2
Mais lidos
10
Mais lidos
21
Mais lidos
Educação dos surdos
 Antiguidade período da Exclusão Em Esparta
na Grécia a tradição militarista, privilegiava-
se o treinamento do corpo.
 Os recém-nascidos eram examinados por um
conselho de anciãos que ordenava eliminar
os que fossem portadores de deficiência
física ou mental ou não fossem
suficientemente robustos.
 E quem tivesse deficiência mental ou física era
tratado como um ser subumano e banido do
convívio social.
FILME 300
Com a ascensão da Igreja Católica e o cristianismo
pregando valores de amor ao próximo, o tratamento
aos doentes e deficientes, esse período é marcado
por uma postura assistencial de caridade e tolerância.
 Em Roma, os surdos que não falavam NÃO
tinham direitos legais, NÃO podiam fazer
parte dos testamentos e somente se casavam
com a permissão do papa , pois eram
considerados incapazes de gerenciar seus
atos, perdiam sua condição de ser humano e
eram confundidos com retardados.
O abandono de crianças
• Inicialmente, eram usados para receber doações e
mantimentos, mas com o tempo passou a ser o
destino de recém-nascidos rejeitados. Bem como
crianças com deficiências físicas e mentais. “Neste
período, os pais que tinham filhos deficientes
eram vistos como pecadores, por isso era uma
vergonha apresentar os pequenos à sociedade”.
• Normalmente a criança era abandonada na calada
da noite e a mãe, assim, tinha a identidade
preservada.
Educação dos surdos
 Naquela época surgiram os asilos e os
hospitais psiquiátricos, com o objetivo não
de tratar, mas de segregar as pessoas com
qualquer tipo de deficiência. “ Tais
instituições eram pouco mais do que
prisões”, segundo Aranha (2001, p.165).
 Pessotti (1984) afirma que, nessa conjuntura, o
deficiente passou a ser tutelado pela
medicina, que tinha a autonomia de julgá-lo,
condená-lo ou salvá-lo.
 A história nos leva até um marco muito
importante: Surgiram os primeiros
pesquisadores. 1712-1789 - Charles
Michel de L´Épée, que em sua pesquisa
chega a uma conclusão que apenas os
gestos naturais e o alfabeto manual não
eram insuficientes.
 L´Épée criou os sinais metódicos para
integrar à gramática de LIBRAS e juntos
outros surdos fundou a primeira escola
pública para surdos em Paris FRANÇA.
Abée de L' epée, enfrentou muitos
desafios em defender a Língua de Sinais
como sendo a língua/materna dos Surdos.
 1723-1790 – ALEMANHA, professor alemão
Samuel Heinicke, seus métodos de ensino eram
estritamente orais. 1847 – 1922 – ESCÓCIA - Ao
decorrer da história o inventor de telefone o
Escocês Alexander Graham Bell abre uma
escola oralista para surdos.
 Para estes pesquisadores a língua de sinais era
prejudicial, pois comprometia a aquisição da
língua falada.
 A primeira fase da educação oralista teve seu
ápice no Congresso Internacional de Milão na
Itália em 1880, neste congresso estavam os
Professores de Surdos para discutir e avaliar
os métodos os três métodos rivais: língua de
sinais, língua oral e misto.
 O método oral foi considerado como o mais
adequado na educação dos surdos, e a
utilização da língua de sinais foi abolida
radicalmente e proibida.
 Método Oral - A prática da educação oralista
utiliza como recurso o desenvolvimento da
fala , a ampliação da audição e a
compreensão da língua oral.
 1857- BRASIL - a convite de D. Pedro II, o
diretor e professor surdo francês Hernest
Huet discípulo de L`Epée, vem para o Brasil
e funda o instituto dos Surdos-mudos, atual
Instituto Nacional de Educação de Surdos -
INES, que usava o método combinado.
• Naquele tempo no Brasil, não se tinha ideia
da educação dos surdos e inclusive as
famílias relutavam em educá-los.
 A filosofia educacional oralista teve grande
força no Brasil entre as décadas de 1960 e
1970, mas com o passar do tempo, passou a
ser amplamente criticada, pois reduzia as
possibilidades de trocas sociais e de
desenvolvimento linguístico e cognitivo entre
os surdos e os ouvintes.
 Com o fracasso do Oralismo , surge a segunda
fase , a filosofia educacional da
“Comunicação Total”, que consiste, num
método que inclui todos os modelos
linguísticos; gestos, língua de sinais, , fala ,
leitura oro-facial, alfabeto manual e leitura
escrita.
 A prática da Comunicação Total, alcançou
muitos simpatizantes nas décadas de 1970 e
1980. Logo depois passou a ser criticada por
não fazer uso adequado da língua de sinais
na sua estrutura própria.
 O grande problema deste método é de
misturar duas línguas a língua de sinais e a
língua portuguesa, e que resultou na prática
do português sinalizado.
 O bilinguismo surgiu na década de 80, como
proposta para a educação de surdos e
preconiza a língua de sinais como primeira
língua dos surdos e a língua escrita português
que é falada pelos ouvintes como segunda
língua.
 Muitos pesquisadores se mostram favoráveis
e concordam que o sujeito surdo é bicultural
e necessita aprender duas línguas, ambas
distintas em sua modalidade.
 O interesse pela educação das pessoas surdas
surgiu pela percepção da necessidade de
aprofundar conhecimentos e construir novos
saberes sobre a inclusão na rede regular de
ensino e em especial no ensino técnico e
tecnológico.
 A inclusão dessas pessoas se apresenta como
um fato novo para a maioria dos professores
e profissionais ligados a educação, surgindo
como um grande desafio para todos, pois,
uma escola inclusiva deve oferecer, ao aluno
surdo possibilidades reais de aprendizagem,
caso contrário estará realizando uma
inclusão precária.
 2002 Reconhecimento oficial da LIBRAS pelo
Governo Federal(Lei no 10.436, mais conhecida
como a Lei da LIBRAS.
 2005 O Decreto 5626/05 , que determina entre
outras obrigações, um prazo máximo de 10 anos
estar inserida a LIBRAS nos currículos dos cursos de
licenciaturas, Pedagogia, Letras e Fonoaudiologia,
além de professores bilíngues em todas as escolas
com classes regulares.

