Sistema
Respiratório
Colégio Técnico Renascer
Alunas: Daniela,
Gabriela e Raissa
O sistema respiratório tem como principal função o
fornecimento de oxigênio para os tecidos e a retirada de
gás carbônico, além disso, participa de outro importante
processo: a regulação do equilíbrio acidobásico do
organismo.
Princípio O sistema respiratório é composto por um par de pulmões
e órgãos nos quais realizam a ligação do meio externo e os
pulmões, sendo eles: as fossas nasais, boca, faringe,
s gerais laringe, traqueia, bronquíolos, alvéolos – os dois últimos já
localizados nos pulmões
Os pulmões são órgãos essenciais da respiração, ou seja, é
está estrutura na qual recebe o sangue venoso, rico em
dióxido de carbono, (transportado pelas artérias
pulmonares) e transforma o sangue arterial, rico em
oxigênio.
• Como se dá o processo respiratório?
As fossas nasais são compostas por duas cavidades paralelas,
que recebem o ar do meio interior, através das narinas, o
conduzem até a faringe. Essa região contém as células sensoriais
que são responsáveis pelo sentido do olfato, tendo como função
filtrar, umedecer e aquecer o ar. As domas internas das fossas
nasais, chamadas cornetos, fazem o ar turbilhonar, sinta isso ao
inspirar.
Anatomia e mecânica da
ventilação pulmonar As células de revestimento das fossas nasais e de todo o
trato produzem muco.
A faringe tem comunicação tanto com a fossa nasal
quanto com a boca, conduzindo o ar inspirado pelas narinas ou
pela boca até a laringe.
O ar vindo do meio externo chega à laringe através de
sua entrada, a glote, onde existe uma espécie de válvula, a
epiglote, que impede que o alimento, que também passa pela
faringe, entre no sistema respiratório. Na laringe também são
encontradas as cordas vocais, que são as estruturas responsáveis
pela produção do são durante a passagem de ar.
Para emitir os sons, estas duas lâminas de movimentam, vibrar com a passagem
do ar. Quando as cordas se tornam mais rígidas, o padrão de som emitido muda.
(observe que ao fundo das cordas vocais abertas, é possível ver a traqueia).
O ar vindo da laringe chega então as traqueias, que são uma espécie de tubo
que contém anéis cartilaginosos, e que se bifurcam originando os brônquios. Estes,
por sua vez, levam o ar que penetra em cada um dos pulmões.
Os pulmões são recobertos por uma pleura e compostos por dois órgãos de
estrutura esponjosa com forma de pirâmide, sendo a base localizada sobre o
musculo diafragma. Entre a face interna dos dois pulmões, existe um espaço
chamado mediastino, no qual de se encontra o coração. O pulmão direito é formado
por três lóbulos e o esquerdo, por dois.
Os grandes ramos bronquiais que penetram o pulmão dividem-se em ramos
mais delgados (brônquios da 1º, 2º e 3º ordem) e enfim, nos bronquíolos. Estes
formam os alvéolos, estruturas de parede muito delgada, que fazem contato com
capilares vindos da artéria pulmonar. Os alvéolos são de fato, as estruturas
responsáveis pela troca gasosa, e sua superfície total é de, aproximadamente, 80
metros quadrados em um adulto.
Em todas as partes das vias áreas, desde as fossas nasais até
os bronquíolos terminais, existe uma camada interna revestida por
muco e por epitélio ciliado. Estas regiões muco ciliadas devem
manter a umidade e impedir a entrada de partículas, que por ventura
sejam admitidas com o ar inspirado.
A base de cada pulmão apoia-se sobre o musculo diafragma,
localizado entre o tórax e o abdômen. Em conjunto com os músculos
intercostais, promove o aumento da caixa torácica, reduzindo a
pressão interna e levando a expiração, ocorre o relacionamento da
musculatura do diafragma e dos músculos intercostais, provocando
a diminuição da caixa torácica e o consequente aumento da pressão
interna, forçando o ar a sair dos pulmões.
O oxigênio que chega aos alvéolos
pulmonares passa para os capilares sanguíneos por
difusão simples, penetra nas hemácias e forma um
complexo com a hemoglobina, chamada
oxiemoglobina. Este complexo aumenta entre 30 e
100 vezes a quantidade de oxigênio transportado por
Transporte de oxigênio e simples difusão de oxigênio no sangue.
gás carbônico O sangue venoso volta aos pulmões carregado
de dióxido de carbono, que também é transportado
O mecanismo de transporte de gases ligado à hemoglobina – formando carboemoglobina ao
atingir os alvéolos, há uma troca: o dióxido de
carbono é liberado e passa por difusão para o interior
dos alvéolos sendo expelido. O processo de
desligamento do dióxido de carbono da hemoglobina,
nos pulmões, é favorecido pela ligação da
hemoglobina com oxigênio veja, a seguir, um
esquema geral do transporte dos gases.
