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Portfólio Biologia Catarina Machado 10A

O portefólio de Biologia de Catarina Machado abrange diversos tópicos, incluindo a introdução à biologia, organização dos ecossistemas, tipos de células e biomoléculas. O documento também discute a perda de biodiversidade, com foco na região do Alentejo, e apresenta atividades laboratoriais relacionadas ao estudo celular. Além disso, explora a importância de compostos orgânicos e inorgânicos na vida dos seres vivos.
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Portfólio Biologia Catarina Machado 10A

O portefólio de Biologia de Catarina Machado abrange diversos tópicos, incluindo a introdução à biologia, organização dos ecossistemas, tipos de células e biomoléculas. O documento também discute a perda de biodiversidade, com foco na região do Alentejo, e apresenta atividades laboratoriais relacionadas ao estudo celular. Além disso, explora a importância de compostos orgânicos e inorgânicos na vida dos seres vivos.
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Portefólio de Biologia

Catarina Machado
Nº6 10ºA
Professor Guilherme Moreira
Índice:
 Introdução à biologia; 2-4
 Organização biológica dos ecossistemas; 5-7
 Seres vivos: relações bióticas, célula (tipos de 8-16
constituição); 17-26
 Atividade Laboratorial: células; 27-30
 Compostos inorgânicos (sais minerais, H2O e a sua
importância) e orgânicos (Biomoléculas); 31-
 39
Biomoléculas: glícidos, proteínas, ácidos nucleicos e
lípidos; 40-42
 Membrana plasmática: Modelo do Mosaico Fluído e
funções membranares; 43-
 46
Transporte transmembranar: passivo (osmose), difusão 47-49
simples;
 Atividade Laboratorial: Osmose
Índice:
 Difusão facilitada; 51-53
 Transporte ativo; 54
 Bomba sódio potássio; 55-60
 Obtenção de matéria por seres heterotróficos: digestão; 61-65
 Obtenção de matéria por seres autotróficos: Fotossíntese66-75
O que é a Biologia?
 A Biologia é um ramo da
ciência que estuda os seres
vivos em todos os seus níveis.

1
Introdução: formação de respostas
Uma justificação que relacione
Uma frase ou uma os dados com a afirmação.
conclusão que Mostra que os dados contam
responde à questão como evidência, usando
original. princípios científicos
apropriados e suficientes.

afirmaçã + evidênci + raciocíni = explicaçã


o a o o

Dados científicos que


suportam a afirmação.
Os dados precisam de
ser suficientes e
apropriados para
suportar a afirmação.
Biosfera:
Biosfera

Conjunto de todos os
ecossistemas,
biomas e seres
vivos que aí se
encontram e se
relacionam:
 Bioma- conjunto de
ecossistemas que
permanecem com
características
físicas específicas
(latitude e
longitude).
 Biodiversidade-
inclui a diversidade 2
de genes, espécies,
ecossistemas,
Hierarquia biológica:

+ =
Biocenose/ Bioma/ fatores
comunidad abióticos* do ecossistem
e biótica meio as

Fatores abióticos: os componentes físicas e químicas do meio do


ecossistema específico (humidade, temperatura, salinidade,
Organização de ecossistemas

* *

3
* heterotrófico: não sintetizam o seu
alimento; alimentam-se através de ingestão
• Produtores ou absorção.
• Consumidores
• Decompositores * autotrófico: sintetizam o próprio alimento
(fotossíntese ou quimiossíntese- ausência
Relações Bióticas:
RELAÇÃO IMPACTE ESPÉCIES EXEMPLO
ENVOLVIDAS
Simbiose +;+ Interespecífica Líquenes
(obrigatório)
Mutualismo +;+ Interespecífica Flores + Abelhas
Cooperação +;+ Intraespecífica Sociedades/
Colónias-
abelhas/pinguins
Parasitismo +;- Interespecífica Cão + Carraça
Predação +;- Interespecífica Homem + Peixe
Canibalismo +;- Intraespecífica Louva-a-deus e
Viúva Negra
Comensalismo +;0 (comensal) Interespecífica Rémoras e
Tubarões
Amensalismo -;0 (amensal) Interespecífica Algas Vermelhas
Competição -;- Interespecífica e Eucalipto +
Intraespecífica Oliveira
Perda de biodiversidade:
 A perda de
biodiversidade
foca-se na redução
da variedade de
formas de vida, ou
seja a variedade
de seres-vivos que
habitam no
planeta assim
comos os padrões
naturais presentes
nos ecossistemas.

4
(Perda de biodiversidade ao longo dos últimos
Perda de biodiversidade no Alentejo:
 O Alentejo é uma região em Portugal situada no Sul do país. Este tem
uma área de 31 605 km e tem uma população com cerca de 23
habitantes por km². Ao longo do decorrer dos anos, o Alentejo tem vindo
a chegar a temperaturas bastante altas que vão até 54.4ºC. Isto
acontece graças às alterações climáticas, que, ao alterar os padrões de
precipitação e de temperatura faz com que bastantes espécies se
desloquem para áreas com um clima mais adequado. Como
consequência destas temperaturas, a perda de biodiversidade tem vindo
a aumentar. A agricultura intensiva também tem vindo a prejudicar a
biodiversidade no Alentejo, pois esta usando químicos (pesticidas,
herbicidas e fertilizantes) prejudicam a qualidade do solo fazendo com
que diversas espécies se mudassem para sítios com mais condições
 Diversas espécies que podem ser como exemplos para a perda de
biodiversidade no Alentejo são:
 Águia-imperial-ibérica (Aquila adalberti)
 Línce Ibérico (Lynx pardinus)
 A perda de habitat e a escassez de presas são umas das principais
ameaças para estas espécies.
Dimensões dos seres-vivos, das suas
constituições e de vírus:

5
Célula procariótica:

 O que diferencia esta célula da


célula eucariótica é a ausência de
núcleo, logo, verifica-se a
dispersão do material genético
por todo o citoplasma (nucleoide).
Esta célula origina seres
procariontes (bactérias e
protozoários).

6
Célula Eucariótica Animal:
 A célula eucariótica animal é eucarionte o que significa que tem um
núcleo definido e é rodeada por uma membrana plasmática. É
diferenciada das células eucarióticas vegetais pois não possui
parede celular, cloroplastos e tem vacúolos de menores dimensões.
7
Célula Eucariótica Vegetal:

 Dado que é uma célula


eucariótica, o material
genético é delimitado pelo
núcleo. É diferenciada das
células eucarióticas animais
pois possui parede celular,
cloroplastos e vacúolos de
maiores dimensões (em
menor quantidade).

