Medidas de Proteção Contra
Quedas em Altura.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS EM ALTURA
Características básicas de um guarda-corpo.
• O parapeito superior deve estar a 1,20 m acima das áreas de trabalho ou
de circulação.
• O parapeito intermediário deve ser construído com altura de 0,70 m acima
das mesmas áreas.
• Rodapé de altura mínima de 20 cm. Assim como parapeitos e os rodapés,
as telas também devem ser fixadas do lado interno dos montantes.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS EM ALTURA
• A fixação do guarda-corpo é um fator
muito importante para a sua perfeita
utilização, pois ele tem de suportar o
esforço proveniente do impacto de um
operário.
• Os guarda-corpos podem também ser
metálicos, tendo diferentes sistemas
•Pode-se ainda combinar a madeira com
uma estrutura metálica.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS EM ALTURA
• A fixação dos montantes de parapeitos pode ser efetuada em cavidades
deixadas ao se concretar ou em cavidades feitas após a concretagem.
• Alguns parapeitos metálicos possuem montantes fixados por mordentes na
borda do piso, por aperto de parafuso chaveta ou cremalheira.
BARREIRAS VERTICAIS
• Assim como os guarda-corpos, as barreiras também devem proteger não apenas
o nível da última laje para concretagem, mas todos os níveis de trabalho acima
desta.
• Um dos problemas mais difíceis de resolver é o de proteção da área de trabalho
superior à de concretagem, durante a colocação das fôrmas de madeira ou
metálicas, das ferragens e até mesmo das concretagem.
• Para esses casos, podemos adotar a colocação de telas verticais em andaimes
metálicos.
PROTEÇÃO EM ABERTURAS NOS PISOS
• As aberturas existentes em pisos de uma construção devem ser vedadas por
guarda-corpo, conforme especificações técnicas do item 3.1.1, ou fechadas por
soalho provisório sem frestas, fixado de maneira apropriada, ou qualquer outro
dispositivo equivalente.
• Alguns exemplos de medidas de proteção coletiva contra quedas de altura para o
interior da obra, quando houver aberturas nos pisos.
PROTEÇÃO EM ABERTURAS NOS PISOS
• Proteção de soalho sem frestas de
madeira, fixado em peças de perfil
metálico.
• Proteção de soalho sem frestas de
madeira, fixado em peças de
madeira.
• Proteção por grelha metálica fixada
em peças de perfil metálico. Estas
aberturas devem estar isoladas e
sinalizadas.
VÃO DE ELEVADORES
• Até a colocação definitiva das portas,
para evitar riscos de queda os vãos de
acesso aos elevadores devem ter
fechamento provisório.
• Os vãos de acesso às caixas dos
elevadores devem ter fechamento
provisório de, no mínimo, 1,20m (um
metro e vinte centímetros) de altura,
constituído de material resistente e
seguramente fixado à estrutura, até a
colocação definitiva das portas.
• Proteção por guarda-corpo fixado na
parede da porta do elevador.
• Proteção por tela metálica fixada na
parede do vão da porta do elevador.
• Painel inteiriço fixado à parede do
vão da porta do elevador.
VÃO DE ESCADAS FIXAS
• Proteção provisória constituída por montantes de tubos fixados no assento dos
degraus da escada fixa.
• Proteção provisória constituída por montantes de madeira fixados em tábuas
longitudinais.
• Os parapeitos podem ser formados por tubos de comprimento apropriado,
fixados por braçadeiras, ou por barreiras em forma de paralelogramo suspensas
por ganchos soldados aos montantes.
• Neste caso, o assento dos degraus da escada fixa substitui o rodapé, e o
corrimão deve estar a uma altura de 90 cm.
ESCADA DE USO INDIVIDUAL (DE MÃO)
• Os degraus das escadas de uso
individual devem ser uniformes,
com um espaçamento constante
de no mínimo 0,25 m (vinte e
cinco centímetros) e no máximo
de 0,30 m (trinta centímetros),
sendo ideal o espaçamento de
0,28 m (vinte e outro centímetros).
• Os degraus devem ser
antiderrapantes, com dimensões
de 2,5 cm x 7,0 cm (dois e meio
centímetros por sete centímetros).
ESCADAS DE USO COLETIVO
• As escadas devem ser providas de um guarda-corpo com altura de 1,20 m (um
metro e vinte centímetros) para o travessão superior e 0,70 m (setenta centímetros)
para o travessão intermediário, com um rodapé de 0,20 m (vinte centímetros) de
altura.
•A largura da escada de uso coletivo será dada em função do número de
trabalhadores que irão utilizá-la. Assim sendo:
Nº. de Largura Mínima (m)
Trabalhadores
<45 0,80
>45 e <90 1,20
>90 e <135 1,50*
> 135 2,00*
• Com esforço inferior intermediário.
• O reforço inferior intermediário deve ser utilizado para evitar a flambagem do piso
(degrau) da escada.
ESCADAS DE USO COLETIVO
PLATAFORMA DE PROTEÇÃO
• Em todo o perímetro da construção de edifícios com mais de 4 (quatro) pavimentos
e/ou altura equivalente, é obrigatória a instalação de uma plataforma principal de
proteção na altura da primeira laje que esteja, no mínimo, um pé-direito acima do
nível do terreno.
• Esta plataforma deve ter: 2,50 m (dois metros e cinqüenta centímetros) de
projeção horizontal (em balanço) da face externa da construção e um complemento
de 0,80 m (oitenta centímetros) de extensão, com inclinação de 45° (quarenta e
cinco graus) a partir de sua extremidade.
