Portfólio Biologia Catarina Machado 10A
Portfólio Biologia Catarina Machado 10A
Catarina Machado
Nº6 10ºA
Professor Guilherme Moreira
Índice:
Introdução à biologia; 2-4
Organização biológica dos ecossistemas; 5-7
Seres vivos: relações bióticas, célula (tipos de 8-16
constituição); 17-26
Atividade Laboratorial: células; 27-30
Compostos inorgânicos (sais minerais, H2O e a sua
importância) e orgânicos (Biomoléculas); 31-
39
Biomoléculas: glícidos, proteínas, ácidos nucleicos e
lípidos; 40-42
Membrana plasmática: Modelo do Mosaico Fluído e
funções membranares; 43-
46
Transporte transmembranar: passivo (osmose), difusão 47-49
simples;
Atividade Laboratorial: Osmose
Índice:
Difusão facilitada; 51-53
Transporte ativo; 54
Bomba sódio potássio; 55-60
Obtenção de matéria por seres heterotróficos: digestão; 61-65
Obtenção de matéria por seres autotróficos: Fotossíntese66-75
O que é a Biologia?
A Biologia é um ramo da
ciência que estuda os seres
vivos em todos os seus níveis.
1
Introdução: formação de respostas
Uma justificação que relacione
Uma frase ou uma os dados com a afirmação.
conclusão que Mostra que os dados contam
responde à questão como evidência, usando
original. princípios científicos
apropriados e suficientes.
Conjunto de todos os
ecossistemas,
biomas e seres
vivos que aí se
encontram e se
relacionam:
Bioma- conjunto de
ecossistemas que
permanecem com
características
físicas específicas
(latitude e
longitude).
Biodiversidade-
inclui a diversidade 2
de genes, espécies,
ecossistemas,
Hierarquia biológica:
+ =
Biocenose/ Bioma/ fatores
comunidad abióticos* do ecossistem
e biótica meio as
* *
3
* heterotrófico: não sintetizam o seu
alimento; alimentam-se através de ingestão
• Produtores ou absorção.
• Consumidores
• Decompositores * autotrófico: sintetizam o próprio alimento
(fotossíntese ou quimiossíntese- ausência
Relações Bióticas:
RELAÇÃO IMPACTE ESPÉCIES EXEMPLO
ENVOLVIDAS
Simbiose +;+ Interespecífica Líquenes
(obrigatório)
Mutualismo +;+ Interespecífica Flores + Abelhas
Cooperação +;+ Intraespecífica Sociedades/
Colónias-
abelhas/pinguins
Parasitismo +;- Interespecífica Cão + Carraça
Predação +;- Interespecífica Homem + Peixe
Canibalismo +;- Intraespecífica Louva-a-deus e
Viúva Negra
Comensalismo +;0 (comensal) Interespecífica Rémoras e
Tubarões
Amensalismo -;0 (amensal) Interespecífica Algas Vermelhas
Competição -;- Interespecífica e Eucalipto +
Intraespecífica Oliveira
Perda de biodiversidade:
A perda de
biodiversidade
foca-se na redução
da variedade de
formas de vida, ou
seja a variedade
de seres-vivos que
habitam no
planeta assim
comos os padrões
naturais presentes
nos ecossistemas.
4
(Perda de biodiversidade ao longo dos últimos
Perda de biodiversidade no Alentejo:
O Alentejo é uma região em Portugal situada no Sul do país. Este tem
uma área de 31 605 km e tem uma população com cerca de 23
habitantes por km². Ao longo do decorrer dos anos, o Alentejo tem vindo
a chegar a temperaturas bastante altas que vão até 54.4ºC. Isto
acontece graças às alterações climáticas, que, ao alterar os padrões de
precipitação e de temperatura faz com que bastantes espécies se
desloquem para áreas com um clima mais adequado. Como
consequência destas temperaturas, a perda de biodiversidade tem vindo
a aumentar. A agricultura intensiva também tem vindo a prejudicar a
biodiversidade no Alentejo, pois esta usando químicos (pesticidas,
herbicidas e fertilizantes) prejudicam a qualidade do solo fazendo com
que diversas espécies se mudassem para sítios com mais condições
Diversas espécies que podem ser como exemplos para a perda de
biodiversidade no Alentejo são:
Águia-imperial-ibérica (Aquila adalberti)
Línce Ibérico (Lynx pardinus)
A perda de habitat e a escassez de presas são umas das principais
ameaças para estas espécies.
