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Power Point MRP

O documento aborda o Plano Mestre de Produção e MRP, destacando sua importância para o planejamento e controle da produção em ambientes competitivos. Os objetivos incluem a definição do plano, identificação de benefícios e funções do MRP, além de discutir a estrutura e os cálculos necessários para otimizar a produção e reduzir custos. Conclui-se que um planejamento eficaz é crucial para atender à demanda do mercado e melhorar a eficiência operacional.

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Tomás Muchanga
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Power Point MRP

O documento aborda o Plano Mestre de Produção e MRP, destacando sua importância para o planejamento e controle da produção em ambientes competitivos. Os objetivos incluem a definição do plano, identificação de benefícios e funções do MRP, além de discutir a estrutura e os cálculos necessários para otimizar a produção e reduzir custos. Conclui-se que um planejamento eficaz é crucial para atender à demanda do mercado e melhorar a eficiência operacional.

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UNIVERSIDADE ZAMBEZE

FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA


Engenharia de Processos Industriais- 4º nível
Gestão de Processos I
Discentes:
 Assane, Anila Esmael
 Dingane, Lulú Lino
 Muchanga, Nilza Sebastião
 Zeca, Inês Salazar

Docente:
Mcs. Eng. Nicolau Chirinza e Eng. Tiago de Jesus

Beira, Junho 2023


PLANO MESTRE DE PRODUÇÃO E MRP
INTRODUÇÃO
 Quando se trata de comercialização de produtos, observa-se certa
competitividade, onde o empresário procura oferecer um produto de qualidade,
para atender as expectativas do consumidor, para que se consiga atender a essas
expectativas, necessita-se de um planejamento e controle, e então o Plano Mestre
de Produção, se torna uma ferramenta essencial.
OBJECTIVOS
Objectivo geral
Estudar de forma aprofundada o plano mestre de produção e MRP.
Objectivos específicos
Os objetivos específicos constituem passos importantes no trabalho para que se possa
alcançar o objetivo geral. Dessa forma, além do objetivo geral, visa-se atingir aos
seguintes objetivos específicos:
 Definir o plano mestre de produção;
 Identificar os benefícios da aplicação do plano mestre de produção;
 Mencionar as funções básicas de MRP;
 Representar a estrutura do modelo MRP.
Sistemas produtivos
Sistemas produtivos são processos que recebem insumos como entradas (input) que passam
por processos de transformação e geram produtos ou serviços como saídas (output). Como
exemplo, pode-se citar uma fábrica de papel, ela recebe madeira, água, produtos químicos,
mão-de-obra, instalações e demais insumos necessários que fazem parte do processo
transformação e geram o produto final que é o papel (VENANZI; SILVA, 2013). E para que
essa dinâmica funcione é preciso planejar, os planos ocorrem em três níveis:
 A longo prazo a empresa precisa prever suas vendas adequadamente para mensurar se a
capacidade produtiva estará adequada para suprir as necessidades, assim é possível injetar
capital a tempo de garantir um sistema produtivo adequado.
 Já a médio prazo tem-se a estruturação de um plano de produção, chamado de PMP, Plano-
Mestre de Produção que busca operar de forma eficiente as capacidades instaladas para
atender as previsões de demandas.
 Já a curto prazo com o sistema montado e a programação da produção elaborada, tem-se a
operacionalização dos processos para produzir bens e serviços (TUBINO, 2009).
Sistemas produtivos
Planejamento agregado da produção
balanceamento entre a previsão de demanda e a produção de bens e serviços
Planejamento e controle da produção
processo de coordenar todos os departamentos a fim de atender as demandas de
vendas e programação da produção a fim de cumprir com as demandas e os prazos
estabelecidos com os clientes.
Plano Mestre de Produção
 O planejamento mestre de produção como uma ferramenta que “coordena a demanda do
mercado com os recursos internos da empresa de forma a programar taxas adequadas de
produção de produtos finais”.
 De acordo com Comunello (2014), o Plano Mestre de Produção é responsável pelo calculo
das necessidades dos produtos finais determinando a quantidade e a data que deverão ficar
prontos, avaliando a demanda do período e o nível dos estoques. Faz o comparativo da
capacidade de produção.
 O Plano Mestre de Produção (MPS - Master Production Scheduling) tem como ponto de
partida as informações estratégicas geradas no plano agregado.
 Planejar é ter a visão do mercado futuro de modo que a empresa possa saber quais decisões
devem ser tomadas no presente (CORRÊA; CORRÊA, 2016). Dessa forma, após ter
recebido de entrada as informações a longo prazo dos planos estratégicos, planejamento de
vendas e previsões de demanda, o planejamento-mestre da produção terá por finalidade
construir o chamado plano-mestre de produção, o qual é construído visando os recursos
internos da empresa a fim de programar adequadamente a produção de bens ou serviços
(TUBINO, 2009).
Elaboração do Plano Mestre de Produção
 Previsão de demanda
As previsões são usadas no planejamento do sistema produtivo a longo prazo para
elaborar estrategicamente o plano de produção e para planejar o uso desse sistema a
médio e curto prazo onde é empregado o planejamento-mestre e programação da
produção para a utilização dos recursos disponíveis.
 Planejamento de materiais
Essa é uma das principais etapas do Plano Mestre de Produção. Aqui a empresa
determina qual o volume de materiais necessários para a produção. O objetivo é
saber a quantidade e o prazo para a compra de materiais e assim ter uma boa
gestão de materiais.
Benefícios do Plano Mestre de Produção
 Otimiza a produção – O PMP ajuda a indústria a definir e melhorar sua
capacidade produtiva. Isso porque é possível cruzar os dados da quantidade de pedidos,
com o tempo disponível e a quantidade de pessoas e máquinas disponíveis. Dessa forma
sua indústria consegue priorizar as ordens de produção mais importantes e também faz
com que sua equipe identifique gargalos que podem ser otimizados futuramente.
 Reduz e evita prejuízos - Sem um planejamento de produção, as chances são que a sua
indústria sofrerá prejuízos e eles podem ser bem grandes. Utilizando o Plano mestre de
produção, a sua indústria entende melhor a capacidade e é capaz de planejar as demandas
de cada produto, incluindo o estoque e os prazos de entrega. Dessa forma, sua empresa fica
muito mais protegida contra imprevistos e assim consegue reduzir e até mesmo evitar
completamente prejuízos na produção.
 Tomada de decisões - A rotina do gestor de qualquer setor é a tomada de decisões. E para
essas decisões serem tomadas de forma certa, o gestor precisa de dados confiáveis que o
auxiliem a chegar na escolha certa.O PMP deixa clara a capacidade da indústria e permite
que você tenha uma visão muito melhor da sua produção. Essa informação é extremamente
útil para o gestor tomar decisões certas e assim melhorar continuamente a empresa.
Exemplo do plano mestre de produção

