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Pós-Matrimônio NOVO GUIA POS MATRIMONIO

O documento aborda a importância do acompanhamento e cuidado espiritual nas famílias e casais, enfatizando a necessidade de acolher, acompanhar, discernir e integrar na Pastoral Familiar. Destaca a oração em família como meio de fortalecer a fé e a espiritualidade conjugal, além de promover a paternidade e maternidade responsáveis. A proposta é criar comunidades eclesiais missionárias que ajudem a fortalecer os vínculos matrimoniais e a educação dos filhos na fé.

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O documento aborda a importância do acompanhamento e cuidado espiritual nas famílias e casais, enfatizando a necessidade de acolher, acompanhar, discernir e integrar na Pastoral Familiar. Destaca a oração em família como meio de fortalecer a fé e a espiritualidade conjugal, além de promover a paternidade e maternidade responsáveis. A proposta é criar comunidades eclesiais missionárias que ajudem a fortalecer os vínculos matrimoniais e a educação dos filhos na fé.

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Pós-Matrimonial

Incentivar e cuidar da espirituadade


conjugal e familiar
Cuidar do Casal

Cuidar da Família
...Torna-se indispensável o acompanhamento dos
esposos nos primeiros anos de vida matrimonial,
para enriquecer e aprofundar a decisão consciente
e livre de se pertencerem e amarem até o fim. (AL,
n 217)

A presença do Senhor habita na família real e


concreta, com todos os seus sofrimentos, lutas,
alegrias e propósitos diários. Quando se vive em
família, é difícil fingir e mentir, não podemos
mostrar uma máscara (AL, n. 315.
Se o amor anima esta autenticidade,
o Senhor reina nela com a sua alegria
e a sua paz. A espiritualidade do
amor familiar é feita de milhares de
gestos reais e concretos. Deus tem a
sua própria habitação nesta
variedade de dons e encontros que
fazem maturar a comunhão. Esta
dedicação une «o humano e o
divino», porque está cheia do amor
de Deus. Em suma, a espiritualidade
matrimonial é uma espiritualidade do
vínculo habitado pelo amor divino.
(AL, n. 315).
A oração em família é um meio privilegiado para exprimir e
reforçar esta fé pascal. Podem-se encontrar alguns minutos
cada dia para estar unidos na presença do Senhor vivo, dizer-
Lhe as coisas que os preocupam, rezar pelas necessidades
familiares, orar por alguém que está a atravessar um
momento difícil, pedir-Lhe ajuda para amar, dar-Lhe graças
pela vida e as coisas boas, suplicar à Virgem que os proteja
com o seu manto de Mãe. Com palavras simples, este
momento de oração pode fazer muito bem à família.(...). O
caminho comunitário de oração atinge o seu ponto
culminante ao participarem juntos na Eucaristia (...). A
Eucaristia é o sacramento da Nova Aliança, em que se atualiza
a ação redentora de Cristo (cf. Lc 22, 20).
Sob o impulso do Espírito, o núcleo familiar não só
acolhe a vida gerando-a no próprio seio, mas abre-se
também, sai de si para derramar o seu bem nos outros,
para cuidar deles e procurar a sua felicidade. Esta
abertura exprime-se particularmente na hospitalidade,
que a Palavra de Deus encoraja de forma sugestiva:
«Não vos esqueçais da hospitalidade, pois, graças a ela,
alguns, sem o saberem, hospedaram anjos» (Heb 13, 2).
Quando a família acolhe e sai ao encontro dos outros,
especialmente dos pobres e abandonados, é «símbolo,
testemunho, participação da maternidade da Igreja»
(AL, n. 324).
Deixemo-nos guiar pelo Espirito Santo e
ouvir o que Ele tem a nos dizer para as
famílias, alargando a Tenda da nossa
comunidade eclesial e caminhando juntos
para uma Igreja que é família e quer
anunciar ao mundo que somente o amor
que vem de Deus pode alcançar a paz tão
desejada.

Sobre a luz do documento Amoris Laetitia


temos a proposta de ACOLHER, ACOMPANHAR,
DISCENIR E INTEGRAR, sendo um novo modo de
fazer e compreender a Pastoral Familiar.
ACOLHER: como abordar de forma eficaz os casais e as famílias cristãs, em
especial, os que estão afastados da prática religiosa, despertando-lhes
novamente a chama da fé;
ACOMPANHAR: como atualizarmos a nossa prática de acompanhamento
dos casais para uma forma mais personalizada, conhecendo e valorizando sua
história de vida e auxiliando no seu processo de conversão e amadurecimento;
DISCERNIR: que diferentes aspectos da vivência conjugal e familiar
merecem nossa reflexão em uma ótica cristã;
INTEGRAR: como fazer para que as famílias se insiram nas comunidades
paroquiais , criando comunhão com os diferentes movimentos eclesiais que
atuam com casais e famílias: dos já consagrados mundial ou nacionalmente, até
as iniciativas mais locais, unindo forças em prol do apostolado pelas famílias.
a)Acolher

