0% acharam este documento útil (0 voto)
26 visualizações198 páginas

O&m - Aula 1

O documento aborda a operação e manutenção de sistemas fotovoltaicos, visando capacitar profissionais em técnicas de manutenção e elaboração de planos de operação assistida. Inclui conteúdos sobre inspeções, procedimentos de manutenção preventiva, segurança e recomendações para a operação eficaz de sistemas fotovoltaicos. A bibliografia e o planejamento das aulas também são apresentados, destacando a importância da formação teórica e prática para garantir a eficiência e segurança dos sistemas.
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PPTX, PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
0% acharam este documento útil (0 voto)
26 visualizações198 páginas

O&m - Aula 1

O documento aborda a operação e manutenção de sistemas fotovoltaicos, visando capacitar profissionais em técnicas de manutenção e elaboração de planos de operação assistida. Inclui conteúdos sobre inspeções, procedimentos de manutenção preventiva, segurança e recomendações para a operação eficaz de sistemas fotovoltaicos. A bibliografia e o planejamento das aulas também são apresentados, destacando a importância da formação teórica e prática para garantir a eficiência e segurança dos sistemas.
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PPTX, PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 198

O P E RAÇ ÃO E

MANUTENÇÃO DE
SISTEMAS
F O T O V O LTA I C O S
24 H ORAS

PR OFESSOR A M.SC . MAR ISOL PLÁC IDO


OBJETIVO

Capacitar o profissional a conhecer técnicas e conceitos de manutenção,


identificar as formas de manutenção empregadas em sistemas
fotovoltaicos, elaborar o plano de manutenção e realizar ações de
operação assistida
EMENTA E CONTEÚDO
PROGRAMÁTICO
EMENTA:
Técnicas e conceitos relativos à manutenção aplicados a sistemas
fotovoltaicos; Manutenção; Detecção e retificação de defeitos.

CONTEÚDO:
• Técnicas e conceitos relativos à manutenção aplicados a sistemas fotovoltaicos;
• Rotinas e procedimentos de manutenção e limpeza de sistemas fotovoltaicos;
• Avaliação das condições físicas do local de instalação para manutenção e reparos, com o fim de assegurar
o atendimento das necessidades técnicas do sistema solar fotovoltaico;
• Conceitos sobre operação assistida. Indicadores de desempenho para monitoramento de sistemas
fotovoltaicos;
• Produtividade dos sistemas (kWh/kW), taxa de desempenho, fator de capacidade;
• Manutenção;
• Detecção e retificação de defeitos.
BIBLIOGRAFIA

• PEREIRA, F. A. S. ; OLIVEIRA, M. A. S. Curso Técnico Instalador de Energia Solar Fotovoltaica.


Publindústria. 2ª Ed. 2015;

• PINHO, J.; GALDINO, M. Manual de Engenharia para Sistemas Fotovoltaicos. CEPEL-


CRESESB. RJ, 2014.
PLANEJAMENTO

• Aulas presenciais;
• Avaliação teórica e aulas práticas.

Avaliação teórica presencial individual: prova (0 a 10)


Av. Prática: Presença e Relatório técnico de praticas em equipe (max 5 alunos por
equipe). (0 a 10)
COMPILADO: Lista /resumos/interpretação de artigos – trabalho único escrito individual
(0 a 10)

Média do Módulo = Média aritmética das avaliações.


TÉCNICAS E CONCEITOS RELATIVOS À
MANUTENÇÃO APLICADOS A SISTEMAS
FOTOVOLTAICOS
***O que é EPC em energia solar?

• O EPC é um tipo de contrato que compreende num só


instrumento o projeto, a construção, a compra de
equipamentos e a montagem para uma determinada obra
ou empreendimento.

Contrato frequentemente usado para projetos complexos de


infraestrutura na indústria de energia renovável e no setor de
energia
***O que é comissionamento em energia solar?

Processo de verificação e validação do sistema fotovoltaico,


visando identificar problemas que podem comprometer a
segurança e a geração de energia (kWh) nos níveis esperados.

• Normas de Instalação e Comissionamento em Energia:

NBR 16149: Características de Interface com a Rede de


Distribuição;
NBR 16274: Requisitos Mínimos para Documentação, Ensaios de
Comissionamento, Inspeção e Avaliação de Desempenho;
NBR 16690: Instalações Elétricas de Arranjos Fotovoltaicos;
Normas Regulamentadoras NR-10 e NR-35.
TÉCNICAS E CONCEITOS RELATIVOS À
MANUTENÇÃO APLICADOS A SISTEMAS
FOTOVOLTAICOS
INTRODUÇÃO

• Todo sistema fotovoltaico (SFV) deve passar por inspeção e manutenção


regularmente, de forma a garantir uma operação eficiente e impedir a ocorrência
de problemas futuros.

• Recomenda-se elaborar, e seguir, um plano de operação e manutenção, baseando-se


nas recomendações feitas pelos fabricantes dos equipamentos utilizados;

• Devem ser consultadas também as normas pertinentes à segurança e à utilização dos


equipamentos envolvidos na instalação fotovoltaica.
OBS. INICIAIS: MANUTENÇÃO (PORTE X PARTICULAR X PUBLICO)

• A manutenção a ser realizada em SFVs, especialmente nos de pequeno porte, é relativamente


rápida e simples.

• Nos SFIs individuais de pequeno porte, alguns procedimentos para uma boa manutenção
preventiva podem ser realizados pelo próprio usuário do sistema – acompanhamento de dados de
geração, verificação de danos imprevistos, medição de temperatura em quadros)

• NO CASO DE SISTEMAS INSTALADOS PELA DISTRIBUIDORA, RECOMENDA-SE QUE


O USUÁRIO NÃO INTERFIRA NO SISTEMA.

• Os procedimentos de manutenção corretiva exigem conhecimentos mais profundos acerca dos


componentes do sistema e geralmente necessitam de peças de reposição, por isso, devem ser realizados
por pessoas capacitadas.
• Serão apresentadas inicialmente: FOCO DAS NOSSAS AULAS!

recomendações de segurança pessoal e procedimentos de operação,


manutenção e inspeção para os vários componentes de um SFV,
com maior ênfase em SFIs de pequeno porte.
RECOMENDAÇÕES SOBRE
SEGURANÇA
• Apesar das baixas tensões tipicamente geradas pelos módulos fotovoltaicos e baterias, em
Sistemas fotovoltaicos isolados – SFIs, de pequeno porte, ESTES podem fornecer níveis letais de
corrente elétrica.

• A associação desses componentes pode tornar ainda mais perigosa a manipulação


dos SFVs.

Em Sistemas fotovoltaicos conectados à rede - SFCRs são comuns tensões


nominais de centenas de volts em c.c., sendo que, em Sistemas Fotovoltaicos
Isolados - SFIs dotados de controladores de carga com Seguidor de ponto de potência
máxima – SPPM*, isto também pode se verificar.
• O seguimento do ponto de máxima potência (MPPT)

é um processo de controle no qual o inversor/regulador procura manter o


gerador fotovoltaico operando em uma região da sua curva característica na
qual o produto corrente × tensão tenha o seu valor máximo, de forma a
otimizar a extração de potência do gerador fotovoltaico.

https://www.youtube.com/watch?v=0XzeVaWCjRw
OBS. SEGURANÇA:

• Tanto os procedimentos de instalação como de manutenção devem ser realizados


por pessoal habilitado e treinado conforme a Norma NR-10.

• No caso de instalação de painéis fotovoltaicos sobre telhados, trabalho em altura, o


conhecimento dos procedimentos da NR-35 também se fazem necessários.

• O conhecimento do trabalhador deve incluir o uso e inspeção de equipamentos de proteção


individual (EPI), bem como o uso de ferramentas isoladas e dos instrumentos de medição.

OBS: Pessoas que trabalham com condutores energizados ou próximos a eles devem:

– ser capazes de identificar quais equipamentos e condutores podem estar energizados;


– qual o seu nível de tensão;
– avaliar os riscos do tipo de trabalho a ser efetuado;
– determinar quais os EPIs e demais procedimentos de segurança serão necessários.
Recomendações iniciais: ANTES DA EXECUÇÃO DO
TRABALHO

1. Antes de iniciar os trabalhos em locais com instalações elétricas, especialmente com


baterias, qualquer objeto pessoal metálico (cordão, relógio, anel etc.) deve ser retirado.

2. O trabalho com baterias não deve ser feito nunca por apenas uma pessoa, e sim
conjuntamente por, pelo menos, dois trabalhadores.

3. Os módulos fotovoltaicos produzem energia elétrica sempre que alguma luz solar incide
sobre eles.

–Para mantê-los desenergizados, seria necessário cobri-los com um material opaco.


4. Durante a manutenção, o técnico deve manter-se isolado de partes energizadas do circuito ou
de pontos de aterramento.

5. Deve-se usar luvas, calçados/ tapetes isolantes durante a manutenção no SFV

6. Ao realizar alguma modificação na instalação, ou troca de algum componente do SFV, o


mesmo deve estar desenergizado, para evitar risco de choques elétricos, curtos-circuitos
acidentais e ocorrência de arcos elétricos.

7. Lembramos que a desenergização do SFV implica em desconexão do painel fotovoltaico e


do banco de baterias, o que permite trabalhar com o restante do sistema totalmente
desenergizado.

8. Porém, para trabalhos no banco de baterias, não é possível desenergizá-lo, e, no caso do


painel, somente quando há a obstrução completa da incidência de luz.
ATENÇÃO!!!!

•As extremidades de empunhadura das ferramentas metálicas, devem estar


adequadamente isoladas com uma fita ou revestimento não condutivo de plástico
resistente.

•Nunca se deve colocar ferramentas ou outros objetos metálicos sobre as baterias


para evitar curto-circuito.

•As ferramentas devem, se possível, ser mais curtas do que a distância entre os
terminais da bateria, para reduzir a possibilidade de causar um curto-circuito, em
caso de queda.

•Curtos-circuitos em baterias podem fundir o elemento causador do curto e até


causar a explosão da bateria, provocando sérias queimaduras e ferimentos à pessoa
OBS: BANCO DE BATERIAS

• O compartimento das baterias deve ser bem ventilado, pois


pode haver acúmulo de gás H2 (HIDROGÊNIO) liberado
durante o carregamento, criando uma atmosfera
inflamável e com risco de explosão.

