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03 - Meios Guiados

O documento aborda os meios de transmissão de dados em redes de computadores, focando no cabo par trançado e suas categorias, características e normas de instalação. Ele detalha a confecção do cabo UTP, incluindo a preparação, pinagem e teste do cabo, além de discutir a importância da padronização. O conteúdo é voltado para estudantes de técnico em informática, visando fornecer conhecimento prático e teórico sobre redes de computadores.

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Allex Souza
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03 - Meios Guiados

O documento aborda os meios de transmissão de dados em redes de computadores, focando no cabo par trançado e suas categorias, características e normas de instalação. Ele detalha a confecção do cabo UTP, incluindo a preparação, pinagem e teste do cabo, além de discutir a importância da padronização. O conteúdo é voltado para estudantes de técnico em informática, visando fornecer conhecimento prático e teórico sobre redes de computadores.

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TÉCNICO EM INFORMÁTICA

EEEP Professor Gustavo


Augusto Lima
DISCIPLINA:
REDES DE
COMPUTADORES
MEIOS DE TRANSMISSÃO

Prof. Allex de Souza Ferreira


2 26/08/25

INTRODUÇÃO
 Nível Físico da arquitetura de protocolos de
rede de computadores
 Objetivo: transmissão de bits de um computador
(fonte) a outro (destino)
 Meios físicos de transmissão de dados
 Cabo coaxial, fibra óptica, ar, dentre outros
 Cada tipo de meio físico possui características
 Custo, facilidade de instalação, largura de banda,
imunidade a ruído

Prof. Allex de Souza Ferreira


3 26/08/25

INTRODUÇÃO
 Largura de banda
 Capacidade de transmissão de um determinado
meio físico
 Determina a “velocidade” que os dados são
transmitidos
 Medida tipicamente em bits por segundo (bps)
 Exemplo: se um meio físico possui largura de banda
de 10Mbps, então ele suporta a transmissão de até
10 megabits por segundo.

Prof. Allex de Souza Ferreira


4 26/08/25

CLASSIFICAÇÃO DE MEIOS FÍSICOS DE


TRANSMISSÃO DE DADOS

Prof. Allex de Souza Ferreira


5 26/08/25

CLASSIFICAÇÃO DE MEIOS FÍSICOS DE


TRANSMISSÃO DE DADOS
 Guiados
 Metálicos
 Par trançado
 Cabo coaxial
 Ópticos
 Fibra óptica
 Não-guiados
 Radiodifusão
 Micro-ondas
 Laser
 Infravermelho
Prof. Allex de Souza Ferreira
6 26/08/25

PAR TRANÇADO
 4 pares de fios de cobre, enrolados em espiral:
 Este sistema cria uma barreira eletromagnética
que reduz o ruído externo;
 Cada par utiliza um padrão de entrançamento
diferente para evitar a interferência entre os
pares.

Prof. Allex de Souza Ferreira


7 26/08/25

PAR TRANÇADO
 Os cabos de rede precisam suportar frequências muito
altas, causando um mínimo de atenuação do sinal.
 Os cabos de par trançado são classificados em
categorias, que indicam a qualidade do cabo e a
frequência máxima suportada por ele.
 Cada categoria é composta por um conjunto de
características técnicas e de normas de fabricação.
 Usado inicialmente em telefonia
 Entre central telefônica e residência
 Uso em redes locais (LANs)
 Baixo custo e facilidade de instalação (flexibilidade do
cabo)
 Atinge distância (comprimento do cabo) de até 100
metros
 Suporta taxa de transmissão de até 10Gbps
Prof. Allex de Souza Ferreira
8 26/08/25

PAR TRANÇADO - CATEGORIA


 Em todas as categorias, a distância máxima
permitida é de 100 metros (com exceção das
redes 10G com cabos categoria 6, onde a
distância máxima cai para apenas 55 metros).
 Categorias 1 e 2: não são mais reconhecidas
pela TIA (Telecommunications Industry
Association);
 Utilizadas em instalações telefônicas e dados
bastante antigas.
 Não existia um padrão de entrançamento
definido.

