Direito Empresarial
Prof: Ian Pitombo
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[email protected] COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS:
Oferecer ao aluno bases de conhecimento legal geral;
Capacitar o aluno dentro da perspectiva da área do
direito;
Levar ao aluno análise crítico sobre os temas
relacionados;
Identificar os principais recursos de normatização da
lei aplicada;
Contextualizar a sociedade, refletindo o papel desta
ciência do direito;
Desenvolver a capacidade de raciocínio e espírito
crítico
O QUE É O DIREITO
EMPRESARIAL?
Na área de estudo das normas e legislações,
há diversas ramificações. Uma delas é o
direito privado. Esse ramo é responsável por
controlar as relações entre particulares e
se divide em dois âmbitos: direito civil e
direito empresarial.
De maneira simples, o Direito
Empresarial se ocupa das atividades
empresariais
O QUE É O DIREITO
EMPRESARIAL?
Essa área abrange o aglomerado de
normas disciplinares que interessam à
empresa, como os direitos e as
obrigações dos empresários. Além
disso, esse setor é responsável por
estudar as relações contratuais, as
sociedades, a propriedade
industrial e os títulos de crédito,
falência e recuperação judicial.
Qual a importância de se estudar
Direito Empresarial?
O Direito Empresarial é relevante para
as organizações, sobretudo, por
propiciar uma oportunidade de análise
dos negócios antecipadamente, de
maneira que as empresas pensem em
soluções preventivas e, com isso,
evitem problemas legais.
Importância do Tema
Direito empresarial é a base sistemática de trabalho
de dois ramos das ciências sociais aplicadas,
Contabilidade e Administração, de modo que
profissionais que desejam atuar e serem bem
sucedidos em suas respectivas funções sociais,
devem ter domínio sobre o conhecimento empresarial
como um todo, (de forma holística).
Visão Holística empresarial = É a visão em sua
totalidade e globalidade, abrangendo todos os
elementos que a compõe. Isso implica tanto os fatores
endógenos quanto os fatores exógenos da
Quais são os benefícios dessa área
para as organizações?
Na manutenção de um negócio, a
compreensão do Direito Empresarial se tornou
indispensável, uma vez que a falta de
conhecimento jurídico por parte dos gestores
e executivos pode levar a erros legais que
prejudiquem a empresa.
Quais são os benefícios dessa área
para as organizações?
No momento da criação de uma empresa, os sócios
precisam decidir qual vai ser a estrutura legal da
organização, por exemplo, se vai ser formada como
uma sociedade limitada, anônima ou por ações. Nesse
contexto, o especialista em Direito Empresarial pode
auxiliar na definição do modelo jurídico mais
apropriado legalmente e vantajoso
financeiramente para registrar o empreendimento,
a partir da análise do tipo da atividade econômica
exercida e da situação de cada negócio.
Quais são os benefícios dessa área
para as organizações?
Recuperação (judicial) de empresas em situação
de crise
Outra área que se encontra aplicação do Direito
Empresarial é na reorganização legal de empresas que
encaram sérios problemas financeiros. As organizações
em crise podem passar por uma recuperação judicial e,
a partir disso, ajustar suas condições econômicas sem
que seja preciso encerrar as atividades.
Introdução
O surgimento do comércio ocorre junto ao começo da
própria civilização humana como forma de escambo e
se expande com a criação da moeda.
A etimologia da palavra Comércio advém do Latim “
Communtatio mercium” que significa troca de
mercadoria.
Comércio de forma primitiva, como forma de
escambo.
Escambo = à troca dos bens desnecessários,
excedentes ou supérfluos para certos grupos,
mas necessários a outros.
Nem sempre o que era desnecessário a um grupo se
mostrava útil a outro, que, entretanto, podia dispor de
bens necessários aos primeiros. As trocas, desse modo,
de bens por bens não se realizavam por falta de
equivalência de utilidade para as partes interessadas.
Surgimento da Moeda
Moeda feita de metais preciosos como representação
valorativa de produtos.
Surgimento da ideia de lucro, a compra de produtos por
um preço menor do que o valor de venda.
O lucro surge obedecendo as leis de oferta e demanda de
diferentes cidades e até civilizações com diferentes
culturas.
A moeda surge servindo de padrão para as trocas e
Surgimento da Moeda
E a moeda viabilizou a compra e venda em larga escala,
facilitando a circulação de mercadorias.
Faz surgir a figura do mercador, pessoas que servem de
intermediárias entre os produtores e consumidores.
Os mercadores adquiriam bens e mercadorias por preço
menor e os vendiam por preço maior, a fim de auferir
lucro e com intuito profissional.
Origem do Direito
Empresarial/Comercial
O Direito acompanha o processo civilizatório humano ao
longo da história.
Fenícios, Gregos e Romanos já possuíam regulamentos
simplórios sobre relações comerciais.
Idade Média/Renascimento.
Fim do Feudalismo e ressurgimento das grandes cidades e
centros comerciais ( Ex: Veneza).
Grandes Navegações com finalidades comerciais.
Surgimento da burguesia, dos bancos e dos títulos de crédito
(Letra de Câmbio).
Surgimento das Corporações de
Ofício
Corporações de ofício = Associações de classes (ofícios)
Ex “ Feirantes, comerciantes marítimos, ferreiro etc”.
Características:
Auto-gestão.
Auto- regulação pautado pelos usos e costumes de cada
entidade de classe.
Sistema de Arbitragem.
Juiz eleito.
Presença de lista e cadastro dos integrantes.
Surgimento das Corporações de
Ofício
O direito empresarial tem origem na Idade
Média, com o surgimento da necessidade de normas
que sistematizassem as transações realizadas pelos
comerciantes à época. Em sua criação, os próprios
comerciantes ditavam as normas que seriam
aplicáveis às relações, era um direito feito pelas
próprias partes, assim vigendo por longo período.
Primeiro Código Comercial
Revolução Francesa e Era Napoleônica.
Promulgado por Napoleão Bonaparte em 1807, abolindo as
corporações de ofício e criando um sistema unificado de normas
que passaram a viger em todo território francês.
Teoria dos Atos de Comércio - A caracterização do comerciante
se dava pelos seus atos de forma geral e não pela sua inscrição
em associações.
Influenciou a criação do primeiro Código Comercial do Brasil de
1850.
Rol taxativo de ofícios.
Primeiro Código Comercial
no início do século XIX, houve a criação do Código Napoleônico,
que, bipartindo o direito privado em civil e comercial, criou a
teoria dos atos do comércio.
De acordo com a teoria dos atos do comércio, sempre que
alguém praticava atividade econômica que o direito considerava
ato de comércio, submeter-se-ia às obrigações do Código
Comercial, a ele se sujeitando. A caracterização de uma
pessoa como comerciante era feita com base em uma
lista de atividades. Funcionava basicamente assim: X
praticava atividade de venda de mercadorias, logo estava
coberto por um manto jurídico, que era o regime do direito
comercial, gozando de uma série de privilégios que lhe seriam
garantidos, como concordata, celebração de contratos
mercantis, etc.
Evolução Histórica do Direito
Comercial no Brasil.
Presente em leis esparsas nas ordenações Filipinas,
Manoelinas e Afonsinas.
Em 1850 é criado o primeiro Código Comercial do
Brasil, incluindo um rol taxativo de atividades.
CF/88 e C.C/02
Definição de Empresário no art. 966 do C.C/02
Evolução Histórica do Direito
Comercial no Brasil
A Carta Régia de 1808 foi o primeiro ato concernente
à história Direito Comercial Brasileiro, conforme Fabio
Ulhôa Coelho. Esta Carta representa a Abertura dos
Portos às Nações Amigas de Portugal.
Somente em 1850, Dom Pedro II aprovou o Código
Comercial Brasileiro, adotando a Teoria dos Atos de
Comércio.
Evolução Histórica do Direito
Comercial no Brasil.
A Teoria dos Atos do Comércio perdurou até a segunda guerra
mundial, quando, na Itália, revolucionariamente, surge a
unificação do direito privado, com a criação da teoria da empresa.
Segundo a teoria da empresa, o direito empresarial não mais
regularia a atividade de setores específicos. A forma de produzir
ou circular bens ou serviços, a forma empresarial, é que seria
agora levada em consideração. A partir daquele momento, não se
olharia mais para quem era x ou quem era y, mas, sim, para o
modo como estes sujeitos organizavam seu trabalho. Em regra,
todo aquele que organizasse seu negócio profissionalmente, para
produzir ou circular bens ou serviços poderia usufruir das benesses
trazida pelo Direito Empresarial.
Definição de Empresário no Código
Civil.
Art. 966. Considera-se empresário quem exerce
profissionalmente atividade econômica organizada
para a produção ou a circulação de bens ou de
serviços.
Requisitos:
Lucro
Habitualidade
Produção e/ou circulação de bens e prestação de
serviços.
Não é considerado empresário
quem..
Art. 966 (..)
Parágrafo único. Não se considera empresário quem
exerce profissão intelectual, de natureza científica,
literária ou artística, ainda com o concurso de
auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da
profissão constituir elemento de empresa.
DIREITO DE EMPRESA OU DIREITO
COMERCIAL?
Direito Comercial, hoje, não se restringe à
atividade própria do comerciante.
o direito do comerciante é espécie do direito
de empresa.
DIREITO DE EMPRESA OU DIREITO
COMERCIAL?
Direto do
Comerciante
Direito da Prestação de
Serviço
Direito Cambial e
Direito Empresarial
Contratual
Direito do Agronegócio
Direito Processual
Empresarial
PRINCÍPIOS DO DIREITO
EMPRESARIAL
Princípio da função social da empresa
A função social da empresa busca assegurar a
utilização dos bens de produção segundo sua função
social, de modo que deverá haver, sob pena de violação
a esse princípio, responsabilidade social na atividade
empresarial
PRINCÍPIOS DO DIREITO
EMPRESARIAL
respeitar o meio ambiente e a integridade física e moral do trabalhador,
bem assim assegurar uma existência digna às pessoas.
Circulação de riquezas
Geração de Empregos
Fornecimento de produtos e serviços úteis à sociedade
é possível que a empresa continue a exercer sua função social
ainda quando o sujeito não tenha mais condições de subsistir na
condição de
empresário
PRINCÍPIOS DO DIREITO
EMPRESARIAL
Princípio da Preservação da Empresa
A conservação da empresa embasa-se na importância
da continuidade das atividades de produção de
riquezas pela circulação de bens ou prestação de
serviços
PRINCÍPIOS DO DIREITO
EMPRESARIAL
Os efeitos negativos da extinção das atividades
empresariais que, vão além de prejudicar isoladamente
o empresário ou a sociedade empresária, mas também
seus parceiros negociais diretos (trabalhadores,
fornecedores, clientes), prejudica a sociedade em geral.
O Código Civil tanto buscou proteger a atividade
empresarial que permitiu ao incapaz continuar a
atividade.
PRINCÍPIOS DO DIREITO
EMPRESARIAL
Art. 974. Poderá o incapaz, por meio de
representante ou devidamente assistido,
continuar a empresa antes exercida por ele
enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor
de herança.
= Principio da Preservação da Empresa
PRINCÍPIOS DO DIREITO
EMPRESARIAL
Na mesma linha, a Lei de Recuperação de Empresas e
de Falências tem por escopo a preservação da empresa.
A Recuperação Judicial visa a obtenção de um
comum acordo entre os credores da empresa devedora
no caso concreto, para que essa empresa possa
continuar exercendo suas atividades e saldar a dívida
de forma parcelada, em prazo estendido e ás vezes
minorada.
PRINCÍPIOS DO DIREITO
EMPRESARIAL
Livre-iniciativa
Trata-se de um princípio fundamental previsto pela Constituição da
República de 1988, no art. 1º, inc. IV.
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos
Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de
Direito e tem como fundamentos:
(..)
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
Sumular 646 do STF: Ofende o princípio da livre-concorrência lei municipal que
impede a instalação de estabelecimentos comerciais do mesmo ramo em
determinada área.
PRINCÍPIOS DO DIREITO
EMPRESARIAL
Mas a livre-iniciativa, expressão da liberdade de
exercício de qualquer atividade econômica, tem
limites.
A história é testemunha dos efeitos negativos de um
liberalismo extremado. (Crash da Bolsa de 29,
Liberalismo Econômico, Lassez Faire= Deixe Estar,
Mão Invisível que regula o mercado, não intervenção
do Estado).
PRINCÍPIOS DO DIREITO
EMPRESARIAL
Não deve ser interpretada como uma liberdade
anárquica, porém social.
Lei da Liberdade econômica – Lei 13.874/19
Art. 1º Fica instituída a Declaração de Direitos de Liberdade
Econômica, que estabelece normas de proteção à livre
iniciativa e ao livre exercício de atividade econômica e
disposições sobre a atuação do Estado como agente
normativo e regulador ...
PRINCÍPIOS DO DIREITO
EMPRESARIAL
Intrinsecamente ligado ao princípio da livre-iniciativa, tem-se o
princípio da livre-concorrência, ambos são complementares.
Livre-concorrência = Todos podem livremente concorrer, com
lealdade, no mercado, visando à produção, à circulação e ao
consumo de bens e serviços.
A livre-concorrência opõe-se ao oligopólio, bem como ao
monopólio, no exercício da atividade empresarial, infirmando,
ainda, a ideia de concorrências desleais.
PRINCÍPIOS DO DIREITO
EMPRESARIAL
Monopólio = comércio abusivo que consiste em um indivíduo ou
grupo tornar-se único possuidor de direitos de determinado
produto ou serviço para, na falta de competidores, poder vendê-lo
por preço exorbitante.
Monopólio Estatal = Preços Módicos (Principio do Direito
Administrativo), o objetivo aqui é outro, qual seja : o acesso de
todos ao serviço ou produto essencial, da forma mais ampla
possível.
Oligopólio = O termo Oligopólio é derivado do grego oligoi,
“poucos”, e polein, “vender”. Nesse tipo de estrutura, um pequeno
grupo de empresas possui a maior parcela de um determinado
mercado, sendo o principal fornecedor de um produto ou serviço e
gerando o que chamamos de uma “concorrência imperfeita”.
PRINCÍPIOS DO DIREITO
EMPRESARIAL
A boa-fé objetiva
Impõe ao empresário e à sociedade empresária o dever de
“buscar a realização de seus interesses na exploração da
atividade empresarial cumprindo rigorosamente a lei e
adotando constante postura proba, leal, conciliatória e
colaborativa.
A vedação ao comportamento contraditório = “ Venire Contra
Factum Proprium”, tem como objetivo fazer com que as partes
contratantes se comportem de forma leal nas relações contratuais e
obrigacionais de modo a preservar a confiança jurídica do negócio.
PRINCÍPIOS DO DIREITO
EMPRESARIAL
Cumprindo rigorosamente a lei e adotando constante
postura proba, leal, conciliatória e colaborativa.
Deverá haver probidade e cooperação na fase pré
contratual (da oferta), durante a execução do
contrato, na fase contratual propriamente dita, bem
como também na fase pós-contratual
Verificação
1. (CESPE/Promotor de Justiça/MPE AC/2014) Considerando a
evolução histórica do direito empresarial, assinale a opção correta.
(Adaptada)
a) A teoria dos atos de comércio foi adotada, inicialmente, nas feiras
medievais da Europa pelas corporações de comerciantes que então se
formaram.
b) A edição do Código Francês de 1807 é considerada o marco inicial do
direito comercial no mundo.
c) Considera-se o marco inicial do direito comercial brasileiro, quando em
1850, Dom Pedro II aprovou o Código Comercial Brasileiro, adotando a
Teoria dos Atos de Comércio
d) É de origem francesa a teoria da empresa, adotada pelo atual Código
Civil brasileiro.
e) O direito romano apresentou um corpo sistematizado de normas sobre
Verificação
1. (CESPE/Promotor de Justiça/MPE AC/2014) Considerando a evolução
histórica do direito empresarial, assinale a opção correta.
a) A teoria dos atos de comércio foi adotada, inicialmente, nas feiras
medievais da Europa pelas corporações de comerciantes que então se
formaram. - A teoria dos Atos de Comercio estava presente no Código
Comercial francês.
b) A edição do Código Francês de 1807 é considerada o marco inicial do
direito comercial no mundo. - O Marco Inicial ocorre na criação das
Corporações de Ofício na idade média.
c) Considera-se o marco inicial do direito comercial brasileiro,
quando em 1850, Dom Pedro II aprovou o Código Comercial
Brasileiro, adotando a Teoria dos Atos de Comércio.
d) É de origem francesa a teoria da empresa, adotada pelo atual Código Civil
brasileiro. - Italiano.
e) O direito romano apresentou um corpo sistematizado de normas sobre
Ato de comércio é:
a) aquele que o legislador considera
mercantil;
b) o que define a atividade mercantil;
c) o praticado por mercador
esporadicamente;
d) o que é típico de empresa individual;
e) ato de intermediação em geral.
