Treinamento Introdutório
de SSO
Desligue o Aparelho Celular ou
Coloque no Silencioso!
2
Proibido Fumar no Recinto!
3
V. PROTEÇÃO CONTRA INÊNDIOS
4
INTRODUÇÃO
É de fundamental importância para uma empresa que todos os colaboradores
tenham noções de Prevenção Contra Incêndios e saibam os procedimentos a serem
adotados em casos de sinistros, atendendo as diretrizes estabelecidas pela Portaria
3.214, de 08 de Junho de 1978 em sua Norma Regulamentadora Nº 23.
5
HISTÓRICO DO FOGO
Desde da época mais remotas, o fogo tem sido de grande utilidade para o homem,
sendo utilizado para aquecimento das cavernas e para o cozimento dos alimentos. Nos
dias de hoje, o fogo tornou-se indispensável.
Utilizamos o calor do fogo para nos aquecermos no inverno, para cozinharmos
alimentos, para a fundição de materiais e para tantas outras coisas exigidas para o
conforto da vida moderna que passaríamos muito tempo a descrevê-las.
Mas o fogo também pode tornar-se um grande inimigo, e dos mais perigosos! Quando
fora de controle, o fogo provoca graves prejuízos, causando vítimas humanas e perdas
materiais.
6
QUÍMICA DO FOGO
CONCEITO DE FOGO
O fogo é um fenômeno químico denominado combustão.
É uma reação química que desprende calor
e luz, alterando profundamente a substância
que se queima.
7
QUÍMICA DO FOGO
Fogo: É uma combustão na qual podemos visualizar produção de chamas com a
liberação de energia (calor e luz).
Combustão: É uma reação química entre dois reagentes, combustível e comburente,
mediante uma condições favorável, o calor.
Incêndio: É o fogo que foge do controle.
8
QUÍMICA DO FOGO
Para a existência do fogo, e necessário que haja a combinação de quatro elementos:
Combustível, Comburente, Calor e Reação Química em Cadeia para que seja formado o :
COMBUSTÍVEL COMBURENTE
CALOR REAÇÃO QUÍMICA
EM CADEIA
9
QUÍMICA DO FOGO
COMBUSTÍVEL: É o elemento que serve de campo de propagação do fogo,
alimentando-o. Quanto ao seu estado físico, se classifica em:
Sólidos: Madeira, papel, tecido, carvão, pólvora, etc...
Madeira em Combustão Papel
10
QUÍMICA DO FOGO
Líquidos:
Não Voláteis: Graxa, óleos lubrificantes, etc...
Voláteis: Gasolina, álcool, éter, etc...
Gasolina Óleo Lubrificante
11
QUÍMICA DO FOGO
Gasosos: Metano, Etileno, Gás Liquefeito Petróleo, Gás Natural Veicular,
etc...
Gás Natural Veicular Gás Liquefeito Petróleo
12
QUÍMICA DO FOGO
GLP (Gás Liquefeito de Petróleo)
Devido ao uso generalizado deste combustível, ele tem sido,
realmente, causador de uma serie de incêndios.
O GLP quando e produzido é inodoro e para a segurança ele
recebe um aditivo químico que lhe da um cheiro característico,
afim de qualquer vazamento possa ser logo detectado e
tomadas as providencias para sanar o vazamento em questão.
Aditivo Químico: Tetra Hidro Tio Fenol (Mercaptan ou
Mercaptano).
13
QUÍMICA DO FOGO
COMBURENTE: É o componente do tetraedro do fogo que combina-se com o material
combustível, dando início à combustão (queima) e dá vida as chamas.
O oxigênio é um o comburente envolvido no processo da formação do fogo é o
Oxigênio (O2).
O oxigênio está presente no Ar Atmosférico em um percentual aproximado de 21 % (+
ou - 21% de O2).
14
QUÍMICA DO FOGO
CALOR: Calor é o elemento que permite a reação entre o combustível e o
comburente, mantendo e propagando a combustão (ação de queima).
Existem 03 (três) métodos e transmissão do calor:
Condução Convecçã Irradiaçã
o o
15
MÉTODOS DE TRANSMISSÃO DO CALOR
Condução:
É a transmissão de calor que se faz de molécula para molécula, não havendo
intervalo entre os corpos.
Ex: Se aquecermos uma barra de ferro, em uma de suas extremidades, e na
outra houver materiais combustíveis, estes poderão se incendiar.
