Sistemas Do Corpo Humano - Fisiologia Humana e Comparada
Sistemas Do Corpo Humano - Fisiologia Humana e Comparada
digestório
Anna Fernandes
componentes
• O sistema digestório é composto por órgãos que
atuam juntos para permitir a absorção da maior
quantidade de nutrientes possível dos alimentos
ingeridos. Ele é formado pelos seguintes órgãos:
boca, faringe, esôfago, estômago, intestino
delgado, intestino grosso e ânus. Além disso, está
ligado a glândulas que lançam sua secreção no
interior do tubo digestório, são elas: glândulas
salivares, pâncreas, fígado e vesícula biliar.
• Na boca, que é rodeada pelos lábios,
são encontrados os dentes e a
língua. Os dentes estão relacionados
com a quebra de alimentos em
partículas menores em um processo
boca
chamado de mastigação. Essas
estruturas apresentam-se em várias
formas diferentes (incisivos,
caninos, pré-molares e molares),
cada uma adaptada a uma função
específica. É importante destacar
que, caso um dente se apresente
defeituoso, pode comprometer
seriamente o processo de digestão.
boca
• A boca é o local onde a digestão começa. Nossos dentes
promovem a digestão mecânica, garantindo que o alimento
seja rasgado, amassado e triturado. Além da atuação dos
dentes, o alimento na boca sofre a ação da saliva, a qual é
secretada pelas glândulas salivares. A saliva contém a
enzima amilase, também conhecida por ptialina, que promove o
início da digestão dos carboidratos.
• A língua também é importante nessa etapa, garantindo que o
alimento se misture à saliva e forme o chamado bolo
alimentar. É a língua também que ajuda na deglutição do bolo
alimentar, empurrando-o em direção à faringe.
Digestão
mecânica
• A digestão mecânica
ocorre apenas na
mastigação e obviamente
é efetuada pelos dentes.
A digestão química que
atua em todo o tubo
digestório é realizada
pelos sucos digestórios.
Digestão química
• Os sucos digestórios (digestão química) são compostos
principalmente pelas Enzimas. As enzimas são responsáveis pela
"quebra" dos alimentos (para que possam ser absorvidos pelo
sangue). Os alimentos que ingerimos contem nutrientes que
precisamos para viver.
• Cada alimento possui quantidades diferentes destes nutrientes. Eles
(os nutrientes) são divididos em proteínas, gorduras, amido, sais
minerais e vitaminas.
• Como cada alimento pode ter nutrientes diferentes, o corpo humano
também deve ter enzimas diferentes. Para digerir as proteínas
existe a pepsina, para digerir as gorduras existem as lipases e para
digerir o amido existe a ptialina ou amilase salivar.
língua
• A língua também é uma
estrutura encontrada na boca
e possui relevância no
processo de digestão, uma
vez que mistura o alimento
triturado com a saliva e
empurra-o para trás para que
ocorra a deglutição. Além
disso, é importante para a
percepção de sabores.
Papilas gustativas
Papilas fungiformes
• As papilas fungiformes, como o próprio nome indica, lembram
um cogumelo, já que sua base é estreita e seu topo é mais
dilatado. Possuem poucos botões gustativos, que ficam
localizados mais à ponta da língua.
Papilas filiformes
• São estreitas e adotam uma forma de filamento. Além disso, as
papilas filiformes são as que mais estão presentes em nossa
língua. Por outro lado, elas apresentam pouca quantidade de
botões gustativos. Elas auxiliam na ingestão de alimentos, pois
seu formato facilita a condução deles.
Papilas gustativas
Papilas foliáceas
• Elas têm a forma de folhas e são as menos desenvolvidas pelos seres
humanos, no entanto apresentam diversos botões gustativos. Além
disso, as papilas foliáceas estão localizadas nas bordas da língua.
Papilas circunvaladas
• Elas carregam esse nome por terem um formato de vale. Além disso,
as papilas circunvaladas estão localizadas mais ao fundo da língua,
perto da entrada para o esôfago. A estrutura dessas papilas é
circular, com superfície achatada. Dessa forma, essa área permite
que os líquidos ingeridos fluam facilmente.
Papilas gustativas
Papilas circunvolaformes
• As papilas circunvolaformes são mais alongadas
e apresentam maior proporção quando
comparadas com as papilas filiformes.
Papilas filgaformes
• As papilas filgaformes são queratinizadas. Além
disso, têm forma achatada e esférica.
