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Patologias da Vesícula Biliar

O documento aborda as colecistopatias, destacando a colelitíase e colecistite, suas definições, anatomia, quadro clínico, diagnóstico e tratamento. Também menciona coledocolitíase e colangite, incluindo fatores de risco, exames laboratoriais e diretrizes de tratamento. As complicações e classificações das condições são discutidas, enfatizando a importância do diagnóstico e intervenção cirúrgica em casos sintomáticos.

Enviado por

Kevin Alcanfor
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Patologias da Vesícula Biliar

O documento aborda as colecistopatias, destacando a colelitíase e colecistite, suas definições, anatomia, quadro clínico, diagnóstico e tratamento. Também menciona coledocolitíase e colangite, incluindo fatores de risco, exames laboratoriais e diretrizes de tratamento. As complicações e classificações das condições são discutidas, enfatizando a importância do diagnóstico e intervenção cirúrgica em casos sintomáticos.

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colecistopat

ias
Clinica Cirúrgica –
Acadêmico: Kévin
Alcanfôr
DEFINIÇÃO

São patologias que podem • Colelitíase


acometer a vesicular biliar. • Colecistite litiásica ou
A grande maioria tem alitiásica
relação direta com
cálculos biliares. • Coleciste aguda ou crônica
• Coledocolitíase
• Colangite
ANATOMIA
VESÍCULA E VIA
BILIAR

• Armazena a Bile 600 –


1000 ml/dia de
secreção
• Mede 7-10 cm
• Irrigada pela artéria
cística
• Localizada abaixo da
borda inferior hepática.
COLELITÍASE

• São cálculos presentes • Cálculo de


na vesícula biliar. colesterol
• Patologia mais comum • Ca + colesterol
da vesícula. • Colesterol puro
• Cálculo Preto;
• Cálculo marrom;
• Fatores de risco:
• Sexo feminino (4x)
• Caucasianos
• Obesidade
• Gestação previa
• Idade >40 anos
4
“F”
Fatty
Femal
e

Fertili Forty
ty
COLELITÍASE
Quadro Clinico Exame Físico

• Maioria é assintomática • Dor à palpação HCD


• Dor em HCD, podendo ou • Murphy negativo
não irradiar. • Ausência de massa palpável
• Náuseas e vômitos
• Eructação e plenitude
Colecistite
Aguda
Ducto cístico

Cólica biliar

Cálculo da

COLELITÍASE
vesícula
migram

Obstrução

Colédoco

Diagnóstico Tratamento Pancreatite


Aguda

• USG de abdômen Toda colelitíase sintomática é


indicada cirurgia eletiva!
• USG endoscópica

Pacientes assintomáticos:
Rx de abdômen
• Presença de doenças hemolíticas
• TC • Vesícula em porcelana
• Laboratoriais • Cálculos >2,5cm
• Hemograma • Canal comum alongado (biliar-
• Bt e frações pancreático)
• FA e GGT • Cirurgia bariátrica e transplantes
• TGO e TGP
• Amilase e Lipase
Colecistite
Aguda
Ducto cístico

Cólica biliar

Cálculo da

COLELITÍASE
vesícula
migram

Obstrução

Colédoco

Diagnóstico Tratamento Pancreatite


Aguda

• USG de abdômen Toda colelitíase sintomática é


indicada cirurgia eletiva!
• USG endoscópica

Pacientes assintomáticos:
Rx de abdômen
• Presença de doenças hemolíticas
• TC • Vesícula em porcelana
• Laboratoriais • Cálculos >2,5cm
• Hemograma • Canal comum alongado (biliar-
• Bt e frações pancreático)
• FA e GGT • Cirurgia bariátrica e transplantes
• TGO e TGP
• Amilase e Lipase
Obstrução
do ducto
COLECISTITE cístico

Isquemia
• Complicação da
colelitíase
Necrose
• Crônica ou aguda
• Litiásica ou alitiásica
Perfuração
• Obstrução ducto
cístico
Abscesso Peritonite
COLECISTITE
Quadro Clinico Exame físico

• Dor em HCD • Murphy positivo;


• Massa palpável em HCD
• Febre
• Náuseas e vômitos
• Anorexia
• Icterícia
COLECISTITE
Diagnóstico Diagnóstico diferencial

• Solicitar rotina abdome • Pancreatite aguda


agudo • Colangite aguda
• Abscesso hepático
COLECISTITE
Diagnóstico Diagnóstico diferencial

• Solicitar rotina abdome • Pancreatite aguda


agudo • Colangite aguda
• Laboratoriais • Abscesso hepático
complementares
COLECISTITE
Diagnóstico

