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Sistema Nervoso Periférico

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Unidade III

Sistema Nervoso Periférico


Prof. Me. Marcus Vinícius Paiva de Oliveira
Sistema Nervoso Periférico (SNP)

Definição Divisão do sistema nervoso composta por todo o tecido nervoso


encontrado fora da caixa craniana e do canal vertebral.

Componentes Nervos periféricos (nervos espinhais, nervos cranianos, nervos


anatômicos autonômicos)
Gânglios

Componentes Sistema Nervoso Autônomo (SNA) - parte involuntária que controla as


funcionais células cardíacas, lisas e glandulares. Consiste nas divisões simpática e
parassimpática.
Sistema Nervoso Somático (SNS) - parte voluntária que controla os
músculos esqueléticos e o processamento da sensação somática.

Função Transmite informações motoras e sensoriais entre o sistema nervoso


central e os tecidos do corpo periférico.
Neurônios periféricos que
transportam informações
para o SNC são chamados
de neurônios
aferentes ou sensitivos

Neurônios periféricos que


transmitem informações do
SNC para a periferia são
conhecidos
como neurônios
eferentes ou motores
(músculos voluntários e
involuntários)
Nervos Periféricos
São os elementos funcionais do sistema nervoso
periférico.

Cada nervo consiste em um feixe de muitas fibras


nervosas (axônios) e seus revestimentos de
tecido conjuntivo, podendo ser comparados aos
tratos (feixes) do SNC.

Cada fibra nervosa é uma extensão de um


neurônio cujo corpo celular é mantido dentro da
substância cinzenta do SNC ou dentro dos
gânglios
Neurôniosdoperiféricos
SNP. que transportam informações
para o SNC são chamados de neurônios
aferentes ou sensitivos

Neurônios periféricos que transmitem informações


do SNC para a periferia são conhecidos
como neurônios eferentes ou motores
(músculos voluntários e involuntários)
Nervos Periféricos

Organizados em feixes (fascículos)

3 camadas de tecido conjuntivo

Epineuro
Perineuro
Endoneuro

- Fibras mielinizadas e amielínicas


1. Epineuro
•Definição: O epineuro é a camada externa que envolve
todo o nervo periférico.
•Função:
• Protege o nervo contra lesões externas.
• Fornece suporte estrutural.
• Contém vasos sanguíneos que irrigam as fibras
nervosas.
•Composição: Formado por tecido conjuntivo denso, que
é rico em colágeno e elastina, proporcionando resistência
e elasticidade.
2. Perineuro
•Definição: O perineuro é a camada que envolve grupos de
fibras nervosas, formando fascículos.
•Função:
• Atua como uma barreira que controla a troca de
substâncias entre o nervo e o ambiente circundante,
ajudando a proteger as fibras nervosas de toxinas e
patógenos.
• Mantém a integridade dos fascículos durante a
movimentação.
•Composição: Formado por uma camada de células epiteliais
3. Endoneuro
•Definição: O endoneuro é a camada mais interna
que envolve cada fibra nervosa individual.
•Função:
• Proporciona um ambiente adequado para a
função das fibras nervosas, ajudando na
condução dos impulsos nervosos.
• Suporta as células de Schwann, que são
responsáveis pela mielinização das fibras
nervosas.
•Composição: Formado por tecido conjuntivo fino
e delicado, que contém fibras colágenas,
fibroblastos e, em algumas situações, macrófagos
e células de Schwann.
NEUROPATIAS
As neuropatias são doenças que afetam o Sistema Nervoso Periférico.

Elas podem resultar de danos ou disfunções nos nervos periféricos, prejudicando sua
capacidade de transmitir sinais corretamente.

