Vida
Cristã
Pr Alexandre
Cavalcanti
DISCIPLINAS INTERIORES
Oração
Jejum
Meditação
Estudo
Oração
A oração de um justo é muito
poderosa e eficaz. Tg 5:16
1 - VOCÊ ESTÁ SATISFEITO COM
SUA VIDA PRÁTICA DE ORAÇÃO?
O QUE PODE MELHORAR?
2 - QUE NOTA VOCÊ DARIA PARA
SEU TEMPO COM DEUS EM
ORAÇÃO?
POR QUÊ?
3 - SEU TEMPO COM DEUS EM
ORÇÃO MUDOU ALGUMA COISA
NA SUA VIDA? O QUE MUDOU?
Orar é mudar. A oração é a
avenida central que Deus usa para
transformar-nos.
Quanto mais nos aproximamos do
pulsar do coração de Deus, tanto
mais vemos nossa necessidade e
tanto mais
desejamos assemelhar-nos a
Cristo.
A Oração é a Chave para
uma vida cristã eficaz e saudável
- A oração é como você vence o diabo (Lc 22:23; Tg 4:7).
- A oração é como você faz com que perdidos sejam salvos (Lc
18:13).
- A oração é como você adquire sabedoria (Tg 1:5).
- A oração é como um desviado é restaurado (Tg 5:16-20).
- A oração é como os santos são fortalecidos (Jd 20; Mt 26:41).
- A oração é como conseguimos mais trabalhadores para o
campo missionário (Mt 9:38).
- A oração é como curamos os doentes (Tg 5:13-15).
- A oração é como nós fazemos o impossível (Mc 11:23-24).
- … tudo que Deus quer fazer na sua vida, Ele colocou debaixo
de uma coisa: Oração.
David Jeremiah
ORAÇÃO
EXEMPLO:
CORREDORES DE MARATONA.
Os corredores ocasionais não
entram subitamente numa
maratona
olímpica.
Eles se preparam e treinam
durante muito tempo, e o mesmo
deveríamos nós fazer.
ORAÇÃO
APRENDENDO A ORAR
Os discípulos de Jesus desejaram
Aprender a Orar.
“Senhor, ensina-nos a orar” (Lucas 11.1). Eles
haviam orado a vida toda, não obstante, algo
acerca da qualidade e quantidade da oração de
Jesus levou-os a ver quão pouco sabiam a respeito
da oração. Se a oração deles havia de produzir
alguma diferença no cenário humano, era preciso
que eles
aprendessem algumas coisas.
APRENDENDO A ORAR PELOS OUTROS
Talvez a mais surpreendente característica de Jesus
ao orar seja que, ao fazê-lo em favor de outros,
nunca terminava dizendo “se for da tua vontade”.
Nem o fizeram os apóstolos e profetas quando
oraram a favor de outros. Obviamente acreditavam
conhecer a vontade de Deus antes que fizessem a
oração da fé. Estavam tão imersos no ambiente do
Espírito Santo que, ao encontrarem uma situação
específica, sabiam o que se deveria fazer. A oração
era tão positiva que frequentemente tomava a
forma de uma ordem direta, autoritária: “Anda”,
“Fica bom”, “Levanta-te”.
Notei que, ao orar por outros, evidentemente não
havia lugar para orações indecisas, tentativas, meio
esperançosas, que terminam com “se for da tua
vontade”.
Como priorizar a Oração
em sua vida cristã?
-BUSQUE PESSOAS EXPERIENTES NO PODER DA
ORAÇÃO;
-ESTUDE SOBRE ORAÇÃO, LEIA LIVROS E OUÇA
TESTEMUNHOS E PREGAÇÕES ;
- COMECE CONSIGO MESMO; APRENDA PRATICANDO.
“A história nos ensina que não há avivamento ou
despertamento espiritual a menos que a igreja comece a
orar. Além disso, a maioria das igrejas não se tornarão
casas de oração a não ser que os pastores liderem o
caminho pelo seu exemplo pessoal e através de uma
liderança capacitada e estratégica na oração”. Paul Cedar
Sugestões para desenvolver a
disciplina da ORAÇÃO na
sua vida cristã. (Mt 6:6)
1-Tenha um Tempo Marcado
2-Tenha um Lugar Adequado
3-Tenha um Propósito Claro
4-Tenha um Caderno para
anotar o que ouviu como
resposta.
PRINCÍPIOS DE ORAÇÃO A SER
APREDIDOS
COMO ORAR UNS PELOS OUTROS
Um dos mais decisivos aspectos do aprendizado da oração pelos
outros é entrar em contato com Deus de sorte que sua vida e seu
poder sejam canalizados para outros por nosso intermédio.
Ouvir ao Senhor é a primeira coisa, a segunda coisa e a terceira
coisa necessária à oração bem-sucedida.
“Alguém orava pensando, a princípio, que a oração era falar; mas
foi-se calando mais e mais até que, afinal,
percebeu que a oração é Ouvir.”
Devemos ouvir, conhecer a vontade de Deus e a ela obedecer
antes que a peçamos para a vida de outros.
VOCÊ ACHA IMPORTANTE
PRIORIZAR A ORAÇÃO PARA
DESENVOLVER UMA VIDA CRISTÃ
SAUDÁVEL?
VOCÊ DESEJA MELHORAR SUA
VIDA PRÁTICA DE ORÇÃO?
VOCÊ VAI SE DEDICAR A ORAÇÃO
PELO MENOS UMA VEZ AO DIA,
DURANTE 30 DIAS NO MÊS ?
“Desejo uma vida de
oração mais excelente,
mais profunda, mais
verdadeira.”
VAMOS PRATICAR ORANDO
UNS PELOS OUTROS ?
A DISCIPLINA DO
JEJUM
“Algumas pessoas têm
exaltado o jejum religioso
elevando-o além das Escrituras
e da razão; e outras o têm
menosprezado por completo.”
João Wesley
CULTURA
(EXALTAÇÃO A COMIDA)
IDADE MÉDIA
(MANIPULAÇÃO, AUTO-
MORTIFICAÇÃO, FLAGELO)
TEMPOS MODERNOS
(PUBLICIDADE, SAÚDE)
SE ESSAS PESSOAS JEJUARAM,
PORQUE EU NÃO JEJUO?
MOISÉS, o legislador;
DAVI, o rei;
ELIAS, o profeta;
ESTER, a rainha;
DANIEL, o vidente;
ANA, a profetisa;
PAULO, o apóstolo;
JESUS CRISTO, o Filho
O JEJUM NA BÍBLIA
Refere-se à abstenção de alimento para
finalidades espirituais.
Ele se distingue da greve de fome, cujo
propósito é adquirir poder político ou atrair
a atenção para uma boa causa.
O jejum bíblico sempre se concentra em
finalidades espirituais.
Na Bíblia, os meios normais de jejuar
envolviam abstinência de qualquer
alimento, sólido ou líquido, exceto a
água.
OS 40 DIAS DE JEJUM DE JESUS
FOI DE ALIMENTO.
(Mt 4)
O JEJUM PARCIAL
Embora pareça que o jejum normal
fosse prática costumeira do profeta
Daniel, houve uma ocasião em que,
durante três semanas, ele não
comeu “manjar desejável, nem
carne nem vinho entraram na minha
boca, nem me untei com óleo
algum” (Daniel 10.3).
O JEJUM ABSOLUTO
A abstenção tanto de alimento como de
água. (SITUAÇÃO EMERGENCIAL)
Após saber que a execução aguardava a
ela e ao seu povo, Ester instruiu a
Mordecai: “Vai, ajunta a todos os judeus...
e jejuai por mim, e não comais nem bebais
por três dias, nem de noite nem de dia; eu
e as minhas servas também jejuaremos”
(Ester 4.16).
O JEJUM ABSOLUTO
Paulo fez um jejum absoluto de três dias
após seu encontro com o Cristo vivo (Atos
9.9).
Moisés como Elias empenharam-se no
que deve considerar-se jejuns absolutos
sobrenaturais de quarenta dias
(Deuteronômio 9.9; 1 Reis 19.8).
O JEJUM ABSOLUTO
É preciso sublinhar que o jejum
absoluto é a exceção e nunca
deveria ser praticado, a menos que a
pessoa tenha uma ordem muita clara
de Deus, e por não mais do que três
dias. Na maioria dos casos, o jejum é
um assunto privado entre o indivíduo e
Deus.
JEJUM EM GRUPO E PÚBLICO
O único jejum público anual exigido pela
lei mosaica era realizado no dia da
expiação (Levítico 23.27).
Em tempos de emergência de grupo ou
nacional: “ (Joel 2.15).
Quando o reino de Judá foi invadido, o rei
Josafá convocou a nação para jejuar (2
Crônicas 20.1-4).
JEJUM EM GRUPO E PÚBLICO
Em resposta à pregação de Jonas,
toda a cidade de Nínive jejuou,
inclusive os animais -
involuntariamente, sem dúvida.
Antes do retorno a Jerusalém, Esdras
fez os exilados jejuar e orar por
segurança na estrada infestada de
salteadores (Esdras 8.21-23).
Em 1756 o rei da Inglaterra convocou um DIA
DE SOLENE ORAÇÃO E JEJUM por causa de
uma ameaça de invasão por parte dos
franceses.
“O dia de jejum foi um dia glorioso, tal como
Londres raramente tem visto desde a
Restauração. Cada igreja da cidade estava
mais do que lotada”
Em uma nota João Wesley escreveu:
“A humildade transformou-se em regozijo
nacional porque a ameaça de invasão dos
franceses foi impedida.”
O JEJUM REGULAR OU SEMANAL
Na época de Zacarias foram criados quatro
jejuns regulares (Zacarias 8.19).
Não existem leis bíblicas que ordenem o
jejum regular. Contudo, nossa liberdade
no evangelho não significa licença, mas
oportunidade. Visto que não há leis que nos
obriguem, somos livres para jejuar em
qualquer dia.
GRUPO DE 3 PESSOAS
1.VOCÊ TEM A PRÁTICA A
DISCIPLINA DO JEJUM? FALE
SOBRE ISSO.
2.QUAL FOI O SEU MAIOR TEMPO
DE JEJUM E POR QUAL MOTIVO?
3.NA SUA CÉLULA TODOS JUNTOS
JÁ FIZERAM JEJUM POR ALGUM
PROPÓSITO?
O JEJUM É UM MANDAMENTO?
Jesus ensinou acerca do jejum no
Sermão do Monte.
O ensino de Jesus sobre o jejum
estava diretamente no contexto
sobre dar e orar.
DAR, ORAR e JEJUAR fazem parte
devoção cristã.
IMPORTANTE!
Jesus declarou: “Quando
jejuardes...” (Mateus 6.16).