• Possíveis fontes de ignição, tais como, cigarros, faíscas,


chamas etc., devem estar afastadas das baterias, alguns
manuais recomendam ainda que antes de entrar no
compartimento da bateria e de fazer contato com a mesma,
deve-se tocar uma superfície aterrada para descarregar a
eletricidade estática que pode haver no corpo.
•O acúmulo de carga eletrostática no corpo ocorre principalmente quando a pessoa está
eletricamente isolada (p.ex. utilizando calçados de borracha) e está em ambientes secos.

•Como as baterias de chumbo-ácido contêm ácido sulfúrico (H2SO4) de alta concentração,

ao manuseá-las deve-se usar protetores para o rosto ou óculos de segurança, luvas de borracha e
avental de borracha que previnem contra derramamento ou respingo de ácido.

É importante ainda manter no local, água e bicarbonato de sódio para remover e neutralizar o
ácido, nos casos de emergência, conforme indicado no Quadro.
•Baterias são pesadas, por isso seu manuseio apresenta risco ergonômico
significativo (esforço físico, possibilidade de lesões, desconforto, etc.).

•Quando houver necessidade de movimentá- las, é recomendável utilizar cintas


para sua elevação e estruturas de suporte apropriadas para transporte. Essa estrutura
pode ser adquirida com ou projetada pelo fabricante.

As instruções de segurança, manipulação e vigilância periódica da operação dos


equipamentos do SFV devem ser repassadas ao usuário final por pessoal técnico
capacitado, normalmente responsável pelo projeto e/ou instalação do SFV.
ARTIGO: Boas práticas de manutenção
preventiva em sistemas
fotovoltaicos

1)Qual é a relevância deste estudo?


2)Quais são os objetivos deste estudo?
3)Quais os principais problemas relatados?
4)Quais são as propostas de solução?
5)Existe algum fator limitante, de impedimento
ou dificuldades? Exemplifique de acordo com o
que foi descrito no texto.
PROCEDIMENTOS E CUIDADOS DE
OPERAÇÃO

A OPERAÇÃO DE UM SFV GERALMENTE É SIMPLES,


REQUERENDO POUCA INTERVENÇÃO DO USUÁRIO PARA O
FUNCIONAMENTO,
MUITAS VEZES O SISTEMA É PROJETADO PARA OPERAR DE FORMA

TOTALMENTE AUTOMÁTICA .
Para os sistemas que requerem de manipulação por usuário:

1. Deve- se elaborar um manual de operação e realizar treinamento para o usuário final do sistema,
indicando o momento e o procedimento necessário para alguma intervenção e a periodicidade que se
deve fazer a supervisão de parâmetros que indicam o funcionamento adequado do sistema.

Ex: o acompanhamento do nível de carga do banco de baterias (podendo tomar como referência a
tensão do banco de baterias), a verificação da atuação dos componentes de condicionamento de potência
(controlador de carga e inversor), a verificação da potência elétrica produzida e demandada pelo sistema,
entre outros....

Mesmo para os sistemas fotovoltaicos operados e mantidos pela distribuidora ou prestadora de


serviço capacitada, deve-se elaborar o manual de procedimentos de operação e de manutenção,
PROCEDIMENTO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA EM SFI
´S

Manutenção preventiva: AÇÕES PROGRAMADAS PARA GARANTIR O BOM FUNCIONAMENTO E A


VIDA ÚTIL DOS COMPONENTES E EVITAR FALHAS NO FUNCIONAMENTO DO SFV.

1. Recomenda-se fazer inspeções periódicas nos SFVs, já que desta forma pequenos problemas podem ser
identificados e corrigidos, de modo a não afetar a operação do sistema.

2. A INSPEÇÃO PERIÓDICA DEVE SER INICIADA LOGO APÓS A INSTALAÇÃO DO SISTEMA,


quando ele, supostamente, está operando satisfatoriamente.

A SEGUIR SERÃO APRESENTADOS, PARA ALGUNS COMPONENTES, PROCEDIMENTOS SIMPLES


DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA QUE, SE BEM REALIZADOS, GARANTEM O ADEQUADO
FUNCIONAMENTO DO SISTEMA.
GERADOR FOTOVOLTAICO-
MÓDULOS/PAINÉIS
GENERALIDADES:

•Os módulos FV têm geralmente uma garantia contra defeitos de fabricação de 3 a 5


anos, e garantia de rendimento mínimo durante 25 anos.

•Em caso de se constatar defeitos cobertos pelo termo de garantia, a garantia deve ser
requerida, e os módulos fotovoltaicos afetados devem ser substituídos pelo fabricante.

•Os módulos fotovoltaicos não são a principal causa de problemas nos SFVs.
ASPECTOS FÍSICOS
• Na inspeção visual devem ser verificadas:

– As condições físicas de cada módulo fotovoltaico, certificando-se de que a superfície frontal está
íntegra e limpa,

– Se as células não apresentam sinais de rachadura e descoloração,

– Se a estrutura de fixação do painel fotovoltaico está fixa,

– Se existem pontos de corrosão e

– Se a estrutura está devidamente aterrada

• Deve-se ainda observar a presença de algum sombreamento causado pelo crescimento de vegetação
próxima ao painel, algo que é comum no interior do Brasil.
ATENÇÃO_LIMPEZA

1. Caso haja necessidade de limpeza dos módulos antes de efetuar as medidas, deve-se utilizar uma flanela
limpa e água.

2. Cuidados devem ser tomados para evitar que o vidro seja arranhado por partículas abrasivas que
fiquem presas na flanela. Por este mesmo motivo, o uso de sabão e jóias (anéis e relógios) não é
recomendado.

3. Durante a limpeza, o trabalhador deve observar o seu posicionamento, evitando apoiar-se nos módulos.

4. Nos dias em que o tempo estiver claro e com poucas nuvens, os módulos deverão ser limpos
preferencialmente no início da manhã ou no final da tarde, de forma a evitar que possíveis choques
térmicos, resultantes de água fria sobre um módulo muito quente, danifiquem o vidro de cobertura do
módulo.
5. SE OS MÓDULOS ESTIVEREM INSTALADOS EM AMBIENTE MUITO EMPOEIRADO,
RECOMENDA-SE LIMPÁ-LOS MAIS FREQUENTEMENTE, POIS PERÍODOS MUITO LONGOS
SEM LIMPEZA PODEM PREJUDICAR SIGNIFICATIVAMENTE O DESEMPENHO DO SISTEMA.

6. Perdas de até 10 % no desempenho já foram verificadas em módulos instalados no Brasil em regiões


de muita poeira. Tal limpeza poderá ser feita pelo próprio usuário, se este for devidamente instruído
para isso.

7. O ângulo de inclinação dos módulos, com tolerância de 5º daquele especificado no dimensionamento


do sistema, pode ser verificado com o uso de um inclinômetro ou, na falta deste, de um transferidor.
ASPECTOS ELÉTRICOS
Para avaliar o desempenho do gerador fotovoltaico, recomenda-se medir sua tensão de circuito
aberto (Voc) e sua corrente de curto-circuito (Isc), conforme descrito a seguir. Geralmente as duas
grandezas (Voc e Isc) são medidas numa mesma operação.

Definição STC – Standard Testing


Conditions (Condições padrões de teste)
STC corresponde a: 1000W/m2, 25°C de
temperatura da célula, com uma referência solar
de irradiância espectral chamado Massa de Ar 1,5
(AM1.5), conforme definido no IEC 60904-3. Ou
seja, condições muito diferentes do que você vai
ter na sua casa aqui no Brasil.

A NOCT - Nominal Operating Cell Temperature-


condição de teste em laboratório quando submetido a 800
W/m² de irradiância (um dia de sol moderado) a uma
temperatura ambiente de 20°C e um vento de 1m/s.
Portanto, é uma medida mais realista da temperatura em
que seus painéis provavelmente irão operar em um dia
normal no seu telhado.
Procedimentos para medir a tensão de circuito aberto (Voc)
Gerador fotovoltaico

• Com o gerador fotovoltaico desconectado do sistema,

(para que se obtenha a Voc do gerador e não a tensão regulada pelo controlador de carga, quando
se trata de um SFI)

pode-se medir a Voc com o uso de um voltímetro c.c., como mostrado na Figura a seguir.

• Deve ser verificado previamente se o instrumento é adequado ao nível de tensão a ser medido e
se a escala utilizada está correta.
ANTES DE ABRIR O
FUSIVEL:

- DESLIGAR O INVERSOR;
- MEDIR A CORRENTE
NOS CONDUTORES CC
(DEVE ESTAR ZERO).
ATENÇÃO

•Em sistemas com geradores fotovoltaicos formados por mais de uma fileira de módulos (série
fotovoltaica), para uma avaliação simplificada, pode-se apenas medir a V oc por fileira e comparar
com os valores obtidos para as demais fileiras, os quais devem ser similares.

•Tais sistemas geralmente incluem fusíveis de proteção (ou disjuntores) por fileira, instalados na
caixa de junção do gerador fotovoltaico, que devem ser desconectados (seccionados) para efetuar as
medidas individuais das fileiras.

•Para uma melhor avaliação, deve-se multiplicar a Voc especificada pelo fabricante (corrigida),
pelo número de módulos conectados em série, e compará-la com valor medido da tensão de circuito
aberto do gerador fotovoltaico.
FATOR TEMPERATURA:

• A TEMPERATURA ESPECIFICADA NAS STC ( C O N D I Ç Õ E S PA D R Ã O D E E N S A I O ) É DE


25 °C .

• VOC TEM GRANDE DEPENDÊNCIA DA TEMPERATURA DAS CÉLULAS.

Os módulos geralmente funcionam no Brasil em temperaturas bem superiores a 25 °C, de forma que, para
uma avaliação mais consistente, é necessário corrigir o valor da Voc informado pelo fabricante, utilizando o
respectivo coeficiente de temperatura, o qual também deve ser fornecido pelo fabricante.
PROCEDIMENTO!!!!

• A temperatura do módulo deve ser medida simultaneamente à medida da Voc, com auxílio de um
termômetro infravermelho.

