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Mulheres No Esporte

O documento aborda a evolução da participação feminina no esporte, desde a exclusão das mulheres nas Olimpíadas da Antiguidade até a inclusão gradual nas Olimpíadas Modernas, destacando marcos importantes como a fundação da Federação Esportiva Feminina Internacional e a primeira participação feminina em 1900. O texto também menciona a história do esporte feminino no Brasil, incluindo figuras como Maria Lenk e eventos significativos que moldaram a prática esportiva para mulheres no país. A narrativa enfatiza os desafios enfrentados e as conquistas ao longo do tempo, refletindo mudanças sociais e culturais em relação ao papel das mulheres no esporte.

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Mulheres No Esporte

O documento aborda a evolução da participação feminina no esporte, desde a exclusão das mulheres nas Olimpíadas da Antiguidade até a inclusão gradual nas Olimpíadas Modernas, destacando marcos importantes como a fundação da Federação Esportiva Feminina Internacional e a primeira participação feminina em 1900. O texto também menciona a história do esporte feminino no Brasil, incluindo figuras como Maria Lenk e eventos significativos que moldaram a prática esportiva para mulheres no país. A narrativa enfatiza os desafios enfrentados e as conquistas ao longo do tempo, refletindo mudanças sociais e culturais em relação ao papel das mulheres no esporte.

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MULHERES NO

ESPORTE
Antiguidade
 De acordo com registros analisados por historiadores, os Jogos Olímpicos surgiram
no ano de 776 A.C. na cidade de Olímpia (região sudoeste da Grécia).

 As Olimpíadas Antigas foram uma série de competições atléticas disputadas por


atletas das Cidades-estados que formavam a Grécia Antiga, Mulheres, estrangeiros
e escravos eram proibidos de participar dos jogos antigos. Nem mesmo assistir era
permitido às mulheres.

 Mulheres, estrangeiros e escravos eram proibidos de participar dos jogos antigos.


Nem mesmo assistir era permitido às mulheres

 A única presença feminina permitida nos Jogos era a de Sacerdotisas, que eram
consideradas “mensageiras dos deuses”, trazendo boa sorte para os competidores.

 No período de domínio Romano, o imperador Teodósio, proibiu as práticas


esportivas por considerá-las festas pagãs.
Olimpíadas
Modernas

 O restabelecimento dos Jogos em 1896 não previa a participação feminina,


segundo Barão de Coubertin o idealizador dos Jogos Olímpicos Modernos, as
mulheres participaram apenas como espectadoras.

 Em protesto à exclusão, a corredora grega Stamati Revithi realizou o percurso da


Maratona (21 milhas ou 42,195km) fora do estádio no dia seguinte à realização da
prova masculina, em tempo inferior ao de alguns homens.
 As mulheres só vieram participar dos Jogos Olímpicos a partir de 1900 em Paris,
porém com número de participantes insignificante e em modalidades restritas
como tênis e golfe considerados belos esteticamente e que não ofereciam contato
físico entre as participantes.

 Charlotte Cooper, a primeira campeã olímpica da era moderna ao vencer o torneio


de simples de tênis.

 As vencedoras das provas não ganhavam medalha ou a corou de oliveiras, pois não
eram consideradas atletas, apenas participantes, portanto recebiam um
certificado.
 Perante estes obstáculos, a francesa Alice Melliat fundou a Federação Esportiva
Feminina Internacional (FEFI) em 1917, a Federação supervisionava recordes,
estabelecia regras e promovia o esporte feminino.

 A FEFI organizou os Jogos Olímpicos Femininos em 1922, em razão ao seu sucesso,


foram reeditados em 1926, 1930 e 1934 como os Jogos Femininos Mundiais. Os
Jogos obtiveram enormes públicos, e isso pressionou o COI para a integração
feminina nas Olimpíadas Modernas.

 Em 1936, em Berlim, as mulheres foram incluídas oficialmente como atletas


olímpicas, assim a FEFI foi dissolvida, pois conquistou seu objetivo.
 A participação maciça direta e indireta e a consequente maior inclusão das
mulheres na economia de seus países que estavam em guerra contribuíram
enormemente para o reposicionamento da mulher na sociedade e para a
conscientização do lugar que ocupavam.

 Depois da Segunda Guerra Mundial e com a entrada da União Soviética e


de outros países do bloco do Leste nos Jogos Olímpicos, as mulheres
começaram a conquistar mais espaço nos jogos.

 Consequentemente, o número de atletas mulheres participantes aumentou


de 385 em 1948 para 518 em 1952. As novas atletas se tornaram visíveis
por seu desempenho de sucesso, expondo seu treinamento e sua
educação específica nas escolas e faculdades.
 Em 1952, com o início da Guerra Fria, o mundo foi dividido em dois blocos: o
ocidental liderado pelos Estados Unidos e seus aliados, e o bloco oriental, com a
União Soviética e seus países satélites.

