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Formação de Novos Condutores 2

O documento aborda a formação de novos condutores e as regras do Código de Estrada, estabelecido em 1949 e aplicado em Angola desde 1954. Destaca a importância da segurança rodoviária, os princípios gerais de trânsito, e as normas de circulação, incluindo a obediência às autoridades e a sinalização. Além disso, discute fatores que influenciam a condução, como distância de reação e travagem, e as responsabilidades dos condutores em manter a segurança nas vias.
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Formação de Novos Condutores 2

O documento aborda a formação de novos condutores e as regras do Código de Estrada, estabelecido em 1949 e aplicado em Angola desde 1954. Destaca a importância da segurança rodoviária, os princípios gerais de trânsito, e as normas de circulação, incluindo a obediência às autoridades e a sinalização. Além disso, discute fatores que influenciam a condução, como distância de reação e travagem, e as responsabilidades dos condutores em manter a segurança nas vias.
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FORMAÇÃO DE NOVOS

CONDUTORES
O código de estrada foi estabelecido em Fevereiro de
1949, na cidade de Genebra (Suíça).

Quando foram fabricados os primeiros veículos, não


haviam regras para a circulação Dos mesmos. Foi
então, que se estabeleceu o Código de Estrada:
Conjunto de leis estabelecidas para fiscalizar,
regular e ordenar o Trânsito nas vias públicas.

18-03-2025
Foi aplicado em Angola, em Maio de
1954 e no dia 29 de Setembro de
2008 foi publicado o novo código de
estrada.

18-03-2025
Sinalização

Código de Estrada Regras gerais

Legislação complementar

18-03-2025
1 1-Princípios gerais de trânsito e de segurança rodoviária

18-03-2025
São três, os elementos de circulação
rodoviário:

Homem Veículo Via

Elemento
Elemento Estabelece a Ligação
fixo
preponderante Entre o condutor e a via
Do sistema

18-03-2025
O homem é o elemento preponderante deste
sistema, desempenhando fundamentalmente
dois papéis, como condutor e como peão. Do
seu comportamento depende a segurança e
fluidez do trânsito.

18-03-2025
HOMEM

VEÍCULO

VIA

18-03-2025
Âmbito (art. 2º)

As normas do presente Código são aplicáveis em


todo o território nacional, nas vias de domínio
público do Estado e poder local.
São também aplicadas nas vias do domínio
privado, quando abertas ao trânsito público, em
tudo o que não estiver especialmente regulado
por acordo celebrado com os respectivos
proprietários.

18-03-2025
Normas gerais de circulação (Art. 3º)

A circulação nas vias a que se refere o artigo


anterior é livre, com as restrições constantes do
presente Código e legislação complementar.

As pessoas não devem praticar actos que


impeçam ou embaracem o trânsito ou
comprometam a segurança ou a comodidade dos
utentes das vias.

18-03-2025
Obediência às ordens das autoridades competentes
(art. 4º)

Todos os utentes da via devem obedecer às ordens


legítimas das autoridades com competência para
regular e fiscalizar o trânsito, ou dos seus agentes,
desde que devidamente identificados como tal.

Quem desobedecer ao sinal regulamentar de


paragem das autoridades referidas no artigo 4º é
sancionado com multa de 500 a 250 UCF, se sanção
mais grave não for aplicável por força de outras
disposições legais
18-03-2025
Entidades fiscalizadoras

- Brigada especial de trânsito para tráfego em


estradas nacionais.

- Polícia de trânsito provincial para trânsito


urbano.

18-03-2025
Acidente

Nos dias de hoje a sinistralidade rodoviária tem crescido muito


deixando órfãos, viúvos e viúvas.
Esses acidentes podem resultar do mau estado da via, do
veículo, condições atmosféricas; mas os factores que mais
contribuem para o elevado número de acidentes são as falhas
humanas:
- Excesso de velocidade
- Manobras perigosas
- Álcool e substâncias entorpecentes
- Desrespeito pela sinalização e regras
18-03-2025
18-03-2025
Função da condução

No exercício da condução, numa perspectiva lógica,


verificamos que esta se compõe de várias funções,
das quais evidenciamos três.

Ver Pensar Agir

Recolha de informações Tratamento das


(através da visão) Informações Acção motora

18-03-2025
Durante a condução, o condutor percebe (através
dos sentidos) as informações provenientes quer do
exterior como do interior do seu veículo; em seguida
analisa a situação, prevê o que pode acontecer e
decide o que deve fazer; finalmente age sobre os
comandos do veículo.

18-03-2025
TEMPO DE REACÇÃO

O condutor leva um tempo, desde a percepção do


obstáculo até à acção motora, ao que chamamos:

TEMPO DE REACÇÃO – o tempo que decorre


entre o estímulo visual e a respectiva acção motora.

18-03-2025
Factores que influenciam
o tempo de reacção

São vários factores e dentre os quais destacamos


os seguintes:
-Álcool;

-Substâncias
entorpecentes/medicamentos;

-Fadiga ou sonolência.
18-03-2025
Distância de reacção

Durante o tempo de reacção, o veículo continua a movimentar-se


(à mesma velocidade), percorrendo uma distância, tanto maior
quanto mais elevada for a velocidade a que se circula.

O espaço percorrido pelo veículo durante o tempo de


reacção chama-se distância de reacção.

18-03-2025
No quadro seguinte indicam-se os metros que,
aproximadamente, se percorrem em 1 segundo a diversas
velocidades

Velocidad
e 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120
Km/h
Distância de
Reacção 6 8 11 14 17 20 22 25 28 31 33
m/s

18-03-2025
Distância de travagem
O espaço percorrido entre o momento em que
o condutor começa a travar e aquele em que o
veículo pára chama-se Distância de travagem.

18-03-2025
Factores que influenciam a distância
de travagem:

18-03-2025
Aderência

18-03-2025
Aderência

18-03-2025
Aderência

18-03-2025
Inclinação da via

18-03-2025
Carga do veículo

18-03-2025
Estado de conservação do veículo

18-03-2025
Velocidade

18-03-2025
A velocidade é o factor que maior
influência tem na distância de travagem.
Quanto mais elevada for a velocidade a que
se circula, maior será a distância de
travagem.

Pode calcular-se, aproximadamente, a


distância de travagem (em condições
normais), multiplicando por si mesmo o
número das dezenas da velocidade a que se
circula.
18-03-2025
Por exemplo, a:
20 km/h: 2 x 2 = 4 metros
20 km/h

40 km/h
40 km/h: 4 x 4 = 16 metros

60 km/h
60 km/h: 6 x 6 = 36 metros

18-03-2025
Distância de paragem
É a soma de duas distâncias: de reacção e de
travagem. Ou seja, é o espaço percorrido desde que
o condutor avista o obstáculo até que o veículo pára.

18-03-2025
Distância de paragem
É a soma de duas distâncias: de reacção e de
travagem. Ou seja, é o espaço percorrido desde que
o condutor avista o obstáculo até que o veículo pára.

18-03-2025
Distância de Segurança
É a distância suficiente que o condutor de um veículo
em marcha deve manter entre o seu veículo e o que o
precede, para evitar acidentes em caso de súbita paragem ou
diminuição da velocidade deste.
A distância entre o
seu veículo e o da
frente deve ser aquela
que lhe permite ver as
rodas traseiras do
mesmo em
congestionamento

18-03-2025
O condutor de um veículo em marcha deve, ainda,
manter distância lateral suficiente para evitar
acidentes entre o seu veículo e os veículos que
transitam na mesma faixa de rodagem, no mesmo
sentido ou em sentido oposto.

18-03-2025
O condutor de um veículo em marcha deve, ainda,
manter distância lateral suficiente para evitar
acidentes entre o seu veículo e os veículos que
transitam na mesma faixa de rodagem, no mesmo
sentido ou em sentido oposto.