Ato de comércio é:
a) aquele que o legislador considera
mercantil;
b) o que define a atividade mercantil;
c) o praticado por mercador esporadicamente;
d) o que é típico de empresa individual;
e) ato de intermediação em geral.
De acordo com a teoria dos atos de comércio, incorporada pelo direito
brasileiro, nos termos do Regulamento 737/1850, os atos de comércio
corresponderiam os descritos naquele regulamento como tais.
Verificação
Dadas as afirmativas quanto aos princípios do direito empresarial:
I. A Constituição Federal reconhece, por meio do princípio implícito da
função social da empresa, que são dignos de proteção jurídica apenas
os interesses individuais ou os potencialmente afetados pelo modo
com que empregam os bens de produção.
II. A Liberdade de concorrência é um princípio constitucional da ordem
econômica e está ligado ao princípio da liberdade de iniciativa.
III. O princípio da livre iniciativa, que é geral e explícito, é também
antagônico aos demais princípios ditos sociais cuja finalidade é
diminuir as desigualdades sociais e econômicas e melhorar a
qualidade de vida.
Verificação
Dadas as afirmativas quanto aos princípios do direito empresarial:
I. A Constituição Federal reconhece, por meio do princípio implícito da
função social da empresa, que são dignos de proteção jurídica apenas
os interesses individuais ou os potencialmente afetados pelo modo com
que empregam os bens de produção.
II. A Liberdade de concorrência é um princípio constitucional da
ordem econômica e está ligado ao princípio da liberdade de
iniciativa.
III. O princípio da livre iniciativa, que é geral e explícito, é também
antagônico aos demais princípios ditos sociais cuja finalidade é diminuir
as desigualdades sociais e econômicas e melhorar a qualidade de vida.
1. (CESPE/Promotor de Justiça/MPE AC/2014) Considerando a evolução
histórica do direito empresarial, assinale a opção correta. (Adaptada)
a) A teoria dos atos de comércio foi adotada, inicialmente, nas feiras medievais
da Europa pelas corporações de comerciantes que então se formaram.
b) A edição do Código Francês de 1807 é considerada o marco inicial do direito
comercial no mundo.
c) Considera-se o marco inicial do direito comercial brasileiro, quando em 1850,
Dom Pedro II aprovou o Código Comercial Brasileiro, adotando a Teoria dos Atos
de Comércio
d) É de origem francesa a teoria da empresa, adotada pelo atual Código Civil
brasileiro.
e) O direito romano apresentou um corpo sistematizado de normas sobre
atividade comercial.
1. (CESPE/Promotor de Justiça/MPE AC/2014) Considerando a evolução histórica
do direito empresarial, assinale a opção correta.
a) A teoria dos atos de comércio foi adotada, inicialmente, nas feiras medievais da
Europa pelas corporações de comerciantes que então se formaram. - A teoria dos Atos
de Comercio estava presente no Código Comercial francês.
b) A edição do Código Francês de 1807 é considerada o marco inicial do direito
comercial no mundo. - O Marco Inicial ocorre na criação das Corporações de Ofício na
idade média.
c) Considera-se o marco inicial do direito comercial brasileiro, quando em
1850, Dom Pedro II aprovou o Código Comercial Brasileiro, adotando a Teoria
dos Atos de Comércio.
d) É de origem francesa a teoria da empresa, adotada pelo atual Código Civil brasileiro.
- Italiano.
e) O direito romano apresentou um corpo sistematizado de normas sobre atividade
comercial. – Não Possuía Um Código.
Ato de comércio é:
a) aquele que o legislador considera mercantil;
b) o que define a atividade mercantil;
c) o praticado por mercador esporadicamente;
d) o que é típico de empresa individual;
e) ato de intermediação em geral.
Ato de comércio é:
a) aquele que o legislador considera mercantil;
b) o que define a atividade mercantil;
c) o praticado por mercador esporadicamente;
d) o que é típico de empresa individual;
e) ato de intermediação em geral.
De acordo com a teoria dos atos de comércio, incorporada
pelo direito brasileiro, nos termos do Regulamento
737/1850, os atos de comércio corresponderiam os
descritos naquele regulamento como tais.
Teoria dos Atos de Comércio: empresário é quem pratica os
chamados atos de comércio, previstos expressamente na
legislação. Foi o modelo do CC/1850.
O problema é que muitas atividades ficavam de fora, o que
gerava dificuldades práticas, já que, por não serem
consideradas atividades empresariais, elas não podiam utilizar
certos instrumentos tipicamente comerciais (ex. falência).
• Teoria da Empresa: empresário é quem exerce “empresa”,
ou seja, quem executa atividade econômica organizada
destinada à produção e circulação de bens e serviços. Foi a
teoria adotada pelo CC/02: Art. 966. Considera-se empresário
quem exerce profissionalmente atividade econômica
organizada para a produção ou a circulação de bens ou de
serviços.
Importância do Tema
Saber distinguir a personalidade civil da
personalidade jurídica e os seus pormenores
correlatos, proporciona uma compreensão
jurídica acerca dos direitos e deveres de cada
uma dessas personalidades.
Dos Direitos da Personalidade
Conceito legal de personalidade civil se encontra no art.1
do C.C/02
Art. 1 o Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na
ordem civil.
Toda pessoa (humana) possui personalidade civil e
capacidade jurídica para ser titular de direitos, (direitos
patrimoniais e direitos extrapatrimoniais).
Toda pessoa possui personalidade civil
independentemente de nacionalidade, sexo, idade,
condição mental e etc.
Surgimento da Personalidade Civil
Art. 2 o A personalidade civil da pessoa começa do
nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde
a concepção, os direitos do nascituro.
Quando a pessoa nasce com vida, ela passa
automaticamente a gozar de personalidade civil.
Quais Direitos? -- Direitos da personalidade e direitos
patrimoniais como a herança.
Alimentos Gravídicos aos nascituros ( direito à vida).
Capacidade Civil
A capacidade civil se refere aos direitos de
autonomia de decisão relativos aos atos da
vida civil, não se confundindo com a
personalidade civil.
Capacidade Civil para decidir sobre negócios,
contratos, casamentos, esterilização e etc.
A incapacidade não surge como forma de
punição, mas como forma uma de proteção.
Incapacidade absoluta
Art. 3 o São absolutamente incapazes de exercer
pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16
(dezesseis) anos.
São incapazes para decidir sobre atos da vida pessoal
(ex: casamento) e atos de ordem patrimonial (ex:
contratos, negócios).
Os negócios e contratos só terão validades se forem
representados pelos seus pais ou tutores
A maioridade é alcançada aos 18 anos, cessando
automaticamente os efeitos das incapacidades
absolutas e capacidades relativas.
Capacidade relativa
Limitações de autonomia patrimonial.
Necessidade de ser assistido pelos pais,
tutores e curadores
Negócios só serão válidos se houver
esses representantes.
Capacidade relativa
Art. 4 o São incapazes, relativamente a certos atos ou
à maneira de os exercer
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito
anos;
II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;
III - aqueles que, por causa transitória ou permanente,
não puderem exprimir sua vontade.
IV - os pródigos. – “Gasta demais”
Parágrafo único. A capacidade dos indígenas será
regulada por legislação especial. – “ Capacidade
progressiva, conforme grau de urbanidade”.
Capacidade relativa
Capacidade relativa
Quem poderá ser assistente?
Pais
Tutores
Curadores
Obs1: Os absolutamente incapazes são representados
e os relativamente incapazes serão assistidos.
Obs2: Os absolutamente incapazes não irão exprimir
nada de sua vontade, deverão ser representados
para realizar o ato POR ele
Obs2: Os relativamente incapazes irão exprimir suas
vontades mas seus atos deverão ser assistidos. Os
relativamente incapazes deverão ser assistidos para
realizar o ato COM ele.
Fim da Personalidade Civil
Morte encefálica avaliada por dois médicos e
registrada por um laudo.
Fim aos direitos de ordem civil
Os negócios e contratos relativos ao falecido
são encerrados, cabendo aos herdeiros a
possibilidade de dar prosseguimento.
Pessoas Jurídicas
Conceito:
“Pessoa jurídica é um organismo vivo, dotado de
um mecanismo particularmente dinâmico e com
vocação expansionista”. Administrador
“Pessoas jurídicas são entidades autônomas a que
a lei confere personalidade, capacitando-as a
serem sujeitos de direitos e obrigações” Advogado
Pessoas Jurídicas
Requisitos:
Pluralidade de Pessoas ( A SLU e a Pejotização das relações trabalhistas
relativizam essa ideia)
Ato constitutivo ( Contrato Social, Estatuto, Escritura Pública)
Finalidade Específica ( Função Social)
Registro no órgão competente ( Junta Comercial, Registro Civil de
Pessoas Jurídicas)
Obs: a existência legal da pessoa jurídica de direito privado começa com
a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro.
Empresário
Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade
econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.
Requisitos:
Lucro
Habitualidade
Produção e/ou circulação de bens e prestação de serviços.
OBS: O empresário só irá adquirir personalidade jurídica com a inscrição na Junta
comercial ou no cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas, antes disso será
considerado um empresa IRREGULAR.
Obs2: A modalidade de Empresário Individual possui CNPJ para fins de controle
tributário, PORÉM não possui personalidade jurídica, por isso tal categoria é rara.
Empresário
Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão
intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com
o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício
da profissão constituir elemento de empresa.
Não é empresário:
Ator/Atriz
Escritor(a)
Médico
Advogado
Empresário
Exemplo:
Veterinário
Não Empresário:
Empresário:
Consulta
Venda de Ração
Vacinação
Hotel pra cachorro
Cirurgia
Banho e tosa
Próteses
Petshop
Ainda que possua
Possui funcionários
funcionários
Produtor Rural
Art. 971. O empresário, cuja atividade rural constitua sua principal
profissão, pode, observadas as formalidades de que tratam o art. 968
e seus parágrafos, requerer inscrição no Registro Público de
Empresas Mercantis da respectiva sede, caso em que, depois de
inscrito, ficará equiparado, para todos os efeitos, ao empresário
sujeito a registro.
O registro na junta comercial é facultativa
Registrou – equiparou
Ato CONSTITUTIVO
Art. 970. A lei assegurará tratamento favorecido, diferenciado e
simplificado ao empresário rural e ao pequeno empresário, quanto à
inscrição e aos efeitos daí decorrentes.
Desconto na compra de veículos
Empréstimos com juros menores.
Produtor Rural
A interpretação do dispositivo permite afirmar que o produtor rural já é
considerado como empresário pelo conteúdo do art. 971.
A faculdade é de registro, de forma a equiparar ao empresário comum
para todos os fins. Cuida-se de opção dada ao empresário rural,
inclusive para efeito de pedido de recuperação de empresa e de
falência.
O privilégio da escolha decorre da existência de pequenas atividades
rurais que nem justificam tamanha formalização, razão pela qual a
inscrição somente se fundamenta em caso de estímulo econômico.
Caso não se inscreva no registro peculiar, o empresário com
atividade rural mantém a sua atuação à margem do sistema do
empresário comum, sujeitando-se somente a regramentos de
pessoa natural e à tributação peculiar da atividade agrícola.
Produtor Rural
Produtor Rural pessoa física
Não poderá pedir falência ou recuperação
judicial de algum devedor.
Possui vantagens tributárias
Empresário
Sabemos que Empresário é “quem desenvolve atividade econômica
organizada para a produção ou circulação de bens ou serviços” (art. 966,
CC), não se confundindo com a pessoa jurídica.
Empresa é a atividade econômica organizada, praticada pelo Empresário.
A Empresa pode ser praticada por grupos de pessoas, que se unem com um
firme propósito comum, ou por uma só pessoa.
O grupo de pessoas com finalidade de obtenção de lucro é denominado
Sociedade Empresária
Quando uma só pessoa se dispõe ao exercício da Empresa, manifesta-se a
figura do Empresário Individual, aquele que age na prática de atividades
empresárias sem o concurso de sócios.
Empresário individual
o Empresário Individual recebe tratamento jurídico peculiar.
Em primeiro lugar, esclareça-se que o Empresário Individual é
sempre pessoa física, natural, e não se reveste da
personalidade jurídica afeta às Sociedades, ainda que
indispensável seu registro com CNPJ na Junta Comercial.
Diante disso, a proteção patrimonial não lhe é estendida.
O patrimônio do Empresário Individual é único, confundindo-se bens
particulares e profissionais, de modo que os bens afetos ao
desenvolvimento da Empresa se sujeitam à resolução de dívidas de
natureza pessoal e vice versa.
O registro “comercial” do Empresário Individual se presta para fins
administrativos e tributários, de modo a facilitar o cadastro dos órgãos
governamentais e as devidas cobranças fiscais.
Empresário ≠ Pessoa Jurídica!!
O conceito de empresário não se confunde com a pessoa jurídica
Pessoa Jurídica:
Titularidade negocial, patrimonial, processual
Entidade autônoma
Empresário exerce atividade econômica
Visando Lucro
Com Habitualidade
Produzindo e/ou circulando bens e/ou prestando serviços
Requisitos para ser empresário
Art. 972. Podem exercer a atividade de empresário os que
estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem
legalmente impedidos.
Capacidade Civil = maior de 18, emancipação (entre 16 e 18
anos).
Incapaz não pode começar mas pode continuar a empresa
Art. 974. Poderá o incapaz, por meio de representante ou
devidamente assistido, continuar a empresa antes exercida por
ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor de herança. =
Principio da Preservação da Empresa.
Art 972 ...
§ 1º Nos casos deste artigo, precederá
autorização judicial, após exame das
circunstâncias e dos riscos da empresa, bem
como da conveniência em continuá-la,
podendo a autorização ser revogada pelo
juiz, ouvidos os pais, tutores ou
representantes legais do menor ou do
interdito, sem prejuízo dos direitos
adquiridos por terceiros.
§ 2º Não ficam sujeitos ao resultado da
empresa os bens que o incapaz já possuía,
ao tempo da sucessão ou da interdição,
desde que estranhos ao acervo daquela,
Art 972 ...
§ 3º O Registro Público de Empresas Mercantis a
cargo das Juntas Comerciais deverá registrar
contratos ou alterações contratuais de sociedade
que envolva sócio incapaz, desde que atendidos, de
forma conjunta, os seguintes pressupostos:
I – o sócio incapaz não pode exercer a
administração da sociedade;
II – o capital social deve ser totalmente
integralizado;
III – o sócio relativamente incapaz deve ser
assistido e o absolutamente incapaz deve ser
representado por seus representantes legais.
Incapacidade Civil para ser
empresário
Incapaz não pode ser empresário a menos que seja
representado ou assistido POR ORDEM JUDICIAL
(alvará judicial).
Incapaz poderá ser sócio desde que não exerça a
administração da empresa e o capital social esteja
totalmente integralizado.
Capacidade Civil
Art. 973. A pessoa legalmente impedida de exercer
atividade própria de empresário, se a exercer,
responderá pelas obrigações contraídas.
Responderá pelas obrigações contraídas com o
patrimônio pessoal:
Servidores públicos
Leiloeiros
Magistrados
Falido (5 anos)
Registro da Pessoa Jurídca
Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro
Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do
início de sua atividade.
É obrigatória
Local, Registro Público de Empresas Mercantis, Junta Comercial.
Antes da inscrição o individuo que pratica atividade empresarial
pode ser considerado empresário?