 2006 O 1º exame de proficiência da LIBRAS –
Prolibras.
 2010 Reconhecimento da profissão de
Intérprete. Lei 12.319/2010 - REGULAMENTA
A PROFISSÃO DE TRADUTOR E INTÉRPRETE DA
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS
(Children of Deaf Adults –CODAs)
denominação utilizada para os filhos de pais
surdos)
 ARANHA, Maria S. F. Integração social do deficiente: análise
conceitual e metodológica. Temas em Psic ologia, 1995.
 PESSOTTI, Isaias. Deficiência Mental: da Superstição à Ciência.
São Paulo: Queiroz/EDUSP. 1984.
 REVISTA NOVA ESCOLA – Reportagem que contam a Evolução da
Educação Inclusiva – Pessoas Especiais – Autora: Roberta Bencini –
Ed. Jan./Fev. de 2001.
 http://www.jonas.com.br/informacao.php?info=Historia&lg=pt ,
acessado em 20/07/2010
 http://www.bengalalegal.com/concepcoes , acessado em 08/jul
de 2015. 08/jul de 2015
 http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.pht
ml?id=1147743, acessado em
http://www.jonas.com.br/informacao.php?info=Historia&lg=pt ,
acessado em 08/jul de 2015

Mais conteúdo relacionado

PPT
Historia da Educação dos Surdos.
PDF
3o slide linha do tempo na historia da educacao de surdos
PDF
A linha do tempo aula 01
PPTX
História dos Surdos
PPT
História dos surdos e oralismo
PDF
Quem será o modelo da Educação Bilíngue?
PDF
Verbos em libras
DOC
A pessoa com deficiência e sua relação com a história da humanidade
Historia da Educação dos Surdos.
3o slide linha do tempo na historia da educacao de surdos
A linha do tempo aula 01
História dos Surdos
História dos surdos e oralismo
Quem será o modelo da Educação Bilíngue?
Verbos em libras
A pessoa com deficiência e sua relação com a história da humanidade

Mais procurados (20)