18-03-2025
18-03-2025
Resumindo:
• DISTÂNCIA DE REACÇÃO: espaço percorrido pelo veículo
durante o tempo de reacção. (cerca de 1 seg.).

• DISTÂNCIA DE TRAVAGEM: espaço percorrido pelo


veículo desde o accionar do travão até a sua
imobilização.
• DISTÂNCIA DE PARAGEM: é a soma das distâncias
de reacção e de travagem.
• DISTÂNCIA DE SEGURANÇA: é o espaço mínimo
que o condutor deve manter entre o seu veículo e o
que segue à sua frente de forma a evitar acidentes.

18-03-2025
Regras de trânsito e manobras

• CONDUÇÃO DE VEÍCULOS E ANIMAIS (art. 11º)

Todo o veículo ou animal que circule na via pública


deve ter um condutor.

O condutor deve, durante a condução, abster-se da


prática de qualquer actos que sejam susceptíveis
de prejudicar o exercício da condução com
segurança.

18-03-2025
Início ou retoma de marcha (art. 12º)
O condutor ao iniciar ou retomar a marcha, deve assinalar com
a necessária antecedência a sua intenção e adoptar as
precauções necessárias para evitar qualquer acidente.

18-03-2025
Sentido e posição de marcha (art. 13º)

O trânsito de veículos deve fazer-se pelo lado direito da


faixa de rodagem e o mais próximo possível das bermas ou
passeios, conservando destes, uma distância que permita
evitar acidentes.
Quando necessário, pode ser utilizada uma via de trânsito
mais a esquerda, ou a via de sentido contrário, para
ultrapassar ou mudar de direcção, sempre depois de
tomadas as devidas precauções.

18-03-2025
18-03-2025
Circulação em várias filas de trânsito (art. 14º)

Quando no mesmo sentido sejam possíveis duas


ou mais filas de trânsito, a circulação deve ser feita
pela via de trânsito mais à direita, podendo, no
entanto, utilizar-se outra mais à esquerda, se
houver lugar naquele e, bem assim, para
ultrapassar ou mudar de direcção.

18-03-2025
18-03-2025
O condutor deve utilizar a via de trânsito
mais adequada ao seu destino, só lhe sendo
permitida a mudança para outra, depois de tomada
as devidas precauções, a fim de mudar de
direcção, ultrapassar, parar ou estacionar.

18-03-2025
18-03-2025
Condições para mudança de fila de trânsito
(art. 15º)

Quando, existindo mais de uma via de


trânsito no mesmo sentido, os veículos, devido a
intensidade da circulação, ocupem toda a largura
da faixa de rodagem destinada a esse sentido,
estando a velocidade de cada um dependente da
marcha dos que o precedem, os condutores não
podem sair da respectiva fila para outra mais à
direita, salvo para mudar de direcção, parar ou
estacionar.

18-03-2025
18-03-2025
18-03-2025
TRÂNSITO EM CRUZAMENTOS, ENTROCAMENTOS E
ROTUNDAS (art. 16º)

Nos cruzamentos, entroncamentos e rotundas,


o trânsito faz-se por forma a dar a esquerda à parte
central dos mesmos ou às placas, postes ou
dispositivos semelhantes neles existentes, desde
que se encontrem no eixo da via em que procedem
os veículos.

18-03-2025
18-03-2025
18-03-2025
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18-03-2025
EXCEPÇÕES:

a) Os casos em que haja sinalização em contrário;

18-03-2025
b) Os casos em que as placas situadas no eixo da via tenham forma triangular.

18-03-2025
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Bermas e passeios (art. 17º)

Os veículos só podem atravessar bermas


ou passeios desde que o acesso aos
prédios o exija, salvo as excepções
previstas em regulamento local.

18-03-2025
COMPORTAMENTO

No atravessamento dos cruzamentos e


entroncamentos os condutores não devem
entrar ainda que as regras de cedência de
passagem ou a sinalização luminosa lho
permitam, se for possível que, tendo em
conta a intensidade de trânsito, fiquem
nele imobilizados, perturbando a
circulação transversal.

18-03-2025
18-03-2025
Distância a observar entre veículos (art. 18º)

O condutor de um veículo em marcha deve


manter entre o seu veículo e o da frente a
distância suficiente para evitar acidentes em
caso de súbita paragem ou diminuição da
velocidade deste.
O condutor de um veículo em marcha deve
manter distância lateral suficiente para
evitar acidentes entre o seu veículo e o e os
que transitam na mesma faixa de rodagem,
no mesmo sentido ou em sentido oposto.
18-03-2025
Transporte colectivo de passageiros (art. 19º)
Dentro das localidades, o condutor deve
abrandar a sua marcha e, se necessário,
parar, sempre que os veículos de transporte
colectivo de passageiros retomem a marcha
à saída dos locais de paragem.

O condutor de veículos de transporte


colectivo de passageiros não pode, no
entanto, retomar a marcha sem antes
assinalar a sua intenção e adoptar as
precauções necessárias para evitar qualquer
acidente.
18-03-2025
Transporte colectivo de passageiros (art. 19º)

18-03-2025
Transporte colectivo de passageiros (art. 19º)

As entidades responsáveis pela sinalização dos


locais de paragem devem zelar pela sua
manutenção para que as mesmas estejam sempre
em boas condições de visibilidade.

Infracção ao disposto no artigo 19º é sancionada com a multa de 120 a 600 UCF

18-03-2025
Sinalização de manobras (art. 20º)

Sempre que o condutor pretenda iniciar uma


ultrapassagem, reduzir a velocidade, mudar
de direcção ou de via de trânsito ou inverter
o sentido de marcha, deve assinalar com a
necessária antecedência a sua intenção. O
sinal deve manter-se enquanto se efectua a
manobra e cessar logo que ela esteja
concluída.
Infracção ao disposto no artigo 20º é sancionada com a multa de 120 a 600 UCF

18-03-2025
Os sinais de condutores dividem-se em:

 Sinais sonoros

 Sinais luminosos

 Sinais gestuais

18-03-2025
Sinais sonoros (artigo 21º)
Os sinais sonoros devem ser breves e são proibidos
como forma de chamamento, protesto ou manifestação
de alegria.
Só é permitida a utilização a utilização de sinais
sonoros:
a) Em caso de perigo iminente;
b) Fora das localidades, para prevenir um condutor da
intenção de o ultrapassar e, bem assim, nas curvas,
cruzamentos, entroncamentos e lombas de
visibilidade reduzida
18-03-2025
Sinais luminosos (artigo 22º)
Sempre que a visibilidade for insuficiente e os veículos
transitem fora das localidades com as luzes acesas, os
sinais sonoros podem ser substituídos por sinais
luminosos nas seguintes condições:

a) Em locais bem iluminados, pela utilização


intermitente das luzes;

b) Nos restantes casos, alternando os máximos com os


médios, mas sempre sem provocar
encandeamento.
18-03-2025
Sinais gestuais
Vou reduzir a velocidade

18-03-2025
Sinais gestuais

Pare!

18-03-2025
Sinais gestuais
Vou voltar para o lado esquerdo

18-03-2025
Sinais gestuais
Vou voltar para o lado direito

18-03-2025
Sinais gestuais
Pode ultrapassar-me

18-03-2025
(artigo 60º)

18-03-2025
O veículo deve estar equipado com dispositivos de presença
(reflectores), dispositivos de iluminação e dispositivos de
sinalização de manobra, por forma a permitir ao condutor
“VER” e ser “VISTO”

18-03-2025
Função das luzes: assinalar a presença do
veículo
LUZES DE PRESENÇA – Mínimos

Destinam-se a assinalar a presença e a largura


do veículo, quando visto de frente e da
retaguarda, tomando as da frente a designação
“mínimos”.