Dimensões dos seres-vivos, das suas
constituições e de vírus:
5
Célula procariótica:
6
Célula Eucariótica Animal:
A célula eucariótica animal é eucarionte o que significa que tem um
núcleo definido e é rodeada por uma membrana plasmática. É
diferenciada das células eucarióticas vegetais pois não possui
parede celular, cloroplastos e tem vacúolos de menores dimensões.
7
Célula Eucariótica Vegetal:
8
Organelos celulares e as suas respetivas
funções:
Parede
celular
núcleo
1 1
0 40x 400
1 x
Células epidérmicas da cebola com
soluto de Lugol:
Parede
celular
Parede
celular
Núcleo Núcleo
1 1 400
100x 3 x
2
1 1
Conclusão da experiência:
1
6
Células do epilético bucal (da minha bochecha) com
azul de metileno:
Membrana
núcleo
celular
Membran
a celular
1 100 1 400
6 x 7 x
1
9
1
8
Conclusão desta experiência:
Ao fazermos esta experiência podemos concluir que as células do
epilético bucal só conseguem ser visíveis com azul de metileno, sem
o mesmo, as mesmas não eram visíveis.
Compostos orgânicos e inorgânicos:
A água, o dióxido de carbono e os
sais minerais são exemplos de
compostos inorgânicos. Já a
matéria viva (organismos) é
essencialmente constituída por
Oxigénio (O), Carbono (C) e
Hidrogénio (H).
Se um composto tiver estes 3
elementos nas sua constituição,
chama-se um composto
orgânico. Estes são sintetizados
por seres-vivos e encontram-se
associados ás suas atividades.
Se este critério for cumprido
pode também ser chamada por
2
composta inorgânico.
0
A água (H2O):
As principais características da água são:
É uma molécula polar, isto é, as ligações das
moléculas de água são polares o que permite
uma ligação com os hidrogénios;
É também um solvente universal. O facto
desta ser uma molécula polar consegue
ajudar a dissolver melhor iões e as
substâncias polares;
Participa também em reações químicas
indispensáveis para a vida;
É uma substância coesa, ou seja, as ligações
de hidrogénio dificultam o processo de
coesão à água como por exemplo, a
dificuldade da gota de água cair e, o
transporte de água da raiz até às folhas das
árvores.
E por fim, também possibilita a digestão.
Biomoléculas: (introdução)
2
2
Biomoléculas:
Lípidos
Os lípidos têm na sua composição Triglicerídeos: Os triglicerídeos são
3 tipos de átomos, Carbono, gorduras e óleos. São formados por
Hidrogénio e o Oxigénio (C, H, O) três moléculas de ácidos gordos
tal como os glícidos. Este grupo ligados a uma moléculas de glicerol
por ligações de éster. Cada ligação
caracteriza-se por ser insolúvel
destas, resulta de uma reação de
em água. Forma como moléculas:
desidratação.
Triglicerídeos, Ceras,
Esteroides e Fosfolípidos.