PPTX
LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais
PPT
Classificadores em Libras
PPTX
LIBRAS AULA 12: Aspectos Linguísticos da língua de sinais – Morfologia
PDF
Educação de Surdos
PPTX
Cultura e identidade surda
PDF
5 Parâmetros da libras
PDF
Libras em Contexto
PPT
PPTX
LIBRAS AULA 1: Apresentação da disciplina
PPTX
Identidade surda
PPSX
Fonologia de libras - andrea
PPTX
LIBRAS AULA 2: As línguas de sinais: sua importância para os Surdos
PPTX
Brincando com-a-libras (1)
PPTX
Sintaxe da libras
PDF
Parâmetros da libras
PPT
Surdez
PPTX
LIBRAS AULA 11: Aspectos Linguísticos da língua de sinais - Aspectos fonológicos
PPSX
Quiz em libras família 2017
PPT
Oralismo bilinguismo e comunicação
LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais
Classificadores em Libras
LIBRAS AULA 12: Aspectos Linguísticos da língua de sinais – Morfologia
Educação de Surdos
Cultura e identidade surda
5 Parâmetros da libras
Libras em Contexto
LIBRAS AULA 1: Apresentação da disciplina
Identidade surda
Fonologia de libras - andrea
LIBRAS AULA 2: As línguas de sinais: sua importância para os Surdos
Brincando com-a-libras (1)
Sintaxe da libras
Parâmetros da libras
Surdez
LIBRAS AULA 11: Aspectos Linguísticos da língua de sinais - Aspectos fonológicos
Quiz em libras família 2017
Oralismo bilinguismo e comunicação
Anúncio

Destaque (20)

PPT
Educação de surdos histórico
PPTX
História dos Surdos
PPTX
Slides. libras.
PPTX
Histórias de Surdos
PDF
Concepcoesdainfanciaehistoriasocialdascriancasnobrasil professorasoniamargari...
DOCX
Pedro ponce de león
PPT
Lsvi 2012
PPTX
Conferência livre história da infância
PPTX
Abade ambroise sicard
PDF
Políticas públicas de inclusão dos surdos brasileiros a li
PPTX
Lengua de señas
PDF
Concepcoes da infancia_e_historia_social_das_criancas_no_brasil_-_professora_...
PPTX
Novas Tecnologias Utilizadas na Educação dos Surdos
DOC
Educacao para surdos
PPT
Cultura Surda
PPTX
As famílias de crianças com necessidades educativas especiais
PPT
Metodologia Voltada para a Educação de Surdos
PPT
Powerpoint Lengua De Signos Inglesa Y Castellana De Noigonautas2
PPT
Programa inclusivo bilíngue para educação de surdos
PPTX
Concepçâo de infancia
Educação de surdos histórico
História dos Surdos
Slides. libras.
Histórias de Surdos
Concepcoesdainfanciaehistoriasocialdascriancasnobrasil professorasoniamargari...
Pedro ponce de león
Lsvi 2012
Conferência livre história da infância
Abade ambroise sicard
Políticas públicas de inclusão dos surdos brasileiros a li
Lengua de señas
Concepcoes da infancia_e_historia_social_das_criancas_no_brasil_-_professora_...
Novas Tecnologias Utilizadas na Educação dos Surdos
Educacao para surdos
Cultura Surda
As famílias de crianças com necessidades educativas especiais
Metodologia Voltada para a Educação de Surdos
Powerpoint Lengua De Signos Inglesa Y Castellana De Noigonautas2
Programa inclusivo bilíngue para educação de surdos
Concepçâo de infancia
Anúncio

Semelhante a Educação dos surdos (20)

PDF
aula 1 Libras universo goiania slide de apresentacao
PPTX
Aspectos históricos da educação dos surdos.pptx
PDF
Slide História da Educação de surdos.pdf
PDF
Historia educação surdos 2
PPTX
História da educação de surdos e educação de
PPTX
Faculdade Evangélica do Meio Norte-FAEME
PDF
Fundamentos da educaaao_de_surdos_1354887964
PDF
Lacerda historia abordagens_educacionais
PDF
Libras 01
PPT
FENEIS: FUNDAÇÃO E PRIMEIROS ANOS
PDF
Apresentação 1 Linguistica .pdf
PDF
Historia4 trajetoria
PDF
1. libras modulo1
DOCX
Processo histórico e cultural da LIBRAS
PPTX
Aula 1 - Libras.pptx
PDF
História dos surdos no Brasil.PDF
PDF
Apostila Victor libras 2023 curso básico
PPTX
Libras .pptx
PPTX
História dos Surdos
aula 1 Libras universo goiania slide de apresentacao
Aspectos históricos da educação dos surdos.pptx
Slide História da Educação de surdos.pdf
Historia educação surdos 2
História da educação de surdos e educação de
Faculdade Evangélica do Meio Norte-FAEME
Fundamentos da educaaao_de_surdos_1354887964
Lacerda historia abordagens_educacionais
Libras 01
FENEIS: FUNDAÇÃO E PRIMEIROS ANOS
Apresentação 1 Linguistica .pdf
Historia4 trajetoria
1. libras modulo1
Processo histórico e cultural da LIBRAS
Aula 1 - Libras.pptx
História dos surdos no Brasil.PDF
Apostila Victor libras 2023 curso básico
Libras .pptx
História dos Surdos