• Em função da imprecisão inerente à metodologia, desvios na Voc de até ±15% entre fileiras, bem como em
relação ao valor esperado calculado, são considerados aceitáveis.
{ [
𝑉 ( 𝑇 ) =𝑉 𝑇𝑅𝑒𝑓 . 1+
𝑘
100
. ( 𝑇 −𝑇 𝑅𝑒𝑓 ) ]}

Segue o mesmo modelo para a corrente de curto


***OBS P/ TEMPERATURA (......
***OBS P/ TEMPERATURA (......
Módulo 320 P

T=39oC ------- Voc = 45,3 V ------- k (voc) = - 0,31 --------Pmax =320 W --- k
(Pmax) = -0,41

Calcular Voc corrigido:


{ [
𝑉 ( 𝑇 ) =𝑉 𝑇𝑅𝑒𝑓 . 1+
𝑘
100
. ( 𝑇 −𝑇 𝑅𝑒𝑓 ) ]}
V(39oC) = 45,3. {1+ [ ]}

V(39oC) = 45,3. {1- 0,0434} = 45,3 . 0,9566 = 43,33V

Calcular Pmax corrigido:


P

P(39oC) = 320 .{1+ [ ]} = 320. {1- 0,0574} = 301,63W


***OBS P/ TEMPERATURA (......POT=315WP,
VOC=45,1V)

............ )****
Módulo fotovoltaico – OBS APÓS MEDIDAS

Caso tenha sido observado que uma série fotovoltaica não apresentou a tensão
esperada, ou que uma série apresentou valor diferente das demais, deve-se medir
individualmente a Voc dos módulos dessa fileira para verificar onde pode se encontrar o
problema.

• Mantendo o gerador desconectado do sistema, o voltímetro c.c. deve ser colocado entre os terminais
positivo e negativo de cada módulo, não havendo necessidade de desconectar os módulos do conjunto, se as
séries estiverem isoladas, ou se forem dotadas de diodos de bloqueio.

A medida deve ser feita diretamente nos terminais do módulo, acessados no interior da caixa de conexão na sua
face traseira. Deve-se ter cuidado ao abrir essa caixa para não quebrá-la. Para evitar a penetração de umidade,
deve-se também ter o cuidado de fechar e vedar corretamente a caixa após a medição e mantê-la aberta o
ATENÇÃO

CASO SEJA necessário desconectá-los um a um para efetuar a medida:

• Deve-se certificar que sejam corretamente reconectados ao fim dos trabalhos, de forma a evitar
mau contato.

• Alguns tipos de conectores podem requerer o uso de uma ferramenta especial para desconexão.

• A Voc medida para cada módulo deve ser comparada com as especificações do fabricante, com a
devida correção devida à temperatura. Em função da imprecisão inerente à metodologia, desvios
de até 15% em relação ao valor esperado calculado, são considerados aceitáveis.

• No caso de se constatar que a Voc está efetivamente inferior ao valor esperado, seguir os
procedimentos do Quadro 8.2 mais à frente para eliminar o problema!
No caso de se
constatar que a Voc
está efetivamente
inferior ao valor
esperado, seguir os
procedimentos do
Quadro State of
charge
Procedimentos para medir a corrente de curto-circuito (Isc)

•Nos SFIs, no momento de medir as Isc dos módulos ou do gerador fotovoltaico, recomenda-se tomar
muito cuidado para não curto-circuitar os terminais do banco de baterias.

Deve-se garantir que o(s) dispositivo(s) de interrupção ou chave(s) seccionadora(s) inserido(s) entre o
gerador fotovoltaico e o banco de baterias esteja(m) aberto(s).

•A leitura da Isc é realizada com o uso de um amperímetro c.c.

•Deve-se ligar as conexões do gerador e curto-circuitar os terminais positivo e negativo do painel inteiro entre si.

•Pode-se utilizar um alicate amperímetro c.c. ou um amperímetro em série, contudo, o uso do alicate
OBSERVAÇÕES TÉCNICAS

• Se for necessário usar um cabo com bitola apropriada a evitar centelhamento no momento da conexão do curto-
circuito.
• Para painéis fotovoltaicos de maior porte o ideal é utilizar uma chave seccionadora dimensionada para os
níveis de Voc e Isc do gerador, instalada na posição desligada entre os terminais a curto-circuitar e que, quando
acionada , seja capaz de extinguir o arco elétrico do chaveamento.

Cuidados especiais devem ser sempre tomados ao abrir ou fechar circuitos de elevada corrente contínua, pois os
arcos elétricos c.c. são difíceis de extinguir e podem causar sérias queimaduras e/ou danos ao
equipamento.

Como o valor da Isc do gerador pode ser mais alto do que a capacidade do amperímetro, para evitar danos ao
instrumento, recomenda-se estimar o valor da corrente máxima antes de realizar as medições.

1. Isto pode ser feito multiplicando-se a Isc informada pelo fabricante para cada um dos módulos, pelo número
de fileiras de módulos conectadas em paralelo no sistema.
2. Devem-se iniciar as medições com o amperímetro ajustado para sua mais alta faixa de operação e,
ANÁLISE COMPARATIVA DAS CORRENTES POR FILEIRAS

Em sistemas com geradores fotovoltaicos formados por mais de uma fileira de módulos (série fotovoltaica),
para uma avaliação simplificada, pode-se apenas medir a Isc por fileira e comparar com os valores obtidos
para as demais fileiras, os quais devem ser similares.

•Tais sistemas geralmente incluem fusíveis de proteção (ou disjuntores) por fileira, instalados
na caixa de junção do gerador fotovoltaico, que devem ser desconectados (seccionados) para
efetuar as medidas individuais das fileiras.

•Deve-se comparar a Isc especificada pelo fabricante (corrigida) com o valor medido, principalmente
se as condições de irradiância forem variáveis em função da presença de nuvens.
O bs: IRRADIÂNCIA

A irradiância especificada nas STC é de 1000 W/m2

A Isc é função da irradiância incidente nas células.

Para uma avaliação mais consistente, é necessário corrigir o valor da Isc informada pelo
fabricante para a irradiância vigente no momento da medição.

A irradiância, por sua vez, deve ser medida com um solarímetro portátil simultaneamente à
medida da Isc.
OBS – IRRADIANCIA X I SC
1. Durante as medidas de Isc, deve-se considerar que a irradiância solar pode sofrer variações
significativas em períodos de segundos.
2. Enquanto as medições estiverem sendo realizadas, é importante observar a indicação do
medidor de irradiância, e somente fazer as medidas em condições de estabilidade.
3. Outro fator que deve ser considerado é a limpeza dos módulos, uma vez que módulos
sujos fornecem uma corrente elétrica menor.

4. A Isc medida deve ser comparada com o valor informado pelo fabricante, corrigido e
multiplicado pelo número de fileiras.
5. Em função da imprecisão inerente à metodologia, desvios de I sc de até ±15% entre fileiras,
bem como em relação ao valor esperado calculado, são considerados aceitáveis.
Módulo fotovoltaico – DIAGNÓSTICO DE DEFEITO

•Caso tenha sido observado que uma série fotovoltaica não apresentou a Isc esperada ou uma série

apresentou valor diferente das demais, deve-se medir individualmente a Isc de cada um dos módulos
dessa fileira para verificar onde pode se encontrar o problema.

•Caso o instrumento utilizado seja um alicate amperímetro, pode-se usar um trecho de cabo para conectar os
terminais positivo e negativo de cada módulo - cabo com bitola apropriada para a corrente esperada.

•Não há necessidade de desconectar os módulos do conjunto, se as séries estiverem isoladas, ou se forem


dotadas de diodos de bloqueio.

•Valem aqui as observações já apresentadas sobre o acesso ao módulo, que poderá ser na caixa de conexão ou
em terminais externos.

•Conforme citado anteriormente, no momento do teste, deve-se medir simultaneamente o nível de irradiância.
Se a corrente de Isc de algum módulo estiver significativamente abaixo do valor esperado recomenda-se
seguir os procedimentos do Quadro 8.2 para eliminar o problema.

Teste de detecção de pontos quentes pode confirmar se há dano no módulo fotovoltaico.


EXERCÍCIO

EXERCÍCIO: (perda em % e em W, A e Volts)

CÁLCULO:
MÓDULO CANADIAN 325P (DATASHEET)
TEMPERATURA MEDIDA = 47 oC

PERDA POTÊNCIA (W), ACRESCIMO DO ISC E PERDA VOC:

POTÊNCIA, VOC E ISC CORRIGIDAS:


TRAÇADOR PORTÁTIL DE CURVA I-V

•Ferramenta disponível no mercado para verificação e caracterização de


módulos ou painéis fotovoltaicos em campo.

•Permitem deteção mais precisa e confiável de problemas em módulos e painéis


fotovoltaicos instalados em campo, do que as medidas manuais de Isc e Voc.

•São equipamentos microprocessados, dotados de solarímetro e sensor de


temperatura integrados (a serem fixados no módulo sob teste), sendo disponíveis
desde traçadores para apenas módulos individuais até aqueles capazes de medir
painéis com dezenas de kWp.
• Seu principio de operação se baseia em uma varredura em toda a faixa de
tensão de operação do módulo parar obter os pontos da curva I-V,

• sendo assim capaz de fornecer, além das curvas I-V e P-V, todos os seus
parâmetros: Voc, Isc, VMP, IMP, PMP e FF (fator de forma), já convertidos
para as STC.
( FATOR DE FORMA – FF .....
• É A GRANDEZA QUE EXPRESSA QUANTO A SUA CURVA CARACTERÍSTICA SE APROXIMA DE UM
RETÂNGULO NO DIAGRAMA I-V.

• Quanto melhor a qualidade das células no módulo, mais próxima da forma retangular será sua curva I-
V.

• A definição do FF é apresentada na Fig. A área hachurada simples corresponde ao produto Voc x Isc, valor
sempre acima da potência que o módulo pode alcançar.

• A área duplamente hachurada representa o produto VMP x IMP, ou seja PMP, a potência máxima do módulo.

..... )
TRAÇADOR PORTÁTIL DE CURVA I-V

É RECOMENDADO O USO DE UM TRAÇADOR CAPAZ DE MEDIR O PAINEL COMO UM TODO,


ASSIM COMO AS FILEIRAS EM SEPARADO.

• Sendo detectado problema na característica I-V de uma das fileiras, deve-se então, levantar a curva dos
módulos desta fileira individualmente, no intuito de detectar o(s) módulo(s) defeituoso(s).