8
Organelos celulares e as suas respetivas
funções:

 Núcleo: Controlo da divisão celular, descodificação do ADN,


determinante da síntese proteica (formação de ribossomas);
 REL: síntese de lípidos;
 RER: síntese de proteínas;
 Complexo de Golgi: intervêm em fenómenos de transformação de
proteínas, provenientes do RER, formação de ribossomas;
 Lisossomas: digestão de moléculas dos meios intra/extracelulares;
 Flagelo: Locomoção das células;
 Vacúolo: Regula o pH;
 Cloroplastos: Responsáveis pela fotossíntese;
Organelos celulares e as suas respetivas
funções:

 Mitocôndria: Onde ocorre a respiração celular para a produção de


energia;
 Centríolos: Intervêm na divisão celular;
 Membrana celular: regula a troca de substâncias com o meio;
 Parede celular: suporte e proteção
 Citoesqueleto: mantém a forma da célula
 Peroxissomas: Contém enzimas que intervêm na síntese e degradação
dos compostos com iões peróxidos.
 Cápsula: protege a célula procariótica da fagocitose.
Observação de células:

Nesta experiência conseguimos ver as células epidérmica de uma


cebola com água e com soluto de Lugol. Conseguimos também ver
células do epilético bucal, ou seja, da minha bochecha. Para estas
serem visíveis foi usado azul do metileno.
Preparação:
 Para preparar esta experiência,
nós colocamos por cima de uma
lâmina, uma gota de água
destilada. De seguida usamos um
bisturi e destacamos uma fina
pequena camada da epiderme da
cebola. A seguir usamos uma
pinça e pusemos a camada da
cebola sobre a água destilada e
de seguida uma lamela para
cobrir a nossa preparação,
evitando bolhas de ar.
Seguidamente, substituímos pelo
método de irrigação, a água da
preparação por Soluto de Lugol.
9
Células epidérmicas da cebola
com água: Parede celular

Parede
celular

núcleo

1 1
0 40x 400
1 x
Células epidérmicas da cebola com
soluto de Lugol:
Parede
celular

Parede
celular
Núcleo Núcleo

1 1 400
100x 3 x
2
1 1
Conclusão da experiência:

Com esta experiência, podemos concluir que o soluto de


Lugol faz com que a parede celular e o núcleo fiquem
bastante mais definidos.
Preparação:
 Para preparar esta experiência,
nós utilizamos um cotonete
para raspar a parte interna da
bochecha. Seguidamente,
colocamos sobre uma lâmina,
uma gota de água destilada, tal
como na outra experiência, e
de seguida rapámos o cotonete
na lâmina. Após isso,
colocamos a lamela com
cuidado tentando evitar bolhas
de ar. Sem demora, fizemos a
coloração da preparação
utilizando azul de metileno e
papel de filtro.

1
6
Células do epilético bucal (da minha bochecha) com
azul de metileno:

Membrana
núcleo
celular

Membran
a celular

1 100 1 400
6 x 7 x
1
9
1
8
Conclusão desta experiência:
 Ao fazermos esta experiência podemos concluir que as células do
epilético bucal só conseguem ser visíveis com azul de metileno, sem
o mesmo, as mesmas não eram visíveis.
Compostos orgânicos e inorgânicos:
A água, o dióxido de carbono e os
sais minerais são exemplos de
compostos inorgânicos. Já a
matéria viva (organismos) é
essencialmente constituída por
Oxigénio (O), Carbono (C) e
Hidrogénio (H).
 Se um composto tiver estes 3
elementos nas sua constituição,
chama-se um composto
orgânico. Estes são sintetizados
por seres-vivos e encontram-se
associados ás suas atividades.
Se este critério for cumprido
pode também ser chamada por
2
composta inorgânico.
0
A água (H2O):
As principais características da água são:
 É uma molécula polar, isto é, as ligações das
moléculas de água são polares o que permite
uma ligação com os hidrogénios;
 É também um solvente universal. O facto
desta ser uma molécula polar consegue
ajudar a dissolver melhor iões e as
substâncias polares;
 Participa também em reações químicas
indispensáveis para a vida;
 É uma substância coesa, ou seja, as ligações
de hidrogénio dificultam o processo de
coesão à água como por exemplo, a
dificuldade da gota de água cair e, o
transporte de água da raiz até às folhas das
árvores.
 E por fim, também possibilita a digestão.
Biomoléculas: (introdução)

 Os compostos orgânicos que existem nas constituições dos seres


vivos-biomoléculas- possuem organização e propriedades muito
características determinadas pela sua composição e estrutura
molecular.
 Existem biomoléculas formadas por um pequeno número de átomos-
micromoléculas- enquanto outras são formadas por milhares ou
mesmo milhões de átomos- macromoléculas. Essas enormes
biomoléculas são geralmente polímetros, pois são formadas pela
ligação de pequenas moléculas, que constituem a sua unidade básica
os -monómetros.
 As biomoléculas independentemente de serem polímetros ou
monómetros, estas classificam-se em quatros grupos distintos:
glícidos, lípidos, prótidos e ácidos.
Compostos orgânicos:
 Compostos orgânicos ou
biomoléculas, existem com
maior número de átomos-
polímeros- ou com menores
números-monómeros.
 Existem diferentes tipo de
ligações entre monómetros que
podem ser quebradas-
hidrólise- podendo ser usadas
para formar polímeros.
 O oposto da hidrólise é a
polimerização, unindo-se com
diversos monómetros no
processo da libertação da
água. 2
1
Biomoléculas:
Glícidos
: Quando a ligação é feita em dois
 Os glícidos têm na sua composição 3 monossacarídeos estes são
tipos de átomos, carbono, hidrogénio e chamados de dissacarídeo.
oxigénio (C,H,O). Um glícido é formado
essencialmente por glicoses. Os A forma global dos glícidos é que
monómetros dos glícidos são para cada carbono estão dois de
monossacarídeos, açucares simples e hidrogénio e um de oxigénio. Ou
são classificados pelo número de seja, os monossacarídeos desta
átomos de carbono (C) que possuem: figura não são todos hidratos de
trioses (C3), pentoses (C5) ou hexoses carbono pois por exemplo no caso
(C6)como exemplo: do desoxirribose existem 5
átomos de O para 4 de C.

2
2
Biomoléculas:
Lípidos
 Os lípidos têm na sua composição  Triglicerídeos: Os triglicerídeos são
3 tipos de átomos, Carbono, gorduras e óleos. São formados por
Hidrogénio e o Oxigénio (C, H, O) três moléculas de ácidos gordos
tal como os glícidos. Este grupo ligados a uma moléculas de glicerol
por ligações de éster. Cada ligação
caracteriza-se por ser insolúvel
destas, resulta de uma reação de
em água. Forma como moléculas:
desidratação.
Triglicerídeos, Ceras,
Esteroides e Fosfolípidos.

2
3
Biomoléculas:
Lípidos
 Ceras: São moléculas complexas  Esteroides: São constituídos
que podem incluir centenas de
compostos diferentes, mas
por quatro anéis de carbono
apresentam sempre ácidos gordos na ligados entre si. Entre os
sua composição. As ceras são esteroides destacam-se o
compostos hidrofóbicos que colesterol e as hormonas
normalmente formam barreiras que sexuais.
impedem de perder água. Exemplos:
Ceras das abelhas, cutículas das
folhas das plantas

2
5

2
4
Biomoléculas:
Lípidos
 Fosfolípidos: Os fosfolípidos apresentam na sua composição glicerol e
ácidos gordos. No entanto, cada fosfolípido tem apenas duas moléculas
de ácidos gordos em vez de três. O terceiro hidroxilo do glicerol está
ligado a um grupo fosfato, com carga negativa. Uma molécula de
fosfolípidos apresenta uma região apolar e, por isso, hidrofóbica e outra
polar, logo, hidrofílica. Moléculas com estas características são
designadas de antipáticas e, é esta característica que permite que os
fosfolípidos sejam os principais constituintes de todas as membranas
biológicas.

