Escola SENAI “Manuel Garcia Filho”
TÉCNICO
Curso Técnico EM ELETROMECÂNICA
em Eletromecânica
Turma: T4ELM
Componente Curricular: MIND
MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
Análise de Vibrações
Curso Técnico em Eletromecânica
Professor:Warlen
Professor: WarlenAraes
Araes
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Curso Técnico em Eletromecânica
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Curso Técnico em Eletromecânica
DEFEITOS NO
ESPECTRO
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DESBALANCEAMENTO
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DEFEITOS NO ESPECTRO
A Frequência nos permite identificar que tipo de problema está ocorrendo
na máquina, ou que elemento do equipamento está com problema.
Como isto funciona?
A causa mais simples de vibração em equipamentos rotativos é o
desbalanceamento.
Ocorre quando o centro da massa é diferente do centro de rotação. O
desbalanceamento poderá ser causado por montagem inadequada, pela
fabricação do material, pelo desgaste ou por peças quebradas ou faltantes.
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DESBALANCEAMENTO - CARACTERÍSTICAS
Vibração radial de alto nível.
Aparece em 1 x FN da máquina.
Amplitude a 1 x FN aumenta com a velocidade.
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DESBALANCEAMENTO - DETECÇÃO
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DESBALANCEAMENTO - DETECÇÃO
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DESBALANCEAMENTO - DETECÇÃO
Espectro do torno convencional com a castanha retirada com rotação de 2240 rpm aproximadamente com
desbalanceamento, na harmônica de rotação de 30hz, com amplitude de 0,5gE.
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Exercício
1. Um ventilador que está acoplado a um motor de 6 pólos, 30cv, está
desbalanceado em 15mm/s. Desenhe o espectro do sinal de detecção deste
problema e indique os valores.
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DESALINHAMENTO
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DESALINHAMENTO
O desalinhamento é a condição na qual duas máquinas acopladas possuem
eixos cujos centros de giro não estão concêntricos.
O desalinhamento pode ser causado por montagem inadequada, problemas
de fundação, dilatação térmica ou por acoplamento defeituoso.
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DESALINHAMENTO ANGULAR
O desalinhamento angular causa grandes vibrações na direção axial
aparecendo em 1X Fn e 2X Fn, contudo 3X Fn poderá aparecer.
Ou seja, o desalinhamento angular é detectado com sensores axiais e seu
espectro é caracterizado por um pico em Fn e mais uma ou duas harmônicas.
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DESALINHAMENTO ANGULAR
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DESALINHAMENTO PARALELO
O desalinhamento paralelo é percebido por:
• Grandes amplitudes de vibração, destacando a componente de 2 x Fn,
porém também apresenta a componente de 1 x Fn com menor energia.
• Direção dominante da vibração, normalmente radial;
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DESALINHAMENTO PARALELO
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DESALINHAMENTO PARALELO
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DESALINHAMENTO PARALELO
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Exercício
1. Neste conjunto de equipamento foi detectado desalinhamento combinado
com predominância angular e frequência de 22mm/s. O motor é de 4 pólos e a
potência se enquadra na classe 01 da norma ISO 10816.
Desenhar o espectro de indicação do
problema, indicar todos os valores de
limite de vibração e valores dos eixos do
gráfico.
Usar amplitude de vibração genérica e
colocar os picos nas frequências exatas.
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TURBOMÁQUINAS
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DEFEITOS NO ESPECTRO – TURBOMÁQUINAS
Toda turbomáquina tem uma frequência característica que em análise de
vibração chamamos de frequência de passagem de pás – BPS
BPF = n° de pás x Fn
São vários os tipos de problemas que podem ser observados em
turbomáquinas. Porém, todos terão alguma relação com a BPF ou ao menos
a BPF estará contida no espectro.
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TURBULÊNCIA NO FLUXO
Problemas de turbulência no fluxo é observado como um carpete de
frequências antes da Fn de rotação e da BPF. Geralmente de 0 a 30hz.
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CAVITAÇÃO
Normalmente cavitação gera ruído aleatório, energia em larga faixa de alta
frequência que as vezes superpõe com harmônicos da frequência de
passagem das pás. Normalmente indica pressão ou nível insuficiente na
sucção. A cavitação pode rapidamente destruir as partes internas da bomba
se não for corrigida. Isto pode principalmente causar a erosão das pás do
impelidor. Quando presente é frequente haver ruído como pedras passando
pela bomba.
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CAVITAÇÃO
Aparece no espectro como uma vibração randômica, ou seja, um carpete de
frequências depois do Fn de rotação e da BPF. Geralmente de 100 a 2000hz.