18-03-2025
18-03-2025
LUZES DE NEVOEIRO

Luz de nevoeiro da frente, destinada a melhorar a


iluminação da estrada em caso de nevoeiro ou
outras situações de visibilidade reduzida.

Luz de nevoeiro da retaguarda, destinada a tornar


mais visível o veículo em caso de nevoeiro intenso
ou de outras situações de redução significativa de
visibilidade.

18-03-2025
18-03-2025
LUZES DE CHAPA DE MATRÍCULA

Luz de cor branca, destinada a iluminar a chapa de


matrícula da retaguarda e deve permitir a fácil leitura do
número de matrícula a uma distância de, pelo menos, 20
metros.

18-03-2025
REFLECTORES

São dispositivos que servem para assinalar a


presença de um veículo por reflexão da luz.

18-03-2025
LUZES AVISADORAS DE PERIGO

Destinadas a assinalar que o veículo representa um


perigo especial para os outros utentes e constituídas
pelo funcionamento simultâneo de todos os
indicadores de mudança de direcção…

18-03-2025
LUZES AVISADORAS DE PERIGO

O condutor, cujo veículo represente um perigo especial


para os outros utentes da via deve utilizar as luzes de
perigo.
O condutor deve também utilizar essas luzes em caso de
súbita redução da velocidade provocada por obstáculo
imprevisto ou por condições meteorológicas ou
ambientais especiais.

18-03-2025
LUZES DE PRESENÇA LATERAL

Servem para equipar os veículos com


comprimento superior a 6 metros, são luzes
não triangulares de cor âmbar.

18-03-2025
LUZES DELIMITADORAS

Todos veículos de largura superior a 2,10 metros, com


excepção dos tractores e reboques agrícolas, devem possuir
duas luzes de cor branca visíveis de frente e duas luzes de cor
vermelha visíveis da retaguarda.

18-03-2025
Função das luzes: Iluminar (permitir a condução
nocturna)

LUZES DE CRUZAMENTO – Médios

Destinadas a iluminar a via para frente do veículo


numa distância até 30 metros.
Função das luzes:

18-03-2025
18-03-2025
LUZES DE ESTRADA - Máximos
Destinadas a iluminar a via para frente do veículo
numa distância não inferior a 100 metros.
Dentro das
localidades, a
utilização dessas
luzes é proibida.

É também proibida a
utilização das
referidas luzes
quando se circula a
menos de 100 metros
do veículo
precedente.
18-03-2025
Função das luzes: Assinalar manobras

INDICADORES DE MUDANÇA DE
DIRECÇÃO - Piscas
Destinadas a indicar aos outros utentes a intenção de mudar
de direcção.

18-03-2025
LUZES DE MARCHA-ATRÁS
Destinadas a iluminar a estrada para a retaguarda do veículo e
avisar os outros utentes que o veículo faz ou vai fazer marcha-
atrás.

18-03-2025
18-03-2025
LUZES DE TRAVAGEM – STOP
Destinadas a indicar aos outros utentes o accionamento do
travão de serviço.

18-03-2025
Trânsito de veículos em serviço de urgência
O condutor de um veículo que transite em missão de
serviço urgente ou de polícia, assinalando
adequadamente a sua marcha, pode, quando a sua
missão o exigir, deixar de observar as regras e os sinais
de trânsito, mas deve respeitar a ordem do Agente
Regulador de Trânsito.

O condutor referido no número anterior não pode,


porem, em circunstância alguma, pôr em perigo os
demais utentes da via, sendo, designadamente,
obrigado a suspender a sua marcha:
18-03-2025
Trânsito de veículos em serviço de urgência

• Perante o sinal luminoso vermelho de regulação do


trânsito, embora possa prosseguir, depois de
tomadas devidas precauções, sem esperar que a
sinalização mude;
• Perante o sinal de paragem obrigatória em
cruzamento ou entroncamento.

É proibida a utilização dos sinais que identificam a


marcha dos veículos referidos no nº 1 quando não
transitem em missão urgente.
18-03-2025
Luzes rotativas intermitentes
Luzes azuis
Podem ser instaladas em veículos de polícia,
de forças militares ou militarizadas, de
bombeiros, de protecção civil e nas
ambulâncias.
Luzes amarelas
São obrigatórias quando se trata de
veículos especialmente afectos a certos
serviços de carácter público que
imponham a sua paragem ou
deslocação em marcha lenta, tais como
18-03-2025
18-03-2025
Condições de visibilidade (artigo 23º)

A visibilidade é considerada reduzida ou


insuficiente, para efeitos deste código,
sempre que o condutor não possa avistar a
faixa de rodagem em toda a sua largura numa
extensão de, pelo menos, 50 metros.

18-03-2025
(artigo 24º)

Velocidade: É o espaço percorrido (por veículo) durante


uma unidade de tempo e mede-se em km/h.

18-03-2025
Regulação da velocidade:

1- a velocidade deve ser regulada de modo a que,


atendendo às características e estado da via e do
veículo, à carga transportada, às condições
meteorológicas ou ambientais, à intensidade do
trânsito e a quaisquer outras circunstâncias
relevantes, o condutor possa, em condições de
segurança, executar quaisquer manobras necessárias,
especialmente fazer parar o veículo no espaço livre e
visível à sua frente;

18-03-2025
Regulação da velocidade:

2- o condutor não deve diminuir subitamente a


velocidade do veículo sem previamente se certificar
deque daí não resulta perigo para os outros utentes
da via, particularmente para os condutores de
veículos que o sigam, salvo em caso de perigo
iminente.

18-03-2025
Limites gerais de velocidade (art.27º)

18-03-2025
Limites gerais de velocidade

18-03-2025
Artigo 27º (Limites gerais de velocidade)

Dentro da Fora da Vias


Veículos reservadas a Auto-estrada
localidade localidade
automóveis e
motociclos

Motociclos:
De cilindrada
superior a 50 60 90 100 120
cm³ sem carro
lateral
Com carro 50 70 80 100
lateral ou com
três rodas ou
com reboque

De cilindrada 50 60 ------- --------


não superior a
50
Artigo 27º
Dentro da Fora da Vias
Veículos reservadas a Auto-estrada
localidade localidade
automóveis e
motociclos

Automóveis
ligeiros de
passageiros e
mistos

Sem reboque 60 90 100 120


Com reboque 50 70 80 100

Automóveis
ligeiros de
mercadorias
Sem reboque 60 80 90 110

Com reboque 50 70 80 90
Artigo 27º

Dentro da Fora da Vias


Veículos reservadas a Auto-estrada
localidade localidade
automóveis e
motociclos

Automóveis
pesados de
passageiros

Sem reboque 50 80 90 100


Com reboque 40 70 80 90

Automóveis
pesados de
mercadorias
Sem reboque
ou com semi- 50 80 80 90
reboque
Com reboque 40 70 70 80
Trânsito em marcha lenta (art. 26º)
O condutor não pode transitar em marcha cuja
lentidão cause embaraço injustificado aos restantes
utentes da via, sem causa que o justifique.

Critérios na regulação da velocidade:


- Características e estado da via;
- Característica e estado do veículo;
- Carga transportada
- Condições meteorológicas ou ambientais;
- Intensidade do trânsito e suas características.

18-03-2025
Qual é a velocidade adequada afinal?

É aquela que não excedendo os limites legais, nem


sendo lenta, permite ao condutor qualquer manobra,
especialmente fazer parar o veículo no espaço livre e
visível à sua frente.
Velocidade instantânea:
É a velocidade do veículo num dado momento.

Velocidade média:
Distância percorrida por tempo gasto.
18-03-2025
18-03-2025
Cedência de passagem é o dever ou
obrigação que o condutor tem de deixar
que os outros passem em primeiro lugar.

