População
Edição2013
Estatísticas Demográficas 2011
divórcio
fluxos
emigratórios
casamentos
fluxos
imigratórios
Migração
Nupcialidade
fecundidadeesperança média de vidaMortalidadeNatalidade
oficiais
Estatísticas
e
Estatísticas Demográficas 2011
2
Ficha técnica
Título
ESTATÍSTICAS DEMOGRÁFICAS 2011
Editor
Instituto Nacional de Estatística, IP
Av. António José de Almeida
1000-043 Lisboa
Portugal
Tel: +351 218 426 100
Fax: +351 218 454 084
Presidente do Conselho Diretivo
Alda de Caetano Carvalho
Design e Composição
Instituto Nacional de Estatística, IP
ISSN: 0377-2284
ISBN: 978-989-25-0169-7
Periocidade Anual
O INE, I.P. na Internet
www.ine.pt
© INE, I.P., Lisboa - Portugal, 2013
A reprodução de quaisquer páginas desta obra é autorizada, exceto para fins comerciais, desde que mencionando o INE, I.P., como autor, o título da obra, o
ano de edição, e a referência Lisboa-Portugal.
Estatísticas Demográficas 2011
3
Índice
Ficha técnica
Nota introdutória
Sinais convencionais
Capítulo 1	 Síntese Demográfica
Capítulo 2	 População
Capítulo 3	 Natalidade
Capítulo 4	 Mortalidade
Capítulo 5	 Mortalidade fetal, neonatal e perinatal
Capítulo 6	 Nupcialidade
		 6.1 Celebração de casamentos
		 6.2 Casamentos dissolvidos por morte
		 6.3 Casamentos dissolvidos por divórcio
Capítulo 7	 Quadros estatísticos síntese
		 7.1 População e indicadores demográficos
		 7.2 Nados vivos, fetos mortos, óbitos, casamentos celebrados, 			
			 dissolvidos e interrompidos
	
Capítulo 8	 Notas explicativas e conceitos
Anexos	 Estatística Demográfica Portuguesa
pág. 02
pág. 05
pág. 06
pág. 07
pág. 15
pág. 37
pág. 57
pág. 83
pág. 101
pág. 105
pág. 117
pág. 119
pág. 125
pág. 127
pág. 131
pág. 155
pág. 167
Envelhecimento 2011
Estatísticas Demográficas 2011
5
Nota Introdutória
A publicação “Estatísticas Demográficas” referente
ao ano de 2011 é a 71ª edição do anuário temático
sobre Demografia, publicado pelo Instituto Nacional
de Estatística (INE, IP) desde 1935.
Esta edição mantém o formato apresentado nas
edições anteriores e apresenta, para além de uma
análise global da situação demográfica em 2011, um
vasto conjunto de indicadores demográficos relativos
ao período 2001-2010, recalculados em função das
estimativas revistas da população residente para o
mesmo período.
Este exercício de revisão foi elaborado com base
nos resultados definitivos dos Censos 2011 e 2001,
e consistiu, de forma genérica, na “retificação”
retrospetiva das estimativas provisórias da população
residente divulgadas anualmente. A série revista
designa-se “Estimativas definitivas de população
residente”.
A publicação percorre as várias temáticas relativas ao
comportamento demográfico da população residente
em Portugal, desde aspetos ligados ao volume
e estrutura etária da população, ao crescimento
natural e migratório, à natalidade e fecundidade,
à mortalidade e esperanças de vida e à formação e
dissolução familiar (casamentos e divórcios).
Na generalidade, os dados publicados estão
desagregados ao primeiro e segundo níveis (NUTS I
e NUTS II) da Nomenclatura das Unidades Territoriais
para fins Estatísticos (NUTS 2002). Contudo, no
capítulo 7 – Quadros estatísticos síntese – apresenta-
se informação desagregada ao nível da NUTS III e de
Município.
No Portal do INE (www.ine.pt > Informação
Estatística > Dados Estatísticos > Base de dados
> População), está disponível um vasto conjunto
de indicadores demográficos com desagregações
territoriais por NUTS I, II, III e Município. Salienta-se
ainda que a informação estatística relativa a nados
vivos, óbitos, óbitos fetais e casamentos, está
disponível, a pedido, até ao nível da freguesia de
residência.
O Instituto Nacional de Estatística agradece a todas
as entidades que, enquanto detentores de dados
administrativos, concorreram para a realização desta
publicação, em particular ao Instituto dos Registos
e Notariado, às Conservatórias do Registo Civil, à
Direção-Geral da Saúde, à Direcção-Geral da Política
da Justiça e ao Instituto de Gestão Financeira e
Equipamentos da Justiça.
De forma a poder continuar a corresponder
adequadamente às necessidades dos utilizadores,
o INE agradece antecipadamente todas as críticas
e sugestões que contribuam para a melhoria desta
publicação.
INE, março de 2013
Estatísticas Demográficas 2011
6
Sinais Convencionais
Siglas
... 	 Valor confidencial
x 	 Valor não disponível
Ə	 Valor inferior a metade do módulo da unidade utilizada
// 	 Não aplicável
┴	 Quebra de série/comparabilidade
f 	 Valor previsto
Pe
	 Valor preliminar
Po
	 Valor provisório
Rc
	 Valor retificado
Rv
	 Valor revisto
§ 	 Valor com coeficiente de variação elevado
μ 	 Média
= 	 Igual
> 	 Maior que
≥ 	 Maior ou igual
< 	 Menor que
≤ 	 Menor ou igual
% 	 Percentagem
‰ 	 Permilagem
∑ 	 Soma de
≠ 	 Diferente
H	 Sexo Masculino
M	 Sexo Feminino
HM	 Total dos dois sexos
SI	 Sexo ignorado
N.º	 Número
Capítulo
1
Síntese Demográfica
Demographic Overview
Envelhecimento 2011
Estatísticas Demográficas 2011
9
Síntese Demográfica1
Síntese Demográfica
Demographic Overview
The decline of natural increase, reaching values close
to zero or even negative in recent years, alongside
with the slowing pace of the migration increase,
attaining very low or even negative figures, as it was
estimated for 2011, resulted in a deceleration trend
of the effective growth between 2001 and 2009
and a negative growth in 2010 and 2011. However,
between 2001 and 2011, the resident population1
in
Portugal increased from 10,394,669 to 10,542,398
individuals.
Portugal maintains the trend of population ageing -
the decrease of young population, as a result of low
birth rates, and the increase of elderly people, due to
the raise of life expectancy, leads to the increase of
the ageing index from 103 to 128 elderly people per
100 young people between 2001 and 2011.
O crescimento natural, atingindo valores quase nulos
ou mesmo negativos nos anos mais recentes, em
conjugação com a desaceleração do crescimento
migratório para valores muito reduzidos, ou mesmo
negativos como estimado para 2011, tiveram como
consequência uma tendência de abrandamento
do ritmo de crescimento entre 2001 e 2009, e em
decréscimos populacionais em 2010 e 2011. Não
obstante, entre 2001 e 2011, a população residente
em Portugal1
aumentou de 10 394 669 para 10 542
398 indivíduos.
Portugal mantém a tendência de envelhecimento
demográfico, com a redução dos efetivos
populacionais jovens, como resultado da baixa da
natalidade, a par com o acréscimo do número de
pessoas idosas, devido ao aumento da esperança
de vida. Em resultado destas alterações, o índice de
envelhecimento aumentou de 103 para 128 idosos
por cada 100 jovens, entre 2001 e 2011.
1
Estimativas Definitivas de População Residente 2001-2010: As estimativas
intercensitárias de população residente em Portugal de 2001 a 2010 foram
revistas, passando a incorporar os resultados definitivos dos Censos 2001 e
2011. Estimativas Provisórias de População Residente 2011: o exercício ad
hoc de estimativas de população residente de 2011, primeiro exercício de
estimativas pós-censitárias de população residente assente nos resultados
provisórios dos Censos 2011 e divulgado em junho de 2012, foi revisto,
passando a incorporar os resultados definitivos dos Censos 2011.
1
2001-2010 Final Resident Population Estimates: The intercensal estimates
of the resident population in Portugal from 2001 to 2010 have been
revised to incorporate the 2001 Census and 2011 Census final results. 2011
Provisional Resident Population Estimates: The first postcensal provisional
estimates of the resident population in Portugal for 2011 have been revised
to incorporate the 2011 Census final results.
Estatísticas Demográficas 2011
10
Síntese Demográfica 1
População
Population
Em 31 de Dezembro de 2011, a população residente
em Portugal foi estimada em 10 542 398 indivíduos,
valor que se traduziu numa taxa de crescimento
efetivo de valor negativo (-0,29%). Para esta
evolução concorreram valores negativos quer da taxa
de crescimento natural (-0,06%) quer da taxa de
crescimento migratório (-0,23%).
Manteve-se a tendência de envelhecimento
demográfico observada nos últimos anos. Entre 2001
e 2011, a proporção de jovens (população dos 0 aos
14 anos de idade) decresceu de 16,2% para 14,9%
da população residente total. No mesmo período, a
proporção de indivíduos em idade ativa (população
dos 15 aos 64 anos de idade) também se reduziu de
67,3% para 66,0%, verificando-se simultaneamente o
aumento da percentagem de idosos (população com
65 ou mais anos de idade) de 16,6% para 19,0%.
On 31st
December 2011, the resident population in
Portugal was estimated to be of 10,542,398 persons,
marking a negative population growth rate (-0.29%).
For this growth rate contributes a negative natural
growth rate (-0.06%) and a negative migration
growth rate of (-0,23%).
The demographic ageing trend observed in the last
few years persists. Between 2001 and 2011, the
proportion of young people (0 to 14 years of age)
decreased from 16.2% to 14.9%, the working age
population (15 to 64 years of age) was reduced
from 67.3% to 66.0%, and the percentage of elderly
population (65 years of age and older) increased from
16.6% to 19.0%.
Estatísticas Demográficas 2011
11
Síntese Demográfica1
Natalidade e Fecundidade
Fertility
Em 2011, registou-se o nascimento de 96 856 nados
vivos, filhos de mães residentes em Portugal, menos
4 525 nados vivos do que em 2010 (101 381),
traduzindo um decréscimo de 4,5%, face ao ano
anterior.
Entre 2001 e 2011 registou-se uma descida da taxa
de natalidade de 10,9 para 9,2 nados vivos por mil
habitantes, o valor mais reduzido de todo o período.
O índice sintético de fecundidade (ISF) apresentou
uma quebra de 1,45 crianças por mulher em 2001
para 1,35 crianças por mulher em 2011, sendo este
valor idêntico ao de 2007 e de 2009, e o mais baixo
observado até agora em Portugal. Em simultâneo
verifica-se um decréscimo das taxas de fecundidade
nos grupos etários abaixo dos 30 anos, por oposição
a um aumento nos grupos etários mais elevados.
Estas alterações do comportamento face à
fecundidade refletem-se no aumento da idade média
da mulher quer ao nascimento do primeiro filho quer
ao nascimento de um filho. Entre 2001 e 2011, a
idade média da mulher ao nascimento do primeiro
filho passou de 26,8 para 29,2 anos, e a idade média
da mulher ao nascimento de um filho subiu de 28,8
para 30,9 anos de idade.
A percentagem de nados vivos nascidos fora do
casamento aumentou de 23,8%, em 2001, para
42,8%, em 2011. Aumento que se deve sobretudo
ao acréscimo da proporção de nados vivos nascidos
fora do casamento cujos progenitores viviam em
coabitação: 17,8% em 2001 face a 31,9% em 2011
(32,0% em 2010). Também a percentagem de nados
vivos nascidos fora do casamento e sem coabitação
dos pais aumentou de 6,0% em 2001 para 10,9% em
2011.
In 2011, there were 96,856 live births from mothers
residing in Portugal, 4,525 less than compared to
2010 (101,381), a decrease of 4.5%.
A downward trend in the birth rate has been
observed between 2001 and 2011, with the birth rate
decreasing from 10.9 to 9.2 live births per thousand
inhabitants, the lowest value observed throught the
period.
The total fertility rate (TFR) dropped from 1.45 in
2001 to 1.35 children per woman in 2011, the same
value as observed in 2007 and 2009.
Simultaneously, there was a drop in the fertility rates
in the age groups below 30, and an increase in the
higher age groups. These changes in the fertility
patterns contribute to the increase of the mean age
of women at childbirth. Between 2001 and 2011, the
mean age of women at first birth rose from 26.8 to
29.2 years of age, and the mean age of women at
childbirth went up from 28.8 to 30.9 years of age.
The percentage of live births outside marriage
increased from 23.8% in 2001 to 42.8% in 2011. This
increase is mainly due to the rise in the proportion
of live births outside marriage but with cohabiting
parents, that rose from 17.8% in 2001 to 31.9% in
2011. The percentage of live births outside marriage
and without cohabiting parents also increased from
6.0% in 2001 to 10.9% in 2011.
Estatísticas Demográficas 2011
12
Síntese Demográfica 1
Mortalidade
Mortality
Em 2011, registaram-se 102 848 óbitos de indivíduos
residentes em Portugal, uma redução de 2,9% face a
2010.
Entre 2001 e 2011 a taxa bruta de mortalidade
passou de 10,1 para 9,7 óbitos por mil habitantes e
a taxa de mortalidade infantil de 5,0‰ para 3,1‰.
Neste período, verificou-se uma redução generalizada
das taxas de mortalidade em todos os grupos etários.
Para o triénio 2009-2011 a esperança média de vida
à nascença foi de 76,47 anos para os homens e os
82,43 anos para as mulheres.
Em 2011, o mês de fevereiro foi o de maior
intensidade da mortalidade, com uma média diária
de 343 óbitos. O número de óbitos tende a atingir
valores mais elevados nos meses de inverno
(328 óbitos diários, em média) para valores mais
reduzidos nos meses de verão (249, em média).
O excesso de mortalidade nos meses de inverno é
preponderante entre os indivíduos com 75 e mais
anos.
Dos óbitos ocorridos em Portugal, em 2011,
resultaram 13 442 viúvos e 32 150 viúvas.
A dissolução do casamento por morte do
cônjuge afeta sobretudo as mulheres devido
à sobremortalidade masculina, justificando a
disparidade das taxas brutas de viuvez por sexo: 2,7
por mil homens e 5,8 por mil mulheres.
In 2011, there were 102,848 deaths of individuals
resident in Portugal, a decrease of 2.9% compared
with the 105,954 deaths recorded in 2010.
Between 2001 and 2011, the crude death rate
oscillated between 10.1 and 9.7 deaths per thousand
inhabitants, and infant mortality fell from 5,0‰ to
3.1‰. During this period, there was a general decline
in mortality rates in Portugal for all age groups.