Existem diversos tipos de neuropatias, sendo classificadas conforme a causa, tipo de nervo
afetado (sensitivo, motor ou autonômico) e o padrão de envolvimento.
Causas Comuns de Neuropatias:
1.Diabetes Mellitus – neuropatia diabética é uma das causas mais comuns, especialmente
quando o controle glicêmico é inadequado.
2.Lesões traumáticas – danos físicos nos nervos, como compressões, estiramentos ou cortes.
3.Infecções – como herpes-zóster (que pode causar neuralgia pós-herpética), HIV, e doenças
bacterianas como a hanseníase.
4.Doenças autoimunes – como a Síndrome de Guillain-Barré e a neuropatia periférica
inflamatória crônica
5.Deficiências nutricionais – em particular, de vitaminas do complexo B (B1, B6, B12).
6.Exposição a toxinas – incluindo álcool, quimioterápicos e certos medicamentos.
7.Hereditariedade – como na doença de Charcot-Marie-Tooth.
Sintomas:
•Sensitivos: Dormência, formigamento, sensação de queimação,
hipersensibilidade ao toque ou perda de sensibilidade.
•Motores: Fraqueza muscular, atrofia, perda de reflexos.
•Autonômicos: Problemas digestivos, controle inadequado da pressão arterial,
disfunção urinária.

Tratamento:
•Controle da causa subjacente (como o controle da glicose no caso da
neuropatia diabética).
•Fármacos para controle da dor neuropática (como gabapentina,
pregabalina, antidepressivos tricíclicos).
•Terapia física e uso de órteses para melhorar a função motora.
•Mudanças no estilo de vida, como cessação do uso de álcool ou controle de
carências nutricionais.
Receptores Sensoriais

Exteroceptores Proprioceptores:
(na pele): dor, músculos, Interoceptores:
temperatura, tendões e vísceras
tato, pressão articulações
Modo de detecção:
Quimiorreceptores

Fotorreceptores

Termorreceptores

Mecanorreceptores

Nociceptores
Fotorreceptores – cones e bastonetes

Circuito neural da
retina
Fotorreceptores – cones e bastonetes

120 milhões 6 milhões /


/ retina retina
Quimiorreceptores
Quimiorreceptores

Papilas
Gustativas
Receptores Cutâneos
Proprioceptores

Distribuídos por todo nosso sistema muscular


esquelético.

Detectam a posição do corpo no espaço e


transmitem essa de volta ao SNC

Fundamental para o controle da motricidade

Músculos e tendões possuem receptores:

- Fusos musculares: detecta o comprimento


do músculo

- Órgãos Tendinosos de Golgi: força muscular

- Receptores articulares (terminações de


Ruffini e corpúsculos de Pacini)
Interoceptores

Formados por fibras nervosas não encapsuladas que terminam como terminações
nervosas livres.

Eles são importantes para monitorar o estado fisiológico do organismo e estão


envolvidos na percepção de sensações viscerais, como fome, sede, plenitude e dor
visceral.
1.Barorreceptores: Detectam alterações na pressão dentro dos vasos sanguíneos e
ajudam a regular a pressão arterial. São encontrados, por exemplo, na aorta e nas
artérias carótidas.

2.Quimiorreceptores: Presentes no corpo carotídeo e no corpo aórtico, detectam


alterações na composição química do sangue, como níveis de oxigênio, dióxido de
carbono e pH. Eles ajudam a regular a respiração e a homeostase do organismo.
Interoceptores

3. Receptores de estiramento: Encontrados nas paredes de órgãos ocos, como o


estômago e o intestino. Esses receptores são ativados pela distensão desses órgãos,
sinalizando, por exemplo, a sensação de plenitude gástrica após uma refeição.

4. Nociceptores viscerais: Localizados em órgãos internos, como o intestino e a


bexiga, detectam estímulos potencialmente danosos, como inflamação ou distensão
excessiva, e são responsáveis pela sensação de dor visceral, como em casos de cólicas
ou apendicite.

5. Osmorreceptores: Presentes no hipotálamo, detectam mudanças na osmolaridade


dos fluidos corporais, o que influencia a sensação de sede e a liberação de hormônios
antidiuréticos para o controle do balanço hídrico.
Junção Neuromuscular (JNM)
Sinapse química com acetilcolina (Ach) entre fibras nervosas
motoras e fibras musculares.
Unidade III

Nervos Cranianos
Prof. Me. Marcus Vinícius Paiva de Oliveira
Nervos Cranianos
•Total: 12 pares, numerados de I a
XII.

•Origem: Tronco encefálico (exceto o


nervo olfatório e o nervo óptico, que
são extensões diretas do cérebro).