Como as papilas percebem o
sabor do alimento?
• As células são divididas em: claras, escuras, basais e intermediárias. Elas se
localizam em torno do poro gustativo, também chamado de poro central.
• Os cogumelos e o molho de
soja são exemplos de alimentos
captados pelo sistema
gustativo.
Problemas nas papilas
gustativas
A papila gustativa irritada é percebida quando
estamos com coceira na língua. Além disso, por
estarem inflamadas, as papilas ficam com uma
coloração mais avermelhada ficam mais
inchadas. Em casos mais graves, bolhas podem
aparecer na região. As principais causas de
problemas nas papilas são:
• Tabagismo; Exposição a toxinas;
• Diabetes; Hipotiroidismo;
faringe
• Esse órgão é comum ao sistema digestório e
respiratório, abrindo-se em direção à traqueia
e ao esôfago. O bolo alimentar segue da
faringe para o esôfago.
• A faringe é um tubo muscular membranoso
que se comunica com a boca, através do istmo
da garganta e na outra extremidade com o
esôfago.
• Para chegar ao esôfago, o alimento, depois de
Esôfago
• O esôfago é
um conduto
musculoso,
controlado
pelo sistema
nervoso
autônomo.
• É por meio de
ondas de
Estômago
• O estômago é uma grande bolsa que se localiza no abdômen, sendo
responsável pela digestão das proteínas.
• A entrada do órgão recebe o nome de cárdia, porque fica muito próxima
ao coração, separada dele somente pelo diafragma.
• Ele possui uma pequena curvatura superior e uma grande curvatura
inferior. A parte mais dilatada recebe o nome de "região fúndica",
enquanto a parte final, uma região estreita, recebe o nome de "piloro".
• O simples movimento de mastigação dos alimentos já ativa a produção
do ácido clorídrico no estômago. Contudo, é somente com a presença do
alimento, de natureza proteica, que se inicia a produção do suco
gástrico. Este suco é uma solução aquosa, composta de água, sais,
enzimas e ácido clorídrico.
estômago
• A mucosa gástrica é recoberta por uma camada de muco que a
protege de agressões do suco gástrico, uma vez que ele é bastante
corrosivo. Por isso, quando ocorre um desequilíbrio na proteção, o
resultado é uma inflamação da mucosa (gastrite) ou o surgimento de
feridas (úlcera gástrica).
• A pepsina é a enzima mais potente do suco gástrico e é regulada pela
ação de um hormônio, a gastrina.
• A gastrina é produzida no próprio estômago no momento em que
moléculas de proteínas dos alimentos entram em contato com a
parede do órgão. Assim, a pepsina quebra as moléculas grandes de
proteína e as transformam em moléculas menores. Estas são as
proteoses e peptonas.
estômago
• Por fim, a digestão gástrica
dura, em média, de duas a
quatro horas. Nesse processo,
o estômago sofre contrações
que forçam o alimento contra
o piloro, que se abre e fecha,
permitindo que, em pequenas
porções, o quimo (massa
branca e espumosa), chegue
ao intestino delgado.
Intestino delgado
• O intestino delgado é revestido por uma mucosa
enrugada que apresenta inúmeras projeções.
Está localizado entre o estômago e o intestino
grosso e tem a função de segregar as várias
enzimas digestivas. Isto dá origem a moléculas
pequenas e solúveis: a glicose, aminoácidos,
glicerol, etc.
• O intestino delgado está dividido em três
porções: o duodeno, o jejuno e o íleo.
• O duodeno é a primeira porção do intestino
delgado a receber o quimo que vem do
estômago, que ainda está muito ácido, sendo
irritante à mucosa duodenal.
Intestino delgado
• Logo em seguida, o quimo é banhado pela bile. A bile é
secretada pelo fígado e armazenada na vesícula biliar, contendo
bicarbonato de sódio e sais biliares, que emulsificam os lipídios,
fragmentando suas gotas em milhares de micro gotículas.
• Além disso, o quimo recebe também o suco pancreático,
produzido no pâncreas. Ele contém enzimas, água e grande
quantidade de bicarbonato de sódio, pois dessa forma favorece
a neutralização do quimo.
• Assim, em pouco tempo, a “papa” alimentar do duodeno vai se
tornando alcalina e gerando condições necessárias para ocorrer
a digestão intra-intestinal.