Prof. Allex de Souza Ferreira


9 26/08/25

PAR TRANÇADO - CATEGORIA


 Categoria 3:
 16 MHz;
 Redes Ethernet de 10 Mbits.
 Possui pelo menos 24 tranças por metro.
 Continua sendo utilizado, mas em instalações
telefônicas.

 Categoria 4: 20 MHz; Não é mais


recomendado pela TIA.
Prof. Allex de Souza Ferreira
10 26/08/25

PAR TRANÇADO - CATEGORIA


 Categoria 5: 100 MHz; Requisito mínimo para redes de 100
e 1000 Mbits. Dificilmente encontrado, pois foi substituído
pela categoria 5e.

 Categoria 5e:
 O “e” vem de “enhanced” (APRIMORADO);
 Versão aperfeiçoada do padrão, com normas mais estritas,
desenvolvidas de forma a reduzir a interferência entre os
cabos e a perda de sinal, o que ajuda em cabos mais longos,
perto dos 100 metros permitidos.

Os cabos 5e são os mais comuns atualmente, mas eles


estão em processo de substituição pelos cabos
categoria 6 e categoria 6a, que podem ser usados em
redes de 10 gigabits.
Prof. Allex de Souza Ferreira
11 26/08/25

PAR TRANÇADO - CATEGORIA


 Categoria 6:
 250 MHz; originalmente desenvolvida para ser usada em
redes de 1000 Mbps, mas com o desenvolvimento do padrão
para cabos categoria 5e sua adoção acabou sendo retardada,
já que embora os cabos categoria 6 ofereçam uma qualidade
superior, o alcance continua sendo de apenas 100 metros;
Podem ser usados em redes 10Gbps, mas nesse caso o
alcance é de apenas 55 metros.
 Categoria 6a: 500 MHz; o “a” vem de “augmented”
(AUMENTADO); permite o uso de até 100 metros em redes
10Gbps; possui especificações técnicas melhoradas para
reduzir a perda de sinal e tornar o cabo mais resistente a
interferências.

Prof. Allex de Souza Ferreira


12 26/08/25

PAR TRANÇADO - CATEGORIA


 Categoria 7: em estágio inicial de desenvolvimento,
podem ser usados no padrão de 100 Gbps.
 Cabos de padrões superiores podem ser usados em
substituição de cabos dos padrões antigos, além de
trazerem a possibilidade de serem aproveitados nos
padrões de rede seguintes.
 Entretanto, investir em cabos de um padrão superior ao
que você precisa nem sempre é uma boa ideia, já que
cabos de padrões recém-introduzidos são mais caros e
difíceis de encontrar.
 Além disso, não existe garantia de que os cabos usados
serão mesmo suportados dentro do próximo padrão de
redes até que ele esteja efetivamente concluído.

Prof. Allex de Souza Ferreira


13 26/08/25

PAR TRANÇADO - BLINDAGEM


 Os cabos blindados podem prestar bons serviços em ambientes
com forte interferência eletromagnética;
 A questão da blindagem não tem relação direta com a categoria
do cabo;
 Os cabos sem blindagem são mais baratos, mais flexíveis e
mais fáceis de crimpar e por isso são de longe os mais
populares.
 Os cabos sem blindagem são chamados de:
 UTP (Unshielded Twisted Pair) – Par Trançado sem Blindagem
 Os cabos blindados, por sua vez, se dividem em três categorias:
 FTP (Foiled Twisted Pair) - Par Trançado de Fita Plástica
Aluminizada
 STP (Shilded Twisted Pair) - Par Trançado de Malha de fios
metálicos
 SSTP (Screened Shielded Twisted Pair) ou SFTP (Screened
Foiled Twisted Pair).

Prof. Allex de Souza Ferreira


14 26/08/25

PAR TRANÇADO - FTP (Foiled Twisted


Pair)
 Utilizam a blindagem mais simples;
 Neles, uma fina folha de aço ou de liga de alumínio
envolve todos os pares do cabo, protegendo-os
contra interferências externas, mas sem fazer
nada com relação ao crosstalk*, ou seja, a
interferência entre os pares de cabos.

*Crosstalk ou diafonia é a
interferência indesejada que
um canal de transmissão
causa em outro.