The life expectancy at birth in 2009-2011 was
estimated to be of 76.47 years for men and 82.43
years for women.
In 2011, February was the month that registered the
highest levels of mortality, with an average of 343
deaths per day. The number of deaths tends to be
greater in the winter months (328 deaths per day,
on average) and fewer during the summer months
(249, on average). The excess mortality in the winter
months was most evident amongst individuals aged
75 years and over.
As a result of deaths registered in 2011, there were
13,442 widowers and 32,150 widows. Widowhood
mainly affects women due to higher male mortality,
explaining the gap between the crude widowhood
rate estimated for men and women: 2.7 per thousand
men and 5.8 per thousand women.
Estatísticas Demográficas 2011
13
Síntese Demográfica1
Nupcialidade e Divorcialidade
Marriage and Divorce
Em Portugal, no decurso de 2011, realizaram-se
36 035 casamentos, menos 3 958 do que os
realizados em 2010, significando uma redução
de quase 10%. Entre 2001 e 2011, a taxa de
nupcialidade diminuiu de 5,6 para 3,4 casamentos
por mil habitantes.
Com a Lei nº 9/2010 de 31 de maio, passou a ser
permitido em Portugal o casamento civil entre
indivíduos do mesmo sexo. Em 2011 realizaram-se
em Portugal 324 casamentos de pessoas do mesmo
sexo – 221 casamentos entre pessoas do sexo
masculino e 103 casamentos entre pessoas do sexo
feminino.
O adiar da idade ao casamento é uma tendência que
se tem mantido ao longo das últimas décadas e para
ambos os sexos, embora mais significativamente nas
mulheres, situando-se a idade média ao primeiro
casamento em 2011, em 31,0 anos para os homens e
29,5 anos para as mulheres, face a 27,8 anos e 26,1
anos, respetivamente em 2001.
A nupcialidade de segunda ordem ou superior tem
vindo também a aumentar. Em 2001, do total de
casamentos celebrados, 14,4% referiam-se
a casamentos de segunda ordem ou superior,
proporção que atingiu 27,5% em 2011 (25,8% em
2010).
Em cerca de 47% dos casamentos realizados em 2011
os nubentes já possuíam residência anterior comum,
situação que tem vindo a acentuar-se nos últimos
anos.
There were 36,035 marriages registered in Portugal
during 2011 (39,993 in 2010), from which 35,711
were between opposite sex individuals and 324
between same-sex individuals2
. Between 2001 and
2011, the marriage rate decreased from 5.6 to 3.4
marriages per thousand inhabitants.
The increase in the mean age at marriage is a trend
that has been observed over the last few decades for
both the sexes, albeit more significantly for women.
The mean age at first marriage has also been rising,
standing at 31.0 for men and 29.5 for women in
2011, compared to 27.8 and 26.1 in 2001 for men
and women, respectively.
The proportion of second or subsequent marriages
has been rising. In 2001, 14.4% of all marriages
were second or higher order marriages, with this
proportion rising up to 27.5% in 2011 (25.8% in
2010).
Around 47% of marriages in 2011, the future spouses
already cohabitated, a phenomenon that has been
rising in the last few years.
2
Law No. 9 / 2010, from May 31st, legalized civil marriage between same-sex
individuals. From 2010 figures include same-sex civil marriages.
Estatísticas Demográficas 2011
14
Síntese Demográfica 1
A proporção de casamentos católicos tem vindo a
diminuir: em 2001, 62,5% dos casamentos entre
pessoas de sexo oposto eram católicos, proporção
que desceu para 39,5% em 2011 (42,1% em 2010).
A proporção de casamentos exclusivamente civis,
entre pessoas de sexo oposto, passou, assim, de
37,5% em 2001 para 60,2% em 2011 (57,9% em
2010).
O número de casamentos entre portugueses e
estrangeiros aumentou ligeiramente entre 2010 e
2011. Em 2001, 3,2% dos casamentos correspondiam
a casamentos entre portugueses e estrangeiros,
proporção que aumentou até 13,0% em 2008 e se
reduziu para 10,7% em 2010, voltando a aumentar
para 11,3% em 2011.
Em Portugal, em 2011, foram decretados 27 098
divórcios, menos 805 divórcios do que em 2010,
tendo a taxa bruta de divorcialidade atingindo o valor
de 2,5 divórcios por mil habitantes.
The proportion of Roman Catholic marriages has
been declining. In 2001, 62.5% of marriages between
opposite sex individuals were Roman Catholic,
with this figure dropping to 39.5% in 2011 (42.1%
in 2010). Inversely, the proportion of strictly civil
marriages between opposite sex individuals increased
from 37.5% in 2001 to 60.2% in 2011 (57.9% in
2010).
The number of marriages between Portuguese
and foreigners had a slight increase between 2010
and 2011. In 2001 3.2% of marriages fell into this
category, rising up to 13.0% in 2008, decreasing
to 10.7% in 2010 and increasing again to 11.3% in
2011.
In 2011, there were 27,098 divorces in Portugal, 805
less than in 2010 (27,098). The crude divorce rate
stood at 2.5 divorces per thousand inhabitants.
Capítulo
2
População
Estatísticas Demográficas 2011
16
População 2
Índice de figuras
População residente em Portugal
Figura 2.1 	 População residente (em milhares), Portugal, 1911 - 2011
Figura 2.2 	 Taxas de crescimento natural, migratório e efetivo (%), Portugal, 1941 - 2011
Figura 2.3 	 Pirâmide etária, Portugal, 2001 e 2011
Figura 2.4 	 Índice de Envelhecimento por sexo, Portugal, 1940 - 2011
Figura 2.5 	 Síntese de Indicadores Demográficos, Portugal, 2001 - 2011
Análise regional
Figura 2.6 	 Componentes de crescimento demográfico, Portugal e NUTS II, 2001 - 2011
Figura 2.7 	 Taxas de crescimento demográfico (%), Portugal e NUTS II, 2001 - 2011
Figura 2.8 	 Componentes de crescimento demográfico, Portugal, NUTS I, NUTS II e NUTS III,
2011
Figura 2.9 	 Taxas de crescimento efetivo, NUTS III, 2011
Figura 2.10 	 População residente por grandes grupos etários, Portugal e NUTS II, 2001 - 2011
Figura 2.11 	 População residente por grandes grupos etários (%), Portugal e NUTS II,
2001 - 2011
Figura 2.12 	 População residente por grandes grupos etários, Portugal, NUTS I, NUTS II e
NUTS III, 2011
Figura 2.13	 Índices de Dependência, Portugal e NUTS II, 2001 - 2011
Figura 2.14 	 Índice de Envelhecimento, Portugal e NUTS II, 2001 - 2011
Figura 2.15 	 Índices de Dependência, Portugal, NUTS I, NUTS II e NUTS III, 2011
Figura 2.16 	 Índice de Envelhecimento, NUTS III, 2011
pág. 19
pág. 20
pág. 21
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Estatísticas Demográficas 2011
17
População2
População
Neste capítulo apresentam-se, para além de um breve enquadramento histórico, os
principais resultados das estimativas definitivas de população residente em Portugal em
31 de dezembro de 2001 a 2010 (i.e., estimativas intercensitárias, revistas em função da
incorporação dos resultados definitivos dos Censos 2001 e dos Censos 2011), bem como
das estimativas provisórias de população residente em Portugal em 31 de dezembro de
2011 (i.e., pós-censitárias, incorporando os resultados definitivos dos Censos 2011).
Breve nota técnica
A necessidade de informação de natureza demográfica, nomeadamente sobre os
efetivos populacionais, é fundamental seja pela pertinência da informação sobre
volumes e estruturas populacionais, seja como base de cálculo de um conjunto de
indicadores demográficos e económicos imprescindíveis aos processos de tomada
de decisão da sociedade civil em geral.
As estimativas anuais de população residente em Portugal têm como momento
de referência o dia 31 de dezembro de cada ano civil, e são de dois tipos: as
estimativas pós-censitárias, que incorporam os resultados do recenseamento
mais recente, calculadas para o ano do recenseamento e para os anos seguintes e
habitualmente revistas após a realização de um novo recenseamento, designadas
como “Estimativas Provisórias de População Residente”; e as estimativas
intercensitárias, que se calculam com base nos resultados de dois recenseamentos
consecutivos para os anos do período compreendido entre as datas de referência
destes, designadas como “Estimativas Definitivas de População Residente”.
O cálculo das estimativas de população residente, independentemente de se
tratar de provisórias ou definitivas, desenvolve-se com base nas componentes
demográficas natural e migratória, tendo por base informação de outras
operações estatísticas do INE: nados vivos; óbitos; estimativas de fluxos
migratórios. Relativamente a nados vivos e óbitos, a informação assenta nas
designadas estatísticas vitais, através da utilização, para fins estatísticos, de factos
obrigatoriamente sujeitos ao registo civil - nascimentos de crianças nascidas vivas
e óbitos. Não sendo os movimentos migratórios, em Portugal, sujeitos a registo
direto, os resultados dos recenseamentos gerais da população mais recentes,
assim como a informação proveniente de outras operações estatísticas do INE
– Inquérito ao Emprego (IE) e Inquérito aos Movimentos Migratórios de Saída
Estatísticas Demográficas 2011
18
População 2
(IMMS) – assumem particular importância para a estimação dos fluxos migratórios,
bem como a análise dos dados de solicitações de títulos de residência do Serviço
de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
As estimativas de população residente adotam o método do seguimento
demográfico, assentam no conceito de população residente (conceito censitário)
e são calculadas por sexo e idade ou grupos etários, até ao nível de desagregação
geográfica de município.
O cálculo das estimativas definitivas de população residente consiste, grosso
modo, em corrigir retrospetivamente as estimativas provisórias, passando a
incorporar os resultados dos recenseamentos de população mais recentes (neste
caso, Censos 2001 e Censos 2011).
Não havendo alterações significativas nas componentes de saldo natural (nados
vivos e óbitos) entre os dois momentos censitários, procede-se à re-estimação do
saldo migratório intercensitário e das suas componentes.
População residente em Portugal
Em 31 de Dezembro de 2011, a população residente em Portugal foi estimada em
10 542 398 indivíduos, dos quais 5 030 437 eram homens e 5 511 961 eram
mulheres.
Neste ano verificou-se uma variação populacional negativa de -30 323 indivíduos, que
traduziu uma taxa de crescimento efetivo de -0,29%. Para esta variação populacional
concorreram um saldo migratório negativo, estimado em -24 331 indivíduos, e um
saldo natural negativo de -5 992 indivíduos, de que resultam uma taxa de crescimento
migratório negativa de -0,23% e uma taxa de crescimento natural, também negativa,
de -0,06%.
Muito embora nos últimos 100 anos a população residente em Portugal tenha
praticamente duplicado, o ritmo de crescimento populacional não tem sido uniforme.
Após uma fase de crescimento entre 1900 e 1911, observou-se em 1920 uma quebra
do ritmo de crescimento populacional, como resultado dos efeitos da Primeira Guerra
Mundial, da gripe pneumónica (1918) e dos fortes movimentos emigratórios. De 1920 a
1940, o ritmo de crescimento da população voltou a aumentar, refletindo a diminuição
da mortalidade geral e o aumento da esperança de vida.
A partir de 1941, o crescimento populacional, apesar de positivo, desacelera, culminando
em quebras populacionais entre 1965 e 1973, período marcado de novo por fortes
movimentos emigratórios.
Estatísticas Demográficas 2011
19
População2
Figura 2.1
População residente (em milhares), Portugal, 1911 - 2011
É a partir de 1974 que se regista o maior aumento de população, como consequência
dos fluxos de imigração da população proveniente das ex-colónias. A segunda metade
dos anos oitenta volta a caracterizar-se por uma perda de dinamismo demográfico.
Os anos noventa e os primeiros anos do século XXI são marcados por um crescimento
contínuo da população, resultante do fluxo imigratório que se verificou naquele período.
Contudo este crescimento apresenta uma tendência de abrandamento, mantendo-se
positivo entre 2001 e 2009 e passando a valores negativos em 2010 e 2011.
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
Milhares
Estimativas CENSOS
1911
1916
1921
1926
1931
1936
1941
1946
1951
1956
1961
1966
1971
1976
1981
1986
1991
1996
2001
2006
2011
A manifesta influência dos fluxos migratórios, a par de uma progressiva redução
dos saldos naturais, caracterizam a dinâmica populacional nas últimas décadas em
Portugal.
Desde o início da década de 60 do século XX que se observam taxas de crescimento
natural tendencialmente mais reduzidas ou mesmo negativas, como se verificou em
2007 (-0,01%), 2009 (-0,05%), 2010 (-0,04%) e 2011 (-0,06%), anos em que o número
de óbitos superou o número de nascimentos.
No período entre 1941 e 2011 a taxa de crescimento migratório registou grandes
oscilações, sobretudo na década de sessenta, quando a emigração para a Europa conhece
valores muito elevados, quase duplicando comparativamente ao decénio anterior. No
período após 1974, em resultado do processo de descolonização e consequente imigração
de população proveniente das ex-colónias, o saldo migratório eleva-se consideravelmente,
decrescendo entre 1981 e 1991, devido a novos fluxos de emigração. Posteriormente os
valores da taxa de crescimento migratório voltaram a ser positivos, devido sobretudo
ao incremento da imigração, estimando-se que tenha atingido os 0,46% em 2000,
ano a partir do qual, mesmo mantendo valores positivos, se reduziu até 2010 (0,04%),
estimando-se em 2011 um valor negativo de -0,23%.
O enfraquecimento do crescimento natural, atingindo valores quase nulos ou mesmo
negativos nos anos mais recentes, em conjugação com a desaceleração do crescimento
migratório para valores muito reduzidos, ou mesmo negativos como se estima para 2011,
Estatísticas Demográficas 2011
20
População 2
tiveram como consequência uma tendência de abrandamento do ritmo de crescimento
efetivo entre 2001 e 2011, sendo que em 2010 e 2011 este se estima ter sido negativo,
ou seja, havendo um decréscimo populacional nestes anos.
-3,0
-2,0
-1,0
0,0
1,0
2 ,0
3 ,0
4,0
5,0
%Taxa de crescimento natural
Taxa de crescimento migratório
Taxa de crescimento efetivo
-0,3
-0,2
-0,1
0,0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
%
1941
1943
1945
1951
1953
1955
1959
1963
1965
1967
1971
1973
1977
1981
1983
1987
1989
1993
1995
1997
2001
2003
2011
2007
1947
1949
1957
1961
1969
1975
1979
1985
1991
1999
2005
2009
2001
2003
2011
2007
2005
2009
2002
2004
2006
2008
2010
Portugal mantém a tendência de envelhecimento demográfico, processo que se evidencia
na alteração do perfil que as pirâmides etárias apresentam nos últimos anos, quer
na base da pirâmide etária – realçado pelo estreitamento, que traduz a redução dos
efetivos populacionais jovens, como resultado da baixa da natalidade – quer no topo
da pirâmide – pelo seu alargamento, que corresponde ao acréscimo das pessoas idosas,
devido ao aumento da esperança de vida, como ilustra a Figura 2.3, onde se apresenta
uma sobreposição de pirâmides etárias para 2001 e 2011.
