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O documento aborda a análise financeira de empresas, enfatizando a importância do fluxo de caixa, capital de giro e indicadores de retorno sobre investimentos. Destaca a necessidade de monitoramento constante e avaliação de alternativas qualitativas e quantitativas para garantir a saúde financeira. Além disso, discute a gestão de estoques e a adoção de novas tecnologias para otimizar custos e melhorar a eficiência operacional.
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O documento aborda a análise financeira de empresas, enfatizando a importância do fluxo de caixa, capital de giro e indicadores de retorno sobre investimentos. Destaca a necessidade de monitoramento constante e avaliação de alternativas qualitativas e quantitativas para garantir a saúde financeira. Além disso, discute a gestão de estoques e a adoção de novas tecnologias para otimizar custos e melhorar a eficiência operacional.
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TELEAULA IV

 Analisar a situação da empresa, destacando fluxo de


caixa e capital de giro;

 Detalhar a importância de indicadores de taxas de


retorno sobre investimentos;

 Avaliar os aspectos financeiros de investimentos;

 Refletir sobre a importância do monitoramento do


fluxo de recursos disponíveis.
DEFINIÇÕES

 No início de um novo ano, muitos planos são feitos ou


revistos por pessoas físicas e por empresas. Uma
palavra que sempre surge nesse momento de reflexão é
investir.

 Investir pode ter um significado amplo, mas o foco


desejado no momento é ligado a recursos financeiros.
Muitos colaboradores pensam em ser empreendedores
e ficam pensando quanto seria necessário para investir
em uma lanchonete, uma pizzaria, dentre outros.
DEFINIÇÕES

 O empresário, ou proprietário, sonha com a


ampliação do parque industrial que possui e já
imagina na contratação de mais colaboradores.
QUALITATIVO x QUANTITATIVO

 A etapa de avaliação de alternativas pode ter um


caráter qualitativo ou quantitativo.

 Aspectos qualitativos são importantes para uma


rápida avaliação inicial que precede a quantitativa. A
possibilidade de efetuar cálculos numéricos favorece
a exposição de cenários e sugere um aprofundamento
na investigação de dados da avaliação da alternativa
mais indicada.
QUALITATIVO x QUANTITATIVO

 Qual a exigência básica de um projeto de


investimento? Resposta: geração de retorno
econômico, que compense os riscos e os custos de
capital envolvidos no investimento.
CRITÉRIOS DE INVESTIMENTO

 Na literatura financeira destinada à análise de


investimentos, recomenda-se três critérios:
 Valor Presente Líquido (VPL);
 Taxa Interna de Retorno (TIR);
 Período de Payback (PB).

 O fluxo de caixa descontado a uma determinada taxa,


denominada de Taxa Mínima de Atratividade (TMA) é a
essência do VPL e da TIR.
 A TMA é o retorno mínimo exigido para o projeto de
investimento. Assim, quando a TIR de um projeto for
superior a TMA, o projeto deveria ser aceito.
TIR & PB

 A TIR de um projeto pode ser entendida como a


remuneração do capital investido.

 O PB mede o tempo necessário para que a somatória das


parcelas anuais seja igual ao investimento inicial,
ignorando qualquer ocorrência além do período final em
que o capital foi recuperado.

 É apropriada a sua utilização, mesmo não sendo um


método exato, quando o futuro é altamente incerto e o
interesse em recuperar o investimento inicial é o mais
rápido possível.
TMA

 Como definir a TMA? É definida de acordo com a


política de cada empresa, podendo ser utilizado o
Custo Médio Ponderado de Capital (CmePC), que
reflete a política global de utilização de diferentes
capitais no financiamento da firma.

 A mais apropriada é a taxa de juros de uma linha de


financiamento ou o retorno exigido pelo acionista,
como, por exemplo, custo de capital.
TMA

 Mas, alguns princípios básicos devem ser


estabelecidos previamente para que a análise
quantitativa seja a mais precisa e imparcial possível.
TMA

 Um empresário ou uma pessoa física sempre que


decide investir uma quantia em um produto bancário,
tem em mente a rentabilidade da Caderneta de
Poupança. Portanto, fica claro entender que a Taxa
Mínima de Atratividade (TMA) é a rentabilidade
mínima que o investidor considera necessária para
realizar o investimento, no caso a rentabilidade de
Caderneta de Poupança.
TMA

 A TMA deve ser maior ou igual ao custo de


oportunidade (rentabilidade da melhor alternativa de
investimento) e ao custo de capital do investidor.