A PRÓPRIA ANÁLISE VISUAL DO FORMATO DA CURVA I-V FORNECE INFORMAÇÃO


RELEVANTE, PERMITINDO IDENTIFICAR DIVERSAS ANOMALIAS EM
CÉLULAS/MÓDULOS.

• A Figura 8.8 resume as 5 irregularidades na curva de uma fileira que devem ser observadas.
RESISTÊNCIA SÉRIE (RS)

PODE RESULTAR DE PROBLEMAS NAS INTERCONEXÕES ELÉTRICAS INTERNAS DE UM


MÓDULO DA FILEIRA, OU DE PROBLEMAS EXTERNOS NA FIAÇÃO E CONEXÕES DA FILEIRA.

As alterações na curva I-V de um painel causada pela Rs são análogas às que foram mostradas
abaixo e implicam numa inclinação mais acentuada da curva entre a VMP e a Voc
OUTRAS OBS!
RESISTÊNCIA PARALELO (RP)

RESULTA DE DEFEITOS INTERNOS EM CÉLULAS.


A alteração na curva I-V de uma fileira causada pela Rp implica em uma maior inclinação na curva em Isc.
Certos padrões de sombreamento ou de distribuição de sujeira (não homogênea) na superfície do módulo
podem causar o mesmo efeito na curva.

• Redução na Isc
Causada por sujeira sobre os módulos ou por degradação destes.
Uma recomendação é traçar a curva I-V antes e depois de efetuar uma limpeza na fileira, para isolar o
efeito da sujeira

• Redução na Voc

Causada por temperatura elevada nos módulos (pode ser devido às condições de instalação).
Degradação dos módulos ou curtos em diodos de desvio também causam o mesmo efeito na curva.
OUTRAS OBS!
PERDAS POR MISMATCH (DESCASAMENTO)

Podem resultar de inúmeras causas: sombreamento parcial, sujeira localizada, curtos em diodos de
desvio, células/módulos degradados, entre outras causas.
O efeito é o aparecimento de “dentes” ou “degraus” na curva I-V, de forma semelhante ao caso de
sombreamento mostrado na Figura, que serve de bom exemplo para o mismatch.
• Mismatch de fabricação: É a diferença de potência entre módulos
fotovoltaicos de um mesmo modelo ou lote devido ao processo de
fabricação . Essa diferença pode causar perdas de até 5%
individualmente (considerando a potência que era para se ter disponível)
e até 7% quando o módulo é colocado em um arranjo fotovoltaico;

• Mismatch de operação: É a intensificação do mismatch de fabricação


por fatores do ambiente ao qual um sistema fotovoltaico está exposto .
Por exemplo: sombreamento, diferentes inclinações e orientações para
módulos fotovoltaicos interligados, sujeira, alta temperatura, trincas ou
outros defeitos na superfície dos módulos fotovoltaicos, entre outros.
• O que é o Performance Ratio?
é uma medida de qualidade de uma usina
fotovoltaica que é independente de localização,
É descrito como um fator de qualidade da planta.
Descreve o relacionamento entre a entrega real
de energia e a geração teórica de uma usina FV.
Mostra a proporção de energia que está
realmente disponível para a rede após
descontadas as perdas (por exemplo, perdas
térmicas e elétricas) e a energia consumida na
operação da própria usina.
D E T E C Ç Ã O D E P O N T O S Q U E N T E S E M M Ó D U LO S F V P O R T E R M O G RA F I A

Os pontos quentes (regiões com temperatura muito superior ao restante do módulo)


podem produzir redução na tensão de operação no módulo FV.
Eles podem ser detectados FACILMENTE COM AUXÍLIO DE UMA CÂMERA TERMOGRÁFICA
INFRAVERMELHA.
OBSERVAÇÕES:

• PERMITE A VERIFICAÇÃO DE PONTOS QUENTES EM CABEAMENTO,


DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO E DE SECCIONAMENTO E DE OUTROS
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS (COM CORRENTE) DO SISTEMA FOTOVOLTAICO.

• A IMAGEM TERMOGRÁFICA PODE DETECTAR O DEFEITO ANTES DA


OCORRÊNCIA DA FALHA, POIS PROBLEMAS COMO MAU CONTATO E CIRCUITOS
SOBRECARREGADOS IRÃO APRESENTAR TEMPERATURAS MUITO MAIS
ELEVADAS EM RELAÇÃO AOS CIRCUITOS NORMAIS. (PREVENÇÃO).

• NBR 16818 (ABNT, 2020), Ensaios não destrutivos – Termografia


infravermelha – Procedimento para aplicações do método da
termografia infravermelha.
Se forem encontrados pontos quentes (hot spots) no módulo:

1. Deve-se verificar se há sombreamentos ou sujeira e eliminá-los.

2. Se não for essa a causa, é possível que se trate de células defeituosas, como, por exemplo,
células em polarização inversa, ou falha no diodo de desvio ou na solda dos condutores.

3. Deve-se acompanhar a evolução do problema e substituir o módulo assim que possível.

4. Podem ser detectados também módulos instalados incorretamente quando estes apresentam
em toda a sua superfície temperaturas superiores a outros módulos no mesmo arranjo.
Vidro
estilhaçado
ou
Penetração
de umidade.
MECANISMOS DE ENVELHECIMENTO OU
DEGRADAÇÃO OBSERVADOS COMUMENTE:
PID: pode causar perdas significativas de
potência ao longo do tempo.

• Dependendo do tipo de inversor usado em um


sistema FV, uma alta diferença de potencial
elétrico entre as células solares e a estrutura do
módulo pode ser induzida em módulos em
qualquer extremidade de uma série de
módulos.

• A diferença de potencial faz com que correntes


de fuga fluam da estrutura do módulo para as
células solares, o que resulta em PID
CONDIÇÕES SÃO NECESSÁRIAS PARA UMA INSPEÇÃO ADEQUADA UTILIZANDO-SE
UMA CÂMERA TERMOGRÁFICA:

• A especificação da câmera deve ser adequada para o tipo de medição;

• O gerador fotovoltaico deve estar em operação e a irradiação solar preferencialmente superior


600 W/m2 .

• O ângulo de visão deve ser baixo para uma boa emissividade infravermelha, mas ao mesmo
tempo não pode ser perpendicular ao módulo para evitar reflexões do vidro na imagem do
termovisor.

• Pode ser realizada também uma inspeção pela parte traseira do módulo, que evita os efeitos da
reflexão do vidro frontal.
Você sabe o que significa a emissividade para a termografia?

• A emissividade está relacionada à capacidade de emissão de


energia, por irradiação térmica, pela superfície de um
determinado material.

• Ela é registrada como um valor que varia entre 0,0 (reflexão


total, como um espelho) e 1,0 (absorção e irradiação total).
Fonte de incertezas!

O fabricante não costuma apresentar em


documentos técnicos a emissividade do painel.

Na literatura, é apresentada para o vidro uma


emissividade de 0,85-0,90 na banda de 8-14 μm.
BATERIAS – S.F.IS

EM S.F.IS, DEVE-SE TER ESPECIAL ATENÇÃO AO BANCO DE BATERIAS:

COMPONENTE DE MENOR VIDA ÚTIL E DE MAIORES NECESSIDADES DE MANUTENÇÃO


NO SISTEMA.

• A experiência mostra que as baterias geralmente são a principal causa dos problemas ocorridos
ABERTAS X SELADAS

SELADAS
• AS BATERIAS SEM MANUTENÇÃO EM MONOBLOCOS DE 12V, NORMALMENTE
USADAS EM SFIS INDIVIDUAIS, NÃO PRECISAM DE REPOSIÇÃO DE ÁGUA E, POR
ISSO, A MANUTENÇÃO A SER REALIZADA É MAIS SIMPLES.

• VALE PARA AS BATERIAS SELADAS, COMO, POR EXEMPLO, AS DO TIPO OPZV.

ABERTAS
• Os tipos que necessitam de reposição de água (baterias abertas, OPzS.) exigem maiores
cuidados.
deve-se verificar o nível e a densidade do eletrólito periodicamente, a fim de
evitar danos à bateria, com consequente redução de sua vida útil - --------- GANHO NA VIDA
UTIL.
(.....
AS BATERIAS OPZS E OPZV APRESENTAM CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
SEMELHANTES:

• sendo as OPzS (abreviatura da expressão em alemão Ortsfest Panzerplatte Spezial) baterias


estacionárias com placas positivas tubulares em liga Pb-Sb (chumbo-antimonio) (com baixo
Antimônio), contendo eletrólito líquido e separadores especiais,

• enquanto que as OPzV (do alemão Ortsfest Panzerplatte Verschlossen), são, por sua vez, baterias
estacionárias com placas tubulares, contendo eletrólito (H2SO4) imobilizado em um gel e válvulas de
segurança, podendo ser caracterizadas como baterias seladas reguladas por válvula (VRLA).

.....)
ORIENTAÇÕES -------- BATERIAS ABERTAS:

Deve-se verificar o nível e a densidade do eletrólito periodicamente a fim de evitar danos à bateria,
com consequente redução de sua vida útil.

O INTERVALO DE VERIFICAÇÃO IRÁ DEPENDER DE:

• CONDIÇÕES CLIMÁTICAS: em lugares mais quentes pode haver maior perda de água (maior
evaporação);

• CONDIÇÕES DE USO: quando maior a profundidade de descarga, maior a perda de água do eletrólito;

• “SAÚDE” DA BATERIA: células em curto aceleram a evaporação de água do eletrólito.

Um intervalo típico de verificação e reposição de água é de seis meses. Em locais remotos e de difícil acesso,
pode ser mais viável a verificação anual, neste caso deve ser combinado com o fabricante um volume de vaso e de
eletrólito adequados para essa condição.
PROCEDIMENTOS GERAIS DE MANUTENÇÃO, QUE DEVEM SER REALIZADOS NAS
BATERIAS USADAS EM SFIS:
Enfoque: baterias chumbo-ácido.

