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Slide 3 - Documentos Escritos Pelo Psicólogo

A Resolução CFP N 7/2003 estabelece princípios para a elaboração de documentos por psicólogos, enfatizando a importância da clareza, concisão e harmonia na linguagem escrita, além da observância de princípios éticos e técnicos. Os documentos devem ser baseados em métodos e técnicas psicológicas adequadas e devem seguir uma estrutura específica, como declarações e atestados psicológicos. A documentação deve ser precisa e focada, evitando informações irrelevantes e garantindo a qualidade e a responsabilidade no serviço prestado.

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Slide 3 - Documentos Escritos Pelo Psicólogo

A Resolução CFP N 7/2003 estabelece princípios para a elaboração de documentos por psicólogos, enfatizando a importância da clareza, concisão e harmonia na linguagem escrita, além da observância de princípios éticos e técnicos. Os documentos devem ser baseados em métodos e técnicas psicológicas adequadas e devem seguir uma estrutura específica, como declarações e atestados psicológicos. A documentação deve ser precisa e focada, evitando informações irrelevantes e garantindo a qualidade e a responsabilidade no serviço prestado.

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Documentos escritos e

produzidos por psicólogos

Resolução CFP N 7/2003


PRINCÍPIOS NORTEADORES NA ELABORAÇÃO
DE DOCUMENTOS

O psicólogo, na elaboração de seus


documentos, deverá adotar como princípios
norteadores as técnicas da linguagem
escrita e os princípios éticos, técnicos e
científicos da profissão.
1 – PRINCÍPIOS TÉCNICOS DA LINGUAGEM
ESCRITA

O documento deve, na linguagem escrita, apresentar uma redação


bem estruturada e definida, expressando o que se quer comunicar.
Deve ter uma ordenação que possibilite a compreensão por quem o
lê, o que é fornecido pela estrutura, composição de parágrafos ou
frases, além da correção gramatical.

O emprego de frases e termos deve ser compatível com as


expressões próprias da linguagem profissional, garantindo a
precisão da comunicação, evitando a diversidade de significações
da linguagem popular, considerando a quem o documento será
destinado.
A comunicação deve ainda apresentar como qualidades: a
clareza, a concisão e a harmonia. A clareza se traduz, na
estrutura frasal, pela seqüência ou ordenamento adequado
dos conteúdos, pela explicitação da natureza e função de
cada parte na construção do todo. A concisão se verifica no
emprego da linguagem adequada, da palavra exata e
necessária. Essa “economia verbal” requer do psicólogo a
atenção para o equilíbrio que evite uma redação lacônica
ou o exagero de uma redação prolixa. Finalmente, a
harmonia se traduz na correlação adequada das frases, no
aspecto sonoro e na ausência de cacofonias.
2. PRINCÍPIOS ÉTICOS
Na elaboração de DOCUMENTO, o psicólogo baseará suas informações
na observância dos princípios e dispositivos do Código de Ética
Profissional do Psicólogo. Enfatizamos aqui os cuidados em relação aos
deveres do psicólogo nas suas relações com a pessoa atendida, ao
sigilo profissional, às relações com a justiça e ao alcance das
informações - identificando riscos e compromissos em relação à
utilização das informações presentes nos documentos em sua
dimensão de relações de poder.

Deve-se realizar uma prestação de serviço responsável pela execução


de um trabalho de qualidade cujos princípios éticos sustentam o
compromisso social da Psicologia. Dessa forma, a demanda, tal como é
formulada, deve ser compreendida como efeito de uma situação de
grande complexidade.
3. PRINCÍPIOS TÉCNICOS
O processo de avaliação psicológica deve considerar que os objetos deste
procedimento (as questões de ordem psicológica) têm determinações históricas,
sociais, econômicas e políticas, sendo as mesmas elementos constitutivos no
processo de subjetivação. O DOCUMENTO, portanto, deve considerar a natureza
dinâmica, não definitiva e não cristalizada do seu objeto de estudo.