Intestino delgado
• Já o jejuno e o íleo são considerados a
parte do intestino delgado onde o
trânsito do bolo alimentar é rápido,
ficando a maior parte do tempo vazio,
durante o processo digestivo.
• Por fim, ao longo do intestino delgado,
depois que todos os nutrientes foram
absorvidos, sobra uma pasta grossa
formada por detritos não assimilados e
com bactérias. Esta pasta, já fermentada,
segue para o intestino grosso.
Intestino grosso
• O intestino grosso mede cerca de 1,5 m de
comprimento e 6 cm de diâmetro. É local de
absorção de água (tanto a ingerida quanto a das
secreções digestivas), de armazenamento e de
eliminação dos resíduos digestivos.
• Ele está dividido em três partes: o ceco, o cólon
(que se subdivide em ascendente, transverso,
descendente e a curva sigmoide) e reto.
• No ceco, a primeira porção do intestino grosso, os
resíduos alimentares, já constituindo o “bolo
fecal”, passam ao cólon ascendente, depois ao
transverso e em seguida ao descendente. Nesta
porção, o bolo fecal permanece estagnado por
muitas horas, preenchendo as porções da curva
sigmoide e do reto.
Intestino grosso
• O reto é a parte final do intestino grosso, que
termina com o canal anal e o ânus, por onde
são eliminadas as fezes.
• Para facilitar a passagem do bolo fecal, as
glândulas da mucosa do intestino grosso
secretam muco a fim de lubrificar o bolo fecal,
facilitando seu trânsito e sua eliminação.
• As fibras vegetais não são digeridas nem
absorvidas pelo sistema digestivo, passam por
todo tubo digestivo e formam uma
porcentagem significativa da massa fecal.
Sendo, portanto, importante incluir as fibras
na alimentação para auxiliar a formação das
fezes.
Glândulas acessórias
• Glândulas salivares: responsáveis pela produção da saliva, uma substância rica em
água, mas que também apresenta outros componentes, como enzimas e
glicoproteínas. A saliva ajuda a lubrificar o bolo alimentar e também possui ação
antibacteriana.
• Pâncreas: glândula mista, ou seja, possui funções endócrinas e exócrinas. Sua
porção exócrina é responsável pela produção do suco pancreático, que apresenta
uma série de enzimas que atuam na digestão, além de bicarbonato, que neutraliza a
acidez do quimo. A porção endócrina do pâncreas é responsável pela produção dos
hormônios insulina e glucagon.
• Fígado: segundo maior órgão do corpo humano, perdendo apenas para a pele. Atua
em diversas funções no organismo, porém, na digestão, seu papel é garantir a
produção da bile, uma substância que é armazenada na vesícula biliar e,
posteriormente, é lançada no duodeno. A bile atua na emulsificação de gorduras,
funcionando como uma espécie de detergente, facilitando a ação das enzimas
responsáveis pela quebra de gordura.
pâncreas
• Por produzir enzimas e hormônios, o pâncreas é considerado um exemplo
de glândula mista, ou seja, apresenta funções exócrinas e endócrinas. Sua
função exócrina relaciona-se com a produção do suco pancreático, um
produto rico em bicarbonato e que apresenta pH entre 7,8 e 8,2. Nesse
suco, são encontradas várias enzimas, como a tripsina e a quimotripsina,
que atuam em proteínas; a amilase, que atua nos polissacarídeos e
dissacarídeos; as lipases, que quebram gorduras; e as nucleases, que
agem sobre os ácidos nucleicos.
• A eliminação do suco pancreático é regulada, principalmente, pelo sistema
nervoso. Quando uma pessoa alimenta-se, vários fatores geram impulsos
nervosos que promovem o funcionamento do pâncreas. Entre esses
fatores, podemos citar o cheiro do alimento, o gosto e a chegada do bolo
alimentar no estômago.
• Além dos fatores nervosos, a produção do suco
pancreático também ocorre graças à ação de
dois hormônios: a secretina e a
colecistoquinina. Esses hormônios são
produzidos pela mucosa do duodeno quando
estimulados pela chegada do alimento nessa
região.
• A função endócrina do pâncreas corresponde à
sua capacidade de produzir insulina e glucagon,
dois hormônios que garantem níveis adequados
de açúcares no sangue. Esses hormônios são
pâncrea
s
produzidos nas ilhotas de Langerhans, um grupo
de células que possuem forma de esfera.
