SAÚDE COLETIVA E QUALIDADE DE VIDA
NA HUMANIZAÇÃO DO ATENDIMENTO DO
PACIENTE ONCOLÓGICO
ÁDRIA BOTELHO
TERAPEUTA OCUPACIONAL
ESP. EM ONCOLOGIA
CENTRO DE REABILITAÇÃO BELLA VITA
– HOSPITAL DE AMOR
SAÚDE COLETIVA
A POLÍTICA NACIONAL DE CONSTITUÍDA A PARTIR DOS
ATENÇÃO ONCOLÓGICA SEGUINTES COMPONENTES 6. Plano de Controle do
FUNDAMENTAIS: tabagismo e outros Fatores de
Contempla ações de Promoção, Risco, do Câncer do Colo do
Prevenção, Diagnóstico, Útero e da Mama;
1. Promoção e Vigilância em
Tratamento, Reabilitação e 7. Regulamentação
Saúde;
Cuidados Paliativos, a ser suplementar e complementar;
2. Atenção Básica;
implantada em todas as 8. Regulação, fi scalização,
3. Média complexidade;
Unidades controle e avaliação;
4. Alta complexidade;
Federadas. 9. Sistema de Informação;
ORGANIZAÇÃO 5. Centros de Referência de
10. Diretrizes Nacionais para
Alta Complexidade em
a Atenção Oncológica;
Deve ser organizada de forma Oncologia;
11. Avaliação Tecnológica
articulada com o Ministério da
12. Educação permanente e
Saúde e com as Secretarias de
capacitação;
Saúde dos estados e
13. Pesquisa sobre o câncer.
municípios.
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SAÚDE COLETIVA
Assim os profissionais de saúde que lidam diretamente com
esses pacientes portadores de neoplasias devem conhecer todo
ciclo patológico no intuito de oferecer um melhor atendimento e
estabelecer novos hábitos de vida saudável
QUALIDADEpara obter uma
DE VIDA!
melhoria na
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QUALIDADE DE VIDA
DEFINIÇÃO PÚBLICO-ALVO
Refere-se à percepção que os Pacientes oncológicos, seus
indivíduos têm sobre sua posição familiares e cuidadores.
na vida, na cultura e nos sistemas
de valores em que vive, e em
relação a seus objetivos,
expectativas, padrões e
preocupações, diante da condição
que se encontram.
DEFINIÇÃO ... ASSISTÊNCIA
Está relacionada com a sensação de Assistir um paciente em
bem-estar, autonomia e capacidade de oncologia harmonicamente é
desfrutar e desempenhar atividades da
proporcionar acréscimo da
vida diária, com satisfação pessoal e
expectativa de vida desse
prazer, variando segundo a forma de ver
o mundo e o contexto em que se vive.
indivíduo
qualitativamente.
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HUMANIZAÇÃO
DEFINIÇÃO NO AMBIENTE HOSPITALAR
“A humanização pode ser A humanização no
compreendida como um vínculo ambiente hospitalar é um
entre profissionais e usuários, ato de amplo valor, visto
alicerçado em ações guiadas pela que engloba os
compreensão e pela valorização profi ssionais que
dos sujeitos, reflexo de uma constituem a equipe
atitude ética e humana. Em outro multidisciplinar, assim
sentido, é associada à qualidade como os pacientes que
do cuidado, que incluiria a NO SUS o atendimento.
recebem
valorização dos trabalhadores e o
No que concerne à
reconhecimento dos direitos dos
humanização do SUS, é
usuários”.
assegurar um exercício ético
que se faz através de um
método de tríplice inclusão:
dos sujeitos, dos coletivos e
dos analisadores sociais.
(DE MORAES AGUSTINHO, 2021; GRIPA et al., 2018; MOREIRA
5 et al,
2015).
HUMANIZAÇÃO
Nesse enfoque, a Política Nacional de Humanização (PNH) do Sistema Único de
Saúde, introduzida no Brasil em 2003, com o objetivo de disseminar práticas de
saúde humanizadas para usuários, trabalhadores e gestores, é entendida não como
programa, mas como política que atravessa as diferentes ações e instâncias
gestoras do SUS, por se acreditar na indissociabilidade entre os modos de produzir
saúde e os de gerir os processos de trabalho, atenção e gestão, clínica e política,
produção de saúde e produção de subjetividade.
(DE MORAES AGUSTINHO, 2021; MOREIRA et al, 62015).
ONCOLOGIA
7
20 milhões
de pessoas
no mundo
tem câncer
225mil
600mil novos
mortes em
casos por ano
média por
no Brasil
ano
CÂNCE
R
Tratamento 60% já tem
de alta diagnóstico
complexidad em estágio
e avançado
Controle
depende de
política
pública e
envolvimento
da sociedade
8
03 /8 /2 0XX APR ESENTAÇÃO 9
Física
MODELO DE NEGÓCIOS
Cecily Saunders criou o conceito Dor
Dor
Total para traduzir a amplitude da gama
de sofrimento envolvida na experiência
da doença, determinada pela
Espiritual
Tota Emocion
al
complexidade
emocionais,
dos aspectos
espirituais e
físicos,
sociais
l
envolvidos: dor, fadiga, dispneia, tosse,
anorexia, náuseas, vômitos, depressão,
ansiedade, delirium, mas também medo,
perda da autonomia e da funcionalidade
(Maciel & Othero, 2009).
Social
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