16
MÉTODOS DE TRANSMISSÃO DO CALOR
Convecção:
É a transmissão de calor característica dos
fluídos de gases e líquidos. Ela se dá pela
formação de correntes ascendentes e
descendentes, nesse caso, as massas
gasosas quentes se acumularão nas partes
mais elevadas e as frias ficarão nos locais
mais baixos.
É por isso que, em construções altas, às
vezes, o fogo (incêndio) se propaga, passa
de um andar para o de cima, por convecção.
17
MÉTODOS DE TRANSMISSÃO DO CALOR
Irradiação:
É a transmissão do calor por meio de ondas
e raios. Ela se processa através do espaço
vazio, não necessitando de continuidade
molecular.
Exemplos: O calor irradiado pelo sol.
Quando nos aproximamos de um incêndio,
aquele calor intenso, que sentimos no rosto é
o calor irradiante.
18
MÉTODOS DE TRANSMISSÃO DO CALOR
REAÇÃO EM CADEIA: Os combustíveis, após
iniciarem a combustão, geram mais calor. Este calor
provocará o desprendimento de mais gases ou
vapores combustíveis, desenvolvimento uma reação
em cadeia, que, em resumo é o produto de uma
transformação gerando outra transformação.
19
CLASSES DE INCÊNDIO
CLASSE São os incêndios com materiais de fácil combustão
A (queima), que queimam em sua superfície e profundidade,
deixando resíduos. São eles: tecido, madeira, papel, etc...
São os incêndios com substâncias que queimam somente
CLASSE B
CALOR em sua superfície, não deixando resíduos. São elas: óleos,
graxas, vernizes, tintas, gasolina, etc...
CLASSE C São os incêndios que ocorrem com equipamentos elétricos
energizados, como motores, transformadores, fios, etc...
CLASSE D São os incêndios que ocorrem com elementos pirofóricos
como magnésio, limalhas de ferro e titânio, etc...
20
METODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO
Os incêndios, como qualquer fogo, se extingue, na generalidade dos casos, por três
processos naturais, usados isoladamente ou em conjunto, que são:
21
METODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO
Retira o comburente (oxigênio) ou baixar sua
concentração a níveis que impossibilitem a
continuidade da combustão, ou seja, baixar a
concentração de oxigênio a menos de 17%.
22
METODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO
É o processo de extinção mais usado, e tem por
finalidade baixar o calor do material, utilizando
normalmente água.
23
METODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO
Mais simples e mais barato pois só necessita de
trabalho braçal, para retirar o material que ainda não
entrou em combustão das proximidades do foco de
incêndio.
24
SISTEMA DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES - SPE
São aparelhos de fácil manuseio, destinados a combater princípios de incêndio.
Recebem o nome do agente extintor que transportam em seu interior (por exemplo:
extintor de água, porque contém água em seu interior).
Os extintores, em relação à capacidade de carga do agente extintor, podem ser
portáteis ou sobre rodas. O extintor deve ser utilizado na classe de incêndio
compatível ao seu agente extintor.
Extintor de Água Extintor de PQS Extintor de CO2
25
SISTEMA DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES - SPE
EXTINTOR DE ÁGUA
É indicado para classes de incêndio tipo "A". Dentro do cilindro
A existe gás junto com água sobre pressão, quando acionado o
gatilho, a água é expelida resfriando o material, tornando a
temperatura inferior ao ponto de ignição.
Não deve ser utilizado em classes de incêndio tipo "C", pois pode
acarretar choque elétrico e curto-circuito no equipamento.
Como o objetivo de usar água é conseguir um resfriamento do
material, o extintor de água deve ser usado buscando a máxima
dispersão da água possível, podendo se colocar o dedo na frente
do esguicho, a fim de aumentar a área atingida pela água.
26
SISTEMA DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES - SPE
EXTINTOR DE PQS
É indicado para classe de incêndio tipo "B" mas pode ser
utilizado em incêndio tipo "C". Dentro do cilindro existe um
composto químico em pó, normalmente bicarbonato de sódio,
com um gás propulsor, normalmente dióxido de carbono ou
Nitrogênio.
C
Ao entrar em contato com as chamas, o pó impede a reação
em cadeia e isola o oxigênio da superfície do líquido
inflamável, indispensável à combustão, extinguindo também
o fogo por abafamento.
O pó não se dissipa tão facilmente como o gás e tem também
maior alcance do jato, então sua utilização é diferente. O jato
não deve ser dirigido à base do fogo, devem ser aplicados
jatos curtos de modo que a nuvem expelida perca velocidade
e assente sobre o foco.
