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Bullying

O documento analisa a percepção do bullying no ambiente escolar, destacando suas características, tipos e consequências para vítimas e agressores. A pesquisa busca entender como as escolas lidam com a violência do bullying e a importância da colaboração entre educadores e famílias para a prevenção. A metodologia inclui entrevistas e questionários em uma escola particular de Campo Belo, Minas Gerais.

Enviado por

Mirely Reis
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Bullying

O documento analisa a percepção do bullying no ambiente escolar, destacando suas características, tipos e consequências para vítimas e agressores. A pesquisa busca entender como as escolas lidam com a violência do bullying e a importância da colaboração entre educadores e famílias para a prevenção. A metodologia inclui entrevistas e questionários em uma escola particular de Campo Belo, Minas Gerais.

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A PERCEPÇÃO DO BULLYING NO AMBIENTE ESCOLAR COMO SENDO

BRINCADEIRA OU VIOLÊNCIA?
UM ESTUDO FEITO NA ESCOLA PARTICULAR DE CAMPO BELO

Larissa Helen Campo Belo


Mirely De Fátima Reis

Orientador(a)
Prof. Adriano Kerver
INTRODUÇÃO
• Assim que a criança é inserida no ambiente escolar, ela passa a aprender a conviver em sociedade, neste
espaço ela lida com várias outras crianças com personalidades, vivências e culturas diferentes das delas, isso
faz com que cause um choque de cultura.
• Quando uma criança passa por essa violência ela pode começar a apresentar alguns comportamentos atípicos
como, andar cabisbaixa, desinteresse em não frequentar mais as aulas, choro sem motivo, crises e ansiedade
etc.
• É necessário que desde a infância a criança seja ensinada a respeitar as diferenças do próximo, fazer com que
ela entenda que as agressões que comete gera traumas e aprimoramentos irreversíveis na vida da vítima.
Segundo karnal (2017) as manifestações de ódio são características históricas na sociedade brasileira e isso
vai se tornar um problema na medida que atinge diversos espaços entre ele a escola.
OBJETIVOS

• 2.1 Objetivo geral


- Compreender maneiras de como as escolas lidam com o ato de violência "Bullying".

• 2.2 Objetivo específico


- Conceituar os diferentes tipos de bullying que ocorrem no ambiente escolar;
- Conhecer o trabalho da equipe pedagógica de uma escola particular e os principais problemas de
agressividade e violência que ocorrem entre os alunos;
- Compreender a percepção da comunidade escolar sobre o Bullying e seus desdobramentos;
• A palavra Bullying é de origem inglesa, usada
para se referir a comportamentos agressivos
em ambientes escolares. Entre esses
comportamentos se destaca:
Etimologia da  Agressões
palavra bullying  Assédios
• No Brasil, o nome empregado a esse tipo de
violência escolar como na maioria dos países é
bullying

• Que vem de bully, traduzido como:


 Valentão
 Tirano
• As características que diferencia o bullying de outros tipos de violência é:

• A) Intencional: são propositalmente direcionadas a um indivíduo;

• B) Repetitiva: A repetição neste contexto é caracterizada por ser constante;

• C) Desequilíbrio de poder: A existência de desequilíbrio de poder pode ser observada


em situações em que um único indivíduo é confrontado por duas, três ou mais pessoas.
Podemos separar o bullying em dois tipos
principais de acordo com Chalita (2008)
 O Bullying direto: é mais comum entre
agressores meninos. As atitudes mais
empurrões, murros, chutes e apelidos ofensivos
repetidos.
 O Bullying indireto:é a forma mais comum
entre o sexo feminino e crianças menores.
Caracteriza-se basicamente por ações que
levam a vítima ao isolamento social. as
estratégias utilizadas são difamações, boatos
cruéis, intrigas e fofocas, rumores degradantes
sobre as vítimas e familiares, entre outros.
situações que caracterizam ou não como bullying
• Quando o aluno chama o outro de qualquer tipo de palavrão
ou palavra preconceituosa. É uma agressão, mas, se ele chamou
uma única vez, não é bullying.
•Uma briga eventual (de vez em quando) não pode ser
considerada bullying, pois não é repetitiva.
•Um aluno derruba acidentalmente outro pela terceira vez na
aula de handebol. Apesar de ser frequente e de causar dor, a
situação não é intencional. Afinal, no jogo de handebol,
empurrar e cair faz parte do jogo! Portanto não é bullying.
• Todos os dias, um grupo de alunos chama uma menina de
“magrela”. Ela ri, pois não se importa de ser magra. Não
é bullying, pois ela não se incomoda, não se sente “dor
emocional” pela atitude deles. Mas fique esperto: se ela pedir
para eles pararem, apesar de a dor não ser evidente, ela está
incomodada. Nesse caso, se o grupo continuar com as
provocações, é bullying.
Forma que o bullying pode
assumir