Mais de Lílian Reis (20)

PPT
Dadaísmo
PPTX
O exílio em Londres, a Economia Política e O Capital
PPTX
Esboço de organização de sistema de ensino com base no princípio educativo
PPSX
Quando deus fez os especiais
PPTX
Varicela
PPT
Política Nacional da Ed. Infantil
PPTX
Pensamentos René Descartes
PPTX
Higiene pessoal
PPTX
Feminismo
PPTX
Genero
PPTX
O direito à educação infantil
PPT
Concepção de infância ao longo da história
PPTX
EJ.A paraiba e rio grande do sul
PPTX
Sondagem
PPT
A educação na antiguidade clássica grécia
PPTX
metodo fônico
PPTX
Louis althusser
PPTX
Lev vygotsky
PPT
Aula construção espaço geográfico
PPTX
Abordagem cognitivista
Dadaísmo
O exílio em Londres, a Economia Política e O Capital
Esboço de organização de sistema de ensino com base no princípio educativo
Quando deus fez os especiais
Varicela
Política Nacional da Ed. Infantil
Pensamentos René Descartes
Higiene pessoal
Feminismo
Genero
O direito à educação infantil
Concepção de infância ao longo da história
EJ.A paraiba e rio grande do sul
Sondagem
A educação na antiguidade clássica grécia
metodo fônico
Louis althusser
Lev vygotsky
Aula construção espaço geográfico
Abordagem cognitivista

Último (20)

PPTX
Gesto de Sala de Aulae a A mediação de conflitos
PDF
Contradições Existentes no Velho e Novo Testamento. PDF gratuito
PPTX
funcionamento de pilhas e baterias - encerramento
PPTX
ISTs (1).pptx doenças sexualmente transmissiveis
PDF
Unid1 _ProdEProcSw-2022.1- paraProf.pdf
PDF
Educacao_Contempranea_educação paulo freire
PPTX
NORMA 10 - TRABALHO COM ELETRICIDADE.pptx
PPTX
Rochas, relevo e solo/ ensino médio.pptx
PPTX
REVISA_GOIAS_3_SERIE_LP_2_BIMESTRE_PPT.pptx
PPTX
Aula de Psicofarmacologia: Psicotrópicos
PPTX
Santo Agostinho, bispo de Hipona, doutor da Igreja 354-430 d.C..pptx
PPTX
Slides Lição 10, CPAD, A Expansão da Igreja, 3Tr25.pptx
PDF
Aula 01 - Migração.pdf ffffhhjjiiueieeud
PDF
Combate a Incêndio - Estratégias e Táticas de Combate a Incêndio por Francis...
PPT
Processos+Químicos+Industriais+-+Anchieta.ppt
PPTX
SLIDES PROGRAMA DE ATENÇÃO INSLIDESTEGRAL A SAÚDE DA MULHER.pptx
PDF
Orientação de profeta Muhammad (que a paz e benção de Deus estejam com ele) n...
PPT
aula_sistema informaçao gerencial - 1.ppt
PDF
COMPETENCIAS-ESPECÍFICAS-RAMO-EESCOTEIRO.pdf
PPTX
Crédito em um contexto mais amplo (dívidas).pptx
Gesto de Sala de Aulae a A mediação de conflitos
Contradições Existentes no Velho e Novo Testamento. PDF gratuito
funcionamento de pilhas e baterias - encerramento
ISTs (1).pptx doenças sexualmente transmissiveis
Unid1 _ProdEProcSw-2022.1- paraProf.pdf
Educacao_Contempranea_educação paulo freire
NORMA 10 - TRABALHO COM ELETRICIDADE.pptx
Rochas, relevo e solo/ ensino médio.pptx
REVISA_GOIAS_3_SERIE_LP_2_BIMESTRE_PPT.pptx
Aula de Psicofarmacologia: Psicotrópicos
Santo Agostinho, bispo de Hipona, doutor da Igreja 354-430 d.C..pptx
Slides Lição 10, CPAD, A Expansão da Igreja, 3Tr25.pptx
Aula 01 - Migração.pdf ffffhhjjiiueieeud
Combate a Incêndio - Estratégias e Táticas de Combate a Incêndio por Francis...
Processos+Químicos+Industriais+-+Anchieta.ppt
SLIDES PROGRAMA DE ATENÇÃO INSLIDESTEGRAL A SAÚDE DA MULHER.pptx
Orientação de profeta Muhammad (que a paz e benção de Deus estejam com ele) n...
aula_sistema informaçao gerencial - 1.ppt
COMPETENCIAS-ESPECÍFICAS-RAMO-EESCOTEIRO.pdf
Crédito em um contexto mais amplo (dívidas).pptx