•Função: Responsáveis pela


inervação sensorial e motora da
cabeça e pescoço, além de algumas
funções viscerais
Númer
Nervo Craniano Tipo Principais Funções
o
Olfativo I Sensorial Responsável pela sensação do olfato.
Responsável pela visão, transmitindo informações
Óptico II Sensorial
visuais da retina para o cérebro.
Controle da maioria dos músculos extrínsecos do olho,
Oculomotor III Motor incluindo a constrição da pupila e a elevação da
pálpebra.
Inerva o músculo oblíquo superior, permitindo a rotação
Troclear IV Motor
do olho para baixo e para dentro.
Sensação da face (tato, dor e temperatura) e controle
Trigêmeo V Misto (motor e sensorial)
dos músculos da mastigação.
Inerva o músculo reto lateral, permitindo a
Abducente VI Motor
movimentação do olho para fora.
Controle dos músculos da expressão facial, sensação
Facial VII Misto (motor e sensorial) do paladar nos dois terços anteriores da língua e
inervação de glândulas salivares.
Vestibulococle Responsável pela audição (coclear) e equilíbrio
VIII Sensorial
ar (vestibular).
Controle da deglutição, sensação do paladar no terço
Glossofaríngeo IX Misto (motor e sensorial)
posterior da língua e inervação da glândula parótida.
Inervação parassimpática de órgãos torácicos e
Misto (motor, sensorial e
Vago X abdominais, controle da frequência cardíaca e funções
parassimpático)
digestivas.
Controle dos músculos esternocleidomastóideo e
Acessório XI Motor trapézio, ajudando na movimentação do pescoço e
ombros.
Controle dos músculos da língua, essencial para a fala
Hipoglosso XII Motor
e deglutição.
1. Nervo Olfatório (I)
•Origem: Bulbo olfatório.
•Inervação: Olfativa (sensitiva) - mucosa nasal.
•Curiosidade: É o único nervo que não passa
pelo tálamo antes de chegar ao córtex cerebral.
Danos a esse nervo podem levar à perda total ou
parcial do olfato (anosmia).
2. Nervo Óptico (II)
•Origem: Retina.
•Inervação: Visão (sensitivo) - retina do olho.
•Curiosidade: As fibras nervosas do nervo
óptico cruzam no quiasma óptico, o que permite
a integração de informações visuais dos dois
olhos para uma percepção de profundidade.
3. Nervo Oculomotor (III)
•Origem: Mesencéfalo.

•Inervação: Motora. Músculos que movem


o globo ocular (exceto músculo reto lateral
e oblíquo superior); músculo levantador da
pálpebra superior.

•Curiosidade: Este nervo também controla


a constrição da pupila, o que é essencial na
resposta à luz e no ajuste do foco visual.
4. Nervo Troclear (IV)
•Origem: Mesencéfalo.
•Inervação: Motora. Músculo oblíquo
superior do olho.
•Curiosidade: É o menor nervo craniano e
o único que sai da parte posterior do tronco
encefálico. Ajuda no movimento do olho
para baixo e para dentro.
5. Nervo trigêmeo (ou nervo craniano V)
é o quinto nervo craniano e o maior de todos. Ele é
responsável pela inervação sensorial da face e
pela inervação motora dos músculos da
mastigação (misto). Esse nervo se divide em três
ramos principais, cada um inervando uma área
específica da face:
1. Nervo Oftálmico (V1)
•Função: Sensitivo
•Área de Inervação: Inerva a região superior da
face, incluindo a testa, couro cabeludo, pálpebra
superior, parte do nariz e a córnea.
•Principais Ramos:
• Nervo Frontal: Inerva a testa e o couro
cabeludo.
• Nervo Nasociliar: Inerva a região do nariz,
a parte superior da cavidade nasal e a
córnea.
• Nervo Lacrimal: Inerva a glândula lacrimal,
pálpebra superior e a conjuntiva.
2. Nervo Maxilar (V2)
•Função: Sensitivo

•Área de Inervação: Inerva a região média da


face, incluindo a pálpebra inferior, as bochechas, o
lábio superior, os dentes superiores e parte do
nariz.