• O pâncreas pode ser atingido por várias
doenças, tais como a pancreatite,
adenocarcinoma e diabetes tipo 1.
Na pancreatite, ocorre a inflamação do pâncreas,
que, na maioria dos casos, está relacionada com
o consumo frequente de álcool. Os principais
sintomas da pancreatite são dores abdominais,
mal-estar, vômitos e emagrecimento.
pâncreas
• Os adenocarcinomas são tumores
que surgem no tecido glandular
do pâncreas. São mais comuns
após os 60 anos de idade e
provocam perda de apetite,
dores abdominais,
emagrecimento, fraqueza,
diarreia e tontura. O tratamento
desse tipo de câncer é feito por
meio da retirada do tumor e, em
fígado
• O fígado está relacionado
com funções importantes do
nosso corpo, tais como a
regulação do metabolismo
de vários nutrientes (
proteínas, carboidratos e
lipídios), síntese de
proteínas e outras
moléculas, degradação de
hormônios, armazenamento
de substâncias, como o
glicogênio, e excreção de
substâncias tóxicas. Além
fígado
• Por dia, o fígado produz cerca de 500 a 1000
ml de bile, que são armazenados na vesícula
biliar. A produção dessa substância ocorre
constantemente, entretanto, logo após as
refeições, a secreção é aumentada.
• A bile apresenta basicamente duas funções
primordiais: excreção de algumas substâncias
e a emulsão das gorduras, que ajuda na
digestão e absorção dos lipídios. Na bile são
eliminadas, principalmente, toxinas,
substâncias presentes em drogas e a
bilirrubina. Esse processo é conhecido como
detoxificação hepática.
fígado
• Quando o fígado está sofrendo com alguma
doença, alguns sintomas podem surgir. Uma
pessoa que sofre com problemas hepáticos
normalmente apresenta icterícia, fadiga,
náusea, vômitos, dor abdominal, distensão
abdominal, entre outros. Um dos quadros
clínicos mais conhecidos e mais específicos
de doença no fígado é a icterícia, que se
caracteriza por provocar coloração amarelada
na pele, na esclera dos olhos (branco do olho)
e nas mucosas em decorrência de uma alta
concentração de bilirrubina no sangue.
fígado
• Um dos grandes problemas que atingem o fígado é
a cirrose, uma degeneração e inflamação do órgão
resultantes de diversos problemas. A causa mais
comum de cirrose é o alcoolismo, porém hepatites
virais e doenças biliares podem desencadear o
problema. Normalmente ela ocasiona fibrose
progressiva e o surgimento de nódulos
parenquimatosos.
• Por possuir funções vitais, o fígado é um órgão
extremamente importante para a nossa
sobrevivência. Sendo assim, ao surgir qualquer
sintoma, principalmente a coloração amarelada na
pele e olhos, procure imediatamente o
médico. Problemas hepáticos podem ser graves e
gerar até mesmo a morte do paciente.
Órgãos
vestigiais
• Apêndice
• Vesícula
• Tonsilas
Sistema
respiratório
Anna Fernandes
Tipos de
respiração
• A respiração pode ser definida como um
processo em que ocorre a troca gasosa
entre o meio e o organismo. Essa troca é
importante porque garante o
fornecimento de oxigênio para as células
realizarem seus processos metabólicos e
a retirada de gás carbônico do
organismo.
• Existem diferentes tipos de respiração
dos animais, sendo a respiração
pulmonar a mais conhecida. Além desse
tipo, podemos citar a respiração
branquial, cutânea e traqueal.
• A respiração pulmonar é aquela que ocorre em
animais que possuem pulmões, dois órgãos
Respira
esponjosos situados no interior da caixa
torácica. Nesse tipo de respiração, o ar entra
nas cavidades nasais e segue em direção aos
pulmões até atingir pequenas estruturas
ção
saculiformes denominadas de alvéolos.
• Cada alvéolo apresenta uma grande quantidade
de capilares ao seu redor, o que possibilita a
troca entre gases. Ao atingir os alvéolos, o
oxigênio do ar passa para o interior dos
pulmon
capilares, e o gás carbônico presente nos
capilares passa para o interior dos alvéolos. O
gás carbônico é então lançado para fora do
corpo pelas cavidades nasais ou boca, e o
ar
oxigênio é levado para os tecidos do corpo.
• A respiração pulmonar ocorre em mamíferos,
aves, répteis e anfíbios. Nesse último grupo, a
respiração pulmonar ocorre juntamente à
respiração cutânea.