Para evitar embaraços no transito de


veículos em certas vias ou troços
estabeleceu-se a prioridade de
passagem que é o direito de avançar em
1º lugar. O condutor com prioridade, por
sua vez, deve observar as cautelas
necessárias à segurança do trânsito.
18-03-2025
O condutor sobre o qual recai o dever de
ceder passagem deve abrandar a marcha, se
necessário parar ou, em caso de cruzamento
de veículos, recuar, por forma a permitir a
passagem de outro veículo, sem alteração da
velocidade ou direcção deste.

18-03-2025
Cedência de passagem aos veículos que transitem em
certas vias ou troços (artigo 31º)

O condutor deve sempre ceder passagem:

18-03-2025
a) Quando sair de um parque de estacionamento, de uma zona de
abastecimento de combustível ou de qualquer prédio ou caminho
particular;

18-03-2025
b) Quando entrar numa auto-estrada ou numa via reservada a automóveis e
motociclos, desde que devidamente sinalizada, pelo respectivo ramal de
acesso;

18-03-2025
c) Quando entrar numa rotunda;

18-03-2025
d) Todo condutor é obrigado a ceder passagem aos veículos a sair de uma
passagem de nível.

18-03-2025
Cedência de passagem nos cruzamentos e
entroncamentos (art. 31)

Como regra geral, todo condutor é


obrigado a ceder passagem aos veículos que
se lhe apresentem pela direita nos
cruzamentos e entroncamentos, salvo
algumas excepções previstas no código de
estrada, nomeadamente:
18-03-2025
 Quando haja ordem do A.R.T. em contrário;

18-03-2025
18-03-2025
 Haja sinalização de trânsito em contrário

18-03-2025
 Quando se apresentem pela direita, veículos não
motorizados.

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 Quando o veículo que se apresenta à esquerda for
um prioritário ou vier de uma passagem de nível.

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O veículo amarelo deve ceder a passagem.

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Quem passa
primeiro?

18-03-2025 Escola de condução Eduneu, Lda. Por Paulo


Eduardo "Báu" 927 752 909
Quem passa
primeiro?

18-03-2025 Escola de condução Eduneu, Lda. Por Paulo


Eduardo "Báu" 927 752 909
18-03-2025
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O táxi e o automóvel cinzento podem avançar primeiro e simultaneamente.

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O veículo verde pode avançar porque não vai interferir na trajectória do azul.

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O veículo vermelho avança porque não interfere na trajectória do motociclo.

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1º o condutor de amarelo, depois o de azul

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Neste caso o código de estrada
nada prevê avança o que for mais
ágil, depois de tomar as devidas
precauções, e os demais seguem a
regra de prioridade à direita

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Cedência de passagem a certos veículos (art. 32º)
O condutor deve ceder passagem às colunas militares ou
militarizadas.

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O Veículo prioritário devia obedecer ao sinal do A. R.T.

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Nos cruzamentos, entroncamentos e rotundas o condutor deve
ceder a passagem aos veículos que se desloquem sobre carris.

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1º avança o eléctrico, a seguir, o automóvel branco.

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O condutor de um velocípede, de um veículo de tracção animal ou
de animais deve ceder a passagem aos veículos a motor.

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Se a ambulância assinalar marcha de urgência, passa 1º, depois o automóvel,
o ciclista e o v. De tracção animal.

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OBS.O condutor de um velocípede, de um
veículo de tracção animal ou de animais não são
obrigados a ceder a passagem aos veículos a
motor nos seguintes casos:

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Quando o veículo a motor
vir de um parque de
estacionamento;

Vir de uma zona de


abastecimento de
combustível;

Vir de um prédio ou de
caminho particular.

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Cruzamento com outros veículos (art. 33º)

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Se não for possível o cruzamento entre dois
veículos que transitem em sentidos opostos, deve-
se obser o seguinte:

a) Quando a faixa de rodagem encontra-se


parcilmente obstruida, deve ceder a passagem o
condutor que tiver de utilizar a parte esquerda
da faixa de rodagem para contornar o obstáculo;

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b) Quando a faixa de rodagem for demasiadamente
estreita ou se encontrar obstruída de ambos os
lados, deve ceder a passagem o condutor do
veículo que chegar depois ao troço ou, se se
tratar de via de forte inclinação, o condutor do
veículo que desce.

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Se for necessário efectuar uma manobra de marcha
atrás, deve recuar o condutor do veículo que
estiver mais próximo do local em que o
cruzamento seja possível...

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...ou, se as distâncias forem idénticas, os condutores de veículos
ligeiros, perante veículos pesados;

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- De automóveis pesados de mercadoria, perante
automóeis pesados de passageiros;

- De qualquer veículo, perante um conjunto de


veículos;

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- Perante veículos da mesma categoria, aquele que
for a subir, salvo se for manifestamente mais fácil a
manobra para o condutor do veículo que desce;

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Veículos de grandes dimensões (art. 32º)

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Ao cruzar com outros veículos de grandes dimensões
na mesma faixa de rodagem, o condutor deve reduzir
suficientemente a velocidade e guardar uma distância
lateral suficiente para evitar que, uma forte
deslocação do ar atmosférico faça oscilar a direcção
do veículo e, alterando bruscamente a sua trajectória,
vá dar origem a um perigoso acidente.

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Existem três tipos de imobilização:

1º PARAGEM

2º ESTACIONAMENTO

3º DETENÇÃO

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Paragem

Paragem é a imobilização do veículo


por um tempo estritamente necessário
para entrada e saída de passageiros ou
para breves operações de carga e
descarga, desde que o condutor esteja
pronto a retomar a marcha e o faça
sempre que estiver a impedir a
passagem de outros veículos.
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Estacionamento

É a imobilização de um veículo que não constitua


paragem e que não seja motivada por
circunstâncias próprias da circulação.

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Detenção

Detenção é a interrupção da marcha por


causas involuntárias (engarrafamentos,
semáforos, avarias…)

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Como devem efectuar-se a
paragem e o
estacionamento? (art. 48)
Dentro das localidades: a paragem e o estacionamento devem
fazer-se nos locais especialmente destinados para esse efeito e
pela forma indicada ou na faixa de rodagem o mais próximo
possível do respectivo limite a direita, paralelamente a este e no
sentido da marcha.
Fora das localidades: a paragem deve fazer-se fora das faixas de
rodagem ou sendo isso impossível o mais próximo possível do
respectivo limite a direita, paralelamente a este e no sentido da
marcha.
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Precauções a tomar na paragem e no
estacionamento?

- Verificar se no local não existe sinalização que proíba a


imobilização.

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- Ao estacionar o veículo, o condutor deve deixar os intervalos
indispensáveis à saída de outros veículos, à ocupação dos
espaços vagos e ao fácil acesso aos prédios, bem como tomar
as precauções indispensáveis para evitar que aquele se ponha
em movimento.

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Tratando-se de veículos automóveis devem ficar travados e com o
motor parado. Nas vias de acentuada inclinação o mecanismo de
mudança de velocidade ficará engatado em marcha atrás ou em
primeira velocidade, conforme estacionarem, respectivamente no
sentido descendente ou ascendente…

Sempre que tal procedimento seja impossível ou possa parecer


insuficiente para garantir a perfeita imobilização do veículo, deve
orientar-se para a direita o rodado dianteiro deste ou colocar-se
numa das rodas um calço eficiente...
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Nos veículos automáticos, devem observar-se as
mesmas regras, mas em virtude de não possuírem
mudanças, o mecanismo que as substitui deve ficar em
posição “frente” ou “trás” consoante fique estacionado
no sentido ascendente ou descendente.

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Os veículos de tracção animal só momentaneamente e em caso
de manifesta necessidade podem estacionar sem os respectivos
condutores, devendo as rodas ficar travadas e calçadas ou
assegurada por qualquer outro meio a sua imobilidade.