 Quanto maior o montante de novo financiamento


maior será o risco para o fornecedor de fundo e, por
sua vez, exigirá maiores retornos.
LINHA DE TEMPO

 Os valores devem ser absolutos, sem margem de


erro.

 Quando cálculos financeiros são pautados sob uma


linha de tempo, é necessário adotar um ponto de
convergência para ser realizado o estudo
comparativo. A sugestão é que todos os valores
sejam transferidos para o ponto final (postecipado).
FLUXO DE CAIXA

 A área financeira é estratégica, e o fluxo de caixa é


uma ferramenta que facilita a visualização e
compreensão das movimentações financeiras num
período pré-estabelecido.

 Nele, são registradas as entradas e saídas de


valores de um dado período. Esse período,
principalmente, é diário, mas também pode ser
semanal e mensal.
FLUXO DE CAIXA

 As informações têm origem dos controles de contas


a pagar, contas a receber, de despesas, de vendas, de
saldos de aplicações, e demais movimentações de
recursos financeiros da empresa.
FLUXO DE CAIXA

 Qual é a grande utilidade do Fluxo de Caixa?


Identificar sobras e faltas no caixa e, dessa maneira,
melhorar o planejamento financeiro.

 Todo empresário deseja avaliar se os recursos


obtidos com as vendas superam os desembolsos
futuros.

 Vai faltar dinheiro? Onde obter financiamento?


Sobrou dinheiro? Onde investir?
FLUXO DE CAIXA

 Estar ciente desses cenários o mais cedo possível


permite o empresário lançar mão de estratégias tais
como realizar promoções e liquidações, reduzir ou
aumentar preços, objetivando o ingresso de recursos
na empresa.

 Um fluxo de caixa confiável requer que os dados


sejam confiáveis e constantemente atualizados.
PARA REFLETIR

 Evite otimismo nos valores previstos de entradas


(receitas) do fluxo de caixa. Isto porque é comum que
alguns clientes atrasem pagamentos, ou pior, não
efetuem o pagamento.

 Tenha uma postura pró-ativa perante o fluxo de


caixa. Negocie com fornecedores a postergação de
vencimento ou “garimpe” empréstimos com taxas de
juros atrativas.
PARA REFLETIR

 O fluxo de caixa é utilizado por muitos para avaliar


se vai faltar dinheiro no final do mês. Mas, se bem
utilizado, serve para acompanhar os meses futuros e
planejar ações para daqui seis meses.
SOBRAS DE CAIXA

 A sobra de recursos permite à empresa aplicar em


estoques e antecipar o pagamento de obrigações,
mediante desconto financeiro, entre outros, mas
cuidado para não se iludir!

 A sobra de caixa pode ser momentânea, ocorrendo


por apenas alguns dias. Assim, é fundamental fazer
um levantamento da situação da empresa no curto e
médio prazo (um ano ou fechamento de um ciclo
operacional), para que ela não dependa de recursos
de terceiros.
SOBRAS DE CAIXA

 Esse levantamento chama-se inventário, e deve estar


alinhado com o Plano de Negócios e pelo Orçamento.

 A análise de longo prazo (três a cinco anos) permite


agrupar itens do Orçamento, facilitando a previsão de
valores e determinação de metas.
PV

 O valor presente (PV – Presente Value) consiste em


trazer todos os capitais futuros para uma mesma data
de referência (data zero).

 Esse tipo de cálculo é interessante para comparar


opções de pagamento à vista com pagamentos
parcelados.
PV

 O número de parcelas sofre influência da taxa de


juros a ser adotada.