Respiração branquial
• A respiração branquial é
aquela que ocorre em
animais que possuem
brânquias, estruturas finas
em forma de lâminas e
bastante vascularizadas.
As brânquias permitem
que a troca gasosa ocorra
• Também chamada de respiração
tegumentar, esse tipo de
respiração ocorre na superfície do
cutânea adequada.
•A respiração cutânea
encontrada, por exemplo, em
é
platelmintos, nematódeos,
anelídeos e anfíbios.
Respiração
traqueal
• A respiração do tipo traqueal ocorre em
animais dotados de um órgão respiratório
denominado de traqueia, que apresenta
tubos ocos e quitinosos. Esse órgão é
responsável por levar o oxigênio do meio até
os tecidos para que nessa região ocorram as
trocas gasosas. Nos tecidos, o oxigênio é
passado diretamente para as células, e o gás
carbônico entra para o interior das traqueias
onde segue o caminho inverso até ser
eliminado.
• A respiração traqueal ocorre em alguns
artrópodes, tais como insetos, quilópodes,
diplópodes e algumas espécies de aranha.
nariz
• O nariz é uma
protuberância situada no
centro da face, sendo sua
parte exterior denominada
nariz externo e a escavação
que apresenta
interiormente conhecida
por cavidade nasal. O nariz
externo tem a forma de
uma pirâmide, de base
nariz
• O ar entra no trato
respiratório através de duas
aberturas chamadas
narinas. Em seguida, flui
pelas cavidades nasais
direita e esquerda, que
estão revestidas por
mucosa respiratória. O
septo nasal, formado por
osso (vômer e etmóide) e
nariz
• A cavidade nasal é a escavação que
encontramos no interior do nariz,
ela é subdividida em dois
compartimentos um direito e outro
esquerdo. Cada compartimento
dispõe de um orifício anterior que é
a narina e um posterior
denominado coana. As coanas
fazem a comunicação da cavidade
nasal com a faringe. É na cavidade
nasal que o ar torna-se
condicionado, ou seja, é filtrado,
umedecido e aquecido.
nariz
• Na parede lateral da cavidade nasal
encontramos as conchas nasais
(cornetos) que são divididas em
superior, média e inferior.
• O esqueleto ósseo do nariz é formado
pelo osso frontal, ossos nasais e
maxilares. A cavidade nasal contém
várias aberturas de drenagem, pelas
quais o muco dos seios paranasais é
drenado. Os seios paranasais
compreendem os seios maxilares,
frontal, etmoidal e o esfenoidal.
faringe
• A faringe é um tubo que
começa nas coanas e
estende-se para baixo no
pescoço. Ela se situa logo
atrás das cavidades nasais e
logo à frente às vértebras
cervicais. Sua parede é
composta por músculos e
revestida de túnica mucosa.
A faringe funciona como uma
faringe
• A porção superior da
faringe, denominada parte
nasal ou nasofaringe, tem
as seguintes
comunicações: duas com
as coanas, dois óstios
faringeos das tubas
auditivas e com a
orofaringe. A tuba
auditiva se comunica com
laringe
• A laringe é um órgão curto
que conecta a faringe com a
traquéia. Ela se situa na linha
mediana do pescoço, diante da
quarta, quinta e sexta
vértebras cervicais.
A laringe tem três funções:
• Atua como passagem para o
ar durante a respiração;
• Produz som, ou seja, a voz
laringe
• A laringe
desempenha função
na produção de som,
que resulta na
fonação. Na sua
superfície interna,
encontramos uma
fenda ântero-
posterior denominada
vestí-bulo da laringe,
traquéia
• A traquéia é um tubo de 10 a 12,5cm de
comprimento e 2,5cm de diâmetro. Constitui um
tubo que é contínuo à laringe, penetra no tórax e
termina se bifurcando em dois brônquios
principais. Ela se situa medianamente e anterior
ao esôfago, e apenas na sua terminação, desvia-
se ligeiramente para a direita.