Prof. Allex de Souza Ferreira


15 26/08/25

PAR TRANÇADO - STP (Shielded


Twisted Pair)
 Usa uma blindagem individual para cada par de
cabos. Isso reduz o crosstalk e melhora a
tolerância do cabo com relação à distância, o que
pode ser usado em situações onde for necessário
crimpar cabos fora do padrão, com mais de 100
metros.

Prof. Allex de Souza Ferreira


16 26/08/25
PAR TRANÇADO - SSTP (Screened Shielded
Twisted Pair)
 Também chamado de SFTP (Screened Foiled
Twisted Pair);
 Combinam a blindagem individual para cada par
de cabos com uma segunda blindagem externa,
envolvendo todos os pares, o que torna os cabos
especialmente resistentes a interferências
externas;
 Eles são mais adequados a ambientes com fortes
fontes de interferências.

Prof. Allex de Souza Ferreira


17 26/08/25

PAR TRANÇADO - CONECTORES


 RJ (Registered Jack) é um padrão de interface de rede
física.
 Os projetos padrão para esses conectores e sua
fiação são nomeados RJ11, RJ14, RJ21, RJ45, RJ48, etc.
 O conector RJ45 é utilizado para fazer a interconexão
com cabos do tipo par-trançado, uma vez que o
mesmo possui 8 condutores, um para cada fio de
cobre do cabo.
A faca-contato “perfura”
os fios de cobre de
forma a prover o contato
do cabo com a placa de
rede ou um conector
fêmea.

Prof. Allex de Souza Ferreira


18 26/08/25

PAR TRANÇADO - CONECTORES

RJ45 RJ45 BLINDADO E


BLINDADO CAPA DE
PROTEÇÃO

Prof. Allex de Souza Ferreira


19 26/08/25

PAR TRANÇADO - CONECTORES

Prof. Allex de Souza Ferreira


TÉCNICO EM INFORMÁTICA

EEEP Professor Gustavo


Augusto Lima
DISCIPLINA:
REDES DE
COMPUTADORES
CONFECÇÃO DO CABO DE
PAR TRANÇADO

Prof. Allex de Souza Ferreira


21 26/08/25

INTRODUÇÃO
 Cabo Par Trançado UTP
 Cabo não-blindado
 Usado nos subsistemas de cabeamento horizontal
e área de trabalho
 Preparação de cabos é regida por normas
internacionais
 Padronização de cabos e conectores

Prof. Allex de Souza Ferreira


22 26/08/25

NORMAS PARA INSTALAÇÃO DO CABO DE


PAR TRANÇADO UTP
 Final da década de 1980
 Problema de falta de padronização de fiação
 Aumento da quantidade de edifícios
 Em 1991, Norma EIA/TIA 568
 EIA/TIA (Electronic Industries Association /
Telecommunications Industry Association)
 Padrão genérico de cabeação de
telecomunicações
 Critérios de desempenho dos cabos
 Em 2011, Norma EIA/TIA 568B

Prof. Allex de Souza Ferreira


23 26/08/25

MATERIAL PARA PREPARAÇÃO DO


CABO

CONECTOR RJ45 DECAPADO


CABO PAR TRANÇADO R

TESTADOR DE
CABO
ALICATE DE CORTE ALICATE CRIMPADOR
Prof. Allex de Souza Ferreira
24 26/08/25

CAIXAS DE CABO UTP


 Cabos UTP são armazenados tipicamente em
caixas
 Fácil transporte
 Fácil instalação do cabo
 Maior proteção

Prof. Allex de Souza Ferreira


25 26/08/25

CONFECÇÃO DE CABO UTP


 Retire, da caixa, o comprimento do cabo a ser
usado
 Com um alicate, corte o pedaço a ser usado
 Máximo de 3m, pela norma, para line cords
 Posicione a ponta do cabo (em torno de 5cm)
entre as lâminas do decapador
 Objetivo é desencapar o cabo, sem danificá-lo
 Gire 360º (Uma volta) em torno do cabo

Prof. Allex de Souza Ferreira


26 26/08/25

CONFECÇÃO DE CABO UTP

Prof. Allex de Souza Ferreira


27 26/08/25

CONFECÇÃO DE CABO UTP


 Com as mãos, puxe a capa cortada pelo alicate
crimpador

Prof. Allex de Souza Ferreira


28 26/08/25

CONFECÇÃO DE CABO UTP


 Separe, aos pares, os fios que estão
entrelaçados.