PRÉVIAS:

1. INFORMAÇÕES SOBRE O MODELO DE BATERIA UTILIZADO DEVEM SER OBTIDAS COM O


FABRICANTE OU FORNECEDOR E DEVEM ESTAR À DISPOSIÇÃO DO TÉCNICO DE
MANUTENÇÃO;

– CONDIÇÕES ESPECÍFICAS DE UTILIZAÇÃO DEVEM SER DISCUTIDAS COM O


FABRICANTE ANTES DA COMPRA PARA QUE O MESMO POSSA ADEQUAR A BATERIA E O
MANUAL DE MANUTENÇÃO E, DESSA FORMA, EVITAR A INVALIDAÇÃO DOS TERMOS
DE GARANTIA.
A MANUTENÇÃO DOS BANCOS DE BATERIAS INCLUI:
 Limpeza;

 Aperto de conectores;

 Adição de água (se for o caso);

 Verificação das condições e do desempenho.

• Os fabricantes recomendam manter um registro histórico contendo ao menos os seguintes


dados, atualizado sempre que for efetuada uma manutenção, num banco de baterias:

 tensão de cada elemento;


 tensão total do banco;
 nível e densidade do eletrólito de cada elemento;
 quantidade de água adicionada a cada elemento, anomalias verificadas;
 Para bancos de baterias não abertas, o registro compreende apenas as tensões e as anomalias.
BANCO DE BATERIAS – ASPECTOS FÍSICOS

!!!AS BATERIAS EM GERAL LIBERAM GASES DURANTE O PROCESSO DE RECARGA!!!

 É NECESSÁRIO UM SISTEMA DE VENTILAÇÃO FUNCIONAL, QUE CONTRIBUA PARA MANTER A


TEMPERATURA DE OPERAÇÃO DAS BATERIAS DENTRO DE NÍVEIS ADEQUADOS.

 FUROS OU VENEZIANAS NO COMPARTIMENTO PARA ABRIGAR AS BATERIAS DEVEM ESTAR


TOTALMENTE DESOBSTRUÍDOS, ABERTOS À CIRCULAÇÃO DE AR,

 DEVENDO SER PROVIDOS DE TELAS, PARA PREVENIR A ENTRADA DE VEGETAÇÃO, INSETOS OU


OUTROS PEQUENOS ANIMAIS.
BANCO DE BATERIAS – ASPECTOS
FÍSICOS
!!!EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS NÃO DEVEM SER INSTALADOS NO MESMO
COMPARTIMENTO DAS BATERIAS PARA EVITAR QUE SOFRAM CORROSÃO PROVOCADA
POR GASES ÁCIDOS DA BATERIA!!!

NÃO DEVEM SER INSTALADOS NO MESMO COMPARTIMENTO OS EQUIPAMENTOS DE


PROTEÇÃO ONDE OCORREM CENTELHAMENTO PARA EVITAR RISCOS DE EXPLOSÃO.

É COMUM A UTILIZAÇÃO DE FUSÍVEIS (AO INVÉS DE DISJUNTORES) PARA A PROTEÇÃO


DAS BATERIAS.
!!!DEVE-SE OBSERVAR O INVÓLUCRO (CARCAÇA) DE CADA BATERIA EM RELAÇÃO A
RACHADURAS, TRINCAS E DEFORMAÇÕES “BATERIA INCHADA” QUE SÃO CONDIÇÕES QUE
REQUEREM A SUBSTITUIÇÃO DA BATERIA AFETADA!!!

VERIFICAR A EXISTÊNCIA DE ELETRÓLITO DERRAMADO NA SUPERFÍCIE DA BATERIA


(PRINCIPALMENTE PRÓXIMO AOS TERMINAIS) OU NO CHÃO.
ELETRÓLITO DERRAMADO PODE SER SINAL DE BORBULHAMENTO EXCESSIVO (SOBRECARGA) E
INDICAR PROBLEMA NO CONTROLADOR DE CARGA.
CASO HAJA NECESSIDADE DE LIMPEZA DOS INVÓLUCROS, ESTANTES, ETC., DEVE-SE UTILIZAR
UMA ESCOVA MACIA E UMA SOLUÇÃO DE ÁGUA E SABÃO NEUTRO.
O INVÓLUCRO PARA BATERIAS NÃO SELADAS DEVE SER TRANSPARENTE, PARA
OBSERVARMOS VISUALMENTE O NÍVEL DO ELETRÓLITO (QUE DEVE ESTAR SEMPRE ACIMA
DAS PLACAS), O ESTADO DAS PLACAS, O NÍVEL DE DEPOSIÇÃO DE RESÍDUO -----verificar com
o FABRICANTE, BEM COMO A FORMAÇÃO DE BOLHAS NO ELETRÓLITO.

INDICADORES VISUAIS DEVEM SER CONSIDERADOS TANTO DE FORMA COMPARATIVA


QUANTO ABSOLUTA.

UMA BATERIA QUE ESTEJA APRESENTANDO INDICADOR(ES) SIGNIFICATIVAMENTE


DIFERENTE(S) DAS DEMAIS, DEVE SER CONSIDERADA SUSPEITA E OBJETO DE MEDIDAS
ADICIONAIS COMO DENSIDADE, TEMPERATURA, TENSÃO ETC.
INVOLUCROS TRANSPARENTES CONTEM GRAVADAS INDICAÇÕES DOS NÍVEIS MÍNIMO E
MÁXIMO DO ELETRÓLITO, E TODAS AS CÉLULAS DEVE SER PREENCHIDAS COM ÁGUA
DESTILADA/DEIONIZADA (TECNOLOGIA MAIS EFICAZ PARA A REMOÇÃO DE SAIS INORGÂNICOS
BAT NÃO
SELADAS

DISSOLVIDOS) ATÉ O NÍVEL MÁXIMO.

DEPOIS DO ENCHIMENTO INICIAL COM A SOLUÇÃO ÁCIDA (H2SO4 Ácido sulfúrico) POR
OCASIÃO DA INSTALAÇÃO DO BANCO, AS BATERIAS NÃO DEVEM RECEBER MAIS ÁCIDO,
APENAS ÁGUA DESTILADA. TAMBÉM NÃO DEVEM SER USADOS OUTROS PRODUTOS, POR
VEZES VENDIDOS NO MERCADO.

OS TERMINAIS DAS BATERIAS, PARA ESTAREM PROTEGIDOS DA OXIDAÇÃO, DEVEM SER


LIMPOS E TRATADOS A CADA DOZE MESES COM UM INIBIDOR DE CORROSÃO QUE É
COMUMENTE ENCONTRADO NO MERCADO. TODAS AS CONEXÕES DE CABOS DEVEM ESTAR
BEM FIRMES.
OXIDAÇÃO: REMOÇÃO DE CONECTORES.....

!!!!!!!PODE SER DIFÍCIL REMOVER O CONECTOR DO TERMINAL DA BATERIA DEVIDO À


OXIDAÇÃO!!!!!!
EVITAR FORÇAR O CONECTOR PARA NÃO DANIFICAR O TERMINAL DA BATERIA.
RECOMENDAM- SE OS PROCEDIMENTOS LISTADOS:

1. Remover a graxa protetora das conexões com um solvente, tal como querosene ou gasolina (cuidado no
manuseio destas substâncias, pois deve-se evitar seu contato com a pele e olhos, além de serem altamente
inflamáveis)

2. Escovar as partes metálicas, utilizando uma solução neutralizante (composta por água e bicarbonato de
sódio), até que o conector possa ser facilmente removido

3. Limpar as superfícies de contato do terminal da bateria e do conector com a solução neutralizante. Para
obter uma superfície lisa, pode-se usar uma lixa fina
5. Aplicar graxa condutora no conector e nos cabos desencapados.

6. Deve-se certificar que a graxa utilizada não contém solvente ou algum componente que
ataque o material da carcaça da bateria (se necessário, consultar o fabricante da bateria)

7. Limpar o excesso de graxa, ajustar o conector ao terminal da bateria, torcendo levemente


para garantir o contato metal-metal e apertar moderadamente até que esteja firme

8. Caso o torque do aperto seja especificado pelo fabricante, o que pode ser o caso em bancos
de maior porte então será necessário utilizar a ferramenta adequada (torquímetro) para
seguir esta determinação.

Graxa dielétrica é uma graxa não-condutora de silicone, concebida para vedar a umidade e, portanto, evitar a
corrosão em conectores elétricos. Sendo não-condutora, ela não melhora o fluxo de corrente elétrica. Esta
propriedade torna o material um lubrificante ideal e vedante para as porções de borracha de conectores
elétricos.
BANCO DE BATERIAS – ASPECTOS ELÉTRICOS

MÉTODOS PARA DETERMINAÇÃO DO ESTADO DE CARGA DAS BATERIAS NOS


TRABALHOS DE MANUTENÇÃO: O DENSÍMETRO E A TENSÃO DE CIRCUITO ABERTO.

OBS:

• À MEDIDA QUE A BATERIA SE DESCARREGA, O H2SO4 É CONSUMIDO: A CONCENTRAÇÃO E


A DENSIDADE DO ELETRÓLITO DIMINUEM.

• A MUDANÇA NO ESTADO DE CARGA INTERFERE:


TANTO NA COMPOSIÇÃO E DENSIDADE DO ELETRÓLITO,
QUANTO NA TENSÃO DA BATERIA (ALÉM DA RESISTÊNCIA INTERNA).

• AS MEDIDAS DE DENSIDADE E TENSÃO DEVEM SER FEITAS EM CONJUNTO PARA UMA


ESTIMATIVA MAIS CONSISTENTE DO ESTADO DE CARGA.
OBS:

!!!PARA MEDIR A TENSÃO DE CIRCUITO ABERTO E A DENSIDADE, DEVE-SE DESCONECTAR O


CONJUNTO DE BATERIAS DO SISTEMA (GERADOR E CARGAS) E DEIXÁ –LA EM REPOUSO
CERCA DE 20 MINUTOS PARA ESTABILIZAÇÃO!!!

• Especial cuidado deve ser tomado ao desconectar as baterias do sistema, para evitar
danos ao(s) controlador(es) de carga.

A desconexão deve ser feita na seguinte ordem:


PRIMEIRAMENTE DESCONECTAR A CARGA, A SEGUIR O GERADOR FOTOVOLTAICO E, POR
FIM, O BANCO DE BATERIAS DO CONTROLADOR DE CARGA.
A reconexão deve ser feita na ordem inversa.

O MELHOR MOMENTO PARA EFETUAR AS MEDIDAS NO BANCO DE BATERIAS É AO FIM DA


Densímetro

MOSTRA O ESTADO DE CARGA DA BATERIA POR DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE DO


ELETRÓLITO.