• Maneiras pelas quais o bullying pode se apresentar:


• Por meio do uso repetitivo de apelidos ofensivos,
• Perseguição das vítimas ou da exposição de suas
características físicas ou psicológicas.
• O Bullying escolar pode ser percebido a parti de diferentes
comportamentos, sejam eles diretos ou indiretos.
• As atitudes diretas são aquelas praticadas abertamente contra
as vítimas, enquanto as indiretas não requerem a presença dos
envolvidos.
• O Programa de Prevenção ao Bullying, apresenta nove
formas distintas de bullying:

ü Verbal: nomes feios, apelidos, deboches, xingamentos


Atacar com
ou comentários depreciativos. Verbal Apelidar Perturbar palavrões
ü Exclusão social: deixar alguém de fora
Moral Caluniar Difamar Espalhar boatos
de propósito ou ignorá-lo.
ü Física: bater, chutar, empurrar, beliscar e cuspir.
ü Boatos, fofocas ou mentiras. Psicológica Amedrontar Perseguir Humilhar

ü Extorsão: de dinheiro, furto, roubo e danos de objetos. Sexual Insinuar Assediar Abusar
ü Racial: com foco em palavras racistas.
Material Despedaçar Furtar Roubar
ü Sexual: com linguagem negativa, gestos ou assédio
sexual. Social Ignorar Isolar Excluir
ü Cyberbullying: por internet ou telefone celular. Física Bater Empurrar Golpear
ü Ameaças ou obrigação de fazer coisas por estudantes
que intimidam. Virtual Divulgar
imagens
Enviar e-mails
ameaçadores
Criar
comunidades
• Fante lista oito formas de intimidação elas são:
• Os autores de bullying escolhem
cautelosamente suas vítimas, tendo
preferência por que ele julgava mais
vulnerável que não irá revidar, pessoas que
não oferecem resistência diante da situação.
• Para Pereira (2009) nem o silêncio nem a
violência são resposta para enfrentar o
bullying é necessário fornecer medidas
educativas aos 'bullies' e as vítimas como
projetos de prevenção, debates entre os
alunos, palestras de educação, contando com
apoio da comunidade escolar . Comete suas
ações com o intuito de difamar, menosprezar,
isolar, instigar o ódio se sentir superior.
• Vítimas
•São pessoas que sofrem
humilhações, agressões,
degradações, normalmente sem
razão. O jeito de andar, a maneira
de falar, a deficiência física ou
intelectual, a aparência “fora dos
padrões”, a timidez e outros
fatores podem ser suficiente para
que a pessoa se torne a vítima.
Expectador
• 1. Passivo -fica em silêncio, mesmo não
concordando com as atitudes do agressor não se
envolve por medo de ser a próxima vítima.
• 2. Neutro - não simpatia nem com agressor nem
com a vítima.
• 3. Ativo -dá risada grita incentiva, por mais que
não participa diretamente na ação ela participa
com estímulos.
• 4. Agente- faz algo para apaziguar a situação seja
falando com o agressor para ele não cometer mais
os abusos ou incentivando a vítima a denunciar as
agressões.
• Desdobramento
• O bullying pode ter várias consequências negativas
para as pessoas envolvidas, tanto para as vítimas
quanto para os agressores.
• Agressor
• Comportamentos destrutivos
• Não saber lidar com seus sentimentos
• Problemas de relacionamento
•Vitimas
• Impacto emocional
• Problemas acadêmicos
• Problemas sociais:
• Problemas físicos
Segundo estudos do EUA o bullying foi o motivo de 87% dos ataques escolares. O
psiquiatra americano Timothy Brewton, que tratou alguns dos estudantes
que sobreviveram ao massacre de Columbine em 1999, ,apresentou um
estudo cujo resultado apontou que, nos 66 ataques em escolas que ocorreram
no mundo de 1966 a 2011, 87% dos atiradores sofriam bullying e foram movidos
pelo desejo de vingança. Trata-se da mesma motivação alegada pelo atirador
Wellington Menezes de Oliveira, autor do massacre em realengo.
O que podemos fazer para mudar ?
A escola e os familiares
• A escola tem o papel de transmitir conhecimento, ou seja, de ensinar e preparar as crianças e os jovens para
serem profissionais responsáveis perante a sociedade.

• A existência de violência nas escolas, incluindo o bullying, vai contra a ideia de que a escola é um ambiente
seguro para a transmissão de conhecimento.