 Ambos os lados embarcavam em uma terrível corrida armamentista e tanto o


Ocidente como o Oriente procuravam por todos os meios mostrar a sua
supremacia em campos extremamente diversos: científico, cultural, militar,
espacial, mas também esportivo.

 Sempre que um atleta, masculino ou feminino, conquista uma medalha de ouro, o


hino de seu país é ouvido e a bandeira hasteada, tornando aquele país visível para
o mundo.
 Esportivamente, Estados Unidos e União Soviética rivalizaram a liderança no
quadro de medalhas na segunda metade do século XX. Porém, o ápice da
polarização no período da Guerra Fria (1945-1991) para os Jogos Olímpicos ocorreu
em 1980 e 1984, na chamada era dos boicotes.

 Ao fim, os Jogos Olímpicos de Moscou foram um dos mais esvaziados da história.


Somente 80 delegações participaram, incluindo o Brasil, contra 121 em 1972.

 O boicote do bloco comunista foi menos bem sucedido em esvaziar as Olimpíadas


de Los Angeles: só 17 países desistiram de participar do evento.
 A partir do questionamento de papéis sociais provocado pelo movimento feminista
na década de 1960 que criticava os pressupostos de que as mulheres deveriam se
dedicar exclusivamente a casa, a família e cultivar a feminilidade, que as mulheres
passaram a participar mais de atividades esportivas.

 Força e músculos femininos passaram a ser mais aceitos na década de 70, com o
desenvolvimento do movimento fitness, que cultuava a beleza e a juventude do
corpo.

 No entanto, os esportes de contato e equipes coletivas eram ainda associados à


celebração da masculinidade e inaceitáveis ao gênero feminino.
 Na década de 1990, a participação feminina nas Olimpíadas atingiu novos
patamares. Nos Jogos de Barcelona em 1992, novas modalidades como judô e
futebol feminino foram incluídas.
 Esta década também marcou a ascensão de mulheres em cargos de liderança no
Comitê Olímpico Internacional (COI), com a eleição de Anita DeFrantz como a
primeira mulher vice-presidente do COI em 1997.

 Nos Jogos de Sydney o número de mulheres atletas (4.069) foi 38,3% do número
total de atletas participantes (10.651) enquanto que em Atenas foi de 40,7% (4.306
mulheres) do total de 10.864 participantes

 Nos jogos de 2012, em Londres, pela primeira vez, todos os comitês nacionais
enviaram mulheres atletas em suas delegações. Nos jogos de verão daquele ano foi
também a primeira vez que mulheres competiram em todos os esportes
Brasil

 O esporte vai aparecer como uma das possibilidades de participação social


feminina, já que era considerado de caráter aristocrático, familiar e saudável. No
Rio de Janeiro por exemplo, em 1911, registra-se a primeira prova feminina de
remo.

 Pode parecer piada, mas o circo traz algumas das primeiras referências do uso das
palavras "futebol feminino“ foi no anos 1920. Era tratado como uma performance,
um show. Não uma partida.

 Maria Lenk é a pioneira oficial do esporte feminino no Brasil. Ela foi a primeira
mulher brasileira a disputar uma Olimpíada, em 1932, nos Jogos de Los Angeles.
 É importante registrar que a história não é linear, mas sim constituída de pequenos
avanços e recuos. Getúlio Vargas editou o Decreto-Lei 3.199, de 14/4/1941, que
previa textualmente: Art. 54. Às mulheres não se permitirá a prática de desportos
incompatíveis com as condições de sua natureza, devendo, para este efeito, o
Conselho Nacional de Desportos baixar as necessárias instruções às entidades
desportivas do país

 Em 2 de agosto de 1965, durante a ditadura militar, a Deliberação n.º 7, assinada


pelo General Eloy Massey Oliveira de Menezes, presidente do Conselho Nacional
de Desportos, delimitou a linha que segregava o esporte feminino brasileiro:Não é
permitida [à mulher] a prática de lutas de qualquer natureza, do futebol, futebol de
salão, futebol de praia, polo aquático, polo, rugby, halterofilismo e baseball.

 Aída dos Santos foi a única mulher a integrar a delegação brasileira que participou
dos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 1964, que viajou sem técnico, sem tênis e sem
uniforme, mesmo assim conseguiu o 4º lugar no salto em altura.

 Jackie Silva e Sandra Pires faturaram o primeiro ouro olímpico feminino do Brasil
na estreia do volei de praia nas olimpiadas

 Primeira mulher brasileira a ter conquistado uma medalha de ouro olímpica em


provas individuais.

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