A DENSIDADE É A MEDIDA DO PESO ESPECÍFICO DO ELETRÓLITO COMPARADO COM O PESO


ESPECÍFICO DA ÁGUA.

OBS:
CASO SEJA NECESSÁRIO COMPLETAR O NÍVEL
DO ELETRÓLITO, ENTÃO A DENSIDADE DO
ELETRÓLITO SÓ PODE SER MEDIDA DEPOIS DE
EFETUAR AO MENOS UM CICLO COMPLETO DE
DESCARGA E POSTERIOR CARGA, PARA QUE O
ELETRÓLITO FIQUE MAIS HOMOGÊNEO.
A FAIXA DE VARIAÇÃO DA DENSIDADE DO ELETRÓLITO É PEQUENA.
A FIGURA MOSTRA COMO ESSES VALORES PODEM VARIAR ENTRE OS FABRICANTES.
DEVE-SE, UTILIZAR COMO REFERÊNCIA OS VALORES DEFINIDOS PELO FABRICANTE DA BATERIA
ALGUMAS BATERIAS DE CHUMBO-ÁCIDO SEM MANUTENÇÃO POSSUEM EMBUTIDO EM SEU
INTERIOR UM DENSÍMETRO ESPECIAL COM COMPENSAÇÃO DE TEMPERATURA , QUE INDICA O
ESTADO DE CARGA DA BATERIA.
SE O INDICADOR ESTIVER NA COR VERMELHA, A BATERIA TERÁ DE SER SUBSTITUÍDA, POIS
OCORREU PERDA DE ELETRÓLITO, QUE NÃO PODE SER REPOSTO, UMA VEZ QUE SE TRATA DE
UMA BATERIA SELADA.

UM DOS DENSÍMETROS EM UM
BANCO COM INDICAÇÃO
DIFERENTE DOS DEMAIS
TAMBÉM É INDÍCIO DE ALGUM
PROBLEMA, E A BATERIA
CORRESPONDENTE DEVE SER
MELHOR AVALIADA.
Tensão de circuito aberto

UTILIZANDO-SE UM VOLTÍMETRO C.C., PODE-SE MEDIR A TENSÃO DE CIRCUITO ABERTO


DO CONJUNTO E DE CADA BATERIA INDIVIDUALMENTE. SE FOREM USADOS ELEMENTOS
COM CONECTORES EXTERNOS ACESSÍVEIS, PODE-SE TAMBÉM MEDIR A TENSÃO DE CADA
ELEMENTO INDIVIDUALMENTE.
TESTE DE CAPACIDADE

• PARA EXECUTAR UM TESTE DE CAPACIDADE, É NECESSÁRIO PRIMEIRAMENTE DESCONECTAR O


PAINEL FOTOVOLTAICO;

• A SEGUIR DEVE-SE LIGAR TODAS AS CARGAS ELÉTRICAS DO SISTEMA E MEDIR A CORRENTE


CONSUMIDA DAS BATERIAS NESTA CONDIÇÃO.

• COM A CORRENTE MEDIDA E O CONHECIMENTO DA CAPACIDADE NOMINAL, PODE-SE ENTÃO


CALCULAR QUAL SERIA A AUTONOMIA DO BANCO EM HORAS.

• O TESTE PODE SER EFETUADO POR UM PERÍODO DE ALGUMAS HORAS, OU MESMO ATÉ A ATUAÇÃO
DA PROTEÇÃO DO CONTROLADOR DE CARGA, PARA AVALIAR A CAPACIDADE REMANESCENTE NO
BANCO.
• CONSIDERAMOS COMO INUTILIZADA UMA BATERIA COM MENOS DE 80% DE SUA CAPACIDADE
NOMINAL.
• É INTERESSANTE QUE O USUÁRIO ACOMPANHE, SE POSSÍVEL, ESTE TESTE, POIS ISSO O AJUDA A
ENTENDER AS LIMITAÇÕES DO SEU SISTEMA.
Analisador digital de baterias

•equipamento eletrônico portátil microprocessado capaz de medir características elétricas das baterias,
geralmente a resistência interna e a corrente de pico, de acordo com as normas internacionais aplicáveis,
incluindo IEC, SAE e DIN.

•Para as baterias chumbo-ácido sem manutenção, do tipo monobloco em 12V, pode-se utilizar os
analisadores disponíveis para baterias automotivas que são equipamentos mais simples e de baixo custo.

Os valores esperados de resistência interna devem ser


informados pelo fabricante, pois variam em função da
capacidade e de outras características.

A resistência interna também é função do estado de


carga, e deve ser medida com a bateria completamente
carregada.
COMPONENTES DE CONDICIONAMENTO
DE POTÊNCIA
• CONTROLADORES DE CARGA;
• INVERSORES;
• CONVERSORES CC-CC;
• CONTROLADORES DE BOMBAS.

Recomenda-se que sejam seguidos os procedimentos dos fabricantes para verificar se


todos os equipamentos de condicionamento de potência encontram-se funcionando
adequadamente.

• A maioria dos equipamentos possuem painéis com LEDs, LCDs etc. que informam continuamente
suas condições operacionais.

• Em caso de se constatar uma falha, geralmente é necessária a substituição, pois tais equipamentos
não admitem manutenção em campo e devem ser removidos para uma oficina/laboratório.
OBSERVAÇÕES (quanto à inspeções Visuais)

• Permitem identificar equipamentos visivelmente queimados ou destruídos.

• Deve-se verificar a existência de oxidação nos pontos de conexão e a presença de insetos nas
caixas de abrigo dos equipamentos.
• Em locais de instalação com um ambiente de clima agressivo, deve- se proteger os terminais de
conexão contra oxidação.(obs: sem afetar a condutibilidade, sem risco de abertura de arcos ou
incendios).

• Todos os controles, alarmes, medidores etc., empregados nos equipamentos devem estar
devidamente instalados e operando adequadamente.
CONTROLADORES DE CARGA
• Deve-se verificar os valores dos pontos de regulagem (set-points) de tensão do controlador de carga
com relação às especificações das baterias, temperatura de operação e exigências do sistema.

• Deve-se também observar a ocorrência de ruídos anormais no controlador de carga, caso este possua
dispositivos eletromecânicos, tais como relés.

• Observar ainda no painel do controlador se há alguma indicação de alarme ativada, informando


alguma condição imprópria para o equipamento.

• As orientações de manutenção do manual do equipamento devem ser seguidas!!!

• Deve-se garantir que o controlador de carga esteja instalado em ambiente fechado, limpo e
bem ventilado.
CONTROLADORES DE
CARGA
OBSERVAÇÕES GERAIS QUANTO À FUNÇÃO, FUNCIONAMENTO E REGULAGEM

O CONTROLADOR DE CARGA É CONSIDERADO INDISPENSÁVEL EM SFIS, E SUA


UTILIZAÇÃO PERMITE:

UMA OTIMIZAÇÃO DO DIMENSIONAMENTO DO BANCO DE BATERIAS E DO SEU


CARREGAMENTO, DESCONEXÃO DE CARGAS EM BAIXO ESTADO DE CARGA DA
BATERIA
E UM MAIOR NÍVEL DE PROTEÇÃO CONTRA UM AUMENTO EXCESSIVO DE
CONSUMO.
Em suma....

DEVEM DESCONECTAR O GERADOR FOTOVOLTAICO QUANDO A BATERIA


ATINGIR CARGA PLENA E INTERROMPER O FORNECIMENTO DE ENERGIA
QUANDO O ESTADO DE CARGA DA BATERIA ATINGIR UM NÍVEL MÍNIMO DE
SEGURANÇA.

ALGUNS CONTROLADORES TAMBÉM MONITORAM O DESEMPENHO DO SFI


(CORRENTE E TENSÃO DE CARREGAMENTO DA BATERIA OU DA CARGA) E
ACIONAM ALARMES QUANDO OCORRE ALGUM PROBLEMA.

PARA MELHORAR O DESEMPENHO DO CONTROLADOR DE CARGA, ESTE PODE AINDA


INCORPORAR UM SENSOR DE TEMPERATURA, COM A FUNÇÃO DE COMPENSAR O EFEITO
DA VARIAÇÃO DA TEMPERATURA NOS PARÂMETROS DAS BATERIAS.
controladores de carga destinados a baterias Chumbo- ácido
INVERSORES DE SFI´S
• Durante a inspeção, deve-se verificar a operação do inversor.

• Os LEDs devem indicar as condições de operação e os medidores integrados ao display


do equipamento, se existentes, confirmar as leituras dos medidores portáteis utilizados.

• O inversor deve estar limpo, seco, ventilado e em ambiente seguro.

• Os sons (zumbidos) emitidos por alguns inversores quando em funcionamento não indicam,
necessariamente, sinais de falha, mas deve-se observar se o inversor passar a emitir ruído anormal.
OBSERVAÇÕES VISUAIS

1. Observar no painel do inversor se há alguma indicação de alarme ativada, informando alguma


condição imprópria para o equipamento, como, por exemplo, sobrecarga ou curto circuito na saída c.a.

2. Se ocorrer o alarme, o problema deve ser sanado, procurando-se a falha no circuito c.a. alimentado ou
no próprio inversor.
3. Deve-se assegurar que o inversor esteja realmente alimentando as cargas c.a. de forma adequada.

4. Para tal, deve-se medir a tensão e frequência de saída, tanto em vazio (sem carga) quanto com a
carga máxima acionada. É também recomendado medir a THD (distorção harmônica total) da tensão
da saída nas duas condições.
5. Deve-se medir a corrente no lado c.c. do inversor também em ambos os estados, ou seja, quando o
mesmo está operando em vazio e com carga máxima.

6. Deve-se medir a queda de tensão sob carga entre o inversor e a bateria e a respectiva corrente, que
poderá ser usada para calcular o valor da resistência, responsável pelas perdas entre estes componentes.
CARGAS
1. Todas as cargas elétricas alimentadas pelo SFV, sejam elas c.c. ou c.a., devem ser verificadas,
para se assegurar de que estão operando corretamente.

2. No caso de cargas com partes móveis, como bombas e motores elétricos, deve-se verificar a
necessidade de limpeza e lubrificação dessas partes. No caso de refrigeradores, deve-se verificar o
estado da borracha de vedação das portas, responsável pelo isolamento térmico.