CAT 6
CAT 5

Prof. Allex de Souza Ferreira


29 26/08/25

CONFECÇÃO DE CABO UTP


 Separe os fios na ordem correta da pinagem
(Norma EIA/TIA 568A)
– 1: Branco/verde
– 2: Verde
– 3: Branco/laranja
– 4: Azul
– 5: Branco/Azul
– 6: Laranja
– 7: Branco/marrom
– 8: Marrom
Prof. Allex de Souza Ferreira
30 26/08/25

CONFECÇÃO DE CABO UTP


 Separe os fios na ordem correta da pinagem
(Norma EIA/TIA 568B)

– 1: Branco/laranja
– 2: Laranja
– 3: Branco/verde
– 4: Azul
– 5: Branco/Azul
– 6: Verde
– 7: Branco/marrom
– 8: Marrom
Prof. Allex de Souza Ferreira
31 26/08/25

CONFECÇÃO DE CABO UTP


 Com um alicate (pode ser o crimpador), corte o
excesso dos fios para posterior encaixe no
conector RJ45 macho

Prof. Allex de Souza Ferreira


32 26/08/25

CONFECÇÃO DE CABO UTP


 Empurre o cabo para dentro do conector RJ45
macho, visualizando se os fios estão sendo
encaixados nas guias na sequência correta
 Os fios devem encostar no final do conector

Prof. Allex de Souza Ferreira


33 26/08/25

CONFECÇÃO DE CABO UTP


 Posicione o conector,
com o cabo já
encaixado, no local
apropriado do alicate
crimpador
 Pressione o alicate até
ouvir um “estalo”, e
então retire o cabo do
alicate

Prof. Allex de Souza Ferreira


34 26/08/25

CONFECÇÃO DE CABO UTP

Usando um
testador de
cabos, verifique
se o cabo foi
confeccionado
corretamente

Prof. Allex de Souza Ferreira


35 26/08/25
TESTANDO CABO UTP
CROSSOVER

568 568
A B
1 3
2 6
3 1
4 4
5 5
6 2
7 7
8 8
Prof. Allex de Souza Ferreira
36 26/08/25

TESTANDO CABO UTP DIRETO

568 568
A B
1 1
2 2
3 3
4 4
5 5
6 6
7 7
8 8
Prof. Allex de Souza Ferreira
37 26/08/25

TESTANDO CABO UTP DIRETO

568 568
A B
1 1
2 2
3 3
4 4
5 5
6 6
7 7
8 8
Prof. Allex de Souza Ferreira
TÉCNICO EM INFORMÁTICA

EEEP Professor Gustavo


Augusto Lima
DISCIPLINA:
REDES DE
COMPUTADORES
FIBRA ÓTICA

Prof. Allex de Souza Ferreira


39 26/08/25

FIBRA ÓPTICA
 As linhas de fibra óptica são fios de vidro opticamente
puro, tão finos quanto um fio de cabelo, que
transmitem informação digital ao longo de grandes
distâncias, também usadas na geração de imagens
médicas e em inspeções de engenharia mecânica.
 A fibra ótica não envia dados da mesma maneira que
os cabos convencionais. Para garantir mais
velocidade, todo o sinal é transformado em luz, com o
auxílio de conversores integrados aos transmissores.

Prof. Allex de Souza Ferreira


40 26/08/25

FIBRA ÓPTICA
 Como os fios de fibra são muito finos, é possível
incluir um grande volume deles em um cabo de
tamanho modesto, o que é uma grande vantagem
sobre os fios de cobre.
 Como a capacidade de transmissão de cada fio de
fibra é bem maior que a de cada fio de cobre e eles
precisam de um volume muito menor de circuitos de
apoio, como repetidores, usar fibra em links de longa
distância acaba saindo mais barato.
 Outra vantagem é que os cabos de fibra são imunes
a interferência eletromagnética, já que transmitem
luz e não sinais elétricos, o que permite que sejam
usados mesmo em ambientes onde o uso de fios de
cobre é problemático.