 Quanto menor a taxa de juros, o pagamento


parcelado torna-se mais interessante ao empresário.
CAPITAL DE GIRO

 Uma empresa precisa de dois tipos de investimentos


no início de sua “vida como pessoa jurídica”:
investimento fixo (máquinas, móveis, prédio,
ferramentas - ativo imobilizado) e o capital de giro
(estoques, contas a receber, conta corrente bancária –
necessidade financeira diária).
CAPITAL DE GIRO

 Toda a empresa precisa de capital para que possa


existir, tal como as pessoas físicas.

 É necessário ter dinheiro em espécie, carregar um


cartão de débito ou um colega pagar para conseguir
almoçar, por exemplo.
CAPITAL DE GIRO

 O capital de giro representa mais da metade dos


ativos da empresa e, além dessa importância, ele
exige um monitoramento constante do administrador
financeiro por conta de sofrer o impacto das diversas
mudanças no panorama econômico enfrentado pela
empresa de forma contínua.

 O que causa impacto no capital de giro? Redução de


vendas, crescimento da inadimplência e aumento de
custos.
CAPITAL DE GIRO

 O capital de giro da empresa é formado pelo ativo


circulante e pelo passivo circulante.

 O capital de giro líquido será o ativo circulante


menos as dívidas que a empresa tem de curto prazo,
que neste caso a chamaremos de passivo circulante.
CAPITAL DE GIRO

 Detalhando um pouco mais a postura pró-ativa de


prevenção para a manutenção do capital de giro positivo, é
possível perceber que a inadimplência deve ser combatida
e o número de “maus pagadores” deve ficar em ritmo
decrescente.

 E os gastos? Uma revisão constante da planilha de


despesas auxilia no corte de excessos.

 Estoque é dinheiro parado. Por isso, reduza os prazos de


recebimento e estocagem e aumente os prazos de
pagamento. O ideal é que o capital líquido seja positivo.
CAPITAL DE GIRO

 Outros números importantes perante o capital de


giro: eficiência na gestão de estoques e a avaliação e
monitoramento de custos relativos à logística.

 As despesas podem ser as seguintes: Compras


Mercado à Vista, Compras Mercado a Prazo, Salários,
Despesas Administrativas, Despesas com Vendas,
Despesas Tributárias, Despesas Financeiras, Aluguéis
a pagar, Compras de Material de Consumo, dentre
outras.
CAPITAL DE GIRO

 Após a verificação do saldo entre receitas e


despesas de cada trecho, deve-se tomar decisões
relativas ao capital de giro de cada período.
GESTÃO DE ESTOQUES

 A gestão eficiente de estoques auxilia em muito a


manutenção do capital de giro permanecer positivo.
Infelizmente, muitos executivos não sabem responder
algumas perguntas:

 Você sabe qual o valor do seu estoque, hoje?


 Controle permanente ou periódico?
 Você sabe qual é o seu estoque mínimo?
GESTÃO DE ESTOQUES

 Exemplo de uma resposta correta: o estoque mínimo


representa a quantidade mínima de uma determinada
mercadoria em estoque, que serve de alerta para a
necessidade de ser adquirido novo lote para o
estoque, para que não falte a mercadoria.
GESTÃO DE ESTOQUES

 A gestão de estoque não é tratada corretamente


pelos sistemas gerenciais porque, normalmente, os
custos são agrupados a um único centro de custos
ou calculados com base no faturamento ou volume
de vendas.

 Essas metodologias causam distorções de valores,


mas isso, em um passado recente, não impactava
muito no resultado final.
GESTÃO DE ESTOQUES

 Impulsionadas pela globalização, as empresas


ampliaram a quantidade e a variedade de produtos
produzidos. A logística de distribuição tornou-se mais
complexa e seus custos mais relevantes para a
indústria, para o setor atacadista e varejista.
Antigamente, predominava um cenário de uma menor
quantidade de pedidos de maior valor financeiro por
uma maior quantidade de pedidos de grande
variedade de itens de menor valor unitário.
NOVAS TECNOLOGIAS

 Investimento em novas tecnologias de


gerenciamento (softwares), equipamentos de
separação de materiais (RFID e picking) e transporte
(transelevadores) são vitais nos Centros de
Distribuição Atacadistas.