1. A família no plano original de Deus – União indissolúvel do homem e da mulher, e a


geração e educação da prole.
2. O apostolado pelas famílias
Colocando em prática:
A INTIMIDADE COM O “SENHOR DA MESSE”, FUNDAMENTAL PARA O AGENTE DE
PASTORAL, SÓ SE CONSEGUE COM:
- Vida de oração e piedade;
- Aprofundamento na Palavra de Deus e no Magistério da Igreja;
- Vivência sacramental, em especial pelos Sacramentos da Reconciliação e Eucaristia;
- Prática cotidiana das virtudes.
Antes de “FAZER” qualquer ação pastoral, precisamos primeiramente “SER” bons cristãos!
- O trabalho pelas famílias só será completo se primeiramente os envolvidos tiverem uma intimidade
tal com Jesus, configurando-se cada vez mais a Ele, a ponto de o testemunhar nas atitudes, levando Jesus
consigo e anunciando seu plano de salvação às famílias, não só com palavras com a própria vida.
- É importante que os esposos se coloquem a serviço da Igreja, vivendo e testemunhando sua vocação
na comunidade, desta forma também contribuindo com os sacerdotes na sua caminhada, sempre de forma
propositiva trazendo além dos desafios a serem vencidos as possibilidades de solução para tais, atentos
ao espírito de oração e diálogo.
a) Acolher
3. Estrutura e atuação da Pastoral Familiar
Antes de conhecer a estrutura da Pastoral Familiar, é importante ter consciência de que ela é formada por
diversas realidades, como os casados, solteiros, viúvos, divorciados, crianças, jovens e adultos.
1. SETOR PRÉ-MATRIMONIAL
2. SETOR PÓS- MATRIMONIAL
3. SETOR CASOS ESPECIAIS
Colocando em prática
ACOLHIMENTO: aqueles que já participam da comunidade de fé e estejam prontos para serem
acolhedores com os que chegam e sintam-se sempre impelidos a serem “Igreja em Saída”, em contato com
as famílias afastadas da vivência da fé, podem criar proximidade, e atenção pela vida das famílias, promover
oportunidades de conversa e convivência alegre e fraterna, mostrar-se disponível para ajudar: essas atitudes
práticas testemunham a fé e valem mais do que mil palavras.
b) ACOMPANHAR

1. Conhecendo a realidade
2. Acompanhamento personalizado: Ter um olhar mais PERSONALIZADO sobre cada
casal e família, em particular, na perspectiva da “conversão pastoral”, como pede o
Documento de Aparecida.
3. Linhas de ação
Segundo a Amoris Laetita, pode-se pontuar quatro eixos de atuação, como prioritários para
o Setor Pós-Matrimonial:
- RECÉM-CASADOS (cf. cap. VI)
- FECUNDIDADE (cf. cap. V)
- EDUCAÇÃO DOS FILHOS (cf. cap. VII)
- ESPIRITUALIDADE (cf. cap. IX)
3.1 Recém-casados e a proposta de Itinerário

Colocando em prática

A forma de se trabalhar o Itinerário dos Recém-casados não exclui outras


iniciativas. Motiva-se a criatividade pastoral com a realização de outros tipos
de encontros e retiros com o objetivo de fortalecer o vínculo matrimonial,
desde os primeiros anos de casados,
mas também pensando nos demais casais e famílias.
- Formar grupos de famílias na Paróquia/comunidade, a fim de que se tornem
pequenas comunidades eclesiais missionárias, com encontros periódicos
que os fortaleçam em sua formação e espiritualidade, mas que também os
desperte e disponha à ação

- pastoral em sua realidade comunitária. Os casais se reúnem uma ou duas


vezes por mês para rezar juntos, viver a comunhão fraterna e formar-se
para depois estar a serviço dos irmãos e evangelizar, utilizando os
subsídios Hora da Família Mensal e Especial e Hora da Vida.
3.2 Fecundidade: paternidade e maternidade responsáveis