Requisitos do Registro
Art. 968. A inscrição do empresário far-se-á mediante
requerimento que contenha:
I - o seu nome, nacionalidade, domicílio, estado civil e, se
casado, o regime de bens;
II - a firma, com a respectiva assinatura autógrafa que poderá ser
substituída pela assinatura autenticada com certificação digital
ou meio equivalente que comprove a sua autenticidade,
ressalvado o disposto no
III - o capital;
IV - o objeto e a sede da empresa.
Contrato Social
O Contrato Social é a certidão de nascimento da empresa. Nele
que irão constar todos os dados básicos do negócio, como:
quem são os sócios,
qual o endereço da sede,
quais os deveres de cada sócio com o empreendimento
qual o ramo de atuação,
Capital aportado ( Capital Inicial)
entre várias outras coisas! Toda empresa no Brasil necessita de
um contrato social para poder operar LEGALMENTE e se
registrar nos órgãos públicos.
CNPJ
O que é?
Sigla para Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, esse
documento é a identificação de uma empresa legalizada pelo
Estado.
Matriz e Filial possuem mesmo CNPJ?
Sim, uma empresa só é considerada filial se tiver os
mesmos dígitos que a matriz em seu registro, contudo
o final deve ser diferente.
Ex:
Lojas Americanas Matriz:
33.014.556/0001-06 ... 0001 é a Matriz, sempre será 0001
Lojas Americanas Barreiras:
CNPJ 33.014.556/0532-06 ... 532 é o numero da filial quando
esta foi criada.
Pessoas Jurídicas
Definição de Responsabilidade Limitada
Resp LIMITADA = Blindagem Patrimonial dos Sócios!
Art. 49 A pessoa jurídica não se confunde com os seus
sócios, associados, instituidores ou administradores.
- A autonomia patrimonial das pessoas jurídicas é
um instrumento lícito de alocação e segregação de riscos,
estabelecido pela lei com a finalidade de estimular
empreendimentos, para a geração de empregos, tributo,
renda e inovação em benefício de todos.
Pessoas Jurídicas
A blindagem patrimonial dos sócios é absoluta? --- NÃO!!
Art. 50 do C.C/02
Desconsideração da Personalidade Jurídica
Em caso abuso da personalidade jurídica poderá o juiz
pedir a desconsideração da personalidade jurídica e buscar
o ressarcimento do dano da parte adversa no patrimônio
particular dos sócios.
Desconsideração da Personalidade
Jurídica
Abuso da personalidade jurídica é:
Desvio de Finalidade:
Desvio de finalidade é a utilização da pessoa jurídica com o
propósito de lesar credores e para a prática de atos ilícitos de
qualquer natureza.
Confusão Patrimonial:
Entende-se por confusão patrimonial a ausência de separação de
fato entre os patrimônios da pessoa jurídica e dos sócios.
Pessoas Jurídicas
Art. 40. As pessoas jurídicas são de direito público,
interno ou externo, e de direito privado.
Interno (União, Estados, Municípios, Df,
Autarquias,
Direito Público Empresas Públicas e de Economia
Mista)
Externo ( Países e Organizações
Estrangeiras)
Pessoas Jurídicas
Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado:
I - as associações;
II - as sociedades;
III - as fundações.
IV - as organizações religiosas;
V - os partidos políticos
VI - Eireli
Pessoas Jurídicas
Fim da Eireli!!! – Revogada pela MP 1.085/21
Eireli = Empresa individual de Responsabilidade Limitada.
Tinha como requisito, o aporte de 100 salários mínimos como
capital a integralizar no patrimônio da empresa.
Só era permitido abrir uma Eireli.
Protegia o patrimônio pessoal do empresário (Blindagem
patrimonial).
Pessoas Jurídicas
SLU (Sociedade Unipessoal Limitada)
Art. 1.052. Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao
valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do
capital social.
§ 1º A sociedade limitada pode ser constituída por 1 (uma) ou mais
pessoas.
§ 2º Se for unipessoal, aplicar-se-ão ao documento de constituição do sócio
único, no que couber, as disposições sobre o contrato social
Lei da Liberdade Economica.
Art. 41. As empresas individuais de responsabilidade limitada existentes na
data da entrada em vigor desta Lei serão transformadas em sociedades
limitadas unipessoais independentemente de qualquer alteração em seu
ato constitutivo.
Pessoa Jurídica
A EIRELI foi substituída pela SLU ( Sociedade Limitada
Unipessoal).
Vantagens:
Não há a necessidade do aporte de capital mínimo a integralizar
na empresa.
Responsabilidade Limitada = Blindagem patrimonial do sócio
único.
É permitido ao sócio unipessoal abrir outras SLUs.
Pejotização das relações de Trabalho
O termo Pejotização surge da denominação Pessoa Jurídica: é
utilizado para descrever o ato de manter empregados através da
criação de empresa pelos contratados.
A relação passa a ser entre empresas ao invés do contrato de
trabalho entre a empresa e seus empregados.
O que acontece na prática é, basicamente, uma terceirização dos
serviços, realizando parcerias com a organização, em vez de
contratar empregados formais.
A pejotização é o futuro das relações trabalhistas?
Pejotização das relações de Trabalho
Vantagens:
Pessoa Jurídica Contratante ( empregador)
Benefícios Fiscais e previdenciários
Desburocratização em contratações ( como não opera por CLT o processo de
desligamento não ocorre por demissão)
Se acaso queira alterar algum valor, local, ou até mesmo continuar com os
serviços além do prazo contratado, basta fazer um aditivo ao contrato.
Sem risco de sofrer processo trabalhista ( a menos que se consiga configurar
vinculo de emprego)
Prestação de serviços por profissionais mais qualificados.
Pessoa Jurídica Contratada ( empregado)
É possível ter maior liberdade profissional.
Maiores valores mensais negociados ( “salários”).
Como não possuem os benefícios previdenciários de uma relação de
trabalho, geralmente o valor economizado é repassado à pessoa jurídica
contratada.
Pejotização das relações de Trabalho
Desvantagens:
O risco de se configurar vinculo de emprego.
CLT ( Consolidação das Leis Trabalhistas)
Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços
de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e
mediante salário.
Requisitos:
Subordinação; = Hierarquia
Onerosidade; = Salário ou outro valor.
Pessoalidade; = Serviço realizada pela própria pessoa
Habitualidade (não eventualidade) = Frequente e de trato sucessivo
( ex: 3 dias semanais mínimos para empregada doméstica)
Pessoas Jurídicas
Verificação
Assinale a alternativa correta:
A) Os direitos da personalidade são intransmissíveis, irrenunciáveis, inatos ou
decorrentes, perpétuos e insuscetíveis de apropriação.
B) A capacidade de exercício é imanente a toda pessoa, o que significa dizer
que toda pessoa tem capacidade de adquirir direitos e contrair obrigações.
Verificação
Assinale a alternativa correta:
A) Os direitos da personalidade são intransmissíveis, irrenunciáveis,
inatos ou decorrentes, perpétuos e insuscetíveis de apropriação.
B) A capacidade de exercício é imanente a toda pessoa, o que significa dizer
que toda pessoa tem capacidade de adquirir direitos e contrair obrigações.
Verificação
De acordo com o Código Civil, o abuso da personalidade jurídica, apto a
caracterizar hipótese que justifica sua desconsideração, é identificado
pela presença de:
Alternativas
A) dissolução da sociedade ou desvio de finalidade.
B) desvio de finalidade ou confusão patrimonial.
C) confusão patrimonial ou alteração da finalidade econômica da
sociedade.
D) desvio de finalidade ou dissolução ou alteração da finalidade
econômica da sociedade.
E) confusão patrimonial ou dissolução ou alteração da finalidade
econômica da sociedade.
Verificação
De acordo com o Código Civil, o abuso da personalidade jurídica, apto a
caracterizar hipótese que justifica sua desconsideração, é identificado
pela presença de:
Alternativas
A) dissolução da sociedade ou desvio de finalidade.
B) desvio de finalidade ou confusão patrimonial.
C) confusão patrimonial ou alteração da finalidade econômica da
sociedade.
D) desvio de finalidade ou dissolução ou alteração da finalidade
econômica da sociedade.
E) confusão patrimonial ou dissolução ou alteração da finalidade
econômica da sociedade.
Revisão
Possíveis dúvidas:
O incapaz pode ser empresário?
Para exercer a empresa, na forma de empresário
individual, é primordial a capacidade civil plena, que
ocorre com a maioridade, a emancipação e que não
esteja com nenhuma enfermidade psíquica para
torná-lo incapaz.
Revisão
Quem são os absolutamente incapazes?
Os menores de 16 anos.
Os relativamente incapazes?
os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
os ébrios habituais e os viciados em tóxico;
aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem
exprimir sua vontade;
os pródigos.
Os indigenas
Complemento
Incapacidade absoluta cessa com a maioridade.
Incapacidade relativa cessa com a melhora do quadro clinico ou a
emancipação dos maiores de 16 e menores de 18 anos.
Emancipação (maiores de 16 e menores de 18 anos)
pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante
instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por
sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;
II - pelo casamento; ( com autorização dos pais)
III - pelo exercício de emprego público efetivo; ( uma contradição vez que a
exigência mínima é de 18 anos)
IV - pela colação de grau em curso de ensino superior; ( raro)
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de
emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos
Revisão
Assim:
Art. 972. Podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em
pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos.
Não pode ser legalmente impedido e ter capacidade civil plena.
Caso a pessoa exerça a empresa mesmo impedida responderá pelas
obrigações contraídas com o próprio patrimônio (art. 973 do CC).
Anulando a autonomia patrimonial.
Revisão
O incapaz poderá continuar a empresa, mas nunca
iniciar a atividade empresarial.
Contudo, o incapaz não precisa exercer a atividade
empresarial pessoalmente, porque se pode exercer
por meio de um curador, tutor, mandatário ou em
geral por um representante à empresa
Art. 974. Poderá o incapaz, por meio de representante
ou devidamente assistido, continuar a empresa
antes exercida por ele enquanto capaz, por seus
pais ou pelo autor de herança.
Revisão
Pode haver uma incapacidade superveniente, alguma
enfermidade física ou mental que o incapacite
transitoriamente ou permanentemente, neste caso
dará continuidade ao exercício da empresa por meio
de um assistente, vez que é relativamente incapaz.
Nos casos de incapacidade absoluta, os menores de
idade jamais poderão iniciar uma empresa ( criar
uma pessoa jurídica), mas poderão herdar essa
empresa e dar continuidade por meio de um
representante (pai ou mãe ainda vivos ou tutor
responsável).
Revisão
Com autorização judicial
Deve constar a alteração no contrato social
o sócio incapaz não pode exercer a
administração da sociedade;
Sócio relativamente incapaz deve ser assistido
e o absolutamente incapaz deve ser
representado por seus representantes legais
Complementação
A continuidade no exercício da atividade empresarial
pelo incapaz está subordinada à prévia autorização
judicial, devendo o magistrado examinar as
circunstâncias e os riscos da empresa, assim como a
conveniência de revogá-la
Havendo autorização judicial para continuidade da
empresa, o juiz poderá ainda, revoga-la a qualquer
momento, ocasião em que serão ouvidos os pais,
tutores ou representantes legais do menor ou do
interdito, sem prejuízo dos direitos adquiridos por
terceiro
Complementação
Art. 975. Se o representante ou assistente do incapaz
for pessoa que, por disposição de lei, não puder
exercer atividade de empresário, nomeará, com a
aprovação do juiz, um ou mais gerentes.
§ 1º Do mesmo modo será nomeado gerente em todos
os casos em que o juiz entender ser conveniente.
§ 2º A aprovação do juiz não exime o representante ou
assistente do menor ou do interdito da
responsabilidade pelos atos dos gerentes nomeados.
Complementação
Exercer empresa é diferente de ser sócio de sociedade.
Pode!
Poderá o incapaz ser sócio?
Havendo sócio absolutamente ou relativamente incapaz, o
contrato, na primeira hipótese, deverá ser assinado pelo
representante legal, na segunda hipótese, pelo sócio e por
quem o assistir.
É importante frisar que o menor, ou qualquer outra pessoa, por
assumirem a condição de sócio, não se tornam empresários.
Empresária será a sociedade da qual participam.
Casados!
Art. 977. Faculta-se aos cônjuges contratar
sociedade, entre si ou com terceiros, desde
que não tenham casado no regime da
comunhão universal de bens, ou no da
separação obrigatória.
Art. 978. O empresário casado pode, sem
necessidade de outorga conjugal, qualquer
que seja o regime de bens, alienar os imóveis
que integrem o patrimônio da empresa ou
gravá-los de ônus real.
Casados!
Ao vetar a possibilidade dos casados nos
regimes de comunhão universal ou separação
obrigatória de contratar sociedade,
claramente o legislador objetiva evitar fraudes
de cunho patrimonial
Independentemente de qual seja o regime de
bens, o empresário casado pode alienar os
imóveis que integrem o patrimônio da
empresa ou grava-los de ônus real, sem que
haja a necessidade de outorga conjugal.
Revisão
Quem são os legalmente impedidos de exercer atividade
empresarial?
Servidores públicos
Leiloeiros
Magistrados
Falido
Promotores
Estrangeiros não residentes no país
Se exercerem serão responsabilizados de forma ilimitada, ou seja,
poderão ter seu patrimônio pessoal atingido em caso de dívida.
Complementação
Mais:
Condenados por crime falimentar, de
prevaricação, suborno, concussão, peculato,
contra a economia popular, contra o sistema
financeiro nacional, contra as normas de
defesa da concorrência, contra as relações de
consumo, contra a fé pública ou a
propriedade.
Estatuto Social,
Escritura Pública
Revisão
Quais são os princípios do Direito Empresarial?
Função Social da Empresa
Preservação da Empresa
Livre Iniciativa
Livre Concorrência
Boa-Fé Objetiva
Revisão
Quais são as fases do Direito Empresarial/ Comercial?
Idade média = Corporações de ofício => Europa
Idade Moderna (pós revolução francesa) = Teoria dos
Atos de Comercio (rol taxativo de atividades)=> França
Tempos atuais = Teoria da Empresa (definição de
empresário) adotado pelo nosso ordenamento jurídico
no C.C/02 => Italia
Revisão
Quais os requisitos para ser empresário?
Habitualidade
Lucro
Atividade econômica organizada para a produção ou a circulação
de bens ou de serviços.
O registro é obrigatório?
Sim, menos para os produtores rurais cuja a inscrição é facultativa.
Quando? Antes do inicio das atividades.
Será empresário mesmo sem o registro?
Sim, entretanto será empresário irregular.
Empresário individual constitui pessoa jurídica?
Apesar de ser registrado na junta comercial e possuir CNPJ, não constitui
Revisão
Qual a diferença entre trabalhador autônomo e
empresário?
Autônomo exerce atividade intelectual.
Empresário presta serviços ou circula bens com a
finalidade de lucro e com habitualidade.
Será o trabalhador autônomo considerado empresário
quando a atividade empresarial dele superar a
atividade intelectual.
( Ex: Veterinario = intelectual;
Empresário = petshop, administrador de uma rede
Revisão
O que é Resp LTDA?
A responsabilidade limitada é o um conceito aplicado a um tipo de
configuração societária, onde há separação patrimonial dos sócios e a
pessoa jurídica e também autonomia patrimonial da empresa.
A responsabilidade limitada é absoluta?
Não!
Desconsideração da personalidade jurídica:
Desvio de Finalidade.
Confusão Patrimonial.
Efeito da DPJ?
Patrimônio dos sócios são atingidos em processo judicial.
Mero processo judicial enseja a DPJ?
Não, deve haver o desvio de finalidade e a confusão patrimonial.
Revisão
Quem são as pessoas jurídicas de Direito Privado?
as associações;
as sociedades;
as fundações.
as organizações religiosas;
os partidos políticos
Eireli = Substituída pela SLU
Quais as vantagens da SLU?
Não possui a necessidade do aporte de 100 salários mínimos
E de Direito Público?
Interno => União, Df, Estados Etc
Externo = > Países, Organizações ( Onu etc) e outras entidades.