Ele parecia admirado que as pessoas
jejuassem, e o que faltava era
instrução sobre como fazê-lo
adequadamente.
Jesus, portanto, não disse:
“Se jejuardes”, nem disse “Deveis
jejuar”
Além de Jesus ter dado exemplo,
Ele fez fortes declarações sobre
JEJUM.
“Podem acaso estar tristes os
convidados para o casamento,
enquanto o noivo está com eles? Dias
virão, contudo, em que lhes será
tirado o noivo, e nesses dias hão de
jejuar” (Mateus 9.15).
O OBJETIVO DO JEJUM
Somos tentados a crer que com um
pequeno jejum poderíamos ter o
mundo, inclusive Deus, comendo de
nossas mãos.
O jejum deve sempre concentrar-se
em Deus.
Deus interrogou o povo do tempo de
Zacarias: “Quando jejuastes... acaso foi
para mim que jejuastes, como efeito para
mim?” (Zacarias 7.5).
Se nosso jejum não é para Deus, então
fracassamos.
Benefícios físicos, êxito na oração,
dotação de poder, discernimentos
espirituais - estas coisas nunca devem
tomar o lugar de Deus como centro de
nosso jejum.
Mais do que qualquer outra Disciplina, o
jejum revela as coisas que nos
controlam.
Cobrimos com alimento e com outras
coisas boas aquilo que está dentro de
nós, mas no jejum estas coisas vêm à
tona.
O jejum pode revelar ira, amargura,
ciúme, discórdia, medo - se estiverem
dentro de nós, aflorarão durante o
jejum.
O jejum ajuda-nos a manter nosso
equilíbrio na vida.
Nossos anseios e desejos humanos
são como um rio que tende a
transbordar; o jejum ajuda a mantê-lo
no seu devido leito.
“Esmurro o meu corpo, e o reduzo à
escravidão”, disse Paulo (1 Co 9.27).
Semelhantemente, escreveu Davi:
“Eu afligia a minha alma com jejum”
(Salmo 35.13).
Isso é disciplina, e a disciplina
traz liberdade.
“O jejum garante que o estômago não
leve o corpo a ferver como uma
chaleira em prejuízo da alma.”
A PRÁTICA DO JEJUM.
Seu estômago tem sido condicionado
durantes anos a dar sinais de fome em
determinadas horas.
Em vários aspectos, seu estômago é
como uma criança mimada, e as
crianças mimadas não precisam de
indulgência, precisam de disciplina.
A PRÁTICA DO JEJUM
Algumas orientações:
(40 DIAS É O MÁXIMO INDICADO)
Embora os aspectos físicos do jejum nos
deixem curiosos, jamais devemos esquecer-
nos de que a principal obra do jejum
bíblico está no REINO ESPIRITUAL.
A PRÁTICA DO JEJUM
Você estará engajado em uma
guerra espiritual que necessitará de
todas as armas de Efésios 6.
Um dos períodos mais críticos no
campo espiritual está no final do jejum
físico quando temos uma tendência
natural para descontrair-nos.
A PRÁTICA DO JEJUM
O jejum pode trazer avanços no
reino espiritual que jamais
poderiam ter acontecido de outra
maneira.
É um recurso da graça e bênção de
Deus que não deve ser
negligenciado por mais tempo.
ALGUMAS ORIENTAÇÕES:
1.As pessoas não precisam saber;
2.Esteja preparado para desconfortos
físicos e orgânicos;
3.Não forre o estômago antes de jejuar;
4.Jejum pode ser de 1, 2 e 3 Refeições;
5.Os 3 primeiros dias são os piores;
6.Depos de 3 libera venenos tóxicos do
organismo;
7.No 4º Dia a fome começa a ceder;
8.Reações comuns: Fraqueza, tontura,
desequilíbrio;
9.No 6º ou 7º Dia você estará mais forte e
alerta;
10.Mais eliminação de venenos tóxicos e
também mais concentração;
11.Do 20º ao 40º Dia as dores de fome
voltarão;
12.Durante o jejum sentirá mais frio, pois
a temperatura do corpo baixa;
13.Pessoas com restrições e problemas
de saúde não devem fazer longos jejuns;
14.Não ingerir café e chá antes de
períodos longos de jejum;
15.Ao final do longo período de jejum
entregue com alimentos leves: frutas,
legumes, leites, iogurte, saladas; e
16. Evite molho, gordura e amido.
GRUPO DE 3 PESSOAS
COMENTE SOBRE OS BENEFÍCIOS
FÍSICOS E ESPIRITUAIS DO JEJUM E
ORIENTAÇÕES QUE VOCÊ
DESCONHECIA SOBRE O JEJUM.
POR QUE VOCÊ DEVE PRATICAR ESSA
DISCIPLINA?
Meditação
Na sociedade contemporânea, o
Adversário tem especialização em
três áreas:
RUÍDO, PRESSA e MULTIDÕES.
Se ele conseguir nos manter debaixo
de um amontoado de coisas,
descansará satisfeito.
Certa vez o psiquiatra Carl Jung
destacou:
“A pressa não é do Diabo; ela é o
Diabo”.
superficialidades de nossa
cultura, incluindo nossa
cultura religiosa, precisamos
estar dispostos
a descer ao silêncio
recriador,
ao mundo interno da
contemplação.
palavras hebraicas.
Ambas as palavras possuem diversos
significados: ouvir a palavra de Deus;
Deus
refletir nos feitos de Deus;
Deus relembrar
os atos divinos; ponderar sobre a lei de
Deus;
Deus e outros.
Em cada caso, a ênfase está na
mudança de comportamento como
resultado do Encontro com o Deus
vivo.
Arrependimento e obediência são
traços essenciais do conceito bíblico
de meditação.
Meditação na Bíblia:
Salmos 119.97,101, 102
Atitudes daqueles que buscavam
Meditar:
Salmos 1.2; 63.6; 119.148
Elias discerniu a voz de Deus no
“murmúrio de uma brisa suave” – 1Rs
19.9-18
Isaías viu o Senhor “alto e exaltado” e
ouviu sua voz – Is 6.1-8
Jeremias descobriu que a palavra de
Deus é como “fogo ardente, encerrado
nos meus ossos” – Jr 20.9
Jesus criou o hábito de afastar-se
“para um lugar deserto” e ficar com o
Pai (ouvi-lo e manter a comunhão) –
Mt 14.13
MEDITAÇÃO = OUVIR E
OBEDECER
A Meditação Cristã, numa
definição simples, é a capacidade
de ouvir a voz de Deus e obedecer
à sua Palavra.
(Quarto de Escuta)
Na sua relação com o Pai, Jesus
mostrou-nos o modelo para a
realidade do que significa ouvir e
obedecer
João 5.30 e 14.10
Jesus disse que era o Bom Pastor
e suas ovelhas teriam uma
característica especial
João 10.14-16
filhos
- Levando Filipe a culturas não
alcançadas (At 8)
- Revelando sua messianidade a Paulo (At
9)
- Exortando Pedro a respeito de seu
nacionalismo judaico (At 10)
- Guiando a igreja para fora do cativeiro
cultural (At 15)
Vemos o povo de Deus aprendendo a
viver orientando pela voz de Deus e pela
obediência à Sua Palavra.
O fundamento bíblico para a
Meditação é que Jesus não parou
de agir nem de falar. Ele
ressuscitou e continua trabalhando
no mundo.
Ele está vivo, entre nós, como
Sacerdote para nos perdoar,
Profeta para nos ensinar,
Rei para governar sobre nós,
Pastor para nos guiar.
PARA COMPARTILHAR
Qual foi a última vez que
Deus falou com você
através da MEDITAÇÃO, e
você ouviu e obedeceu à
Sua voz?
Na meditação, criamos o espaço
emocional e espiritual que permite a
Cristo edificar um santuário interno
em nosso coração.
O Senhor anseia ter comunhão
conosco! E nós?
Essa comunhão transforma nosso
caráter, desejos e aspirações.
Não há como deixar acesa a chama
eterna do santuário interior e
permanecer igual, pois o Fogo
divino consome tudo que é impuro.
CONCEPÇÕES ERRÔNEAS SOBRE
MEDITAÇÃO CRISTÃ
1 – Achar que se parece com o
conceito de meditação das religiões
orientais
(esvaziar a mente X encher a mente).
2 – Achar que a meditação é difícil e
complicada demais. Só para pessoas
dotadas e especialistas.
3 – Achar que a meditação é algo
incompatível com o século XXI (viver
alienado).
4 – Achar que a meditação é uma
forma religiosa de manipulação
psicológica (lavagem cerebral).
Os seres humanos parecem ter a
tendência perpétua de arrumar
alguém para falar com Deus em seu
lugar. Ficamos satisfeitos de receber
uma mensagem de 2ª mão.
A história da religião nada mais tem
sido que o relato de uma luta para
conseguir um rei, um mediador, um
sacerdote, um pastor, um
intermediário. Assim, esquivamo-nos
de ir a Deus por nós mesmos. Isso
poupa-nos da necessidade de mudar,
pois estar na presença de Deus
significa mudança em nossa vida.
DESEJANDO A VOZ VIVA DE DEUS
A Meditação nos convida, com ousadia,
a entrar na presença viva de Deus sem
nenhum intermediário. Ela nos faz
entender que Deus fala continuamente
no presente e quer se comunicar
conosco.
A meditação é acessível a todos.
Todos são sacerdotes na nova aliança e
por isso, podem ter comunhão diária
com o Deus vivo.
Podemos descer da mente ao coração
com a maior facilidade, por meio da
imaginação.
O próprio Senhor Jesus recomendou
esse exercício, fazendo apelos
constantes à imaginação.
A imaginação põe uma âncora no
pensamento e atrai o foco de nossa
atenção.
Deus pode trazer imagens à nossa
mente e isso pode ser a revelação de
algo que Deus quer falar.
MEDITAÇÃO ATRAVÉS DE UMA
IMAGINAÇÃO SANTIFICADA
Exemplos
Se imaginar participando de alguma
passagem bíblica
Ministrar o lava-pés: “imagine Jesus
lavando seus pés”
Na libertação – imagine colocando toda a
sua mágoa numa caixa e entregando nas
mãos de Deus.
Parábolas – O Peregrino, As Crônicas de
Nárnia.
2) Se for possível, busque um lugar de
onde possa contemplar uma bela
paisagem.
3) Encontre uma posição que seja a mais
confortável possível e que distraia
menos.
4) Às vezes, é bom fechar os olhos para
eliminar as distrações e focar em Cristo.
5) Tem momentos que será proveitoso
refletir sobre uma imagem.
6) O alvo é concentrar a atenção do
corpo, das emoções, da mente e do
espírito na “glória de Deus na face de
Cristo” (2Co 4.6)
1 – Meditação nas Escrituras – este é
o ponto central de referência, que
mantém todas as outras formas de
meditação na perspectiva correta.