2
6
Biomoléculas:
Prótidos:
 Os prótidos são compostos quaternários ( C, H, O, N) que
incluem proteínas, por exemplo. Estas constituem mais
de metade da matéria orgânica de um sere vivo e
intervêm em tudo o que acontece numa célula. Os
aminoácidos (a.a) são os prótidos mais simples, sendo
os monómetros que constituem todos os prótidos.
 Os aminoácidos ligam-se entre si através de ligações
covalentes entre o grupo carboxilo de um a.a. E um
grupo amina do outro- ligações peptídicas. Como em
todas as reações de desidratação, ocorre uma perda de
uma molécula de água por casa ligação peptídica e os
polímeros que normalmente se formas são os
peptídeos. Por possuírem muitos a.a. alguns desses
peptídeos são designados por polipéptidos.
Biomoléculas:
Prótidos:

2
7
Biomoléculas:
Prótidos:
 Proteínas:

2
7
Biomoléculas:
Ácidos nucleicos:
 Os ácidos nucleicos são compostos
quaternários ( O, C, N e H).
 Os ácidos ácido
desoxirribonucleico (DNA ou
ADN) e ácido ribonucleico (RNA
ou ARN) –apesar de construírem
uma pequena percentagem da
massa de qualquer organismo,
codificam a sua estrutura e o seu
funcionamento. O DNA armazena e
transmite a infirmação genética, já
o RNA participa na conversão
2
dessa informação em proteínas.
8
 As ligações fosfodiéster são entre
um grupo fosfato de um nucleótido
e um hidroxilo da pentose de outro.
Biomoléculas:
Ácidos nucleicos:
 Tanto o DNA e o RNA são
polímeros de
nucleótidos -ligados
em longas cadeias
lineares- cadeias
polinucleótidicas.
 O DNA tem cadeias
polinucleótidicas duplas
enroladas em hélice. Já o
RNA tem cadeias
polinucteótidicas simples
ou duplas.

2
9
Membrana plasmática:
 Este organelo celular presente nas
células, consequentemente presente nos
seres-vivos de todos os ecossistemas é
constituído por:
Modelo do
mosaico
fluído

3
0
Membrana plasmática:
 Segundo o modelo de Singer e Nicholson, a membrana é fluída e dinâmica
• Fluída porque a sua estrutura resulta das relações entres os seus
componentes e a água.
• Dinâmica, pois a membrana realiza dois tipos de movimentos dependentes
do tamanho, concentração e tipo de substâncias com as quais interage
–movimento lateral (fosfolípidos e proteínas movimentam-se na mesma
camada) ou flip-flop (apenas fosfolípidos que mudam de uma camada para
a outra)

3
1
Funções da membrana plasmática:
 Adesão celular;
 Ação enzimática;
 Reconhecimento celular (glicoproteínas);
 Receção de sinais químicos do exterior da
célula;
 Ligação ao citoesqueleto;
 Transporte seletivo de substâncias.
Transporte membranar:

 Através da bicamada fosfolipídica, a membrana ganha um carácter de


permeabilidade seletiva, tendo maior facilidade em passar substâncias
apolares e de pequenas dimensões, do que substâncias polares de
grandes dimensões e com carga elétrica (iões).
 Existem diferentes tipos de transporte.
Transporte membranar:
 Transporte passivo:
Este tipo de transporte membranar
é assim denominado, pois não
necessita energia extra (ATP) para
a passagem de substâncias, neste
caso, a favor do gradiente de
concentração. São assim
substâncias que se deslocam de
um local com muita concentração
de soluto (meio hipertónico) para
um local com menor concentração
(meio hipotónico). Este transporte
subdivide-se ainda em difusão
simples (não-mediado) e facilitada
(mediado). As duas diferenciam-se
pela ajuda de proteínas intrínsecas
na passagem do soluto de um
meio para o outro (facilitada) ou 3
não (simples). Dentro das difusões 2
simples, destaca-se a osmose.
Osmose, difusão simples:
 Esta difusão simples destaca-se, pois é a difusão associada ao
transporte de água (solvente universal).A osmose é o movimento da
água ou seja, consiste na passagem de água de um meio para o
outro.
 Neste caso, a água passa de um meio hipotónico para um meio
hipertónico, contrariada pela pressão osmótica (força oposta ao
movimento da água, mais presente no meio hipertónico), para de
certa forma equilibrar a quantidade de soluto e solventes em ambos
os meios para estes estrarem em sintonia.

3
3
Osmose: Esta difusão simples tem repercussões na célula onde ocorre,
dependendo esses efeitos do meio
onde a célula é colocada:

3
4

Efeitos da osmose nas


células vegetais e
animais
Quais são as diferenças quanto à cor e ao volume
dos vacúolos de células vegetais colocadas em
meios com diferentes concentrações?

3
5
Quais são as diferenças quanto à cor e ao volume
dos vacúolos de células vegetais colocadas em
meios com diferentes concentrações?

3
6
Conclusão da experiência:

 Num meio com uma


concentração de sal menor do
que a de células, os vacúolos
da mesma aumentam e a cor
fica menos intensa, mas
quando a concentração de sal 3
é menor acontece o contrário. 7

Observação de uma célula eucariótica


vegetal com água destilada (40x)
Difusão facilitada:
O transporte ocorre a favor do gradiente de concentração, contudo,
este é mediado:
 Passagem de substâncias através das aquaporinas (proteínas de
canal);
 Passagem de substâncias através de permeases (proteína que altera
a sua forma para esse efeito).

3
8

difusão facilitada 29/11/2023


Relação velocidade/concentração:
 Difusão simples:
A concentração e velocidade aumentam
de forma diretamente proporcional.
Quando o meio atinge a isotonia, a
velocidade e a concentração mantêm-
se o mesmo.