Os psicólogos, ao produzirem documentos escritos, devem se basear


exclusivamente nos instrumentais técnicos (entrevistas, testes, observações,
dinâmicas de grupo, escuta, intervenções verbais) que se configuram como
métodos e técnicas psicológicas para a coleta de dados, estudos e interpretações
de informações a respeito da pessoa ou grupo 5 atendidos, bem como sobre
outros materiais e grupo atendidos e sobre outros materiais e documentos
produzidos anteriormente e pertinentes à matéria em questão. Esses
instrumentais técnicos devem obedecer às condições mínimas requeridas de
qualidade e de uso, devendo ser adequados ao que se propõem a investigar.
A linguagem nos documentos deve ser precisa, clara,
inteligível e concisa, ou seja, deve-se restringir
pontualmente às informações que se fizerem
necessárias, recusando qualquer tipo de consideração
que não tenha relação com a finalidade do documento
específico. Deve-se rubricar as laudas, desde a primeira
até a penúltima, considerando que a última estará
assinada, em toda e qualquer modalidade de
documento.
- MODALIDADES DE
DOCUMENTOS

1. Declaração *
2. Atestado psicológico
3. Relatório / laudo psicológico
4. Parecer psicológico *
A Declaração e o Parecer psicológico não
são documentos decorrentes da avaliação
Psicológica, embora muitas vezes
apareçam desta forma. Por isso
consideramos importante constarem
deste manual afim de que sejam
diferenciados.
- CONCEITO / FINALIDADE / ESTRUTURA

1 – DECLARAÇÃO

É um documento que visa a informar a ocorrência de fatos


ou situações objetivas relacionados ao atendimento
psicológico, com a finalidade de declarar: a)
Comparecimentos do atendido e/ou do seu acompanhante,
quando necessário; b) Acompanhamento psicológico do
atendido; c) Informações sobre as condições do
atendimento (tempo de acompanhamento, dias ou
horários). Neste documento não deve ser feito o registro de
sintomas, situações ou estados psicológicos.
Estrutura da declaração
a) Ser emitida em papel timbrado ou apresentar na subscrição do
documento o carimbo, em que conste nome e sobrenome do
psicólogo, acrescido de sua inscrição profissional (“Nome do
psicólogo / N.º da inscrição”). 6
b) b) A declaração deve expor: - Registro do nome e sobrenome
do solicitante; - Finalidade do documento (por exemplo, para
fins de comprovação); - Registro de informações solicitadas em
relação ao atendimento (por exemplo: se faz acompanhamento
psicológico, em quais dias, qual horário); - Registro do local e
data da expedição da declaração; - Registro do nome completo
do psicólogo, sua inscrição no CRP e/ou carimbo com as
mesmas informações. Assinatura do psicólogo acima de sua
identificação ou do carimbo.
2 – ATESTADO PSICOLÓGICO
É um documento expedido pelo psicólogo que certifica uma
determinada situação ou estado psicológico, tendo como
finalidade afirmar sobre as condições psicológicas de quem,
por requerimento, o solicita, com fins de: a) Justificar faltas
e/ou impedimentos do solicitante; b) Justificar estar apto ou
não para atividades específicas, após realização de um
processo de avaliação psicológica, dentro do rigor técnico e
ético que subscreve esta Resolução; c) Solicitar afastamento
e/ou dispensa do solicitante, subsidiado na afirmação atestada
do fato, em acordo com o disposto na Resolução CFP nº
015/96.
Estrutura do atestado

A formulação do atestado deve restringir-se à informação


solicitada pelo requerente, contendo expressamente o fato
constatado. Embora seja um documento simples, deve cumprir
algumas formalidades:

a) Ser emitido em papel timbrado ou apresentar na subscrição do


documento o carimbo, em que conste o nome e sobrenome do
psicólogo, acrescido de sua inscrição profissional (“Nome do
psicólogo / N.º da inscrição”)
b) O atestado deve expor: - Registro do nome e sobrenome do
cliente;
- Finalidade do documento;
- Registro da informação do sintoma, situação ou condições
psicológicas que justifiquem o atendimento, afastamento ou
falta
– podendo ser registrado sob o indicativo do código da
Classificação Internacional de Doenças em vigor;
- Registro do local e data da expedição do atestado;
- Registro do nome completo do psicólogo, sua inscrição no
CRP e/ou carimbo com as mesmas informações; 7
- Assinatura do psicólogo acima de sua identificação ou do
carimbo.
MÃOS À OBRA

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