Busque com coração humilde internalizar
a passagem bíblica e torná-la pessoal. A
Palavra escrita torna-se palavra viva
dirigida a você.
Não caia na tentação de percorrer várias
passagens superficialmente. Escolha um
trecho não tão longo e permita que os
ensinos criem raízes em você. Viva a
experiência do texto.
2 – Convergência – é um momento de
aquietar-se, de entrar no silêncio
recriador, de permitir que a
fragmentação da mente adquira um
centro.
Exercício “Palmas para baixo, palmas
para cima”
– Palmas para baixo (simbolismo de seu
desejo de entregar a Deus quaisquer
preocupações que possa ter)
- Palmas para cima (simbolismo de seu
desejo de receber algo do Senhor).
AS FORMAS DE MEDITAÇÃO
3 – Meditar sobre a criação – trata-
se da meditação na qual o grandioso
Criador do Universo nos mostra um
pouco de sua glória por intermédio da
criação. De fato, os céus declaram a
glória de Deus e o firmamento proclama
a obra de suas mãos (Sl 19.1).
“Descubra Deus em suas criaturas”.
Preste atenção à ordem criada. Observe,
pegue, ouça.
AS FORMAS DE MEDITAÇÃO
4 – Meditar sobre os fatos de nosso
tempo – procure perceber a
importância dos fatos de nossa época.
Pesquise, analise e discirna com
profundidade no significado dos
acontecimentos atuais e obtenha uma
perspectiva bíblica profética.
Medite nas orientações bíblicas sobre
como fazemos para sermos sal e luz neste
mundo decadente e sombrio.
suas meditações não parecerem
significativas.
Há uma progressão na vida espiritual, e é
sensato ter alguma experiência com
colinas menores antes de tentar atacar o
Everest da alma.
Por isso, tenha paciência consigo mesmo.
Além do mais, você está aprendendo uma
disciplina para a qual não recebeu
nenhum treinamento, tampouco nossa
cultura o encoraja a desenvolver tais
habilidades. Você estará nadando contra
a corrente, mas seja forte: essa tarefa
tem imenso valor.
A DISCIPLINA
O QUE
TRANSFORMA
A NOSSA VIDA
?
O MODO DE SERMOS
TRANSFORMADOS É MEDIANTE A
RENOVAÇÃO DA MENTE
(Romanos 12:2).
A mente é renovada aplicando-
se a ela as coisas que a
transformarão.
(A DISCIPLINA DO ESTUDO DA PALAVRA
TEM ESSE PODER)
PODER
“Finalmente, irmãos, tudo o que é
verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o
que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é
amável, tudo o que é de boa fama, se
alguma virtude há e se algum louvor existe,
seja isso o que ocupe o vosso pensamento”
(Filipenses 4:8).
A Disciplina do estudo da Palavra é o
veículo básico que nos leva a ocupar o
pensamento.
Muitos cristãos permanecem em
sujeição a temores e ansiedades
simplesmente porque NÃO SE
BENEFICIAM DA DISCIPLINA DO
ESTUDO. Talvez sejam fiéis em sua
freqüência à igreja e desejosos de
cumprir seus deveres religiosos, mas
ainda não estão sendo transformados.
O ESTUDO DA PALAVRA é uma das
principais formas que Deus usa para
mudar-nos.
Podemos fazer e nos envolver em muitas
coisas que não nos liberta nem
transforma.
Jesus afirmou que a VERDADE da
PALAVRA LIBERTA.
“Conhecereis a verdade e a verdade vos
libertará” (João 8:32).
Embaraço, estagnação, enganos
com falsos ensinamentos e
confusão espiritual se dão por
simples ignorância da verdade.
“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas!
pois que percorreis o mar e a terra para
fazer um prosélito; e, depois de o terdes
feito, o fazeis filho do inferno duas vezes
mais do que vós. (Mt. 23:15).
O ENSINO NO ANTIGO
TESTAMENTO
(Deuteronômio 11.18-22)
MENTE
PENSAMENTO
ANTITUDE
HÁBITO
COMPORTAMENTO
ESTUDO DISTINGUE
DE MEDITAÇÃO
A meditação é devocional;
O estudo é analítico.
A meditação saboreará a
palavra; O estudo a explicará.
O ESTUDO ENVOLVE 4 PASSOS
O PRIMEIRO é a REPETIÇÃO.
A repetição é uma forma de canalizar a
mente de modo regular, numa direção
específica, firmando assim hábitos de
pensamento.
Hábitos arraigados de pensamento
podem ser formados apenas pela
repetição, mudando assim o
comportamento.
O SEGUNDO PASSO
é a CONCENTRAÇÃO.
Se além de conduzir a mente repetidas
vezes ao assunto em questão a pessoa
concentrar-se no que está sendo
estudado, a aprendizagem aumenta
sobremaneira.
A concentração centraliza a mente.
Ela prende a atenção na coisa que está
sendo estudada.
O TERCEIRO PASSO
é a COMPREENSÃO.
A compreensão leva à
introspecção e ao
discernimento; também provê a
base para uma verdadeira
percepção da realidade.
O QUARTO PASSO
é a REFLEXÃO.
Embora a compreensão defina o
que estamos estudando, a
reflexão determina o seu
significado.
A reflexão faz-nos ver as coisas da
perspectiva de Deus. Na reflexão
chegamos a entender, não somente
a matéria de nosso estudo, mas a nós
mesmos. Quando ponderamos o
significado do que estudamos,
chegamos a ouvir e ver as coisas de
maneira nova.
O ESTUDO
APROFUNDADO
demanda
HUMILDADE
de cada um
de nós.
GRUPO DE 3 PESSOAS
1. COMPARTILHE SOBRE A SUA
MUDANÇA DE COMPORTAMENTO PELO
ESTUDO DA PALAVRA.
2. COMPARTILHE SOBRE UMA
LIBERTAÇÃO NA SUA VIDA PELO
ESTUDO DA PALAVRA.
3. QUAL A SUA MAIOR DIFICULDAE NO
ESTUDO DA PALAVRA: REPETIÇÃO,
CONCENTRAÇÃO, COMPREENSÃO OU
REFLEXÃO?
ESTUDO DE LIVROS.
A maioria das pessoas supõe que
pelo fato de saberem ler as palavras,
sabem por isso mesmo estudar.
Vejamos TRÊS REGRAS INTRÍNSECAS
E TRÊS EXTRÍNSECAS comandam o
estudo bem-sucedido de um livro.
3 REGRAS INTRÍNSECAS
A PRIMEIRA leitura envolve
ENTENDER o livro: o que é que o autor
está dizendo?
A SEGUNDA leitura envolve
INTERPRETAR o livro: o que é que o
autor quer dizer?
A TERCEIRA leitura envolve AVALIAR
o livro: está o autor certo ou errado?
RECOMENDAÇÃO
ENTENDES O QUE LÊS?
3 REGRAS EXTRÍNSECAS
A PRIMEIRA é a EXPERIÊNCIA.
A SEGUNDA é a LEITURA DE
LIVROS.
A TERCEIRA é o ESTUDO EM
GRUPO.
O PODER DO ESTUDO DA PALAVRA
“Guardo no coração as tuas palavras, para
não pecar, contra ti” (Sl 111.9,11).
“Toda Escritura é inspirada por Deus e útil
para o ensino, para a repreensão, para a
correção, para a educação na justiça, a fim
de que o homem de Deus seja perfeito e
perfeitamente habilitado para toda boa
obra” (2 Tm 3.16,17).
Observamos pelo texto de 2 Tm 3.16,17
que o propósito central não é pureza
doutrinária (embora esta, sem dúvida,
esteja envolvida) mas a
TRANSFORMAÇÃO INTERIOR. Quando
vamos à Escritura vamos para ser
transformados, não para acumular
informações.
(Posso ter acúmulo de informações,
mas não ter conhecimento)
ESTUDO BÍBLICO DISTINGUE DE
LEITURA DEVOCIONAL
No estudo bíblico a prioridade é a
INTERPRETAÇÃO: o que significa.
Na leitura devocional, a prioridade é a
APLICAÇÃO: o que significa para mim.
O TEMPO PODE SER UM
GRANDE ADVERSÁRIO PARA
A DISCIPLINA DO ESTUDO
DA PALAVRA.
AVALIE COMO ESTARIA A
SUA VIDA ESPIRITUAL SE
VOCÊ DECIDISSE DEDICAR
SOMENTE 10% DO TEMPO
QUE VOCÊ DEDICA COM A
SUA MAIOR OCUPAÇÃO
DIÁRIA?
GRUPO DE 3 PESSOAS
1. QUAL É A SUA MAIOR DIFICULDADE:
ENTENDER, INTERPRETAR OU AVALIAR?
AVALIAR
2. O QUE VOCÊ MAIS PRATICA: ESTUDO
BÍBLICO OU LEITURA DEVOCIONAL? POR
QUÊ?
3. DEPOIS DO TEMPO QUAL É A SUA
MAIOR DIFICULDADE PARA TER
DISCIPLINA DE ESTUDO DA PALAVRA?
ORIENTAÇÕES DE ESTUDO:
A chave da Disciplina do Estudo não é ler
muitos livros, mas ter experiência daquilo
que lemos.
1. O que estudar? Comece pela sua necessidade
e por livros menores;
2. Faça anotações;
3. Faça leitura de livros devocionais;
4. Leia os clássicos;
5. Estudo de “Livros não verbais” (a observação
da realidade nas coisas, nos acontecimentos e
nas ações)
DISCIPLINAS EXTERIORES
Solitude
Simplicidade
Submissão
Serviço
Solitude
SOLITUDE
“Acomode-se na solitude e você
defrontará com Ele dentro de si
mesmo” Teresa de Ávila
SOLITUDE X SOLIDÃO
- A solitude nos liberta da
solidão e do temor.
- A solidão é o vazio do lado de
dentro.
A solitude é o interior
preenchido.
disciplinas interiores) é a
disciplina de criar um espaço
emocional e espiritual que
permite a Cristo edificar um
santuário interno em nosso
coração.
pode ser mantida em todos os
momentos.
É bem possível ser um eremita no
deserto sem jamais experimentar a
solitude. Se, porém, possuímos a
solitude interna, não recearemos ficar
sozinhos, pois temos consciência de
que não estaremos sós nem
temeremos a convivência com outras
pessoas, pois elas não nos podem
controlar. Em meio ao ruído e à
confusão,
permanecemos sossegados nos limites
de um profundo silêncio interior.
O aspecto interno da solitude tem
sua expressão no lado externo.