3. Para SFIs, recomenda-se que as cargas tenham a mesma quantidade, potência e tipo das que
foram especificadas originalmente.

4. Muitos problemas em SFVs podem ser provocados por acréscimos indevidos de cargas, cargas
ligadas durante mais horas por dia do que originalmente previsto, ou ainda ligadas
incorretamente.

5. É sempre importante informar aos usuários os benefícios do consumo eficiente e racional de


energia elétrica, especialmente no caso de SFIs individuais com disponibilidade mais restrita de
energia e potência.
CABEAMENTO E DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA

Com relação ao cabeamento, dispositivos e demais acessórios do SFV, os procedimentos


indicados a seguir devem ser executados:

1. Todas as conexões e condutos existentes no SFV devem estar firmes e sem danos.

2. Deve-se examinar a ocorrência de ligações frouxas, quebradas e oxidadas.

3. Quando necessário, deve-se limpá-las e apertá-las.


4. Uma conexão ruim pode produzir um arco elétrico, que por sua vez pode aumentar a temperatura e causar a
avaria de equipamentos.

5. Verificar, também, a existência de dispositivos de segurança, tais como fusíveis e disjuntores, que estejam
danificados.
6. Verificar a ocorrência de eventuais curtos-circuitos entre cabos condutores de diferentes
polaridades, como indicado na Figura 8.17, ou uma falta à terra (curto-circuito entre cabo
condutor e carcaça ou conduto metálico), como indicado na Figura 8.18.

7. Com o sistema desligado e todos os dispositivos de interrupção abertos, pode-se


verificar estas duas condições com um medidor de resistência elétrica (ohmímetro),
ou utilizando a função teste de continuidade de um multímetro.
8. Verificar a existência de continuidade do aterramento. Todos os objetos metálicos envolvidos no
sistema elétrico (caixas, condutores e eletrodutos) devem estar adequadamente aterrados.
NBR5419

9. A conferência se os cabos foram devidamente instalados (conforme os cálculos de


dimensionamento) deve ser feita no comissionamento.

10. Deve ser verificada que a queda de tensão entre os componentes (gerador-baterias) não seja superior
a 3 %.

11. Verificar se todo o cabeamento está adequadamente afixado.


11. Inspecionar o isolamento quanto a desgaste, especialmente nas dobras e nos
pontos de fixação

12. Verificar a integridade das caixas de junção e controle.

13. Caso elas estejam expostas ao tempo, é muito importante verificar seu estado
após a ocorrência de eventos climáticos agressivos (por exemplo, após uma forte
tempestade pode ter entrado água dentro das caixas).
14. Se alguma caixa estiver avariada, ou em mau estado, ela deve ser substituída o
quanto antes.
EXERCÍCIO

• https://canalsolar.com.br/estudo-de-caso-queda-de-tensao-no-circuito-de-
cc-segundo-a-nbr-16690/
SISTEMA DE AQUISIÇÃO DE
DADOS
A aquisição de dados é o processo de medição de
fenômenos do mundo real COMO TENSÃO, CORRENTE,
TEMPERATURA, PRESSÃO, OU SOM, E A CONVERSÃO DOS
RESULTADOS OBTIDOS EM DADOS DIGITAIS que podem ser
manipulados por um computador.

Disponibilizados em rede: páginas, apps, etc.


SISTEMA DE AQUISIÇÃO DE DADOS
PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO:

1. Inspecionar as FIXAÇÕES DOS SENSORES E TRANSDUTORES DO SISTEMA E


TAMBÉM DO CABEAMENTO DE ALIMENTAÇÃO E DE COMUNICAÇÃO
EMPREGADO
2. Verificar se todos os sinais estão chegando ao equipamento responsável pela coleta de dados;

3. Verificar se os instrumentos de aquisição, registro, armazenamento, visualização e


transmissão de dados operam corretamente e em conformidade com a programação efetuada
para monitoração do SFV.

4. SE DEVE ESTAR ATENTO QUANTO AO PRAZO DE VALIDADE DA CALIBRAÇÃO


DOS SENSORES UTILIZADOS.
EXEMPLO: USINA CMC
PLANO DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

O QUE É?
• Composição de listas/documentos/relatório que contém os itens que devem
passar por manutenção e inspeção, o tipo de intervenção que deve ser
realizada, a periodicidade e quem serão os responsáveis pela execução.

PARA QUE SERVE?

• Visa maior redução de riscos de falhas possível, levando-se em consideração


a segurança do processo durante todas as fases de seu ciclo de vida.

QUAL A VANTAGEM?
• Sem este documento a empresa não estará atendendo as exigências da
fiscalização e ainda se submetendo ao risco de prejuízos oriundos da falta de
manutenção e inspeção preventiva.
ELABORAÇÃO DE PLANO DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO
(RESPONS ABILIDADE)

• A EQUIPE RESPONSÁVEL PELA TAREFA DEVE SEGUIR OS PASSOS INDICADOS E


REGISTRAR AS MEDIÇÕES E VERIFICAÇÕES SOLICITADAS.

• Mais a frente Será apresentado um exemplo de planilha de inspeção, que, com


as devidas adaptações, pode ser utilizada para atender a casos específicos.

• A planilha adaptada ao caso particular de um SFV tem como objetivo ajudar o


técnico no momento em que estiver realizando a inspeção.
PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO E
MANUTENÇÃO CORRETIVA DE SISTEMAS
FOTOVOLTAICOS
– OBSERVAÇÕES INICIAIS!
**MANUTENÇÃO CORRETIVA: Reparação de defeitos ou falhas no SFV após a ocorrência dos mesmos, e
tentar evitar que eles se repitam.**

• INCLUI A SUBSTITUIÇÃO DE PEÇAS E EQUIPAMENTOS COM DEFEITOS DE FABRICAÇÃO.

• ANTES DE SE INICIAREM OS TRABALHOS DE REPARAÇÃO, DEVE-SE VERIFICAR SE OS


EQUIPAMENTOS QUE APRESENTAM DANO ESTÃO COBERTOS POR GARANTIA, QUE DEVE
SER IMEDIATAMENTE ACIONADA EM CASO POSITIVO.

• Quando não for: deve ser realizado um ORÇAMENTO RELATIVO AOS CUSTOS DE REPARAÇÃO DO
SISTEMA.

!!!!Após a manutenção corretiva, devem ser realizados procedimentos de inspeção antes da colocação do
sistema em operação!!!
EXEMPLO DE PLANILHA DE INSPEÇÃO
OBSERVAÇÕES

1. OS PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS E METODOLÓGICOS APLICADOS DURANTE A


INSPEÇÃO AUXILIAM NA IDENTIFICAÇÃO E SOLUÇÃO DE ALGUNS PROBLEMAS QUE
OCORREM NOS SFVS.

2. OS QUADROS A SEGUIR APRESENTAM VÁRIOS DESSES PROBLEMAS, INDICANDO AS


POSSÍVEIS CAUSAS E SUGERINDO AÇÕES CORRETIVAS NECESSÁRIAS.

3. INICIALMENTE, DEVE SER REALIZADA UMA INSPEÇÃO VISUAL NA INSTALAÇÃO


FOTOVOLTAICA, A FIM DE IDENTIFICAR ALGUMA AVARIA NO SISTEMA.
PROBLEMAS, CAUSAS E SOLUÇÕES!  Geradores/ módulos
fotovoltaicos:
PROBLEMAS, CAUSAS E SOLUÇÕES!  Banco de Baterias.
PROBLEMAS, CAUSAS E SOLUÇÕES!  Controlador de carga.
PROBLEMAS, CAUSAS E SOLUÇÕES!  Inversor.
PROBLEMAS, CAUSAS E SOLUÇÕES!  Cargas
• PARA OS DEMAIS COMPONENTES E ACESSÓRIOS, TAIS COMO CABEAMENTO, DISPOSITIVOS
DE SEGURANÇA E SISTEMA DE AQUISIÇÃO DE DADOS, SE FOR VERIFICADO QUALQUER
DEFEITO QUE AFETE A OPERAÇÃO E/OU MONITORAÇÃO DO SFV, O COMPONENTE DEVE SER
IMEDIATAMENTE SUBSTITUÍDO.

• DEVE-SE SEMPRE DOCUMENTAR AS MANUTENÇÕES REALIZADAS, PRINCIPALMENTE AS


MANUTENÇÕES CORRETIVAS.
• RELATÓRIOS DE MANUTENÇÃO CORRETIVA DEVEM CONTER: DESCRIÇÃO DO PROBLEMA
ENCONTRADO, AS ETAPAS REALIZADAS PARA IDENTIFICAÇÃO DA CAUSA DO PROBLEMA E
OS PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO REALIZADOS PARA SANAR O PROBLEMA, ALÉM
DAS RESPECTIVAS DATAS E NOMES DOS RESPONSÁVEIS TÉCNICOS ENVOLVIDOS.

• DEVEM SER MENCIONADOS OS MANUAIS CONSULTADOS, OS INSTRUMENTOS DE TESTES


UTILIZADOS E OS VALORES DAS MEDIDAS EFETUADAS.
• É RECOMENDÁVEL AINDA QUE SEJAM DESCRITAS QUAIS MANUTENÇÕES PREVENTIVAS
QUE DEVEM SER EFETUADAS PARA EVITAR A RECORRÊNCIA DO PROBLEMA. ESSE
RELATÓRIO DEVE FICAR JUNTO À DOCUMENTAÇÃO DO SISTEMA DE FORMA QUE POSSA
SER FACILMENTE CONSULTADO EM FUTURAS MANUTENÇÕES
MANUTENÇÃO DE SISTEMAS FOTOVOLTAICOS
CONECTADOS À REDE (SFCRS) - MICROGERAÇÃO

•OS PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO DE SFCRS DE PEQUENO PORTE SÃO


SIMILARES AOS DESCRITOS ANTERIORMENTE;

•É IMPORTANTE RESSALTAR QUE ANTES DE REALIZAR MANUTENÇÃO EM


QUALQUER SISTEMA DE GERAÇÃO CONECTADO À REDE, DEVE-SE DESCONECTAR O
SISTEMA DA REDE POR MEIO DO DISPOSITIVO DE SECCIONAMENTO OU DE
PROTEÇÃO.

•Este dispositivo de seccionamento não pode ser o DSV (Dispositivo de Seccionamento visível/
Seccionadoras DSV), cujo acesso é restrito à distribuidora.
Falhas típicas em microgeradores

!!!!! A falha completa de um sistema fotovoltaico é muito rara !!!