2
3
Biomoléculas:
Lípidos
Ceras: São moléculas complexas Esteroides: São constituídos
que podem incluir centenas de
compostos diferentes, mas
por quatro anéis de carbono
apresentam sempre ácidos gordos na ligados entre si. Entre os
sua composição. As ceras são esteroides destacam-se o
compostos hidrofóbicos que colesterol e as hormonas
normalmente formam barreiras que sexuais.
impedem de perder água. Exemplos:
Ceras das abelhas, cutículas das
folhas das plantas
2
5
2
4
Biomoléculas:
Lípidos
Fosfolípidos: Os fosfolípidos apresentam na sua composição glicerol e
ácidos gordos. No entanto, cada fosfolípido tem apenas duas moléculas
de ácidos gordos em vez de três. O terceiro hidroxilo do glicerol está
ligado a um grupo fosfato, com carga negativa. Uma molécula de
fosfolípidos apresenta uma região apolar e, por isso, hidrofóbica e outra
polar, logo, hidrofílica. Moléculas com estas características são
designadas de antipáticas e, é esta característica que permite que os
fosfolípidos sejam os principais constituintes de todas as membranas
biológicas.
2
6
Biomoléculas:
Prótidos:
Os prótidos são compostos quaternários ( C, H, O, N) que
incluem proteínas, por exemplo. Estas constituem mais
de metade da matéria orgânica de um sere vivo e
intervêm em tudo o que acontece numa célula. Os
aminoácidos (a.a) são os prótidos mais simples, sendo
os monómetros que constituem todos os prótidos.
Os aminoácidos ligam-se entre si através de ligações
covalentes entre o grupo carboxilo de um a.a. E um
grupo amina do outro- ligações peptídicas. Como em
todas as reações de desidratação, ocorre uma perda de
uma molécula de água por casa ligação peptídica e os
polímeros que normalmente se formas são os
peptídeos. Por possuírem muitos a.a. alguns desses
peptídeos são designados por polipéptidos.
Biomoléculas:
Prótidos:
2
7
Biomoléculas:
Prótidos:
Proteínas:
2
7
Biomoléculas:
Ácidos nucleicos:
Os ácidos nucleicos são compostos
quaternários ( O, C, N e H).
Os ácidos ácido
desoxirribonucleico (DNA ou
ADN) e ácido ribonucleico (RNA
ou ARN) –apesar de construírem
uma pequena percentagem da
massa de qualquer organismo,
codificam a sua estrutura e o seu
funcionamento. O DNA armazena e
transmite a infirmação genética, já
o RNA participa na conversão
2
dessa informação em proteínas.
8
As ligações fosfodiéster são entre
um grupo fosfato de um nucleótido
e um hidroxilo da pentose de outro.
Biomoléculas:
Ácidos nucleicos:
Tanto o DNA e o RNA são
polímeros de
nucleótidos -ligados
em longas cadeias
lineares- cadeias
polinucleótidicas.
O DNA tem cadeias
polinucleótidicas duplas
enroladas em hélice. Já o
RNA tem cadeias
polinucteótidicas simples
ou duplas.
2
9
Membrana plasmática:
Este organelo celular presente nas
células, consequentemente presente nos
seres-vivos de todos os ecossistemas é
constituído por:
Modelo do
mosaico
fluído
3
0
Membrana plasmática:
Segundo o modelo de Singer e Nicholson, a membrana é fluída e dinâmica
• Fluída porque a sua estrutura resulta das relações entres os seus
componentes e a água.
• Dinâmica, pois a membrana realiza dois tipos de movimentos dependentes
do tamanho, concentração e tipo de substâncias com as quais interage
–movimento lateral (fosfolípidos e proteínas movimentam-se na mesma
camada) ou flip-flop (apenas fosfolípidos que mudam de uma camada para
a outra)
3
1
Funções da membrana plasmática:
Adesão celular;
Ação enzimática;
Reconhecimento celular (glicoproteínas);
Receção de sinais químicos do exterior da
célula;
Ligação ao citoesqueleto;
Transporte seletivo de substâncias.
Transporte membranar:
3
3
Osmose: Esta difusão simples tem repercussões na célula onde ocorre,
dependendo esses efeitos do meio
onde a célula é colocada:
3
4
3
5
Quais são as diferenças quanto à cor e ao volume
dos vacúolos de células vegetais colocadas em
meios com diferentes concentrações?