Existe a liberdade de ficar
sozinho, não para se afastar das
pessoas, mas para ouvir melhor o
Sussurro divino.
Jesus viveu em “solitude de
coração”.
Ele também experimentou com
frequência a solitude extena.
deserto (Lc 6.12);
- Quando recebeu a notícia de que
João Batista estava morto, “retirou-se
de barco, em particular, para um
lugar deserto” (Mt 14.13);
- Depois do milagre da multiplicação
dos pães, que alimentou 5 mil
homens, “subiu sozinho a um monte”
(Mt 14.23);
- Depois de um longo dia de trabalho,
“de madrugada, quando ainda estava
escuro, Jesus levantou-se, saiu de casa
e foi para um lugar deserto” (Mc
1.35);
(Lc 5.16);
- Na companhia de 3 discípulos, buscou o
silêncio de uma montanha deserta, como
estágio para a transfiguração (Mt 17.1-
9);
- Enquanto se preparava para seu feito
mais sublime e sagrado, procurou a
solitude do jardim do Getsêmani ( Mt
26.36-46);
… talvez esses exemplos sejam o bastante
para demonstrar que, na vida de Jesus,
procurar lugares desertos era uma
prática frequente.
Por isso, também deve ser para
nós!!!
SOLITUDE X VIDA EM
COMUNIDADE
Dietrich Bonhoeffer, no livro
Vida em Comunhão, fala sobre
“o dia acompanhado” e “o dia
desacompanhado”.
Ambos são essenciais para o
sucesso espiritual.
“Àquele que não consegue ficar
sozinho, que tome cuidado com a
comunidade […]. Àquele que não está
na comunidade, que tome cuidado ao
ficar sozinho […]. Cada situação
apresenta ciladas e riscos profundos.
Aquele que deseja comunhão sem
solitude mergulha num vazio de
palavras e sentimentos, e aquele que
procura a solitude sem a comunhão
perece no abismo da vaidade, do
narcisismo e do desespero.”
SOLITUDE X VIDA EM
COMUNIDADE
Precisamos buscar com diligência a
quietude recriadora da solitude se
quisermos que nossa presença na
comunidade seja significativa e
precisamos buscar a comunhão com as
pessoas e prestar contas a elas, se
quisermos segurança quando estivermos
sozinhos.
Precisamos cultivar ambas as coisas,
se quisermos viver em obediência.
SOLITUDE X VIDA EM COMUNIDADE
O fruto da solitude é a ampliação da
sensibilidade e a compaixão pelas pessoas.
Surge uma liberdade renovada para estar ao
lado delas.
Há uma atenção renovada para as necessidades
delas, uma receptividade nova às suas feridas.
COMUNIDADE
Thomas Merton
“é na solitude profunda que
encontro a bondade com a qual
consigo amar verdadeiramente
meus irmãos.
Quanto mais solitário fico,
mais afeto sinto por eles.
A solitude e o silêncio ensinam-me
a amar meus irmãos pelo que eles
são, não por aquilo que dizem.”
- Silêncio e Solitude caminham
juntos.
- O silêncio sempre implica o ato
de ouvir.
- Abster-se de falar, sem ouvir
Deus com o coração, não é
silêncio.
“Um dia cheio de ruídos e de vozes
pode ser um dia de silêncio, se os
ruídos se tornarem para nós o eco da
presença de Deus e se as vozes forem
para nós mensagens e apelos vindos
de Deus. Quando falamos apenas de
nós mesmos e estamos repletos de
nós mesmos, é porque abandonamos
o silêncio. Quando, no entanto,
repetimos as palavras que Deus nos
disse na intimidade, as que ele deixou
dentro de nós, nosso silêncio
permanece inalterado.”
O propósito
SOLITUDEdo silêncio (solitude) é
E SILÊNCIO
ter a capacidade de ver e ouvir.
É o controle, e não a ausência de
ruído, a chave para o silêncio.
Tiago não teve dificuldades para
perceber que é perfeita a pessoa
capaz de controlar a língua (Tg 3.1-
12).
Na disciplina do silêncio (solitude)
aprendemos quando falar e quando
nos abster de falar (Ec 3.7; 5.1,2;
Pv 25.11)
silêncio é que ele nos faz sentir
SOLITUDE E SILÊNCIO
desamparados.
Estamos acostumados a confiar nas
palavras como meio de administrar e
controlar os outros.
Se ficarmos em silêncio, quem
assumirá o controle?
Na verdade, Deus assumirá o
controle; contudo, jamais
permitiremos que ele assuma o
comando enquanto não confiarmos
nele. O silêncio está intimamente
relacionado à confiança. (Lm 3.26)
SOLITUDE E SILÊNCIO
A língua é a arma de manipulação
mais poderosa que possuímos.
Todo esse fluxo frenético de palavras
emana de nós porque vivemos um
processo contínuo de ajustar nossa
imagem pública.
Temos tanto medo daquilo que
pensamos que as pessoas pensam de
nós que nos vemos obrigados a falar
para corrigir a concepção delas.
O silêncio
SOLITUDE é uma
E das disciplinas
SILÊNCIO
mais profundas do Espírito,
simplesmente porque põe um freio
em todas as nossas justificativas.
Um dos frutos do silêncio é a
liberdade de permitir que Deus nos
justifique.
Não precisamos endireitar as
pessoas.
SOLITUDE E SILÊNCIO
A língua é um termômetro – informa
nossa temperatura espiritual!
A língua também é um termostato –
regula nossa temperatura espiritual!
Bonhoeffer diz: “O silêncio real, a
quietude real e segurar de fato a
língua são coisas que surgem apenas
como consequência sóbria da quietude
espiritual.”
1 - Solitude é criar um espaço emocional e espiritual
que permite a Cristo edificar um santuário interno
em nosso coração. O que você tem feito para manter
esse santuário vivo em seu coração?
2 – Como você se avalia em relação ao equilíbrio
entre a solitude e a vida em comunidade?
3 – Como tem sido o uso da sua língua
ultimamente? Você tem sabido controlar sua
língua, ou seja, se calar quando necessário e
falar na hora certa?
A NOITE ESCURA DA ALMA
Que elementos
João da estão envolvidos
Cruz, séc 16 na
noite escura da alma? Podemos
experimentar uma sensação de aridez,
de solidão e até mesmo de perda.
A noite escura da alma é um meio de
Deus nos levar à quietude, a fim de
que possa trabalhar na transformação
de nosso interior.
Nesse tempo, Deus nos afasta de todas
as distrações, para que consigamos
enxergar com clareza. (Is 50.10).
1 PASSOS
– APROVEITE
PARA AASSOLITUDE
PEQUENAS
SOLITUDES
- Os pequenos momentos de pausa do
nosso dia a dia: os primeiros
momentos da manhã, na cama, antes
de todos acordarem; a solitude do
congestionamento no trânsito;
convidando a família para um
momento de silêncio coletivo.
PASSOS PARA A SOLITUDE
2 – ENCONTRE OU PREPARE UM
LUGAR SILENCIOSO
- Um lugar onde qualquer membro
da família possa ficar sozinho em
silêncio.
- “uma cadeira especial”.
PASSOS PARA A SOLITUDE
3 – DISCIPLINE-SE PARA QUE
SEJAM POUCAS E PLENAS AS
PALAVRAS QUE VOCÊ DIZ
- Busque ser conhecido como
alguém que tem algo a dizer quando
abre a boca.
- Opte por ter uma fala direta: fazer
aquilo que diz que será feito (Ec
5.5).
PASSOS PARA A SOLITUDE
4 – TENTE VIVER UM DIA INTEIRO
SEM DIZER PALAVRA ALGUMA
- Mas não faça disso uma lei, pois é
um experimento. Aprenda com esse
dia.
PASSOS PARA A SOLITUDE
5 – FAÇA UM RETIRO ESPIRITUAL
SOZINHO DE 4 HORAS 4 VEZES
POR ANO
- Propósito de reavaliar e reorientar
seus objetivos na vida.
- Nesse tempo de quietude, ouça a
Deus. Registre no diário o que lhe
vier à mente.
Simplicida
de
A SIMPLICIDADE É A PÉROLA DO
EVANGELHO
A Simplicidade é liberdade - gera
alegria e equilíbrio.
A Duplicidade é cativeiro - gera
ansiedade e medo.
“Deus nos fez simples e direitos,
mas nós complicamos tudo.”
(Eclesiastes 7.29)
- Paramos com as extravagâncias da
UMA PESSOA SIMPLES
ostentação.
- Os bens que temos ficam à disposição de
quem precisa.
- Aprendemos a viver sem uma
enormidade de coisas.
- Foge do materialismo: o apego às coisas
materiais.
- Não é conduzido pela ditadura da moda
e da mídia.
- Foge do consumismo: não é ávido pela
vida opulenta
- Não se define (e não o outro) pelo que
consegue produzir ou ganhar.
- Não segue o deus rival – Mamom.
pessoa pobre que por esforço próprio se
UMA
torna rica. PESSOA SIMPLES
- Não se deixa levar pela cobiça.
- Não vive ansioso para guardar e
acumular riquezas.
- Não é ganancioso, mas desapegado.
- Não põe sua confiança nas riquezas
dessa terra.
- Não oprime ninguém por causa de
finanças.
- Não é “amigo de lucros desonestos”.
- Reconhece que o pecado quanto ao uso
do dinheiro é tão sério quanto o pecado
da imoralidade, impureza sexual, a
embriaguez, a calúnia e a idolatria.
provisão material adequada. Hoje, a
simples falta de provisões gera a
indigência. De igual modo, quem tenta se
fazer na vida com base na provisão
material vive aflito.
A pobreza forçada é maligna e deve
ser repudiada. A Bíblia também não
tolera o ascetismo extremo. A Bíblia
declara de forma coerente e vigorosa que
a criação é boa e deve ser desfrutada. O
ascetismo faz uma divisão estranha à
Bíblia, considerando o mundo espiritual
bom e o mundo material ruim.
SÃO MUTUAMENTE EXCLUDENTES.
O ascetismo renuncia aos bens materiais.
A simplicidade encara-os pela
perspectiva correta.
O ascetismo não dá espaço algum
para uma “terra que mana leite e mel”. A
simplicidade encontra júbilo na provisão
graciosa da mão de Deus.
O ascetismo só encontra satisfação
no abatimento. A simplicidade
experimenta satisfação tanto no
abatimento quanto na abundância (Fp
4.12).
A simplicidade é a única coisa que nos
proporciona reorientação suficiente para
que os bens materiais sejam genuinamente
desfrutados, sem que nos destruam. Sem a
simplicidade, naufragaremos diante do
espírito de Mamom, predominante nesta era
maligna, ou então cairemos num ascetismo
legalista, que não é cristão. Ambas as
posturas conduzem à idolatria e são
espiritualmente letais.