•Os SFCRs quando bem projetados e instalados funcionam por muitos anos e eventuais falhas
normalmente estão associadas a reparos simples.

EXEMPLO A SEGUIR (ESTUDO DE CASO)

- Programa fotovoltaico alemão de 1.000 telhados, realizado de 1991 a 1995.

- Foram registrados o comportamento operacional, o tipo e o número de falhas dos vários


sistemas.

- Os principais resultados são (Programa Altener, 2004): ( A seguir)


OBSERVAÇÕES INICIAIS:

O COMPONENTE MAIS CONFIÁVEL DE UM SISTEMA FOTOVOLTAICO É O PRÓPRIO


GERADOR FOTOVOLTAICO.

1. No caso de avarias, as principais causas: efeitos de descargas atmosféricas, as falhas dos diodos e as
deficiências nos módulos e na cablagem c.c.

!!! AS FALHAS MAIS FREQUENTES OCORREM NO INVERSOR !!!

2. As principais causas: danos provocados pelo dimensionamento incorreto do inversor, pelo efeito de
descargas atmosféricas e por falha do circuito eletrônico.

Os fenômenos de corrosão provocados pela combinação de diferentes materiais foram recorrentes,


como, por exemplo, parafusos de bronze numa montagem galvanizada.

Outras falhas estavam relacionadas com os fusíveis e com distúrbios no fornecimento de energia à
rede.
A Tabela mostra as principais falhas, e o respectivo percentual de ocorrência, em 200 sistemas fotovoltaicos
do Programa 1.000 telhados, após vários anos de funcionamento.
O Quadro extraído do manual: Energia fotovoltaica manual sobre tecnologias, projecto e instalação
(PROGRAMA ALTENER, 2004) lista alguns componentes de um sistema de microgeração e sugere
VERIFICAÇÕES TÍPICAS E A PERIODICIDADE.
DESCREVA AS POSSÍVEIS CAUSAS E AS AÇÕES CORRETIVAS A SEREM TOMADAS NOS CASOS
OBSERVADOS ABAIXO:

1- EM UM SISTEMA FOTOVOLTAICO ISOLADO FOI RELATADO UMA “QUEDA DE ENERGIA”


FREQUENTE NO MOMENTO DA ALIMENTAÇÃO DAS CARGAS DE REFRIGERAÇÃO EM CORRENTE
ALTERNADA. CITE 2 POSSÍVEIS CAUSAS E SOLUÇÕES:

II- EM UMA DETERMINADA PLANTA DE GERAÇÃO FOTOVOLTAICA OFF GRID FOI RELATADO PELO
PROPRIETÁRIO QUE O SISTEMA DE ARMAZENAMENTO DE ENERGIA NÃO ESTAVA “DANDO CONTA”.
APÓS UMA INSPEÇÃO VISUAL FORAM DETERMINADAS DEFORMIDADES NAS BATERIAS E ACÚMULO
DE FLUIDO EM SUA BASE. CITE DUAS POSSÍVEIS CAUSAS E SOLUÇÕES INERENTES:

III- EM UMA DETERMINADA PLANTA DE GERAÇÃO FOTOVOLTAICA FOI RELATADO PELO SEU
PROPRIETÁRIO UMA INSATISFAÇÃO REFERENTE A GERAÇÃO INFERIOR À CALCULADA/PROMETIDA.
CONSIDERANDO O SISTEMA CONECTADO À REDE, ENUMERE 3 POSSÍVEIS CAUSAS E AS
ORIENTAÇÕES DE SOLUÇÕES DE CADA UMA DELAS:

IV – EM UMA PLANTA FOTOVOLTAICA ON GRID APÓS ALARME NO SISTEMA DE SUPERVISÃO, FOI


VERIFICADO UM NÍVEL DE TENSÃO NA ENTRADA DO INVERSOR ABAIXO DA ESPECÍFICADA: CITAR
2 PROCEDIMENTO QUE PODEM SER UTILIZADOS PARA MITIGAÇÃO DE PROBLEMAS E SUAS
RESPECTIVAS SOLUÇÕES:
Avaliação de microgeradores

•Os inversores para SFCRs são muito mais sofisticados do que os inversores para SFIs, possuindo, quase
todos, FUNÇÕES DE MONITORAÇÃO E AQUISIÇÃO DE DADOS, QUE DISPONIBILIZAM
INFORMAÇÕES OPERACIONAIS E TORNAM FÁCIL E RÁPIDA A DETEÇÃO DE PROBLEMAS NO
SISTEMA.
De qualquer forma, uma avaliação manual também pode ser efetuada.

•O PAINEL FOTOVOLTAICO DO SFCR PODE SER VERIFICADO COM A MESMA


METODOLOGIA DESCRITA ANTERIORMENTE, INCLUINDO MEDIDAS DE ISC E VOC COM O
SISTEMA DESLIGADO.

•adicionalmente, devem ser também avaliadas AS PERDAS NO INVERSOR E A EFICIÊNCIA DE


SEU
Seguidor SPPM,
de ponto de acordo
de potência com
máxima as medidas
– SPPM* e cálculos apresentados.
MANUTENÇÃO DE CENTRAIS FOTOVOLTAICAS
BREVE RECOMENDAÇÕES GERAIS SOBRE A MANUTENÇÃO DE CENTRAIS FV :

A PROTEÇÃO DAS CENTRAIS FV DEVEM ATUAR QUANDO DETECTADAS CONDIÇÕES ANORMAIS NA TENSÃO OU
FREQUÊNCIA DE OPERAÇÃO DA REDE ELÉTRICA, DESCONECTANDO A CENTRAL FV, PARA GARANTIR A
SEGURANÇA DAS EQUIPES DE MANUTENÇÃO DA REDE E DAS PESSOAS EM GERAL, ALÉM DE EVITAR DANOS
AOS EQUIPAMENTOS CONECTADOS À REDE.

• A manutenção preventiva e corretiva de centrais FV é algo mais crítico e que merece fundamental
atenção.

• Cada país pode definir, dentro de sua própria legislação, qualquer tipo de manutenção compulsória ou
tarefa de controle para SFVs.
• Caso essa legislação exista, as atividades requeridas devem ser integradas ao programa de manutenção do
SFV.

• No Brasil, até o presente, não há regulamentação a esse respeito e os critérios para implementação de
programas de manutenção são definidos de acordo com o proprietário, com base nas necessidades de cada
Obs manutenção preventiva:

Dependendo da potência e da característica da instalação da central FV, podem existir diversas


configurações para definir como a manutenção preventiva deve ser feita, como indicado a seguir,
com base em recomendações práticas obtidas com usinas em operação:

• Responsável pela manutenção: pode ser o investidor, o instalador, ou uma empresa de manutenção
especializada;

• Presença de equipe de manutenção: pode ser necessária presença contínua, intermitente ou apenas
quando incidentes ocorrerem;

• Sistema de monitoramento (controle e supervisão): pode ser um sistema avançado, simples ou


somente com as informações fornecidas pelo inversor;

• Sistema de vigilância: pode ser pessoal, por sistema remoto ou ambos.


Equipe de operação e manutenção

•Caso as atividades de operação e manutenção (O&M) sejam feitas por equipe não especializada (por
exemplo, do corpo de funcionários da empresa proprietária da central FV), o treinamento do supervisor de
manutenção e dos demais encarregados é essencial, pois a reparação de possíveis falhas/colapsos deve ser
feita tão rápida e eficientemente quanto possível.

•RECOMENDA-SE QUE O RESPONSÁVEL PELAS ATIVIDADES DE O&M TENHA HABILIDADES


TANTO EM NÍVEL FUNCIONAL (EXECUTAR POR SI MESMO AS ATIVIDADES DE MANUTENÇÃO
DA CENTRAL) QUANTO EM RELAÇÃO À DOCUMENTAÇÃO (ATUALIZAR OS REGISTROS DE
MANUTENÇÃO, DE INCIDENTES ETC. E TRATAR A INFORMAÇÃO).
Gestão de estoque de peças de reposição e bens de consumo

• Uma má gestão do estoque de peças de reposição pode significar dias completos de parada para uma central
FV.
• É essencial ter sempre uma lista atualizada de todas as peças de reposição para a central, e assegurar que há
quantidade suficiente de cada uma em estoque.

• Também é importante estar atento para o estoque de bens de consumo, como óleo, tinta, etc.

Sistema de vigilância

• A reparação ou substituição de equipamentos e outros possíveis problemas na central devido à ação de


ladrões ou vândalos pode significar um alto custo.

• Mesmo se a central FV contar com seguro, há perdas de produção, custo do trabalho para as reintegrações
etc. Isso significa que é importante procurar evitar, tanto quanto possível, esse tipo de incidente.

• Caso se verifique que esse tipo de serviço é um investimento necessário, pode-se optar por contratar
Sistema de monitoramento

•Um sistema de monitoramento bem implementado para a central pode significar grandes economias na
manutenção corretiva, já que possíveis defeitos podem ser detectados a tempo de evitar falhas mais sérias.

Seguro

•Também é importante contratar um seguro que cubra todos os efeitos decorrentes de eventos
meteorológicos, roubo, ou possíveis danos devido a vandalismo.

•Há seguros que cobrem inclusive perdas de produção de energia.


ESTUDO DIRIGIDO: parâmetros de desempenho de usinas fotovoltaicas.

Artigos publicados no sigaa – ELABORAÇÃO DE RESUMO/RESENHAS


INDIVIDUAL. (1,0 PT EXTRA NA PROVA)
AVALIAÇÕES
TEÓRICA: FORMULÁRIO GOOGLE (TIPO M.E) VALENDO 7,0 PONTOS - PRAZO
DE UMA SEMANA.

QUALITATIVA: FREQUÊNCIA DE PELO MENOS 80% VALENDO 1,0 PONTOS.


(SEM FRAÇÕES!)

AULAS PRÁTICAS: ENTREGA DE RELATÓRIO EM GRUPO VALENDO 2,0 PONTOS.

TOTAL: 10,0 PONTOS

PROVA FINAL: CONTEÚDO TEÓRICO.


FORMULÁRIO GOOGLE (DISSERTATIVA) VALENDO 10,0 PONTOS.

Você também pode gostar