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Exames Complementares Uro

O documento aborda a propedêutica e exames complementares em urologia, detalhando a terminologia urológica e os principais sintomas e condições associadas. Também descreve os métodos de exame físico e os exames laboratoriais utilizados para diagnóstico, como urinálise, PSA, cistoscopia e técnicas de imagem. A importância da avaliação clínica e dos exames complementares para o diagnóstico e tratamento de doenças urológicas é enfatizada.

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Exames Complementares Uro

O documento aborda a propedêutica e exames complementares em urologia, detalhando a terminologia urológica e os principais sintomas e condições associadas. Também descreve os métodos de exame físico e os exames laboratoriais utilizados para diagnóstico, como urinálise, PSA, cistoscopia e técnicas de imagem. A importância da avaliação clínica e dos exames complementares para o diagnóstico e tratamento de doenças urológicas é enfatizada.

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PROPEDÊUTICA E EXAMES

COMPLEMENTARES
EM UROLOGIA
Prof. Delson Castelo Branco R. Filho

Centro de Avaliação e Tratamento Avançado de Doenças Urológicas


Urologia
Especialidade cirúrgica que compreende os órgãos do trato urinário
e do sistema reprodutor masculino
TERMINOLOGIA UROLÓGICA
Anúria Nictúria
Azoospermia Noctúria
Balanite Oligúria
Bexiga neurogênica Oligospermia
Cistite Piúria
Cistometria Polaciúria
Complacência vesical Poliúria
Criptorquidia Prostatismo
Disúria Urgência miccional
Enurese Uretrorragia
Hemospermia Urofluxometria
Hematúria
Hidronefrose
Incontinência urinária
esforço
paradoxal
Polaciúria
Aumento do número de micções com intervalo menor que
duas horas e sem alteração do volume miccional de 24 horas

Pode ser decorrente de diminuição da capacidade vesical


ou redução do limiar de sensibilidade da mucosa vesical

Nócturia
Aumento da freqüência miccional que ocorre a noite
Geralmente acima de 2 micções noturnas

Poliúria
Aumento do volume urinário > 2500 ml
Encontra-se na insuficiência renal, na insuficiência cardíaca
congestiva, no diabete melito e no insipido ou em pessoas
que bem muito líquido
Urgência
Corresponde ao deseja miccional imperioso, forte e repentino,
Associado à incapacidade de postergar por muito tempo a micção.
Ocorre nas contrações involuntárias do detrusor – em doenças
neurológicas ou na instabilidade vesical

Disúria
Dor ou ardência miccional.
Queixa de dor ou ardência na porção distal do pênis e de desconforto
na região suprapúbica
Pode ocorrer nas cistites, uretrites, prostatites, em pacientes com
presença de corpo estranho na bexiga ou uretra e no câncer vesical
Disúria inicial – sugere patologia uretral
Disúria final – sugere doença vesical
Sintomas obstrutivos
-Diminuição do calibre e jato urinário
-Hesitação
-Intermitência
-Esforço miccional
-Gotejamento pós-miccional
-Causas
-HPB
-Câncer de próstata
-Estenose de uretra
-Corpos estranhos
-Bexiga neurogênica

Retenção urinária
Grande desconforto suprapúbico causado pela distensão da bexiga
As vezes a retenção se manifesta pela perda involuntária de urina
(incontinência paradoxal ) - a pressão vesical é > pressão uretral
Incontinência urinária
Perda involuntária de urina em quantidade suficiente para
causar constrangimento social
Pode ser classificada:
- Incontinência urinária aos esforços
- Incontinência de urgência ou urge-incontinência
- Incontinência paradoxal
- Incontinência contínua

IU aos esforços Urge-incontinência


- Perde de urina qdo espirra, tosse Precedida de forte desejo miccional
- Aumento da pressão vesical ultrapassa Na instabilidade vesical – CI
a resistência uretral

Incontinência paradoxal Incontinência contínua


Tb chamada por transbordamento Ectopia ureteral
Na retenção urinária Fístula urinária
Hematúria
Presença de sangue na urina
Sangue no começo da micção = doença de uretra
Sangue no final da micção = doença do colo vesical ou uretra prostática
Sangue durante toda a micção = doenças de bexiga, ureter ou rim
Exame físico
Rim – raramente palpável
Coloca paciente em decúbito dorsal
Uma mão no ângulo costovertebral – levantar o rim
Outra mão palpa abdome com inspiração profunda

Bexiga – não é palpável


A percussão é melhor que a palpação para diagnosticar distensão vesical

Pênis – Inspeção cuidadosa


Retrair prepúcio para verificar lesões glandares, posição da uretra
Palpar corpo do pênis em busca de placas ( Peyronie )

Bolsa escrotal – Inspeção e palpação


Palpar testículos e epidídimos entre polegar e indicador
Consistência firme e emborrachada com superfície lisa
Procurar palpar cistos, massas e apêndices testiculares
Presença de varicocele – paciente em pé – manobra de Valsalva
Exame físico
Fimose é definida pela incapacidade de exteriorização da glande