Educação dos surdos

  • 2.  Antiguidade período da Exclusão Em Esparta na Grécia a tradição militarista, privilegiava- se o treinamento do corpo.  Os recém-nascidos eram examinados por um conselho de anciãos que ordenava eliminar os que fossem portadores de deficiência física ou mental ou não fossem suficientemente robustos.
  • 3.  E quem tivesse deficiência mental ou física era tratado como um ser subumano e banido do convívio social. FILME 300
  • 4. Com a ascensão da Igreja Católica e o cristianismo pregando valores de amor ao próximo, o tratamento aos doentes e deficientes, esse período é marcado por uma postura assistencial de caridade e tolerância.
  • 5.  Em Roma, os surdos que não falavam NÃO tinham direitos legais, NÃO podiam fazer parte dos testamentos e somente se casavam com a permissão do papa , pois eram considerados incapazes de gerenciar seus atos, perdiam sua condição de ser humano e eram confundidos com retardados.
  • 6. O abandono de crianças • Inicialmente, eram usados para receber doações e mantimentos, mas com o tempo passou a ser o destino de recém-nascidos rejeitados. Bem como crianças com deficiências físicas e mentais. “Neste período, os pais que tinham filhos deficientes eram vistos como pecadores, por isso era uma vergonha apresentar os pequenos à sociedade”. • Normalmente a criança era abandonada na calada da noite e a mãe, assim, tinha a identidade preservada.
  • 8.  Naquela época surgiram os asilos e os hospitais psiquiátricos, com o objetivo não de tratar, mas de segregar as pessoas com qualquer tipo de deficiência. “ Tais instituições eram pouco mais do que prisões”, segundo Aranha (2001, p.165).
  • 9.  Pessotti (1984) afirma que, nessa conjuntura, o deficiente passou a ser tutelado pela medicina, que tinha a autonomia de julgá-lo, condená-lo ou salvá-lo.
  • 10.  A história nos leva até um marco muito importante: Surgiram os primeiros pesquisadores. 1712-1789 - Charles Michel de L´Épée, que em sua pesquisa chega a uma conclusão que apenas os gestos naturais e o alfabeto manual não eram insuficientes.  L´Épée criou os sinais metódicos para integrar à gramática de LIBRAS e juntos outros surdos fundou a primeira escola pública para surdos em Paris FRANÇA. Abée de L' epée, enfrentou muitos desafios em defender a Língua de Sinais como sendo a língua/materna dos Surdos.
  • 11.  1723-1790 – ALEMANHA, professor alemão Samuel Heinicke, seus métodos de ensino eram estritamente orais. 1847 – 1922 – ESCÓCIA - Ao decorrer da história o inventor de telefone o Escocês Alexander Graham Bell abre uma escola oralista para surdos.  Para estes pesquisadores a língua de sinais era prejudicial, pois comprometia a aquisição da língua falada.
  • 12.  A primeira fase da educação oralista teve seu ápice no Congresso Internacional de Milão na Itália em 1880, neste congresso estavam os Professores de Surdos para discutir e avaliar os métodos os três métodos rivais: língua de sinais, língua oral e misto.
  • 13.  O método oral foi considerado como o mais adequado na educação dos surdos, e a utilização da língua de sinais foi abolida radicalmente e proibida.
  • 14.  Método Oral - A prática da educação oralista utiliza como recurso o desenvolvimento da fala , a ampliação da audição e a compreensão da língua oral.
  • 15.  1857- BRASIL - a convite de D. Pedro II, o diretor e professor surdo francês Hernest Huet discípulo de L`Epée, vem para o Brasil e funda o instituto dos Surdos-mudos, atual Instituto Nacional de Educação de Surdos - INES, que usava o método combinado. • Naquele tempo no Brasil, não se tinha ideia da educação dos surdos e inclusive as famílias relutavam em educá-los.