 Lapiseira é feita para estoque. Assumimos que a quantidade em mãos disponíveis


é de 240 unidades, o lead time da montagem final é de 1 semana, a montagem
final é feita em lotes de 400 peças; previsão de demanda uniforme de 200
lapiseiras por período, ao longo de 8 periodos. Faca um plano de producao.
Resolução
MRP
 Material Requerment Planning MRP
Segundo Martins e Campos (2000) MRP é uma técnica que permite determinar as
necessidades de compras dos materiais que serão utilizados na fabricação de um certo
produto.
Segundo Slack et al (2002) MRP permite que as empresas calculem quanto material de
determinado tipo é necessário e em que momento. O MRP verifica, então, todos os
ingredientes ou componentes que são necessários para completar estes pedidos, garantindo
que sejam providenciados a tempo.
 Demanda dependente e Demanda independente
O conceito de Demanda dependente e independente é fundamental para a lógica do MRP,
pois fornece as listas de materiais para determinar a demanda dependente de todos os itens
utilizados na produção de um produto final, cuja demanda depende do mercado.
Demanda independente: Deve ser prevista. É a demanda do mercado consumidor e não
pode ser determinada com precisão absoluta.
Demanda dependente: pode ser calculada. É a demanda de partes utilizadas na produção de
produtos finais e é normalmente uma demanda interna à empresa ou à sua cadeia de
suprimento, relacionada com os programas de produção dos itens de nível superior.
MRP
As funções básicas de MRP são:
 Cálculos das necessidades brutas e líquidas dos intes de demanda dependente ao
longo do tempo;
 Calculo dos lotes de fabricação e aquisição dos intes de demanda dependente;
 Recomendações de revisão de ordens em aberto (já liberadas);
 Recomendações de emissão de novas ordens (planejadas).
Estrutura do modelo MRP
Inputs da estrutura básica do MRP
 O Plano Director de Produção (MPS): O MPS é um input indispensável, tal como os outros dois
(estrutura de produtos e situação das existências), e o mais importante do MRP. Segundo Tubino
(1997), o MPS tem por objectivo desmembrar os planos produtivos estratégicos de longo prazo em
planos específicos de produtos acabados para médio prazo, direccionando todas as etapas da
programação e execução das actividades operacionais da empresa (fabricação, montagem e
compras).
 Estrutura de Produtos (BOM): A estrutura de produtos, também conhecida por Bill Of Materials
(BOM) ou por árvore de produtos é constituída, segundo Stevenson (2007), por todos os conjuntos,
subconjuntos, peças e matéria-prima necessários para produzir uma unidade de um produto final.
Uma BOM pode ser apresentada sob vários formatos dependendo da sua aplicabilidade. No que diz
respeito ao sistema MRP, a BOM deve de ser apresentada sob forma de uma base de dados
informatizada para que o sistema possa processar a sua estrutura e em função desta determinar as
necessidades líquidas de materiais.
 Situação das existências: Antes de determinar as necessidades totais de materiais para atender à
procura, o MRP verifica a quantidade disponível em stock de cada produto final, sub-montagens do
produto e componentes desse para que se possa calcular o que é chamado de necessidades líquidas. A
situação das existências de cada um dos itens existentes nas estruturas de produtos devem ser
conhecidos a cada instante para que o sistema MRP possa decidir sobre as quantidades necessárias a
produzir ou a adquirir para cada item
Outputs da estrutura básica do MRP
Ordens de compra: Segundo Jurandir (2007) as ordens de compra são autorizações, enviadas
via escrita ou via sistema, dirigida para um determinado fornecedor externo para facturar e
entregar uma determinada quantidade de matéria-prima ou componente. As ordens de compra
podem ser: Standar, Conforme acordo geral de compras e Conforme contrato de acordo de
compra.
Nas ordens de compram constam elementos como:
 Nome da empresa requisitante e contactos;
 O número da ordem de compra;
 O nome da empresa fornecedora, código e contactos;
 A data de lançamento da ordem de compra, a data de entrega dos artigos;
 A descrição do artigo que se quer comprar, as quantidades, as unidades, o respectivo preço
unitário, a percentagem de desconto e o total.
Outputs da estrutura básica do MRP
Ordem de fabrico: Segundo Jurandir (2007) as ordens de fabrico são autorizações, enviadas
via escrita ou via sistema, dirigida para um determinado sector ou departamento para fabricar
uma determinada quantidade de itens ou componentes. As ordens de fabrico são elemento
chave da produção, pois transportam consigo a definição dos produtos, materiais, ferramentas,
centros de trabalho, e tempos unitários de fabrico. Nas ordens de fabrico constam elementos
como:
 O número da ordem de fabrico;
 O código do produto a fabricar e a sua descrição;
 A data de início e a data de entrega do produto em causa;
 A quantidade a produzir;
 O cliente;
 Ainda pode constar o tempo de processamento para cada conjunto ou subconjunto do
produto e as respectivas células de fabrico onde são processadas.
Explosão das necessidades de materiais