 Difusão facilitada:
Devido a ser um transporte mediado, a
3 velocidade de realização deste é maior
9 e aumenta mais rapidamente. Após
atingir a velocidade máxima, as
relação de velocidade/concentração 29/11/2023 proteínas que ajudam no transporte
ficam cheias de soluto, não tendo
capacidade para este entrar. Assim, a
velocidade estabiliza e também a
concentração.
Endocitose e exocitose:
 Quando é necessário o
transporte de uma
grande quantidade de
moléculas ou de
moléculas de grandes
dimensões, recorre-se á
endocitose (criação de
invaginações, que
realizam o transporte
do meio extracelular
para o intracelular) e
exocitose (vesículas
endocíticas libertam
substâncias do meio
intracelular para o meio
4
extracelular). Endocitose e exocitose 29/11/2
0
023

 Existem diferentes
processos de
Transporte ativo:
 Este tipo de transporte
membranar é assim
denominado, pois
necessita energia extra
(ATP) para a passagem de
substâncias, neste caso,
contra o gradiente de
concentração. São assim
substâncias que se
deslocam de um local com
pouca concentração de
soluto (meio hipotónico) 4
para um local com maior 1
concentração (meio
hipertónico).
 Este transporte, à
semelhança da difusão
facilitada, é mediado por
proteínas intrínsecas.
 É um exemplo deste
transporte a bomba sódio-
potássio.
Transporte ativo 29/11/2023
Transporte bomba sódio-potássio:
 A bomba de sódio-potássio
é um tipo de transporte
ativo (gasto extra de ATP)
que ocorre em todo o
corpo, com elevada
importância nas zonas do
coração, pulmões e na
transmissão do impulso
nervoso. Durante esta
transmissão, verifica-se a
despolarização do
neurónio e consequente
4
repolarização e 2
hiperpolarização. Estes
processos ocorrem para se
poder realizar a
transmissão do impulso Transporte bomba sódio-potássio 29/11/2023
nervoso de neurónio em
neurónio sempre no mesmo
sentido.

 Mas como se constitui o


Transmissão do impulso nervoso:
No decorrer deste processo, o neurónio apresenta diversas concentrações de sódio
(Na) e potássio (K), de modo que a passagem do impulso eletroquímico pelo
neurónio seja (3)Repolarização/
(1)Potencial de segura.
repouso: Esta transmissão divide-se em:
Hiperpolarização:
-Os canais de Na+ e K+
-Os canais de Na+ fecham;
estão
-Os canais de K+ abrem;
fechados; 2 3
-Há mais Na+ no exterior
1 4 -O K+ sai da célula por
difusão
do
facilitada;
axónio;
-Atinge-se a hiper-
-Há mais K+ no interior
repolarização
do
quando a célula apresenta o
axónio.
potencial de -90mV.
-A membrana tem
potencial de (4)Retorno ao potencial de
–70 mV.
(2)Despolarização: repouso:
-Os canais de Na+ abrem -Os canais de Na+ e K+
sequencialmente; fecham;
-O Na+ entra na célula -Entra em ação a bomba
por sódio-potássio (transporte
difusão facilitada; ativo/gasto de ATP);
- O interior da célula fica -Saída de 3 iões Na+ e
com entrada
maior valor elétrico (de – de 2 K+;
70mV 4
a +40mV). Bomba sódio-potássio 29/11/2023
3
Esquematizando:

4 esquema transmissão impulso nervoso 4/12


/2023
4
Transmissão do impulso nervoso (cont.):
 Como é subentendido pela expressão impulso eletroquímico, sabemos que este
é constituído por uma parte elétrica e outra química. Durante a passagem pelo
interior do neurónio, o impulso apresenta uma voltagem negativa, logo a parte
elétrica do impulso. Ao chegar à fenda sináptica*, o impulso elétrico
transforma-se em neurotransmissores, que passam do neurónio pré-sináptico
para o pós-sináptico (sinapse).

 E como ocorre a sinapse?


Ao percorrer o neurónio, o impulso abre os canais de cálcio, que são sensíveis à
voltagem contida no interior do axónio. Ao ser libertado o cálcio, este liga-se à
vesícula que contém os neurotransmissores e permite assim a sua mobilidade. A
vesícula endocítica sofre exocitose e liberta os neurotransmissores para a fenda
sináptica, seguindo-se este transporte da junção dos neurotransmissores com
recetores localizados nas dendrites do neurónio pós-sináptico e na degradação de
matéria que fique na fenda após esta receção.

*espaçamento entre as telodendrites dum neurónio e as dendrites do seguinte do


mesmo nervo
Transmissão do impulso nervoso (cont.):

4
5

Sinápse 4/12/202
3
Conclusão:
 Todos estes tipos de transporte são essenciais para o funcionamento
de cada ser vivo, uma vez que garantem que as substâncias
utilizadas por um organismo entram e saem das suas células,
contribuindo também para o equilíbrio dos ecossistemas em que as
espécies se incluem. São os transportes membranares que
asseguram a vida de um ser vivo (com troca de substâncias
possibilita-se a produção de energia e obtenção de nutrientes onde
são necessários).
 Assim, os tipos de transportes interferem na obtenção de matéria
pelos seres vivos.
Obtenção de matéria por seres vivos:

 É necessária à vida de todos os seres vivos matéria (nutrientes) e


energia. Os seres heterotróficos obtêm a mesma através do
consumo de matéria orgânica produzida pelos seres autotróficos
(produtores), uma vez que não conseguem produzir o próprio
alimento.
 Por outro lado, o oposto ocorre com os seres autotróficos; estes
produzem o próprio alimento com recurso a matéria inorgânica.
 Com isto, para se poderem utilizar esta matéria e energia, os
diferentes seres vivos utilizam diversas estratégias:
Seres heterotróficos:
 A nutrição dos
macroconsumidores (certos
seres unicelulares e os animais)
é realizada no interior do
organismo, denominando-se de
intracorporal. Pode ser
realizada no interior das células
– intracelular (ex.: paramécia) -
ou fora destas – extracelular –
no tubo digestivo(ex.: coelho).
 Divide-se em 4 fases:
 No caso dos
microconsumidores
(procariontes, protozoários e
fungos), a sua digestão é
extracorporal, libertando-se
enzimas para o meio onde 4
estão, que transformam os 6
alimentos em partículas de
menores dimensões para
facilitar a suaObtenção
absorçãodepelo
matéria por seres heterotróficos
organismo (ex.:9/12/2023
cogumelo-
Evolução dos tubos/sistemas digestivos:
Nos seres heterotróficos, os tubos digestivos podem ser completos – duas aberturas
(boca e ânus) – ou incompletos – apenas uma abertura. Os tubos completos
apresentam vantagens em relação aos incompletos, visto que:
 A matéria ingerida pelo organismo circula num único sentido e as diferentes zonas
do tubo digestivo têm uma função específica, permitindo uma digestão e absorção
sequencial e, consequentemente mais rápida;
 Maior aproveitamento de nutrientes e obtenção de energia, pois se ingerem uns
alimentos aquando a digestão e absorção de outros.
Evolução dos tubos/sistemas digestivos:
Assim, o tubo digestivo completo apresenta:
 (1) Secção anterior: zona onde ocorre a ingestão e se inicia a digestão mecânica.
 (2) Secção média: zona onde há acumulação e digestão, química e mecânica, dos
alimentos.
 (3) Secção posterior: zona ocorre a absorção dos nutrientes e a eliminação dos
resíduos (egestão).