• O arcabouço da traquéia é constituído
aproximadamente por 20 anéis cartilaginosos
incompletos posteriormente, denominados
traquéia
• A parte inferior da junção
dos brônquios principais é
ocupada por uma saliência
ântero-posterior que
recebe o nome de Carina da
traquéia, e serve para
acentuar a separação dos
dois brônquios.
brônquios
• Os brônquios principais fazem
a ligação da traquéia com os
pulmões. A traquéia e os
brônquios extrapulmonares
são constituídos de anéis
incompletos de cartilagem
hialina, tecido fibroso, fibras
musculares, mucosa e
glândulas. O brônquio
principal direito é mais
bronquíolos
• Os brônquios dividem-se
respectivamente em tubos
cada vez menores
denominados bronquíolos. As
paredes dos bronquíolos
contêm músculo liso e não
possuem cartilagem;
continuam a se ramificar, e
dão origem a minúsculos
túbulos denominados ductos
alvéolos
• Os ductos alveolares
terminam em estruturas
microscópicas com forma
de uva chamados
alvéolos. Estes são
minúsculos sáculos de ar
que constituem o final
das vias respiratórias.
Um capilar pulmonar
envolve cada alvéolo. A
pulmões
• Os pulmões são órgãos esponjosos e
elásticos formados por milhões de
alvéolos que se enchem de ar. Tem
aproximadamente 25 cm de
comprimento e 700 g de peso.
O pulmão direito é maior em largura
que o esquerdo, por apresentar três
lóbulos (o esquerdo tem dois), mas é
mais curto em altura, pois no lado
direito o fígado está presente, fazendo
com que o diafragma fique mais
elevado. No pulmão esquerdo há uma
incisura cardíaca (cavidade para o
coração)..
pulmões
• Os pulmões estão fixados ao pericárdio
através de ligamentos pulmonares e à
traqueia e coração por estruturas
chamadas de hilo, compreende vasos
pulmonares, vasos linfáticos, vasos
brônquicos, brônquios principais e nervos
que chegam e saem dos pulmões.
• Os pulmões são cobertos por uma fina
camada, a pleura que consiste em uma
Função dos
pulmões
• A principal finalidade dos
pulmões é fornecer ao nosso
sangue oxigênio, que é
transportado para as células do
corpo. Os demais órgãos
respiratórios têm a função de
encaminhar o ar aos pulmões, é
nos mesmos que ocorre conversão
do sangue venoso (sangue pobre
em oxigênio e rico em
dióxido de carbono) em sangue
arterial (sangue rico em oxigênio).
pleura
• É uma membrana serosa de
dupla camada que envolve e
protege cada pulmão. A
camada externa é aderida à
parede da cavidade torácica e
ao diafragma, e é
denominada Pleura Parietal
(reflete-se na região do hilo
pulmonar para formar a
pleura visceral). A camada
A árvore brônquica
• A árvore
brônquica é formada
pelos brônquios,
bronquíolos, ductos
alveolares, sacos
alveolares e alvéolos, e é
responsável por levar o
ar aspirado pelas
fossas nasais até o
pulmão.
A árvore
brônquica
• A traquéia, um pouco antes de
penetrar no pulmão através do hilo,
ramifica-se em duas, dando origem
aos brônquios. Esses são
denominados de brônquios primários,
que dentro do pulmão dirigem-se para
baixo e para fora, originando três
brônquios no pulmão direito e dois no
pulmão esquerdo. Cada brônquio
supre um lobo pulmonar. Esses
brônquios lobares dividem-se diversas
vezes, dando origem a brônquios
menores, sendo os últimos ramos
recebem o nome de bronquíolo.
A árvore
brônquica
• Cada um desses últimos penetra em
um lóbulo pulmonar, onde se ramifica,
formando de cinco a sete bronquíolos
terminais. Cada um dos bronquíolos
terminal dá origem à um ou mais
bronquíolos respiratórios, os quais
marcam a transição para a porção
respiratória. Nesta, estão
compreendidos os ductos alveolares,
os sacos alveolares e os alvéolos.
A árvore
brônquica
• Os brônquios primários, na sua
porção extrapulmonar, possuem a
mesma estrutura observada na
traquéia. À medida que vai para a
porção respiratória, observa-se
uma simplificação na estrutura
desse sistema de condutos. Essa
simplificação é lenta e gradual, não
havendo transição brusca. Sendo
assim, pode-se dizer que a divisão
da árvore brônquica em distintos
segmentos possui valor apenas
didático.
inspiração
• Inspiração é o conjunto de movimentos
que permite a entrada de ar nos
pulmões. Nesse processo ocorre a
contração do diafragma, ocasionando
seu abaixamento. Os músculos
intercostais também se contraem
fazendo com que as costelas se
levantem. Isso faz com que o tórax
aumente de tamanho e a pressão interna
dos pulmões torne-se menor que a
externa. Com a redução da pressão
intrapulmonar, o ar acaba entrando
pelas vias respiratórias e chegando até
os alvéolos para que ocorram as trocas
gasosas.