Complementação
Empresa jornalísticas:
A propriedade de empresa jornalística e de radio é privativa de brasileiros natos
ou naturalizados há mais de dez anos, ou de pessoas jurídicas constituídas sob as
leis brasileiras e que tenham sede no País.
Sociedade entre cônjuges.
Regra : (Pode)
Exceção : Comunhão total ( como se vai separar patrimônio indivisível nas cotas
das participações sociais?)
Separação obrigatória ( A lei não quer que um coloque a mão no patrimônio do
outro, sob nenhuma hipótese será permitido a sociedade) Ex: Pessoas com mais
de 70 anos.
O empresário casado pode, sem necessidade de outorga (autorização) conjugal,
qualquer que seja o regime de bens, alienar os imóveis que integrem o
patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real.
(gravá-los de ônus real) É deixar via registro um impedimento ou divida que
recaia sobre o imóvel para consulta publica.
MEI- Microempreendedor Individual.
O que é o MEI?
considera-se MEI o empresário individual que opte por essa
configuração, obedecendo os requisitos estabelecidos em Lei.
É um enquadramento tributário do Empresário individual.
Pode ter sócios? => Não!
Possui Pessoa Jurídica?
A figura do MEI foi criada pela a Lei Complementar nº
123/2006 e nela o empreendedor exerce a atividade em nome
próprio (firma).
MEI- Microempreendedor Individual.
E atenção!
Funcionários públicos federais não podem ser MEI.
Funcionários públicos municipais ou estaduais têm que
verificar o seu estatuto para analisar se há impedimento.
- Você não pode ser ou se tornar titular, sócio ou
administrador de outra empresa
- Não pode ter ou abrir filial
MEI- Microempreendedor Individual.
É isento dos tributos federais, como Imposto de Renda de Pessoa
Jurídica, PIS, Cofins, IPI e CSLL.
O pagamento tributário do MEI, se dará pelo SIMEI, que é o
sistema de recolhimento em valores fixos mensais dos tributos
abrangidos pelo Simples Nacional, devidos pelo
Microempreendedor Individual no formato do Documento de
Arrecadação do Simples Nacional (DAS).
Vence todo dia 20 e pode ser gerado no Portal do Empreendedor.
O valor do DAS é 5% do salário mínimo mais os impostos de
acordo com a atividade exercida
MEI
o valor do DAS MEI em 2021 ficou:
R$67,00 para Comércio ou Indústria (R$60,60 de INSS + R$1,00
de ICMS);
R$71,00 para Prestação de Serviços (R$60,60 de INSS + R$5,00
de ISS);
R$72,00 para Comércio e Serviços (R$60,60 de INSS + R$1,00
de ICMS + R$5,00 de ISS).
MEI- Microempreendedor Individual.
Limite de faturamento
Sobre o limite de faturamento anual, o MEI não pode
ultrapassar R$ 81 mil pela lei que está vigorando
atualmente.
Obs : está em votação o Projeto de Lei Complementar PL
108/2021 que altera esse valor para R$ 130 mil em 2022.
Situação do PL => Pronta para entrar na pauta de
votações na Comissão de Finanças e Tributação - (info
atualizada em15/03/2022)
MEI- Microempreendedor Individual.
- Poderá ter um faturamento anual de até
R$81.000,00 por ano, ou proporcional* no ano de
abertura
No ano de abertura o limite será́ proporcional ao
numero de meses em que a empresa atuar, levando
em consideração a media de faturamento de R$
6.750,00 por mês.
Por exemplo, se você̂ se formalizar no mês de junho, o
seu limite de faturamento até o final do ano será́ de
MEI- Microempreendedor Individual.
Quantidade de funcionários
Atualmente, o MEI só pode contratar um
funcionário para a sua empresa.
Se o Projeto de Lei citado for aprovado, esse número
subirá para dois empregados.
Possui um rol taxativo (Lista) de atividades permitidas
a serem enquadradas como MEI.
MEI- Microempreendedor Individual.
Principais Requisitos:
Identificar se sua atividade se enquadra
no MEI
Possuir um faturamento máximo de
R$81 mil anual.
Possuir no máximo até 1 funcionário
MEI- Microempreendedor Individual.
Resumo
Para saber se pode ser MEI, verifique se você atende as
condições
Veja a lista de ocupações permitidas como MEI
Você pode contratar no máximo um empregado ou empregada, que
receba o piso da categoria ou 1 salario mínimo
Você não pode ser ou se tornar titular, sócio ou administrador de outra
empresa
Não pode ter ou abrir filial
Poderá ter um faturamento anual de até R$81.000,00 por ano, ou
proporcional* no ano de abertura
MEI- Microempreendedor Individual.
Documentos Necessários para se Formalizar
•Dados pessoais: RG, dados de contato e endereço
residencial.
•Dados do seu negócio: tipo de ocupação, forma de
atuação e local onde o negócio é realizado.
Senha de acesso ao Portal de Serviços do Governo
MEI
O microempreendedor individual
devidamente registrado deve adotar o
nome empresarial na modalidade de
firma.
Isso significa que o nome de batismo do
empresário individual será também o
seu nome empresarial
ME e EPP
Aqui não mais tratamos de Empresário
Individual e sim de Empresa ( Pessoa
Jurídica).
ME = É a sigla para Microempresa.
ME e EPP se referem ao porte empresarial.
“Tamanho”
ME e EPP
ME:
Sua atividade econômica não pode possuir um
faturamento superior ao valor de R$ 360 mil por ano.
Seu cadastro é feito pela Junta Comercial, onde o
titular poderá selecionar o enquadramento tributário
entre Simples nacional ou Lucro presumido.
Microempresa (ME): pode ter até 9 funcionários
para quem trabalha com comércio ou serviços, e até
19 para quem atua na indústria;
EPP
Empresa de Pequeno Porte
está prevista na Lei Complementar 123/2006.
Empresa de Pequeno Porte (EPP): Faturamento de até R$ 4,8
milhões por ano
Empresa de Pequeno Porte (EPP): de 10 a 49 funcionários para
quem trabalha com comércio ou serviços, de 20 a 99 para quem atua
na indústria.
Opera pelo Simples Nacional ou Lucro Presumido.
Porque o ME e o EPP não podem operar pelo Lucro Real?
As empresas que atuam pelo regime tributário com base no Lucro
Empresa - Patrimônio Tangível e
Intangível
O que é patrimônio?
O patrimônio corresponde ao conjunto de direitos, bens e
obrigações,
patrimônio ativo = conjunto de direitos e bens
patrimônio passivo= as obrigações.
O que é tangibilidade?
Bens palpáveis, materiais. (maquinas, mercadorias, moveis,
imóveis, semoventes etc)
O que é intangibilidade?
Não palpável, imaterial. (marca, endereço eletrônico, nicho de
mercado, carteira de clientes etc)
Empresa- Estabelecimento Comercial
O que é estabelecimento comercial?
O estabelecimento comercial é o conjunto de bens
que o empresário utiliza para exercer sua atividade
econômica.
Trata-se de todo o conjunto de bens tangíveis e
intangíveis que o empresário adquiriu para assim
poder exercer sua atividade.
E o nome empresarial?
O nome empresarial integra o Estabelecimento
Comercial vez que é considerado um patrimônio
intangível.
Estabelecimento
Sabidamente os bens corpóreos são aqueles
materialmente apropriáveis, tais como os
equipamentos, ferramentas e imóveis.
Dentre os bens incorpóreos do
estabelecimento que podem compor o
estabelecimento empresarial, destaca-se
como os mais importantes o fundo de
comercio, o ponto empresarial ( praça), o
nome empresarial, o titulo do estabelecimento
Estabelecimento
Art. 1.142. Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado,
para exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade empresária.
§ 1º O estabelecimento não se confunde com o local onde se exerce a
atividade empresarial, que poderá ser físico ou virtual.
§ 2º Quando o local onde se exerce a atividade empresarial for virtual, o
endereço informado para fins de registro poderá ser, conforme o caso, o
endereço do empresário individual ou o de um dos sócios da sociedade
empresária.
§ 3º Quando o local onde se exerce a atividade empresarial for físico, a
fixação do horário de funcionamento competirá ao Município, observada
a regra geral prevista no
inciso II do caput do art. 3º da Lei nº 13.874, de 20 de setembro de 2019.
Estabelecimento
Art. 1.143. Pode o estabelecimento ser objeto unitário
de direitos e de negócios jurídicos, translativos ou
constitutivos, que sejam compatíveis com a sua
natureza.
Art. 1.144. O contrato que tenha por objeto a
alienação, o usufruto ou arrendamento do
estabelecimento, só produzirá efeitos quanto a
terceiros depois de averbado à margem da inscrição
do empresário, ou da sociedade empresária, no
Registro Público de Empresas Mercantis, e de
publicado na imprensa oficial.
Ponto Comercial
O ponto empresarial diz respeito ao local onde o
empresário ou sociedade empresaria fixa seu
estabelecimento
Sendo esta localização geográfica seu patrimônio intangível
ou bem incorpóreo que passa a fazer parte do
estabelecimento empresarial
Obs: A manutenção do domicilio de determinado
estabelecimento em determinado local se impõe como
questão relevante, devendo-se indagar se o imóvel
correspondente faz parte do ativo imobilizado ou se é de
Carteira de clientes
A clientela, ainda que não possa ser considerada objeto de
relações jurídicas, indiretamente irá compor o conjunto de
bens incorpóreos do estabelecimento empresarial, sob a
perspectiva da projeção de novos negócios.
Tem-se carteira de clientes como bem intangível relevante,
diante da tipificação do desvio de clientela como fato típico.
Art. 195. Comete crime de concorrência desleal quem:
III - emprega meio fraudulento, para desviar, em proveito próprio
ou alheio, clientela de outrem; pena de 3 meses a 1 ano ou multa
Fundos de Comercio
Aviamento = Capacidade que determinado estabelecimento possui de
produzir lucro.
Clientela
Tecnologia
Boa fama
Produto/Serviço
Etc
Aviamento = Goodwill= Fundo de Comercio
Valuation
Quanto vale uma empresa?
Para cumprimento de tal tarefa é preciso considerar:
Valor contábil
Valor dos Ativos
Fundo de Comercio
Valor de Liquidação
Fluxo de Caixa
Dentre outros
O valuation de determinada empresa, isto é, a estimativa de seu valor,
concentra-se nos ativos passíveis de liquidação potencial, no valor que
os investidores e clientes atribuem à empresa
Trespasse
No direito empresarial, trespasse cuida-se
da alienação do estabelecimento
comercial (conjunto de bens tangíveis e
intangíveis).
Embora seja um
contrato de compra e venda, ao alienar
um estabelecimento empresarial a lei
e a doutrina adota utilização de uma
nomenclatura específica para as partes
Trespasse
Alienante: papel ocupado por quem vende o
estabelecimento
Adquirente: lugar ocupado por quem está comprando o
estabelecimento
Contrato de compra e venda da empresa como um todo.
Efeito do trespasse:
eficácia entre as partes.
Para produzir efeitos a terceiros, averba-se na junta
comercial e publica-se na impressa oficial
Trespasse
Art. 1.144. O contrato que tenha por objeto a
alienação, o usufruto ou arrendamento do
estabelecimento, só produzirá efeitos quanto a
terceiros depois de averbado à margem da inscrição
do empresário, ou da sociedade empresária, no
Registro Público de Empresas Mercantis, e de
publicado na imprensa oficial.
Trespasse
Efeito do trespasse:
eficácia entre as partes.
Para produzir efeitos a terceiros, averba-se na junta
comercial e publica-se na impressa oficial.
Obs:O ME e EPP estão dispensados da
publicação na impressa oficial.
Trespasse
ANUÊNCIA DOS CREDORES
Art. 1.145. Se ao alienante não restarem
bens suficientes para solver o seu passivo,
a eficácia da alienação do estabelecimento
depende do pagamento de todos os
credores, ou do consentimento destes, de
modo expresso ou tácito, em trinta dias
a partir de sua notificação.
Trespasse
Em regra, não precisa da autorização dos credores,
SALVO se e somente se o patrimônio total não for
suficiente para salda os débitos com os credores.
A anuência dos credores poderá ocorrer por meio de uma
concordância expressa ou tácita da realização do
contrato.
Nesse caso, deverá ser analisado se o empresário
devedor, aquele que vende o estabelecimento, dispõe de
bens o suficiente para garantir o pagamento das dívidas
deixadas no estabelecimento.
Trespasse
Em razão da venda do estabelecimento, o adquirente
responde pelos débitos anteriores deste (desde que
contabilizados). E, pelos mesmos débitos anteriores, o
alienante continua solidariamente responsável por 1
ano (CC, art. 1.146)
Art. 1.146. O adquirente do estabelecimento responde
pelo pagamento dos débitos anteriores à transferência,
desde que regularmente contabilizados, continuando o
devedor primitivo solidariamente obrigado pelo prazo
de um ano, a partir, quanto aos créditos vencidos, da
publicação, e, quanto aos outros, da data do
Trespasse
Será decretada a falência do empresário que
transferir seu estabelecimento sem consentimento
dos credores ou simular a transferência.
Concorrência
Art. 1.147. Não havendo autorização expressa, o
alienante do estabelecimento não pode fazer
concorrência ao adquirente, nos cinco anos
subsequentes à transferência.
Trespasse
Sucessão empresarial dos tributos:
Súmula do S TJ 554: “Na hipótese de sucessão empresarial, a
responsabilidade da sucessora abrange não apenas os
tributos devidos pela sucedida, mas também as multas
moratórias ou punitivas referentes a fatos geradores
ocorridos até a data da sucessão”
Obs: Outra regra reside no fato de que o adquirente (trespassário)
se sub-roga nos contratos firmados pelo alienante (trespassante) e
nos direitos decorrentes da compra do estabelecimento,
produzindo efeitos a partir da publicação da alienação
Estabelecimento
Ponto comercial = é o local onde o empresário se estabelece
O ponto comercial não se confunde com o imóvel, seja ele ou
não de propriedade do empresário ou da sociedade. Ele
integra o bem imóvel, acrescendo-lhe valor; mas se o imóvel
for de terceiro, o valor do ponto comercial atrela-se ao
contrato de locação que tiver sido firmado.”
Estabelecimento ≠ Ponto Comercial
Estabelecimento engloba o ponto comercial.
Clientela = Carteira de clientes, faz parte do conjunto
Exceções
Exceções:
ME/ EPP (Art. 72 da Lei ME/EPP)
• ME – fatura até 360 mil por ano.
• Empresa de Pequeno Porte: de 360 mil à 4.8 milhões de
faturamento.
Art. 72. As microempresas e as empresas de
pequeno porte, nos termos da legislação civil,
acrescentarão à sua firma ou denominação as expressões
“Microempresa” ou “Empresa de Pequeno Porte”, ou suas
respectivas abreviações, “ME” ou “EPP” , conforme o
caso, sendo facultativa a inclusão do objeto da sociedade
Dúvidas
Qual o faturamento limite para cada regime tributário?
O faturamento limite do Simples Nacional, para o ano de 2021, é de
R$ 4,8 milhões.
O faturamento limite do Lucro Presumido é de até R$ 78 milhões.
MEI opera pelo SISMEI (Simples Nacional específico)
Se ME pode faturar até R$ 360 mil por ano, por qual regime tributário
ele poderá operar?
Se o EPP pode faturar até R$ 4,8 milhões por ano, por qual regime
tributário ele poderá operar?
Dúvidas
Qual o faturamento limite para cada regime tributário?
O faturamento limite do Simples Nacional, para o ano de 2021, é de R$
4,8 milhões.
O faturamento limite do Lucro Presumido é de até R$ 78 milhões.
MEI o pera pelo SISMEI (Simples Nacional específico)
Se ME pode faturar até R$ 360 mil por ano, por qual regime tributário ele
poderá operar?
SE o EPP pode faturar de R$ 360 mil por ano até R$ 4,8 milhões por ano,
por qual regime tributário ele poderá operar?
RESP: Pelo Simples ou pelo Lucro presumido, porque o valor de até R$ 360
mil por ano e R$ 4,8 milhões por ano estão inclusos tanto nos limites de
faturamento.