27
SISTEMA DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES - SPE
EXTINTOR DE CO2
É único agente extintor que ocupa os três estados
da matéria:
Líquido: Quando esta condicionado a uma pressão
de 850 Lib./Pol³.
B Sólido: Quando liberamos o gatilho, temos
pequenas partículas de gelo.
C
Gasoso: Quando em contato com a atmosfera,
transforma-se em gás, saindo a uma pressão de
70ºC negativos .
Ideal para equipamentos delicados por isso são
fornecidos desde 1kg até carreta de 45kg.
28
SISTEMA HIDRÁULICO PREVENTIVO - SHP
Sistema composto de dispositivos hidráulicos que possibilitam a captação de água
da Reserva Técnica de Incêndio - RTI, para o emprego no combate a incêndio.
29
SISTEMA HIDRÁULICO PREVENTIVO - SHP
HIDRANTES
São dispositivos existentes em redes hidráulicas que possibilitam a captação de
água para emprego nos serviços de bombeiros, principalmente no combate a
incêndio.
Esse tipo de material hidráulico depende da presença do homem para utilização
final da água no combate ao fogo. É a principal instalação fixa de água, de
funcionamento manual.
30
SISTEMA HIDRÁULICO PREVENTIVO - SHP
Hidrante de Coluna Urbano - Tipo “Barbará”
Esse tipo de hidrante é encontrado comumente nas ruas e avenidas. Sua
abertura é feita através de um registro de gaveta, cujo comando é colocado ao
lado do hidrante.
31
SISTEMA HIDRÁULICO PREVENTIVO - SHP
Hidrante Industrial
É um dispositivo existente em redes hidráulicas no
interior de indústrias. Esse tipo de hidrante é
utilizado com água da Reserva Técnica de Incêndio
(RTI), do Sistema Hidráulico Preventivo (SHP) da
empresa.
32
SISTEMA HIDRÁULICO PREVENTIVO - SHP
HIRANTE DE PAREDE - HP
Dispositivo que integra o Sistema Hidráulico Preventivo (SHP) das edificações.
Localizado no interior das caixas de incêndio ou abrigos, poderá ser utilizado
nas operações de combate a incêndio pelo Corpo de Bombeiros, ocupantes da
edificação que possuam treinamento específico. Obrigatoriamente, as caixas
de incêndio deverão possuir: 01 esguicho, 01 chave de mangueira e
mangueiras de incêndio, conforme o projeto da edificação.
33
SISTEMA HIDRÁULICO PREVENTIVO - SHP
HIRANTE DE RECALQUE - HR
Dispositivo do SHP, normalmente encontrado em frente às edificações.
Esse
hidrante é utilizado pelos bombeiros para pressurizar e alimentar o sistema
hidráulico preventivo, possibilitando assim que todos os hidrantes de parede
tenham água com pressão suficiente para o combate ao fogo.
Esse sistema também pode ser utilizado para abastecer as viaturas do
Corpo de Bombeiros, em casos de extrema necessidade onde não existam
hidrantes de coluna nas proximidades.
34
SISTEMA HIDRÁULICO PREVENTIVO - SHP
MANGUEIRAS
São condutores flexíveis, utilizados para conduzir a água sob pressão da fonte de
suprimento ao lugar onde deve ser lançada. Flexível, pois permite o seu manuseio
para todos os lados, resistindo a pressões elevadas.
As mangueiras podem ser de 1 ½” ou 38 milímetros, e de 2 ½” ou de 63 milímetros,
de acordo com a especificação no projeto contra incêndio e pânico. São
constituídas de fibra de tecido vegetal (algodão, linho, etc.) ou de tecido sintético
(poliéster), dependendo da natureza de ocupação da edificação. Possuem um
revestimento interno de borracha, a fim de suportar a pressões hidrostáticas e
hidrodinâmicas, oferecidas pelo SHP.
35
SISTEMA HIDRÁULICO PREVENTIVO - SHP
ESGUICHOS
Equipamento que permite a produção de jato
compacto, neblinado, neblina e controle de vazão. Os
jatos neblinado e neblina são formados pelo desvio
da água, que em sua trajetória choca-se com um
disco que se localiza na saída da água. Os esguichos
reguláveis podem ser encontrados para juntas de 1
½” e 2 ½” e possuem a mesma construção com
tamanhos diferentes.