São abundantes na Bíblia menções à
provisão material generosa concedida por
Deus ao seu povo (Dt 8.7-9). Não menos
abundantes são as advertências a respeito
do perigo dos bens considerados por uma
perspectiva incorreta (Dt 8.17).
A disciplina espiritual da
simplicidade proporciona a perspectiva
de que necessitamos. A simplicidade
liberta-nos para recebermos a provisão
de Deus como dádiva, que não serve para
ser retida e pode ser repartida com
liberalidade.
Cientes de que a Bíblia condena o
materialismo e o asceta com o mesmo
rigor, estamos prontos para analisar a
concepção cristã de simplicidade.
a mais visível e, portanto, a mais sujeita à
corrupção. A maioria dos cristãos nunca
debateu seriamente os problemas da
simplicidade, ignorando as palavras de Jesus
sobre o tema.
O motivo é simples: a simplicidade
representa um desafio direto ao nosso
interesse pessoal no estilo de vida luxuoso.
Contudo, os que levam a sério o ensino
bíblico sobre a simplicidade enfrentam
tentações severas que pendem para o
legalismo. Por isso, é importante ter com
clareza um ponto de referência para a
simplicidade.
6.25-33). Tudo gira em torno de manter as
“primeiras” coisas em 1º lugar. Nada deve
ter precedência sobre o Reino, e isso inclui o
desejo por um estilo de vida simples. Pois a
própria simplicidade transforma-se em
idolatria quando passa a ter maior
importância que a busca pelo Reino.
Quem não busca o Reino em 1º lugar, não
importam quão dignas sejam as outras
preocupações. No momento em que elas se
tornam o foco dos esforços passam a ser
idolatria. Mas quando o Reino está em 1º
lugar, os pobres, as preocupações
ecológicas, a distribuição igualitária das
riquezas e muitas outras coisas recebem a
devida atenção.
livre de ansiedades é uma das evidências
internas de quem busca o Reino de Deus em
1º lugar. A realidade interior da
simplicidade envolve uma vida de
despreocupação alegre em relação a bens. O
ganancioso não conhece essa liberdade nem
o avarento – o que não depende da
abundância ou da falta de bens. Trata-se de
ter um espírito de confiança. O simples fato
de alguém viver sem possuir bens não
garante que esteja vivendo com
simplicidade.
A liberdade em relação à ansiedade
caracteriza-se por 3 atitudes internas (essa
é a realidade interna da simplicidade)
A REALIDADE DÁDIVA
1 – CONSIDERAR INTERNADE
DADEUS
TUDO O QUESIMPLICIDADE
POSSUÍMOS!
Nós trabalhamos, mas sabemos que
não é nosso trabalho que nos dá o que
temos. Vivemos pela graça, mesmo quando
se trata do “pão de cada dia”. Dependemos
de Deus para os elementos mais simples
da vida: ar, água, sol. O que temos não
resulta de esforço nosso, mas do cuidado
gracioso de Deus. Somos tentados a pensar
no que possuímos como resultado de
esforços pessoais, mas basta uma ligeira
estiagem ou um pequeno acidente para
ficar claro que somos inteiramente
dependentes das coisas.
A
TEMOS!REALIDADE INTERNA DA
SIMPLICIDADE
Deus é capaz de proteger o que pôs em
nossas mãos. Podemos confiar nele.
Evidente que o bom senso manda-nos tomar
as precauções costumeiras, mas, se
acreditarmos que a precaução é que protege
a nós e aos nossos bens, ficaremos
dominados pela ansiedade. Simplesmente
não existe essa tal de precaução “à prova de
arrombamento”. Obviamente, questões
como essas não se restringem a posses ou
bens, mas incluem coisas como reputação e
emprego. Simplicidade significa liberdade
para confiar em Deus com relação a essas (e
todas) as coisas.
A REALIDADE
Se nossos INTERNA
bens não ficarem DA
à disposição da
comunidade, SIMPLICIDADE
quando está claro que isso é
correto e bom, então são bens roubados.
Temos dificuldade para aceitar essa ideia
porque tememos o futuro. Aferramo-nos aos
nossos bens, em vez de reparti-los, porque o
amanhã nos deixa ansiosos. Contudo, se
crermos que Deus é o Criador todo-poderoso
e Pai amoroso, não teremos medo, e,
seremos capazes de repartir, porque
saberemos que Ele cuidará de nós. Se
alguém tiver necessidades, estaremos livres
para ajudá-lo. Novamente, o bom senso
definirá os parâmetros desse
compartilhamento e nos poupará da
insensatez.
Deus (2) e à disposiçãoINTERNA
A REALIDADE dos outros DA
(3), então
estamos livres da ansiedade.
SIMPLICIDADE
Quando estivermos buscando 1º o Reino
de Deus, essas 3 atitudes caracterizarão
nossa vida. E, viveremos na convicção de
que também serão nossas “todas essas
coisas” – tudo que é necessário a uma vida
digna.
Entretanto, se cremos haver obtido por
nós mesmos tudo que possuímos, se
acreditamos ser necessário agarrar-nos ao
que temos e se o que temos não está à
disposição de outros, então viveremos
ansiosos. Quem pensa assim jamais
conhecerá a simplicidade.
1 – Você tem considerado dádiva de Deus
tudo o que você possui? Exemplifique.
2 – Você tem considerado que Deus cuida
do que você tem? Exemplifique.
3 – Você tem posto os bens que possui à
disposição de outros? Exemplifique.
A EXPRESSÃO EXTERNA DA
A SIMPLICIDADE
simplicidade não pode ser
descrita apenas como uma realidade
interna, mas também como uma
expressão externa. Pois, a experiência
com a simplicidade, aliada a seu
espírito libertador, afetará a forma pela
qual vivemos.
Sugiro 10 princípios reguladores
para a expressão da simplicidade. Eles
não devem ser encarados como leis, mas
como uma tentativa de aplicar a
simplicidade para nossa época.
A EXPRESSÃO
UTILIDADE EXTERNA
QUE TÊM, NÃODA PELO
STATUS QUESIMPLICIDADE
CONFEREM!
- Pense na utilidade do carro, não no
prestígio. Considere a possibilidade de
andar de bicicleta.
- Quanto ao local onde morar: não pense o
quanto irá impressionar os outros, mas
nas questões práticas.
- Quanto às suas roupas: Será que precisa
de tantas peças? Precisa seguir todas as
tendências da moda? Compre o que
precisa. Não tente impressionar as pessoas
com suas roupas. Deixe-as impressionadas
com sua vida. Tenha roupas práticas e
funcionais, não meramente atraentes.
CRIE A EXPRESSÃO
EM VOCÊ
EXTERNA ALGUMA
DA
DEPENDÊNCIA!
SIMPLICIDADE
- Aprenda a distinguir entre uma
necessidade psicológica real e um vício
(algo que lhe controla; que gera uma
compulsão indisciplinada).
- Elimine ou reduza bebidas/comidas/coisas
que possam estar lhe viciando: café,
refrigerante, chocolate, TV, celular, um
esporte (livre-se de qualquer coisa sem a
qual você acha que não consegue viver)!
- Se seu coração está preso a algo, dê para
alguém e sinta a libertação interior. A
simplicidade é liberdade, não escravidão.
Recuse-se a ser escravo de qualquer coisa, a
não ser de Deus.
A EXPRESSÃO EXTERNA DA
3 – DESENVOLVA O HÁBITO DE DAR
SIMPLICIDADE
COISAS!
- Se descobrir que está se apegando a
algum bem, pense na possibilidade de
doá-lo a alguém que precise dele.
- Pare de acumular! Guardamos uma
enormidade de coisas desnecessárias,
que complicam a vida. Muitos poderiam
livrar-se de metade dos bens que
possuem sem nenhum sacrifício real.
Seria bom seguir o conselho de Thoreau:
“simplifique, simplifique”.
A EXPRESSÃO
PELOS GUARDIÃESEXTERNA
DA DA
MODERNA
QUINQUILHARIA ELETRÔNICA!
SIMPLICIDADE
- Os marqueteiros modernos tentam
convencer-nos de que, pelo fato de haver na
praça um modelo mais moderno ou com
uma função (enfeite) adicional, precisamos
nos desfazer do modelo antigo e comprar o
novo.
- A maioria das quinquilharias eletrônicas é
feita para quebrar, desgastar-se e complicar
nossa vida, e não para acrescentar algo a
ela.
- A responsabilidade ambiental deve
impedir-nos de comprar a maioria das
quinquilharias produzidas hoje.
- Prefira brinquedos educativos e duráveis.
A EXPRESSÃO EXTERNA DA
5 – APRENDA A DESFRUTAR
SIMPLICIDADE AS COISAS
SEM POSSUÍ-LAS!
- Possuir coisas é uma obsessão em nossa
cultura. Se possuímos algo, temos a
sensação de que podemos controlar esse
algo; se controlamos algo, temos a sensação
de que esse algo nos dará mais prazer. Tal
ideia é uma ilusão. Muitas coisas na vida
podem ser desfrutadas sem as possuirmos
ou controlarmos.
- Reparta as coisas. Desfrute a praia sem a
sensação de que você precisa comprar um
pedaço dela. Aproveite os parques públicos e
as bibliotecas.
A EXPRESSÃO EXTERNA DA
SIMPLICIDADE
6 – DESENVOLVA UM APREÇO
PROFUNDO PELA CRIAÇÃO!
- Crie intimidade com a terra. Caminhe
sempre que possível. Ouça os pássaros.
Desfrute a textura da grama e das folhas.
Sinta o cheiro das flores. Maravilhe-se
com a riqueza de cores existentes em
todos os lugares.
- Simplicidade significa descobrir mais
uma vez que “do Senhor é a terra e tudo
o que nela existe” (Sl 24.1).
A EXPRESSÃO EXTERNA DA
7 – SIMPLICIDADE
EXAMINE COM CETICISMO
SAUDÁVEL TODAS AS PROPOSTAS
“COMPRE AGORA, PAGUE DEPOIS”!
- Elas são uma armadilha e só fazem piorar a
escravidão. Tanto o AT quanto o NT
condenam qualquer tipo de juros. Cobrar
juros era visto como exploração da desgraça
alheia, estranha à relação entre irmãos e,
por isso, um repúdio à comunidade. Jesus
exortou seus discípulos nessa questão (Lc
6.35).
- Por certo, a prudência, assim como a
simplicidade, exige que tenhamos grande
cautela antes de contrair uma dívida.
‘SIM’,A EEXPRESSÃO EXTERNA
O SEU ‘NÃO’, ‘NÃO’;DA
O QUE
PASSAR DISSOSIMPLICIDADE
VEM DO MALIGNO” (Mt
5.37)!
