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Sistema Respiratório

O sistema respiratório é responsável pelas trocas gasosas, regulando a temperatura e o pH do sangue. Composto por vias respiratórias e pulmões, ele permite a absorção de oxigênio e a expulsão de dióxido de carbono através de um processo automático controlado pelo bulbo. A respiração é influenciada por fatores como o pH do sangue e a frequência respiratória, que se ajustam conforme as necessidades do corpo.

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Sistema Respiratório

O sistema respiratório é responsável pelas trocas gasosas, regulando a temperatura e o pH do sangue. Composto por vias respiratórias e pulmões, ele permite a absorção de oxigênio e a expulsão de dióxido de carbono através de um processo automático controlado pelo bulbo. A respiração é influenciada por fatores como o pH do sangue e a frequência respiratória, que se ajustam conforme as necessidades do corpo.

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FACULDADE BATISTA DE

VITÓRIA (FABAVI)

SISTEMA RESPIRATÓRIO

Prof° Luciano Simonelli Lirio


INTRODUÇÃO
A função do sistema respiratório é basicamente
garantir as trocas gasosas com o meio
(hematose), mas também ajuda a regular a
temperatura corpórea, o ph do sangue e liberar
água. Os componentes principais são as vias
respiratórias (nasofaringe, laringe, traquéia) e os
pulmões (brônquios, bronquíolos, alvéolos).
As trocas gasosas são feitas através da difusão
entre as diferentes concentrações de gases
dentro e fora do sangue. A inspiração e
expiração são processos passivos do pulmão já
que ele não se movimenta, isso fica a cargo do
diafragma e da caixa torácica que mudam de
forma fazendo o ar penetrar nos pulmões.
O oxigênio aspirado passa pelas vias
respiratórias onde é filtrado humedecido e
aquecido de onde segue para os pulmões e
alvéolos onde ocorre a troca pelo gás carbônico
e depois este segue o caminho inverso para fora
do corpo.
A respiração é um processo automático
controlado pelo bulbo (que controla a amplitude
e frequência da respiração), o diafragma é
controlado pelo nervo frênico. O bulbo possui
sensores sensíveis ao ph do sangue, quando
falta oxigênio a concentração de ácido
carbônico no sangue aumenta (ph diminui,
acidose) e quando há excesso o ph aumenta
(alcalose), assim ele envia sinais ao sistema
respiratório e torna-se um agente regulador do
ph sanguíneo.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
O nosso corpo precisa de oxigênio (O2) para
poder queimar nutrientes e assim produzir
energia. O sistema respiratório é responsável por
absorver esse oxigênio, passar pra corrente
sanguínea e ainda por cima receber o gás
carbônico (CO2) e expelí-lo para o ambiente. No
ar que inspiramos (atmosférico) há cerca de
21,0% de oxigênio e 0,03% de gás carbônico.
No ar que expiramos (alveolar) há cerca de
14,0% de oxigênio e 5,60% de gás carbônico
AS PARTES DOS SISTEMA
RESPIRATÓRIO
Narinas: São os dois buracos no nariz, é por lá
que o ar entra. Aqueles “pelinhos” no nariz são o
primeiro filtro. Eles vão reter (segurar) as
sujeiras maiores como outros pelos, flocos de
poeira, etc. Por isso, lembre-se, ao "podar" os
pelinhos, não corte tudo, esses pelos são um
importante filtro!
Cavidade nasal: A cavidade nasal fica logo depois
das narinas. Lá está o segundo filtro: um muco que
vai reter as sujeiras que passaram no primeiro filtro.
Também ocorrem na cavidade nasal, outros dois
processos: o umidecimento e o aquecimento do ar
que entra. Pra quê isso? Bem, um ar frio e seco
dificulta a troca gasosa (passagem de oxigênio e gás
carbônico pelos alvéolos e capilares).Os dois
processos (umidecimento e aquecimento) são
facilitados pela quantidade de vasos sanguíneos
presentes nas cavidades nasais. Esses vasos trazem
umidade e calor do corpo.
Faringe: A faringe é um local comum para o sistema
digestório e respiratório, ou seja, é um local por
onde passa o ar e o alimento.
Laringe: Como então o alimento não entra no
pulmão? Isso é por conta da laringe e de sua
"tampa" chamada epiglote. Apesar de seu nome
esquisito, essa tampa é muito importante, é ela que
não deixa o alimento entrar na própria laringe e na
traquéia. É na laringe que também se encontram as
cordas vocais, responsáveis pelos sons. A laringe
mede aproximadamente 5cm no homem e é um
pouco menor na mulher.
Traquéia: A traquéia é basicamente um tubo
que liga a laringe aos brônquios. A traquéia
não se fecha graças à anéis de cartilagem em
forma de C. Estes anéis estão presentes na
traquéia, nos brônquios e nos bronquíolos.
Também estão presentes na traquéia os cílios e