•Principais Ramos:
• Nervo Infraorbital: Inerva a pálpebra
inferior, o lábio superior e a parte lateral do
nariz.
• Nervo Zigomático: Inerva a região das
bochechas e as áreas adjacentes.
• Nervos Alveolares Superiores: Inervam
os dentes superiores e as gengivas.
3. Nervo Mandibular (V3)
•Função: Misto (sensitivo e motor)

•Área de Inervação: Inerva a região inferior da


face, incluindo o lábio inferior, dentes inferiores,
mandíbula e orelha externa. Também é
responsável pela inervação motora dos músculos
da mastigação.

•Principais Ramos:
• Nervo Bucal: Inerva a pele e a mucosa da
bochecha.
• Nervo Alveolar Inferior: Inerva os dentes
inferiores e termina como o nervo
mentoniano, que inerva o lábio inferior e o
queixo.
• Nervo Lingual: Fornece sensação à língua
(mas não ao gosto, que é feito pelo nervo
facial).
• Nervo Auriculotemporal: Inerva a área ao
redor da orelha e parte da têmpora.
• Ramos Motores: Inervam os músculos da
mastigação, incluindo o masseter, o
6. Nervo Abducente (VI)
•Origem: Ponte.
•Inervação: Músculo reto lateral do olho.
•Curiosidade: Permite o movimento de
abdução do olho (movimento lateral). Paralisia
desse nervo causa estrabismo convergente,
onde o olho afetado se move em direção ao
nariz.

7. Nervo Facial (VII)


•Origem: Ponte.
•Inervação: Músculos da expressão facial,
glândulas lacrimais e salivares, e parte da
língua.
•Curiosidade: Controla o lacrimejamento e a
produção de saliva, além de permitir o
movimento dos músculos faciais. Paralisia
desse nervo pode resultar em uma condição
chamada paralisia de Bell (paralisia facial
periférica)
8. Nervo Vestibulococlear (VIII)
•Origem: Ponte.
•Inervação: Audição e equilíbrio (sensitivo) -
cóclea e canais semicirculares.
•Curiosidade: Dividido em duas partes - a
vestibular (equilíbrio) e a coclear (audição).
Problemas nesse nervo podem causar vertigem,
perda auditiva e zumbido.
9. Nervo Glossofaríngeo (IX)
•Origem: Bulbo.
•Inervação: Gustação e
sensibilidade da língua posterior e
faringe.
•Curiosidade: Controla a sensação
de gosto no terço posterior da língua
e ajuda na deglutição. Também
participa da salivação.
10. Nervo vago (ou nervo craniano
X) é um dos doze nervos cranianos e é
considerado o nervo mais extenso do
sistema nervoso autônomo, com funções
tanto motoras quanto sensoriais. Ele é uma
parte importante do sistema nervoso
parassimpático, desempenhando um papel
crucial na regulação de várias funções
involuntárias do corpo.

Características do Nervo Vago


•Tipo: Misto (motor, sensorial e
parassimpático)
•Origem: O nervo vago se origina no bulbo
raquidiano, localizado na parte inferior do
cérebro, onde se conecta com o tronco
encefálico.

•Trajeto:
• O nervo vago sai do crânio através
do forame jugular.
• Ele desce pelo pescoço, atravessa o
Funções do Nervo Vago

1.Inervação Parassimpática: O nervo vago é o principal nervo parassimpático,


responsável pela inervação de muitos órgãos. Suas funções incluem:

1. Coração: Reduz a frequência cardíaca e a força de contração do coração.


2. Pulmões: Regula a contração dos músculos brônquicos, ajudando na
broncoconstrição e na produção de secreções brônquicas.
3. Sistema Digestivo: Estimula a motilidade intestinal, secreção de enzimas
digestivas e produção de ácido gástrico, promovendo a digestão e a absorção de
nutrientes.

2.Sensibilidade: O nervo vago fornece informação sensorial de órgãos internos, como o


coração, pulmões, fígado e trato gastrointestinal, enviando sinais ao cérebro sobre a
condição desses órgãos.

3.Regulação do Reflexo de Vômito: O nervo vago participa no controle dos reflexos


relacionados ao vômito e à náusea.