Figura 2.2
Taxas de crescimento natural, migratório e efetivo (%), Portugal, 1941 - 2011
Estatísticas Demográficas 2011
21
População2
Figura 2.4
Índice de Envelhecimento por sexo, Portugal, 1940 - 2011
Figura 2.3
Pirâmide etária, Portugal, 2001 e 2011
1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
65
70
75
80
85
90
95
100e +
(em percentagem da população total) 2011 2001
Homens Mulheres
Entre 2001 e 2011, a proporção de jovens (população dos 0 aos 14 anos de idade)
decresceu de 16,2% para 14,9% da população residente total. No mesmo período,
a proporção de indivíduos em idade ativa (população dos 15 aos 64 anos de idade)
também se reduziu de 67,3% para 66,0%, verificando-se simultaneamente o aumento
da percentagem de idosos (população com 65 ou mais anos de idade) de 16,6% para
19,0%.
Em resultado destas alterações, o índice de envelhecimento – número de idosos por
cada 100 jovens – aumentou de 103 para 128 idosos por cada 100 jovens, entre 2001
e 2011. O fenómeno do envelhecimento populacional é mais acentuado nas mulheres,
refletindo a sua maior longevidade – 103 e 153 idosos por cada 100 jovens do mesmo
sexo, respetivamente para homens e mulheres, em 2011.
128
103
2011
153
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
Total Homens Mulheres
1940
1942
1944
1946
1948
1950
1952
1954
1956
1958
1960
1962
1964
2008
2010
1966
1968
1970
1972
1974
1976
1978
1980
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
2006
Estatísticas Demográficas 2011
22
População 2
O índice de dependência total, ou seja, o número de jovens e de idosos em cada 100
indivíduos em idade ativa, aumentou de 48,6 em 2001 para 51,4 em 2011. Este valor
resulta de duas evoluções opostas neste período de tempo: uma redução do índice de
dependência de jovens (número de jovens em cada 100 indivíduos em idade ativa) de
24,0 para 22,6, e, simultaneamente, um aumento do índice de dependência de idosos
(número de idosos em cada 100 indivíduos em idade ativa) de 24,6 para 28,8.
2001 2002 2003 2004 2005
População em 31.XII (Nº) 1
Rv 10 394 669 10 444 592 10 473 050 10 494 672 10 511 988
População média (Nº) 1
Rv 10 362 722 10 419 631 10 458 821 10 483 861 10 503 330
Saldo Natural (Nº) Rv 7 682 8 125 3 720 7 286 1 935
Nados vivos de mães residentes em Portugal (Nº) 112 774 114 383 112 515 109 298 109 399
Óbitos de residentes em Portugal (Nº) 105 092 106 258 108 795 102 012 107 464
Saldo Migratório (Nº) 2
Rv 56 213 41 798 24 738 14 336 15 381
Fluxo de entradas (Nº) 2
Rv 61 609 50 611 31 425 21 093 21 741
Fluxo de saídas (Nº) 2
Rv 5 396 8 813 6 687 6 757 6 360
Variação Populacional (Nº) 2
Rv 63 895 49 923 28 458 21 622 17 316
Taxa de Crescimento Natural (%) 2
Rv 0,07 0,08 0,04 0,07 0,02
Taxa de Crescimento Migratório (%) 2
Rv 0,54 0,40 0,24 0,14 0,15
Taxa de Crescimento Efetivo (%) 2
Rv 0,62 0,48 0,27 0,21 0,16
Índice de Dependência Total 2
Rv 48,6 48,9 49,2 49,6 49,8
Índice de Dependência de Jovens 2
Rv 24,0 24,0 23,9 23,9 23,8
Índice de Dependência de Idosos 2
Rv 24,6 24,9 25,3 25,7 26,0
Índice de Envelhecimento 2
Rv 102,6 104,0 105,5 107,6 109,3
2006 2007 2008 2009 2010 2011
População em 31.XII (Nº) 1
Rv 10 532 588 10 553 339 10 563 014 10 573 479 10 572 721 10 542 398
População média (Nº) 1
Rv 10 522 288 10 542 964 10 558 177 10 568 247 10 573 100 10 557 560
Saldo Natural (Nº) 1
Rv 3 459 - 1 020 314 - 4 943 - 4 573 - 5 992
Nados vivos de mães residentes em Portugal (Nº) 105 449 102 492 104 594 99 491 101 381 96 856
Óbitos de residentes em Portugal (Nº) 101 990 103 512 104 280 104 434 105 954 102 848
Saldo Migratório (Nº) 2
Rv 17 141 21 771 9 361 15 408 3 815 - 24 331
Fluxo de entradas (Nº) 2
Rv 22 741 29 661 29 718 32 307 27 575 19 667
Fluxo de saídas (Nº) 2
Rv 5 600 7 890 20 357 16 899 23 760 43 998
Variação Populacional (Nº) 2
Rv 20 600 20 751 9 675 10 465 - 758 - 30 323
Taxa de Crescimento Natural (%) 2
Rv 0,03 -0,01 Ə -0,05 -0,04 -0,06
Taxa de Crescimento Migratório (%) 2
Rv 0,16 0,21 0,09 0,15 0,04 -0,23
Taxa de Crescimento Efetivo (%) 2
Rv 0,20 0,20 0,09 0,10 -0,01 -0,29
Índice de Dependência Total 2
Rv 49,9 49,9 50,2 50,5 51,0 51,4
Índice de Dependência de Jovens 2
Rv 23,6 23,4 23,2 23,0 22,8 22,6
Índice de Dependência de Idosos 2
Rv 26,3 26,6 27,0 27,5 28,2 28,8
Índice de Envelhecimento 2
Rv 111,5 113,8 116,4 119,3 123,9 127,6
Figura 2.5
Síntese de Indicadores Demográficos, Portugal, 2001 - 2011
(continuação)
(continua)
1
Estimativas Definitivas de População Residente 2001-2010: As estimativas intercensitárias de população residente em Portugal de 2001 a 2010
foram revistas, passando a incorporar os resultados definitivos dos Censos 2001 e 2011. Estimativas Provisórias de População Residente 2011: o
exercícioadhocdeestimativasdepopulaçãoresidentede2011,primeiroexercíciodeestimativaspós-censitáriasdepopulaçãoresidenteassentenos
resultadosprovisóriosdosCensos2011edivulgadoemjunhode2012,foirevisto,passandoaincorporarosresultadosdefinitivosdosCensos2011.
2
Valores revistos com base na série de Estimativas Definitivas de População Residente (2001-2010) e na nova série de Estimativas Provisórias
de População Residente (2011).
Estatísticas Demográficas 2011
23
População2
Figura 2.6
Componentes de crescimento demográfico, Portugal e NUTS II, 2001 – 2011
1
Nomenclatura das Unidades Territoriais para fins Estatísticos (nível II) – Decreto-Lei nº 244/2002, de 5 de novembro.
Análise regional
A análise a um nível geográfico mais desagregado, para o período 2001 a 2011, revela
alguma heterogeneidade no crescimento demográfico entre regiões.
Ao nível das regiões NUTSII1
, praticamente todas as regiões apresentaram, em 2011, taxas
de crescimento populacional negativo, com exceção de Lisboa e da Região Autónoma
dos Açores.
Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve
R. A.
Açores
R. A.
Madeira
2001 Rv 63 895 16 592 6 981 26 966 542 7 795 1 157 3 862
2002 Rv 49 923 11 961 3 652 23 598 - 365 7 092 759 3 226
2003 Rv 28 458 5 446 - 955 16 940 - 1 855 5 582 613 2 687
2004 Rv 21 622 3 130 - 1 458 13 207 - 1 142 4 919 575 2 391
2005 Rv 17 316 1 191 - 2 741 13 183 - 2 265 5 009 627 2 312
2006 Rv 20 600 1 837 - 1 842 13 878 - 1 536 5 259 553 2 451
2007 Rv 20 751 - 125 - 2 327 16 174 - 1 798 5 758 702 2 367
2008 Rv 9 675 - 7 219 - 4 174 16 430 - 2 883 5 532 297 1 692
2009 Rv 10 465 - 6 574 - 4 020 16 100 - 2 584 5 736 230 1 577
2010 Rv - 758 - 12 395 - 6 145 14 556 - 3 361 5 480 - 143 1 250
2011 Rv - 30 323 - 6 361 - 15 473 4 289 - 4 322 - 5 164 437 - 3 729
2001 Rv 7 682 9 547 - 4 739 5 883 - 3 617 - 397 521 484
2002 Rv 8 125 9 802 - 5 019 6 290 - 3 603 - 187 395 447
2003 Rv 3 720 6 841 - 6 100 6 495 - 4 194 - 129 445 362
2004 Rv 7 286 7 185 - 4 514 6 514 - 2 900 73 550 378
2005 Rv 1 935 4 836 - 5 990 6 239 - 4 093 106 580 257
2006 Rv 3 459 4 747 - 5 402 6 528 - 3 473 263 467 329
2007 Rv - 1 020 2 473 - 6 924 6 409 - 3 950 219 597 156
2008 Rv 314 3 208 - 6 918 7 219 - 4 035 174 562 104
2009 Rv - 4 943 1 028 - 7 791 5 778 - 4 158 109 353 - 262
2010 Rv - 4 573 731 - 7 953 6 271 - 4 119 351 253 - 107
2011 - 5 992 - 54 - 8 017 5 807 - 3 963 - 64 373 - 74
2001 Rv 56 213 7 045 11 720 21 083 4 159 8 192 636 3 378
2002 Rv 41 798 2 159 8 671 17 308 3 238 7 279 364 2 779
2003 Rv 24 738 - 1 395 5 145 10 445 2 339 5 711 168 2 325
2004 Rv 14 336 - 4 055 3 056 6 693 1 758 4 846 25 2 013
2005 Rv 15 381 - 3 645 3 249 6 944 1 828 4 903 47 2 055
Acréscimo Populacional2
Saldo Migratório2
Saldo Natural
2006 Rv 17 141 - 2 910 3 560 7 350 1 937 4 996 86 2 122
2007 Rv 21 771 - 2 598 4 597 9 765 2 152 5 539 105 2 211
2008 Rv 9 361 - 10 427 2 744 9 211 1 152 5 358 - 265 1 588
2009 Rv 15 408 - 7 602 3 771 10 322 1 574 5 627 - 123 1 839
2010 Rv 3 815 - 13 126 1 808 8 285 758 5 129 - 396 1 357
2011 Rv - 24 331 - 6 307 - 7 456 - 1 518 - 359 - 5 100 64 - 3 655
2
Valores revistos com base na série de Estimativas Definitivas de População Residente (2001-2010) e na nova série de Estimativas
Provisórias de População Residente (2011).
Estatísticas Demográficas 2011
24
População 2
Figura 2.7
Taxas de crescimento demográfico (%), Portugal e NUTS II, 2001–2011
Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve
R. A.
Açores
R. A.
Madeira
2001 Rv 0,62 0,45 0,30 1,01 0,07 1,96 0,48 1,57
2002 Rv 0,48 0,32 0,16 0,88 -0,05 1,75 0,31 1,29
2003 Rv 0,27 0,15 -0,04 0,62 -0,24 1,36 0,25 1,06
2004 Rv 0,21 0,08 -0,06 0,48 -0,15 1,18 0,24 0,94
2005 Rv 0,16 0,03 -0,12 0,48 -0,29 1,19 0,26 0,90
2006 Rv 0,20 0,05 -0,08 0,50 -0,20 1,23 0,23 0,94
2007 Rv 0,20 Ə -0,10 0,58 -0,23 1,33 0,29 0,90
2008 Rv 0,09 -0,19 -0,18 0,59 -0,38 1,26 0,12 0,64
2009 Rv 0,10 -0,18 -0,17 0,57 -0,34 1,29 0,09 0,59
2010 Rv -0,01 -0,34 -0,26 0,52 -0,44 1,22 -0,06 0,47
2011 Rv -0,29 -0,17 -0,67 0,15 -0,57 -1,15 0,18 -1,40
2001 Rv 0,07 0,26 -0,20 0,22 -0,47 -0,10 0,22 0,20
2002 Rv 0,08 0,26 -0,21 0,23 -0,46 -0,05 0,16 0,18
2003 Rv 0,04 0,18 -0,26 0,24 -0,54 -0,03 0,18 0,14
2004 Rv 0,07 0,19 -0,19 0,24 -0,37 0,02 0,23 0,15
2005 Rv 0,02 0,13 -0,25 0,23 -0,53 0,03 0,24 0,10
2006 Rv 0,03 0,13 -0,23 0,24 -0,45 0,06 0,19 0,13
2007 Rv -0,01 0,07 -0,29 0,23 -0,51 0,05 0,24 0,06
2008 Rv Ə 0,09 -0,30 0,26 -0,53 0,04 0,23 0,04
2009 Rv -0,05 0,03 -0,33 0,21 -0,54 0,02 0,14 -0,10
2010 Rv -0,04 0,02 -0,34 0,22 -0,54 0,08 0,10 -0,04
2011 Rv -0,06 Ə -0,34 0,21 -0,52 -0,01 0,15 -0,03
2001 Rv 0,54 0,19 0,50 0,79 0,54 2,06 0,26 1,37
2002 Rv 0,40 0,06 0,37 0,64 0,42 1,80 0,15 1,11
2003 Rv 0,24 -0,04 0,22 0,39 0,30 1,39 0,07 0,92
2004 Rv 0,14 -0,11 0,13 0,25 0,23 1,16 0,01 0,79
2005 Rv 0,15 -0,10 0,14 0,25 0,24 1,16 0,02 0,80
Taxa de crescimento efetivo1
(%)
Taxa de crescimento natural1
(%)
Taxa de crescimento migratório1
(%)
2006 Rv 0,16 -0,08 0,15 0,27 0,25 1,17 0,04 0,82
2007 Rv 0,21 -0,07 0,20 0,35 0,28 1,28 0,04 0,84
2008 Rv 0,09 -0,28 0,12 0,33 0,15 1,23 -0,11 0,60
2009 Rv 0,15 -0,20 0,16 0,37 0,21 1,27 -0,05 0,69
2010 Rv 0,04 -0,35 0,08 0,29 0,10 1,14 -0,16 0,51
2011 Rv -0,23 -0,17 -0,32 -0,05 -0,05 -1,14 0,03 -1,37
-0,4
-0,3
-0,2
-0,1
0,0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
%
Taxas de crescimento efetivo, natural e
migratório (%), Portugal
2001-2011
Taxa de crescimento natural1 (%) Taxa de crescimento migratório1 (%)
Taxa de crescimento efetivo1 (%)
-1,4
-1,2
-1,0
-0,8
-0,6
-0,4
-0,2
0,0
0,2
Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A.