4
7

NOTA: Evolução dos tubos digestivos 10/12/20


Os alimentos 23
apenas
circulam no
lúmen
(interior) do
tubo
Evolução dos tubos digestivos:
Por outro lado, o tubo digestivo incompleto tem como características:
 Cavidade gastrovascular com apenas uma abertura;
 A digestão é primeiramente realizada no meio extracelular (na
cavidade gastrovascular) e posteriormente no epitélio das células da
mesma (digestão intracelular);
 Exemplos de seres vivos com este sistema digestivo são a
hidra/anémona (ajuda com os seus tentáculos), a planária (ajuda com
a faringe projetável) e a esponja (realiza apenas a digestão
intracelular):

Planárias 10/12/2023
Esponjas e anémonas 10/12/2023
4
8
Seres autotróficos:
 Contrariamente aos seres heterotróficos, os seres autotróficos
produzem o próprio alimento, através de dois processos: a
fotossíntese. Este permite a transformação de matéria inorgânica
em orgânica, que é depois introduzida nos ecossistemas e permite a
nutrição dos seres vivos.

Fotossíntese
Libertação de O2
Fonte de energia é a luz
Existência de duas fases
Produção de ATP e HADPH na 1ªFase
Produção de compostos orgânicos na 2ªFase através de um ciclo de
carbono
Fotossíntese:
 Este processo define-se por utilizar energia luminosa para a produção de
composto orgânicos, ao sintetizar água e dióxido de carbono:
6CO2 +12H2O + luz → C6 H12O6 + 6 O2 + 6 H2O
 A energia luminosa é captada por moléculas designadas por
pigmentos fotossintéticos* como é o caso da clorofila. Nas
plantas e algas estes pigmentos localizam-se no interior dos
cloroplastos.
 A fotossíntese ocorre ao nível dos cloroplastos (contêm clorofilas);
Como se constituem?
 Divide-se em duas fases:
• 1. Fase Fotoquímica (depende diretamente da luz)
• 2. Fase química ou Ciclo de Calvin (não depende diretamente da luz)
 Pigmentos fotossintéticos: Existem 4 tipos de pigmentos
fotossintéticos, que absorvem certos comprimentos de onda e
apresentam, por isso, diferentes cores: Clorofilas a e b
(verdes)/Carotenoides
Fotossíntese 13/12/2023 (laranja)/Xantofilas (amarelo)
1.

2.

4
9

Fases da fotossíntese 13/12/2023


Constituição dos cloroplastos:

Cloroplastos 13/12/20
5
23 0
Fase fotoquímica:
 A fase fotoquímica é a primeira fase da fotossíntese. Esta, é o
conjunto dependente da luz que ocorrem nos tilacoides (membrana
do cloroplasto) e resulta da captação de energia dos fotões (energia
luminosa) pelos pigmentos fotossintéticos, que estão organizados
conjuntamente com proteínas, em unidades estruturais da membrana
dos tilacoides designadas de fotossistemas.
 Existem 2 fotossistemas: I e II. Em cada fotossistema existe uma
grande quantidade de moléculas de pigmentos fotossintéticos que
recebem energia dos fotões e a transmitem até duas moléculas de
clorofila posicionadas de tal forma que ao receberem essa energia
perdem um par de eletrões, ficando oxidadas. Dá-se a oxidação das
clorofilas.
Fase fotoquímica:
 Este processo inicia-se quando se incidem fotões quer numa das
clorofilas do fotossistema I/II (esta fica excitada e liberta um par de
eletrões), quer na molécula de H2O (ocorre a fotólise: H2O O2 + 4H +
4e-. Com os produtos da fotólise da água formar-se-ão dois novos
compostos muito importantes _ NADPH e ATP. A formação destas
moléculas armazenadoras de energia é o objetivo da 1ªfase da
fotossíntese, ou seja, da fase fotoquímica.
 Os iões de H+ acumulam-se no lúmen do tilacoide e dirigem-se para
a enzima de ATPsintase, que utilizará a energia dos protões e
formará ATP.
 O par de eletrões anteriormente excitados da clorofila do FII é
substituído pelos eletrões libertados aquando a fotólise da água. O
par excitado é transportado para a cadeia transportadora de
eletrões (CTE) do FII para o FI, para substituir os eletrões que foram
excitados no FI, quando neles incidiu um fotão. Finalmente, os
eletrões do FI dirigem-se para a NADP+redutase, onde formarão
moléculas de NAPDH através da junção do NADP+ proveniente do
Ciclo de Calvin com um ião de H+ (redução do NADP+);
 O 02 é libertado para a atmosfera.
Fase fotoquímica explicação 13/12/202
3
Esquematizado:

5
1
Fase fotoquímica 13/12/2023
Ciclo de Calvin:
 No ciclo de Calvin, que ocorre no estroma, os produtos obtidos na 1ª
fase da fotossíntese, ATP e NADPH, vão ser utilizados e por isso
oxidados, de modo a obterem-se compostos orgânicos. Para formar
apenas uma molécula de glicose é necessário:
 Realização do ciclo 6 vezes;  Gasto de 18 moléculas de ATP (3 por ciclo);
 Gasto de 6 moléculas de CO2;  Gasto de 12 moléculas de NADPH (2 por ciclo);
Ciclo de Calvin (cont):
 O ciclo divide-se em 3 fases:
1) Fixação/incorporação do carbono - A ribulose difosfato (5C/RuDP) recebe um
carbono proveniente da molécula de CO2 (o O2 é utilizado na formação de
compostos orgânicos) e transforma-se num composto altamente instável (6C),
devido à RuBisCo (enzima), dividindo-se quase de imediato em 3C + 3C (Ácido
fosfoglicérico).
2) formação de compostos orgânicos - O ácido fosfoglicérico (3C/PGA) é
fosforilado pelo ATP e de seguida reduzido pelo NADPH, originando o aldeído
fosfoglicérico (PGAL). Este por sua vez sofre o mesmo processo, originando
compostos orgânicos (glícidos, lípidos e prótidos).
3) Regeneração da RuDP – Ao ser apenas utilizado um 3C na 2ª fase, os outros 3C
continuam o ciclo, sendo novamente fosforilados pelo ATP e reduzidos aquando
a junção com outros dois carbonos. Assim, por meio da RuBisCo, a RuDP é
regenerada.
Repete-se o ciclo.
Esquema:

5
2
Ciclo de Calvin 14/12/2023
Em suma:
 A realização da fotossíntese permite a libertação de oxigénio, como
subproduto, para a atmosfera e a produção de compostos orgânicos
através de matéria inorgânica. Estes dois produtos são essenciais
para o funcionamento e equilíbrio dos ecossistemas, uma vez que a
matéria orgânica que circula nas cadeias alimentares é a fonte de
nutrição de todos os seres heterotróficos. Adicionalmente, este
processo tem como fator determinante a presença de plastos nas
células eucarióticas vegetais dos autotróficos e as trocas realizadas
dentro dos mesmos, devido aos transportes transmembranares.
Transporte de matéria nas plantas:
 Os sistemas de transporte das plantas são constituídos por redes
de vasos condutores –estruturas biológicas tubulares onde circulam
fluidos –organizados em tecidos vasculares (ou tecidos
condutores).