Prof. Allex de Souza Ferreira


41 26/08/25

FIBRA ÓPTICA
 Como criar links de longa distância cavando valas ou
usando cabos submarinos é muito caro, é normal
que seja usado um volume de cabos muito maior
que o necessário.
 Os cabos adicionais são chamados de fibra escura
(dark fiber), não por causa da cor, mas pelo fato de
não serem usados. Eles ficam disponíveis para
expansões futuras e para substituição de cabos
rompidos ou danificados.

Prof. Allex de Souza Ferreira


42 26/08/25

FIBRA ÓPTICA
 Há várias camadas que fazem parte da
estrutura essencial de um cabo de fibra óptica:
 Proteção plástica
 Fibra de fortalecimento
 Revestimento interno
 Camada de refração
 Núcleo

Prof. Allex de Souza Ferreira


43 26/08/25

FIBRA ÓPTICA
 Em um cabo de fibra óptica, a luz viaja através do
núcleo (o corredor) refletindo constantemente na
camada de refração (as paredes revestidas de
espelhos), o que representa um princípio chamado
de reflexão interna total.
 Como a camada de refração não absorve nenhuma
luz do núcleo, a onda de luz pode viajar grandes
distâncias.
 Entretanto, uma parte do sinal luminoso se degrada
dentro da fibra, principalmente em razão de
impurezas contidas no vidro.

Prof. Allex de Souza Ferreira


44 26/08/25

FIBRA ÓPTICA
Tipos de Fibra
Monomodo
Multimodo

Prof. Allex de Souza Ferreira


45 26/08/25

FIBRA ÓPTICA - MONOMODO


 Possui um núcleo de 8 a 10 mícrons
(milésimos de milímetro) de diâmetro;
 Atendem um sinal por vez;
 Ou seja, uma única fonte de luz (na maior
parte das vezes, laser) envia informações por
enormes distâncias;
 Por apresentar menos dispersão, pode haver
distâncias muito grandes entre
retransmissores;
 Teoricamente, até 80 quilômetros podem
separar dois transmissores, mas na prática
eles são um pouco mais próximos;
 Outra vantagem das fibras desse tipo é a
largura da banda oferecida, que garante
velocidades maiores na troca de informações.
Prof. Allex de Souza Ferreira
46 26/08/25

FIBRA ÓPTICA - MULTIMODO


 Possui um núcleo de 62,5 mícrons
(milésimos de milímetro) de diâmetro;
 Garantem a emissão de vários sinais ao
mesmo tempo (geralmente utilizam LEDs
para a emissão);
 Esse tipo de fibra é mais recomendado
para transmissões de curtas distâncias,
pois garante apenas 300 metros de
transmissões sem perdas.
 Elas são mais recomendadas para redes
domésticas porque são muito mais
baratas.

Prof. Allex de Souza Ferreira


47 26/08/25

CONECTORES ÓPTICOS
 Dispositivos passivos, padronizados pela indústria,
que servem de interface e providenciam conexão
da fibra óptica com os dispositivos ativos
instalados em uma rede;
 Suas principais características são:
 Baixas perdas por inserção e reflexão;
 Montagem simples;
 Alta estabilidade mecânica;
 Permitem várias conexões/desconexões;
 Baixo custo de aplicação, operação e manutenção.

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48 26/08/25

CONECTORES ÓPTICOS
 Conector FC (Ferrule Connector ou Fiber Channel);
 Tem um corpo metálico, é conectado firmemente com
parafuso;
 Foi vastamente utilizado e vem sendo rapidamente
substituído pelos conectores ST e SC;
 Comumente aplicado em sistemas de vídeo por fibra
óptica;
 Posicionamento do cabo em relação ao
emissor/receptor extremamente preciso;
 É o conector de escolha para ambientes de medição de
alta vibração e precisão.
 Perda de inserção de 0,25 dB.