Dúvidas
Se o faturamento da empresa mudar, muda-se o regime tributário.
As normas brasileiras permitem que os empresários modifiquem o regime
tributário no início do ano se for necessário.
A cada ano é estabelecido um prazo para que a opção pela modalidade do
próximo período anual seja efetuada
Se houver excesso de faturamento, a empresa não poderá ser enquadrada
por exemplo no regime simplificado nesse momento, mas talvez seja
possível fazer isso no próximo período.
De acordo com as regras, os empreendimentos serão excluídos do Simples
Nacional no ano subsequente se a receita bruta estiver acima de 5% não
exceder mais de 20% do limite.
Se houver excesso no regime do Lucro Presumido, a empresa continuará
nesse regime tributário até a apuração das contribuições e impostos, e o
encerramento do período. No próximo ano-calendário, o contribuinte
ingressará obrigatoriamente no sistema do Lucro Real
Complementação
A desconsideração inversa da personalidade jurídica torna
possível responsabilizar a empresa pelas dívidas contraídas por
seus sócios e tem como requisito o abuso da personalidade
jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade ou a
confusão patrimonial
A desconsideração inversa ocorre, portanto, quando o sócio
utiliza a pessoa jurídica para proteger bens que seriam do
patrimônio pessoal. Na prática, isso é feito por meio da
transferência, ou da própria aquisição em nome da pessoa
jurídica..
Revisão
Sociedade entre cônjuges.
Regra : (Pode)
Exceção : Comunhão total ( como se vai separar patrimônio indivisível
nas cotas das participações sociais?)
Separação obrigatória ( A lei não quer que um coloque a mão no
patrimônio do outro, sob nenhuma hipótese será permitido a sociedade)
Ex: Pessoas com mais de 70 anos.
O empresário casado pode, sem necessidade de outorga (autorização)
conjugal, qualquer que seja o regime de bens, alienar os imóveis que
integrem o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real.
(gravá-los de ônus real) É deixar via registro um impedimento ou divida
que recaia sobre o imóvel para consulta publica.
Questões
Paulo, casado no regime de comunhão parcial com Jacobina, é empresário
enquadrado como microempreendedor individual (MEI). O varão pretende
gravar com hipoteca o imóvel onde está situado seu estabelecimento, que
serve exclusivamente aos fins da empresa
a) Paulo pode, sem necessidade de outorga conjugal, qualquer que seja o regime
de bens, gravar com hipoteca os imóveis que integram o seu estabelecimento.
b) Paulo não pode, sem a outorga conjugal, gravar com hipoteca os imóveis que
integram o seu estabelecimento, salvo no regime de separação de bens.
c) Paulo, qualquer que seja o regime de bens, depende de outorga conjugal para
gravar com hipoteca os imóveis que integram o seu estabelecimento.
d) Paulo pode, sem necessidade de outorga conjugal, gravar com hipoteca os
imóveis que integram o seu estabelecimento, salvo no regime da comunhão
universal
Questões
Paulo, casado no regime de comunhão parcial com Jacobina, é empresário
enquadrado como microempreendedor individual (MEI). O varão pretende
gravar com hipoteca o imóvel onde está situado seu estabelecimento, que
serve exclusivamente aos fins da empresa
a) Paulo pode, sem necessidade de outorga conjugal, qualquer que seja
o regime de bens, gravar com hipoteca os imóveis que integram o seu
estabelecimento.
b) Paulo não pode, sem a outorga conjugal, gravar com hipoteca os imóveis que
integram o seu estabelecimento, salvo no regime de separação de bens.
c) Paulo, qualquer que seja o regime de bens, depende de outorga conjugal para
gravar com hipoteca os imóveis que integram o seu estabelecimento.
d) Paulo pode, sem necessidade de outorga conjugal, gravar com hipoteca os
imóveis que integram o seu estabelecimento, salvo no regime da comunhão
universal
Questões
Cruz Machado pretende iniciar o exercício individual de empresa e adotar
como firma, exclusivamente, o nome pelo qual é conhecido pela população
de sua cidade – “Monsenhor”. De acordo com as informações acima e as
regras legais de formação de nome empresarial para o empresário
individual, assinale a afirmativa correta.
a) A pretensão de Cruz Machado é possivel, pois o empresário individual pode
escolher livremente a formação de sua firma.
b) A pretensão de Cruz Machado não é possivel, pois o empresário individual deve
adotar denominação indicativa do objeto social como espécie de nome
empresarial.
c) A pretensão de Cruz Machado não é possivel, pois o empresário individual opera
sob firma constituída por seu nome, completo ou abreviado.
d) A pretensão de Cruz Machado é possivel, pois o empresário individual pode
substituir seu nome civil por uma designação mais precisa de sua pessoa.
Questões
Cruz Machado pretende iniciar o exercício individual de empresa e adotar
como firma, exclusivamente, o nome pelo qual é conhecido pela população
de sua cidade – “Monsenhor”. De acordo com as informações acima e as
regras legais de formação de nome empresarial para o empresário
individual, assinale a afirmativa correta.
a) A pretensão de Cruz Machado é possivel, pois o empresário individual pode
escolher livremente a formação de sua firma.
b) A pretensão de Cruz Machado não é possivel, pois o empresário individual deve
adotar denominação indicativa do objeto social como espécie de nome
empresarial.
c) A pretensão de Cruz Machado não é possivel, pois o empresário
individual opera sob firma constituída por seu nome, completo ou
abreviado.
d) A pretensão de Cruz Machado é possivel, pois o empresário individual pode
substituir seu nome civil por uma designação mais precisa de sua pessoa.
Questões
Maria, empresária individual, teve sua interdição decretada pelo juiz a pedido de seu pai,
José, em razão de causa permanente que a impede de exprimir sua vontade para os
atos da vida civil. Sabendo-se que José, servidor público federal na ativa, foi nomeado
curador de Maria, assinale a afirmativa correta.
a) É possível a concessão de autorização judicial para o prosseguimento da empresa de
Maria; porém, diante do impedimento de José para exercer atividade de empresário,
este nomeará, com a aprovação do juiz, um ou mais gerentes.
b) A interdição de Maria por incapacidade traz como efeito imediato a extinção da
empresa, cabendo a José, na condição de pai e curador, promover a liquidação do
estabelecimento.
c) É possível a concessão de autorização judicial para o prosseguimento da empresa de
Maria antes exercida por ela enquanto capaz, devendo seu pai, José, como curador e
representante, assumir o exercício da empresa.
d) Poderá ser concedida autorização judicial para o prosseguimento da empresa de Maria,
porém ficam sujeitos ao resultado da empresa os bens que Maria já possuía ao tempo da
Estabelecimento
Aviamento: é a aptidão que a empresa possui de
produzir lucro conferido ao estabelecimento a partir
do resultado de variados fatores, quais sejam,
pessoais, materiais e imateriais.
Ex: Boa fama, ponto comercial, marca, patentes,
qualidade do produto/serviço, layouts etc.
Aviamento possui outras denominações como o
Fundo de Comercio ou o Goodwill
Questões
Maria, empresária individual, teve sua interdição decretada pelo juiz a pedido de seu pai,
José, em razão de causa permanente que a impede de exprimir sua vontade para os atos
da vida civil. Sabendo-se que José, servidor público federal na ativa, foi nomeado curador
de Maria, assinale a afirmativa correta.
a) É possível a concessão de autorização judicial para o prosseguimento da
empresa de Maria; porém, diante do impedimento de José para exercer
atividade de empresário, este nomeará, com a aprovação do juiz, um ou mais
gerentes.
b) A interdição de Maria por incapacidade traz como efeito imediato a extinção da empresa,
cabendo a José, na condição de pai e curador, promover a liquidação do estabelecimento.
c) É possível a concessão de autorização judicial para o prosseguimento da empresa de
Maria antes exercida por ela enquanto capaz, devendo seu pai, José, como curador e
representante, assumir o exercício da empresa.
d) Poderá ser concedida autorização judicial para o prosseguimento da empresa de Maria,
porém ficam sujeitos ao resultado da empresa os bens que Maria já possuía ao tempo da
Nome empresarial
Nome empresarial é aquele sob o
qual o empresário e a sociedade
empresária exercem suas
atividades e se obrigam nos
atos a elas pertinentes
Nome empresarial
O nome empresarial tem a função de identificar o
empresário.
É como se fosse o nome civil de uma pessoa
física.
Ele faz a ligação do nome da empresa ao
empresário.
O nome empresarial é o que a pessoa (física ou
jurídica) utiliza para individualizar a sua atividade.
Nome empresarial
Revela o tipo societário optado pelos
sócios e se a responsabilidade deles é
limitada ou não; bem como o objeto
social da empresa, como, por exemplo,
indústria, comércio etc.
Nome empresarial
Pela regra geral, a proteção ao nome
empresarial é válida no território do Estado
membro em que foi registrado.
Em casos excepcionais, previstos na
legislação, a proteção ao nome
empresarial pode ter caráter nacional
Nome empresarial
Art. 1.166. A inscrição do empresário, ou dos atos
constitutivos das pessoas jurídicas, ou as
respectivas averbações, no registro próprio,
asseguram o uso exclusivo do nome nos
limites do respectivo Estado.
Parágrafo único. O uso previsto neste artigo
estender-se-á a todo o território nacional, se
registrado na forma da lei especial.
Nome empresarial
O que é nome empresarial?
O art. 1.155, caput, do Código Civil descreve as
duas espécies de nome empresarial:
• firma; ou
• denominação.
Nome empresarial
Art. 1.155. Considera-se nome empresarial a
firma ou a denominação adotada, de
conformidade com este Capítulo, para o exercício
de empresa.
Parágrafo único. Equipara-se ao nome
empresarial, para os efeitos da proteção da lei, a
denominação das sociedades simples, associações
e fundações.
Firma
A palavra “firma” está relacionada ao nome ou à
assinatura de pessoa. Para efeitos de ser uma espécie
de nome empresarial,
a firma é mais utilizada por empresário individual (daí
o porquê do uso firma individual), pois seu nome de
pessoa física deverá constar em sua inscrição na Junta
Comercial, por exemplo:
“João da Silva ME”
Nome Empresarial
A diferença básica entre ambas estabelece-se pelo
fato de que, na firma (individual ou coletiva), o nome
empresarial se formará pela utilização dos nomes
pessoais dos empreendedores, completos ou
abreviados, acrescentando-lhes, ainda, “designação
mais precisa” de suas pessoas “ou do gênero de
atividade” (art. 1.156, do CC),
Enquanto, na denominação, em vez do nome dos
empreendedores, o que a caracterizará será o objeto
social, ou seja, a atividade desenvolvida (art. 1.160,
caput, 1ª parte, do CC).
Firma
Art. 1.156. O empresário opera sob
firma constituída por seu nome,
completo ou abreviado, aditando-lhe,
se quiser, designação mais precisa da
sua pessoa ou do gênero de
atividade.
Conforme o art. 1.156, na firma do empresário
individual deve constar seu nome de pessoa física,
completo ou abreviado, podendo ou não ser acrescido
de uma designação mais precisa da sua pessoa
(como João da Silva “Bigode”) ou do ramo de sua
atividade (por exemplo, João da Silva Comércio de
Bebidas).
Nome Empresarial
De se perceber, entretanto, que a mistura entre o
nome dos empreendedores e o ramo de
atividade será possível tanto na firma quanto
na denominação.
No primeiro caso, para especificar o objeto social, reafirme-se.
No segundo caso, para homenagear o “nome do fundador, acionista,
ou pessoa que haja concorrido para o bom êxito da formação da
empresa”
Nome empresarial
Art. 1.160. A sociedade anônima opera sob
denominação integrada pelas expressões
‘sociedade anônima’ ou ‘companhia’, por
extenso ou abreviadamente, facultada a
designação do objeto social.
Parágrafo único. Pode constar da denominação o
nome do fundador, acionista, ou pessoa que haja
concorrido para o bom êxito da formação da empresa.
Firma
Firma= assinatura
A firma ( individual ou coletiva) se formará pela
utilização dos nomes pessoais do(s) empreendedor
(es), completo(s) ou abreviado(s), aditando-lhe, se
quiser, designação mais precisa da sua pessoa ou do
gênero de atividade (objeto, função social).
Ex: Carvalho & Pinheiro Reflorestamento Ambiental
LTDA
Firma
Art. 1.157. A sociedade em que houver sócios de
responsabilidade ilimitada operará sob firma, na
qual somente os nomes daqueles poderão figurar,
bastando para formá-la aditar ao nome de um deles
a expressão "e companhia" ou sua abreviatura.
Parágrafo único. Ficam solidária e ilimitadamente
responsáveis pelas obrigações contraídas sob a
firma social aqueles que, por seus nomes, figurarem
na firma da sociedade de que trata este artigo.
Art. 1.158. Pode a sociedade limitada adotar firma ou
denominação, integradas pela palavra final "limitada"
ou a sua abreviatura.
§ 1 o A firma será composta com o nome de um ou mais
sócios, desde que pessoas físicas, de modo indicativo
da relação social.
§ 2 o A denominação deve designar o objeto da
sociedade, sendo permitido nela figurar o nome de um
ou mais sócios.
§ 3 o A omissão da palavra "limitada" determina a
responsabilidade solidária e ilimitada dos
administradores que assim empregarem a firma ou a
o art. 1.158 do Código Civil faculta à
sociedade limitada a adoção de firma ou
denominação, desde que acompanhada da
palavra “limitada” ou sua abreviação “Ltda.”
a firma deve ser usada por sociedades em que
haja sócios de responsabilidade “ilimitada”,
devendo constar no nome empresarial o nome
civil de pelo menos um desses sócios
A inserção da palavra limitada (própria da
sociedade limitada) estará a restringir a
responsabilidade dos sócios do
empreendimento, ao passo que a omissão da
mesma palavra poderá determinar “a
responsabilidade solidária e ilimitada dos
administradores que assim empregarem a
firma, ou a denominação da sociedade” (art.
1.158, § 3º, do CC).
Denominação
Denominação significa a designação que deve ser
formada pelo objeto social da sociedade
Assim, a denominação é utilizada pelas sociedades
empresárias e deve expressar o objeto da sociedade
em seu nome empresarial (CC, art. 1.158, § 2º).
Em outras palavras, o objeto social deve fazer parte
da denominação, como “Macedônia Indústria de
Calçados Ltda
Nome empresarial
Denominação = ao invés dos
nomes do empreendedores o que
caracterizará será o objeto social.
Reflorestamento Ambiental LTDA
Ressalta-se que a denominação pode ser formada
com o nome de um ou mais sócios ou pode ter um
elemento ou expressão fantasia, por exemplo,
formado pela sigla composta das letras iniciais dos
nomes dos sócios.
Sociedade limitada deve ter a palavra “Limitada” ou
“Ltda.”, sob pena de responsabilidade solidária e
ilimitada dos administradores (CC, art. 1.158, § 3º).
Cooperativa
Art. 1.159. A sociedade cooperativa
funciona sob denominação integrada
pelo vocábulo "cooperativa".
Nome empresarial
Art. 1.161. A sociedade em comandita por ações
pode, em lugar de firma, adotar denominação
aditada da expressão ‘comandita por ações’,
facultada a designação do objeto social.
Nome empresarial
Art. 1.162. A sociedade em
conta de participação não pode
ter firma ou denominação.
Nome empresarial
Vale destacar que o nome empresarial
não pode ser igual a outro já inscrito
O nome empresarial não pode ser igual
a outro já inscrito
Nome empresarial
Art. 1.163. O nome de empresário
deve distinguir-se de qualquer outro
já inscrito no mesmo registro.
Parágrafo único. Se o empresário
tiver nome idêntico ao de outros já
inscritos, deverá acrescentar
designação que o distinga.
Nome empresarial
A proteção jurídica do nome empresarial
ocorre pela inscrição do empresário
individual ou pelo arquivamento de
contrato social (para sociedade
empresária) no registro próprio; ou,
ainda, pelas alterações que mudam o
nome, efetuadas posteriormente
Nome empresarial
Pelo princípio da novidade, não poderá
haver identidade ou semelhança entre nomes
empresariais no território de sua proteção,
Sendo que a distinção entre eles deve ser
suficiente para que alguém, com a atenção
normalmente empregada, possa diferenciá-los
Curiosidade!