Transporte de m
atéria 11/1/202
4

5
3
Transporte de matéria nas plantas:
 Nas plantas vasculares é possível identificarem-se dois sistemas de
transporte de seiva: o xilema ou o floema. Estes dois sistemas
diferem no tipo de seiva que transportam (1), no sentido de
transporte (2) e na sua constituição (tecidos condutores) (3):

Seiva bruta/ xilémica: Composta por


água
(99%) e sais minerais; 5 2
Seiva elaborada/ floémica: Solução 4
aquosa
açucarada com presença de outras
moléculas
1
orgânicas.
Xilema:
3
O xilema é composto
por dois tipos de
tecidos condutores,
sendo estes
compostos por células
mortas e paredes
lenhificadas:
 Traqueídos: células
alongadas e
pontiagudas nos
extremos;​
 Vasos xilémicos:
células largas,
curtas e com
paredes finas. Os 55
topos das células
Xilema 5/2/202
estão destruídos 4
permitindo a
circulação da seiva
Floema: 3

O floema é composto
por células vivas
especializadas na
translocação:
 Tubos crivosos: tubos
transversais com
poros que permitem a
passagem de seiva
floémica (placas
crivosas);
 Células de
companhia: células
responsáveis pelas
trocas de matéria
com os tubos 5 Floema 5/2/2024
crivosos. 6
Organização dos vasos condutores:

Os vasos condutores
organizam-se em
feixes, podendo estes
ser denominados por:
 Simples- Presença de
apenas um tipo de
conjunto de vasos
(ou xilema ou
Organização do
floema); s vasos condut
ores 5/2/2024
 Duplos- presença de
vasos do xilema e
floema.

Na raiz: simples e
alternos;
57
No caule e nas folhas:
duplos e colaterais.
Quais são os modelos que justificam o
sentido da circulação da seiva?

Para justificar a translocação da seiva elaborada (1.) e o transporte de


seiva bruta (2. e 3.), surgiram três modelos:
1. Modelo do fluxo de massa sobre pressão;
2. Modelo da pressão radicular;
3. Modelo da tensão-coesão-adesão.
Apesar de serem apresentados 2 modelos para o transporte de seiva
bruta, o modelo tensão-coesão-adesão é o mais aceite pela comunidade
científica.
Modelo do fluxo de massa sob
pressão:
1. Realiza-se a fotossíntese, resultando este processo na formação
de glicose, que se transformará em sacarose por ser mais fácil de se
transportar. A sacarose proveniente dos órgãos fotossintéticos
acumula-se por transporte ativo nas células de companhia;

2. A sacarose sai das células de companhia para o floema por


transporte ativo e o meio do floema fica hipertónico;

3. A pressão osmótica aumenta no floema, levando à entrada de


água
oriunda de células envolventes e do xilema;

4. Cria-se uma pressão de turgescência dentro do floema,


obrigando a
sacarose a passar pelas placas crivosas dos tubos por difusão
simples: a
seiva elaborada desloca-se de zonas de maior pressão de
turgescência
para zonas de menor pressão de turgescência;
5
9
Modelo do fluxo de massa sob pressão
Modelo da pressão radicular:
Este modelo baseia-se na pressão que é gerada nas raízes
das plantas, quando estas absorvem sais minerais do solo
por transporte ativo e difusão simples e água por osmose,
através das vias:
 Via apoplástica – circulam nas paredes celulares e NOTA:
Para aumentar a
espaços intercelulares (gasta por isso menos energia); superfície em contacto
 Via simplástica – circulam através dos plasmodesmos com o
solo e tornar mais
(espaços de ligação entre células); eficiente a absorção de
 substâncias na raiz,
Via transmembranar – circulam através das membranas esta apresenta a
(gasta mais energia, mas é mais rápida). estratégia
dos pelos radiculares
Com a entrada consecutiva de sais no interior da raiz, esta (semelhantes às
tornar-se-á um meio hipertónico, fazendo a água do solo vilosidades intestinais).
entrar na planta e, consequentemente, nos vasos xilémicos
por osmose. A entrada contínua quer de sais minerais quer
de água vai gerar uma força denominada pressão
radicular, sendo esta a responsável pela subida da seiva
bruta no xilema.
Modelo da
tensão-coesão-adesão:
Este modelo baseia-se na polaridade da molécula da água. Para a água do
xilema circular num sentido ascendente, o modelo baseou-se no processo
chamado transpiração foliar:
1. A transpiração foliar leva á saída de água do mesófilo foliar para o exterior
através dos estomas, gerando um meio hipertónico no mesófilo em relação
ao xilema (seiva bruta é maioritariamente composta por água). Assim, a
água presente no xilema passa para o mesófilo, gerando uma tensão.
2. Ao gerar-se esta tensão, a água do xilema é reposta pela absorção de água
pelas raízes, ficando as gotas de água absorvidas coesas (ligam-se entre si
devido à sua polaridade).
3. A coesão das moléculas de água e a sua polaridade causam a adesão
destas às paredes dos vasos xilémicos, fazendo assim ascender a coluna
hídrica ao longo do xilema.
Continuação:

Transporte nas plantas 6/2/2024

6
0
Investigação da subida da seiva
xilémica:
 Esta experiência, serve para sabemos por onde sobe a seiva xilémica.
Para isto, foram colocadas 2 túlipas em condições diferentes. A
primeira, foi colocada em água com corante alimentar roxo. A
segunda foi apenas colocada com água destilada. Isto serve para
que, através do corante, se possa por onde a seiva xilémica passa,
deixando uma marca para trás de corante. Passado uma semana,
viram-se os resultados.
Imagens:

61 Flor com água e Flor apenas com água destilada


62
Transporte de substâncias nos animais:

À semelhança das plantas, os animais apresentam tecidos responsáveis pelo


transporte de substâncias. Ao conjunto de todos esses tecidos dá-se o nome
de sistema de transporte:
 Aberto: A hemolinfa circula em vasos e espaços/lacunas do sistema antes
de retornar ao órgão propulsor; As lacunas onde circula a hemolinfa
designam-se por hemocélio. Ex: Insetos (coração dorsal tubular),
moluscos e artrópodes
 Fechado: O sangue circula apenas em vasos do sistema circulatório
(artérias, arteríolas, capilares, vénulas e veias). Os sistemas fechados
podem variar por terem:
1. Circulação simples – um circuito (o sangue só passa 1 vez no coração)
2. Circulação dupla – dois circuitos (o sangue passa 2 vezes no coração -
circulação pulmonar e circulação sistémica).
Incompleta --- Os sangues venoso e arterial misturam-se; Ex: Anfíbios e
répteis

Completa --- Os sangues venoso e arterial circulam separados. Ex: Mamíferos

Certos seres não apresentam sistema de transporte, como a planária, a esponja, a


Sistemas de transporte:

6
3
Sistema de transporte dos animais 7/2/2024
Sistema de transporte:

Sistema com
circulação
simples
• Aumenta a
eficácia;
Sistema com
circulação dupla
incompleta • Aumenta a taxa
metabólica e a
atividade;
Sistema com
circulação dupla
• Aumenta a
completa
capacidade de
colonização do
meio.
Morfologia dos sistemas fechados:
 Todos os sistemas de transporte fechados (animais vertebrados) são
compostos por uma rede de vasos sanguíneos e um coração, onde circulam
dois tipos de sangue: o sangue venoso (rico em CO2) e o sangue arterial (rico
em O2). De acordo com os seres, o coração pode ter uma morfologia diferente
(fig. 46). Os vasos sanguíneos diferem no seu diâmetro, espessura e função:

