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1 - Loucura, Sociedade e Reforma Psiquiatrica

O documento explora a evolução da percepção da loucura ao longo da história, desde a antiguidade até a modernidade, destacando a relação entre loucura e cultura. Ele aborda como diferentes épocas moldaram a compreensão da loucura, incluindo a transição de visões divinas para abordagens mais humanísticas e organicistas. Além disso, menciona contribuições de filósofos e médicos que influenciaram o tratamento e a concepção da loucura na sociedade.

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O documento explora a evolução da percepção da loucura ao longo da história, desde a antiguidade até a modernidade, destacando a relação entre loucura e cultura. Ele aborda como diferentes épocas moldaram a compreensão da loucura, incluindo a transição de visões divinas para abordagens mais humanísticas e organicistas. Além disso, menciona contribuições de filósofos e médicos que influenciaram o tratamento e a concepção da loucura na sociedade.

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SAÚDE MENTAL E

ATENÇÃO
PSICOSSOCIAL

LOUCURA,
SOCIEDADE E
REFORMA
PSIQUIÁTRICA

AS DIFERENTES FORMAS DE
EMERGÊNCIA DA QUESTÃO SOCIAL
DA LOUCURA NA HISTÓRIA DO
OCIDENTE
Construção da Loucura

A relação entre loucura e cultura tem evoluído ao longo dos tempos,


revelando mudanças significativas nas percepções.

A interação complexa entre a loucura e a humanidade requer ajustes


constantes, pois a loucura é percebida simultaneamente como algo estranho
e íntimo.

A abordagem inicial apresenta o desafio de compreender essa dinâmica em


constante transformação.

A compreensão da loucura é resultado de construções culturais que variaram


ao longo da história.

Observar como diferentes épocas moldaram a visão da loucura ajuda a


contextualizar as abordagens atuais.
Loucura na Idade Antiga:
Percepção Divina e Representação
nas Obras Literárias
• A loucura era vista como divina e refletida em obras literárias.
• Amarante menciona múltiplos significados da loucura: de
demônios a endeusados, de comédia a tragédia.
• A desrazão relacionada à intervenção divina afetava a
personalidade humana, diminuindo controle e responsabilidade.
Transição da Loucura para Paixões Humana
s

•Poemas e tragédias mostram a transição da loucura de uma


abordagem religiosa para paixões humanas.
•Filósofos como Sócrates e Platão usam "manikê" para descrever
loucura divinatória e delirante, permitindo acesso a verdades
divinas.
Contribuições dos
Filósofos da Grécia
Antiga
•Filósofos gregos como Empédocles, Demócrito e
Aristóteles contribuem com ideias sobre a loucura.
•Aristóteles enfatiza as funções mentais e identifica
pessoas capazes de usar condições mentais como
potenciais.
•Hipócrates desvincula a loucura do divino,
sugerindo causas orgânicas e inaugurando teoria
organicista.
•Areteu da Capadócia detalha sintomas de mania,
melancolia e psicose maníaco-depressiva,
introduzindo terapias como banhos.
•Soranus de Éfeso destaca terapia personalizada,
incluindo teatro e habilidades pessoais.
Enfoque na
Fisiologia e
Anatomia por Galeno

• Galeno avança na fisiologia e


anatomia, comparando com
estudos em animais.
• Insanidade é frequentemente
atribuída a alterações orgânicas,
com terapias físicas para
purificação.
• Alguns opõem o modelo
organicista, buscando estimular
potencialidades e realizações
pessoais.
A
CONCEPÇÃO
DEMONISTA
MEDIEVAL
• No século XV, a causa da loucura volta a ser associada a influências superiores,
mas agora não mais divinas, mas demoníacas.
• Baseada em textos de Santo Agostinho e Tomás de Aquino, incluindo princípios
metafísicos e ideias mágicas.
• Além de possessão, o demônio pode afetar objetos, ambiente e corpo,
causando alucinações e comportamentos inexplicáveis.
• Loucura também ligada a comportamentos de luxúria e desrespeito ao
sagrado.
• Conceito ligado a comportamentos desviantes reconhecidos como possessão,
levando à perseguição na Inquisição.
Terapêutica e Remissão na Loucura Possessiva
• Terapêutica associada à expiação de pecados, preces,
peregrinações, exorcismos e punições severas.
• A abordagem terapêutica distanciava-se do médico, enfatizando
crenças religiosas e práticas exorcistas.
Contribuições no Século XVI
• Felix Plater e Zacchias introduzem ideias de doença, como
demência, delírio e imbecilidade, coexistindo com pensamento
demonista.
• Essas contribuições permitiram retomada do estudo independente
das convicções religiosas.
O MODELO ORGANICISTA NA IDADE
MODERNA
• Insanos do século XV eram enviados a
leprosários desocupados, preenchendo
espaço físico e simbólico.
Levados • Intenção renascentista era reprimir

para comportamento desviante ao


considerar os indivíduos alienados.
Leprosários • Insanos compartilhavam leprosários
Vazios com homossexuais, blasfemadores,
suicidas, libertinos e outros
desviantes.
• Século XVIII marca transformações no
tratamento da loucura, sendo
Hospitais considerada doença mental passível
de cura.
como • Grandes hospitais possibilitaram a
Espaços de observação de diferentes grupos,
Internação visando reinserir reclusos na
normalidade ou segregá-los quando
e necessário.
Observação • Surgimento de novos métodos de
tratamento no contexto hospitalar.
Desenvolvimento do Pensamento
sobre a Loucura
Libertou pacientes Introduziu técnicas
de correntes no de tratamento e
Bicêtre e na observação
Salpêtrière. sistemática.

Considerou
doenças mentais
como resultado de Instituiu a ideia de
tensões sociais, asilo como espaço
psicológicas e terapêutico.
causas
Philippe Pinel (1745-1826): hereditárias.
Elaborou Propôs que
estatísticas sobre emoções
causas das causassem
enfermidades desajustamentos
mentais. psicológicos.

Defendeu
reabilitação e
tratamento
através do
trabalho.
Jean- Étienne
Esquirol (1772-
1840)
Praticou hipnose e
contribuiu com
estudos sobre
epilepsia e
enfermidades
neurológicas.

Inaugurou
experimentos com
pacientes histéricas
Jean-Martin
na Salpêtrière.
Charcot (1825-
1893)
Publicou Diferenciou
Compêndio de doenças mentais
Psiquiatria em como curáveis
1883. ou incuráveis.

Propôs
reabilitação dos
pacientes e
abandono de
métodos
coercivos.
Emil Kraepelin
(1856-1926)
REFERÊNCIAS

• https://periodicos.ufsc.br/index.php/cbsm/article/view/69521/48
708
• https://idonline.emnuvens.com.br/id/article/view/247/313

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