Caso Clínico ECG
HABILIDADES MÉDICAS 7ª FASE.
J.M.N., sexo feminino, 60anos
Paciente internado com dor abdominal,
em tratamento para ITU, na enfermaria de
um Hospital.
Inicia subitamente com palpitações e mal-
estar generalizado (apresenta-se algo fria
e sudoreica)
Ligada no monitor = apresenta FC 120-
CASO CLINICO 130bpm
Enquanto você a avaliava, e durante sua
entrevista, paciente apresenta piora do
quadro, com rebaixamento do nível de
consciência (confusa e desorientada) e
agora com algum desconforto respiratório
(FR 30 irpm e Sato2 88%)
Sem histórico de cardiopatia
Em seu prontuário ECG do dia
anterior registrado
ECG atual
Discussão do Caso
1. IDENTIFICAÇÃO
-DEVE-SE ANALISAR O NOME, IDADE, SEXO,
CALIBRAÇÃO, VELOCIDADE, DATA E HORA,
CONTUDO, ESSE CASO NÃO CONTÉM A CALIBRAÇÃO
E A DATA E HORA.
2. FREQUÊNCIA CARDÍACA E REGULARIDADE
-FC: 1500 DIVIDIDO PELO NÚMERO DE
QUADRADINHOS ENTRE DOIS R’S, NESSE CASO FC
= 1500 DIVIDIDO POR 20 = APROXIMADAMENTE 75
BPM.
-A DISTÂNCIA ENTRE OS R’S É REGULAR.
3. RITMO
-SINUSAL, POIS A ONDA P É POSITIVA EM DI, DII, AVF
E NEGATIVA EM AVR; E O COMPLEXO QRS É
PRECEDIDO DE ONDA P COM INTERVALO PR FIXO
4. MORFOLOGIA DA ONDA P
-NORMAL E ARREDONDADA
-2,5 X 2,5
-POSITIVA EM DI, DII, AVF E NEGATIVA EM AVR
5. INTERVALO PR
-MAIOR QUE 3 E MENOR QUE 5 QUADRADINHOS
6. MORFOLOGIA DO QRS
-ATÉ 3 QUADRADINHOS
-POSITIVO EM DI, AVF E VARIÁVEL EM DIII
7. SEGMENTO ST
-SEM A PRESENÇA DE SUPRA OU INFRA, SEGMENTO
NORMAL
8. MORFOLOGIA DA ONDA T
-POSSUI ATÉ 305 DO TAMANHO DO QRS
-RAMO ASCENDENTE LENTO E DESCENDENTE
RÁPIDO
-NEGATIVA EM AVR; VARIÁVEL EM DIII, AVL, V1; E
POSITIVA NAS DEMAIS
9. MORFOLOGIA DA ONDA U
-NÃO É VISTA
10. INTERVALO QT E QTC
-NORMAL
11. EIXO ELÉTRICO
-DI POSITIVO E AVF POSITIVO: EIXO NORMAL, ENTRE
1. IDENTIFICAÇÃO
-DEVE-SE ANALISAR O NOME, IDADE, SEXO,
CALIBRAÇÃO, VELOCIDADE, DATA E HORA,
CONTUDO, ESSE CASO NÃO CONTÉM
CALIBRAÇÃO, VELOCIDADE, DATA E HORA.
2. FREQUÊNCIA CARDÍACA E
REGULARIDADE
-FC: 1500 DIVIDIDO PELO NÚMERO DE
QUADRADINHOS ENTRE DOIS R’S, NESSE
CASO FC = 1500 DIVIDIDO POR 15 =
APROXIMADAMENTE 100 BPM.
-A DISTÂNCIA ENTRE OS R’S É REGULAR.
3. RITMO
-NÃO É SINUSAL
4. MORFOLOGIA DA ONDA P
5. INTERVALO PR
6. MORFOLOGIA DO QRS
DURAÇÃO ATÉ 110 MS, PROGRESSÃO
DE R E REGRESSÃO DE S DE V1 A V6;
7. SEGMENTO ST
ISOELÉTRICO, MAS SUPRA EM ALGUMAS
VARIAÇÕES
8. MORFOLOGIA DA ONDA T:
ONDA T NORMAL, VARIAÇÕES COM
SUPRA
9. MORFOLOGIA DA ONDA U
10. INTERVALO QT E QTC
MORFOLOGIA ALTERADA POR CONTA DE
SUPRA, QT PROLONGADO
11. EIXO ELÉTRICO
-DESVIO PRA DIREITA: AVF POSITIVO E
DI NEGATIVO
FIBRILAÇÃO ATRIAL:
• DEFINIÇÃO
• TIPOS
DIAGNÓSTICO • SINAIS/SINTOMAS
• FATORES DE RISCO
• CONDUTA
DEFINIÇÃO:
é um ritmo cardíaco irregular e muitas vezes muito rápido
ocorre quando as câmaras superiores do coração, ou átrios, não contraem-
se em ritmo síncrono, em vez disso, eles tremem ou fibrilam.
sangue não é bombeado com eficiência para o resto do organismo, o que
pode fazer você se sentir fraco ou cansado, ou experimentar sensações
desconfortáveis no coração como um batimento cardíaco irregular ou
acelerado.
Em alguns casos, as causas de fibrilação atrial são uma anormalidade do
coração desde o nascimento ou danos na estrutura do coração por um
ataque cardíaco ou um problema da válvula cardíaca. Pessoas com
corações normais também podem desenvolver fibrilação atrial.
TIPOS:
Paroxística (ocasional) – fibrilação atrial que dura de alguns
segundos a dias e, em seguida, para por conta própria
Persistente – fibrilação atrial que não para por si só, mas vai parar se
a medicação ou um tipo especial de choque elétrico (cardioversão) é
dado para ajudar o coração a voltar ao seu ritmo normal
Permanente – fibrilação atrial está presente o tempo todo e não pode
ser corrigida com medicação ou cardioversão
SINTOMAS/ SINAIS:
Sensações no coração, às vezes chamadas de palpitações, que podem
incluir batimentos cardíacos irregulares, solavancos ou baques
Um sentimento que o coração está acelerado
Dor ou desconforto no peito
Desmaio, tonturas ou vertigens
Fadiga, falta de ar, ou fraqueza
FATORES DE RISCO
Fatores de risco controláveis Fatores de risco não controláveis
Histórico familiar
Colesterol elevado Idade avançada
Pressão arterial elevada Doenças cardíacas congênitas
Doença cardíaca
Fumo
Excesso de peso
Cafeína
Abuso de álcool
Falta de exercício
Medicamentos
Apneia do sono
CONDUTA:
No caso ela está instável então a conduta é uma cardioversão elétrica imediata e
para prevenir a recorrência tratar com amiodarona, propafenona, sotalol que vão
agir na anticoagulação e devem ser usados de 3 a 4 semanas no mínimo.
?
As doses são:
amiodarona: via intravenosa, infusão inicial de 5 a 7 mg/kg em 30 a 60min e, em
seguida, 1,2 a 1,8 g/ dia em infusão contínua até o total de 10g.
Cardioversão: 1,2g/dia até 10g endovenosa 200 a 400 mg/ dia via oral
Manutenção: 100 a 400 mg/ dia via oral
Propafenona: Via oral: 150mg 2x/dia até 300mg 3x/dia. Endovenoso: 1 a 2mg/kg
EV em 3-5 minutos. Repetir se necessário após 90 a 120 minutos.
Cardioversão: 600mg via oral
Manutenção: 450 a 900mg/ dia via oral