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Proibição de paragem e estacionamento (art. 49º)

1- Nas pontes, rotundas, túneis, passagens de nível, passagens inferiores ou


superiores e em todos os lugares de insuficiente visibilidade;

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2- A menos de 5 m para um e outro lado dos cruzamentos,
entroncamentos e rotundas

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3- A menos de 3 m ou 15 m para um e outro lado dos sinais indicativos da
paragem dos veículos de transporte colectivo de passageiros, consoante
transitem ou não sobre carris

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4- A menos de 5 m antes e nas passagens assinaladas para a travessia de peões
ou de velocípedes

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5- A menos de 20 m antes dos sinais luminosos colocados à entrada dos
cruzamentos e entroncamentos

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6- A menos de 20 m antes dos sinais verticais ou luminosos, se a altura dos
veículos, incluindo a respectiva carga os encobrir

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7- Os veículos que efectuem transporte de mercadorias perigosas não podem
parar ou estacionar a menos de 10 m das passagens de nível

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- Nas faixas de rodagem, sendo possível a paragem ou
estacionamento fora delas.

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Proibição de estacionamento (art. 50º)
1- O estacionamento é proibido:

a) nas vias em que impeça a formação de uma ou mais filas de trânsito,


conforme este se faça num só ou nos dois sentidos;

b) nas faixas de rodagem, em segunda fila e em todos os lugares em que


impeça o acesso a veículos devidamente estacionados, a saída destes ou a
ocupação de lugares vagos;

c) nos lugares por onde se faça o acesso de pessoas ou veículos a propriedades,


a parques ou a lugares de estacionamento;

d) a menos de 10 m para um e outro lado das passagens de nível;

e) a menos de 5 m para um e outro lado dos postos de abastecimento de


combustíveis;
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f) Nos locais reservados, mediante sinalização, ao estacionamento de
determinados veículos;

g) Em locais cujos pavimentos ou lancis tenham pinturas quadriculadas ou


axadrezadas;

h) Nas zonas de estacionamento de duração limitada quando não for


cumprido o respectivo regulamento.

2. Fora das localidades é ainda proibido o estacionamento:

a) De noite, nas faixas de rodagem;

b) Nas faixas de rodagem assinaladas com o sinal «via com prioridade».

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A menos de 5 m para um e outro lado dos postos de abastecimento de combustíveis;

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Nas vias em que impeça a formação de uma ou mais filas de trânsito, conforme este se
faça num só ou nos dois sentidos;

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Nas faixas de rodagem, em segunda fila e em todos os lugares em que impeça o acesso
a veículos devidamente estacionados, a saída destes ou a ocupação de lugares vagos;

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Paragem de veículos de transporte colectivo

1. O condutor de veículo utilizado no transporte colectivo de


passageiros, quando transite nas faixas de rodagem, só pode
parar para a entrada e saída de passageiros nos locais
especialmente destinados a esse fim.

2. Caso não existam os locais referidos no número anterior, a


paragem deve ser feita o mais próximo possível do limite
direito da faixa de rodagem.

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Ultrapassagem
É a manobra que permite ao condutor, depois de
aumentar suficientemente a velocidade, passar
para frente de outro veículo, circulando ambos no
mesmo sentido e na mesma faixa de rodagem.

A manobra de ultrapassagem só pode ser


efectuada em local e por forma que da sua
realização não resulte perigo ou embaraço para o
trânsito.

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Excepções à regra geral da ultrapassagem

• O condutor deve fazer a ultrapassagem pela


esquerda. Podendo fazer-se pela direita quando
o condutor, assinalando devidamente a sua
intenção, pretenda mudar de direcção para
esquerda ou, numa via de sentido único, parar
ou estacionar à esquerda, desde que, em
qualquer caso, tenha deixado livre a parte mais
à direita da faixa de rodagem.
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Realização da manobra de ultrapassagem
• A manobra de ultrapassagem não pode ser iniciada sem que o
condutor se certifique que a pode realizar sem perigo de
colidir com veículo que transite no mesmo sentido ou em
sentido contrário.
• Para tal, deve seguir as seguintes fases:

1. Observação;
2. Advertência ou sinalização;
3. Execução da manobra;
4. Retorno.

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Assinalar a intenção com a necessária antecedência

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A ULTRAPASSAGEM É PROIBIDA:

• Nas lombas;
• Antes e nas passagens de nível;
• Antes e nos cruzamentos e entroncamentos;
• Antes e nas passagens ou travessia de peões;
• Nas curvas de visibilidade reduzida;
• Em todos os locais de visibilidade reduzida;
• Sempre que a largura da faixa de rodagem seja insuficiente;
• Ultrapassar um veículo que esteja a ultrapassar um terceiro.

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Nas lombas

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Cruzamentos e entroncamentos

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Passagem ou travessia para peões:

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Passagem ou travessia para peões:

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Curvas de visibilidade reduzida

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Curvas de visibilidade reduzida

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Em todos locais de visibilidade reduzida

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Sempre que a largura da faixa de rodagem seja insuficiente;

18-03-2025 Escola de condução Eduneu, Lda. Por Paulo Eduardo "Báu" 927 752 909
Sempre que a largura da faixa de rodagem seja insuficiente;

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18-03-2025 Josué Mário
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Mudança de direcção

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Manobra que permite ao condutor
circular na via perpendicular de que
se aproxima.

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Mudança de direcção para direita

O condutor que pretenda mudar de direcção para


a direita deve aproximar-se, com a necessária
antecedência e tanto quanto possível, do limite
direito da faixa de rodagem e efectuar a manobra
no trajecto mais curto.

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Escola de condução Eduneu, Lda. Por
18-03-2025 Paulo Eduardo "Báu" 927 752 909
JOSUÉ MÁRIO 925173016
Mudança de direcção para esquerda

O condutor que pretenda mudar de direcção para a


esquerda deve aproximar-se, com a necessária
antecedência e o mais possível, do limite esquerdo da
faixa de rodagem ou do eixo desta, consoante a via esteja
afecta a um ou a ambos sentidos de trânsito, e efectuar a
manobra de modo a entrar na via que pretende tomar
pelo lado destinado ao seu sentido de trânsito.

Escola de condução Eduneu, Lda. Por


18-03-2025 JOSUÉ 925173016 Paulo Eduardo "Báu" 927 752 909
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Se tanto na via que vai abandonar como naquela em
que vai entrar o trânsito se processa nos dois
sentidos, o condutor deve efectuar a manobra de
modo a dar a esquerda ao centro da intercessão das
duas vias

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Escola de condução Eduneu, Lda. Por Paulo
18-03-2025
Eduardo "Báu" 927 752 909
18-03-2025 Escola de condução Eduneu, Lda.
JOSUÉPor925173016
Paulo Eduardo "Báu" 927 752 909
O condutor, ainda que nao exista passagem assinalada para a
travessia de peoes, deve reduzir a sua velocidade e, se necessário,
parar a fim de deixar passar os peoes que estejam a atravessar a
faixa de rodagem da via em que vai entrar.

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Alguns sinais verticais e marcas rodoviárias que, directa ou
indirectamente, proíbem a manobra:

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Marcha-atrás

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É a manobra que permite ao condutor circular com
o veículo em sentido contrário à sua marcha
normal.
A marcha-atrás só é permitida como manobra
auxiliar ou de recurso e deve efectuar-se
lentamente e no menor trajecto possível.

18-03-2025 917600373 JOSUÉ MÁRIO


AUXILIAR RECURSO

18-03-2025 ESCOLA CANITO 925173016 917600375


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PROCEDIMENTOS
 Verificar se no local existe boa visibilidade e se o mesmo é
apropriado para o efeito;

 Posicionar-se convenientemente no seu veículo, afim de


poder observar o melhor possível tudo o que se passa à
retaguarda do mesmo, certificando-se de que da realização
da manobra não resulta perigo ou embaraço para os outros
utentes da via.