um muco. Possíveis sujeiras grudam nesse
muco e são levadas pelos cílios para a laringe
onde são engolidos (passam para o esôfago).
Brônquios: Já bem perto do pulmão, a traquéia se
divide e se transforma em brônquios. Os
brônquios tem a mesma função da traquéia:
cílios, muco, anéis... Eles dividem o ar entre os
dois pulmões.
Bronquíolos: Como o nome diz, são pequenos
brônquios, eles também possuem cílios, muco e
anéis. Sua função é levar o ar até os alvéolos.
Alvéolos: Finalmente chegamos no local onde ocorre
a HEMATOSE. A hematose é a troca de gases entre
os alvéolos e o sangue. Assim, o oxigênio sai dos
alvéolos e entra no sangue e o gás carbônico sai do
sangue e entra nos alvéolos.
O alvéolo é mais ou menos como uma bola circulada
de vasos sanguíneos bem pequenos: os capilares.
Dentro do alvéolo existe o terceiro filtro: macro
células chamadas macrófagos. Esses macrófagos
ficam rondando os alvéolos e "capturando" sujeiras
que conseguiram passar pelo primeiro e segundo
filtro. Essa captura ocorre por fagocitose.
BRONQUÍOLOS E ALVÉOLOS
TROCA GASOSA
PULMÕES
Os pulmões humanos são órgãos esponjosos,
com aproximadamente 25 cm de comprimento,
sendo envolvidos por uma membrana serosa
denominada pleura. Nos pulmões os brônquios
ramificam-se profundamente, dando origem a
tubos cada vez mais finos, os bronquíolos. O
conjunto altamente ramificado de bronquíolos é
a árvore brônquica ou árvore respiratória.
PULMÕES
DIAFRAGMA
A base de cada pulmão apóia-se no
diafragma, órgão músculo-membranoso
que separa o tórax do abdomen, presente
apenas em mamíferos, promovendo,
juntamente com os músculos intercostais,
os movimentos respiratórios. Localizado
logo acima do estômago, o nervo frênico
controla os movimentos do diafragma.
MOVIMENTO
DIAFRAGMÁTICO
Transporte de gases
respiratórios
O transporte de gás oxigênio está a cargo da
hemoglobina, proteína presente nas hemácias.
Cada molécula de hemoglobina combina-se com
4 moléculas de gás oxigênio, formando a oxi-
hemoglobina.
Nos alvéolos pulmonares o gás oxigênio do ar
difunde-se para os capilares sangüíneos e penetra
nas hemácias, onde se combina com a
hemoglobina, enquanto o gás carbônico (CO 2) é
liberado para o ar (processo chamado hematose).
Nos tecidos ocorre um processo inverso: o gás
oxigênio dissocia-se da hemoglobina e difunde-se
pelo líquido tissular, atingindo as células. A maior
parte do gás carbônico (cerca de 70%) liberado pelas
células no líquido tissular penetra nas hemácias e
reage com a água, formando o ácido carbônico, que
logo se dissocia e dá origem a íons H+ e bicarbonato
(HCO3-), difundindo-se para o plasma sangüíneo,
onde ajudam a manter o grau de acidez do sangue.
Cerca de 23% do gás carbônico liberado pelos
tecidos associam-se à própria hemoglobina, formando
a carboemoglobina. O restante dissolve-se no
plasma.
OBS: O monóxido de carbono, liberado pela
“queima” incompleta de combustíveis fósseis e
pela fumaça dos cigarros entre outros,
combina-se com a hemoglobina de uma
maneira mais estável do que o oxigênio,
formando o carboxiemoglobina. Dessa forma,
a hemoglobina fica impossibilitada de
transportar o oxigênio, podendo levar à morte
por asfixia.
CONTROLE DA RESPIRAÇÃO
Em relativo repouso, a freqüência respiratória é
da ordem de 10 a 15 movimentos por minuto.
A respiração é controlada automaticamente por
um centro nervoso localizado no bulbo. Desse
centro partem os nervos responsáveis pela
contração dos músculos respiratórios (diafragma
e músculos intercostais).
Os sinais nervosos são transmitidos desse centro
através da coluna espinhal para os músculos da
respiração. O mais importante músculo da
respiração, o diafragma, recebe os sinais
respiratórios através de um nervo especial, o
nervo frênico, que deixa a medula espinhal na
metade superior do pescoço e dirige-se para
baixo, através do tórax até o diafragma. Os sinais
para os músculos expiratórios, especialmente os
músculos abdominais, são transmitidos para a
porção baixa da medula espinhal, para os nervos
espinhais que inervam os músculos.
Impulsos iniciados pela estimulação psíquica ou
sensorial do córtex cerebral podem afetar a
respiração. Em condições normais, o centro
respiratório (CR) produz, a cada 5 segundos, um
impulso nervoso que estimula a contração da
musculatura torácica e do diafragma, fazendo-nos
inspirar. O CR é capaz de aumentar e de diminuir
tanto a freqüência como a amplitude dos
movimentos respiratórios, pois possui
quimiorreceptores que são bastante sensíveis ao pH
do plasma.
“O objetivo da ciência não é abrir a porta
para sabedoria infinita, mas
estabelecer limites para o erro infinito.”

