20150630.Estudo PGs 9
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A parábola dos dois alicerces compara aqueles que ouvem e praticam as palavras de Jesus aos que constroem uma casa sobre rocha, resistindo aos problemas, e aqueles que apenas ouvem às palavras de Jesus aos que constroem sobre o chão, tendo suas vidas destruídas pelos problemas. O documento explica a parábola e como aplicá-la, argumentando que precisamos nos relacionar com Jesus, ouvir Sua palavra na Bíblia e praticá-la para termos vidas firmes.
20150630.Estudo PGs 9
- 1. Estudo PGs 30/06/2015 Tema: As parábolas do Mestre Estudo 3: A parábola dos dois alicerces (Lc. 6.47-49) O ensino Eu lhes mostrarei a que se compara aquele que vem a mim, ouve as minhas palavras e as pratica. É como um homem que, ao construir uma casa, cavou fundo e colocou os alicerces na rocha. Quando veio a inundação, a torrente deu contra aquela casa, mas não a conseguiu abalar, porque estava bem construída. Mas aquele que ouve as minhas palavras e não as pratica, é como um homem que construiu uma casa sobre o chão, sem alicerces. No momento em que a torrente deu contra aquela casa, ela caiu, e a sua destruição foi completa". Entendendo a parábola Qualquer engenheiro sabe que a qualidade construtiva de uma edificação depende das fundações. Terrenos instáveis tendem a se mover com o tempo, por acomodação do terreno, movimento das placas tectônicas ou eventos climáticos. Por conta disso, os engenheiros empregam geólogos para avaliar a qualidade da camada de crosta terrestre onde uma edificação será construída, para que se vislumbre qual será o tamanho da fundação necessário para sustentar a edificação a ser levantada. No caso da parábola em questão, é interessante notar como o Mestre Jesus de Nazaré utiliza uma visão fácil de ser compreendida por moradores de áreas desérticas como a Galileia, pois as regiões próximas de rios eram mais férteis. Em períodos de cheias, casas que eram construídas diretamente no chão acabavam sendo facilmente arrastadas pela enxurrada, pois não possuíam fundações sólidas. Quanto às construídas na rocha, em geral, possuíam fundações profundas o suficiente para alcançar terreno mais sólido, o que fazia com que dificilmente fossem abaladas. Ao proferir o ensinamento, Jesus claramente compara os problemas de enchentes aos problemas diários que afligem o ser humano. Enchentes causadas pelo transbordamento de rios (também chamadas de “tromba d’água”) são repentinas e avassaladoras, assim como muitos problemas que passamos. Tal fenômeno, por não trazer aviso, impede que as pessoas possam se preparar para ele, assim como muitas dificuldades que enfrentamos na vida (desemprego, término de relacionamento, acidente, luto familiar). Para conseguir enfrentar estes problemas, o Mestre diz que precisamos nos antecipar a eles. Precisamos nos preocupar com a possibilidade de uma “tromba d’água” atingir nossas vidas e ameaçar mover nossos alicerces, escavando profundamente e firmando nossos alpendres e colunas em terreno
- 2. sólido. Se fizermos isso, o Mestre nos garante que não seremos sequer abalados em nossas fundações. Nós alcançamos este objetivo quando cumprimos três requisitos principais: 1. Ir ao Senhor: Muitas vezes nos encontramos com Jesus em oração somente quando a enxurrada já nos atingiu. Não oramos, adorando-o por sua provisão e clamando por sua proteção e abrigo. Quando nos esquecemos que Jesus está sempre conosco, conforme nos prometeu (Mt. 28.20), estamos suscetíveis a ter nossa fé abalada pelos problemas. 2. Ouvir as palavras do Senhor: A Bíblia é o registro escrito da mensagem que Jesus Cristo, o Filho de Deus, quis deixar para nós. Não precisamos buscar ouvi-lo audivelmente, como alguns grupos o fazem hoje, pois as linhas das Escrituras gritam aos nossos corações. A Palavra de Deus nos traz paz e segurança na certeza de que nosso Pastor não nos deixa faltar nada (Sl. 23.1, Mt. 6.33). 3. Praticar as palavras do Senhor: O mero estudo da Bíblia não traz efeito sobre nós se não for praticada. Quando amamos a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a nós mesmos, nos deixamos ser usados por Deus e nos abrimos para maravilhosas experiências que alimentam nossa esperança de que, um dia, quando precisarmos, Ele enviará alguém para nos ajudar em Seu nome. A parábola em nossas vidas 1. Você tem conversado com o Mestre ultimamente? Conversa é diálogo, é buscar um relacionamento íntimo de cumplicidade, abrindo-se para receber as respostas Dele, mesmo que sejam completamente distintas de seus planos. 2. Você tem ouvido as palavras do Mestre? A leitura e meditação nas Escrituras são essenciais para alimentar a fé do cristão. Ali estão registradas as mensagens de consolo, esperança e fortaleza disponibilizadas por nosso Deus para nosso sustento diário. 3. Você tem praticado o que o Mestre lhe ensinou? Os ensinamentos de Cristo podem parecer antagônicos à natureza humana (como amar nossos inimigos), mas Ele nos ajuda a aprender, através da orientação do Espírito Santo, nosso Consolador e Advogado que vive em nós. Próximo estudo: As parábolas da roupa nova e do vinho novo (Lc. 5.36- 39)