 Assinalar, com a necessária antecedência, a sua intenção aos


demais utentes da via, através do correspondente sinal.

 Efectuar a manobra lentamente e no menor trajecto possível.


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Inversão do sentido de marcha

A inversão do sentido de marcha é uma


manobra que permite ao condutor passar a
transitar na mesma via, mas em sentido oposto
ao anterior.

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PROCEDIMENTOS
1. Verificar se não existe sinalização que, directa ou
indirectamente, a proíba;
2. Verificar se no local existe boa visibilidade e se o
mesmo é apropriado para o efeito;
3. Certificar-se de que da sua realização não resulta
perigo ou embaraço para os outros utentes da via;
4. Assinalar, com a necessária antecedência, a sua
intenção aos demais utentes da via, através da luz de
mudança de direcção, utilizada do lado esquerdo.
5. O sinal deve manter-se enquanto se efectua a
manobra e cessar logo que ela esteja concluída.

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2 2- O condutor e o seu estado físico e psicológico

O condutor e o seu
estado físico e psicológico

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Funções sensoriais determinantes para o exercício da
condução.

Visão:
Para uma condução segura é necessário que
a informação sobre os elementos que
intervêm no trânsito seja percebida pelo
condutor com precisão, e que o seu cérebro
identifique e interprete adequadamente todos
eles.

18-03-2025
A visão é o sentido que maior importância
tem na condução, pois 90% da informação
recebida sobre o trânsito é transmitida ao
cerebro atravez dos olhos.
No entanto, é fundamental que o condutor
tenha uma boa visão.

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Campo visual:
É o ângulo que abarca a visão da frente, ou seja, é a extensão total
que se pode ver olhando em frente para um ponto distante sem
mover a cabeça nem os olhos.

Tipos de observação:
Para uma condução segura há que aumentar o campo visual até à
retaguarda mediante a utilização dos espelhos retrovisores do
veículo.

Assim o condutor pode observar de forma DIRECTA – através do


pára-brisa e óculos laterais, e de forma INDIRECTA – através dos
espelhos retrovisores exteriores e interior.

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18-03-2025
Visão cromática:

É a capacidade de distinguir diferentes cores.

O verde e o vermelho dos semáforos são luzes


de fácil visualização, dando ao condutor a
informação de que tem de tomar uma atitude
rápida e urgente. No entanto, se existir uma
anomalia na percepção das cores, o tempo de
reacção do condutor aumenta, afectando
assim a condução.
18-03-2025
Visão estereoscópica:
Também conhecida como visão em profundidade, é a
capacidade de se obter uma só interpretação
tridimensional do objecto observado. Permite a
avaliação de distâncias e velocidade.

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Encandeamento:
A vista reage lentamente a grandes variações de
luz, dado que necessita de um tempo de adaptação
ou acomodação da retina (membrana interna –
sensorial - do globo ocular onde se formam as
imagens).

Estas variações de luz podem ser provocadas, por


exemplo, por uma entrada ou saída de um túnel ou
por um encandeamento provocado por luzes.

Também pode haver encandeamento durante o dia


por causa do sol, especialmente de o anoitecer ao
amanhecer.
18-03-2025
18-03-2025
Acuidade visual

É a capacidade de discriminar com nitidez os pormenores dos


objectos observados a uma determinada distância. Esta
capacidade diminui com a menor intensidade da luz. Existem, no
entanto, outros factores como o stress, a fadiga, sonolência,
determinados medicamentos, o álcool, etc., que também
diminuem a acuidade visual.

18-03-2025 ESCOLA
Escola de condução Eduneu, Lda CANITO 925173016
- Por Paulo Eduardo "BáU"
Audição:
É a função sensorial pela qual o ouvido capta as vibrações sonoras
que se produzem à sua volta.

A audição também assume um importante papel na


condução, pois ao permitir a distinção dos sons e da sua
intensidade, bem como a identificação da proveniência dos
mesmos, constitui um valioso contributo na recolha de
informações necessárias ao exercício da condução.

18-03-2025
factores que influenciam as
aptidões psicofísicas do condutor

18-03-2025
O STRESS
O stress (tensão) produz uma queda de equilíbrio
físico e emocional, podendo provocar situações
extremamente perigosas.

O stress pode ter origem em preocupação de vária


ordem, podendo ser causado por condições próprias
do transito (pouca fluidez, monotonia, etc.)

Consequências:
Dor de cabeça, dores musculares, alterações no
estado emocional (irritação, raiva, medo,
tristeza…), redução da capacidade de
concentração, deficiência na tomada de decisão,
etc.
18-03-2025
A FADIGA
A origem da fadiga é de diversos factores e pode ser física ou psíquica,
produzindo-se ambas por um esforço intenso.

Principais causas:
 Condução por várias horas seguidas;
 Insuficiência de horas de sono;
 Doenças;
 Condições ambientais adversas;
 Trajectos monótonos ou desconhecidos;
 Trânsito intenso;
 Habitáculo do veículo mal ventilado;
 Incorrecta posição do condutor.

18-03-2025
Sintomas:
 Pálpebras pesadas;
 Picadas nos olhos;
 Bocejos;
 Necessidade de mudar frequentemente de posição;
 Cãibras;
 Dores musculares.

18-03-2025 925173016 JOSUÉ MÁRIO


Efeitos na condução :
O condutor fatigado é menos eficiente, podendo até tornar-se perigoso, pois:

 Percebe os índices com algum atraso;


 Não aprecia correctamente a velocidade;
 Analisa lentamente e/ou mal as situações;
 Prevê mal o que pode acontecer;
 Manifesta ansiedade, nervosismo e, por vezes, agressividade;
 O seu tempo de reacção é maior;
 Os seus gestos são lentos e pouco precisos;
 Tem tendência a circular a grande velocidade;
 Corre o risco de adormecer.

18-03-2025
Condução sob influência de álcool ou de substâncias
legalmente consideradas como entorpecentes

Álcool (artigo 80º)


1. É proibido conduzir sob influência de álcool ou de substâncias
legalmente consideradas como entorpecentes.

2. Considera-se sob influência de álcool o condutor que


apresente uma taxa de álcool no sangue (TAS) superior a 0,6
g/l ou que, após exame realizado nos termos previstos no
presente Código e legislação complementar, seja como tal
considerado em relatório médico.

18-03-2025
3. Para efeitos de aplicação do disposto no presente Código, a
conversão dos valores do teor de álcool no ar expirado (TAE) em
teor de álcool no sangue (TAS) é baseada no princípio de que 1
mg de álcool por litro de ar expirado é equivalente a 2,3 g de
álcool por litro de sangue.

4. Considera-se sob influência de substâncias legalmente


consideradas como entorpecentes o condutor que após exame
realizado nos termos do presente Código e legislação
complementar, seja como tal considerado em relatório médico ou
pericial.

5. A existência de alcool no sangue designa-se por ALCOLEMIA e


mede-se em gramas de álcool puro por litro de sangue.

18-03-2025
FACTORES DE VARIAÇÃO DA T.A.S
A variação da T.A.S no indivíduo está directamente ligada a
factores internos e externos:

Factores externos
- Quantidade de bebida;
- Tipo de bebida;
- Quanto maior a concentração do álcool maior a T.A.S.
Factores internos
- Presença ou ausência de alimentos no estômago;
- Sexo, idade e peso do indivíduo – menor peso, maior T.A.S;
- Factor pessoal de repartição – mais tecido adiposo, maior
T.A.S;
- Circunstâncias do momento – Fadiga, stress, períodos
menstruais, maior T.A.S;
- Ingestão simultânea de medicação.
18-03-2025
Evolução da T.A.S com o tempo

A T.A.S máxima atinge-se entre 45 a 90 minutos após a


ingestão de bebida alcoólica. O fígado é o órgão responsável
pela dissipação do álcool a um ritmo que varia entre 0,10 a
0,15 g/l por hora.