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MANCAL DE
DESLIZAMENTO
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PROBLEMAS EM MACAIS DE DESLIZAMENTO
Falhas em mancais de deslizamento aparecem com picos de
amplitude em frequências na faixa de:
0,23Fn até 0,63Fn
Geralmente são problemas referentes à lubrificação
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OIL WHIRL – TURBILHONAMENTO DO ÓLEO
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Exercício
1. Quando eu constato que o conjunto de equipamento que estou medindo
contem mancal de deslizamento, deve ficar de olho em quais frequência para
analisar alguma instabilidade?
2. Quando vou medir uma turbomáquina, em qual frequência devo ficar de
olho no espectro?
3. A BPF é utilizada para monitorar o que? O que define quando tenho um
problema de BPF?
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CAIXA DE
ENGRENAGENS
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ENGRENAMENTOS
O engrenamento ou caixa de engrenagens tem uma frequência característica
que chamamos de GMF – frequência do conjunto de engrenagens.
GMF = Fnx . n° dentes da engrenagem x
O engrenamento então possui o Fn de rotação dos eixos, a GMF do conjunto
de engrenagens e também uma frequência chamada de frequência natural da
prórpia engrenagem que não é calculável.
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ENGRENAMENTOS
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ENGRENAMENTOS - Normal
Num engrenamento normal, observaremos um espectro que mostra 1x e 2x
rpm (Fn), juntamente com a frequência de engrenamento - GMF, que
normalmente tem bandas laterais na frequência de rotação. Todos os picos
são de baixa amplitude e nenhuma frequência natural das engrenagens são
excitadas.
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ENGRENAMENTOS – DESGASTE DOS DENTES
A indicação chave de desgaste nos dentes é a excitação da frequência natural
da engrenagem juntamente com bandas laterais espaçadas com a frequência
de rotação da engrenagem danificada. As bandas laterais são um indicador
de desgaste além da própria frequência de engrenamento (GMF).
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ENGRENAMENTOS – EXCENTRICIDADE DA
ENGRENAGEM E FOLGA
A indicação de excentricidade da engrenagem que gera folga é muito similar
ao espectro de desgaste nos dentes. A diferença está na geração de maiores
picos de bandas laterais na GMF.
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ENGRENAMENTOS – DESALINHAMENTO DA
ENGRENAGEM
A indicação de desalinhamento da engrenagem é caracterizada pela aparição
de picos na frequência de 2xGMF, seguido de bandas laterais.
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ENGRENAMENTOS – SOBRECARGA
Para finalizarmos nossa análise básica de espectros de engrenamento, vamos
avaliar a sobrecarga em dentes da engrenagem que, no espectro, é
caracterizado por picos de amplitude na GMF.
De forma genérica podemos
entender que os problemas de
engrenamento estão relacionados
à picos na GMF, aparecimento de
frequência natural da
engrenagem e picos nas bandas
laterais.
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ENGRENAMENTOS
Espectro demonstrando frequência de engrenamento em evidência
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Exercício
27 dentes
32 dentes
18 dentes
15 dentes
Sabendo que a velocidade de acionamento do eixo motor é de 2400rpm, desenhe o
diagrama de transmissão, determine as rotações de todos os eixos e as possíveis
frequências de vibração desta caixa de transmissão.
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ROLAMENTOS
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FREQUÊNCIA DOS COMPONENTES DE ROLAMENTOS
BPFI - (Frequência de passagem da esfera na Pista Interna)
BPFO - (Frequência de Passagem de Esfera na Pista Externa)
BSF - (Elemento Rolante)
FTF - (Frequência da Gaiola)
Cada rolamento apresenta suas próprias frequências. As
constantes para obtenção de tais valores são obtidas
diretamente com o fabricante do rolamento.
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FREQUÊNCIA DOS COMPONENTES DE ROLAMENTOS
FBPFI = BPFI x Fn
FBPFO = BPFO x Fn
FBSF = BSF x 2.Fn
FFTF = FTF x Fn
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EXEMPLO DE FREQUÊNCIA DE ROLAMENTOS
Rolamento SKF 6004
Constantes Considerando 1000 RPM
BPFI – 5,422 BPFI – 90,36
BPFO – 3,578 BPFO – 59,63
BSF – 2,339 BSF – 38,98
FTF – 0,398 FTF – 6,63
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ESTÁGIOS DE FALHAS DE ROLAMENTOS
1° ESTÁGIO
No primeiro estágio de falha do rolamento, eu tenho um aumento (pico)
no espectro de demodulação, consequentemente, tenho uma valor global
de demodulação alto.
Geralmente são problemas relacionados à lubrificação, tais como: falta ou
excesso de lubrificante, lubrificante contaminado, lubrificante incorreto,
etc.
OS: rolamentos blindados não tem o que se fazer.
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ESTÁGIOS DE FALHAS DE ROLAMENTOS
1° ESTÁGIO
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ESTÁGIOS DE FALHAS DE ROLAMENTOS
2° ESTÁGIO
No segundo estágio de falha do rolamento, eu tenho um valor global de
demodulação alto e já aparecem picos de frequências em aceleração
(frequência natural do rolamento entre 2000 e 6000hz com picos).