- Se concordar em realizar uma tarefa,
complete-a. Evite bajulação e meias
verdades. Faça da honestidade e da
integridade as características que
distinguem sua fala.
- Ser simples e direto no falar é para quem
se sustenta no “Centro divino”, para quem
cujas palavras têm apenas uma Fonte. Mas
para muitos, o que comumente determina o
“sim” ou o “não” é o medo do que os outros
podem pensar – ou centenas de outros
motivos.
A EXPRESSÃO
Soren EXTERNA
Kierkegaard DA
escreve:
SIMPLICIDADEobediente a
“Se fores absolutamente
Deus,
então não existirá ambiguidade em
ti […]
és mera simplicidade diante de Deus
[…]. Existe uma coisa que nem todas
as astúcias de Satanás nem todas as
ciladas da tentação conseguem
pegar de surpresa,
e essa coisa é a simplicidade”.
A EXPRESSÃO
9 – REJEITE EXTERNA
QUALQUER DA QUE
COISA
SEJA INSTRUMENTO DE OPRESSÃO!
SIMPLICIDADE
- Essa é uma das questões mais difíceis de
encarar e uma das mais sensíveis, mas
precisamos enfrentá-la.
- Será que bebemos café e comemos babanas
à custa da exploração dos trabalhadores no
campo?
- Num mundo de recursos limitados, não
estaria nossa avidez por riquezas implicando
a pobreza de outros?
- Agradam-nos os relacionamentos
hierárquicos das empresas, que mantêm
pessoas submissas à nossa vontade?
- Será que oprimimos os filhos ou o cônjuge
por achar certas tarefas indignas a nós?
A EXPRESSÃO EXTERNA DA
9 – REJEITE QUALQUER COISA QUE
SIMPLICIDADE
SEJA INSTRUMENTO DE OPRESSÃO!
- A opressão que exercemos em geral está
tingida de racismo, sexismo e nacionalismo.
A cor da pele influencia a posição de uma
pessoa na empresa. O sexo do candidato a
emprego afeta o salário. O país de origem de
alguém influencia o tratamento que lhe
damos.
- Que Deus hoje nos dê profetas que nos
convoquem a sair do “desejo por riquezas” e
sejam capazes de “quebrar o jugo da
opressão”.
A EXPRESSÃO EXTERNA DA
SIMPLICIDADE
10 – AFASTE-SE DE QUALQUER COISA
QUE O DISTRAIA DE SUA BUSCA PELO
REINO DE DEUS!
- A busca intensa por outras coisas, ainda
que legítimas e boas, podem facilmente nos
levar a perder o rumo. Emprego, posição,
status, família, amigos, segurança, - tudo
isso pode ocupar, com extrema rapidez, o
foco de nossas atenções.
- Que Deus nos conceda coragem, sabedoria
e força para sempre manter o Reino de Deus
como prioridade Nº 1 da vida. Fazer isso é
viver em simplicidade.
Submissão
VOCÊ É LIVRE E
SUBMISSO ?
EXISTE CONTRADIÇÃO
NESSA PERGUNTA?
“O cristão é o MAIS LIVRE DE TODOS
OS SENHORES, e não está sujeito a
ninguém; o cristão é o MAIS
SUBMISSO DE TODOS OS SERVOS,
e está sujeito a todo mundo.”
Martinho Lutero
A SUBMISSÃO
CAUSA MUITA
MANIPULAÇÃO E
ESCRAVIDÃO
EM MUITAS RELIGIÕES.
DISCIPLINA
O propósito das Disciplinas é a liberdade.
Nosso objetivo é a liberdade, não a
Disciplina.
A libertação é o alvo;
Devemos entender com clareza a limitação
das Disciplinas se quisermos evitar a
escravidão.
Disciplinas servem como meio para
chegarmos a Cristo e ao seu Coração.
HÁ LIBERDADE
NA SUBMISSÃO
Toda Disciplina tem sua liberdade
correspondente.
Que liberdade corresponde à
submissão?
A necessidade de...
A obsessão de....
Isso é a causa de queixas, revoltas
e divisões.
TODAS AS LUTAS E DIVISÕES
NA IGREJA OCORREM PORQUE
AS PESSOAS NÃO TÊM A
LIBERDADE DE SUBMETER-SE
UMAS ÀS OUTRAS.
Só na SUBMISSÃO é que nos
capacitamos a levar esse espírito
a um lugar onde ele não mais nos
controle.
Só a SUBMISSÃO pode livrar-nos
suficientemente para capacitar-nos
a distinguir os problemas autênticos
e a obstinada vontade própria.
A SUBMISSÃO EXIGE
A DISCIPLINA DO SILÊNCIO
Em geral, o melhor modo de lidar com a
maioria das questões de SUBMISSÃO É
FICAR CALADO.
Há necessidade de um ESPÍRITO DE
GRAÇA abrangente que ultrapasse
qualquer tipo de linguagem ou ação.
Quando assim procedemos, libertamos os
outros e a nós também.
A SUBMISSÃO concentra-se, antes de
tudo, no espírito com que vemos as
outras pessoas.
(1 Pedro 2.18).
É perfeitamente possível obedecer a um
senhor sem viver num espírito de
submissão a ele.
Jesus falou sobre o espírito homicida.
Temos que ter espírito de
consideração e deferência quando
estamos com outras pessoas.
Na SUBMISSÃO estamos LIVRES
para valorizar o outro.
A gloriosa liberdade de abrir mão
de nossos próprios direitos para o
bem do próximo.
A SUBMISSÃO NOS LEVA A:
1.Abrimos mão do direito que temos
de que as pessoas retribuam nosso
amor;
2. Já não sentimos que temos de ser
tratados de determinado modo.
A SUBMISSÃO NOS LEVA A:
3. Regozijar-nos com os sucessos das
pessoas.
4.Sentimos verdadeiro pesar por seus
fracassos. (Pouco importa que nossos
planos se frustrem, se os delas têm êxito)
5. Descobrimos que é muito melhor servir ao
próximo do que fazer como bem
entendemos.
Você conhece o
LIVRAMENTO que há
em abrir mão de seus
direitos?
Significa LIBERDADE de obedecer à ordem
de Jesus: “Amai os vossos inimigos e orai
pelos que vos perseguem” (Mt 5.44).
Significa que, pela primeira vez,
entendemos como é possível RENDER o
direito de retaliar: “A qualquer que te ferir
na face direita, volta-lhe também a outra”
(Mt 5.39)
A GRANDE CHAVE PARA O
ENTENDIMENTO BÍBLICO SOBRE
SUBMISSÃO
“Então, convocando a multidão e
juntamente os seus discípulos, disse-lhes:
Se alguém quer vir após mim,
A SI MESMO SE NEGUE,
tome a sua cruz e siga-me.”
(Marcos 8.34)
SUBMISSÃO
X
AUTO-REALIZAÇÃO
O ensino de Jesus sobre a
NEGAÇÃO de si mesmo
é a única coisa que geralmente traz
AUTO-REALIZAÇÃO.
NEGAÇÃO DE SI MESMO
NÃO É:
REJEIÇÃO DE NOSSA
INDIVIDUALIDADE;
ODIARMOS A NÓS MESMOS;
NEGAÇÃO de SI MESMO
ou AUTO-NEGAÇÃO É:
Entender que não temos de fazer
nossa própria vontade.
Nossa felicidade não depende de
conseguir o que desejamos.
NEGAÇÃO de SI MESMO
ou AUTO-NEGAÇÃO
X
IDENTIDADE
Autonegação não significa a perda de
nossa identidade.
Sem identidade não poderíamos nem
mesmo sujeitar-nos uns aos outros.
Perdeu Jesus a identidade quando voltou o
rosto para o Gólgota?
Perdeu Pedro a identidade quando
respondeu à ordem de Jesus de carregar
sua cruz: “Segue-me” (João 21.19)?
Perdeu Paulo a identidade quando se
entregou Àquele que havia dito: “Pois eu lhe
mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo meu
nome” (Atos 9.16)?
ASSIM como PEDRO, PAULO e OUTROS
DISCÍPULOS DE JESUS,
ENCONTRAREMOS A NOSSA
IDENTIDADE QUANDO NEGARMOS A
NÓS MESMOS.
A AUTONEGAÇÃO declara que
somos de VALOR INFINITO e ainda
nos mostra como percebê-lo.
Jesus fez da capacidade de amar-nos a nós
mesmos o requisito indispensável para
alcançarmos os outros (Mt 22.39).
O amor-próprio e a autonegação
não estão em conflito.
Jesus ensinou mais de uma vez que a auto-
negação é o único meio seguro de amar-nos
a nós mesmos - “Quem acha a sua vida,
perdê-la-á” (Mt 10.39).
JAMAIS ESQUECER:
A autonegação significa:
1. A liberdade de submeter-nos a outros;
2. Manter os interesses alheios acima dos
nossos;
3. Liberar-nos da autopiedade;
O CAMINHO DA AUTO-REALIZAÇÃO
PASSA PELA AUTONEGAÇÃO.
“Não formar opinião de nós mesmos, e
sempre pensar em termos elevados
com relação aos outros,
é grande sabedoria e perfeição.”
Disse o servo Jesus: “Se alguém quer vir
após mim, a si mesmo se negue, tome a
sua cruz e siga-me” (Mc 8.34).
Salvar a vida é perdê-la; perdê-la por amor
a Cristo é salvá-la (Mc 8.35).
1.VOCÊ É LIVRE PARA SER SUBMISSO AO
PRÓXIMO?
2.VOCÊ GOZA DO LIVRAMENTO QUE HÁ
EM ABRIR MÃOS DE SEUS DIREITOS?
3. SUA SUBMISSÃO É NO INTUITO DE
GRACIOSAMENTE SUPORTAR E
PROMOVER O OUTRO?
SUBORDINAÇÃO RENOVADORA
(Ensinada e vivida por Jesus)
A liderança está em tornar-se servo de
todos. O poder se descobre na
submissão.
O símbolo supremo desta radical condição
de servo é a cruz.
“[Jesus] a si mesmo se humilhou,
tornando-se obediente até à morte, e
morte de cruz” (Filipenses 2:8).
Cristo não somente morreu uma morte de
cruz, ele viveu uma vida de cruz.
O caminho da cruz, o caminho do servo
sofredor, foi essencial ao seu ministério.
Jesus viveu a vida de cruz
em submissão ao próximo.
Ele foi o servo de todos.
(Mulheres, crianças, doente físicos,
enfermos espirituais, marginalizados, etc)
A vida de Jesus foi a vida de cruz de
submissão e serviço.
A morte de Jesus foi a morte de cruz da
conquista pelo sofrimento.
Jesus acabou com todas as reivindicações
para posição privilegiada e status. Pôs em
vigor toda uma nova ordem de liderança.