O art. 8º da Instrução Normativa DREI n. 15/2013 fixa critérios para
a análise, pelas Juntas Comerciais (e pelo próprio DREI), de
identidade ou semelhança entre nomes empresariais. Nas firmas, a
análise será feita pelos nomes inteiros, sendo idênticos se tiverem a
mesma grafia (homógrafos) e semelhantes se tiverem a mesma
pronúncia (homófonos).
Em relação às denominações, consideram-se os nomes por inteiro,
quando compostos por expressões comuns, de fantasia, de uso
generalizado ou vulgar, sendo idênticos, se homógrafos, e
semelhantes, se homófonos. Mas quando as denominações
contiverem expressões de fantasia incomuns (extraordinárias),
serão elas analisadas isoladamente, ocorrendo identidade, se
homógrafas, e semelhança, se homófonas.
Nome empresarial
Vale frisar que de acordo com o princípio da
anterioridade a proteção se dá em favor
daquele que primeiro registrou o nome
empresarial.
Assim, se o empresário tiver nome idêntico ao
de outros já inscritos, deverá acrescentar
designação que o diferencie.
Atenção!
O nome empresarial também não pode ser
alienado
(CC, art. 1.164,caput).
No caso de sociedades, o que acontece na
prática é a venda total das quotas da
sociedade, assumindo assim os adquirentes
a sociedade com o respectivo nome
Atenção!
Art. 1.164. O nome empresarial não
pode ser objeto de alienação.
Parágrafo único. O adquirente de
estabelecimento, por ato entre vivos,
pode, se o contrato o permitir, usar o
nome do alienante, precedido do seu
próprio, com a qualificação de
Nome empresarial
Art. 1.165. O nome de sócio que vier a
falecer, for excluído ou se retirar, não
pode ser conservado na firma social.
Nome empresarial
Art. 1.166. A inscrição do empresário, ou dos
atos constitutivos das pessoas jurídicas, ou as
respectivas averbações, no registro próprio,
asseguram o uso exclusivo do nome nos limites
do respectivo Estado.
Parágrafo único. O uso previsto neste artigo
estender-se-á a todo o território nacional, se
registrado na forma da lei especial.
Nome empresarial
Art. 1.167. Cabe ao prejudicado, a qualquer tempo, ação
para anular a inscrição do nome empresarial feita com
violação da lei ou do contrato.
É pertinente mencionar que a inscrição do nome
empresarial pode ser anulada por meio de ação
judicial quando violar a lei ou o contrato
Nome empresarial
Art. 1.168. A inscrição do nome empresarial será
cancelada, a requerimento de qualquer
interessado, quando cessar o exercício da atividade
para que foi adotado, ou quando ultimar-se a
liquidação da sociedade que o inscreveu.
E também poderá ser cancelada quando cessar o
exercício da atividade ou a sociedade for liquidada
Título de estabelecimento – nome
fantasia
Titulo de estabelecimento é o nome ou a
expressão utilizada pelo empresário para
identificar o local onde ele está instalado
Essa forma, é o título do estabelecimento que
identifica o ponto em que o empresário está
estabelecido
o título de estabelecimento não é
necessariamente o nome empresarial
Nome Fantasia
Ele pode ser uma parte do nome empresarial ou uma
expressão totalmente inexistente no nome
empresarial.
Por exemplo, uma sociedade pode ter o nome
empresarial “Santos Comércio de Roupas Ltda.” e
usar o nome fantasia “Maravilha Roupas”.
o Grupo Pão de Açúcar, - o nome empresarial dessa
rede de supermercados é Companhia Brasileira de
Distribuição de Alimentos
Exemplos
Nome Fantasia = Supermercados Assaí Atacadista
Nome empresarial/razão Social: Barcelona Comércio
Varejista e Atacadista S/a
Nome Fantasia: NEOENERGIA COELBA
CNAE Principal: 3514000 - Distribuição de energia
elétrica
Nome Empresarial/Razão Social= COMPANHIA
Que tipo societário a Coelba opera?
Nome fantasia = O nome fantasia é uma
denominação pela qual a empresa é conhecida.
Nome fantasia ≠ nome empresarial
Nome empresarial => Carvalhos & Limas LTDA
Nome fantasia => ex: Jardins do Edén,
Reflorestamento Arvorecer, Floricultura Plantarte.
Exceções
Nome empresarial do MEI, é formada pelo seu nome +
o número do seu CPF, por exemplo, “João da Silva
123.123.123-12”.
Essa formatação é padrão e definida pela Receita
Federal.
Nome empresarial
E a SLU? - Firma
No caso da Sociedade Limitada Unipessoal, ao se adotar
a opção de “Firma”, obrigatoriamente, o nome jurídico
da empresa deve ser formado pelo nome civil do seu
proprietário, seguido da palavra “limitada” (Ltda).
Para esse registro, os primeiros nomes do
empreendedor podem ser abreviados, porém o último
sobrenome não.
Ex: Ian Pitombo Ltda. ou I.Pitombo Ltda.
E o Empresário individual? – Firma podendo acrescentar
o a ramo da atividade.
Ex: Ian Pitombo Informática
Empresa
Preposto:
Preposto é aquele que, em nome de outrem (preponente), dirige ou se
ocupa de seus negócios.
É uma espécie de representante.
Preponente, no entanto, é aquele que outorga poderes ao preposto para
que esse o represente.
pertinente externar que o preposto pode ser dependente e independente:
1) dependente/subordinado – é empregado do preponente, como gerentes
e vendedores;
2) independente/não subordinado – não é empregado, pode ser
profissionais liberais ou não, cujo vínculo ocorre por contratos específicos,
como é o caso dos corretores
Preposto
O preposto não pode nomear substitutos para o seu lugar
sem autorização escrita do preponente, sob pena de responder
pessoalmente pelos atos do seu substituto.
Também, o preposto não pode negociar por conta própria, salvo
se houver autorização, sob pena de responder por perdas e
danos
É válida a entrega de documentos, bens ou valores ao preposto
encarregado pelo preponente para tal tarefa
O s registros feitos nos livros e documentos por quaisquer dos
prepostos são como se feitos pelo preponente.
Gerente
Gerente é o preposto que está
permanentemente no exercício da empresa,
seja na matriz, seja na filial.
É um funcionário com “funções” de chefia,
encarregado da organização do trabalho.
Quando houver mais de um gerente, seus
poderes são solidários, salvo se estipulado de
modo diverso.
Contador
A palavra “contabilista” significa especialista em contabilidade, ou seja,
o encarregado pela escrituração dos livros empresariais.
Pode ser o técnico contábil ou o contador bacharel.
o contabilista é um auxiliar do empresário, mas o exercício dessa
atividade
pode ocorrer como empregado (geralmente nas grandes empresas) ou
não (quando mantém contrato de prestação de serviços).
O contabilista, independentemente do seu vínculo com o
empresário ou sociedade, deve sempre respeitar a legislação,
em especial as disposições inerentes à sua profissão, como o
Decreto-Lei n. 9.295/46, que cria o Conselho Federal de
Contabilidade (CFC) e define as atribuições do contador, além do
Código de Ética Profissional do Contador (CEPC) – Resolução CFC
Contador
A pesar de o caput do art. 1.177 do Código Civil ser aplicável a todos os
prepostos, não só ao contador em grande medida, os registros feitos nos
livros e documentos do empresário são realizados por contador ou seus
respectivos representantes
Art. 1.177. Os assentos lançados nos livros ou fichas do preponente, por
qualquer dos prepostos encarregados de sua escrituração, produzem,
salvo se houver procedido de má-fé, os mesmos efeitos como se o
fossem por aquele.
No exercício de suas funções, os prepostos são pessoalmente
responsáveis, perante os preponentes, pelos atos culposos; e, perante
terceiros, solidariamente com o preponente, pelos atos dolosos.
Responsabilidade do contador
Qualquer ação do contador que configure uma negligência,
imprudência ou imperícia trará a ele a responsabilidade
perante o empresário ou seja, o empresário terá o direito
de cobrar do contador quaisquer prejuízos decorrentes da
culpa deste. Inclusive aqueles decorrentes de autuações
Mais grave ainda é o caso do contador agir com dolo
(intenção de causar prejuízo).
Neste caso ele responderá juntamente com o empresário
perante terceiros.
Terceiros podem ser um consumidor, um adquirente de
estabelecimento empresarial, até mesmo o Fisco etc.
Responsabilidade do contador
Em matéria de responsabilidade é importante lembrar
que solidária significa uma responsabilidade mútua
entre os envolvidos, ou seja, o contador e o empresário
(ou sociedade) respondem concomitantemente
Em matéria de responsabilidade é importante lembrar
que solidária significa um responsabilidade mútua entre
os envolvidos, ou seja, o contador e o empresário (o
sociedade) respondem concomitantemente
No caso de dolo a responsabilidade do contador é
solidária.
Responsabilidade do contador
A prestação de serviço do contador ao seu cliente pode ser considerada
uma relação de consumo
Se o tomador do serviço for considerado destinatário final. Logo,
é aplicável o Código de Defesa do Consumidor, que, por sua vez, traz
uma série de direitos e garantias aos consumidores, como a
possibilidade de inversão do ônus da prova, responsabilidade objetiva
como regra geral, foro privilegiado
Também, o contador é responsável pelos atos de seus funcionários e
colaboradores, no exercício do trabalho que lhes compete ou em razão
dele, mesmo que não haja culpa de sua parte
ESCRITURAÇÃO (CONTABILIDADE
EMPRESARIAL)
Escriturar significa fazer a contabilidade. A contabilidade é o registro de
movimentações patrimoniais e financeiras.
Dessa forma, escrituração são os registros contábeis do empresário.
é obrigação do empresário efetuar o levantamento anual das
demonstrações contábeis: balanço patrimonial e balanço de resultado
econômico
Além disso, a escrituração contábil, a ser feita por contabilista, deve
seguir a estrutura das “Normas Brasileiras de Contabilidade” que é
objeto de regulamentação do Conselho Federal de Contabilidade
ESCRITURAÇÃO (CONTABILIDADE
EMPRESARIAL)
De forma resumida, o balanço patrimonial corresponde a todo o
histórico da empresa: ativo (bens e direitos), passivo (obrigações) e
patrimônio líquido, sendo este positivo ou negativo, a depender se o
ativo é maior ou menor do que passivo.
Por sua vez, o balanço de resultado econômico demonstra tão somente
as receitas e as despesas de determinado período, por exemplo, do
exercício do último ano.
Obs: é comum ao fechar contratos com outras empresas a exigência
desses demonstrativos de modo a assegurar a saúde financeira da
empresa da qual está se relacionando, bem como evitar uma possível
quebra de contrato por falência de uma das partes.
A prova com base na escrituração
Os livros obrigatórios ou as fichas (escrituradas por máquinas de
escrever ou por computador) devem ser autenticados na Junta
Comercial, antes de serem utilizados (CC,art. 1.181)
Quando a escrituração contábil preencher os requisitos legais, irá servir
de prova a favor do seu autor em casos de litígios judiciais.
O contabilista devidamente habilitado é o profissional responsável pela
escrituração contábil.
A escrituração deve ser feita em idioma e moeda nacionais e em forma
contábil por ordem cronológica de dia, mês e ano.
Crimes empresariais
Dentre os Crimes empresariais, os mais frequentes são Contra a Ordem
Tributária, de Sonegação Fiscal, Contra o Sistema Financeiro Nacional,
Contra a Economia Popular, Contra as Relações de Consumo, Contra o
Mercado de Capitais, Contra a Propriedade Industrial, Contra a Propriedade
Intelectual, Crimes Falimentares, de Lavagem de Dinheiro, de Evasão de
Divisas, de Apropriação Indébita, Concorrência Desleal, Contrabando,
Descaminho, Licitatórios, Ambientais e Informáticos.
Crimes contra a ordem tributária
Sonegação Fiscal
A Sonegação Fiscal é um crime usado para evitar o pagamento de taxas,
impostos e tributos. Entre os métodos usados para evadir tributos estão
a omissão de informações, falsas declarações e produção de
documentos que contenham informações incorretas.
Pena reclusão de 2 a 5 anos e multa.
Sonegação Fiscal
“I - omitir informação, ou prestar declaração falsa às
autoridades fazendárias;
II - fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos
inexatos, ou omitindo operação de qualquer natureza, em
documento ou livro exigido pela lei fiscal;
III - falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota
de venda, ou qualquer outro documento relativo à
operação tributável;
IV - elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar
documento que saiba ou deva saber falso ou inexato;
V - negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota
fiscal ou documento equivalente, relativa à venda de
mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente
realizada, ou fornecê-la em desacordo com a legislação.
Sonegação Fiscal
I - fazer declaração falsa ou omitir declaração sobre rendas, bens
ou fatos, ou empregar outra fraude, para eximir-se, total ou
parcialmente, de pagamento de tributo;
II - deixar de recolher, no prazo legal, valor de tributo ou de
contribuição social, descontado ou cobrado, na qualidade de
sujeito passivo de obrigação e que deveria recolher aos cofres
públicos;
III - exigir, pagar ou receber, para si ou para o contribuinte
beneficiário, qualquer percentagem sobre a parcela dedutível ou
deduzida de imposto ou de contribuição como incentivo fiscal;
IV - deixar de aplicar, ou aplicar em desacordo com o estatuído,
incentivo fiscal ou parcelas de imposto liberadas por órgão ou
entidade de desenvolvimento;
V - utilizar ou divulgar programa de processamento de dados que
permita ao sujeito passivo da obrigação tributária possuir
informação contábil diversa daquela que é, por lei, fornecida à
Fazenda Pública.”
Crimes empresariais
Art. 4º Gerir fraudulentamente instituição financeira. Pena:
Reclusão, de 3 (três) a 12 (doze) anos, e multa.
Parágrafo único: Se a gestão é temerária: Pena: Reclusão, de 2
(dois) a 8 (oito) anos, e multa.”
Apropriação Indébita
Evasão de divisas
Crimes contra a Economia Popular
O crime contra a economia popular é qualquer dano efetivo ou
potencial ao patrimônio de indeterminado número de pessoas.
Por exemplo:
celebrar ajuste para impor determinado preço de revenda ou
exigir do comprador que não compre de outro vendedor
Crimes empresariais
Crimes Contra as Relações de Consumo
São crimes contra as Relações de Consumo, como exemplo, revender
produto vencido ou adulterado, mercadorias com pesos diversos ou em
desacordo com as normas regulamentares, como a ANVISA, o IMETRO,
etc.
Crimes contra o Mercado de Capitais => informações
privilegiadas
Contrabando => importar mercadoria ilegal
Descaminho => Iludir, no todo ou em parte, o pagamento de direito ou
imposto devido pela entrada, pela saída ou pelo consumo de mercadoria
Crimes empresariais
Concorrência Desleal
A concorrência desleal é uma pratica ilícita que o empresário utiliza para
aumentar o lucro e a clientela, prejudicando assim os demais concorrentes pelo
fato de afastar a sua freguesia.
Crime Ambiental
Constatada a ocorrência de um dano ambiental provocado pela atividade de uma
empresa, nota-se com habitualidade, o Ministério Público apresentar denúncia
criminal contra a sociedade e os sócios, por estes terem sido omissos, imputando
à pessoa jurídica e às pessoas físicas crimes previstos na Lei de Crimes
Ambientais .
Crimes Informáticos (hackers e crackers )
Crimes Contra a Propriedade Intelectual ( Direito autoral)
Crimes Falimentares
São eles
Fraude a credores;
Violação de sigilo empresarial;
Divulgação de informações falsas;
Indução a erro;
Favorecimento de credores;
Desvio, ocultação ou apropriação de bens
; Aquisição, recebimento ou uso ilegal de bens;
Habilitação ilegal de crédito;
Exercício ilegal de atividade;
Violação de impedimento e Omissão dos documentos contábeis
obrigatórios
Direito Societário – Conceitos Prévios
Conceito:
No direito empresarial, sociedade significa um ente que tem natureza
contratual, ou seja, sociedade é um contrato por meio do qual
pessoas se agrupam em razão de um objeto comum.