Se a absorção do álcool varia em função das pessoas e


situação em que se encontram, já a descida da taxa é igual
para todos, verificando-se uma nítida queda ao fim de seis
horas após ter bebido.

18-03-2025
Principais efeitos do álcool na condução:

A acção do álcool no sistema nervoso origina efeitos nefastos


que prejudicam o exercício da condução, tais como:

- Audácia incontrolada;
- Perda de vigilância em relação ao meio envolvente;
- Perturbação das capacidades sensoriais, principalmente a
visão.

18-03-2025
Medicamentos

Os medicamentos podem ter efeitos secundários


que diminuem as capacidades do condutor,
podendo provocar perturbações na atenção ou
vigilância, sonolência, tonturas, etc.

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Infracção ao disposto no artigo 80º é sancionada da
seguinte forma:

T.A. NO SANGUE CONTRAVENÇÃO SANSÃO


Entre 0,6 g/l e 0,8 g/l Grave Multa de 120 a 600 UCF’s
Entre 0,8 g/l e 1,2 g/l Muito grave Multa de 240 a 1.200 UCF’s
É considerado crime e será
Superior a 1,2 g/l Crime punida nos termos da
legislação própria.

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3
3 - C O N D U T O R E O V E Í C U L O

CO N DU TO R E O
VE ÍCU LO

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CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS
VEÍCULOS

18-03-2025 JOSUÉ MÁRIO 925173016


• VEÍCULO: é um artefacto com ou sem motor
que se destina ao transporte de passageiros
ou de mercadorias, ou seja, qualquer meio
de transporte (terrestre ou ferroviário).

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AUTOMÓVEIS

VEÍCULO

NÃO AUTOMÓVEIS

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AUTOMÓVEL
É um veículo com motor de propulsão,
dotado de pelo menos quatro rodas, com
tara superior a 550 kg, com velocidade
máxima superior a25km/h e que se
destina, pela sua função a transitar na via
pública, sem sujeição a carris.

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Os automóveis classificam-se em:

Ligeiros & Pesados

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Automóvel ligeiro

Veículo com peso bruto igual ou


inferior a 3500 kg e com lotação
não superior a 9 lugares,
incluindo o do condutor

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Automóvel pesado

Veículo com peso bruto superior a


3500 kg ou com lotação superior a
9 lugares, incluindo o do condutor

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Escola de condução Eduneu, Lda - Por
18-03-2025
Paulo Eduardo "BáU"
Os automóveis pesados ou ligeiros,
segundo a sua utilização, podem ser:

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a) De passageiros

Ligeiro

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Pesado

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b) De mercadoria
ligeiro

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pesado

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c) Mistos

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d) Tractores

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e) Especiais

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OUTROS VEÍCULOS

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MOTOCÍCLOS

É um veículo dotado de duas ou três


rodas, com motor de propulsão com
cilindrada superior a 50 cm3, ou que, por
construção, exceda em patamar a
velocidade de 45 km/h.

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Ciclomotor

É o veículo dotado de duas ou três


rodas equipado com um motor de
cilindrada não superior 50 cm3, e com
uma velocidade máxima que não
excede 45 km/h.

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OBS.: os veículos dotados de 4 rodas e
cuja tara não exceda 550 kg, são
englobados na categoria de motociclos ou
ciclomotores de acordo com as suas
características, nomeadamente de
cilindrada e velocidade máxima em
patamar.

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Veículo agrícola

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Motocultivador

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Tratocarro

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Veículos sobre carris

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Comboio turístico

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Máquinas industriais

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Reboque

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Semi-reboque

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Velocípede
Veículo com duas ou mais rodas accionado pelo
esforço do próprio condutor por meio de pedais
ou dispositivos análogos.

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Veículo de tração animal

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Veículo de tracção animal

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PESOS E DIMENSÕES DOS VEÍCULOS

18-03-2025
Pesos
TIPOS DE VEÍCULOS NÚMERO DE EIXOS TONELADAS
Veículos de: 2 19
3 26
4 ou mais 32
Conjunto veículo-tractor-semi- 3 29
reboque de: 4 38
5 ou mais 40
5 ou mais, transportando dois contentores ISO de 20
pés, ou um de 40 pés 44
Automóvel pesado de passageiro 3 28
articulado de: 4 ou mais 32
Conjunto veículo a motor-reboque 3 29
de: 4 37
5 ou mais 40
5 ou mais, transportando 2 contentores ISO de 20 pés 44
Reboques de: 1 10
2 18
3 ou mais 24

18-03-2025
18-03-2025
JOSUÉ MÁRIO 925173016

18-03-2025
18-03-2025
18-03-2025
J. MÁRIO 925173016

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18-03-2025
Dimensões

Altura máxima: 4 m a contar do solo

18-03-2025
Comprimentos máximos
Veículos de 2 ou mais eixos = 12 m

PROF MÁRIO 925173016

18-03-2025
Comprimentos máximos
Veículos tractor semi-reboque de 3 ou mais eixos = 16,5 m

18-03-2025
Comprimentos máximos
Conjunto veículo a motor-reboque adaptado por construção
ao transporte de material lenhoso = 25,25 m

18-03-2025
Comprimentos máximos
Conjunto veículo a motor-reboque = 18,75 m

18-03-2025
Comprimentos máximos
Pesados de passageiros com dois eixos = 13,5 m

18-03-2025
Comprimentos máximos
Pesados de passageiros com três eixos ou mais = 15 m

18-03-2025
Comprimentos máximos
Pesados de passageiros articulados = 18,75 m

18-03-2025
Comprimentos máximos
Conjunto veículo tractor-semi-reboque de três ou mais eixos
= 16,50 m

18-03-2025
Comprimentos máximos
Comboio turístico = 18,75 m

18-03-2025
Comprimentos máximos
Reboque de 1 ou mais eixos = 12 m

18-03-2025
Larguras máximas
Qualquer veículo = 2,55 m

2,55
m

18-03-2025
Larguras máximas

Veículos de transporte
2 ,6 0 m
condicionado = 2,60 m

18-03-2025
INSPECÇÕES DE VEÍCULOS
(art. 114º)

Todos os veículos a motor e os seus reboques devem ser sujeitos a inspecção,


nos termos fixados em regulamento, para:

a) identificação de veículos automóveis e reboques, conferência das suas


características regulamentares à verificação da conformidade destas com os
requisitos legais de aprovação;

b) atribuição de matrícula;

c) aprovação de alteração de características construtivas ou funcionais;

d) verificação periódica das suas características e condições de segurança.

18-03-2025
2. Pode ainda determinar-se a sujeição dos veículos referidos
no número anterior a inspecção quando em consequência de
alteração das características construtivas ou funcionais do
veículo, de acidente ou de outras causas, haja fundadas
suspeitas sobre as suas condições de segurança ou dúvidas
sobre a sua identificação.

3. As inspecções referidas nas alíneas a), b) e c) do n.º 1 e no


n.º 2 deste artigo constituem actividade reservada
exclusivamente aos Serviços de Viação e Trânsito.

18-03-2025
4. As inspecções de natureza meramente técnico-
mecânica dos veículos automóveis e reboques
destinados à verificação das suas condições de
segurança referidas na alínea d) do n.º 1 deste artigo
podem ser realizadas por entidades particulares de
reconhecida idoneidade e capacidade técnica, sob a
supervisão dos Serviços de Viação e Trânsito.