Em condições de repouso, uma pequena parcela do transporte de
oxigênio (cerca de 3%) é realizada em sua forma dissolvida, mas durante
exercícios a quase totalidade de oxigênio chega aos tecidos ligados à
hemoglobina. O transporte por hemoglobina é tão importante que,
quando este é bloqueado, ocorre a morte por asfixia, por exemplo,
quando é inalado o monóxido de carbono, este se liga irreversivelmente
à hemoglobina e pode causar a morte por asfixia. Por isso, é perigoso
ficar em ambientes fechados com um carro ligado.
O transporte de gases pelo sangue também tem como função
manter a acidez do sangue, porque é a partir da reação do CO2 com a
água que se formam os íons bicarbonato e hidrogênio. Esta reação é
mediada pela enzima anidrase carbônica. Na realidade, 70% do CO2 é
transportado dissolvido no sangue.
O controle dos movimentos respiratórios é realizado pelo
centro respiratório, composto por diversos grupos de
neurônios localizados bilateralmente entre a ponte e o
bulbo. O centro respiratório pode ser divertido em três
grandes grupos:
1 . Respiratório dorsal – responsável pela inspiração;
Regulação da
respiração 2 . Respiratório ventral – responsável pelas inspirações e
Controle dos movimentos respiratórios explicações;
3 . Pneumotáxico – frequência e padrão da ventilação.
O excesso de acidez ou de dióxido de carbono no sangue
ativa diretamente o centro respiratório. Ocorre um aumento
da ventilação com o objetivo de eliminar o dióxido de
carbono. A pessoa fica ofegante e respira com dificuldade – é
só lembrar o que acontece após um forte exercício.
Os níveis de oxigênio são detectados
por quimiorreceptores periféricos localizados
nos corpúsculos carotídeos e aórticos,
conforme a pressão parcial de oxigênio
diminuí, os quimiorreceptores periféricos
intensificam os estímulos nervosos para o
centro respiratório que responde prontamente
aumentando a ventilação e os níveis de
oxigênio.
O diafragma, musculo que separa a
caixa toráxica do abdômen, é comandado
pelo nervo frênico e pode ser controlado
voluntariamente. Em condições normais, os
centros respiratórios enviam um impulso a
cada 5 segundos para que o diafragma
contraia e ocorra a inspiração.
Respire e sinta a movimentação da caixa
toráxica!
O sistema respiratório é o principal controlador dos
noveis de PH sanguíneo. O aumento da concentração de
dióxido de carbono no sangue provoca aumento de íons H+
(hidrogênio) e, a diminuição dos níveis de dióxido de
Equilíbrio carbono leva a um aumento da alcalinidade do sangue.
acidobásico O aumento do pH sanguíneo (alcalose) é detectado
A importância do PH sanguíneo
pelo centro respiratório, que responde diminuindo a
ventilação pulmonar. Com esta redução, ocorre o acumulo
do dióxido de carbono e maior produção e íons H+
regularizando o pH. Por outro lado, a excitação do centro
respiratório, promove o aumento da ventilação pulmonar, o
que deve resultar na eliminação do dióxido de carbono e no
aumento do pH sanguíneo.
Existem condições em que o sistema respiratório não é capaz de corrigir por si só o
pH sanguíneo. Por exemplo, uma pessoa com enfisema pulmonar é incapaz de eliminar
corretamente o dióxido de carbono, resultando em uma acidose respiratória. O exemplo
contrário seria uma pessoa com hiperventilação causada por alta altitudes; neste caso, o
organismo é incapaz de normalizar a ventilação em virtude dos baixos níveis de oxigênio na
atmosfera. Nessas condições, o organismo necessita do sistema renal para corrigir o pH
sanguíneo.
A respiração pode ser controlada pelos centros superiores ou pela variação da CO2, O2
e acidez (pH) do sangue. As informações da variação do gradiente de CO2 são percebidas nos
quimiorreceptores localizados no bulbo, enquanto as variações de pH e o O2 através de
quimiorreceptores localizados nas carótidas e na aorta. Isso é na grande artéria que sai do
coração e nas artérias que sobem através do pescoço levando sangue para o cérebro.
Veja que todas as informações são centralizadas no bulbo, e depois transformadas
em sinais para os músculos intercostais e o diafragma.
A importância da respiração
Respiração é vital e varias doenças podem
interferir nos processos de obtenção do ar e de
troca gasosa nos tecidos.
Infecções por vírus e bactérias podem aumentar a
Considerações quantidade de muco secretada nas vias aéreas,
finais sobre o dificultando a passagem do ar.
A perda de alvéolos, observada nos enfisemas, faz
sistema com que a superfície para a troca gasosa diminua
muito.
respiratório Uma alteração muito importante é a que ocorre no
controle central da respiração. A morfina, por
exemplo, faz com que estes centros respondam
muito mal ao aumento da quantidade de CO2
circulante. Disso resulta que os centros da
respiração deixam de comandar o aumento de
ventilação quando este é necessário.
Em suma, a respiração controla a troca de ar e o