Geralmente são problemas mais avançados e já é possível laudar a
programação da troca do rolamento.
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ESTÁGIOS DE FALHAS DE ROLAMENTOS
2° ESTÁGIO
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ESTÁGIOS DE FALHAS DE ROLAMENTOS
3° ESTÁGIO
No terceiro estágio de falha do rolamento os valores globais de
demodulação e aceleração estão bastante elevados e iniciam-se o
aparecimento de frequências no sinal de velocidade que já discriminam
qual parte do rolamento está com defeito
Rolamento já em estágio critico e necessidade de laudar falha avançada e
troca rápida.
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ESTÁGIOS DE FALHAS DE ROLAMENTOS
3° ESTÁGIO
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ESTÁGIOS DE FALHAS DE ROLAMENTOS
4° ESTÁGIO
O último estágio de constatação de falha em rolamentos é muito difícil de
se observar em campo, mesmo porque possivelmente a máquina já terá
quebrado. Neste estágio a máquina não suporta quase nenhum tempo de
trabalho e a percepção de vibração se dá de forma sensitiva.
Observa-se vibrações aleatórias em alta frequência.
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ESTÁGIOS DE FALHAS DE ROLAMENTOS
4° ESTÁGIO
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ESPECTRO ROLAMENTOS
Defeito de Pista Externa (BPFO) num rolamento de esfera de contato angular (3306) no eixo de entrada (lado
acoplado) do cabeçote de um torno convencional, cuja frequência é de 80,49 hz e amplitude de 2,22 gE.
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ESPECTRO ROLAMENTOS
Defeito de Gaiola (FTF) num rolamento cônico (27600) no eixo árvore (lado acoplado) do cabeçote de um torno
convencional, cuja frequência é de 17,05 hz
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Exercício
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Exercício
O rolamento 01 está com falha de 3° estágio na BPFI em conjunto com
a FTF e o rolamento 02 está com falha de 2° estágio na BPFO.
Desenhar os espectros conjuntos dos rolamentos e explicar cada
frequência referente ao rolamento.
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CORREIAS OU POLIAS
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CORREIAS OU POLIAS
Correias e polias tem uma frequência característica que chamamos de FPC –
frequência de passagem de correias.
FPC = x Fn1
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CORREIAS OU POLIAS
Os problemas relacionados a passagem de polias e correias geralmente estão
relacionados com:
• Desalinhamento da polia;
• Tensionamento da correia;
• Correia gasta ou em más condições;
• Polia gasta ou em más condições.
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CORREIAS OU POLIAS
Os problemas relacionados a passagem de polias e correias geralmente estão
relacionados com:
• Desalinhamento da polia;
• Tensionamento da correia;
• Correia gasta ou em más condições;
• Polia gasta ou em más condições.
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CORREIAS GASTAS OU FORUXAS
Sempre a FPC aparecerá antes da Fn da polia mais lenta. Correias gastas ou
frouxas geram 3 ou 4 múltiplos de sua FPC.
As frequências FPC tanto da polia movida quanto da polia motora dominam
o espectro de forma a intercalarem picos entre si
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POLIA EXCÊNTRICA
Polias excêntricas ou desbalanceadas causam grande vibração em 1 x Fn
predominantemente na RADIAL.
Normalmente polias são balanceadas com a retirada de massa através de
perfurações.
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POLIA EXCÊNTRICA
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POLIA EXCÊNTRICA
Espectro de um sistema com excentricidade, mostrando em evidência as rotações do elemento movido
(1800 rpm = 29,75hz e amplitude 5,2 mm/s) e o elemento motriz ( 5400 rpm = 89,6hz e amplitude de
3,7mm/s).
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DESALINHAMENTO DE POLIAS
O desalinhamento de polias causam grande vibração em 1 x Fn
predominantemente na AXIAL.
O aparecimento da frequência da polia motora ou movida depende do ponto
de medição e após o alinhamento, o Fn de rotação do eixo acionador domina
o espectro.
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DESALINHAMENTO DE POLIAS
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PROBLEMAS
ELÉTRICOS
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PROBLEMAS ELÉTRICOS
Os problemas elétricos podem ser detectados com facilidade através
do espectro de frequência, porém a interpretação de causas mais
aprofundadas são para uma análise mais avançada, podendo chegar a
laudos com discriminação de folgas nas barras do motor, no air gap,
no campo magnético, no estator, na corrente, na bobina, problemas
com fase, conector solto, laminas quebradas, etc.
Para o nosso curso vamos entender problemas elétricos como uma
forma geral.