Artérias: Capilares sanguíneos: Veias:


• Grande calibre; • Calibre pequeno; • Grande calibre;
• Paredes musculares, • Paredes finas compostas • Paredes flácidas;
espessas e apenas por uma camada de • Possuem válvulas que
elásticas(transportam o células- epitélio (facilita as impedem o retrocesso do
sangue para fora do trocas entre os capilares e as sangue (levam o sangue
coração- estão sujeita a células- diapedese); para o coração);
elevadas pressões; • Resultam da ramificação das • Resultam da reunião de
• Ramificam-se em arteríolas. vénulas.
arteríolas.
Morfologia dos sistemas fechado:

LEGENDA:
A – Aurículas
A A A A A A A A
V – Ventrículos
A sangue venoso
V V V VV VV sangue arterial
6
Morfologia dos sistemas fechados 1/3/20242

6
4
Como circula o sangue?
 Nos animais vertebrados é possível identificar o sistema de
transporte fechado. Assim sendo, o sangue circula nos vasos
sanguíneos e no coração, devido à contração do mesmo, que gera
uma pressão e confere velocidade à corrente sanguínea. Nos
diferentes vasos, ambos estes fatores variam.
 No caso dos mamíferos (por exemplo), surgem certas estratégias
que facilitam o retorno do sangue ao coração, quer na circulação
pulmonar (ocorre a hematose pulmonar/branquial, que permite a
transformação de sangue venoso em arterial), quer na circulação
sistémica (sangue arterial torna-se venoso), tais como:
1. Válvulas que impedem retrocesso de sangue;
2. Contração de músculos esqueléticos;
3. Diminuição de pressão na caixa torácica e nas aurículas.
Fluídos circulantes em mamíferos:
Os mamíferos apresentam diversos fluídos circulantes, entre os quais o
sangue e a linfa. O sangue é composto por:
 Hemácias/eritrócitos/glóbulos vermelhos (hemoglobina rica em ferro
confere-lhes essa cor);
 Plaquetas (responsáveis pela cicatrização);
 Leucócitos/glóbulos brancos (combatem corpos estranhos através da
fagocitose);
 Plasma (composto por água maioritariamente, onde se dissolvem
nutrientes, produtos de excreção e CO2).
Parte da água e dos nutrientes que constituem o plasma atravessam a
camada celular dos capilares sanguíneos, passando a constituir o líquido
intersticial. Quando este se acumula, é drenado para os vasos linfáticos
devido à pressão sanguínea, originando um novo líquido, a linfa. Esta é
composta então por líquido intersticial e glóbulos bancos, que serão
novamente repostos no sistema circulatório devido à pressão osmótica
que existe entre os vasos linfáticos e os capilares sanguíneos (fig. 65).

Transporte nas plantas e nos animais 11/03/202


4
Fluídos circulantes em
mamíferos 11/3/2024

6
5
Assim,
 A matéria orgânica inserida nos ecossistemas devido à
fotossíntese/quimiossíntese realizada pelos produtores permite a
nutrição de todos os seres vivos, que conseguem aproveitar a
matéria orgânica para a produção de energia através do
metabolismo celular.
 A obtenção de energia pelos seres heterotróficos aeróbios ocorre ao
nível das células, mais especificamente no organelo celular
mitocôndria. O processo é denominado por respiração aeróbia.
Metabolismo celular:
O metabolismo celular é o conjunto das reações químicas em que há
troca de substâncias e utilização de energia nas células. Estas reações
podem ser anabólicas – substâncias de menores dimensões
transformam-se em substâncias de maiores dimensões com gasto de
energia (reações endoenergéticas/ex.: síntese proteica) – ou catabólicas
- substâncias de maiores dimensões transformam-se em substâncias de
menores dimensões com libertação de energia (reações
exoenergéticas/ex.: digestão).
Ao nível do catabolismo surgem diversas reações responsáveis pela
oxidação da matéria orgânica ingerida pelos seres heterotróficos:
 Respiração anaeróbia (tem como aceitador final de eletrões
compostos inorgânicos que não são o O2/ ex.: NO3 e CO2);
 Respiração aeróbia (tem como aceitador final de eletrões o O2);
 Fermentação (tem como aceitador final de eletrões um composto
orgânico: ácido pirúvico/piruvato).
Esquematizado:

Metabolismo celular esquematizado 11/3/2024


Respiração aeróbia:
A respiração divide-se em 4 partes:
 Glicólise ( que se divide em 3 etapas): (fig.66)
Ocorre no citoplasma/citosol;
1. Fase de atuação – é fornecido ATP à glicose
2. Fase de separação – glicose (6C) divide-se em 2 piruvatos/trioses (3C)
3. Fase de rendimento – as trioses são fosforiladas e oxidadas, criando-se
assim duas moléculas de ATP (formam-se 4 mas 2 foram utilizadas para
a separação da glicose) e duas moléculas de NADH.
 Formação do AcetilCoA e redução do piruvato: (fig. 67)
• Ocorre na matriz da mitocôndria;
O piruvato é oxidado, libertando-se CO2, 1 H+ e 1 eletrão, originando o
acetil (2C), composto muito instável que se combina com a CoenzimaA e
leva por sua vez à formação de AcetilCoA
Respiração aeróbica (continuação):
 Ciclo de Krebs: (fig, 68):
• Ocorre na matriz da mitocôndria;
Conjunto de reações sucessivas que levam à degradação completa da
glicose. O ciclo ocorre uma vez para cada AcetilCoA, tendo de se realizar 2
vezes para degradar 1 molécula de glicose. Assim, obtêm-se:
 4 moléculas de CO2;
 2 moléculas de FADH2;
 6 moléculas de NADH;
 2 moléculas de ATP;
Os produtos intermédios do ciclo de Krebs são o ácido cítrico, compostos de
5C e 4C e, finalmente, ácido oxaloacético.
NOTA: É na 2ª e 3ª etapas da respiração aeróbia que se liberta o CO2.
Respiração aeróbica (continuação):

CTE e fosforilação oxidativa: (fig.68)


 Ocorre nas cristas/membrana interna da mitocôndria;
 Os aceitadores NADH e FADH2 libertam os seus eletrões e iões H+,
que são utilizados pela CTE para gerar um gradiente de concentração
de H+. A movimentação destes iões através da ATPsintase produz
energia, que será utilizada posteriormente para a formação de ATP
(28 moléculas). Este processo denomina-se por fosforilação oxidativa.
Ao terminar o seu percurso na CTE, os iões de H+ são recebidos pelo
O2, gerando água (libertada no fim da respiração celular).
66