Açores
R. A.
Madeira
%
Taxas de crescimento natural e migratório (%),
Portugal e NUTS II, 2011
NUTSII; TCN NUTSII; TCM
Portugal; TCN Portugal; TCM
1
Valores revistos com base na série de Estimativas Definitivas de População Residente (2001-2010) e na nova série de Estimativas
Provisórias de População Residente (2011).
Estatísticas Demográficas 2011
25
População2
Na região Norte, as taxas de crescimento efetivo da população apresentaram valores
positivos mas decrescentes entre 2001 e 2007, ano em que apresenta um valor
praticamente nulo, passando a valores negativos desde 2008 e até 2011, em resultado
do forte declínio das taxas de crescimento natural e de taxas de crescimento migratório
negativas desde 2003.
Na região Centro, as taxas de crescimento efetivo da população apresentaram valores
negativos desde 2003. De 2003 a 2010 o crescimento migratório, ainda que positivo,
não foi suficiente para compensar o crescimento natural negativo, que se registou entre
2001 e 2011. Em 2011, ambas as taxas apresentaram já valores negativos.
Entre 2001 e 2011, a região de Lisboa manteve taxas de crescimento efetivo positivas,
em resultado de taxas de crescimento natural e migratório igualmente positivas até
2010, e de uma taxa de crescimento natural positiva que compensou um crescimento
migratório já negativo em 2011.
Na região Alentejo, verificou-se a perda de efetivos populacionais desde 2002, situação
que decorre da conjugação de taxas de crescimento natural negativas e de taxas de
crescimento migratório positivas, mas que não compensaram as primeiras, entre 2001
e 2010, e de taxas de crescimento natural e migratório negativas em 2011.
O Algarve foi a região que registou as taxas de crescimento efetivo mais elevadas entre
2001 e 2010, devido, sobretudo, a taxas de crescimento migratório muito superiores às
registadas para o conjunto do país, apesar dos valores negativos ou diminutos das taxas
de crescimento natural. Em 2011, esta região regista, novamente, um valor negativo da
taxa de crescimento natural, como já havia acontecido entre 2001 e 2003, a par com
uma taxa de crescimento migratório igualmente de valor negativo.
Na Região Autónoma dos Açores registaram-se taxas de crescimento efetivo positivas,
com exceção do ano de 2010, sobretudo devido ao valor das taxas de crescimento natural
sempre positivas e que conseguiram compensar as taxas de crescimento migratório
negativo nos anos 2008 e 2009.
A Região Autónoma da Madeira manteve taxas de crescimento efetivo positivas entre
2001 e 2010, apresentando em 2011 um valor negativo. Este ano foi também o único
em que a taxa de crescimento migratório se estima ter sido de valor negativo, não
sendo assim possível compensar o valor da taxa de crescimento natural negativa, tal
como aconteceu em 2009 e 2010, anos em que o crescimento natural já havia sido
negativo.
Estatísticas Demográficas 2011
26
População 2
2011 1
Acréscimo
populacional
(Nº)
Saldo
Natural
(Nº)
Saldo
Migratório
(Nº)
Taxa de
Crescimento
Efetivo (%)
Taxa de
Crescimento
Natural (%)
Taxa de
Crescimento
Migratório (%)
Rv Rv Rv Rv Rv
Portugal -30 323 -5 992 -24 331 -0,29 -0,06 -0,23
Continente -27 031 -6 291 -20 740 -0,27 -0,06 -0,21
Norte -6 361 - 54 -6 307 -0,17 Ə -0,17
Minho Lima -1 157 -1 104 - 53 -0,47 -0,45 -0,02
Cávado 645 927 - 282 0,16 0,23 -0,07
Ave - 106 583 - 689 -0,02 0,11 -0,13
Grande Porto -2 424 1 072 -3 496 -0,19 0,08 -0,27
Tâmega - 268 819 -1 087 -0,05 0,15 -0,20
Entre Douro e Vouga 214 139 75 0,08 0,05 0,03
Douro -1 506 -1 004 - 502 -0,73 -0,49 -0,24
Alto Trás os Montes -1 759 -1 486 - 273 -0,86 -0,73 -0,13
Centro -15 473 -8 017 -7 456 -0,67 -0,34 -0,32
Baixo Vouga -1 490 - 467 -1 023 -0,38 -0,12 -0,26
Baixo Mondego -3 151 - 860 -2 291 -0,95 -0,26 -0,69
Pinhal Litoral - 584 - 46 - 538 -0,22 -0,02 -0,21
Pinhal Interior Norte -1 300 - 927 - 373 -0,99 -0,71 -0,28
Dão Lafões -1873 -986 -887 -0,68 -0,36 -0,32
Pinhal Interior Sul - 510 - 491 - 19 -1,26 -1,21 -0,05
Serra da Estrela - 524 - 394 - 130 -1,20 -0,90 -0,30
Beira Interior Norte -1 514 - 869 - 645 -1,46 -0,84 -0,62
Beira Interior Sul -1 007 - 624 - 383 -1,35 -0,83 -0,51
Cova da Beira -1 110 - 522 - 588 -1,27 -0,60 -0,67
Oeste - 754 - 820 66 -0,21 -0,23 0,02
Médio Tejo -1 656 -1 011 - 645 -0,75 -0,46 -0,29
Lisboa 4 289 5 807 -1 518 0,15 0,21 -0,05
Grande Lisboa 1 172 4 684 -3 512 0,06 0,23 -0,17
Península de Setúbal 3 117 1 123 1 994 0,40 0,14 0,26
Alentejo -4 322 -3 963 - 359 -0,57 -0,52 -0,05
Alentejo Litoral - 234 - 467 233 -0,24 -0,48 0,24
Alto Alentejo -1 521 -1 016 - 505 -1,29 -0,86 -0,43
Alentejo Central -1 287 - 655 - 632 -0,77 -0,39 -0,38
Baixo Alentejo -1 087 - 991 - 96 -0,86 -0,78 -0,08
Lezíria do Tejo - 193 - 834 641 -0,08 -0,34 0,26
Algarve -5 164 - 64 -5 100 -1,15 -0,01 -1,14
R.A. Açores 437 373 64 0,18 0,15 0,03
R.A. Madeira -3 729 - 74 -3 655 -1,40 -0,03 -1,37
Em 2011, para além da Região Autónoma dos Açores, as sub-regiões NUTS III2
com taxas
de crescimento efetivo positivo mais elevado foram a Península de Setúbal (0,40%),
Cávado (0,16%), Entre Douro e Vouga (0,08%) e Grande Lisboa (0,06%). No extremo
oposto, as taxas negativas de crescimento efetivo mais acentuadas, encontravam-se nas
sub-regiões Cova da Beira (-1,27%), Alto Alentejo (-1,29%), Beira Interior Sul (-1,35%) e
Beira Interior Norte (-1,46%), para além da Região Autónoma da Madeira.
2
Nomenclatura das Unidades Territoriais para fins Estatísticos (nível III) – Decreto-Lei nº 244/2002, de 5 de
novembro.
Figura 2.8
Componentes de crescimento demográfico, Portugal, NUTS I, NUTS II e NUTS III, 2011
1
Valores revistos com base na série de Estimativas Provisórias de População Residente (2011).
Estatísticas Demográficas 2011
27
População2
Figura 2.9
Taxas de crescimento efetivo, NUTS III, 2011
Percentagem
[-1,5 ; -0,9]
]-0,9 ; -0,3]
]-0,3 ; 0,1]
]0,1 ; 0,4]
´
0 60
Km
Estatísticas Demográficas 2011
28
População 2
Figura 2.10
População residente por grandes grupos etários, Portugal e NUTS II, 2001 - 2011
Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve
R. A.
Açores
R. A.
Madeira
2001 Rv 10 394 669 3 696 333 2 351 652 2 678 695 776 496 400 937 242 544 248 012
2002 Rv 10 444 592 3 708 294 2 355 304 2 702 293 776 131 408 029 243 303 251 238
2003 Rv 10 473 050 3 713 740 2 354 349 2 719 233 774 276 413 611 243 916 253 925
2004 Rv 10 494 672 3 716 870 2 352 891 2 732 440 773 134 418 530 244 491 256 316
2005 Rv 10 511 988 3 718 061 2 350 150 2 745 623 770 869 423 539 245 118 258 628
2006 Rv 10 532 588 3 719 898 2 348 308 2 759 501 769 333 428 798 245 671 261 079
2007 Rv 10 553 339 3 719 773 2 345 981 2 775 675 767 535 434 556 246 373 263 446
2008 Rv 10 563 014 3 712 554 2 341 807 2 792 105 764 652 440 088 246 670 265 138
2009 Rv 10 573 479 3 705 980 2 337 787 2 808 205 762 068 445 824 246 900 266 715
2010 Rv 10 572 721 3 693 585 2 331 642 2 822 761 758 707 451 304 246 757 267 965
2011 Rv 10 542 398 3 687 224 2 316 169 2 827 050 754 385 446 140 247 194 264 236
2001 Rv 1 679 492 649 105 355 265 408 743 107 466 59 582 51 780 47 551
2002 Rv 1 682 761 644 189 353 943 417 481 107 230 61 206 51 013 47 699
2003 Rv 1 680 841 637 231 352 072 423 618 106 944 62 804 50 374 47 798
2004 Rv 1 675 752 629 407 349 789 427 976 106 925 64 139 49 673 47 843
2005 Rv 1 668 980 620 728 347 263 431 757 106 803 65 667 48 984 47 778
2006 Rv 1 656 988 609 927 343 873 434 371 106 108 66 827 48 097 47 785
2007 Rv 1 643 835 598 290 339 965 436 991 105 416 68 186 47 433 47 554
2008 Rv 1 630 985 586 299 336 159 440 612 104 894 69 322 46 658 47 041
2009 Rv 1 617 993 575 081 332 147 443 605 104 525 70 460 45 866 46 309
2010 Rv 1 595 173 561 737 324 531 443 945 103 676 70 919 44 874 45 491
2011 Rv 1 572 900 549 344 316 891 446 810 102 447 69 440 44 237 43 731
2001 Rv 6 992 760 2 523 648 1 532 624 1 851 391 493 256 266 270 159 404 166 167
2002 Rv 7 012 599 2 530 159 1 533 105 1 857 057 491 737 270 603 161 089 168 849
População jovem (0-14 anos)1
População em idade ativa (15-64 anos)1
População total
1
v
2003 Rv 7 018 275 2 533 082 1 529 447 1 858 520 489 660 273 709 162 577 171 280
2004 Rv 7 015 481 2 533 643 1 524 320 1 857 039 486 937 276 219 163 990 173 333
2005 Rv 7 018 372 2 535 822 1 520 842 1 857 512 484 754 278 755 165 281 175 406
2006 Rv 7 027 921 2 540 647 1 518 463 1 859 172 483 863 281 782 166 617 177 377
2007 Rv 7 039 144 2 543 879 1 517 197 1 862 414 482 971 285 144 167 971 179 568
2008 Rv 7 033 726 2 538 611 1 513 215 1 862 338 480 916 288 336 168 910 181 400
2009 Rv 7 025 090 2 531 922 1 509 237 1 861 162 478 468 291 413 169 588 183 300
2010 Rv 7 001 126 2 516 869 1 501 939 1 857 562 475 482 294 397 170 067 184 810
2011 Rv 6 961 852 2 510 813 1 489 936 1 845 263 472 700 289 708 170 990 182 442
2001 Rv 1 722 417 523 580 463 763 418 561 175 774 75 085 31 360 34 294
2002 Rv 1 749 232 533 946 468 256 427 755 177 164 76 220 31 201 34 690
2003 Rv 1 773 934 543 427 472 830 437 095 177 672 77 098 30 965 34 847
2004 Rv 1 803 439 553 820 478 782 447 425 179 272 78 172 30 828 35 140
2005 Rv 1 824 636 561 511 482 045 456 354 179 312 79 117 30 853 35 444
2006 Rv 1 847 679 569 324 485 972 465 958 179 362 80 189 30 957 35 917
2007 Rv 1 870 360 577 604 488 819 476 270 179 148 81 226 30 969 36 324
2008 Rv 1 898 303 587 644 492 433 489 155 178 842 82 430 31 102 36 697
2009 Rv 1 930 396 598 977 496 403 503 438 179 075 83 951 31 446 37 106
2010 Rv 1 976 422 614 979 505 172 521 254 179 549 85 988 31 816 37 664
2011 Rv 2 007 646 627 067 509 342 534 977 179 238 86 992 31 967 38 063
População idosa (65 e mais anos)
1
1
Estimativas Definitivas de População Residente 2001-2010: As estimativas intercensitárias de população residente em Portugal
de 2001 a 2010 foram revistas, passando a incorporar os resultados definitivos dos Censos 2001 e 2011. Estimativas Provisórias
de População Residente 2011: o exercício ad hoc de estimativas de população residente de 2011, primeiro exercício de estimativas
pós-censitárias de população residente assente nos resultados provisórios dos Censos 2011 e divulgado em junho de 2012, foi
revisto, passando a incorporar os resultados definitivos dos Censos 2011.
Estatísticas Demográficas 2011
29
População2
Figura 2.11
População residente por grandes grupos etários (%), Portugal e NUTS II, 2001 - 2011
1
Valores revistos com base na série de Estimativas Definitivas de População Residente (2001-2010) e na nova série de Estimativas
Provisórias de População Residente (2011).
Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve
R. A.
Açores
R. A.
Madeira
2001 Rv 16,2 17,6 15,1 15,3 13,8 14,9 21,3 19,2
2002 Rv 16,1 17,4 15,0 15,4 13,8 15,0 21,0 19,0
2003 Rv 16,0 17,2 15,0 15,6 13,8 15,2 20,7 18,8
2004 Rv 16,0 16,9 14,9 15,7 13,8 15,3 20,3 18,7
2005 Rv 15,9 16,7 14,8 15,7 13,9 15,5 20,0 18,5
2006 Rv 15,7 16,4 14,6 15,7 13,8 15,6 19,6 18,3
2007 Rv 15,6 16,1 14,5 15,7 13,7 15,7 19,3 18,1
2008 Rv 15,4 15,8 14,4 15,8 13,7 15,8 18,9 17,7
2009 Rv 15,3 15,5 14,2 15,8 13,7 15,8 18,6 17,4
2010 Rv 15,1 15,2 13,9 15,7 13,7 15,7 18,2 17,0
2011 Rv 14,9 14,9 13,7 15,8 13,6 15,6 17,9 16,5
2001 Rv 67,3 68,3 65,2 69,1 63,5 66,4 65,7 67,0
2002 Rv 67,1 68,2 65,1 68,7 63,4 66,3 66,2 67,2
2003 Rv 67,0 68,2 65,0 68,3 63,2 66,2 66,7 67,5
2004 Rv 66,8 68,2 64,8 68,0 63,0 66,0 67,1 67,6
2005 Rv 66,8 68,2 64,7 67,7 62,9 65,8 67,4 67,8
2006 Rv 66,7 68,3 64,7 67,4 62,9 65,7 67,8 67,9
2007 Rv 66,7 68,4 64,7 67,1 62,9 65,6 68,2 68,2
2008 Rv 66,6 68,4 64,6 66,7 62,9 65,5 68,5 68,4
2009 Rv 66,4 68,3 64,6 66,3 62,8 65,4 68,7 68,7
2010 Rv 66,2 68,1 64,4 65,8 62,7 65,2 68,9 69,0
2011 Rv 66,0 68,1 64,3 65,3 62,7 64,9 69,2 69,0
2001 Rv 16,6 14,2 19,7 15,6 22,6 18,7 12,9 13,8
2002 Rv 16,7 14,4 19,9 15,8 22,8 18,7 12,8 13,8
2003 R 16 9 14 6 20 1 16 1 22 9 18 6 12 7 13 7
População jovem (0-14 anos)1
População em idade ativa (15-64 anos)1
População idosa (65 e mais anos)1
2003 Rv 16,9 14,6 20,1 16,1 22,9 18,6 12,7 13,7
2004 Rv 17,2 14,9 20,3 16,4 23,2 18,7 12,6 13,7
2005 Rv 17,4 15,1 20,5 16,6 23,3 18,7 12,6 13,7
2006 Rv 17,5 15,3 20,7 16,9 23,3 18,7 12,6 13,8
2007 Rv 17,7 15,5 20,8 17,2 23,3 18,7 12,6 13,8
2008 Rv 18,0 15,8 21,0 17,5 23,4 18,7 12,6 13,8
2009 Rv 18,3 16,2 21,2 17,9 23,5 18,8 12,7 13,9
2010 Rv 18,7 16,6 21,7 18,5 23,7 19,1 12,9 14,1
2011 Rv 19,0 17,0 22,0 18,9 23,8 19,5 12,9 14,4
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Portugal
Norte
Centro
Lisboa
Alentejo
Algarve
R.A.
Açores
R.A.Madeira
População residente por grandes grupos etários
(%), NUTS II, 2011
Pop. 0-14 anos Pop. 15-64 anos Pop. 65 e + anos
2 000
4 000
6 000
8 000
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Milhares
População residente por grandes grupos etários
(em milhares), Portugal, 2001-2011
Pop. 0-14 anos Pop. 15-64 anos Pop. 65 e + anos
Estatísticas Demográficas 2011
30
População 2
À semelhança do que se observou para Portugal, entre 2001 e 2011, as regiões
NUTS II Norte, Centro, Alentejo e regiões autónomas dos Açores e da Madeira revelam
decréscimos, ou manutenção, da proporção de jovens na população total, sendo
exceção a esta tendência as NUTS II Lisboa e Algarve, onde se observaram acréscimos
em praticamente todos os anos, exceto em 2010 em Lisboa e em 2010 e 2011 no
Algarve.
Paralelamente, em todas as regiões e praticamente em todos os anos, verificou-se um
aumento da proporção de idosos na população total.
Em 2011, a Região Autónoma dos Açores detinha a maior percentagem de jovens (17,9%)
e a mais baixa percentagem de idosos (12,9%). Em contraste, o Alentejo apresentava
a menor percentagem de jovens (13,6%), e simultaneamente a maior percentagem de
pessoas idosas (23,8%).
Na região Norte e nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores a importância relativa
da população em idade ativa na população total superou, em 2011, a média do país
(66,0%), verificando-se o valor mais baixo deste indicador no Alentejo (62,7%) e o valor
mais elevado na Região Autónoma dos Açores (69,2%).
As regiões Centro (22,0%), Alentejo (23,8%) e Algarve (19,5%), apresentavam, em 2011,
percentagens de idosos superiores à verificada para Portugal (19,0%).
Em 2011, a sub-região NUTS III com menor percentagem de jovens era o Pinhal Interior
Sul (10,5%), onde se registou também a menor percentagem de população em idade
ativa (57,1%), a par da maior percentagem de idosos (32,5%). Em oposição, para além
da Região Autónoma dos Açores, o Tâmega detinha a maior percentagem de jovens
(16,8%), bem como a menor percentagem de idosos (13,9%). A NUTS III Ave era, em
2011, a que apresentava maior percentagem de população em idade ativa (70,3%).
Estatísticas Demográficas 2011
31
População2
As alterações na estrutura etária da população ocorreram em todas as regiões, embora
com ritmos diferenciados, e estão bem expressas nos indicadores usualmente calculados
para medir o grau de juventude ou envelhecimento e dependência das populações.
Figura 2.12
População residente por grandes grupos etários, Portugal, NUTS I, NUTS II e NUTS III, 2011
2011 1 Total
(Nº)
0-14 anos
(Nº)
15-64 anos
(Nº)
65+ anos
(Nº)
0-14 anos
(%)
15-64 anos
(%)
65 + anos
(%)
Rv Rv Rv Rv Rv Rv Rv
Portugal 10 542 398 1 572 900 6 961 852 2 007 646 14,9 66,0 19,0
Continente 10 030 968 1 484 932 6 608 420 1 937 616 14,8 65,9 19,3
Norte 3 687 224 549 344 2 510 813 627 067 14,9 68,1 17,0
Minho Lima 244 149 31 988 156 694 55 467 13,1 64,2 22,7
Cávado 411 028 66 590 286 501 57 937 16,2 69,7 14,1
Ave 511 998 77 607 359 864 74 527 15,2 70,3 14,6
Grande Porto 1 286 044 190 889 880 149 215 006 14,8 68,4 16,7
Tâmega 550 746 92 665 381 480 76 601 16,8 69,3 13,9
Entre Douro e Vouga 275 327 40 076 190 324 44 927 14,6 69,1 16,3
Douro 204 819 26 880 131 296 46 643 13,1 64,1 22,8
Alto Trás os Montes 203 113 22 649 124 505 55 959 11,2 61,3 27,6
Centro 2 316 169 316 891 1 489 936 509 342 13,7 64,3 22,0
Baixo Vouga 389 675 56 231 261 078 72 366 14,4 67,0 18,6
Baixo Mondego 329 755 42 301 214 319 73 135 12,8 65,0 22,2
Pinhal Litoral 260 610 38 735 172 300 49 575 14,9 66,1 19,0
Pinhal Interior Norte 130 528 16 834 81 005 32 689 12,9 62,1 25,0
Dão Lafões 275 738 37 919 175 058 62 761 13,8 63,5 22,8
Pinhal Interior Sul 40 363 4 230 23 035 13 098 10,5 57,1 32,5
Serra da Estrela 43 323 4 596 26 785 11 942 10,6 61,8 27,6
Beira Interior Norte 103 211 11 781 62 770 28 660 11,4 60,8 27,8
Beira Interior Sul 74 246 8 738 44 782 20 726 11,8 60,3 27,9
Cova da Beira 86 944 10 542 54 841 21 561 12,1 63,1 24,8
Oeste 362 311 55 235 235 718 71 358 15,2 65,1 19,7
Médio Tejo 219 465 29 749 138 245 51 471 13,6 63,0 23,5
Lisboa 2 827 050 446 810 1 845 263 534 977 15,8 65,3 18,9
Grande Lisboa 2 044 032 319 657 1 329 305 395 070 15,6 65,0 19,3
Península de Setúbal 783 018 127 153 515 958 139 907 16,2 65,9 17,9
Alentejo 754 385 102 447 472 700 179 238 13,6 62,7 23,8
Alentejo Litoral 97 878 12 453 61 993 23 432 12,7 63,3 23,9
Alto Alentejo 117 234 14 793 71 341 31 100 12,6 60,9 26,5
Alentejo Central 165 811 21 920 103 843 40 048 13,2 62,6 24,2
Baixo Alentejo 125 875 16 957 78 426 30 492 13,5 62,3 24,2
Lezíria do Tejo 247 587 36 324 157 097 54 166 14,7 63,5 21,9
Algarve 446 140 69 440 289 708 86 992 15,6 64,9 19,5
R.A. Açores 247 194 44 237 170 990 31 967 17,9 69,2 12,9
R.A. Madeira 264 236 43 731 182 442 38 063 16,5 69,0 14,4
1
Valores revistos com base na série de Estimativas Provisórias de População Residente (2011).
Estatísticas Demográficas 2011
32
População 2
Figura 2.13
Índices de Dependência, Portugal e NUTS II, 2001 - 2011
Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve
R. A.
Açores
R. A.
Madeira
2001 Rv 48,6 46,5 53,4 44,7 57,4 50,6 52,2 49,3
2002 Rv 48,9 46,6 53,6 45,5 57,8 50,8 51,0 48,8
2003 Rv 49,2 46,6 53,9 46,3 58,1 51,1 50,0 48,3
2004 Rv 49,6 46,7 54,4 47,1 58,8 51,5 49,1 47,9
2005 Rv 49,8 46,6 54,5 47,8 59,0 51,9 48,3 47,4
2006 Rv 49,9 46,4 54,7 48,4 59,0 52,2 47,4 47,2
2007 Rv 49,9 46,2 54,6 49,0 58,9 52,4 46,7 46,7
2008 Rv 50,2 46,2 54,8 49,9 59,0 52,6 46,0 46,2
2009 Rv 50,5 46,4 54,9 50,9 59,3 53,0 45,6 45,5
2010 Rv 51,0 46,8 55,2 52,0 59,6 53,3 45,1 45,0
2011 Rv 51,4 46,9 55,5 53,2 59,6 54,0 44,6 44,8
2001 Rv 24,0 25,7 23,2 22,1 21,8 22,4 32,5 28,6
2002 Rv 24,0 25,5 23,1 22,5 21,8 22,6 31,7 28,2
2003 Rv 23,9 25,2 23,0 22,8 21,8 22,9 31,0 27,9
2004 Rv 23,9 24,8 22,9 23,0 22,0 23,2 30,3 27,6
2005 Rv 23,8 24,5 22,8 23,2 22,0 23,6 29,6 27,2
2006 Rv 23,6 24,0 22,6 23,4 21,9 23,7 28,9 26,9
2007 Rv 23,4 23,5 22,4 23,5 21,8 23,9 28,2 26,5
2008 Rv 23,2 23,1 22,2 23,7 21,8 24,0 27,6 25,9
2009 Rv 23,0 22,7 22,0 23,8 21,8 24,2 27,0 25,3
2010 Rv 22,8 22,3 21,6 23,9 21,8 24,1 26,4 24,6
2011 Rv 22,6 21,9 21,3 24,2 21,7 24,0 25,9 24,0
2001 Rv 24,6 20,7 30,3 22,6 35,6 28,2 19,7 20,6
2002 Rv 24,9 21,1 30,5 23,0 36,0 28,2 19,4 20,5
Índice de Dependência Total1
Índice de Dependência de Jovens1
Índice de Dependência de Idosos1
2002 Rv 24,9 21,1 30,5 23,0 36,0 28,2 19,4 20,5
2003 Rv 25,3 21,5 30,9 23,5 36,3 28,2 19,0 20,3
2004 Rv 25,7 21,9 31,4 24,1 36,8 28,3 18,8 20,3
2005 Rv 26,0 22,1 31,7 24,6 37,0 28,4 18,7 20,2
2006 Rv 26,3 22,4 32,0 25,1 37,1 28,5 18,6 20,2
2007 Rv 26,6 22,7 32,2 25,6 37,1 28,5 18,4 20,2
2008 Rv 27,0 23,1 32,5 26,3 37,2 28,6 18,4 20,2
2009 Rv 27,5 23,7 32,9 27,0 37,4 28,8 18,5 20,2
2010 Rv 28,2 24,4 33,6 28,1 37,8 29,2 18,7 20,4
2011 Rv 28,8 25,0 34,2 29,0 37,9 30,0 18,7 20,9
0
10
20
30
40
Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A.
Açores
R. A.
Madeira
Índices de Dependência de Jovens e Idosos,
NUTS II, 2011
NUTSII; IDIdosos NUTSII; IDJovens
Portugal; IDIdosos Portugal; IDJovens
22
23
24
25
26
27
28
29
30
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Índices de Dependência de Jovens e Idosos,
Portugal, 2001-2011
Idosos
Jovens
1
Valores revistos com base na série de Estimativas Definitivas de População Residente (2001-2010) e na nova série de Estimativas
Provisórias de População Residente (2011).
Estatísticas Demográficas 2011
33
População2
Figura 2.14
Índice de Envelhecimento, Portugal e NUTS II, 2001-2011
Entre 2001 e 2011, destaca-se o aumento dos valores do índice de dependência de idosos
em todas as NUTS II, tal como Portugal, com exceção das regiões autónomas dos Açores e
da Madeira nos anos iniciais. Em 2011, nas regiões Norte, Centro e Alentejo observaram-
se índices de dependência de jovens inferiores à média nacional. Relativamente ao índice
de dependência de idosos, as regiões que assumiam valores abaixo da média do país
eram o Norte e as regiões autónomas da Madeira e dos Açores.
O índice de envelhecimento apresenta aumentos em Portugal e nas regiões (NUTS II), no
período de 2001 a 2011, apenas com exceção do Algarve até 2008. Nas regiões autónomas
dos Açores e da Madeira, bem como no Norte até 2007, o índice de envelhecimento
manteve valores inferiores a 100. Em 2011, as regiões Alentejo, Centro e Algarve
apresentavam um índice de envelhecimento superior ao de Portugal. Em oposição, as
regiões autónomas, Norte e Lisboa assumiam valores inferiores ao nacional.
Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve
R. A.
Açores
R. A.
Madeira
2001 Rv 102,6 80,7 130,5 102,4 163,6 126,0 60,6 72,1
2002 Rv 104,0 82,9 132,3 102,5 165,2 124,5 61,2 72,7
2003 Rv 105,5 85,3 134,3 103,2 166,1 122,8 61,5 72,9
2004 Rv 107,6 88,0 136,9 104,5 167,7 121,9 62,1 73,4
2005 Rv 109,3 90,5 138,8 105,7 167,9 120,5 63,0 74,2
2006 Rv 111,5 93,3 141,3 107,3 169,0 120,0 64,4 75,2
2007 Rv 113,8 96,5 143,8 109,0 169,9 119,1 65,3 76,4
2008 Rv 116,4 100,2 146,5 111,0 170,5 118,9 66,7 78,0
2009 Rv 119,3 104,2 149,5 113,5 171,3 119,1 68,6 80,1
2010 Rv 123,9 109,5 155,7 117,4 173,2 121,2 70,9 82,8
2011 Rv 127,6 114,1 160,7 119,7 175,0 125,3 72,3 87,0
Índice de Envelhecimento1
114
161
120
175
125
72
87
Portugal
128
Índice de Envelhecimento, Portugal e NUTS II, 2011
1
Valores revistos com base na série de Estimativas Definitivas de População Residente (2001-2010) e na nova série
de Estimativas Provisórias de População Residente (2011).
Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A.
Açores
R. A. Madeira
1
Valores revistos com base na série de Estimativas Definitivas de População Residente (2001-2010) e na nova série de
Estimativas Provisórias de População Residente (2011).
Estatísticas Demográficas 2011
34
População 2
Em 2011, as NUTS III onde se observaram índices de envelhecimento mais elevados
foram Beira Interior Norte, Serra da Estrela, Alto Trás-os-Montes, Beira Interior Sul e
Pinhal Interior Sul. No sentido oposto, as regiões autónomas da Madeira e dos Açores,
Tâmega, Cávado e Ave foram as regiões NUTS III com os valores mais reduzidos deste
indicador.
Figura 2.15
Índices de Dependência, Portugal, NUTS I, NUTS II e NUTS III, 2011
2011 1 Dependência
total
Dependência
de jovens
Dependência
de idosos
Envelhecimento
Rv Rv Rv Rv
Portugal 51,4 22,6 28,8 127,6
Continente 51,8 22,5 29,3 130,5
Norte 46,9 21,9 25,0 114,1
Minho Lima 55,8 20,4 35,4 173,4
Cávado 43,5 23,2 20,2 87,0
Ave 42,3 21,6 20,7 96,0
Grande Porto 46,1 21,7 24,4 112,6
Tâmega 44,4 24,3 20,1 82,7
Entre Douro e Vouga 44,7 21,1 23,6 112,1
Douro 56,0 20,5 35,5 173,5
Alto Trás os Montes 63,1 18,2 44,9 247,1
Centro 55,5 21,3 34,2 160,7
Baixo Vouga 49,3 21,5 27,7 128,7
Baixo Mondego 53,9 19,7 34,1 172,9
Pinhal Litoral 51,3 22,5 28,8 128,0
Pinhal Interior Norte 61,1 20,8 40,4 194,2
Dão Lafões 57,5 21,7 35,9 165,5
Pinhal Interior Sul 75,2 18,4 56,9 309,6
Serra da Estrela 61,7 17,2 44,6 259,8
Beira Interior Norte 64,4 18,8 45,7 243,3
Beira Interior Sul 65,8 19,5 46,3 237,2
Cova da Beira 58,5 19,2 39,3 204,5
Oeste 53,7 23,4 30,3 129,2
Médio Tejo 58,8 21,5 37,2 173,0
Lisboa 53,2 24,2 29,0 119,7
Grande Lisboa 53,8 24,0 29,7 123,6
Península de Setúbal 51,8 24,6 27,1 110,0
Alentejo 59,6 21,7 37,9 175,0
Alentejo Litoral 57,9 20,1 37,8 188,2
Alto Alentejo 64,3 20,7 43,6 210,2
Alentejo Central 59,7 21,1 38,6 182,7
Baixo Alentejo 60,5 21,6 38,9 179,8
Lezíria do Tejo 57,6 23,1 34,5 149,1
Algarve 54,0 24,0 30,0 125,3
R.A. Açores 44,6 25,9 18,7 72,3
R.A. Madeira 44,8 24,0 20,9 87,0
Índices de
1
Valores revistos com base na série de Estimativas Provisórias de População Residente (2011).
Estatísticas Demográficas 2011
35
População2
Figura 2.16
Índice de Envelhecimento, NUTS III, 2011
Nº
[72,3 ; 100,0]
]100,0 ; 127,6]
]127,6 ; 218,6]
]218,6 ; 309,6]
´
0 60
Km
Envelhecimento 2011
Capítulo
3
Natalidade
Estatísticas Demográficas 2011
38
Natalidade 3
Evolução desde 1900
Figura 3.1 	 Nados vivos (em milhares), Portugal, 1900-2011
Figura 3.2 	 Taxa bruta de natalidade (por mil habitantes), Portugal, 1900-2011
Análise regional
Figura 3.3 	 Nados vivos e taxas brutas de natalidade, Portugal e NUTS II, 2001-2011
Figura 3.4 	 Taxas brutas de natalidade (por mil habitantes), NUTS III, 2011
Indicadores de Fecundidade
Figura 3.5 	 Índice sintético de fecundidade, Portugal, 1960-2011
Figura 3.6 	 Índice sintético de fecundidade, Portugal e NUTS II, 2001-2011
Figura 3.7 	 Taxas de fecundidade específicas por grupo etário (em permilagem),
Portugal, 2001-2011
Idades médias ao nascimento do primeiro e de um filho
Figura 3.8 	 Idades médias da mulher ao nascimento do primeiro e de um filho, Portugal,
1960-2011
Figura 3.9 	 Idades médias ao nascimento do primeiro e de um filho, Portugal e NUTS II,
2001-2011
Ordem de nascimento
Figura 3.10 	 Nados vivos segundo a ordem de nascimento (em percentagem), Portugal,
1980-2011
Nados vivos por meses de nascimento
Figura 3.11 	 Nados vivos por meses de nascimento, Portugal, 2011
Nados vivos segundo a filiação
Figura 3.12 	 Nados vivos segundo a filiação (em percentagem), Portugal e NUTS II,
2001-2011
Nados vivos segundo a nacionalidade dos pais	
Figura 3.13 	 Nados vivos segundo a nacionalidade dos pais, Portugal, 2001-2011
Nados vivos de partos gemelares
Figura 3.14 	 Nados vivos de partos gemelares, por grupo etário das mães, Portugal,
2001-2011
Nados vivos prematuros e de baixo peso
Figura 3.15 	 Nados vivos de baixo peso e prematuros, Portugal, 2001-2011
Índice de figuras
pág. 40
pág. 41
pág. 42
pág. 43
pág. 44
pág. 45
pág. 46
pág. 47
pág. 48
pág. 49
pág. 50
pág. 51
pág. 53
pág. 54
pág. 55
Estatísticas Demográficas 2011
39
Natalidade3
Natalidade
Em 2011, registou-se o nascimento de 96 856 nados vivos, filhos de mães residentes em
Portugal, menos 4 525 nados vivos do que em 2010 (101 381). Do total de nascimentos,
49 688 eram do sexo masculino e 47 167 do sexo feminino (o valor total de nados vivos
não corresponde à soma das parcelas por sexo, devido à existência de 1 registo com
sexo ignorado), o que se traduz numa relação de masculinidade à nascença de cerca de
105, ou seja, por cada 100 crianças do sexo feminino nasceram cerca de 105 do sexo
masculino.
Evolução desde 1900
Nas duas primeiras décadas do século XX, excluindo os valores observados em 1911 e
1912, o número de nados vivos oscilou entre 165,2 milhares em 1900 e 195,2 milhares
em 1915.
Com a introdução em Portugal da obrigatoriedade do registo civil em 1911, deve ser
considerada a possibilidade de o “pico” observado em 1911 e 1912 estar inflacionado
pela ocorrência de duplos registos. Ao declínio dos valores observado nos anos de 1916
a 1919 poderá associar-se a influência da Primeira Guerra Mundial.
De 1921 até meados da década de sessenta, o número de nados vivos rondou os 200
milhares, com exceção dos anos coincidentes com a ocorrência da Segunda Guerra
Mundial, em que se registaram valores inferiores.
Estatísticas Demográficas 2011
40
Natalidade 3
Figura 3.1
Nados vivos (em milhares), Portugal, 1900-2011
2011
96,9
100
150
200
250
Milhares
0
50
1900
1905
1910
1915
1920
1925
1930
1935
1940
1945
1950
1955
1960
1965
1970
1975
1980
1985
1990
1995
2000
2005
2010
Desde o início da década de sessenta até meados da década de noventa, o número de
nados vivos apresentou uma tendência geral de decréscimo, contrariada apenas nos
anos de 1975 a 1977, facto provavelmente associado ao retorno de população das ex-
colónias. No período de 1960 a 1995, o número mais elevado de nados vivos registou-
se em 1962 (220,2 milhares de nados vivos) e o valor mais reduzido em 1995 (107,1
milhares de nados vivos), ano a partir do qual se regista uma recuperação até 2000
(120,0 milhares de nados vivos). De 2001 a 2011 decresceu o número de nados vivos
de mães residentes em Portugal, atingindo-se em 2011 o valor mais baixo registado
desde 1900 (96,9 milhares).
A taxa bruta de natalidade, que relaciona o número de nados vivos com a população
média do ano de observação, mostra a tendência de descida contínua da natalidade,
desde o início do século XX.
Estatísticas Demográficas 2011
41
Natalidade3
Figura 3.2
Taxa bruta de natalidade (por mil habitantes), Portugal, 1900-2011
40
0/00
25
30
35
2011
9,2
10
15
20
0
5
10
900
905
910
915
920
925
930
935
940
945
950
955
960
965
970
975
980
985
990
995
000
005
010
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
20
20
20
Nos primeiros trinta anos deste período, a taxa bruta de natalidade situou-se em torno
de 30 nados vivos por cada mil habitantes1
. A tendência de declínio observou-se a partir
de então, atingindo esta taxa valores que rondaram 20 nados vivos por mil habitantes
no início da década de 70, acentuando-se no final do século, apesar de uma ligeira
recuperação no período de 1995 a 2000. Entre 2001 e 2011 registou-se uma descida da
taxa de natalidade de 10,9 para 9,2 nados vivos por mil habitantes, valor mais reduzido
de todo o período.
Análise regional
Ao nível das regiões NUTS II, a taxa bruta de natalidade apresentou entre 2001 e 2011
uma tendência generalizada de decréscimo, tal como aconteceu para Portugal.
Lisboa, Algarve e a Região Autónoma dos Açores apresentaram valores acima da média
nacional entre 2001 e 2011 (com exceção do Algarve em 2001). A Região Autónoma da
Madeira também apresenta valores acima do valor para Portugal entre 2001 e 2008, nos
anos posteriores passou a apresentar valores abaixo do valor para Portugal. Em 2011,
o valor mais baixo observou-se na região Centro e o mais elevado na Região Autónoma
dos Açores.
1
Em 1911 e 1912 os valores são mais elevados, mas a sua leitura não deve esquecer a influência de prováveis registos
duplicados.
Estatísticas Demográficas 2011
42
Natalidade 3
Portugal1
Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve
R. A.
Açores
R. A.
Madeira
2001 112 774 41 471 22 415 31 604 6 825 4 164 3 129 3 160
2002 114 383 41 667 22 765 32 277 6 998 4 485 3 064 3 117
2003 112 515 39 903 22 361 32 383 6 936 4 649 3 100 3 181
2004 109 298 37 999 21 854 31 614 7 070 4 772 3 007 2 978
Número de nados vivos
2005 109 399 37 306 21 710 32 542 6 912 4 950 3 019 2 957
2006 105 449 35 904 20 805 31 717 6 464 4 823 2 808 2 924
2007 102 492 34 094 19 973 31 690 6 276 4 892 2 847 2 718
2008 104 594 34 631 20 156 32 770 6 558 4 942 2 836 2 699
2009 99 491 32 760 18 934 31 591 6 242 4 797 2 786 2 380
2010 101 381 33 046 19 127 32 716 6 382 4 862 2 719 2 529
2011 96 856 31 525 18 342 31 127 6 146 4 561 2 748 2 407
2001 Rv 10,9 11,2 9,5 11,9 8,8 10,5 12,9 12,8
2002 Rv 11,0 11,3 9,7 12,0 9,0 11,1 12,6 12,5
2003 Rv 10,8 10,8 9,5 11,9 8,9 11,3 12,7 12,6
2004 Rv 10,4 10,2 9,3 11,6 9,1 11,5 12,3 11,7
2005 Rv 10,4 10,0 9,2 11,9 9,0 11,8 12,3 11,5
2006 Rv 10,0 9,7 8,9 11,5 8,4 11,3 11,4 11,3
R
Taxa bruta de natalidade2
(por mil habitantes)
2007 Rv 9,7 9,2 8,5 11,5 8,2 11,3 11,6 10,4
2008 Rv 9,9 9,3 8,6 11,8 8,6 11,3 11,5 10,2
2009 Rv 9,4 8,8 8,1 11,3 8,2 10,8 11,3 8,9
2010 Rv 9,6 8,9 8,2 11,6 8,4 10,8 11,0 9,5
2011 Rv 9,2 8,5 7,9 11,0 8,1 10,2 11,1 9,0
120
Milhares
Nados vivos (em milhares), Portugal, 2001-2011
12,0
Taxa bruta de natalidade (por mil habitantes),
Portugal e NUTS II, 2011
‰
90
100
110
120
Milhares
Nados vivos (em milhares), Portugal, 2001-2011
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R A R A
Taxa bruta de natalidade (por mil habitantes),
Portugal e NUTS II, 2011
‰
80
90
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
0,0
2,0
Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A.
Açores
R. A.
Madeira
NUTSII Portugal
Em 2011, as sub-regiões NUTS III onde se registaram valores mais elevados da taxa
de natalidade, para além da Região Autónoma dos Açores (11,1 nados vivos por mil
habitantes) e do Algarve (10,2 nados vivos por mil habitantes), foram a Grande Lisboa
(11,1 nados vivos por mil habitantes), a Península de Setúbal (10,7 nados vivos por mil
habitantes) e o Cávado (9,3 nados vivos por mil habitantes). Em oposição, as NUTS III com
os valores mais baixos foram o Pinhal Interior Sul (5,0 nados vivos por mil habitantes),
Alto Trás-os-Montes (5,9 nados vivos por mil habitantes), Serra da Estrela (5,9 nados
vivos por mil habitantes), Beira Interior Norte (6,3 nados vivos por mil habitantes) e
Pinhal Interior Norte (6,6 nados vivos por mil habitantes).
Figura 3.3
Nados vivos e taxas brutas de natalidade, Portugal e NUTS II, 2001-2011
1
O valor de nados vivos cujas mães residiam em Portugal pode não corresponder à soma das NUTS II devido à existência de
registos de residência ignorada.