36
SISTEMA HIDRÁULICO PREVENTIVO - SHP
CHAVE DE MANGUEIRA
Ferramenta utilizada para facilitar o acoplamento ou desacoplamento de juntas
de união das mangueiras. Versátil, uma vez que a mesma ferramenta pode ser
utilizada em juntas de 1 ½” e 2 ½”.
37
SISTEMA DE DETECÇÃO E ALARME
São equipamentos que tem por objetivo detectar e avisar a todos os ocupantes da
edificação, da ocorrência de um incêndio ou de uma situação que possa ocasionar
pânico. O alarme deve ser audível em todos os setores da edificação, abrangidos pelo
sistema de segurança.
FUNCIONAMENTO
O acionamento do alarme pode ser manual ou automático. Quando for automático, o
mesmo estará conectado a detectores de fumaça ou de calor. A edificação deve contar
com um plano de abandono de área, a fim de aperfeiçoar a utilização do alarme de
incêndio.
38
SISTEMA DE DETECÇÃO E ALARME
ALARME DE ACIONAMENTO MANUAL
São equipamentos que necessitam do acionamento direto, a fim de fazer soar a sirene.
Acionadores manuais Módulos de acionamento Detectores de fumaça e
automáticos calor (de cima para baixo)
Sirene
39
SISTEMA DE DETECÇÃO E ALARME
ALARME DE ACIONAMENTO AUTOMÁTICO
São equipamentos preparados para enviar ao módulo de acionamento um sinal, para
que o mesmo possa disparar a sirene, assim que detectarem no ambiente à
quantidade mínima necessária de fumaça ou calor para os quais estejam
dimensionados.
Detectores de Fumaça Detectores de Calor
40
SISTEMA DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
O Sistema de Iluminação de Emergência é o conjunto de componentes que, em
funcionamento, proporciona a iluminação suficiente e adequada para permitir a saída fácil e
segura do público para o exterior, no caso de interrupção da alimentação normal, como
também proporciona a execução das manobras de interesse da segurança e intervenção de
socorro.
Esse sistema é obrigatório nas áreas comuns das edificações, sendo elas: corredores,
escadas, elevadores, saídas de emergência etc.
Os principais tipos de sistemas, de acordo com a fonte de energia, são:
conjunto de blocos autônomos, sistema centralizado com baterias e
sistema centralizado com grupo moto gerador.
41
SISTEMA DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
CONJUNTO DE BLOCOS AUTÔNOMOS
São aparelhos de iluminação de emergência constituídos de um único invólucro
adequado, contendo lâmpadas incandescentes, fluorescentes ou similares, de fonte de
energia com carregador e controles de supervisão e de sensor de falha na tensão
alternada, dispositivo necessário para colocá-lo em funcionamento, no caso de
interrupção de alimentação da rede elétrica da concessionária ou na falta de uma
iluminação adequada.
42
SISTEMA DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
SISTEMA CENTRALIZADO COM BATERIAS
Circuito carregador com recarga automática, de modo a
garantir a autonomia do sistema de iluminação de
emergência.
O sistema centralizado de iluminação de emergência com
baterias não pode ser utilizado para alimentar quaisquer
outros circuitos ou equipamentos.
43
SISTEMA DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
GRUPO MOTO GERADOR
O grupo moto-gerador deve incorporar todos os
dispositivos adicionais que garantam seu arranque
automático após a falta de energia da concessionária, no
máximo, em 12 segundos.
A quantidade de combustível armazenada deve assegurar
o funcionamento no tempo de autonomia do sistema de
iluminação de emergência garantido, incluindo o consumo
nos arranques periódicos essenciais e os testes de
manutenção preventivos e corretivos e estar distribuída de
forma a minimizar o risco existente de inflamação no(s)
ambiente(s) onde estejam armazenados, de acordo com as
exigências dos órgãos competentes.
44
SAIDAS DE EMERGÊNCIA
São caminhos contínuos, devidamente protegido, a ser percorrido pelo usuário, em caso
de sinistro, de qualquer ponto da edificação até atingir a via pública ou espaço aberto
protegido do incêndio, permitindo ainda fácil acesso de auxílio externo para o combate
ao fogo e a retirada da população.
As Saídas de Emergência em Edificações são dimensionadas para o abandono seguro
da população, em caso de incêndio ou pânico e permitir o acesso de guarnições de
bombeiros para o combate ao fogo ou retirada de pessoas.