Glicólise esquematizada 17/03/2024


Produção de AcetilCoA 17/3/2024 67
6
Fosforilação oxidativa 19/3/2024
8
Fermentação:
 A fermentação é realizada por leveduras em situação de anaerobiose
(sem oxigénio). Existem duas etapas na fermentação: a glicólise e a
redução do piruvato. A fermentação ocorre no citoplasma. Na
glicólise, a molécula de glicose é ativada pela ação do ATP, dando-se
início à sua degradação, formando-se ácido pirúvico.
 Este composto é descarboxilado na etapa seguinte, com libertação de
dióxido de carbono. Dependendo da fermentação que se realiza,
formam-se dois compostos intermediários, o acetaldeído e o lactato,
que serão depois reduzidos a um produto final, etanol e ácido lático,
respetivamente. Dependendo desse produto, a fermentação pode
denominar-se:
 Fermentação alcoólica- forma-se etano;
 Fermentação láctica- forma-se ácido láctico;
 Por cada molécula de glicose formam-se 2 moléculas de dióxido de
carbono e duas de etanol/ácido láctico
Fermentação:

69
Fermentação 19/3/2024
Troca de gases nas plantas:
 As plantas fazem a respiração aeróbica e a fotossíntese.
 Na respiração consomem o O2 mas como durante o dia o libertam na
fotossíntese, este é mais que suficiente para a respiração. Na consequência da
respiração libertam o CO2, que durante o dia, vai utilizado para a fotossíntese
(fase escura). O dióxido de carbono libertado não é suficiente e as plantas têm
de absorvê-lo, também, durante o dia.
 Durante a noite a planta faz a respiração aeróbica mas não faz a fotossíntese,
pelo que tem de absorver o Oxigénio e libertar o dióxido de carbono, tal como
nos animais.
 Estes dois gases vão ser absorvidos pela difusão
 É através do estoma que se realizam as trocas gasosas. Na unidade anterior já
vimos como funcionava o estoma, a abertura e o fecho mas o que leva a
abertura o fecho dos estomas?
Troca de gases plantas (continuação):

Os estomas controlam a quantidade de água que é perdida pela


transpiração da planta. Os estomas estão sempre "revestidos" por água
que vem das raízes. As células guarda são constituídas por uma parede
que é mais espessa no local que revestem o ostíolo. Quando as células
estão turgidas (cheias de água nos seus vacúolos), as células deformam-
se, expandem-se no sentido das paredes mais finas das células guarda,
pressão de turgência, fazendo que o ostíolo abra. Quando a pressão de
turgência diminui (os vacúolos diminuem o seu volume) e fecha-se o
ostíolo.
 A pressão de turgência das células guarda depende de vários factores
como por exemplo:
• o Ph do meio;
• humidade do ar (pouca humidade abre o estoma);
• concentrações de iões;
• o dióxido de carbono (concentrações de CO2 leva ao fecho do
estoma);
Trocas de gases nas plantas
(continuação):
 Os iões potássio entram nas células guarda por transporte ativo e a
água entra por osmose e a célula fica turgida e o estoma abre.
Quando os iões potássio saem a água sai por osmose o estoma
fecha.
 Os ESTOMAS regulam as trocas relativas à fotossíntese e
transpiração mas também as TROCAS GASOSAS. O
espaço preenchido por ar entre as células também facilita a troca
de gases, formando um circuito de ar.
70

Troca de gases nas plantas 19/3/2024


Trocas gasosas nos animais:
 A troca de gases ocorre sempre em meio aquoso e por difusão
simples.
 Nos animais mais simples, como a hidra por exemplo, a troca gasosa
faz-se diretamente do meio para as células por difusão.
 Nos animais mais complexos existe um conjunto de órgãos que
constituem o sistema respiratório, onde estão incluídas as
SUPERFÍCIES RESPIRATÓRIAS que têm caraterísticas comuns, embora
apresentem algumas diferenças, consoante a complexidade do
animal.
 As superfícies são sempre húmidas, constituídas por apenas
uma camada de células, e com uma grande superfície de
contato.
 A difusão simples pode ser DIRETA quando os gases passam
diretamente para a superfície respiratória e INDIRETA quando os
gases passam da superfície para um fluido intermediário e deste para
as células.
(continuação):
 Tegumento - a superfície do
corpo do animal é a própria
superfície respiratória. O oxigénio
passa através da pele para o
fluido circulatório que o leva às
células e traz o dióxido de carbono
das células para o exterior, tudo
por difusão. É uma difusão
indireta, pois existe um fluído
intermediário e chama-se neste
caso HEMATOSE CUTÂNEA. Ex:
minhoca e outros invertebrados, a
rã tem também este tipo de Tegumento 19/3/2024
hematose mas é um complemento
à hematose pulmonar.
Brânquias - O opérculo é uma tampa óssea
protetora que se localiza lateralmente na cabeça
do peixe. No interior do opérculo avistamos
(continuação):
as brânquias (guelras) que são extensões da
superfície do corpo e localizam-se na cavidade
branquial (ou câmara branquial) . A estrutura
das branquias permite que haja uma grande área
de contato entre o meio interno e meio externo.
Cada brânquia é constituída por filamentos
branquiais e estes, por sua vez, contêm
várias lamelas, ricamente vascularizadas, onde
ocorre a HEMATOSE BRANQUIAL.
O fluxo de sangue flui em sentido oposto ao da
entrada de água que banha as lamelas
branquiais. Desta forma, à medida que o sangue
pobre em oxigénio contata com a água mais rica
em oxigénio, este passa por difusão para o
sangue. Da mesma forma o dióxido de carbono
que está em maior quantidade no sangue do que
na água que banha as lamelas, passa por difusão
para a água. Brânquias 19/3/2024

O movimento da água é controlado pela abertura


e fecho da boca coordenado com os movimentos
dos opérculos. Quando as fendas operculares
estão fechadas, a água entra pela boca passa
para a faringe, da faringe para as câmaras
branquiais e sai pelas fendas operculares que se
(continuação):
 Sistema de traqueias - É
constituído por uma rede de canais
cheios de ar -Traqueias - que se vão
ramificando ao longo de todo o
corpo - Traquíolas - que contatam
diretamente com os tecido. As
extremidades dos traquíolas são
fechadas e contêm um líquido que
permite a difusão. A difusão é
direta, o sistema circulatório não
intervém na distribuição dos
gases.Nos pequenos insetos a
difusão através das traqueias é
suficiente mas para os insetos
voadores que necessitam de grande Traqueias 19/3/2024
consumo de oxigénio, têm uns
sacos de ar que funcionam como
reservas de ar e que se localizam
juntos aos músculos.
Continuação:
 Sistema pulmonar - Tal como nos
outros sistemas, existe uma grande
variedade de sistemas pulmonares
que está diretamente ligado ao grau
de complexidade do ser vivo.
Existem em todos os vertebrados
terrestres.
 Os pulmões apresentam uma grande
eficiência entre o meio externo (o ar
que se encontra no alvéolo
pulmonar) e o meio interno (sangue
dentro do capilar).
 Esta eficiência está relacionada
com:
 -vasta área de superfície alveolar
(existem milhões de alvéolos);
 -a camada do alvéolo pulmonar ser
constituída por apenas uma camada
Sistema pulmonar 19/3/2024
de células, assim como a do capilar;
 -e a existência de uma vasta rede
de capilares que envolvem os
alvéolos.

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