3
6
Conclusão da experiência:
3
8
Difusão facilitada:
Devido a ser um transporte mediado, a
3 velocidade de realização deste é maior
9 e aumenta mais rapidamente. Após
atingir a velocidade máxima, as
relação de velocidade/concentração 29/11/2023 proteínas que ajudam no transporte
ficam cheias de soluto, não tendo
capacidade para este entrar. Assim, a
velocidade estabiliza e também a
concentração.
Endocitose e exocitose:
Quando é necessário o
transporte de uma
grande quantidade de
moléculas ou de
moléculas de grandes
dimensões, recorre-se á
endocitose (criação de
invaginações, que
realizam o transporte
do meio extracelular
para o intracelular) e
exocitose (vesículas
endocíticas libertam
substâncias do meio
intracelular para o meio
4
extracelular). Endocitose e exocitose 29/11/2
0
023
Existem diferentes
processos de
Transporte ativo:
Este tipo de transporte
membranar é assim
denominado, pois
necessita energia extra
(ATP) para a passagem de
substâncias, neste caso,
contra o gradiente de
concentração. São assim
substâncias que se
deslocam de um local com
pouca concentração de
soluto (meio hipotónico) 4
para um local com maior 1
concentração (meio
hipertónico).
Este transporte, à
semelhança da difusão
facilitada, é mediado por
proteínas intrínsecas.
É um exemplo deste
transporte a bomba sódio-
potássio.
Transporte ativo 29/11/2023
Transporte bomba sódio-potássio:
A bomba de sódio-potássio
é um tipo de transporte
ativo (gasto extra de ATP)
que ocorre em todo o
corpo, com elevada
importância nas zonas do
coração, pulmões e na
transmissão do impulso
nervoso. Durante esta
transmissão, verifica-se a
despolarização do
neurónio e consequente
4
repolarização e 2
hiperpolarização. Estes
processos ocorrem para se
poder realizar a
transmissão do impulso Transporte bomba sódio-potássio 29/11/2023
nervoso de neurónio em
neurónio sempre no mesmo
sentido.
4
5
Sinápse 4/12/202
3
Conclusão:
Todos estes tipos de transporte são essenciais para o funcionamento
de cada ser vivo, uma vez que garantem que as substâncias
utilizadas por um organismo entram e saem das suas células,
contribuindo também para o equilíbrio dos ecossistemas em que as
espécies se incluem. São os transportes membranares que
asseguram a vida de um ser vivo (com troca de substâncias
possibilita-se a produção de energia e obtenção de nutrientes onde
são necessários).
Assim, os tipos de transportes interferem na obtenção de matéria
pelos seres vivos.
Obtenção de matéria por seres vivos:
4
7
Planárias 10/12/2023
Esponjas e anémonas 10/12/2023
4
8
Seres autotróficos:
Contrariamente aos seres heterotróficos, os seres autotróficos
produzem o próprio alimento, através de dois processos: a
fotossíntese. Este permite a transformação de matéria inorgânica
em orgânica, que é depois introduzida nos ecossistemas e permite a
nutrição dos seres vivos.
Fotossíntese
Libertação de O2
Fonte de energia é a luz
Existência de duas fases
Produção de ATP e HADPH na 1ªFase
Produção de compostos orgânicos na 2ªFase através de um ciclo de
carbono
Fotossíntese:
Este processo define-se por utilizar energia luminosa para a produção de
composto orgânicos, ao sintetizar água e dióxido de carbono:
6CO2 +12H2O + luz → C6 H12O6 + 6 O2 + 6 H2O
A energia luminosa é captada por moléculas designadas por
pigmentos fotossintéticos* como é o caso da clorofila. Nas
plantas e algas estes pigmentos localizam-se no interior dos
cloroplastos.
A fotossíntese ocorre ao nível dos cloroplastos (contêm clorofilas);
Como se constituem?
Divide-se em duas fases:
• 1. Fase Fotoquímica (depende diretamente da luz)
• 2. Fase química ou Ciclo de Calvin (não depende diretamente da luz)
Pigmentos fotossintéticos: Existem 4 tipos de pigmentos
fotossintéticos, que absorvem certos comprimentos de onda e
apresentam, por isso, diferentes cores: Clorofilas a e b
(verdes)/Carotenoides
Fotossíntese 13/12/2023 (laranja)/Xantofilas (amarelo)
1.