Expiração
• A expiração consiste no conjunto de
movimentos que resulta na retirada do
ar do interior das vias respiratórias.
Nesse caso, ocorre o relaxamento dos
músculos intercostais e do diafragma.
Diferentemente do que ocorre na
inspiração, há uma redução do volume
da caixa torácica, que volta ao seu
tamanho de repouso, e uma retração
dos pulmões, o que faz com que a
pressão interna fique maior que a
externa. O aumento da pressão
intrapulmonar faz com que o ar seja
lançado para fora do nosso corpo.
Inspiração e expiração
Como o volume nos pulmões se
altera?
• Volume de ar corrente (VAC). Volume de ar inspirado e expirado
espontaneamente em cada ciclo respiratório. É um volume dinâmico,
variando com o nível da atividade física. Corresponde a cerca de 10%.
• Volume inspiratório de reserva (VIR). Volume máximo que pode ser
inspirado voluntariamente ao final de uma inspiração espontânea, isto
é, uma inspiração além do nível inspiratório corrente. Corresponde a
cerca de 45 a 50%.
• Volume expiratório de reserva (VER). Volume máximo que pode ser
expirado voluntariamente a partir do final de uma expiração
espontânea, isto é, uma expiração além do nível de repouso
expiratório. Corresponde a cerca de 15-20%.
Capacidade
pulmonar total
• A CPT é determinada pelo equilíbrio
entre a habilidade (força) dos
músculos inspiratórios em expandir o
sistema pulmão-parede torácica e a
força e retração (resistência elástica)
geradas pelo sistema em altos
volumes. No processo de aumento de
volume, os músculos inspiratórios
encurtam-se progressivamente e sua
capacidade de gerar força diminui,
enquanto vai aumentando a força de
retração elástica pulmão-parede
oposta à distensão.
Capacidade
residual funcional
• Em indivíduos normais, a
CRF é determinada pelo
equilíbrio das retrações
elásticas entre o pulmão
(direção expiratória,
gerando pressão positiva)
e a parede torácica
(direção inspiratória,
gerando pressão
Relação entre
capacidade total e
funcional
• A CRF corresponde a
cerca de 40-50% da
CPT. CRF/ CPT maior
que 55% é
definidamente
anormal. No contexto
de doença obstrutiva,
o aumento da relação
CRF/ CPT
Termorregul
ação nos
pulmões
• A termorregulação é
realizada por um sistema de
controle fisiológico, que
consiste em
termorreceptores centrais e
periféricos, um sistema de
condução aferente, o
controle central de
integração dos impulsos
térmicos e um sistema de
respostas eferentes levando
a respostas compensatórias
Termorregul
ação nos
pulmões
• No hipotálamo situa-se o sistema
de controle central, que regula a
temperatura do corpo ao integrar
os impulsos térmicos provenientes
de quase todos os tecidos do
organismo, e não apenas em
relação à temperatura central do
organismo, o que tem sido
considerado como temperatura
corporal média. Quando o impulso
integrado excede ou fica abaixo da
faixa limiar de temperatura,
ocorrem respostas
termorreguladoras autonômicas,
que mantêm a temperatura do
corpo em valor adequado
Doenças infecciosas nos
pulmões
• Quando ocorre a inflamação dos
pulmões de um indivíduo, mais
especificamente dos alvéolos (local
onde ocorrem às trocas gasosas)
chamamos de pneumonia, devido à
infecção causadas por bactérias, vírus,
fungos e outros agentes infecciosos.
Uma pneumonia pode causar a morte
Doenças pulmonares
Hiperinsulflação pulmonar
• O sistema
reprodutor
masculino é o
responsável
por produzir os
espermatozoides,
as células que são
Sistema reprodutor
masculino
• Epidídimo: ducto
formado por um
canal emaranhado
que coleta, armazena
e conduz os
espermatozoides. Os
gametas ficam
maduros com maior
mobilidade,
Sistema reprodutor
masculino
• Glândulas
anexas: conjunto
formado pela
próstata, vesículas
seminais e
glândulas
bulbouretrais.