Parafimose ocorre quando aconteceu a retração do prepúcio por trás


da glande, ocasionando edema importante

Extrofia vesical exteriorização completa da parede vesical posterior com


exposição da mucosa vesical e dos meatos ureterais na parede abdominal
infra-umbilical. Os músculos abdominais encontram-se totalmente
separados

Epispádia é a falha na formação da uretra que se abre na parte dorsal do pênis

Hipospádia é a localização ectópica do meato uretral externo na face ventral


do escroto ou do períneo
Exame físico

Toque retal
- Tamanho
- Consistência
Exame físico
Exame físico
Toque retal

Normal
HBP
Nódulo
Estágio T2

Estágio
localizado à
prostáta
T3

Estágio loco-
regional
T4
Cancer
Exames laboratoriais
em urologia
Urinálise
PH urinário – varia entre 5 e 8
Cálculos de ácido úrico – PH ácido
Infecçãoes – PH alcalino

Proteinúria – qdo mais de 150mg de proteína na urina de 24h

Glicosúria – qdo a capacidade de reabsorção da glicose pelos


túbulos foi excedida ( > 180mg/dl )

Bilirrubinúria – do grande quantidade de bilirrubina conjugada


é filtrada pelos glomérulos e excretada na urina

Presença de nitrito – bom indicador de bacteriúria

Exame do sedimento
- Cilindros hialinos – são as proteinas de Tamm – Horsfall
- Cilindros hemático – glomerulonefrite ou vasculite
- Cilindros granulosos – doença tubular intrínseca

Leucocitúria ou bacteriúria – infecções, cistites

Hematúria - + de uma hemácia por campo


hemácias dismórficas – causa glomerular
ANTIGENO ESPECÍFICO DA PROSTATA

PSA não é específico da próstata


- Glândulas anais - Leite materno
- Glândulas sudoríparas - Na mulher
- Periuretrais

PSA não é específico do câncer da próstata


- Prostatite - Ultrassonografia trans-retal
- Retenção aguda de urina - Ressecção transuretral de próstata
- Massagem prostática - Finasteride

PSA não deve ser usado isoladamente para


determinar uma biópsia
Estudo urodinâmico
Estuda o comportamento da bexiga e do esfincter vesicouretral
Perfil uretral: pressão vesical e intraluminal da uretra ( repouso e esforço )
Pressão abaixo de 20cmH2O – lesão esfincteriana ( ? )
Medida da pressão de perda sob esforço: determinação da pressão
Vesical mínima para a perda de urina c/ manobra de Vasalva
Pressão inferior a 60cm H2O – insuficiência esfincteriana
Pressão superior a 90cm H2O – hipermobilidade do colo vesical
Cistometria: variações pressóricas durante a fase de enchimento e micção
Complacência, contrações involuntárias, hiper-reflexia do detrusor
CISTOSCOPIA
RADIOGRAFIA SIMPLES DO ABDOMEN

- Radiografia preliminar para outros exames


- Pode demonstrar alterações no osso, calcificações e grandes
tumores de tecidos moles
- O rim pode ser visualizado – tamanho, forma e posição
ULTRASSONOGRAFIA
- Método prático e não invasivo
- Permite identificar corpo estranho, tumor e avaliar o parênquima
renal e grau de hidronefrose.
- Não estuda a função renal
ULTRASSONOGRAFIA TRANS-RETAL

- Definir a estratégia cirúrgica


- O volume não está relacionado
aos sintomas e à obstrução
ULTRASSONOGRAFIA PÉLVICA
- Fácil de executar
- Permite visualizar corpo estranho intra-vesical, volume da próstata,
medir resíduo pós-miccional, diagnosticar a presença de ureterocele
UROGRAFIA EXCRETORA

-Radiografia simples e em seguida várias radiografias


após injeção intra-venosa do contraste
-O contraste injetado é rapidamente excretado pelos rins
por filtração glomerular
CINTILOGRAFIA

Estudo isotópico dos rins utilizando radio-isótopos


DTPA – excretado por filtração glomerular, analisando
a função
DMSA – filtrado pelo glomérulo e acumulado pelas células
tubulares proximais, dando uma idéia da
parenquimografia funcional do rim

Após injeção do radio-isótopo, a morfologia do rim aparece


seguida rapidamente da excreção.
Fase de perfusão – segmento ascendente
Fase de filtração glomerular – 60 segundos após injeção
Fase de excreção – segmento descendente
DMSA
URETROCISTOGRAFIA
- O contraste é injetado através de um cateter
transuretral ou em determinadas situações via
punção supra-púbica da bexiga
-Podemos obter imagens durante a injeção do
contraste e/ou durante a micção
ARTERIOGRAFIA

-Visualização dos vasos sangüíneos pelo


uso de contraste
- Invasivo e caro
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
- Pode ser utilizado em diversas situações principalmente em
casos de infecção, trauma renal e tumores
- Serve para avaliar todo o trato urinário
- Também usado no estadiamento
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
- Excelente método para avaliar tecido
- Permite ótima visualização da anatomia com identificação
das estruturas
-Caro e desconfortável pela demora

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