A vida de cruz de Jesus solapou todas as
ordens sociais baseadas
no poder e no auto-interesse.
Ele disse aos discípulos: “Se alguém quer ser
o primeiro, será o último e servo de todos”
(Mc 9.35).
Disse mais: “Porque eu vos dei o exemplo,
para que, como eu vos fiz, façais vós
também” (Jo 13.15).
A vida de cruz é a vida de submissão
voluntária.
A vida de cruz é a vida de servo
livremente aceita.
SUBORDINAÇÃO conforme
Ensinada nas Epístolas
O apostolo Paulo baseia o imperativo da
igreja de considerar “cada um os outros
superiores a si mesmo” na submissão
e na autonegação do Senhor
por nossa salvação.
TEXTOS DAS CARTAS sobre
SUBMISSÃO:
(1 Pedro 2.21-23)
(Efésio 5.21)
(Filipenses 2.3).
(Colossenses 3.18-22)
(Efésios 6.9)
A perfeita ilustração de subordinação
renovadora está na Carta à Filemom (16)
Limites da Submissão
Os limites da Disciplina da
SUBMISSÃO estão nos pontos em
que ela se torna destrutiva.
Limites da Submissão
Pedro disse aos cristãos sobre
submissão radical ao estado quando
escreveu: “Sujeitai-vos a toda instituição
humana por causa do Senhor; quer seja
ao rei, como soberano; quer às
autoridades...” (1 Pd 2.13,14).
Limites da Submissão
Quando o governo determinou que a igreja parasse de
proclamar a Cristo, foi Pedro quem respondeu: “Julgai
se é justo diante de Deus ouvirmos antes a vós outros
do que a Deus; pois nós não podemos deixar de falar
das coisas que vimos e ouvimos” (Atos 4.19,20)
Em ocasião semelhante, Pedro declarou simplesmente:
“Antes importa obedecer a Deus do que aos homens”
(Atos 5.29).
Paulo disse: “Todo homem esteja sujeito às
autoridades superiores” (Rm 13.1). Porém, quando
Paulo viu que o Estado estava deixando de cumprir sua
função ordenada por Deus de prover justiça para todos,
ele exigiu seus direitos. (Atos 16.37)
O pensador alemão Johannes Hamel
disse que
a subordinação inclui
“a possibilidade de uma resistência
orientada pelo espírito, de um repúdio
apropriado e uma recusa pronta a
aceitar o sofrimento neste ou naquele
ponto particular”
Às vezes, por causa das complicadas
relações humanas, não é fácil definir os
limites da submissão, como na relação do
filho pelos pais, da esposa ao marido, do
aluno ao professor, do empregado ao
chefe, do liderado ao líder, etc.
Dependemos do Espírito Santo para
discernir esses limites.
ATOS DE SUBMISSÃO
O primeiro ato de submissão é ao Deus Trino e
Uno.
O segundo ato de submissão é à Bíblia.
O terceiro ato de submissão é à nossa família
O quarto ato de submissão é a nossos vizinhos e
aos que encontramos no curso de nosso viver diário.
O quinto ato de submissão é à comunidade crente,
o corpo de Cristo.
O sexto ato de submissão é aos alquebrados e
desprezados.
O sétimo ato de submissão é ao mundo.
1. SUA SUBMISSÃO É LIVRE E
VOLUNTÁRIA?
2. O QUE É MAIS DIFÍCIL PRA VOCÊ,
SUBMISSÃO NA LIDERANÇA OU
SER UM LIDERADO SUBMISSO?
3. FALE SOBRE SEUS ATOS DE
SUBMISSÃO A DEUS, A BÍBLIA E A
IGREJA?
Serviço
a cruz é o
símbolo
da …a
submissã toalha e a
o… bacia são
os
símbolos
do
serviço!
Quando Jesus reuniu seus
discípulos para a ceia do Senhor, eles
estavam tentando descobrir quem era
o maior. O assunto não era novo para
eles: “Começou uma discussão entre
os discípulos acerca de qual deles
seria o maior” (Lc 9.46).
Sempre que houver preocupação a
respeito de quem é o maior, haverá
preocupação a respeito de quem é o
menor.
Muitos sabem que nunca serão o
maior: então que pelo menos não
sejam o menor.
Reunidos para a comemoração da
Páscoa, os discípulos estavam cientes
de que alguém precisaria lavar os pés
dos outros. O problema é que a pessoa
que lava os pés é o menor. Por isso,
eles se sentaram, com os pés cobertos
de poeira.
Era um assunto tão constrangedor
que nem mesmo foi mencionado.
Ninguém queria ser considerado o
menor. Então Jesus pegou uma tolha e
uma bacia e redefiniu a grandeza.
SERVIÇO
O ENSINO DA TOALHA E DA BACIA
Jesus agora convoca seus
discípulos a seguirem o mesmo
caminho da disciplina do Serviço –
João 13.14,15.
Muitas vezes, preferiríamos ouvir
Jesus nos chamar para largar pai, mãe,
casas e terras pela causa do evangelho
que ouvir a recomendação de lavar os
pés dos outros.
SERVIÇO
O ENSINO DA TOALHA E DA BACIA
A disciplina do Serviço traz para
nós uma liberdade notável – o Serviço
desobriga-nos de participar dos jogos
deste mundo: promoção e autoridade.
Elimina a necessidade (e o desejo) que
temos de uma “ordem hierárquica”.
Como somos parecidos com os
frangos!!!
Jesus, a liderança e a autoridade foram
identificadas. Porém, ele redefiniu
completamente a liderança e reajustou os
limites da autoridade.
Jesus não ensinou que todos detêm a
mesma autoridade. Ele tinha muito que
dizer a respeito da autoridade espiritual
genuína, mas deixou claro que muitos de
fato não a possuem. A autoridade da qual
ele falava não implicava uma “ordem
hierárquica”. Ele também não estava
invertendo a “ordem hierárquica”. Ele a
estava revogando. A autoridade que ensinou
não é a usada para manipular e controlar.
Trata-se de uma autoridade de função, não
de posição.
O ENSINO DA TOALHA E DA BACIA
Jesus rejeitou o sistema
hierárquico de seus dias (Lc
22.25,26).
Como, então, seria o
relacionamento entre eles? A
resposta está em Mt 20.25-28.
Portanto, a autoridade espiritual
de Jesus não se apoia em posição
nem em títulos. Precisa apenas de
uma toalha e de uma bacia.
SERVIÇO FARISAICO
X
SERVIÇO
VERDADEIRO
quantidades de energia para que possamos
“ajudar essa gente”. O Serviço Verdadeiro
(SV) origina-se no relacionamento com
Deus, no profundo de nosso íntimo.
O SF deslumbra-se com as “coisas
grandiosas”. Preocupa-se em obter uma
pontuação expressiva diante da opinião
pública. Gosta de servir especialmente
quando a tarefa é de proporções
gigantescas. O SV quase não há distinção
entre o modesto e o imponente, e, aceita
indiscriminadamente as oportunidades de
servir. Quando a diferença é perceptível, o
verdadeiro servo fica atraído pela obra
menos suntuosa, por considerá-la mais
importante.
externas. Precisa ter certeza de que o povo
está vendo e apreciando o esforço. Busca o
aplauso dos homens. O SV descansa feliz
longe dos holofotes. Não teme as luzes nem
o fulgor da atenção, mas também não os
procura. Pois, o que importa para ele é a
aprovação de Deus.
O SF tem extrema preocupação com
resultados. Espera impacientement para ver
se a pessoa a quem serviu retribuirá na
mesma moeda. Fica amargurado quando o
retorno é abaixo das expectativas. O SV está
livre da necessidade de calcular o retorno.
Tem deleite apenas no serviço. E pode servir
com liberdade tanto os inimigos quanto aos
amigos.
voltado para os distintos e poderosos, pois
isso garantirá determinadas vantagens. Já
os humildes e desamparados terão direito ao
serviço se isso garantir uma imagem de
humildade. O SV não faz discriminação.
Atende à ordem de Jesus para ser “servo de
todos” (Mc 9.35).
O SF é afetado por humores e
caprichos. Só pode servir quando há
“inclinação” para servir. A saúde abalada e o
sono ruim controlam o desejo de servir. O
SV ministra com simplicidade e de modo
fiel, porque existe uma necessidade. O
serviço disciplina as inclinações, em vez de
permitir que elas o controlem.
estilo de vida. Seus atos brotam
espontaneamente para satisfazer
necessidades humanas.
O SF é insensível. Insiste em satisfazer
uma necessidade, mesmo quando essa
intervenção é destrutiva. Exige
oportunidade para ajudar. O SV pode ouvir
com ternura e paciência antes de agir. Pode
esperar em silêncio.
O SF causa rupturas na comunidade.
Centraliza-se na glorificação do indivíduo.
Deixa pessoas em dívida com ele, pois age
com manipulação sutil. O SV edifica a
comunidade. Ocupa-se silenciosa e
despretensiosamente em cuidar das
necessidades do povo. Atrai, ajunta, cura.
A humildade é uma das virtudes
que nunca é adquirida quando a
buscamos. Quanto mais a buscamos,
mais distante fica de nós. Pensar que
possuímos a virtude da humildade já é
evidência de que não a temos.
Todavia, existe uma coisa que
podemos fazer. De todas as disciplinas,
a disciplina do Serviço é a que mais
tende a promover em nós o
desenvolvimento da humildade. Mais
do que qualquer outro fator, a graça
da humildade entra em nossa vida por
meio do serviço.
prestado.
Ler 1João 2.16 – não fala apenas de
pecado sexual
- Cobiça da carne = fracasso em
disciplinar as paixões humanas naturais.
- Cobiça dos olhos = a tendência de ficar
cativado pela exibição exterior.
- Ostentação dos bens = egoísmo
pretensioso.
Em todos esses caso, vê-se a mesma
coisa: obsessão pelas habilidades e
poderes humanos naturais, sem
dependência alguma de Deus. Isso é a
carne em ação, e ela é inimiga mortal da
humildade.
livro em que dizia que todos os dias
deveriam ser encarados como dias “de
humildade”. E qual a sugestão dele para
fazermos isso? Aprender a servir ao
semelhante.
“Atentar para todas as fraquezas e
enfermidades de seus companheiros,
cubrir suas fragilidades, encorajar suas
virtudes, aliviar as carências, ter alegria
na prosperidade deles, compadecer-se de
suas aflições, acolher a amizade deles,
relevar suas indelicadezas, perdoar-lhes
a malícia, servir aos servos e dignar-se
aos ofícios mais humildes da
humanidade.”
alegria em viver e uma sensação renovada
de paz.