2.
4
9
Cloroplastos 13/12/20
5
23 0
Fase fotoquímica:
A fase fotoquímica é a primeira fase da fotossíntese. Esta, é o
conjunto dependente da luz que ocorrem nos tilacoides (membrana
do cloroplasto) e resulta da captação de energia dos fotões (energia
luminosa) pelos pigmentos fotossintéticos, que estão organizados
conjuntamente com proteínas, em unidades estruturais da membrana
dos tilacoides designadas de fotossistemas.
Existem 2 fotossistemas: I e II. Em cada fotossistema existe uma
grande quantidade de moléculas de pigmentos fotossintéticos que
recebem energia dos fotões e a transmitem até duas moléculas de
clorofila posicionadas de tal forma que ao receberem essa energia
perdem um par de eletrões, ficando oxidadas. Dá-se a oxidação das
clorofilas.
Fase fotoquímica:
Este processo inicia-se quando se incidem fotões quer numa das
clorofilas do fotossistema I/II (esta fica excitada e liberta um par de
eletrões), quer na molécula de H2O (ocorre a fotólise: H2O O2 + 4H +
4e-. Com os produtos da fotólise da água formar-se-ão dois novos
compostos muito importantes _ NADPH e ATP. A formação destas
moléculas armazenadoras de energia é o objetivo da 1ªfase da
fotossíntese, ou seja, da fase fotoquímica.
Os iões de H+ acumulam-se no lúmen do tilacoide e dirigem-se para
a enzima de ATPsintase, que utilizará a energia dos protões e
formará ATP.
O par de eletrões anteriormente excitados da clorofila do FII é
substituído pelos eletrões libertados aquando a fotólise da água. O
par excitado é transportado para a cadeia transportadora de
eletrões (CTE) do FII para o FI, para substituir os eletrões que foram
excitados no FI, quando neles incidiu um fotão. Finalmente, os
eletrões do FI dirigem-se para a NADP+redutase, onde formarão
moléculas de NAPDH através da junção do NADP+ proveniente do
Ciclo de Calvin com um ião de H+ (redução do NADP+);
O 02 é libertado para a atmosfera.
Fase fotoquímica explicação 13/12/202
3
Esquematizado:
5
1
Fase fotoquímica 13/12/2023
Ciclo de Calvin:
No ciclo de Calvin, que ocorre no estroma, os produtos obtidos na 1ª
fase da fotossíntese, ATP e NADPH, vão ser utilizados e por isso
oxidados, de modo a obterem-se compostos orgânicos. Para formar
apenas uma molécula de glicose é necessário:
Realização do ciclo 6 vezes; Gasto de 18 moléculas de ATP (3 por ciclo);
Gasto de 6 moléculas de CO2; Gasto de 12 moléculas de NADPH (2 por ciclo);
Ciclo de Calvin (cont):
O ciclo divide-se em 3 fases:
1) Fixação/incorporação do carbono - A ribulose difosfato (5C/RuDP) recebe um
carbono proveniente da molécula de CO2 (o O2 é utilizado na formação de
compostos orgânicos) e transforma-se num composto altamente instável (6C),
devido à RuBisCo (enzima), dividindo-se quase de imediato em 3C + 3C (Ácido
fosfoglicérico).
2) formação de compostos orgânicos - O ácido fosfoglicérico (3C/PGA) é
fosforilado pelo ATP e de seguida reduzido pelo NADPH, originando o aldeído
fosfoglicérico (PGAL). Este por sua vez sofre o mesmo processo, originando
compostos orgânicos (glícidos, lípidos e prótidos).
3) Regeneração da RuDP – Ao ser apenas utilizado um 3C na 2ª fase, os outros 3C
continuam o ciclo, sendo novamente fosforilados pelo ATP e reduzidos aquando
a junção com outros dois carbonos. Assim, por meio da RuBisCo, a RuDP é
regenerada.