45
SAIDAS DE EMERGÊNCIA
COMPONENTES DAS SAÍDAS DE EMERGÊNCIAS
A saída de emergência compreende o seguinte:
a) acesso ou rotas de saídas horizontais, isto é, acessos às escadas, quando houver, e
respectivas portas ou ao espaço livre exterior, nas edificações térreas;
b) escadas ou rampas;
c) descarga.
Toda saída de emergência, corredores, balcões, terraços, mezaninos, galerias,
patamares, escadas, rampas e outros, devem ser protegidas de ambos os lados por
paredes ou guardas (guarda-corpos) contínuas, sempre que houver qualquer desnível
maior de 19 cm, para evitar quedas.
46
SAIDAS DE EMERGÊNCIA
PORTA CORTA FOGO (PCF)
As portas corta fogo são próprias para o isolamento e proteção das vias de fuga,
retardando a propagação do incêndio e da fumaça na edificação.
Elas devem resistir ao calor no mínimo por 60 minutos, devem abrir sempre no sentido
de fuga (saída das pessoas), o fechamento deve ser completo, não poderão estar
trancadas por cadeados, não deverão estar calçadas com nenhum dispositivo que
possam mantê-las abertas e deverão ter o dispositivo de fechamento sempre
manutenidos (dobradiça por gravidade ou por molas).
47
PLANO DE ABANDONO
Para que Existe?
Cenários de Emergência;
(Acidentes Considerados Graves, Incêndios, Explosões, Acidentes Ambientais,
Vazamentos... );
Telefones e/ou Ramais de Emergência;
Alarmes Sonoros;
Rotas de Fuga;
Simulados de Emergência.
“O INCÊNDIO COMEÇA ONDE A PREVENÇÃO FALHA”
48
PLANO DE ABANDONO
Ninguém espera o acontecimento de um incêndio,
baseado nesta afirmação é preciso ter um plano de
abandono, para ser utilizado em caso de sinistro, pois o
incêndio poderá ocorrer em qualquer lugar.
É importante falar que todo incêndio começa pequeno, e
se não for controlado no início, pode atingir proporções
que o próprio Corpo de Bombeiros terá dificuldade em
combatê-lo. Portanto, se faz necessário observar se a
edificação possui todos os recursos destinados a
prevenção e combate a incêndio e pânico, de acordo com
a legislação vigente.
A seguir, veremos uma série de orientações que, se
seguidas, darão condições aos ocupantes da edificação,
para que possam sair em segurança.
49
PLANO DE ABANDONO
Tenha um plano de abandono da edificação;
Acione o alarme, e chame o Corpo de Bombeiros;
Pratique a fuga da edificação, pelo menos a cada seis
meses;
Procure conhecer a localização da escada de
emergência, dos extintores e do SHP;
Tenha cautela ao colocar trancas nas portas e
janelas, pois os mais prejudicados são as crianças e os
idosos;
Estabeleça um ponto de reunião, para saber se todos
conseguiram deixar a edificação;
Caminhe rapidamente e não corra, evitando o pânico;
Ao encontrar uma porta, toque a mesma com o dorso
da mão, estando quente, não abra.
50
PROCEDIMENTOS PARA EVITAR INCÊNDIOS
Revisar periodicamente o estado das instalações elétricas, principalmente no que
se refere a sobrecarga;
Ao substituir um fusível, se este se queimar também, não faça nova tentativa,
recorra a um profissional;
Ao deixar o escritório, residência, etc., é aconselhável desligar equipamentos
elétricos e se possível a chave geral de instalação elétrica;
Colocar estopas, panos e outros materiais sujos de graxa ou outros inflamáveis
dentro de um vasilhame com tampa;
Proporcionar boa ventilação em ambientes onde haja emanação de gases
inflamáveis ou explosivos;
Não trabalhar com material inflamável, ou de fácil combustão, sem antes observar
se há fogo por perto; Não fumar durante os minutos em que o tanque de seu
automóvel esteja recebendo combustível;
Não jogar a esmo ou em cestas de lixo, fósforos ou pontas de cigarros usados, sem
antes verificar se estão completamente apagadas;
Não permitir que crianças brinquem com fogo ou soltem fogos de artifício ou balões.
51
TELEFONES ÚTEIS
POLÍCIA MILITAR................................................................................... 190
POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL........................................................ 191
AMBULÂNCIA (SAMU).......................................................................... 192
CORPO DE BOMBEIROS (RESGATE) ................................................. 193
CENTRO DE CONTROLE DE INTOXICAÇÕES................. 0800-7713733
52
OBRIGADO PELA ATENÇÃO!
53