Obs: Sociedade aqui não se confunde com o conceito de sociedade em
geral, de caráter sociológico.
O “nascimento” (criação) da sociedade legalizada acontece com o
registro do seu contrato social no órgão competente, o que lhe confere
personalidade jurídica
Direito Societário – Conceitos Prévios
Sócio – É aquele que participa da sociedade é o gênero do qual
acionista, cotista e cooperado são espécies.
Dividendo – É o lucro divido entre os sócios, os quais recebem
proporcionalmente conforme sua participação na sociedade.
Lucro – É o retorno (remuneração) obtido em razão do capital
investido pelos sócios.
Prejuízo – É a perda de capital investido pelo insucesso, total ou
parcial, temporário ou definitivo, do negócio.
Direito Societário – Conceitos Prévios
Pro labore – É a remuneração do administrador/sócio
que trabalha na empresa (é pago mesmo que não
haja lucro no exercício).
Direito de retirada – É a faculdade que o sócio tem
de sair do quadro societário. Na sociedade anônima é
chamado de direito de recesso.
Cessão de quotas – É a alienação das quotas
sociais, ou seja, o ato de transferir as quotas, como,
por exemplo, por venda ou doação
Direito Societário
No direito brasileiro, as pessoas jurídicas são divididas em dois grandes
grupos.
Direito Público
Direito Privado
O que diferencia um de outro grupo é o regime jurídico a que se
encontram submetidos.
As pessoas jurídicas de direito público gozam de uma posição jurídica
diferenciada – Supremacia do Interesse Público sobre o Priv
Já as de direito privado estão sujeitas a um regime jurídico
caracterizado pela isonomia, inexistindo valoração diferenciada
dos interesses defendidos por elas.
Direito Societário – Conceitos Prévios
Como já foi citado, a sociedade é um contrato, ou
seja, toda sociedade tem natureza contratual.
Contrato significa o acordo (ato) de duas ou mais
partes para constituir, regular ou extinguir entre elas
uma relação jurídica de direito patrimonial
Celebram contrato de sociedade as pessoas que
reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens ou
serviços, para o exercício de atividade econômica e a
partilha, entre si, dos resultados (Lucros ou Prejuízos).
Direito Societário
A sua extinção pode ocorrer quando o seu prazo de
duração termina, se por prazo determinado;
se fundir-se com outra sociedade;
se for cindida/dividida totalmente para a criação de
outras sociedades;
se for incorporada por outra , de pleno direito;
por decisão judicial;
por decisão da autoridade administrativa
competente, e nos casos e forma previstos em lei
especial.
Direito Societário - Dissolução, liquidação e
extinção (baixa) da sociedade
Dissolução:
Total = Dissolução total é o ato pelo qual se decide encerrar a
existência da sociedade, que pode ocorrer tanto pela vontade das
partes quanto pela obrigação decorrente do contrato, da lei ou de
determinação judicial
Na dissolução integral da sociedade ainda não há a perda da
personalidade jurídica, pois esta continua visando concluir negócios
pendentes e entrar no período de liquidação.
Liquidação = é o conjunto de atos destinados a vender o ativo,
pagar o passivo e dividir o saldo restante entre os sócios.
Durante a liquidação ainda permanece a personalidade jurídica.
Direito Societário - Dissolução, liquidação e
extinção (baixa) da sociedade
Extinção = é o término da existência da
sociedade, ou seja, é quando a sociedade
deixa de existir e de ter personalidade
jurídica.
Mediante a respectiva averbação no registro
competente, o que vulgarmente se chama de
“baixa” da sociedade.
Direito Societário
A liberdade de associação
A affectio societatis, correspondente ao elemento
psicológico a aproximar os empreendedores, pode ser
contextualizada na confiança mútua e na expectativa
de reciprocidade relacionada à comunhão de esforços
e na partilha dos resultados.
Classificação quanto à responsabilidade
dos sócios pelas obrigações sociais
Em razão do princípio da autonomia patrimonial, ou seja, da
personalização da sociedade empresária, os sócios não respondem, em
regra, pelas obrigações desta.
Se a pessoa jurídica é solvente, quer dizer, possui bens em seu
patrimônio suficientes para o integral cumprimento de todas as suas
obrigações, o ativo do patrimônio particular de cada sócio é,
absolutamente, inatingível por dívida social.
Mesmo em caso de falência
Sociedade limitada — em que todos os sócios respondem de forma
limitada pelas obrigações sociais. São desta categoria a sociedade
limitada (Ltda.) e a anônima (S/A).
a) Sociedade ilimitada — em que todos os sócios respondem
ilimitadamente pelas obrigações sociais.
O direito contempla um só tipo de sociedade desta categoria, que é a
sociedade e em nome coletivo (N/C).
b) Sociedade mista — em que uma parte dos sócios tem
responsabilidade ilimitada e outra parte tem responsabilidade limitada.
São desta categoria as seguintes sociedades: em comandita simples
(C/S), cujo sócio comanditado responde ilimitadamente pelas obrigações
sociais, enquanto o sócio comanditário responde limitadamente; e a
sociedade m comandita por ações (C/A), em que os sócios diretores têm
responsabilidade ilimitada pelas obrigações sociais e os demais
acionistas respondem limitadamente.
Direito Societário
A autonomia da sociedade empresária
A autonomia da sociedade empresária significa o
reconhecimento de que o ente coletivo é sujeito de direito
distinto das pessoas de seus membros
A sociedade empresária não se confunde com os sócios
que a integram possuindo:
Nome próprio
Domicílio próprio
Capacidade processual própria
Patrimônio próprio
Direito Societário
Art. 983. A sociedade empresária deve constituir-se
segundo um dos tipos regulados nos arts. 1.039 a
1.092; a sociedade simples pode constituir-se de
conformidade com um desses tipos, e, não o fazendo,
subordina-se às normas que lhe são próprias.
Parágrafo único. Ressalvam-se as disposições
concernentes à sociedade em conta de participação e à
cooperativa, bem como as constantes de leis especiais
que, para o exercício de certas atividades, imponham a
constituição da sociedade segundo determinado tipo.
SOCIEDADE EMPRESÁRIA
SOCIEDADE EMPRESÁRIA
São eles:
a sociedade em nome coletivo (N/C),
a sociedade em comandita simples (C/S),
a sociedade em comandita por ações (C/A),
a sociedade em conta de participação (C/P),
a sociedade limitada (Ltda.),
a sociedade anônima ou companhia (S/A).
Art. 984. A sociedade que tenha por objeto o exercício de
atividade própria de empresário rural e seja constituída, ou
transformada, de acordo com um dos tipos de sociedade
empresária, pode, com as formalidades do art. 968,
requerer inscrição no Registro Público de Empresas
Mercantis da sua sede, caso em que, depois de inscrita,
ficará equiparada, para todos os efeitos, à sociedade
empresária.
Parágrafo único. Embora já constituída a sociedade segundo
um daqueles tipos, o pedido de inscrição se subordinará, no
que for aplicável, às normas que regem a transformação.
Direito Societário
Quanto à classificação:
Quanto à personalidade jurídica Antes da formalização do
empreendimento, antes de seu nascimento legal, a sociedade poderá
faticamente desenvolver seu objeto social. E, assim, possível a
constatação de sociedades:
Não personificadas
Sociedades em Comum
1) Sucessoras das Sociedades Irregulares — aquelas organizadas de
acordo com um contrato social já produzido, mas ainda não registrado, ou
registrado, mas sem eficácia;
De Fato — são sociedades informais, onde resta prejudicada eventual
personificação diante da inexistência do instrumento contratual.
Em todas as hipóteses, os sócios responderão pessoal e
Sociedade em Comum
Art. 986. Enquanto não inscritos os atos constitutivos,
reger-se-á a sociedade, exceto por ações em
organização, pelo disposto neste Capítulo,
observadas, subsidiariamente e no que com ele forem
compatíveis, as normas da sociedade simples.
Art. 988. Os bens e dívidas sociais constituem
patrimônio especial, do qual os sócios são
titulares em comum.
Art. 989. Os bens sociais respondem pelos atos de
gestão praticados por qualquer dos sócios, salvo pacto
expresso limitativo de poderes, que somente terá
eficácia contra o terceiro que o conheça ou deva
conhecer.
Art. 990. Todos os sócios respondem solidária e
ilimitadamente pelas obrigações sociais, excluído do
benefício de ordem, previsto no art. 1.024, aquele que
contratou pela sociedade.
Da Sociedade em Conta de Participação, também é uma sociedade de
personificada
Art. 991. Na sociedade em conta de participação, a atividade
constitutiva do objeto social é exercida unicamente pelo sócio ostensivo,
em seu nome individual e sob sua própria e exclusiva responsabilidade,
participando os demais dos resultados correspondentes.
Parágrafo único. Obriga-se perante terceiro tão-somente o sócio
ostensivo; e, exclusivamente perante este, o sócio participante, nos
termos do contrato social.
Sociedade em Conta Participação
Art. 992. A constituição da sociedade em
conta de participação independe de
qualquer formalidade e pode provar-se por
todos os meios de direito.
Sociedade em Conta Participação
Art. 995. Salvo estipulação em contrário, o sócio ostensivo
não pode admitir novo sócio sem o consentimento expresso
dos demais.
Art. 996. Aplica-se à sociedade em conta de participação,
subsidiariamente e no que com ela for compatível, o
disposto para a sociedade simples, e a sua liquidação rege-
se pelas normas relativas à prestação de contas, na forma
da lei processual.
Parágrafo único. Havendo mais de um sócio ostensivo, as
respectivas contas serão prestadas e julgadas no mesmo
Sociedade em Conta Participação
Art. 993. O contrato social produz efeito somente entre
os sócios, e a eventual inscrição de seu instrumento
em qualquer registro não confere personalidade
jurídica à sociedade.
Parágrafo único. Sem prejuízo do direito de fiscalizar a
gestão dos negócios sociais, o sócio participante não
pode tomar parte nas relações do sócio ostensivo com
terceiros, sob pena de responder solidariamente com
este pelas obrigações em que intervier.
Sociedade em Conta Participação
Art. 994. A contribuição do sócio participante constitui, com
a do sócio ostensivo, patrimônio especial, objeto da conta
de participação relativa aos negócios sociais.
§ 1º A especialização patrimonial somente produz efeitos
em relação aos sócios.
§ 2º A falência do sócio ostensivo acarreta a dissolução da
sociedade e a liquidação da respectiva conta, cujo saldo
constituirá crédito quirografário.
§ 3º Falindo o sócio participante, o contrato social fica
sujeito às normas que regulam os efeitos da falência nos
contratos bilaterais do falido.
Direito Societário
Personificadas
São as sociedades regulares, que possuem personalidade jurídica:
aquelas cujo ato constitutivo tenha sido registrado no órgão
competente.
Quanto à natureza jurídica:
Empresárias:
As sociedades empresárias são aquelas regidas pelo Direito
Empresarial, possuem natureza empresária (os requisitos da atividade
empresaria do art.966 do C.C).
Como identificar?
Pelo objeto da empresa, função predominantemente empresarial.
Direito Societário
Somente algumas espécies de pessoa jurídica
que exploram atividade definida pelo direito
como de natureza empresarial é que podem
ser conceituadas como sociedades
empresárias.
Há pessoas jurídicas que são sempre
empresárias, qualquer que seja o seu objeto.
Direito Societário
Não empresárias
As sociedades não empresárias são regidas pelo
Direito Civil. Nessa classe, estão as Sociedades
Simples, das quais são exemplos as Sociedades
Cooperativas entre outras...
Direito Societário
Art. 982. Salvo as exceções expressas, considera-se
empresária a sociedade que tem por objeto o
exercício de atividade própria de empresário
sujeito a registro (art. 967); e, simples, as demais.
Parágrafo único. Independentemente de seu
objeto, considera-se empresária a sociedade
por ações; e, simples, a cooperativa.
Direito Societário
Dica:
O que diferenciará uma atividade empresarial de uma não
empresarial é a possibilidade ou não da substituição de quem
organizou tal atividade, sem prejuízo dela.
Toda vez que a atividade com fins lucrativos for organizada de tal
maneira que os sócios ou a pessoa física individual sejam substituíveis,
sem prejuízo do alcance da finalidade, estaremos diante de uma
empresa, ou seja, de um empresário ou de uma sociedade empresária.
Por isso, a Sociedade por Ações é sempre empresarial, já que seus
sócios podem ser substituídos facilmente, sem prejuízo da atividade.
Todavia, se a saída do sócio ou do empreendedor individual inviabilizar o
negócio, isso não é empresa.
Direito Societário
Quanto ao ato constitutivo:
Sociedades Empresarias: Junta Comercial
Sociedades Simples : Cartório Civil das Pessoas Jurídicas, com exceção
das cooperativas que apesar de serem sociedades simples terão seu
registro também na junta comercial
Quanto ao prazo de duração
Prazo certo .
Prazo indeterminado.
Direito Societário
Quanto à pessoa dos sócios
De pessoas
Essa sociedade forma-se com a escolha intuito personae de cada sócio
A affectio societatis, que é a aptidão, o desejo de exercer a atividade em
grupo
Há legítima expectativa sobre a idoneidade moral, a capacidade
gerencial e intelectual dos sócios entre si. A contribuição patrimonial,
ainda que presente e a impor a partilha dos resultados do
empreendimento, não se constitui no aspecto predominante para o
ingresso na sociedade.
São as sociedades mais tradicionais... Quando “se abre um negocio com
Direito Societário
De capital
Nessa classe de sociedades, os sócios respondem, regra geral,
apenas pelo valor de suas ações.
A companhia ou sociedade anônima terá o capital dividido em
ações, e a responsabilidade dos sócios ou acionistas será
limitada ao preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas
Destarte, qualquer pessoa poderá participar da sociedade, desde
que assuma pagar pelas ações adquiridas, ou seja, não importa
quem seja o sócio, suas qualidades pessoais, mas, sim, a
disposição de investir dinheiro na sociedade.
Direito Societário
Quanto à responsabilidade subsidiária dos sócios
pelas obrigações sociais
Sociedades em que a responsabilidade é limitada ao
capital investido
Uma vez integralizado ou subscrito o capital social,
em caso de insucesso do empreendimento, o
passivo a descoberto, salvo desconsideração da
personalidade jurídica, não poderá alcançar o
patrimônio pessoal dos sócios.
Direito Societário
Sociedades em que a responsabilidade subsidiária dos
sócios é ilimitada
Em caso de crise econômico-financeira do
empreendimento, execução singular ou até falência,
se não houver patrimônio penhorável ou arrecadável
e, ainda, insuficiente para saldar as obrigações
pendentes da sociedade, o patrimônio particular dos
sócios poderá ser objeto de constrição judicial para
satisfação dos credores da sociedade.
Direito Societário
Sociedades mistas
Sociedades em que a responsabilidade subsidiária é
ilimitada para alguns sócios e limitada para outros,
como a sociedade em comandita por ações
Aplicando-se aos acionistas a limitação da
responsabilidade ao valor das ações, exceto em
relação aos acionistas diretores que “responderão
subsidiária e ilimitadamente pelas obrigações da
sociedade”
Direito Societário
Quanto à nacionalidade
Sociedades nacionais
São aquelas constituídas de acordo com o ordenamento jurídico
brasileiro, bem como domicílio sede no território nacional.
Sociedades estrangeiras
São exemplos de sociedade que dependem de autorização para que
possam desenvolver seu objeto social em nosso país.
Por meio de procedimento administrativo regular, o Poder Público
verificará se preenchidos os requisitos formais para o deferimento da
referida autorização, os quais serão aferíveis pelos documentos exigidos
pelo legislador, autenticados no consulado brasileiro e traduzidos para o
Direito Societário
TIPOS SOCIETÁRIOS:
Um rol taxativo de 5 tipos:
Sociedade em Nome Coletivo (arts. 1.039-1.044, do CC).
Sociedade em Comandita Simples (arts. 1.045-1.051, do CC).
Sociedade em Comandita por Ações (arts. 1.090-1.092, do CC).
