FACULDADE DE TECNOLOGIA DO ESTADO DE SÃO
PAULO
PROCESSOS DE PRODUÇÃO
HISTÓRICO
• 3000 AC - Egito – Armas de
aglomerado de pó de Ferro
• 300 DC - Índia - Coluna de
6,5 t de pó de Ferro
reduzido
• 1800’s - Consolidação do pó
de Platina por trabalho a
quente - Rússia e Inglaterra
• 1905 - Filamentos de
Carbono (4 lumens/W)
• 1910 - Filamentos de
Tungstênio ( 8 lumens/W)
• 1930’s - Bronze poroso,
Prata/Grafite e Carbetos
• 1940’s - Ligas de
Tungstênio, Ferro e metais
refratários
DEFINIÇÃO
A sinterização é um processo no qual pós,
uma vez compactados, recebem tratamento
térmico, no qual a temperatura de
processamento é sempre menor que a sua
temperatura de fusão.
Durante o processo ocorrem várias reações
no estado sólido do elemento, que são
ativadas termicamente.
Este processo cria uma alteração na
estrutura microscópica do elemento base,
cuja finalidade é obter uma peça sólida
coerente.
ETAPAS
• QUEIMA: tratamento térmico a que são
submetidos produtos a verde, para
desenvolver microestrutura e propriedades
desejadas. Divide-se em 3 estágios:
Reações preliminares
Sinterização
Resfriamento
• SINTERIZAÇÃO: processo de consolidação
do produto durante a queima
ETAPAS
• Secagem
• Vaporização de água combinada
• Decomposição de materiais
orgânicos
• Pirólise (termólise) de aditivos
orgânicos
• Mudanças no estado de oxidação de
íons
• Calcinação de carbonatos, sulfatos
ETAPAS
• Consolidação implica que dentro do
produto as partículas se uniram em um
agregado que possui resistência mecânica.
• Sinterização implica geralmente em
retração e densificação. No entanto, alguns
produtos sinterizados podem ser menos
densos do que a verde (ex.: refratários
porosos).
• Sinterização ocorre a partir de ½ a 2/3 da
temperatura de fusão, o suficiente para
causar difusão atômica ou fluxo viscoso.
PROCESSO DE
FABRICAÇÃO
1ª ETAPA: OBTENÇÃO DO PÓ
Métodos: Atomização, Moagem ou Eletrólise
OBTENÇÃO DO PÓ
POR MOAGEM
OBTENÇÃO DO PÓ
POR ATOMIZAÇÃO
PROCESSO DE
FABRICAÇÃO
2ª Etapa: COMPACTAÇÃO
PROCESSO DE
FABRICAÇÃO
3ª Etapa: SINTERIZAÇÃO
Estágios e
Microestrutura:
• (a) Partículas soltas de
pó
• (b) Estágio Inicial
• (c) Estágio
Intermediário
• (d) Estágio Final
COMPACTAÇ SINTERIZAÇÃ
ÃO O
GRAFITA GRAFITA
COMPACTADA SINTERIZADA
Ligas de Ferro com grande precisão e
elevada qualidade estrutural
Materiais de difícil processamento,
com alta densidade e microestrutura
uniforme
Materiais com elevado ponto de fusão
Ligas especiais de materiais
compostos
Materiais com forma ou ingredientes
pouco comuns
Materiais porosos
COMPONENTES AUTOMOTIVOS
COMPONENTES DE METAL-DURO
SEMI-ACABADOS ACABADOS
COMPONENTES DE METAIS PESADOS
ANTI-VIBRAÇÃO PROTEÇÃO RADIOATIVA
CONTRAPESOS CONTATOS ELÉTRICOS
COMPONENTES CERÂMICOS ABRASIVOS
MATERIAIS POROSOS: AUTO-LUBRIFICANTES
COMPONENTES CERÂMICOS
MATERIAIS RESISTENTES AO ATRITO
• Facilidade de automação do processo
• Produtividade elevada: Processo
adequado para grandes lotes
• Precisão e repetitividade
• Máximo aproveitamento de material
• Eliminação de operações de usinagem
• Permite formas complexas, bom
acabamento superficial e tolerâncias
estreitas
• Pureza dos produtos obtidos, e controle
preciso da composição química
• Geometria da peça deve permitir
extração
• Custo de ferramental é elevado
• Tamanho da peça, em função da
capacidade de compactação (força
envolvida)
• Eventuais defeitos não podem ser
corrigidos