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1 - Aula 1 - Economia Brasileira Contemporânea

O documento aborda a trajetória histórica da economia brasileira, destacando suas fases de desenvolvimento, desde o período primário-exportador até a urbanização e industrialização. Discute também os impactos das crises e políticas econômicas, especialmente nas décadas de 1980 e 1990, e a redemocratização no contexto econômico contemporâneo. Além disso, apresenta questões relevantes sobre a dinâmica econômica brasileira e as teorias da inflação.

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Sarah Gonçalves
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O documento aborda a trajetória histórica da economia brasileira, destacando suas fases de desenvolvimento, desde o período primário-exportador até a urbanização e industrialização. Discute também os impactos das crises e políticas econômicas, especialmente nas décadas de 1980 e 1990, e a redemocratização no contexto econômico contemporâneo. Além disso, apresenta questões relevantes sobre a dinâmica econômica brasileira e as teorias da inflação.

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ECONOMIA

BRASILEIRA
CONTEMPORÂNEA
Professora: Sarah Patrocínio
Objetivo : compreender
aspectos da trajetória
histórica da economia
INTRODUÇÃO brasileira, seus avanços,
heranças e atualidade.
BREVE
RETROSPECTO
HISTÓRICO
REFERÊNCIAS
BÁSICA:

FONSECA, P. C. D.; SALOMÃO, I. C. O sentido histórico do desenvolvimentismo e sua atualidade. Revista de


Economia Contemporânea, n. especial, p. 1-20, 2017.

COMPLEMENTAR:

FONSECA, P. C. D. Desenvolvimentismo: a construção do conceito. In. CALIXTRE (ET AL) (ORG). Presente e
futuro do desenvolvimento brasileiro. Brasília, IPEA, 2014.

FONSECA, P. C. D. Gênese e precursores do desenvolvimentismo no Brasil. Pesqisa & Debate, v. 15, n. 2


(26), p. 225-256, 2004.
FASES DO DESENV. CAPITALISTA

SÉC. XVI-XVII SÉC. XVIII SÉC. XIX SÉC. XX


EXPANSÃO INDUSTRIALIZAÇÃ INDUSTRIALIZAÇÃO INDUSTRIALIZAÇÃO
MERCANTILISTA O ATRASADA TARDIA
ORIGINÁRIA

Portugal, Espanha, Estados Unidos, Alemanha, Brasil, Argentina, Coreia do


Holanda, França, Inglaterra França, Japão, etc. Sul, etc.
Inglaterra, etc.
1ª Rev. Industrial: Tear, 2ª Rev. Industrial: Escala e Dificuldades para alcançar
Grandes Navegações Máquina a Vapor, Escopo química pesada, o padrão tecnológico
Metalismo Ferrovias aço, automóveis, etc.
Acum. Primitiva Dificuldades para
Expansão e Disputas Imperialistas reproduzir o padrão
consolidação do civilizatório
Capitalismo capitalismo Capitalismo
Concorrencial Monopolista
FASES DESENV. CAPITALISTA NO BRASIL

PRIMÁRIO-EXPORTADOR URBANO-INDUSTRIAL

SÉC. XVI – XX: COMPLEXOS REGIONAIS 1930-1980: “DESENVOLVIMENTISMO” PÓS-1980


1955-1980
REDEMOCRATIZAÇÃ
MDO LIVRE 1930-1955
BASE IND. PESADA O
IND.
ESCRAVISTA RESTRINGIDA NEOLIBERALISMO
PLANO DE METAS 1980:
Pós – 1870
Complexo Cafeeiro Internalização de Redemocratização, Crise
Séc XVI – Cana Setores Industriais GOLPE 1964 da Dívida, Inflação,
Capitalista do Oeste
Paulista Tradicionais e de Ajuste Industrial
Séc XVIII – Ouro Bens Salário “MILAGRE”
ECONÔMICO 1990: Consenso de
Séc XIX – Diversificação
Diversificação II PND Washington, Abertura
Borracha Produtiva (Sacaria,
Ferrovia, etc) produtiva limitada Comercial/Financeira,
à capacidade de CRISE DA DÍVIDA Privatizações, Plano Real
Séc XIX – Café Urbanização
Acumulação de Capital importação
Séc XXI: Da retomada
ALGUMAS QUESTÕES
1. Como chegamos à década de 1980?