COMO PODEMOS AJUDAR A PROMOVER A PATERNIDADE E A


MATERNIDADE RESPONSÁVEIS?
A Pastoral Familiar deve estabelecer uma relação próxima com grupos
de ensino de métodos naturais que já existam na diocese. Os agentes de
Pastoral Familiar devem ser estimulados a se capacitarem e colocarem
em prática esse conhecimento em sua vida conjugal e ajudando outros
casais.
Suscitamos que cada Igreja local se mobilize para capacitar agentes e
bem divulgar metodologias lícitas para a regulação dos nascimentos e
colabore, assim, na cultura da vida. A Pastoral Familiar e todos os
movimentos que se dedicam ao apostolado junto aos casais e às famílias
não podem se omitir, mas devem ser protagonistas no que a Amoris
Laetitia (cap. V) chama de “Educação para o Amor”, isto é, para a
vivência da sexualidade conforme o desígnio divino para a própria
natureza humana.
Esse é um tipo de conhecimento que beneficiará o casal e a educação
da sexualidade também dos seus filhos.
3.3 Educação dos filhos
Colocando em prática
Destaca-se a prática das virtudes em família, como um ponto muito útil para
impactar positivamente.
- Fé: pela meditação da Palavra, momentos, ainda que breves, de oração
em família, cultivo de devoções populares como a novena a algum santo ou
por ocasião de festa litúrgica, criar um espaço sagrado em casa (ex. oratório).
Esperança: leitura assídua da Palavra de Deus que fomenta a confiança na salvação
Caridade: ofertar para doação itens de vestuário e brinquedos que não usamos
mais, colaborar com o dízimo à paróquia, comprometer-se com alguma obra social
e pastoral, programar-se para praticar pelo menos uma obra de misericórdia
corporal ou espiritual por semana, como um compromisso pessoal, mas também assumido pela
família.
Temperança (autodomínio): aprender a dividir o que se tem, ter alimentação equilibrada e
comedida. Contra os vícios da gula e da luxúria, saber controlar-se diante dos prazeres da vida,
aproveitando-os de maneira sábia com sobriedade e castidade (ex. uso do celular).
Fortaleza: firmeza de caráter que se molda pela vivência sacramental (em especial pelos
Sacramentos da Confissão e Eucaristia), a paciência, a grandeza da alma (que é o contrário
do orgulho e da presunção, mas a capacidade de perdoar e suportar as injúrias), paciência e
perseverança.
- Prudência: bom senso, discernimento.
Justiça: o temor à Deus, uma vida interior de piedade e oração, a esmola e a penitência por
amor à Deus e aos irmãos, a obediência, o respeito e a verdade.
3.4 Espiritualidade pessoal, conjugal e familiar

Colocando em prática.

COMO CRESCER NA VIDA ESPIRITUAL?


- Ter sempre alguns minutos diários para se
dedicar à oração (pessoal, conjugal e familiar) e à
leitura da Palavra de Deus;
- Cultivar alguns atos de devoção ou piedade
popular;
- Viver fraternalmente com a comunidade;
- Participar da Eucaristia em família: “O alimento
da Eucaristia é força e estímulo para viver cada
dia a aliança matrimonial como ‘Igreja
doméstica’” (AL, n. 318).
c) DISCERNIR

1.Abordagem evangelizadora, inculturada e


catecumenal
2.O Sacramento do Matrimônio
3. A importância do diálogo
4.4. Afetividade e sexualidade
5.5. Consumismo
6.6. Cultura de morte, do vazio e do descarte
7.7. Redes sociais e o mundo digital
8. Violência
9. Ideologias
10. Filhos, dom de Deus
d)INTEGRAR
1. Quem faz parte do Setor Pós-Matrimonial?
As diversas realidades que compõem o
corpo das famílias Consagradas pelo
Matrimônio, para além da Pastoral
Familiar.
- Equipes de Nossa Senhora (ENS); - Orientação para a Vivência Sacramental (OVISA); - Encontro de
Casais com Cristo (ECC; - Cursilhos de Cristandade; - Encontro Matrimonial Mundial (EMM); -
Movimento de Irmãos; - Movimento Familiar Cristão (MFC); - Liga das Famílias de Schoenstatt; Aliança
de Casais com Cristo (ACC); - As novas comunidades que, em quase sua totalidade; - Ministério para as
Famílias da Renovação têm trabalhos focados no fortalecimento do vínculo Carismática Católica conjugal
na vivência da comunidade de vida; - Caminho Neocatecumenal de aliança; - Famílias Novas dos
Focolares e aquelas famílias das nossas comunidades inseridas ou não nas pastorais e serviços paroquiais.
2 Que todos sejam um
Viver em unidade e comunhão é sempre um desafio para nós que somos
constantemente dilacerados pelo pecado que quer nos afastar de Deus e nos desunir
dos irmãos. Uma ação pastoral eficaz, que verdadeiramente espelhe a verdade e o
amor de Deus, precisa irremediavelmente espelhar a Comunhão Trinitária.
Como podemos nos aproximar dos movimentos que trabalham pelas famílias?
Fica aqui o convite de tomar a iniciativa para procurar seus representantes,
conhecer como cada um atua e como podemos também ajudá-los.
E se ainda não existem trabalhos sistemáticos para os casados, quem sabe não
podemos ser os pioneiros?

3. Níveis e áreas de atuação

Com este Guia do Setor Pós-Matrimonial procuramos trazer para você e sua equipe, esclarecimentos sobre
este setor específico da Pastoral Familiar, com um pouco de teoria e de prática. Nosso ponto de partida é a
comunidade eclesial, mas podemos nos conformar apenas com ela e devemos, antes, avançar para “águas
mais profundas” (cf. Lc 6), chegando aonde a família está e saindo da nossa “zona de conforto” das práticas
habituais. “Espero que cada um, através da leitura, se sinta chamado a cuidar com amor da vida das famílias,
porque elas não são um problema, são sobretudo uma oportunidade” (AL, n. 7).
EQUIPE REVISORA
Milton e Lourdes

Tatiana e Ronaldo

Pe. Leandro

Padre Crispim Guimarães


dos Santos
(61) 3443-2900

@PastoralFamiliarCNBB
www.portalvidaefamilia.org.br

[email protected]

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