Prof. Allex de Souza Ferreira


49 26/08/25

CONECTORES ÓPTICOS
 Conector SC (Subscriber, Square ou Standard
Connector);
 Tem um formato retangular, é comum e amplamente
utilizado em redes de telecomunicações e em
instalações de fibra óptica.
 Possui um mecanismo de engate push-pull que facilita a
conexão e desconexão.
 Frequentemente utilizado em novas aplicações de rede;
 Oferecem baixo custo, simplicidade e durabilidade;
 Provê alinhamento preciso da fibra;
 Perda de inserção de 0,25 dB.

Prof. Allex de Souza Ferreira


50 26/08/25

CONECTORES ÓPTICOS
 Conector ST (Straight Tip) ou BFOC (Bayonet Fiber Optic
Connector);
 Tem um formato cilíndrico, é mais antigo e menos comum
que os outros conectores.
 É fixado girando o conector
 Predominantes no final da década de 80 e início da década de
90;
 Ainda um dos tipos mais utilizados;
 Utilização em curta e longa distância;
 Perda de inserção de 0,25 dB.

Prof. Allex de Souza Ferreira


51 26/08/25

CONECTORES ÓPTICOS
A escolha do conector depende da
aplicação e das prioridades:
 Conectores LC e SC são
frequentemente escolhidos para fibras
monomodo devido à sua precisão e
baixas perdas.
 Conectores ST e FC são mais comuns
para aplicações multimodo, onde a
robustez e a facilidade de instalação
são prioritárias.
Prof. Allex de Souza Ferreira
52 26/08/25

FERRAMENTAS DE FIBRA ÓPTICA

Prof. Allex de Souza Ferreira


53 26/08/25

FERRAMENTAS DE FIBRA ÓPTICA

Um DECAPADOR DE
CABO DROP compacto
é uma ferramenta que
remove a bainha de
cabos de fibra óptica,
deixando apenas a
fibra exposta.

Prof. Allex de Souza Ferreira


54 26/08/25

FERRAMENTAS DE FIBRA ÓPTICA

OGABARITO PARA
CONECTOR de fibra
óptica é uma ferramenta
que facilita a montagem
do conector e indica as
medidas corretas de
clivagem e decapagem
do cabo.

Prof. Allex de Souza Ferreira


55 26/08/25

FERRAMENTAS DE FIBRA ÓPTICA

Prof. Allex de Souza Ferreira


56 26/08/25

FERRAMENTAS DE FIBRA ÓPTICA

Recipiente que facilita


a aplicação do álcool
isopropílico no lenço
de papel durante a
limpeza da fibra.

Prof. Allex de Souza Ferreira


57 26/08/25

FERRAMENTAS DE FIBRA ÓPTICA

Utilizado para cortar a


fibra durante o
processo de fusão ou
montagem de
conectores de campo.

Prof. Allex de Souza Ferreira


58 26/08/25

FERRAMENTAS DE FIBRA ÓPTICA

O POWER
METER é um
aparelho que mede a
potência e a perda
relativa do sinal em
redes de fibra óptica.

Prof. Allex de Souza Ferreira


59 26/08/25

FERRAMENTAS DE FIBRA ÓPTICA

Prof. Allex de Souza Ferreira


60 26/08/25

EMENDAS EM FIBRA ÓPTICA


 Uma emenda consiste em uma junção permanente
ou temporária de dois ou mais segmentos de fibra,
com o propósito de:
 Aumentar a extensão de um cabo óptico;
 Fazer a mudança de um tipo de cabo;
 Conectar um equipamento ativo;
 Fazer manobras em um sistema de cabeamento
estruturado;
 Efetuar ações corretivas;
 Existem 3 formas de emendas em fibras ópticas:
 Emenda por fusão;
 Emenda mecânica;
 Emenda por acoplamento de conectores.

Prof. Allex de Souza Ferreira


61 26/08/25

EMENDAS EM FIBRA ÓPTICA -


MECÂNICA
 Utiliza uma “luva” para alinhamento das fibras, sem uni-las
definitivamente;
 Custo de investimento relativamente baixo, porém não possui
alta confiabilidade, sendo indicado como solução temporária.