2. Por que a década de 1980 é um “divisor de águas” no


desenvolvimento brasileiro?

3. Como segue a dinâmica da economia brasileira nos anos 1990?

4. Houve um retorno à experiência (neo)desenvolvimentista nos anos


2000?

5. Como foi a atuação do Estado na economia brasileira do século XXI?


ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA
ALGUMAS PALAVRAS-CHAVE
Década de 1980 Década de 1990 Século XXI
• Consenso de Washington • Efeito-China
• Estatização da Dívida • Abertura Financeira • Crise Financeira Internacional
• Crise da Dívida Externa • Abertura Comercial • Retomada do Crescimento
• Ajuste exportador/externo • Privatizações • Diminuição da Miséria
(Desestatização)
• Transferência de Recursos • Três frentes de expansão e os
Reais ao Exterior (TRRE) • Desnacionalização da dois motores
estrutura produtiva
• Redemocratização • Novo/Social
• Plano Real Desenvolvimentismo
• Super/Hiperinflação
• Diferentes Conjunturas Após • Austeridade
• Ajuste defensivo da Indústria o Plano Real (95-96, 97-98)
• Desindustrialização /
• “Década Perdida” • Sistema de Metas de Inflação Reprimarização
DÉCADA DE
1980
REFERÊNCIAS
BÁSICA:

LACERDA, A. C. ET AL (ORG.). Economia Brasileira. São Paulo: Ed. Saraiva, 6ª Ed, Cap. 11 pp. 127-134.
Disponível na plataforma “Minha Biblioteca” – Bibliotecas Digitais UFES.

COMPLEMENTAR:

BAER, M. O rumo perdido: a crise fiscal e financeira do Estado brasileiro. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1994,
Cap. 3.

CRUZ, P. R. D. C. Endividamento externo e transferência de recursos reais ao exterior: os setores público e


privado na crise dos anos oitenta. Nova Economia, v. 5, n. 1, 1995. Disponível em:
https://revistas.face.ufmg.br/index.php/novaeconomia/article/view/2287. Acesso em 16 nov 2021.
A RETOMADA DO CRESCIMENTO EM
1984
• Retomada do crescimento dos EUA e seus impactos no BR
 Aumento da demanda por X do BR, principalmente agrícolas
 Efeitos multiplicadores internos, principalmente sobre a indústria
(insumos/maquinários)
 Estabilidade relativa da inflação (indexação/inércia)

• Impactos gerais sobre a economia durante o período recessivo


mais a redemocratização abriu espaço para alternativas às
políticas econômicas ortodoxa/Delfim.
CONJUNTURA PÓS-1984
• Transição para o regime democrático
 Movimento das “Diretas Já” e o Colégio Eleitoral

• Eleição de Tancredo Neves, mas que assumiu foi José


Sarney Brizola, Ulisses, Tancredo e FHC em
comício das Diretas Já
 Manutenção dos compromissos políticos assumidos por
Tancredo
 Demandas sociais reprimidas
 Maior espaço de diálogo da sociedade civil organizada com
o governo

• Política econômica centrada no combate à crescente


taxa de inflação
• Criação da Assembleia Constituinte e promulgação da
nova Constituição em 1988 (“Constituição Cidadã”)
Ulisses Guimarães e a CF 88
CONJUNTURA PÓS-1984
Alguns dados
Macroeconômicos
PIB - ÓTICA OFERTA
(tx. var. real anual, em %)

20.00
15.00
10.00
5.00
0.00
1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990
-5.00
-10.00
-15.00
Agropecuária Indústria Serviços
Fonte: Ipeadata
PIB - ÓTICA DEMANDA
(tx. var. real anual, em %)
40.000