Também passamos a nos identificar
com os marginalizados pela sociedade e a
olhar com compaixão as pessoas de quem
tínhamos inveja, pois não vemos só a
posição que ocupam, mas também seu
sofrimento.
Servir às pessoas alegremente sem
reconhecimento é encenar uma oração de
ação de graças.
Além de experimentarmos uma
transformação interior, teremos uma
consciência de alegria e amor mais
profundos em Deus.
É nesse ponto que precisamos ver a
diferença entre a opção de servir e a opção
de ser servo.
Quando optamos por servir, ainda
estamos no comando. Decidimos a quem e
quando serviremos. E, se estivermos no
comando, tomaremos extremo cuidado
para que ninguém pise em nós, ou seja,
que ninguém assuma nosso lugar.
Mas, quando escolhemos ser servos,
abrimos mão do direito de estar no
comando. Quando escolhemos ser servos,
renunciamos ao direito de decidir quem e
quando serviremos. Passamos a ficar
disponíveis e vulneráveis.
pisarão em mim!!!
Pense na perspectiva de um escravo.
Não falo da escravidão involuntária. Esta é
cruel e degradante. Entretanto, tudo muda
quando a escravidão é escolhida
livremente. A servidão voluntária é uma
grande alegria.
O apóstolo Paulo sempre ostentava
sua escravidão a Cristo (“escravo por
amor” - escolheu livremente permanecer
escravo, abrindo mão de seus direitos).
É justificável o medo de que as
pessoas se aproveitem de nós e nos pisem.
Contudo, quem pode ferir alguém que
escolheu livremente ser escravo de Cristo?
pisarão em mim!!!
Em um livro de Francisco de Assis,
conta a história de como Francisco
ensinou ao irmão Leonardo o significado
da alegria perfeita. Enquanto andavam
juntos na chuva e no frio cortante,
Francisco lembrou Leonardo de todas as
coisas que o mundo acreditava que
gerariam alegria, acrescentando a cada
vez a expressão: “A alegria perfeita não
está nisso!”.
Finalmente, irmão Leonardo, já
exasperado, perguntou: “Suplico, em nome
de Deus, que me digas onde se encontra
alegria perfeita!”.
pisarão em mim!!!
Francisco começou então a enumerar
as coisas mais humilhantes e degradantes
que pode imaginar, acrescentando a cada
uma delas a expressão: “Ah, irmão
Leonardo, observa que alegria perfeita
está aí!”.
Para explicar e concluir a questão,
Francisco declarou: “Acima de todas as
graças e dádivas do Espírito Santo que
Cristo concede a seus amigos, está a de
conquistar a si mesmo e de suportar
voluntariamente sofrimentos, insultos,
humilhações e provações por amor a
Cristo”.
1 – “Assim como a cruz é o símbolo de submissão, a
toalha e a bacia são os símbolos do serviço.”
De que forma esses símbolos de submissão e
serviço têm feito parte da sua vida?
2 – As comparações entre o Serviço Farisaico e
o Serviço Verdadeiro ensinaram o que para
você?
3 – “Servir ao próximo no dia a dia traz humildade às
nossas vidas, sentimos uma alegria em viver e uma
sensação renovada de paz.”
Como servo, o que você tem feito ou pode fazer
melhor no dia a dia para servir pessoas?
que fazemos, embora descubramos na
SERVIÇO NA VIDA DIÁRIA
disciplina do serviço coisas a fazer. Não
é um código de ética, mas um modo de
viver.
Realizar atos específicos de serviço
não é a mesma coisa que vivenciar a
disciplina do serviço. Uma coisa é agir
como servo; outra, bem diferente, é ser
um servo.
Entretanto, enfatizar que a
natureza do serviço é interna não é
suficiente. O serviço, para ser serviço,
precisa assumir formas e contornos no
mundo em que vivemos.
EXEMPLOS DE SERVIÇO NA VIDA
DIÁRIA
1 – O SERVIÇO DE AFASTAR-SE DOS
HOLOFOTES
- Até os líderes podem cultivar atos de
serviço que geralmente permanecem
desconhecidos. Se todos os serviços
prestados são realizados diante do
povo, seremos pessoas superficiais.
EXEMPLOS DE SERVIÇO NA VIDA
- Como Dorcas, descobra formas de fazer
DIÁRIA
“casacos e outras roupas” (Atos 9.39).
Para Bonhoeffer, devemos “prestar a
alguém numa comunidade cristã o serviço
de ser útil. Inicialmente, isso significa
simplesmente prestar auxílio em tarefas
externas, de menor importância. Existe um
número sem fim dessas coisas, onde quer
que haja um ajuntamento de pessoas.
Ninguém é bom demais para o mais
desonroso dos serviços. Aquele que se
preocupa com a perda de tempo provocada
por esses pequenos atos triviais de ajuda
normalmente está dando demasiada
importância à própria carreira.”
EXEMPLOS DE SERVIÇO NA VIDA
DIÁRIA
2 – O SERVIÇO DAS PEQUENAS
COISAS
- As grandes virtudes e as pequenas
lealdades são como AÇÚCAR e SAL. O
açúcar pode ter um sabor mais refinado,
contudo é usado com menos frequência. O
sal encontra-se em todos os lugares.
EXEMPLOS DE SERVIÇO NA VIDA
3 – O SERVIÇO DE PROTEGER A
DIÁRIA
REPUTAÇÃO ALHEIA
- Esse serviço é muito necessário caso
queiramos ser poupados da maledicência.
- A língua maliciosa desfere um golpe
mortal, destrói raiz e ramos. Proteger a
reputação alheia é um serviço profundo e
duradouro.
- Não devemos nos juntar às conversas
caluniosas (Tt 3.2). Recuse-se a deixar
qualquer pessoa falar de maneira
depreciativa de um líder. De forma dócil,
mas firme, peça que o maledicente se
dirija diretamente ao alvo da reclamação.
- EXEMPLOS
Quando JesusDE SERVIÇO
começou NA VIDA
a lavar os pés
daqueles a quemDIÁRIA
amava, Pedro se recusou.
Não podia permitir que seu Mestre se
curvasse para prestar a ele um serviço tão
humilhante. Embora pareça uma declaração
de humildade, na verdade foi um ato de
orgulho dissimulado. O serviço de Jesus era
uma afronta ao conceito que Pedro tinha de
autoridade. Se Pedro fosse o mestre, nunca
teria lavado os pés de ninguém!
- Permitir que alguém nos sirva é um ato de
submissão e de serviço. É o reconhecimento
da “autoridade do Reino” exercida sobre nós.
Devemos receber com benevolência o serviço
prestado, sem nos sentir comprometidos em
fazer compensações.
EXEMPLOS DE SERVIÇO NA VIDA
COMUM
DIÁRIA
- Devemos ser “amáveis e [mostrar]
sempre verdadeira mansidão para com
todos os homens” (Tt 3.2).
- Cada cultura tem sua própria
expressão de gentileza nos
relacionamentos humanos. Não
despreze os rituais de gentileza de
cada cultura.
- Exemplos da nossa cultura: “Como
vai?”; “Obrigado”; “sim, por favor”; o
abraço.
EXEMPLOS DE SERVIÇO NA VIDA
DIÁRIA
6 – O SERVIÇO DA HOSPITALIDADE
- Esta é a recomendação insistente de
Pedro a nós: “Sejam mutuamente
hospitaleiros, sem reclamação” (1Pe 4.9).
Paulo faz o mesmo apelo e até faz desse
serviço um pré-requisito para a função de
pastor (1Tm 3.2; Tt 1.8).
- A hospitalidade não é apenas acolher e
servir bem as pessoas na sua casa, é
também uma oportunidade de ficar junto
e de compartilhar com o outro.
- EXEMPLOS
Para Bonhoeffer,
DE“oSERVIÇO
1º serviço NA
que VIDA
se deve
aos outros na comunhão consiste em ouvi-los.
DIÁRIA
Assim como o amor a Deus começa quando
ouvimos suas palavras, o começo do amor aos
irmãos é aprender a ouvi-los”.
- Precisamos desesperadamente do apoio que
pode surgir quando ouvimos uns aos outros.
Não precisamos ter formação psicanalítica
para obter o título de ouvinte. Os requisitos
mais importantes são a compaixão e a
paciência.
- Você não precisa ter todas as respostas. De
fato, frequentemente as respostas
representam um obstáculo à escuta, pois
ficamos mais ansiosos para responder que
para ouvir. A escuta impaciente, feita pela
metade, é uma afronta a quem está falando.
EXEMPLOS DE SERVIÇO NA VIDA
8 – O SERVIÇO DE CARREGAR AS
DIÁRIA
CARGAS UNS DOS OUTROS
- “Levem os fardos pesados uns dos
outros e, assim, cumpram a lei de Cristo”
(Gl 6.2). A “lei de Cristo” é a lei do amor
– a “lei do Reino”, como Tiago a
denomina (Tg 2.8).
- O amor cumpre-se com maior perfeição
quando carregamos as dores e
sofrimentos uns dos outros, chorando
com os que choram. Especialmente
quando ficamos ao lado dos que
enfrentam grande provação, o choro é
bem mais proveitoso que as palavras.
EXEMPLOS DE SERVIÇO NA VIDA
DIÁRIA
8 – O SERVIÇO DE CARREGAR AS
CARGAS UNS DOS OUTROS
- Se nos importarmos com nossos
irmãos, aprenderemos a carregar os
pesares uns dos outros. Quando
auxiliar alguém com sua carga, não
seja esmagado por ela, aprenda a
tomar os pesares e sofrimentos de
alguém e os ponha nos braços fortes e
ternos de Jesus para que seu fardo
fique mais leve (Mt 11.30).
9 EXEMPLOS DEDE
– O SERVIÇO SERVIÇO NA VIDA
COMPARTILHAR
AS PALAVRAS DIÁRIA
DE VIDA
- Catherine Doherty tem uma regra: os que
entram nos desertos do silêncio e da
solitude fazem isso por causa dos outros.
Devem trazer toda palavra que receberam
de Deus e compartilhá-la com o grupo.
Esse é um serviço gracioso a ser prestado,
pois nenhum indivíduo consegue ouvir
tudo que Deus tem para dizer.
Dependemos uns dos outros para receber
integralmente o pleno conselho
proveniente de Deus. Até o menor dos
membros pode ter uma palavra para nós.
bacia.
PALAVRAS que
Esse ministério, FINAIS
brota dos
recessos do coração, é vida, alegria e
paz.
Talvez você queira começar
ensaiando uma oração que muitos
fazem.
Comece o dia orando assim:
“Senhor Jesus, da forma que te
agradar, envia hoje a mim alguém a
quem eu possa servir.”
DISCIPLINAS
COMUNITÁRIAS
Adoração
Confissão
Orientação
Celebração