Ervin Szucs 1898 - 1956


Essa capacidade permite que os tecidos recebam a
quantidade de oxigênio que necessitam, além de
remover adequadamente o gás carbônico.
Quando o sangue torna-se mais ácido devido ao
aumento do gás carbônico, o centro respiratório
induz a aceleração dos movimentos respiratórios.
Dessa forma, tanto a freqüência quanto a
amplitude da respiração tornam-se aumentadas
devido à excitação do CR.
A respiração é ainda o principal mecanismo de
controle do pH do sangue.

O aumento da concentração de CO 2 desloca a


reação para a direita, enquanto sua redução
desloca para a esquerda.
Dessa forma, o aumento da concentração de CO 2
no sangue provoca aumento de íons H+ e o
plasma tende ao pH ácido. Se a concentração de
CO2 diminui, o pH do plasma sangüíneo tende a
se tornar mais básico (ou alcalino).
ACIDOSE METABÓLICA
Se o pH está abaixo do normal (acidose), o
centro respiratório é excitado, aumentando a
freqüência e a amplitude dos movimentos
respiratórios. O aumento da ventilação
pulmonar determina eliminação de maior
quantidade de CO2, o que eleva o pH do
plasma ao seu valor normal.
ALCALOSE MATABÓLICA
Caso o pH do plasma esteja acima do normal
(alcalose), o centro respiratório é deprimido,
diminuindo a freqüência e a amplitude dos
movimentos respiratórios. Com a diminuição
na ventilação pulmonar, há retenção de CO 2 e
maior produção de íons H+, o que determina
queda no pH plasmático até seus valores
normais.
A ansiedade e os estados ansiosos promovem
liberação de adrenalina que, freqüentemente
levam também à hiperventilação, algumas vezes
de tal intensidade que o indivíduo torna seus
líquidos orgânicos alcalóticos (básicos),
eliminando grande quantidade de dióxido de
carbono, precipitando, assim, contrações dos
músculos de todo o corpo.
Se a concentração de gás carbônico cair a
valores muito baixos, outras conseqüências
extremamente danosas podem ocorrer, como
o desenvolvimento de um quadro de alcalose
que pode levar a uma irritabilidade do sistema
nervoso, resultando, algumas vezes, em
tetania (contrações musculares involuntárias
por todo o corpo) ou mesmo convulsões
epilépticas.
Existem algumas ocasiões em que a concentração
de oxigênio nos alvéolos cai a valores muito
baixos. Isso ocorre especialmente quando se sobe
a lugares muito altos, onde a concentração de
oxigênio na atmosfera é muito baixa ou quando
uma pessoa contrai pneumonia ou alguma outra
doença que reduza o oxigênio nos alvéolos. Sob
tais condições, quimiorreceptores localizados nas
artérias carótida (do pescoço) e aorta são
estimulados e enviam sinais pelos nervos vago e
glossofaríngeo, estimulando os centros
respiratórios no sentido de aumentar a ventilação
pulmonar.
A capacidade e os volumes
respiratórios
O sistema respiratório humano comporta um
volume total de aproximadamente 5 litros de ar – a
capacidade pulmonar total. Desse volume, apenas
meio litro é renovado em cada respiração
tranqüila, de repouso. Esse volume renovado é o
volume corrente
Se no final de uma inspiração forçada,
executarmos uma expiração forçada,
conseguiremos retirar dos pulmões uma
quantidade de aproximadamente 4 litros de ar, o
que corresponde à capacidade vital, e é dentro
de seus limites que a respiração pode acontecer.
Mesmo no final de uma expiração forçada, resta
nas vias aéreas cerca de 1 litro de ar, o volume
residual.
O volume de ar renovado por minuto (ou
volume-minuto respiratório) é obtido pelo
produto da freqüência respiratória (FR) pelo
volume corrente (VC): VMR = FR x VC.

Em um adulto em repouso, temos:


FR = 12 movimentos por minuto
VC = 0,5 litros
Portanto: volume-minuto respiratório =
12 x 0,5 = 6 litros/minuto
SEGUNDO FÔLEGO
Os atletas costumam utilizar o chamado
“segundo fôlego”. No final de cada expiração,
contraem os músculos intercostais internos, que
abaixam as costelas e eliminam mais ar dos
pulmões, aumentando a renovação.
FIM

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