30.000

20.000

10.000

0.000
1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990
-10.000

-20.000
Consumo final (C+G) Formação bruta de capital fixo
Exportação de bens e serviços Menos: Importação de bens e serviços
Fonte: IBGE.
TAXA DE INFLAÇÃO – IGP-DI
(tx. Variação anual, em %)

3,000 2,851

2,500
2,012
2,000

1,500
1,118 1,217 1,167
1,000 908

431 497
500 243 246
100 150 180 61 15
0
1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995

Fonte: Ipeadata
Teorias da Inflação
e a Inflação Inercial
REFERÊNCIAS
BÁSICA:

REGO, J. M.; MARQUES, R. M. (Org.). Economia brasileira. São Paulo: Saraiva, 6ª edição, 2018, CAP. 13.

COMPLEMENTAR:

CARVALHO, C. E. O fracasso do Plano Collor: erros de execução ou concepção? EconomiA, Niterói, v. 4, n. 2, pp. 283-331, jul-dez 2003.

CASTRO, L. B. Esperança, frustação e aprendizado: a história da Nova República (1985-1989). In: GIAMBIAGI, F. Et Al. (Org). Economia
Brasileira Contemporânea 1945-2010. Ed. Campus, 2011.

FRANCO, G. O Plano Real e outros ensaios. RJ: Ed. Francisco Alves, 1995.

HOFFMANN, R. Considerações sobre a evolução recente da distribuição de renda no Brasil. Revista de Administração de Empresas.
São Paulo, vo. 13, n. 4, out-dez 1973.

LOPES, F. Só um choque heterodoxo pode curar a inflação. In: LOPES, F. (Org). O choque heterodoxo: combate à inflação e reforma
monetária. RJ: Campus, 1986.

MODIANO, E. A ópera dos três cruzados. In: ABREU, M. P. (Org). A ordem do progresso: cem anos de política econômica republicana.
São Paulo: Ed. Campus, 1989.

OLIVEIRA, F. A. Política Econômica, estagnação e crise mundial: Brasil, 1980-2010. Rio de Janeiro: Azougue, 2012, Parte II, Cap. 1
TEORIAS DA INFLAÇÃO
E A INFLAÇÃO INERCIAL
• Inflação: principais visões
• Ortodoxia: inflação de demanda
• Heterodoxia:
o Keynesiana: inflação de custos
o Estruturalismo: poder de monopólio - estrutura produtiva/poder de mark up
o Inercial: resistência à queda do patamar – indexação/conflito distributivo
• Híbridas: mix de ortodoxia e heterodoxia

• Gradualismo versus Choque


• Diferença no tempo para combater o processo inflacionário
• Gradualismo: maior espaço de tempo
• Choque: menor espaço de tempo
INDEXAÇÃO
• O que é?
• Ato de indexar contratos/preços a determinados índices.
• Estes índices podem estar atrelados ou não aos indicadores de inflação.
• Objetivo: assegurar, no mínimo, a manutenção do poder de compra,
principalmente em contextos inflacionários

• Exemplos:
• Reforma financeira 1964/67 – Brasil – introdução da correção monetária nos títulos
públicos
• Hiperinflação alemã (1920s) – variação dos preços de bens como centeio, carvão,
etc.
Indexação:
O caso alemão no
entreguerras
Fonte: FRANCO, G. O Plano Real e
outros ensaios. RJ: Ed. Francisco
Alves, 1995.

Disponível em:
http://www.economia.puc-rio.br/gfra
nco/rtm.pdf
Disponível em: https://repositorio.ufes.br/items/95f1a298-68b1-4530-a3fb-8167224dadd7
CRONOGRAMA DE TRABALHO
• Atraso inicial no contrato – Combinado de datas a cada aula

• Eventos acadêmicos: AKB & ENEI & Workshops

• Apresentações de interesse em específico


(com convidados: Arelys e Daniel - Agenda)
BONS ESTUDOS
& BOM
TRABALHO!
Prof. Sarah Patrocínio
[email protected]
m

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