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Humanismo

O documento aborda o Humanismo em Portugal, destacando seu período entre 1418 e 1527, caracterizado pelo antropocentrismo e pela valorização da razão e do individualismo. A literatura desse período inclui crônicas historiográficas e poesia palaciana, que refletiam temas variados e uma nova abordagem ao amor. Exemplos notáveis incluem as obras de Fernão Lopes e a poesia de Rui Barbosa e João Ruiz de Castelo Branco.

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O documento aborda o Humanismo em Portugal, destacando seu período entre 1418 e 1527, caracterizado pelo antropocentrismo e pela valorização da razão e do individualismo. A literatura desse período inclui crônicas historiográficas e poesia palaciana, que refletiam temas variados e uma nova abordagem ao amor. Exemplos notáveis incluem as obras de Fernão Lopes e a poesia de Rui Barbosa e João Ruiz de Castelo Branco.

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Prática literária

Prof. Genilton Silva


Literatura – Linha do
tempo
Do Trovadorismo ao Modernismo: resumo dos
movimentos literários até o século 20
Humanismo
•O período do Humanismo em Portugal corresponde,
cronologicamente, ao período entre a nomeação de Fernão Lopes
(1380-1460) como Guarda-Mor da Torre do Tombo, em 1418, e o
regresso do poeta Sá de Miranda (1481-1558) ao seu país, em
1527, trazendo e divulgando tendências estéticas clássicas. O
período coincide com o advento do mercantilismo e com o início das
grandes navegações portuguesas.
•Esse momento histórico foi marcado pelo antropocentrismo,
ou seja, por uma visão de mundo que privilegia o homem e o coloca
como centro do mundo, inspirada por trabalhos feitos durante a
Antiguidade Clássica greco-romana, diferentemente do
teocentrismo da Idade Média.
•Embora a religião ainda fosse vigorosa no período, a
valorização do homem e da razão emergia como potências que,
posteriormente, se intensificariam no Classicismo/Renascimento.
• Como movimento intelectual, o Humanismo valorizava a
racionalidade. Nesse sentido, os seres humanos seriam a suprema
criação divina, sendo assim capazes de sintetizar conhecimento por
si próprios.
• O Humanismo defendia a capacidade do homem em
moldar seu destino. Assim procedendo, mudava não
apenas o foco social do coletivismo para o individualismo,
colocando no próprio ser humano a capacidade de alterar a
realidade em que vivia sem depender do favor ou vontade
divina, mas também o eixo inspirador para o alcance de
novos conhecimentos.
• O Humanismo ocorre majoritariamente em meio à elite social-
econômica europeia, que tinha os recursos e tempo para o auto
aperfeiçoamento valorizado por essa corrente filosófica.

• Um exemplo está em Leonardo da Vinci. Conseguindo amigos em altas


esferas sociais devido às suas grandes capacidades intelectuais, ele se
tornaria um dos artistas ocidentais mais festejados de todos os tempos,
sendo um dos nomes do Renascimento mais reconhecido atualmente.
DA LITERATURA DESSE PERÍODO,
DESTACAM-SE:

• As crônicas historiográficas

• A poesia palaciana
As crônicas historiográficas

As crônicas dotadas de aspectos literários de Fernão Lopes sobre


monarcas portugueses, que igualmente enfatizavam a massa popular,
e as crônicas de Gomes Eanes de Zurara (1410-1473 ou 1474), que
também tratavam sobre reis e, pioneiramente, sobre a expansão
marítima portuguesa.
• Crônicas de El Rei D. João I (PDF)
A poesia palaciana

Produção poética surgida nos palácios da corte. O conjunto de temas


representados nessa produção poética era bastante variado: feitos heroicos,
sátira, religião e amor, que se vinculavam ao sofrimento, como no
Trovadorismo, mas, diferentemente deste, não viam a mulher como um ser
completamente idealizado. Dos aspectos formais da poesia palaciana,
destaque-se a recorrência da redondilha maior (verso de sete sílabas poéticas)
e da redondilha menor (verso de cinco sílabas poéticas).
•A poesia palaciana era tida como essência que norteava a
linguagem do humanismo. Feita por nobres para nobres e fidalgos
portugueses, falava do amor de forma sensual e sem tanta
idealização da mulher. Eram poesias musicais, porém não eram
cantadas como na época do trovadorismo. Eram declamadas ou
lidas com emoção, em meio a métricas e ritmos próprios.
Que meus olhos partays, Por isso que partays,
Em qualquer parte que estays, Em qualquer parte que estays,
Em meu coração ficays, Em meu coração ficays,
E nele vos converteys. Pois nele se converteys.
Este é o vosso lugar, (Rui Barbosa)
Em que may eta vos vejo,
Porque não quer meu desejo,
Que vos de passeys mudar,
Senhora, partem tão tristes Partem tão tristes os tristes,
Meus olhos por vós, meu bem, Tão fora de esperar bem,
Que nunca tão tristes vistes Que nunca tão tristes vistes,
Outros nenhuns por ninguém. Outros nenhuns por ninguém.
Tão tristes, tão saudosos (João Ruiz de Castelo Branco)
Tão doentes da partida,
Tão cansados, tão chorosos,
Da morte mais desejosos
Cem mil vezes que da vida.

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