• Solicitar rotina abdome


agudo
• Laboratoriais
complementares
• USG de abdome
DIRETRIZES DE TOKYO – CRITÉRIOS DE
DIAGNOSTICO
COLECISTITE
A) Sinal local de Infamação
1) Sinal de Murphy
Diagnóstico 2) Massa QSD / dor /
sensibilidade
• Solicitar rotina abdome
B) Sinais sistêmicos de inflamação
agudo 1) Febre
2) PCR Elevado
• Laboratoriais
3) Leucocitose
complementares
C) Resultados da Imagem
• USG de abdome Achados de imagem característicos da colecistite
aguda
• CintilografiaDiagnóstico Suspeito: Um item em A + um item
em B
Diagnóstico Definitivo: Um item em A + um
item em B + C
COLECISTITE
Classificação pelas diretrizes de Tokyo

• Colecistite aguda grau III (grave): presença de disfunção em algum dos sistemas,
• Cardiovascular: hipotensão que requer tratamento com dopamina ≥ 5 μg/kg por minuto ou qualquer dose de
noradrenalina;
• Neurológica: diminuição do nível de consciência;
• Respiratória: relação PaO 2 / FiO 2 < 300;
• Renal: oligúria, creatinina > 2,0 mg / dl;
• Hepática: PT – INR > 1,5;
• Hematológica: Plaquetopenia < 100.000 / mm³

• Colecistite aguda grau II (moderada): Presença de alguma das seguintes condições:


• Leucocitose maior que 18.000 / mm³;
• Massa macia palpável no quadrante abdominal superior direito;
• Duração das reclamações há mais de 72 h;
• Inflamação local marcada (colecistite gangrenosa ou enfisematosa, abscesso pericolecístico ou hepático, peritonite
biliar)

• Colecistite aguda grau I (leve): a colecistite aguda "grau I" não atende aos critérios de colecistite
aguda "grau III" ou "grau II".
Mesmo quadro dos pacientes que apresentam colecistite aguda sem disfunção orgânica e inflamação leve na vesícula.
COLECISTITE
Complicações

• Empiema
• Gangrena
• Perfuração
• Fistulização
• Sindrome de Mirizzi
COLECISTITE ALITIÁSICA

• Homens, idosos e acamados


• Relação com ESTASE
• Quadro semelhante a colecistite litiásica
COLECISTITE
TRATAMENTO
Paciente baixo risco Colecistectomia precoce ( < 72
ASA I e II horas)
Antibioticoprofilaxia
• Antibioticoterapia + repouso
Paciente de alto risco intestinal e programar
ASA III, IV e V colecistectomia.
• Se falha na atb terapia, realizar
drenagem da vesícula ou
colecistectomia
• Drenagem da vesícula biliar
guiada por imagem + atb terapia
Paciente instável e colecistectomia em 3-6 meses.
• Na Impossibilidade de drenagem,
realizar colecistectomia ou
extração percutânea se for alto
risco cirúrgico.
COLEDOCOLITIAS
E

• Cálculos:
• Primários
• Residuais
• Recorrentes
• Assintomáticas
COLEDOCOLITIASE
Quadro Clinico Exames Laboratoriais
• FA e GGT
• Cólica biliar • Bilirrubina total e frações

• Icterícia obstrutiva • TGO e TGP


• Hemograma
• Coluria
• Icterícia esclerótica
• Acolia fecal
COLEDOCOLITIASE
Exames de imagem

• USG abdome
COLEDOCOLITIASE
Exames de imagem

• USG abdome
• Colangiopancreatografia
retrograda endoscópica
(CPRE)
COLEDOCOLITIASE
Exames de imagem

• USG abdome
• Colangiopancreatografia
retrograda endoscópica
(CPRE)
• Colangiopancreatografia
por ressonância
magnética
COLEDOCOLITIASE
Tratamento

• Colangiopancreatografia
retrograda endoscópica
(CPRE)
• Exploração laparoscópica
do ducto biliar comum
• Exploração aberta do
colédoco
COLEDOCOLITIASE
Tratamento da Via biliar normal Tratamento da Via biliar dilatada

• Colangiopancreatografia • Derivação Biliodigestiva


retrograda endoscópica • Coledocuduodenostomia
(CPRE) • Hepaticojejunostomia
• Exploração laparoscópica
do ducto biliar comum
• Esfincteroplastia
• CPRE pós intervenção
COLANGITE
Fatores de risco
• Infecção da árvore • CPRE
biliar
• Cirurgias no colédoco
• Uma das complicação
da coledocolitiase • Coledocolitiase
• Emergência medica • Esfincterotomia
endoscópica
Obstrução
COLANGITE Biliar

Quadro clinico

Colestase • Tríade de Charcot


• Barreira protetora:
• Esfincter de Oddi
• Pentade de Reynolds
• Sais biliares Hipertens
ão
Intrabiliar
• Mucosa biliar
• Pressão da via biliar
Infecção
COLANGITE
Diagnostico • Clínico:
• Laboratorial antibioticoterapia
• USG Abdominal
• Cirúrgico: ausência de
• TC
melhora em 24-48
• CPRM
horas ou colangite
• CPRE
tóxica.

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