4.Interação com o Sistema Imunológico: Pesquisas indicam que o nervo vago tem um
papel na modulação da resposta imunológica e pode influenciar a inflamação.
11. Nervo Acessório (XI)
•Origem: Medula espinhal e bulbo.
•Inervação: Músculos esternocleidomastoideo
e trapézio.
•Curiosidade: Participa dos movimentos de
rotação e inclinação da cabeça, além de
elevação dos ombros.
12. Nervo Hipoglosso (XII)

•Origem: Bulbo.
•Inervação: Músculos da língua.
•Curiosidade: É essencial para a fala,
mastigação e deglutição, permitindo
movimentos precisos da língua.
Unidade III

Nervos Espinhais e Plexos Nervosos


Prof. Me. Marcus Vinícius Paiva de Oliveira
Nervos espinais são formados por um
conjunto de axônios mielínicos, com origem
nos segmentos da medula espinal. ,

São 31 pares de nervos espinais:


8 cervicais
12 torácicos
5 lombares
5 sacrais
1 coccígeo

Todos são mistos.

Os nervos espinais atravessam o forame


intervertebral.

Nas regiões cervicais e lombossacral os nervos


espinais se comunicam amplamente, formando
uma rede denominada de plexo nervoso.
Nervo espinal: formado pela
união das fibras nervosas
provenientes das raízes
anterior e posterior (função
motora e sensitiva – misto).

No interior do nervo cada fibra


nervosa é revestida por tecido
conjuntivo denominado
de endoneuro.

O conjunto de fibras nervosas


forma o fascículo nervoso,
revestido pelo perineuro.
A reunião dos fascículos
nervosos constitui o nervo
espinal, revestido
externamente pelo epineuro.
Plexos Nervosos

Os ramos anteriores dos nervos espinais constituem os


plexos nervosos.

Os plexos nervosos são:

Plexo cervical: formado pelos ramos anteriores de C1 até


C4.

Plexo braquial: formado pelos ramos anteriores de C5 até


T1.

Plexo lombar: formado pelos ramos anteriores de L1 até L4.

Plexo sacral: formado pelos ramos anteriores de L4 até S5.


1. Plexo Cervical (C1 - C4)

•Funções:
• Inerva músculos e pele do pescoço, ombros
e parte superior do tórax.
• Controla os movimentos e sensibilidade da
região do pescoço e dos ombros.
• Nervo Frênico: Um dos nervos mais
importantes que se origina do plexo
cervical. Ele inerva o diafragma e é crucial
para a respiração, pois permite a contração
do diafragma.

•Principais áreas de inervação: Pescoço, parte


do couro cabeludo, diafragma.
2. Plexo Braquial (C5 - T1)

•Funções:
• Responsável pela inervação dos músculos e
da pele dos ombros, braços e mãos.
• Controla os movimentos e sensibilidade dos
membros superiores, incluindo ombros,
braços, cotovelos, punhos e mãos.
• Dá origem a nervos importantes, como
o nervo radial, nervo mediano e nervo
ulnar, que inervam os músculos dos braços
e das mãos.

•Principais áreas de inervação: Ombros, braços,


antebraços e mãos.
3. Plexo Lombar (L1 - L4)

•Funções:
• Inerva a região inferior das costas,
abdômen, quadril, coxas e joelhos.
• Controla os movimentos e sensibilidade das
coxas, pernas e parte inferior do abdômen.
• Importante para a função de vários
músculos das pernas e quadril, além de
atuar na flexão do quadril e extensão do
joelho.
• Nervo Femoral: Um dos principais nervos
do plexo lombar, que inerva a parte anterior
da coxa e é essencial para a extensão do
joelho.

•Principais áreas de inervação: Parte inferior do


abdômen, quadril, coxas.
4. Plexo Sacral (L4 - S4)

•Funções:
• Inerva a região pélvica, glúteos, pernas e
pés.
• Controla os movimentos e sensibilidade das
pernas, especialmente na parte posterior da
coxa, perna e pé.
• O Nervo Ciático, o maior nervo do corpo,
se origina do plexo sacral. Ele percorre toda
a parte posterior da coxa e se ramifica
abaixo do joelho, inervando a perna e o pé.
• Envolve funções motoras e sensoriais
importantes, além de desempenhar um
papel na função dos órgãos da pelve.

•Principais áreas de inervação: Região pélvica,


glúteos, parte posterior das coxas, pernas e pés.

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