Repete-se o ciclo.
Esquema:
5
2
Ciclo de Calvin 14/12/2023
Em suma:
A realização da fotossíntese permite a libertação de oxigénio, como
subproduto, para a atmosfera e a produção de compostos orgânicos
através de matéria inorgânica. Estes dois produtos são essenciais
para o funcionamento e equilíbrio dos ecossistemas, uma vez que a
matéria orgânica que circula nas cadeias alimentares é a fonte de
nutrição de todos os seres heterotróficos. Adicionalmente, este
processo tem como fator determinante a presença de plastos nas
células eucarióticas vegetais dos autotróficos e as trocas realizadas
dentro dos mesmos, devido aos transportes transmembranares.
Transporte de matéria nas plantas:
Os sistemas de transporte das plantas são constituídos por redes
de vasos condutores –estruturas biológicas tubulares onde circulam
fluidos –organizados em tecidos vasculares (ou tecidos
condutores).
Transporte de m
atéria 11/1/202
4
5
3
Transporte de matéria nas plantas:
Nas plantas vasculares é possível identificarem-se dois sistemas de
transporte de seiva: o xilema ou o floema. Estes dois sistemas
diferem no tipo de seiva que transportam (1), no sentido de
transporte (2) e na sua constituição (tecidos condutores) (3):
O floema é composto
por células vivas
especializadas na
translocação:
Tubos crivosos: tubos
transversais com
poros que permitem a
passagem de seiva
floémica (placas
crivosas);
Células de
companhia: células
responsáveis pelas
trocas de matéria
com os tubos 5 Floema 5/2/2024
crivosos. 6
Organização dos vasos condutores:
Os vasos condutores
organizam-se em
feixes, podendo estes
ser denominados por:
Simples- Presença de
apenas um tipo de
conjunto de vasos
(ou xilema ou
Organização do
floema); s vasos condut
ores 5/2/2024
Duplos- presença de
vasos do xilema e
floema.
Na raiz: simples e
alternos;
57
No caule e nas folhas:
duplos e colaterais.
Quais são os modelos que justificam o
sentido da circulação da seiva?
6
0
Investigação da subida da seiva
xilémica:
Esta experiência, serve para sabemos por onde sobe a seiva xilémica.
Para isto, foram colocadas 2 túlipas em condições diferentes. A
primeira, foi colocada em água com corante alimentar roxo. A
segunda foi apenas colocada com água destilada. Isto serve para
que, através do corante, se possa por onde a seiva xilémica passa,
deixando uma marca para trás de corante. Passado uma semana,
viram-se os resultados.
Imagens:
6
3
Sistema de transporte dos animais 7/2/2024
Sistema de transporte:
Sistema com
circulação
simples
• Aumenta a
eficácia;
Sistema com
circulação dupla
incompleta • Aumenta a taxa
metabólica e a
atividade;
Sistema com
circulação dupla
• Aumenta a
completa
capacidade de
colonização do
meio.
Morfologia dos sistemas fechados:
Todos os sistemas de transporte fechados (animais vertebrados) são
compostos por uma rede de vasos sanguíneos e um coração, onde circulam
dois tipos de sangue: o sangue venoso (rico em CO2) e o sangue arterial (rico
em O2). De acordo com os seres, o coração pode ter uma morfologia diferente
(fig. 46). Os vasos sanguíneos diferem no seu diâmetro, espessura e função:
LEGENDA:
A – Aurículas
A A A A A A A A
V – Ventrículos
A sangue venoso
V V V VV VV sangue arterial
6
Morfologia dos sistemas fechados 1/3/20242
6
4
Como circula o sangue?
Nos animais vertebrados é possível identificar o sistema de
transporte fechado. Assim sendo, o sangue circula nos vasos
sanguíneos e no coração, devido à contração do mesmo, que gera
uma pressão e confere velocidade à corrente sanguínea. Nos
diferentes vasos, ambos estes fatores variam.