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PROBLEMAS ELÉTRICOS
Os problemas elétricos são um dos poucos casos que não dependem
da Fn. Sua frequência característica é a FPE – frequência do problema
elétrico, dado por:
FPE = 2 x Fa
Fa = frequência de alimentação. No brasil, Fa = 60hz
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PROBLEMAS ELÉTRICOS
Se a partida do motor for direta, FPE = 120hz. Porém, se houver
inversor de frequência, devo verificar qual a frequência mandada pelo
inversor.
Para ser problema elétrico tem que ter FPE acima do limite de
tolerância da classe.
Atenção, o FPE é EXATO!
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Exercício
1. Em qual frequência devo ficar de olho quando estou analisando problemas
elétricos?
2. Como defino que a máquina está com problema elétrico ou não?
3. Tenho uma máquina de classe 01 no qual está sendo alimentada em 40hz e
está com problema elétrico. Desenho o espectro indicando este problema.
4. Tenho uma máquina de classe 02 no qual está sendo alimentada em 60hz e
está com problema elétrico. Desenho o espectro indicando este problema.
5. Tenho uma máquina de classe 03 no qual está sendo alimentada em 30hz e
está com problema elétrico. Desenho o espectro indicando este problema.
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FOLGAS MECÂNICAS
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FOLGAS MECÃNICAS – FALTA DE RIGIDEZ
Folgas mecânicas por falta de rigidez são causadas por folgas estruturais,
fragilidade dos pés da máquina, torção da base metálica ou problemas
estruturais da base de concreto. Haverá inversão de fase de 180° entre as
medições verticais do pé e da base metálica em comparação com as
medições da base de concreto.
Folgas mecânicas por falha de fixação geralmente são ocasionadas por
parafuso de fixação solto, folgas nos chumbadores, trincas no pé, mancal ou
em uma das bases. É usualmente chamado de pé manco.
É medida na radial e tem como característica um pico de amplitude na
frequência de 1x Fn.
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FOLGAS MECÃNICAS – FALTA DE RIGIDEZ
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FOLGAS MECÃNICAS – ENTRE
COMPONENTES
Causarão vários harmônicos devido a não linearidade
entre os componentes com folga e as forças dinâmicas do
eixo.
Em geral causam sub-harmônicos de múltiplos exatos de
1/2 e 1/3 rpm (0,5, 1,5, 2,5, etc.).
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FOLGAS MECÃNICAS – ENTRE
COMPONENTES
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FOLGAS MECÃNICAS – ENTRE
COMPONENTES
Bomba Centrífuga com folga na caixa do mancal gerando harmônicas na frequência de rotação em evidência a
cada 60 hz.
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EMPENAMENTO DO
EIXO
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EMPENAMENTO DO EIXO
O empenamento do eixo causa grandes vibrações na direção axial com
diferença de fase de 180° ao longo do eixo da máquina. 1X Fn dominará o
espectro se o empenamento estiver próximo ao centro do eixo e 2X Fn
aparecerá se o empenamento estiver próximo aos acoplamentos (tome
cuidado para que a orientação do transdutor não esteja na direção
invertida no momento da medição).
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EMPENAMENTO DO EIXO
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EMPENAMENTO DO EIXO
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RESSONÂNCIA
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RESSONÂNICA
Todo sistema tem uma frequência natural de vibração. A ressonância ocorre
quando o sistema é excitado a uma frequência próxima ou igual a frequência
natural.
A ressonância causa exagerados ganhos de amplitude e danos que podem
levar o sistema ao colapso total.
Equipamentos muito grandes, como turbinas de hidroelétricas tem que ter a
frequência natural acima da frequência gerada pela rotação máxima de
trabalho.
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RESSONÂNICA
A ressonância é em função da rigidez e da massa do sistema.
O analista de vibrações tem que ser “vacinado” com problemas de
ressonância em máquinas rotativas.
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RESSONÂNICA
Exemplo:
Ponte de Tacoma - Nos Estados Unidos, em julho de 1940, a Ponte de Tacoma, no
Estado de Washington, rompeu-se ao entrar em ressonância com rajadas do vento que
soprava periodicamente na região.
https://www.youtube.com/watch?v=mfQk6ac4res
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Exercício
1. O que você entende por ressonância?
2. Todo componente tem uma frequência natural que não pode ser excitada.
Explique esta afirmação.
3. Tenho um equipamento no qual sua frequência natural é de 5hz a 8hz, qual
a faixa de rotação proibida deste equipamento?
4. Tenho um equipamento no qual sua frequência natural é de 2hz a 6hz, qual
a faixa de rotação proibida deste equipamento?
5. O que acontece quando eu igualo a frequência natural de uma máquina
rotativa com sua rotação?
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DÚVIDAS?
Professor: Warlen Araes
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Muito Obrigado!
Prof. Warlen Araes
[email protected]
linkedin.com/in/warlen-araes/
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