  • 16.  A filosofia educacional oralista teve grande força no Brasil entre as décadas de 1960 e 1970, mas com o passar do tempo, passou a ser amplamente criticada, pois reduzia as possibilidades de trocas sociais e de desenvolvimento linguístico e cognitivo entre os surdos e os ouvintes.
  • 17.  Com o fracasso do Oralismo , surge a segunda fase , a filosofia educacional da “Comunicação Total”, que consiste, num método que inclui todos os modelos linguísticos; gestos, língua de sinais, , fala , leitura oro-facial, alfabeto manual e leitura escrita.
  • 18.  A prática da Comunicação Total, alcançou muitos simpatizantes nas décadas de 1970 e 1980. Logo depois passou a ser criticada por não fazer uso adequado da língua de sinais na sua estrutura própria.  O grande problema deste método é de misturar duas línguas a língua de sinais e a língua portuguesa, e que resultou na prática do português sinalizado.
  • 19.  O bilinguismo surgiu na década de 80, como proposta para a educação de surdos e preconiza a língua de sinais como primeira língua dos surdos e a língua escrita português que é falada pelos ouvintes como segunda língua.
  • 20.  Muitos pesquisadores se mostram favoráveis e concordam que o sujeito surdo é bicultural e necessita aprender duas línguas, ambas distintas em sua modalidade.
  • 21.  O interesse pela educação das pessoas surdas surgiu pela percepção da necessidade de aprofundar conhecimentos e construir novos saberes sobre a inclusão na rede regular de ensino e em especial no ensino técnico e tecnológico.
  • 22.  A inclusão dessas pessoas se apresenta como um fato novo para a maioria dos professores e profissionais ligados a educação, surgindo como um grande desafio para todos, pois, uma escola inclusiva deve oferecer, ao aluno surdo possibilidades reais de aprendizagem, caso contrário estará realizando uma inclusão precária.
  • 23.  2002 Reconhecimento oficial da LIBRAS pelo Governo Federal(Lei no 10.436, mais conhecida como a Lei da LIBRAS.  2005 O Decreto 5626/05 , que determina entre outras obrigações, um prazo máximo de 10 anos estar inserida a LIBRAS nos currículos dos cursos de licenciaturas, Pedagogia, Letras e Fonoaudiologia, além de professores bilíngues em todas as escolas com classes regulares. 
  • 24.  2006 O 1º exame de proficiência da LIBRAS – Prolibras.  2010 Reconhecimento da profissão de Intérprete. Lei 12.319/2010 - REGULAMENTA A PROFISSÃO DE TRADUTOR E INTÉRPRETE DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS (Children of Deaf Adults –CODAs) denominação utilizada para os filhos de pais surdos)
  • 25.  ARANHA, Maria S. F. Integração social do deficiente: análise conceitual e metodológica. Temas em Psic ologia, 1995.  PESSOTTI, Isaias. Deficiência Mental: da Superstição à Ciência. São Paulo: Queiroz/EDUSP. 1984.  REVISTA NOVA ESCOLA – Reportagem que contam a Evolução da Educação Inclusiva – Pessoas Especiais – Autora: Roberta Bencini – Ed. Jan./Fev. de 2001.  http://www.jonas.com.br/informacao.php?info=Historia&lg=pt , acessado em 20/07/2010  http://www.bengalalegal.com/concepcoes , acessado em 08/jul de 2015. 08/jul de 2015  http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.pht ml?id=1147743, acessado em http://www.jonas.com.br/informacao.php?info=Historia&lg=pt , acessado em 08/jul de 2015