Sociedade Limitada (arts. 1.052-1.087, do CC).
Sociedade Anônima (arts. 1.088 e 1.089, do CC, e Lei n. 6.404/76)
Direito Societário
Tipos societários em desuso
As Sociedades em Nome Coletivo, as Sociedades em Comandita Simples e mesmo
as Sociedades em Comandita por Ações demonstram-se opções de preferência
duvidosa, tendo em vista que trazem, expressamente, a previsão de
responsabilidade subsidiária e ilimitada pelo passivo a descoberto da sociedade.
As Sociedades em Nome Coletivo e as Sociedades em Comandita Simples
desenvolveram-se em momento histórico em que era ausente no mundo jurídico a
Sociedade Limitada.
As Sociedades em Nome Coletivo surgiram ainda na Antiguidade, período em que
não consolidado ainda o princípio da autonomia patrimonial
Sociedades em Comandita, esclarece que surgiram durante a Idade Média, para o
financiamento das expedições marítimas, derivadas “do empréstimo marítimo (ou
empréstimo de grande risco), no qual um financiador empresta dinheiro a um
capitão de navio por uma ou várias viagens determinadas. Na commenda (de
commendare = confiar, emprestar), o financiador (comanditário) associa-se ao
capitão do navio (comanditado)
Direito Societário
Responsabilidade:
na sociedade limitada, os sócios somente responderão ordinária e
subsidiariamente com seus bens particulares se o patrimônio da
sociedade não houver sido integralizado.
Nas sociedades em comandita, misto de sócios com responsabilidade
limitada e ilimitada, os comanditários ou acionistas eventualmente
responderão com seus patrimônios particulares, pelas dívidas sociais
remanescentes, até o limite dos fundos ou ações a que se
comprometeram.
na sociedade em comum e na sociedade em nome coletivo, a
responsabilidade subsidiária também não encontra teto, pois os sócios
pelo passivo social a descoberto respondem com a totalidade de seus
bens particulares, ou seja, ilimitadamente
Direito Societário
Na sociedade simples, o patrimônio particular dos sócios estará
parcialmente “blindado”, pois somente responderão pelas obrigações
sociais — subsidiariamente repise-se — até o limite de suas
participações no capital social.
No caso dessa sociedade, a responsabilidade dependerá de expressa
disposição no contrato social.
Sociedades em conta de participação:
o sócio ostensivo detém responsabilidade ilimitada pelo passivo a
descoberto, enquanto o sócio oculto, em princípio, responde com seus
bens particulares somente pelo saldo que ofertou para o
desenvolvimento do objeto social,
Direito Societário
Nas sociedades anônimas, a responsabilidade
subsidiária encontrará limite no preço de emissão das
ações subscritas
opção pela sociedade limitada se apresenta como a
menos arriscada para os empreendimentos menores.
É dizer, a responsabilidade ordinária restará
afastada se houver a regular integralização do
patrimônio.
Direito Societário
SOCIEDADE LIMITADA — LTDA
A Sociedade Limitada corresponde ao tipo societário que proporciona a
limitação da responsabilidade dos sócios.
Nela, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas,
mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social.
Assim, eventuais perdas decorrentes do insucesso da empresa são limitadas
ao valor de suas quotas, ressalvada a solidariedade pela integralização do
capital social.
Funciona assim: o sócio é devedor do valor da sua quota e garante do
pagamento das quotas dos demais sócios que ainda não as tenham
integralizado
Uma vez que nenhum dos sócios integralizou suas quotas, todos respondem
pelo total do capital social.
Direito Societário
A sociedade limitada pode adotar como nome empresarial tanto
uma firma social quanto uma denominação, o que, mais uma
vez, ressalta o seu caráter intermediário.
A obrigatoriedade da indicação da expressão “limitada” deve-se
ao fato de que o nome da sociedade limitada é de fundamental
importância para que os terceiros que pretendam contratar com
ela saibam, de plano, o tipo societário e, com isso, o limite da
responsabilidade dos sócios.
Ausente a expressão, a responsabilidade dos sócios passa a ser
ilimitada e solidária
Direito Societário
O capital social = O capital social traduz-se na soma dos valores dos
bens ou em dinheiro que os sócios aplicam, no momento da constituição
ou por virtude de deliberações posteriores, para formar o patrimônio da
sociedade. Esses valores serão o aporte de recursos com o qual será
possível à sociedade atingir o fim a que se destina.
capital subscrito = é a quantia total assumida por cada sócio para
abertura da empresa.
Capital Integralizado = o capital subscrito já incorporado.
Direito Societário
O sócio constituído em mora quanto à integralização
do capital social é denominado sócio remisso.
a sociedade pode promover ação de execução contra
o sócio remisso, por quantia certa, para que ele pague
o dano decorrente da sua mora
a sociedade poderá, após deliberar nesse sentido,
tomar para si a quota do sócio remisso, ou transferi-la
a terceiros, excluindo-o do quadro societário
Direito Societário
A RESPONSABILIDADE DOS SÓCIOS:
Na sociedade limitada, a responsabilidade do sócio é limitada ao total
do capital social subscrito e não integralizado
Por capital social subscrito, entende-se o total de recursos que os sócios
se comprometem a entregar para a formação da sociedade;
integralizada é a parte do capital social que eles efetivamente entregam
Assim, o princípio da autonomia patrimonial será mitigado nas hipóteses
em que o patrimônio social não for inteiramente integralizado, na
medida em que, nesses casos, haverá a responsabilidade pessoal e
solidária dos sócios pelo montante que falta para a total integralização
do capital social.
Direito Societário
Ex:
Tem-se, por exemplo, uma sociedade composta por
dois sócios, na qual cada um se compromete a
integralizar R$ 50.000,00. Um deles, João, integraliza
o valor de R$ 50.000,00. Mas o outro, Pedro, apenas
R$ 20.000,00. Nesse caso, tendo em vista que o
capital social subscrito é de R$ 100.000,00, e o
integralizado é de R$ 70.000,00, os credores podem
cobrar o que falta a integralizar do capital social tanto
de João quanto de Pedro, porquanto ambos são
solidariamente responsáveis pela integralização do
capital social, no caso, mais R$ 30.000,00.
Direito Societário
Se inteiramente integralizado o capital social, não haverá responsabilidade
pessoal dos sócios, salvo se ocorrer a desconsideração da personalidade
jurídica da sociedade
Há, no entanto, exceções à regra da limitação da responsabilidade dos sócios,
nas quais os sócios responderão ilimitadamente pelas obrigações da sociedade.
Confira-se:
quando os sócios deliberarem de forma contrária ao contrato ou à lei, tornar-se-
ão ilimitadamente responsáveis pelas obrigações relacionadas às deliberações
ilícitas
Sociedades maritais (compostas apenas por marido e mulher) não autorizadas
pelo art. 977 do Código Civil, quais sejam, aquelas firmadas por cônjuges
casados no regime de comunhão universal ou de separação obrigatória de bens.
Procedência de ação de responsabilização dos sócios, em caso de falência
Direito Societário
Sobre a administração da Sociedade Ltda.
- Será administrado por uma ou mais pessoas
designadas no contrato social ou em ato separado
( poderá ser eleito)
É permitido o administrador não-sócio, por óbvio,
necessita de aprovação.
Direito Societário
Deliberação dos Sócios:
Aprovação das contas da administração
Designação dos administradores, quando feita em ato seprarado
Destituição dos administradores
Modificação do contrato social
Incorporação, fusão e a dissolução da sociedade
Pedido de Recuperação Judicial
Exclusão do sócio por justa causa
Mediante iniciativa da maioria dos demais sócios, por falta grave no
cumprimento de suas obrigações, ou, ainda, por incapacidade
superveniente.
Direito Societário
Dissolução da sociedade:
Art. 1.033. Dissolve-se a sociedade quando ocorrer:
I - o vencimento do prazo de duração, salvo se, vencido este e sem oposição
de sócio, não entrar a sociedade em liquidação, caso em que se prorrogará
por tempo indeterminado;
II - o consenso unânime dos sócios;
III - a deliberação dos sócios, por maioria absoluta, na sociedade de prazo
indeterminado;
V - a extinção, na forma da lei, de autorização para funcionar.
Art. 1.034. A sociedade pode ser dissolvida judicialmente, a requerimento de
qualquer dos sócios, quando:
I - anulada a sua constituição;
II - exaurido o fim social, ou verificada a sua inexeqüibilidade.
Direito Societário
Sociedade Cooperativa = Sociedade Simples
Registrada na JUNTA COMERCIAL, apesar de ser sociedade simples
Uma sociedade cooperativa é uma livre associação entre trabalhadores
da mesma atividade econômica.
Na sociedade cooperativa, a responsabilidade dos sócios pode ser
limitada ou ilimitada.
§ 1 o É limitada a responsabilidade na cooperativa em que o sócio
responde somente pelo valor de suas quotas e pelo prejuízo verificado
nas operações sociais, guardada a proporção de sua participação nas
mesmas operações.
§ 2 o É ilimitada a responsabilidade na cooperativa em que o sócio
responde solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais.
Direito Societário
São características da sociedade cooperativa:
variabilidade, ou dispensa do capital social;
concurso de sócios em número mínimo necessário a compor a administração da sociedade,
sem limitação de número máximo
limitação do valor da soma de quotas do capital social que cada sócio poderá tomar
intransferibilidade das quotas do capital a terceiros estranhos à sociedade, ainda que por
herança.
quorum , para a assembléia geral funcionar e deliberar, fundado no número de sócios
presentes à reunião, e não no capital social representado
direito de cada sócio a um só voto nas deliberações, tenha ou não capital a sociedade, e
qualquer que seja o valor de sua participação
distribuição dos resultados, proporcionalmente ao valor das operações efetuadas pelo
sócio com a sociedade, podendo ser atribuído juro fixo ao capital realizado
indivisibilidade do fundo de reserva entre os sócios, ainda que em caso de dissolução
da sociedade.
Direito Societário
Sociedade Anônima:
Sociedade Anônima é uma sociedade estatutária, capital, na qual os
sócios tem responsabilidade limitada
Direito Societário
Responsabilidade:
Art. 1º A companhia ou sociedade anônima terá o capital dividido em
ações, e a responsabilidade dos sócios ou acionistas será limitada ao
preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas.
Capital aberto ou fechado
Art. 4o Para os efeitos desta Lei, a companhia é aberta ou fechada
conforme os valores mobiliários de sua emissão estejam ou não
admitidos à negociação no mercado de valores mobiliários.
Direito Societário
O que é uma ação?
Ação é a menor parcela do capital social das companhias ou sociedades
anônimas. É, portanto, um título patrimonial e, como tal, concede aos
seus titulares, os acionistas, todos os direitos e deveres de um sócio, no
limite das ações possuídas.
Uma ação é um valor mobiliário, expressamente previsto no inciso I, do
artigo 2º, da Lei 6385/76. No entanto, apesar de todas as companhias
ou sociedades anônimas terem o seu capital dividido em ações,
somente as ações emitidas por companhias registradas na CVM,
chamadas companhias abertas, podem ser negociadas publicamente no
mercado de valores mobiliários
Direito Societário
O que se ganha quando se compra uma ação?
Quando você compra uma ação de uma companhia aberta se torna acionista e
participa do lucro da companhia por meio do recebimento de dividendos e de
bonificações.
os acionistas podem ganhar também com a possível valorização do preço das ações
no mercado.
Entretanto, não há garantia nenhuma de valorização.
Ao contrário, o preço pode cair, ou até mesmo, em casos extremos, perder
totalmente seu valor. Esse resultado dependerá fundamentalmente da gestão da
companhia e das condições gerais da economia.
Como a legislação brasileira admite a existência de diferentes espécies e classes de
ações, alguns benefícios, especialmente os relacionados aos dividendos, podem não
ser iguais para todos os acionistas.
Direito Societário
O que é o que é IPO? initial public offering
IPO é o processo por meio do qual uma empresa oferece ações para o
mercado pela primeira vez. Em outras palavras, é a distribuição inicial de
ações em uma bolsa de valores que permite aos investidores adquirirem
partes da companhia
O que é o follow on?
Oferta subsequente de ações – Follow-on
Quando uma empresa faz sua primeira oferta pública de ações, essa
operação recebe o nome de IPO (Initial Public Offer). Mas se ela já tem o
capital aberto e já realizou IPO, as novas ofertas são denominadas
subsequentes (follow-on)
Direito Societário
Espécies de ações:
As ações podem ser de diferentes espécies, conforme os direitos que concedem
a seus acionistas. O Estatuto Social das Companhias, que é o conjunto de regras que
deve ser cumprida pelos administradores e acionistas, define as características de
cada espécie de ações, que podem ser:
Ação Ordinária (sigla ON)
Sua principal característica é conferir ao seu titular direito a voto nas Assembleias de
acionistas
Ação Preferencial (sigla PN)
Normalmente, o Estatuto retira dessa espécie de ação o direito de voto. Em
contrapartida, concede outras vantagens, tais como prioridade na distribuição de
dividendos ou no reembolso de capital, podendo, ainda, possuir prioridades
específicas, se admitidas à negociação no mercado.
As ações preferenciais podem ser divididas em classes, tais como, classe "A", "B" etc.
Os direitos de cada classe constam do Estatuto Social.
Direito Societário
O acionista “ordinarialista” não possui nenhum direito especial ou
vantagem em relação aos demais sócios, mas também não se sujeita a
nenhuma restrição. As ações ordinárias são destinadas aos acionistas
que se interessam pela vida administrativa da companhia e também
pelos resultados sociais
Os “ordinarialistas” têm direito a voto, que não é estendido a todos os
acionistas
os “preferencialistas” podem sofrer restrições a direitos, de caráter
normalmente administrativos, a exemplo do direito de votar
As preferências podem ser, por exemplo, prioridade na divisão do
dividendo e no reembolso de capital
Direito Societário
Capital Social:
Art. 5º O estatuto da companhia fixará o valor do capital social,
expresso em moeda nacional.
Parágrafo único. A expressão monetária do valor do capital social
realizado será corrigida anualmente
Art. 7º O capital social poderá ser formado com contribuições em
dinheiro ou em qualquer espécie de bens suscetíveis de
avaliação em dinheiro.
Direito Societário
Direito Societário
Comandita Simples:
A sociedade de Comandita Simples é uma sociedade de pessoas,
contratual em que os sócios podem ter responsabilidade limitada e
ilimitada.
Os sócios de responsabilidade ilimitada são chamados de sócios
comanditados.
Sócios Comanditados:
São sócios que exercem a administração da sociedade, devendo ser
uma pessoa física, que emprestará seu nome à firma e que terá
responsabilidade ilimitada
Já os sócios de responsabilidade limitada são sócios comanditários, que
não exercem a administração e não emprestam o seu nome à firma
Direito Societário
Sociedade em Comandita por Ações:
É uma sociedade estatutária, que o capital é dividido por ações, na qual
os administradores devem ser acionistas, respondendo de forma
subsídiária, solidária e ilimitada, pelas obrigações sociais.
Direito Societário
Sociedade em Conta Participação: NÃO POSSUI PJ.
A Sociedade em Conta Participação é uma sociedade irregular por
natureza, assemelhando-se a um contrato de investimento firmando entre
empresários, contando com um sócio que exerce o objeto social
(ostensivo) e um sócio que investe na atividade ( oculto)
Na sociedade em conta de participação, a atividade constitutiva do objeto
social é exercida unicamente pelo sócio ostensivo, em seu nome individual e
sob sua própria e exclusiva responsabilidade, participando os demais dos
resultados correspondentes.
Ademais, obriga-se perante terceiro tão-somente o sócio ostensivo; e,
exclusivamente perante este, o sócio participante, nos termos do contrato
social.
Ex: Investimento em uma construtora.
Direito Societário
Sociedade em nome Coletivo:
É um sociedade de pessoas, contratual e na qual os sócios possuem
responsabilidade ilimitada.
Possui capital social divido em quotas, podendo ser formado por
dinheiro, bens e serviços.
A administração da sociedade compete exclusivamente aos sócios,
sendo o uso da firma, nos limites do contrato, privativo dos que tenham
os necessários poderes