18-03-2025
5. Para o efeito do disposto no n.º 4, os Serviços de
Viação e Trânsito celebram com estas entidades os
respectivos contractos de concessão de exploração ou
de prestação de serviços, com parecer prévio da
Direcção Nacional dos Transportes Rodoviários, nos
termos a regulamentar por decreto executivo conjunto
dos Ministros do Interior e dos Transportes.

18-03-2025
6. As despesas com as inspecções são suportadas pelos
proprietários dos veículos.
7. Das receitas da entidade contratada é cobrada uma taxa de
10% que constituirá receita do Orçamento Geral do Estado.

18-03-2025
Características dos veículos (art. 112º)

1. As características dos veículos e dos respectivos


sistemas, componentes e acessórios são fixadas em
regulamento.
2. Todos os sistemas, componentes e acessórios de um
veículo são consideradas suas partes integrantes e
salvo avarias ocasionais e imprevisíveis devidamente
justificadas, o seu não funcionamento é equiparado
à sua falta.

18-03-2025
Transformação de veículos (art. 113º)

1. Considera-se transformação de veículos


qualquer alteração das suas características
construtivas ou funcionais.

2. A transformação de veículos a motor e seus


reboques pode ser autorizada nos termos
fixados em regulamento.

18-03-2025
Matrícula de veículos (art. 115º)

1. Os veículos a motor e os seus reboques só são


admitidos em circulação desde que sujeitos a
matrícula onde constem as características que
permitam os identificar.

2. Exceptuam-se do disposto no número anterior


os veículos que se desloquem sobre carris e os
reboques cujo peso bruto não exceda 300 kg.

18-03-2025
Documento de identificação do veículo (art. 116º)

Por cada veículo matriculado deve ser emitido


um documento destinado a certificar a
respectiva matrícula, cujo modelo foi aprovado
pelo Decreto n.º 70/02 de 1 de Novembro.

18-03-2025
• É proibido o trânsito de veículos a motor que emitam fumos
ou gases em quantidade superior a fixar em regulamento ou
que derramem óleo ou quaisquer outras substâncias.
• A condução de veículos e as operações de carga e descarga
devem fazer-se de modo a evitar ruídos incómodos.
• É proibido o trânsito de veículos a motor que emitam ruídos
superiores aos limites máximos fixados em regulamento
internacional sobre ruído.
• No uso de aparelhos radiofónicos ou de reprodução sonora
instalados no veículo é proibido superar os limites sonoros
máximos fixados no regulamento referido no n.º 2.

18-03-2025
Regras gerais (art. 53º)
1. É proibido entrar, sair, carregar, descarregar ou abrir
as portas dos veículos sem que estes estejam
completamente imobilizados.
2. A entrada ou saída de pessoas e as operações de
carga ou descarga devem fazer-se o mais
rapidamente possível, salvo se o veículo estiver
devidamente estacionado e as pessoas não saírem
para a faixa de rodagem e sempre de modo a não
causar perigo ou embaraço para os outros utentes.
18-03-2025
Transporte de pessoas (art. 54º)

18-03-2025
CONSTITUINTES DOS VEÍCULOS

18-03-2025
18-03-2025
CAIXA / CARROÇARIA

QUADRO / CHASSÍS

18-03-2025
É a estrutura resistente sobre a qual
Quadro ou Chassis: assentam os restantes constituintes
do veículo.

É a estrutura que define as formas


exteriores do veículo e tem como
Caixa ou Carroçaria:
função alojar, no seu interior, os
ocupantes e, noutros
compartimentos, o motor e
bagagens a transportar.

18-03-2025
HABITÁCULO

O habitáculo (interior) do automóvel dispõem de um quadro


de instrumentos que servem para dar, ao condutor, indicações
sobre o estado, o funcionamento bem como a velocidade
instantânea do veículo num dado momento.

18-03-2025
Alguns indicadores

Total

Parcial

Velocímetro: Indica a Conta quilómetros


velocidade instantânea Total: Indica a idade do veículo;
do veículo Parcial: reversível

18-03-2025
Nível de combustível Termómetro

18-03-2025
Esta luz deve apagar-se quando o motor estiver
em funcionamento. Caso contrário, a bateria não
está a carregar.

Esta luz indica que o travão de estacionamento


está activado. Se depois de destravado continuar
acesa é porque o óleo é insuficiente ou há
qualquer anomalia no sistema de travagem.

Esta luz indica que as velas incandescentes estão


activas (nos mores Diesel), o condutor deve
accionar de imediato o motor de arranque logo
que a luz se apague.

18-03-2025
Ao ligar a chave de ignição, acende-se esta luz, que
deve apagar-se com o motor em funcionamento, caso
contrário, deve-se parar imediatamente o motor e
verificar o nível de óleo no cárter do motor. Se não
faltar óleo chame um mecânico.

Luzes máximas (de estrada) ligadas.

Luzes de nevoeiro frontais ligadas

18-03-2025
Luzes de nevoeiro traseiras ligadas

Esta luz piloto só existe nos automóveis


pesados com cabina basculante. Acende-se
quando o trinco da cabina não está
devidamente fechado.

Pisca quando se liga o indicador de mudança


de direcção. O piscar muito rápido significa
que uma das luzes do indicador está fundida.
18-03-2025
Piscam quando se ligam as luzes avisadoras de
perigo (piscas).

Acende quando a temperatura do motor


atinge um valor excessivo.

Acende-se ou pisca quando é necessário


reabastecer o depósito de combustível.
Entretanto, ainda é possível percorrer cerca de
50 km com o combustível de reserva.
18-03-2025
Acende-se quando se liga o bloqueamento
do diferencial. No caso de uma roda motora
patinar e o veículo não arrancar.

Acende-se quando o reservatório dos


travões de ar comprimido não tem pressão
suficiente para travar.

18-03-2025
4
4 - C O N D U T O R E O u t e n t e s d a v i a

CONDUTOR E
Outros utentes da
via

18-03-2025
Trânsito de peões

18-03-2025
Peão é todo indivíduo que circula na via pública sem se fazer
transportar por nenhum veículo ou animal. Aquele que anda a
pé nas vias públicas.

Equiparam-se ao trânsito de peões:

- A condução de carros de mão;


- A condução à mão de velocípedes de duas rodas sem carro
atrelado e de carros de crianças ou de pessoas com
deficiência;
- O trânsito de pessoas utilizando trotinetas, patins ou outros
meios de circulação análogos, sem motor;
- O trânsito de cadeiras de rodas equipadas com motor
eléctrico;
- A condução à mão de motocultivadores sem reboques.
18-03-2025
Quais são os lugares em que podem transitar?

Os peões devem transitar pelos passeios, pistas ou passeios a eles


destinados ou, na falta, pelas bermas.

Toda via podem transitar na faixa de rodagem, com prudência e por


forma a não prejudicar o trânsito de veículos, nos seguintes casos:

18-03-2025
- Quando efectuem o seu atravessamento;
- Nas vias públicas em que esteja proibido o trânsito de veículos;
- Na falta de locais que sejam especialmente destinados, ou na
impossibilidade de os utilizar;
- Quando transportem objectos que, pelas suas dimensões ou
natureza, possam constituir perigo para o trânsito de outros
peões;
- Quando sigam em formação organizada sob a orientação de um
monitor ou cortejo.

18-03-2025
18-03-2025
18-03-2025
18-03-2025
18-03-2025
O trânsito de peões na faixa de rodagem deve
ser feito em sentido oposto ao dos veículos.

18-03-2025 IOSUÉ
Escola de condução MÁRIO
Eduneu, 925173016
Lda. Por Paulo Eduardo "Báu" 927 752 909
Atenção:
• As crianças, os idosos e os diminuído físico são
os peões mais vulneráveis.

18-03-2025

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