No caso dos mamíferos (por exemplo), surgem certas estratégias
que facilitam o retorno do sangue ao coração, quer na circulação
pulmonar (ocorre a hematose pulmonar/branquial, que permite a
transformação de sangue venoso em arterial), quer na circulação
sistémica (sangue arterial torna-se venoso), tais como:
1. Válvulas que impedem retrocesso de sangue;
2. Contração de músculos esqueléticos;
3. Diminuição de pressão na caixa torácica e nas aurículas.
Fluídos circulantes em mamíferos:
Os mamíferos apresentam diversos fluídos circulantes, entre os quais o
sangue e a linfa. O sangue é composto por:
Hemácias/eritrócitos/glóbulos vermelhos (hemoglobina rica em ferro
confere-lhes essa cor);
Plaquetas (responsáveis pela cicatrização);
Leucócitos/glóbulos brancos (combatem corpos estranhos através da
fagocitose);
Plasma (composto por água maioritariamente, onde se dissolvem
nutrientes, produtos de excreção e CO2).
Parte da água e dos nutrientes que constituem o plasma atravessam a
camada celular dos capilares sanguíneos, passando a constituir o líquido
intersticial. Quando este se acumula, é drenado para os vasos linfáticos
devido à pressão sanguínea, originando um novo líquido, a linfa. Esta é
composta então por líquido intersticial e glóbulos bancos, que serão
novamente repostos no sistema circulatório devido à pressão osmótica
que existe entre os vasos linfáticos e os capilares sanguíneos (fig. 65).
6
5
Assim,
A matéria orgânica inserida nos ecossistemas devido à
fotossíntese/quimiossíntese realizada pelos produtores permite a
nutrição de todos os seres vivos, que conseguem aproveitar a
matéria orgânica para a produção de energia através do
metabolismo celular.
A obtenção de energia pelos seres heterotróficos aeróbios ocorre ao
nível das células, mais especificamente no organelo celular
mitocôndria. O processo é denominado por respiração aeróbia.
Metabolismo celular:
O metabolismo celular é o conjunto das reações químicas em que há
troca de substâncias e utilização de energia nas células. Estas reações
podem ser anabólicas – substâncias de menores dimensões
transformam-se em substâncias de maiores dimensões com gasto de
energia (reações endoenergéticas/ex.: síntese proteica) – ou catabólicas
- substâncias de maiores dimensões transformam-se em substâncias de
menores dimensões com libertação de energia (reações
exoenergéticas/ex.: digestão).
Ao nível do catabolismo surgem diversas reações responsáveis pela
oxidação da matéria orgânica ingerida pelos seres heterotróficos:
Respiração anaeróbia (tem como aceitador final de eletrões
compostos inorgânicos que não são o O2/ ex.: NO3 e CO2);
Respiração aeróbia (tem como aceitador final de eletrões o O2);
Fermentação (tem como aceitador final de eletrões um composto
orgânico: ácido pirúvico/piruvato).
Esquematizado:
69
Fermentação 19/3/2024
Troca de gases nas plantas:
As plantas fazem a respiração aeróbica e a fotossíntese.
Na respiração consomem o O2 mas como durante o dia o libertam na
fotossíntese, este é mais que suficiente para a respiração. Na consequência da
respiração libertam o CO2, que durante o dia, vai utilizado para a fotossíntese
(fase escura). O dióxido de carbono libertado não é suficiente e as plantas têm
de absorvê-lo, também, durante o dia.
Durante a noite a planta faz a respiração aeróbica mas não faz a fotossíntese,
pelo que tem de absorver o Oxigénio e libertar o dióxido de carbono, tal como
nos animais.
Estes dois gases vão ser absorvidos pela difusão
É através do estoma que se realizam as trocas gasosas. Na unidade anterior já
vimos como funcionava o estoma, a abertura e o fecho mas o que leva a
abertura o fecho dos estomas?
Troca de gases plantas (continuação):