2
Valores revistos com base na série de Estimativas Definitivas de População Residente (2001-2010) e na nova série de Estimativas
Provisórias de População Residente (2011).
Estatísticas Demográficas 2011
43
Natalidade3
Figura 3.4
Taxas brutas de natalidade (por mil habitantes), NUTS III, 2011
Nº
]5,0 ; 7,1]
]7,1 ; 9,2]
]9,2 ; 10,2]
]10,2 ; 11,1]
´
0 60
Km
Estatísticas Demográficas 2011
44
Natalidade 3
Indicadores de Fecundidade
A evolução do número de nascimentos pode ser afetada pela dimensão e pela composição
da população feminina em idade fértil (dos 15 aos 49 anos de idade), revelando-se
pertinente a análise de outros indicadores como o índice sintético de fecundidade (ISF),
indicador conjuntural que traduz o número médio de crianças nascidas vivas por mulher
em idade fértil, e as taxas de fecundidade específicas por grupo etário, que relacionam
o número de nados vivos de mães de um determinado grupo etário com a população
feminina média do mesmo grupo etário.
Na década de sessenta do século XX, cada mulher tinha em média cerca de 3 filhos,
valor que tem diminuído desde então, verificando-se desde o início da década de oitenta
valores inferiores a 2,1 crianças por mulher, considerado como o nível de substituição de
gerações. Em meados da década de noventa, este indicador reduziu-se até 1,41 crianças
por mulher. Assistiu-se posteriormente a uma ligeira recuperação até 2000 (1,56), ano
a partir do qual volta a apresentar uma tendência de decréscimo, atingindo em 2011 o
valor de 1,35 crianças por mulher, valor idêntico ao de 2007 e de 2009, e o mais baixo
observado até agora em Portugal.
3,5
Nº
nível de substituição de
gerações - 2,1
2 0
2,5
3,0
2011
1,35
1,0
1,5
2,0
0,0
0,5
1960
1962
1964
1966
1968
1970
1972
1974
1976
1978
1980
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
2006
2008
2010
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
2
2
2
2
2
2
Entre 2001 e 2011 e ao nível das regiões NUTS II, observaram-se valores do índice sintético
de fecundidade acima da média nacional em Lisboa, Algarve e na Região Autónoma dos
Açores. A Região Autónoma da Madeira também apresenta valores acima do valor para
Portugal entre 2001 e 2006, nos anos posteriores passou a apresentar valores abaixo
do valor para Portugal. Em 2011, o valor mais baixo observou-se na região Centro e o
valor mais elevado na região Lisboa.
Figura 3.5
Índice Sintético de Fecundidade, Portugal, 1960-2011
Estatísticas Demográficas 2011
45
Natalidade3
Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve
R. A.
Açores
R. A.
Madeira
2001 Rv 1,45 1,42 1,37 1,56 1,37 1,49 1,67 1,62
2002 Rv 1,47 1,43 1,38 1,57 1,4 1,56 1,62 1,58
2003 Rv 1,44 1,38 1,36 1,57 1,38 1,58 1,63 1,59
2004 Rv 1,41 1,33 1,34 1,53 1,42 1,6 1,58 1,48
Índice sintético de fecundidade1
v
2005 Rv 1,42 1,27 1,34 1,58 1,39 1,64 1,58 1,47
2006 Rv 1,38 1,23 1,29 1,54 1,31 1,59 1,47 1,44
2007 Rv 1,35 1,24 1,26 1,55 1,29 1,60 1,49 1,34
2008 Rv 1,40 1,28 1,28 1,61 1,36 1,60 1,49 1,33
2009 Rv 1,35 1,24 1,23 1,57 1,32 1,55 1,48 1,17
2010 Rv 1,39 1,28 1,26 1,64 1,37 1,57 1,45 1,26
2011 Rv 1,35 1,24 1,23 1,57 1,35 1,52 1,48 1,24
Entre 2001 e 2011 verificou-se um decréscimo das taxas de fecundidade nos grupos
etários abaixo dos 30 anos, por oposição a um aumento em grupos etários mais elevados,
tendência reveladora de um adiamento da idade à maternidade. Em 2001 a taxa de
fecundidade específica mais elevada verificava-se no grupo etário dos 25 a 29 anos de
idade, situação que se altera desde 2005, passando a verificar-se no grupo etário dos 30
a 34 anos de idade. A taxa de fecundidade no grupo etário dos 15 aos 19 anos de idade
apresenta uma tendência de decréscimo, tendo passado de 20,7 para 13,3 crianças por
mil mulheres, deste grupo etário, entre 2001 e 2011.
Figura 3.6
Índice sintético de fecundidade, Portugal e NUTS II, 2001-2011
1
Valores revistos com base na série de Estimativas Definitivas de População Residente (2001-2010) e na nova série de Estimativas
Provisórias de População Residente (2001).
Estatísticas Demográficas 2011
46
Natalidade 3
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Rv Rv Rv Rv Rv Rv Rv Rv Rv Rv Rv
15-19 20,7 21,2 20,1 19,7 19,2 17,2 17,0 16,2 15,4 14,5 13,3
20-24 56,3 54,5 51,6 48,9 48,6 46,8 45,5 47,3 45,1 45,5 40,5
25-29 92,6 92,8 89,4 85,5 85,0 81,0 78,2 79,7 76,0 78,4 75,1
30 34 80 8 83 3 84 7 83 9 85 6 84 1 83 0 86 0 83 1 86 8 86 3
Taxas de fecundidade por grupo etário das mulheres1
(em permilagem)
30-34 80,8 83,3 84,7 83,9 85,6 84,1 83,0 86,0 83,1 86,8 86,3
35-39 33,6 35,0 35,7 36,1 37,8 38,6 39,5 42,0 41,4 43,9 45,3
40-44 6,6 6,8 7,1 7,3 7,4 7,7 7,4 7,8 8,0 9,0 9,3
45-49 0,4 0,5 0,4 0,5 0,4 0,4 0,3 0,4 0,5 0,5 0,4
105,0
Taxas de fecundidade específicas por grupo etário (em permilagem),
Portugal, 2001-2011‰
15 0
30,0
45,0
60,0
75,0
90,0
105,0
p p g p ( p g ),
Portugal, 2001-2011‰
0,0
15,0
30,0
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49
Idades médias ao nascimento do primeiro e de um filho
Entre 1960 e 2011, verificou-se o aumento da idade média das mulheres à maternidade,
sendo possível assinalar dois momentos distintos nesta evolução: na primeira fase,
correspondente às décadas de sessenta e setenta, a idade média da mulher ao nascimento
do primeiro filho apresentou uma tendência de declínio, observando-se o valor mais
reduzido já no início da década de oitenta (23,5 anos em 1982), seguindo-se uma fase
de acréscimo, atingindo os 29,2 anos de idade em 2011. A idade média ao nascimento
de um filho apresentou comportamento idêntico, alcançando em 2011 os 30,9 anos.
Figura 3.7
Taxas de fecundidade específicas por grupo etário (em permilagem), Portugal, 2001-2011
1
Valores revistos com base na série de Estimativas Definitivas de População Residente (2001-2010) e na nova série de
Estimativas Provisórias de População Residente (2011).
Estatísticas Demográficas 2011
47
Natalidade3
2011
33
35
Anos
29,2
30,9
25
27
29
31
19
21
23
25
15
17
1960
1962
1964
1966
1968
1970
1972
1974
1976
1978
1980
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
2006
2008
2010
2
2
2
2
2
2
idade média ao nascimento do 1º filho idade média ao nascimento de um filho
Em 2011, ao nível de NUTS II, as regiões Centro e Lisboa apresentaram idades médias ao
nascimento do primeiro filho e de um filho acima do valor nacional. A Região Autónoma
dos Açores manteve-se a região onde a idade média ao nascimento do primeiro filho
é mais reduzida (26,9 anos), em simultâneo com o valor mais baixo da idade média ao
nascimento de um filho (29,0 anos). Inversamente, Lisboa manteve-se a região onde
ambos os indicadores são mais elevados (29,5 anos e 31,1 anos, respetivamente para
a idade média ao nascimento do primeiro filho e de um filho).
Figura 3.8
Idades médias da mulher ao nascimento do primeiro e de um filho, Portugal, 1960-2011
Estatísticas Demográficas 2011
48
Natalidade 3
Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve
R. A.
Açores
R. A.
Madeira
2001 26,8 26,5 26,7 27,5 26,4 26,7 24,7 26,4
2002 27,0 26,7 27,0 27,8 26,5 27,0 24,8 26,6
2003 27,4 27,1 27,3 28,1 26,9 27,0 24,9 27,1
2004 27 5 27 3 27 6 28 2 27 1 27 2 25 3 27 2
Idade média da mulher ao nascimento do primeiro filho
2004 27,5 27,3 27,6 28,2 27,1 27,2 25,3 27,2
2005 27,8 27,6 27,8 28,4 27,3 27,6 25,4 27,4
2006 28,1 27,8 28,1 28,6 27,7 27,8 25,7 27,7
2007 28,2 28,0 28,4 28,8 27,9 27,7 25,9 27,9
2008 28,4 28,2 28,6 28,9 28,1 28,0 26,3 28,0
2009 28,6 28,5 28,8 29,0 28,2 28,1 26,1 28,2
2010 28,9 28,7 29,0 29,3 28,4 28,1 27,1 28,5
20112011 29,2 29,1 29,5 29,5 28,5 28,5 26,9 28,6
2001 28,8 28,7 28,8 29,2 28,4 28,8 27,5 28,7
2002 29,0 28,9 29,0 29,4 28,6 28,8 27,6 28,8
2003 29,2 29,1 29,2 29,7 28,8 29,0 27,7 29,3
2004 29,4 29,3 29,5 29,9 29,1 29,1 27,9 29,3
2005 29 6 29 5 29 7 30 0 29 2 29 4 27 9 29 3
Idade média da mulher ao nascimento de um filho
2005 29,6 29,5 29,7 30,0 29,2 29,4 27,9 29,3
2006 29,9 29,7 30,0 30,2 29,5 29,6 28,2 29,9
2007 30,0 29,9 30,2 30,4 29,6 29,6 28,1 29,7
2008 30,2 30,1 30,3 30,5 30,0 29,7 28,4 30,0
2009 30,3 30,3 30,4 30,7 30,0 29,9 28,5 30,3
2010 30,6 30,4 30,7 30,8 30,2 30,2 29,0 30,4
2011 30,9 30,8 31,0 31,1 30,4 30,3 29,0 30,6
21
24
27
30
Anos
Idade média ao nascimento de
um filho, Portugal e NUTS II, 2011
21
24
27
30
Anos
Idade média ao nascimento do primeiro filho,
Portugal e NUTS II, 2011
15
18
21
24
Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A.
Açores
R. A.
Madeira
NUTSII Portugal
15
18
21
24
Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A.
Açores
R. A.
Madeira
NUTSII Portugal
Figura 3.9
Idades médias ao nascimento do primeiro e de um filho, Portugal e NUTS II, 2001-2011
Estatísticas Demográficas 2011
49
Natalidade3
Ordem de nascimento
Desde finais da década de oitenta do século XX que o número de primeiros filhos
passou a ser superior a metade do total de nados vivos, verificando-se simultaneamente
uma progressiva redução da proporção de nados vivos de terceira ordem ou superior,
mantendo uma relativa estabilidade na última década.
Em 2011, a proporção de primeiros filhos no total de nados vivos de mães residentes
em Portugal foi de 53,1%, situando-se a percentagem de segundos filhos em 35,4% e
a de nados vivos de terceira ordem ou superior em 11,6%.
53 1
60
%
53,1
35,4
30
40
50
11,610
20
30
0
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
1ª ordem 2ª ordem 3ª ordem e superior
Nados vivos por meses de nascimento
Em 2011, os meses de janeiro, março, maio, julho, agosto e setembro registaram va-
lores acima da média mensal do ano (8 071), por oposição ao que se verificou nos
restantes meses, destacando-se setembro com o maior número mensal de nados vivos
(8 554). Dado que os meses não têm todos o mesmo número de dias, uma análise
da média diária por mês revela que foi em setembro que se observou a média diária
mais elevada (cerca de 285 nados vivos por dia), a que se seguiu julho (cerca de 277
nados vivos por dia) e agosto (cerca de 273 nados vivos por dia); no extremo oposto,
os meses com menor média diária por mês foram abril (cerca de 248 nados vivos por
dia), dezembro (cerca de 253 nados vivos por dia) e outubro (cerca de 255 nados vivos
por dia).
Figura 3.10
Nados vivos segundo a ordem de nascimento (em percentagem), Portugal, 1980-2011
Estatísticas Demográficas 2011
50
Natalidade 3
média mensal10000
Nº
8071
6000
8000
8282 7542 8084 7449 8346 7952 8573 8467 8554 7894 7872 7841
2000
4000
8282 7542 8084 7449 8346 7952 8573 8467 8554 7894 7872 7841
0
janeiro
fevereiro
março
abril
maio
junho
julho
agosto
setembro
outubro
novembro
dezembro
s
n
d
Nados vivos segundo a filiação
O número de nados vivos registados fora do casamento tem vindo progressivamente a
aumentar. Entre 2001 e 2011 a sua proporção no total de nados vivos passou de 23,8%
para 42,8%, tendência que se verificou também em todas as regiões NUTS II. As regiões
de Lisboa, Alentejo e Algarve registaram percentagens de nados vivos fora do casamento
superiores à média nacional.
Contudo, a percentagem de nados vivos fora do casamento e sem coabitação dos
pais, embora tenha também registado uma tendência crescente, apresentou valores
mais moderados, passando de 6,0% em 2001 para 10,9% em 2011. Assim, terá sido
sobretudo o aumento da proporção de nados vivos ocorridos fora do casamento mas
cujos progenitores viviam em coabitação que tem contribuído para o acréscimo da
percentagem de nados vivos fora do casamento. De facto, essa proporção passou de
17,8% em 2001 para 31,9% em 2011, indiciando a intensificação de outras formas de
formação familiar.