Prof. Allex de Souza Ferreira


62 26/08/25

EMENDAS EM FIBRA ÓPTICA -


CONECTORES
 Semelhante à mecânica (alinhamento de fibras
sem uni-las), porém mais prático e com
possibilidade de desconexão/reconexão;
 Cada fibra é conectorizada e os conectores são
então encaixados em um acoplador óptico.

Prof. Allex de Souza Ferreira


63 26/08/25

EMENDAS EM FIBRA ÓPTICA -


FUSÃO
 Utiliza uma máquina de fusão,
que provoca o derretimento e
“soldagem” das fibras através de
um arco voltaico (eletrodos);
 Após esse processo é necessário
proteger a área da fusão com um
protetor de emenda, de material
termocontrátil e contendo um
elemento metálico de aço
inoxidável para reforço
mecânico;
 Alto custo de investimento em
equipamentos.

Prof. Allex de Souza Ferreira


TÉCNICO EM INFORMÁTICA

EEEP Professor Gustavo


Augusto Lima
DISCIPLINA:
REDES DE
COMPUTADORES
CABO COAXIAL

Prof. Allex de Souza Ferreira


65 26/08/25

CABO COAXIAL
 Núcleo de cobre circundado por um condutor externo em
malha;
 Um material isolante separa os dois;
 Os cabos coaxiais são constituídos de 4 camadas:

 Condutor interno: o fio de cobre que transmite os dados;


 Camada isolante de plástico: chamada de dielétrico que
envolve o cabo interno;
 Malha de metal: protege as duas camadas internas;
 Jaqueta: camada de revestimento.

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66 26/08/25

CABO COAXIAL - VANTAGENS


 Melhor blindagem do que o par trançado;
 Atinge maiores distâncias e velocidades
mais altas;
 Mais barato que o par trançado blindado;
 Melhor imunidade contra ruídos e contra
atenuação do sinal que o par trançado
sem blindagem;

Prof. Allex de Souza Ferreira


67 26/08/25

CABO COAXIAL - DESVANTAGENS


 Mais caro que o par trançado sem blindagem
 A ligação ao cabo também é mais cara
 Por não ser flexível o suficiente, quebra e
apresenta mau contato com facilidade
 Dificulta a instalação
 Dependendo da topologia, caso o cabo quebre
ou apresente mau contato, o segmento inteiro
da rede deixa de funcionar.

Prof. Allex de Souza Ferreira


68 26/08/25

CABO COAXIAL - CLASSIFICAÇÃO


 Cabo coaxial fino (10Base2)
 Maleável e, portanto, fácil de instalar
 Utiliza conectores BNC (T)
 Utilizado em Redes Ethernet (Banda Básica)
 Taxas de transmissão de 10 Mbps
 Segmentos de 185 metros
 Cabo coaxial grosso (10Base5)
 Menos flexível, o que dificulta a instalação
 Mais resistente a interferências eletromagnéticas
e sofre menos com a atenuação
 Pode utilizar também conector vampiro
 Redes de banda larga (TV e Internet a cabo)
 Comprimento maior que o coaxial fino (500m)
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69 26/08/25

CABO COAXIAL - CLASSIFICAÇÃO


 Cabo coaxial fino (10Base2)
 Maleável e, portanto, fácil de instalar
 Utiliza conectores BNC (T)
 Utilizado em Redes Ethernet (Banda Básica)
 Taxas de transmissão de 10 Mbps
 Segmentos de 185 metros
 Cabo coaxial grosso (10Base5)
 Menos flexível, o que dificulta a instalação
 Mais resistente a interferências eletromagnéticas
e sofre menos com a atenuação
 Pode utilizar também conector vampiro
 Redes de banda larga (TV e Internet a cabo)
 Comprimento maior que o coaxial fino (500m)
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CABO COAXIAL - CLASSIFICAÇÃO

CABO COAXIAL FINO CABO COAXIAL GROSSO

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71 26/08/25

CABO COAXIAL - CLASSIFICAÇÃO

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72 26/08/25

CABO COAXIAL - FERRAMENTAS

Alicate Decapador
Alicate de Crimpar
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CABO COAXIAL - FERRAMENTAS

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74 26/08/25

CABO COAXIAL - FERRAMENTAS

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CABO COAXIAL - FERRAMENTAS

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