 Necessitam de grandes somas de investimento e


tempo de construção e implantação. Mas, mesmo
assim, a adoção de uma política de centralização do
abastecimento do varejo oferece uma redução de
custos operacionais.
PARA REFLETIR

 Etiquetas eletrônicas de prateleira (expressão


originada da sigla ESL, ou Electronic Shelf Label) já
mostraram na prática que podem gerar muitos
benefícios em termos de eficiência, economia e
segurança, seja aos consumidores que precisam ir ao
mercado, seja aos próprios varejistas.
PARA REFLETIR

 Em breve, ao caminhar por supermercados e lojas de


departamento, será comum visualizar tais etiquetas nestes
locais. Elas são dispositivos digitais com tela de cristal
líquido que permanecem instaladas nas gôndolas como
uma etiqueta comum de papel, só que com uma enorme
vantagem: exibem muito mais informações no mesmo
display e são atualizadas de forma automática e
instantânea.

 Por exemplo: posicione um vinho próximo a essa etiqueta


e aparecerão fotos ou vídeos mostrando a vinícola onde foi
produzido.
ARMAZENAMENTO

 Os custos de armazenamento são significativos:


espaço em gôndola, reposição de mercadorias,
acondicionamento de pallets, sistemas de
refrigeração, dentre outros. Sistemas e práticas de
gerenciamento antifurto estão cada vez mais sendo
implantados para evitar prejuízos financeiros.

 Cofres boca de lobo e a adoção de pagamentos via


cartão de crédito e débito auxiliam nessa tarefa.
POLÍTICA DE CRÉDITO

 Falando do uso de cartões de plástico, a política de


crédito, que seleciona e permite o parcelamento do
pagamento junto aos compradores, deve estabelecer limites.

 Prazos mais longos para o pagamento total da dívida


auxiliam o departamento de vendas, mas acarretam em
despesas e possíveis problemas de recebimento.

 É muito arriscado conceder crédito a credores irregulares


por causa de calotes. Normalmente, estabelecem-se metas
de inadimplência.
MEDIDAS DE DESEMPENHO

 As taxas de retorno de investimento são a razão


entre o lucro e o capital investido. As principais
medidas tradicionais de desempenho são:

 Retorno sobre Investimentos (ROI);


 Retorno sobre o Ativo (ROA);
 Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE);
 Retorno sobre os Ativos Líquidos (RONA);
 Lucro por Ação (LPA);
 Índice Preço / Lucro (P/L).
PARA REFLETIR

 Custos de falta são custos derivados de quando não


existe estoque suficiente para satisfazer a procura dos
clientes em um dado período de tempo.

 Como exemplos têm-se: pagamento


de multas contratuais, perdas de venda, deterioração de
imagem da empresa, perda de market share, e utilização
de planos de contingência.

 Diz-se que, ao ir ao mercado fazer compras e quando os


primeiros itens não são encontrados, o comprador busca
conhecer a concorrência. E se gostar e não voltar mais?
ROI

 A taxa de retorno sobre investimento, designada


pela sigla em inglês ROI ou Return On Investment,
consiste em uma técnica utilizada para medir o
rendimento obtido com uma dada quantia de
recursos, monetários, principalmente.
ROI

 O ROI é dado pela razão entre o lucro líquido alcançado e


o investimento efetuado dentro de um dado período. Está
sendo muito utilizado, por exemplo, na área de
treinamentos empresariais.

 Originalmente, utilizado em finanças, o ROI é um dos


muitos indicadores de desempenho existentes para avaliar
o chamado custo-benefício. Esta taxa tem sido utilizada,
principalmente, com o objetivo de avaliar investimentos
realizados no mundo real (construção de um shopping
center – longo prazo) e virtual (softwares – curto prazo).
ROI

 É errado pensar que ROI é um número, apenas.


Trata-se da compreensão da relação custo-benefício
de um determinado projeto, que pode ser no setor de
tecnologia, treinamento e desenvolvimento, dentre
outros.

 Não se deve confiar “nessas caixas pretas” em que


os cálculos não são transparentes e as fórmulas
usadas não são conhecidas.

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