Onde:
 t representa o período de referencia;
 NB representa necessidade bruta;
 Di representa disponível em estoque ;
 NL representa necessidade líquida;
 ES representa estoque de segurança.
Características do sistema MRP
O MRP é essencialmente, um mecanismo de cálculo para o planeamento das necessidades de
materiais para a produção. Sistemas de abastecimento que adoptam o MRP no seu panejamento são
fortemente baseados em previsões de demanda e nos níveis de estoque disponíveis para funcionar.
Períodos sucessivos de produção são determinados a partir de informações padronizadas, na forma
de ordens de compra e ordens de fabricação preparadas para cada etapa da produção.
Conclusão
 A partir dos estudos feitos concluiu-se que o planejamento mestre de produção é
uma ferramenta que “coordena a demanda do mercado com os recursos internos
da empresa de forma a programar taxas adequadas de produção de produtos finais
de forma adequada, com o objectivos de reduzir custos operacionais e estoques,
melhorar produtividade e melhorar serviço ao cliente. O desafio é tentar planejar
a operação de forma a atender à demanda, mantendo as taxas de produção
estáveis, mínima formação de estoques, e considerando os custos envolvidos
tanto na variação das taxas de produção quanto no carregamento de estoques.
 Constatou-se que a partir de MRP pode-se determinar que quantidade deve-se
requisitar e em que momento deve ser feita a requisição dos mesmos produtos ou
insumos para que não haja desperdícios dos recursos.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

 CORRÊA, Henrique L.; CORRÊA, Carlos A. Administração de produção e operações: manufatura e


serviços: uma abordagem estratégica. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2016.
 ESCRIVÃO FILHO, E. Pequena empresa e administração estratégica: reconhecendo especificidades,
restrições e facilitadores com o mapa organizacional. São Carlos, USP. Tese (Livre-Docência) – Escola de
Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, 2006.
 FERNANDES, F.C.F.; GODINHO FILHO, M. Planejamento e controle da produção: dos fundamentos ao
essencial. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
 MANUEL, David; OLIVEIRA, Duarte. Implementação de um sistema MRP. Universidade de Aveiro, 2008.
 MOREIRA, Daniel Augusto. Administração da produção e operações. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning,
2011. PEINADO, Jurandir; GRAEML, Alexandre Reis. Administracao da produção. Unicenp, 2007.
 PEINADO, Jurandir; GRAEML, Alexandre Reis. Administracao da produção. Unicenp, 2007.
 SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSTON, Robert. Administração da produção. São Paulo: Atlas,
2002. pp. 396-413.
 TUBINO, Dalvio F. Planejamento e controle da produção: teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
 VENANZI, Délvio; SILVA, Orlando Roque. Gerenciamento da produção e operações. 1. ed. Rio de janeiro:
LTC, 2013.
MUITO OBRIGADO

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