Sistema
reproduto
r
masculino
Sistema reprodutor
masculino
• Câncer de próstata é o
tumor que afeta a
prostata, glândula
localizada abaixo da
bexiga e que envolve a
uretra, canal que liga a
bexiga ao orifício
externo do pênis. O
câncer de próstata é o
mais frequente entre os
homens, depois do
Sistema reprodutor
masculino
• O câncer de
próstata, na
maioria dos casos,
cresce de
forma lenta e não
chega a dar sinais
durante a vida e
Vesícula
seminal
• Produzem o líquido
seminal, um fluido
viscoso que se mistura
ao líquido prostático e
aos espermatozoides
para formar o sêmen.
• O líquido seminal, que
será liberado no ducto
ejaculatório juntamente
com o liquido prostático
e os espermatozoides,
epidídimo
• O epidídimo consiste em
um delgado ducto, com
aproximadamente 4 a 6
m de comprimento,
altamente contorcido,
dobrado em um espaço
de somente 7 cm de
comprimento,
responsável pela coleta e
armazenamento dos
espermatozoides
Sistema reprodutor
feminino
• O sistema reprodutivo
feminino é composto por
diversos órgãos que estão
localizados principalmente
dentro do corpo e nos
arredores da região pélvica da
mulher. Ele possui diversas
funções e vários papéis
importantes, tais como:
• Produz os gametas femininos
(óvulos);
• Fornece um local apropriado
Sistema reprodutor
feminino
• Com a entrada do
Ciclo
menstru
al
Métodos
contraceptivos
Anna Fernandes
Métodos
contraceptivos
• São estratégias
utilziadas com o objetivo
de prevenir uma
concepção indesejada.
• Podem ser classficados
em: barreira, hormonal,
cirúrgicos e
comportamentais.
Barreira
• Os métodos de
barreira são
removíveis, que
evitam a
entrada do
esperma no
útero. Esses
Preservativo
masculino
• Popularmente conhecido como
camisinha, é um contraceptivo
utilizado no pênis, para recolher o
esperma, impedindo-o de entrar
no corpo da mulher. A camisinha é
descartável e o material do
preservativo é composto por látex
ou poliuretano. Além de prevenir
uma gravidez indesejada, previne
também contra doenças
sexualmente transmissíveis
(DST).
Preservativo
feminino
• Conhecido também como
“camisinha feminina” é
um contraceptivo inserido
na vagina antes da
penetração do pênis, para
impedir a entrada do
esperma no útero. O
preservativo é pré-
lubrificado com silicone,
diafragma
• É um contraceptivo
composto por uma
membrana de silicone,
em forma de cúpula,
envolvido por um anel
flexível. Existem
diafragmas de vários
tamanhos, podendo
variar entre 50 mm a 105
mm. O diafragma é
inserido na vagina antes
espermicida
• São substâncias químicas
em forma de geleia,
creme, comprimido,
tablete ou espumas, que
devem ser colocadas na
vagina 15 minutos antes
da relação sexual. Os
espermicidas servem como
Diu (dispositivo
intrauterino)
• É um método anticoncepcional
constituído por um aparelho pequeno
e flexível que é inserido dentro do
útero. Ele só pode ser utilizado em
pacientes saudáveis e que
apresentem exames ginecológicos
normais; ausência de vaginites,
tumores pélvicos, doença inflamatória
pélvica (DIP), etc. Existem vários
modelos de DIU e é um contraceptivo
que deve ser colocado por um
profissional da saúde.
cirúrgicos
• Vasectomia: A vasectomia é
realizada em regime
ambulatorial, sem internação,
com anestesia local/sedação,
através de duas pequenas
incisões em cada lado da
bolsa testicular..
• Apesar de alguns estudos
tentarem relacionar a
vasectomia ao câncer,
principalmente de próstata e
testículo, e isto ser de grande
relevância entre os pacientes
Laqueadura de
trompas
• Trata-se do corte das tubas
uterinas através de procedimento
cirúrgico.
• Embora as chances de a mulher
voltar a engravidar sejam menores
(cerca de 5%), é possível reverter
o procedimento. Isso porque, além
de as trompas serem delicadas e
pequenas, quanto mais tarde,
menores são as chances de ela
engravidar de forma natural...
hormonais
• Pílula contraceptiva
oral combinada: ou
simplesmente pílula,
como é conhecida
popularmente, é um
método contraceptivo
composto por
diferentes tipos de
hormônios, que servem
para inibir a ovulação e
Contraceptivo
hormonal
injetável