• Os professores não conseguem diferenciar o bullying de desavenças casuais ocorridas dentro das instituições
escolares.
• O conceito de família ideal pretende que uma pessoa experimente amor, cuidado, respeito e
afeto. Mas nem sempre é assim, e muitos jovens acabam replicando o que aprenderam com suas
famílias. Reproduzir a violência que sofreram em casa ou a educação distorcida que receberam.

• As explosões de raiva podem ser ligadas a duas causas principais:


 A primeira é a necessidade de replicar os maus-tratos sofridos.
 A segunda à falta de modelos educativos humanísticos que possam direcionar as ações da criança ou
jovem para interações sociais harmoniosas

• Esses são alguns fatores que contribuem para que a criança haja com violência:
 Carência de afetividade;
 Coesão familiar.
Isso é, a relação entre pais e filhos estremecida; o desequilíbrio estrutural na família (falta de um ou de
ambos os pais); o excesso de tolerância ou a ausência de limites na educação dos filhos; a prevalência de
violência e a pratica de maus-tratos por parte dos pais dentro do convívio familiar (violência doméstica),
proporcionam condições para que a criança ou o adolescente, inserido neste contexto, torne-se um bully
(agressor) ou o próprio alvo do bullying.
• Para reduzir a violência dentro das
escolas, é necessário que pais e
educadores trabalhem juntos. É
necessário que haja uma
compreensão abrangente da vida
pessoal dos alunos, incluindo sua
situação de vida e métodos de
comunicação. Embora esses fatores
externos possam ser benéficos para
o aprendizado, eles também podem
levar a um comportamento
destrutivo se não forem controlados.
Portanto, é importante que pais e
educadores estejam cientes dessas
possíveis influências e tomem as
precauções necessárias para evitar
consequências negativas
Metodologia
• 4.1 Local ou objeto de estudo
A pesquisa será realizada em uma escola particular da cidade de Campo Belo – Minas Gerais.
• 4.2 Tipo de pesquisa
• A pesquisa deste trabalho será qualitativa, uma pesquisa de campo. De acordo com Oliveira
(2007) a pesquisa qualitativa é definida como um estudo aprofundado de um fato, que busca
informações reais. Tais informações de objeto de estudo podem ser alcançados através de
pesquisas bibliográficas, questionários, entrevistas e todo materiais que podem gerar
informações.
• 4.3 Métodos de Coleta e Análise de dados
A coleta de dados se dará em duas etapas, sendo uma por meio da entrevista e outra por meio do
questionário, sobre as formas que a instituição aborda a temática Bullying e o ponto de vista dos
alunos a respeito do tema.
• 4.4Seleção dos entrevistados
Serão entrevistados dois professores utilizando o método de entrevista e será aplicado um
questionário na turma do 5º ano do Ensino Fundamental.
Antunes. D. C. Bullying: razão instrumental é preconceito. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2010.
Calhau. L. B. Bullying: o que precisa saber: identificação, prevenção e repressão. Ed. Niterói, Rio
de Janeiro: Impetos, 2009.
Chalita. G. Pedagogia da Amizade: bullying: o sofrimento das vítimas e dos agressores. São
Paulo: Editora Gente, 2008.
Fante, C Fenômeno bullying como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz 6. Ed.
São Paulo: Venus Editora, 2011. 224 p.
Felizardo, Aloma Ribeiro Bullying Escolar prevenção, intervenção e resolução com princípios da

Referências justiça restaurativa. 1. Ed. Curitiba: Intersaberes, 2017. 296 p.


Gomes, L. F, Sanzovo. N. M Bullying e prevenção da violência nas escolas quebrando mitos,

Bibliográficas construindo verdades. São Paulo: Saraiva, 2013. 239 p.


Lakatos. E. M, Marconi. M. A. Fundamentos de Metodologia científica. 4. Ed. São Paulo: Atlas
2001.
Mexer. M, Rolim. J. Bullying sem blá-blá-blá teen. 1. Ed. Curitiba: InterSaberes, 2013.
Pereira, Bullying e suas implicações no ambiente escolar. 1. Ed. São Paulo: Paulus, 2009. 92 p.
Silva. A. B. B. Bullying mentes perigosas na escola. 2. Ed. São Paulo: Globo, 2015.
Silva, M. D O papel do professor frente ao bullying no espaço escolar 2013. 47 f. Trabalho de
conclusão de curso (Universidade Federal da Paraíba), 2013.
https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/3331?locale=pt_br
Santana. E. T. Bullying e cyberbullying: agressão dentro e fora das escolas: teoria e prática que
educadores e pais devem conhecer. 1. Ed. São Paulo: Paulos, 2013.

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