45º 0
0,8
45º
PLATAFORMA PRINCIPAL = 2,50 M
PLATAFORMA SECUNDARIA = 1,40M
PLATAFORMA DE PROTEÇÃO
• A partir da plataforma principal devem ser instaladas plataformas secundárias de
proteção, em balanço, de 3 (três) em 3 (três) lajes.
• Essas plataformas devem ter: 1,40 m (um metro e quarenta centímetros) de balanço
e um complemento de 0,80 m (oitenta centímetros) de extensão, com inclinação de
45° (quarenta e cinco graus) a partir de sua extremidade.
•A partir da plataforma principal de proteção deve ser instalada uma tela entre as
extremidades de 2 (duas) plataformas de proteção consecutivas.
Plataforma Secundária 1,40M 1,40M
Plataforma Secundária 1,40M 1,40M
Rede
Plataforma Secundária 1,40M 1,40M
Plataforma Principal 2,50M
2,50M 1º ANDAR M
80
TÉRREO
0,
PLATAFORMA DE PROTEÇÃO
1,40M
M
1,40M
80
0,
Plataforma
Secundária
M
1,40M 1,40M
80
0,
Plataforma Rede
Secundária
M
1,40M 1,40M
80
Plataforma
0,
Secundária
Plataforma 2,50M 1º ANDAR 2,50M
M
0,
80
Principal TÉRREO
80
0,
M
2,20M
Plataforma
Terciária
2,20M
M
80
0,
PLATAFORMA DE PROTEÇÃO
1,40M
M
1,40M
80
0,
Plataforma Secundária
M
1,40M 1,40M
80
0,
Plataforma Secundária
Rede
M
1,40M 1,40M
80
Plataforma Secundária
0,
Plataforma Principal 2,50M 1º ANDAR 2,50M
M
0,
80
TÉRREO
80
0,
M
2,20M 2,20M
Plataforma
Plataforma Terciária
Terciária
PROTEÇÃO ELÁSTICA
• Proteção coletiva tipo rede evita a projeção de materiais.
ANDAIMES SUSPENSOS
• Os sistemas de fixação e sustentação e as estruturas de apoio dos andaimes
suspensos, deverão ser precedidos de projetos elaborado e acompanhado por
profissional legalmente habilitado. Este profissional é o Engº Civil ou Tecnólogo em
edificações.
•Os andaimes suspensos deverão ser adotados de placa de identificação, colocada
em local visível, onde conste a carga máxima de trabalho permitida.
• È proibido o uso de cabos de fibras naturais ou artificiais para sustentação dos
andaimes suspensos. A sustentação de andaimes suspensos só pode ser feita por
cabos de aço.
M 0,70M
2,00
M
0,20
1,20M
0M
1,5
• Assoalho de madeira – Largura
• Rodapé de madeira = 20cm. 1,50m.
• Cabos de Aço ( 3/8’’). • Arame Galvanizado nº 14 com malha
• Longarina – perfil “I” – 6’’. de 0,03 cm.
• Braçadeira em forma de anel com • Guarda – corpo altura de 1,20m.
parafusos (Ganchos). • Vão entre as catracas será de 2,00m.
CUIDADOS COM CABO DE AÇO
• Cabos de aço de tração não podem
ter emendas nem pernas quebradas
que possam vir a comprometer sua
segurança.
• Não permita que o cabo de aço tome
a forma de um pequeno laço, pois é o
começo de um nó. Feito um nó a
resistência do cabo é muito reduzida.
• Colocação dos grampos:. Para cabos
até 5/8" use no mínimo 3 grampos.
Importante: os grampos devem ser montados de maneira correta e reapertados
após o início de uso do cabo de aço.
Manuseio do cabo de aço: cabo de aço deve ser enrolado e desenrolado
corretamente, a fim de não ser estragado facilmente por deformações permanentes
e formação de nós fechados.
Substitua o cabo ou descarte o pedaço do cabo quando:
1. Existirem arames rompidos visíveis
2. Aparecer corrosão acentuada
3. Os arames externos se desgastarem mais do que 1/3 de seu diâmetro original
4. O diâmetro do cabo diminuir mais do que 5% em relação a seu diâmetro nominal
5. Aparecerem sinais de danos por alta temperatura no cabo 6. Aparecer qualquer
distorção no cabo (dobra, amassamento ou gaiola de passarinho).
ANDAIMES SIMPLESMENTE APOIADOS
• É proibido trabalho em andaimes apoiados sobre cavaletes que possuam altura
superior a 2,00m e largura inferior a 90cm.
• É proibido o trabalho em andaimes na periferia da edificação sem que haja proteção
adequada fixada da mesma.
• É proibido o deslocamento das estruturas dos andaimes com trabalhadores sobre os
mesmo.
• Os andaimes cujos pisos de trabalho esteja, situados a mais de 1,50m de altura
devem ser providos de escadas ou rampas.
• Os andaimes simplesmente apoiados são montados com o encaixe de peças e
elementos e em algumas vezes parafusados.
• Além dos riscos durante a utilização dos andaimes a sua montagem e desmontagem
também apresenta grande riscos de acidentes.
• A utilização do cinto de segurança tipo pára-quedista é obrigatório.
EPI´s de uso obrigatória Capacete
para o trabalho em altura.
Trava-queda
Cinto tipo pára-quedista
ANDAIME FACHADEIRO
ANDAIMES SIMPLESMENTE
APOIADOS