Figura 3.11
Nados vivos por meses de nascimento, Portugal, 2011
Estatísticas Demográficas 2011
51
Natalidade3
Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve
R. A.
Açores
R. A.
Madeira
2001 76,2 85,2 81,3 63,1 70,1 58,4 85,9 80,5
2002 74,5 83,8 78,9 62,0 69,0 57,6 83,1 77,3
2003 73,1 82,5 77,7 60,7 66,7 57,8 83,1 76,6
2004 70,9 80,5 75,8 58,6 65,3 54,2 79,6 74,8
Percentagem de nados vivos dentro do casamento
2005 69,3 79,0 74,0 57,4 62,6 54,0 78,4 73,6
2006 68,4 78,1 73,3 57,1 62,4 51,3 77,4 70,4
2007 66,4 76,3 71,1 55,0 61,7 51,0 75,4 70,6
2008 63,8 73,7 68,9 52,4 57,3 50,1 73,6 68,0
2009 61,9 72,1 66,9 50,5 54,5 48,1 72,8 66,6
2010 58,7 69,0 63,0 47,9 51,6 44,7 72,9 62,3
2011 57,2 67,2 61,2 47,0 50,0 41,7 69,0 60,0
2001 17,8 10,3 14,4 27,9 24,0 34,6 8,4 12,3
2002 20,4 11,9 17,0 31,1 26,9 37,7 12,4 15,8
2003 21,5 12,9 17,7 32,3 28,8 36,6 12,4 17,5
2004 23,2 14,2 19,5 33,9 30,1 40,2 14,9 18,5
2005 24,8 15,5 21,2 35,0 32,3 39,9 16,5 20,2
2006 25,3 16,0 21,6 35,1 32,0 43,4 17,3 22,6
2007
Percentagem de nados vivos fora do casamento com coabitação dos pais
2007 27,0 17,4 23,6 37,2 32,5 43,3 18,8 21,4
2008 29,2 19,8 25,6 38,7 36,6 43,7 20,5 24,4
2009 30,2 20,5 27,5 39,5 39,0 43,4 21,2 24,7
2010 32,0 22,5 30,0 40,2 41,9 44,7 22,1 28,4
2011 31,9 23,0 30,2 39,3 41,0 43,8 24,6 28,7
2001 6,0 4,5 4,3 8,9 5,9 7,0 5,7 7,2
Percentagem de nados vivos fora do casamento sem coabitação dos pais
2002 5,1 4,4 4,1 6,8 4,1 4,6 4,6 7,0
2003 5,3 4,6 4,6 7,0 4,5 5,6 4,5 5,9
2004 5,8 5,3 4,7 7,5 4,7 5,6 5,5 6,6
2005 6,0 5,5 4,8 7,6 5,1 6,1 5,1 6,2
2006 6,3 6,0 5,0 7,8 5,6 5,3 5,3 6,9
2007 6,6 6,4 5,4 7,8 5,8 5,7 5,9 7,9
2008 7,0 6,5 5,5 8,8 6,2 6,2 5,9 7,6
2009 7 9 7 4 5 6 10 0 6 5 8 6 5 9 8 72009 7,9 7,4 5,6 10,0 6,5 8,6 5,9 8,7
2010 9,2 8,5 7,1 11,9 6,5 10,6 5,0 9,3
2011 10,9 9,8 8,6 13,6 9,0 14,5 6,3 11,3
80,0
100,0
%
Nados vivos segundo a filiação (em
percentagem), Portugal, 2001-2011
60 0
80,0
100,0
Nados vivos segundo a filiação (em
percentagem), NUTS II, 2011
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Fora do casamento, sem coabitação dos pais
Fora do casamento, com coabitação dos pais
Dentro do casamento
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
,
Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A.
Açores
R. A.
Madeira
Fora do casamento, sem coabitação dos pais
Fora do casamento, com coabitação dos pais
Dentro do casamento
Figura 3.12
Nados vivos segundo a filiação (em percentagem), Portugal e NUTS II, 2001-2011
Estatísticas Demográficas 2011
52
Natalidade 3
Nados vivos segundo a nacionalidade dos pais
Em resultado dos fluxos imigratórios observados nos últimos anos, verifica-se um
contributo crescente do número de nados vivos de pais de nacionalidade estrangeira
entre 2001 e 2010, tendência que apresenta uma alteração em 2011.
Relativamente ao total de nados vivos de mães residentes em Portugal, verificou-se que,
entre 2001 e 2011, a proporção de nados vivos de mães de nacionalidade estrangeira
aumentou de 5,2% para 10,3% (10,6% em 2010). A percentagem de nados vivos em
que ambos os pais (pai e mãe) eram de nacionalidade estrangeira aumentou de 3,3%
para 6,1% no mesmo período. A percentagem de nados vivos em que um dos pais (pai
ou mãe) era de nacionalidade estrangeira aumentou de 7,6% para 12,7% no mesmo
período (13,1% em 2010).
Estatísticas Demográficas 2011
53
Natalidade3
Figura 3.13
Nados vivos segundo a nacionalidade dos pais, Portugal, 2001-2011
Total Portuguesa Estrangeira ignorada Total Portuguesa Estrangeira ignorada
Total 112 774 102 896 6 415 3 463 100,0 91,2 5,7 3,1
Portuguesa 106 869 101 110 2 660 3 099 94,8 89,7 2,4 2,7
Estrangeira 5 899 1 786 3 755 358 5,2 1,6 3,3 0,3
ignorada 6 0 0 6 0,0 0,0 0,0 0,0
Total 114 383 104 898 7 417 2 068 100 0 91 7 6 5 1 8
Nacionalidade do pai
Nº %
Nacionalidade
da mãe
2001
Total 114 383 104 898 7 417 2 068 100,0 91,7 6,5 1,8
Portuguesa 106 683 102 623 2 329 1 731 93,3 89,7 2,0 1,5
Estrangeira 7 690 2 275 5 088 327 6,7 2,0 4,4 0,3
ignorada 10 0 0 10 0,0 0,0 0,0 0,0
Total 112 515 102 852 7 583 2 080 100,0 91,4 6,7 1,8
Portuguesa 104 484 100 395 2 354 1 735 92,9 89,2 2,1 1,5
Estrangeira 8 029 2 457 5 229 343 7,1 2,2 4,6 0,3
ignorada 2 0 0 2 0,0 0,0 0,0 0,0
2002
2003
ignorada 2 0 0 2 0,0 0,0 0,0 0,0
Total 109 298 99 462 7 858 1 978 100,0 91,0 7,2 1,8
Portuguesa 100 851 96 816 2 411 1 624 92,3 88,6 2,2 1,5
Estrangeira 8 444 2 646 5 447 351 7,7 2,4 5,0 0,3
ignorada 3 0 0 3 0,0 0,0 0,0 0,0
Total 109 399 99 004 8 507 1 888 100,0 90,5 7,8 1,7
Portuguesa 100 304 96 202 2 561 1 541 91,7 87,9 2,3 1,4
Estrangeira 9 092 2 802 5 946 344 8,3 2,6 5,4 0,3
2004
2005
Estrangeira 9 092 2 802 5 946 344 8,3 2,6 5,4 0,3
ignorada 3 0 0 3 0,0 0,0 0,0 0,0
Total 105 449 95 130 8 668 1 651 100,0 90,2 8,2 1,6
Portuguesa 95 903 92 271 2 303 1 329 90,9 87,5 2,2 1,3
Estrangeira 9 542 2 859 6 365 318 9,0 2,7 6,0 0,3
ignorada 4 0 0 4 0,0 0,0 0,0 0,0
Total 102 492 92 004 8 859 1 629 100,0 89,8 8,6 1,6
Portuguesa 92 603 89 123 2 183 1 297 90,4 87,0 2,1 1,3
2006
2007
g , , , ,
Estrangeira 9 887 2 881 6 676 330 9,6 2,8 6,5 0,3
ignorada 2 0 0 2 0,0 0,0 0,0 0,0
Total 104 594 93 966 8 975 1 653 100,0 89,8 8,6 1,6
Portuguesa 94 351 90 786 2 231 1 334 90,2 86,8 2,1 1,3
Estrangeira 10 238 3 177 6 744 317 9,8 3,0 6,4 0,3
ignorada 5 3 0 2 0,0 0,0 0,0 0,0
Total 99 491 89 066 8 830 1 595 100,0 89,5 8,9 1,6
2007
2008
Portuguesa 89 133 85 589 2 350 1 194 89,6 86,0 2,4 1,2
Estrangeira 10 350 3 470 6 480 400 10,4 3,5 6,5 0,4
ignorada 8 7 0 1 0,0 0,0 0,0 0,0
Total 101 381 90 717 8 843 1 821 100,0 89,5 8,7 1,8
Portuguesa 90 595 86 817 2 446 1 332 89,4 85,6 2,4 1,3
Estrangeira 10 786 3 900 6 397 489 10,6 3,8 6,3 0,5
ignorada 0 0 0 0 0,0 0,0 0,0 0,0
2010
2009
Total 96 856 87 016 8 208 1 632 100,0 89,8 8,5 1,7
Portuguesa 86 853 83 279 2 346 1 228 89,7 86,0 2,4 1,3
Estrangeira 10 003 3 737 5 862 404 10,3 3,9 6,1 0,4
ignorada 0 0 0 0 0,0 0,0 0,0 0,0
2011
Estatísticas Demográficas 2011
54
Natalidade 3
Nados vivos de partos gemelares
Entre 2001 e 2011, o número de nados vivos resultantes de partos gemelares aumentou
de 2,4% para 3,0% do total de nados vivos, proporção que se mantém desde 2009.
A proporção de nados vivos gemelares assume valores mais elevados nas mães com
idades entre os 25 e os 34 anos, observando-se ainda no grupo etário 35 a 39 anos
valores superiores aos do grupo etário dos 20 aos 24 anos.
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Total 2 667 2 667 2 889 2 983 2 872 2 816 2 779 2 910 2 994 3 065 2 886
<=19 96 61 44 78 38 49 54 42 38 68 52
20-24 362 312 370 298 282 247 223 247 235 222 173
25-29 889 855 869 891 786 806 699 700 692 753 641
Nados vivos, de partos gemelares, por grupo etário das mães
30-34 847 930 1 026 1 087 1 149 1 097 1 120 1 165 1 220 1 135 1 151
35-39 428 435 478 520 515 526 568 622 695 740 732
>=40 45 74 102 109 102 91 115 114 114 147 137
Total 2,4 2,3 2,6 2,7 2,6 2,7 2,7 2,8 3,0 3,0 3,0
<=19 1,4 0,9 0,7 1,3 0,7 1,0 1,1 0,9 0,9 1,7 1,4
20-24 1 7 1 5 2 0 1 7 1 7 1 6 1 5 1 7 1 8 1 7 1 5
Percentagem de nados vivos, de partos gemelares, por grupo etário das mães
20-24 1,7 1,5 2,0 1,7 1,7 1,6 1,5 1,7 1,8 1,7 1,5
25-29 2,4 2,2 2,3 2,5 2,3 2,5 2,4 2,4 2,6 2,8 2,6
30-34 2,7 2,9 3,1 3,2 3,3 3,1 3,2 3,2 3,5 3,2 3,4
35-39 3,3 3,2 3,4 3,7 3,5 3,5 3,6 3,7 4,1 4,0 3,8
>=40 1,7 2,7 3,5 3,6 3,3 2,8 3,7 3,5 3,4 3,9 3,5
%
Nados vivos de partos gemelares (em percentagem), Portugal, 2001-2011
2,4 2,3
2,6
2,7
2,6 2,7 2,7 2,8
3,0 3,0 3,0
1,0
2,0
3,0
4,0
%
Nados vivos de partos gemelares (em percentagem), Portugal, 2001-2011
0,0
1,0
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Em Portugal e no período de 2001 a 2011, a proporção de nados vivos gemelares de
mães com idades inferiores a 30 anos, face ao total de nados vivos de mães no mesmo
grupo etário, oscilou entre 1,9% e 2,4%, enquanto a mesma relação nas mães com
idades iguais ou superiores a 30 anos oscilou entre os 2,8% e 3,7%.
Figura 3.14
Nados vivos de partos gemelares, por grupo etário das mães, Portugal, 2001-2011
Estatísticas Demográficas 2011
55
Natalidade3
Nados vivos prematuros e de baixo peso
Entre 2001 e 2011, verificou-se um aumento da percentagem de nados vivos prematuros
(com menos de 37 semanas de gestação), de 5,6% para 7,4% em 2011. Tendência
idêntica verificou-se com a percentagem dos nados vivos de baixo peso (peso inferior
a 2 500 gramas), que passou de 7,2% para 8,4%.
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Total 6 346 7 328 7 716 7 391 7 167 8 286 9 280 9 293 8 657 7 759 7 191
<=19 497 494 467 428 387 472 488 428 362 334 284
20-24 1 159 1 233 1 202 1 132 1 077 1 173 1 154 1 114 1 069 908 736
25-29 1 978 2 240 2 504 2 210 2 036 2 268 2 452 2 460 2 230 1 893 1 672
30-34 1 679 2 082 2 253 2 299 2 316 2 712 3 228 3 314 2 988 2 639 2 535
35-39 868 1 037 1 029 1 057 1 069 1 352 1 623 1 625 1 636 1 648 1 597
Nados vivos prematuros, por grupo etário das mães
>=40 165 242 261 265 282 309 335 352 372 337 367
Total 8 097 8 386 8 272 8 290 8 204 8 012 8 017 8 008 8 124 8 416 8 135
<=19 624 555 508 488 458 440 406 384 372 361 324
20-24 1 536 1 506 1 393 1 332 1 237 1 146 1 048 995 1 059 1 008 943
25-29 2 533 2 589 2 659 2 479 2 395 2 295 2 160 2 014 2 025 2 116 1 883
30-34 2 085 2 322 2 377 2 531 2 584 2 513 2 676 2 847 2 728 2 883 2 744
35-39 1 087 1 145 1 094 1 153 1 196 1 330 1 384 1 417 1 543 1 663 1 815
> 40 230 269 241 307 334 288 343 351 397 385 426
Nados vivos de baixo peso, por grupo etário das mães
>=40 230 269 241 307 334 288 343 351 397 385 426
Total 5,6 6,4 6,9 6,8 6,6 7,9 9,1 8,9 8,7 7,7 7,4
<=19 7,2 7,3 7,6 7,4 7,0 9,6 10,1 9,4 8,3 8,2 7,8
20-24 5,3 6,0 6,3 6,5 6,4 7,6 8,0 7,8 8,0 6,9 6,3
25-29 5,3 5,9 6,8 6,3 6,0 7,2 8,3 8,5 8,3 7,1 6,8
30-34 5,4 6,4 6,7 6,8 6,6 7,7 9,2 9,2 8,7 7,5 7,5
35-39 6,6 7,5 7,3 7,5 7,2 8,9 10,4 9,7 9,6 9,0 8,3
> 40 6 4 8 8 9 0 8 6 9 1 9 6 10 9 10 8 11 1 8 9 9 5
Percentagem de nados vivos prematuros, por grupo etário das mães
>=40 6,4 8,8 9,0 8,6 9,1 9,6 10,9 10,8 11,1 8,9 9,5
Total 7,2 7,3 7,4 7,6 7,5 7,6 7,8 7,7 8,2 8,3 8,4
<=19 9,1 8,2 8,3 8,4 8,3 9,0 8,4 8,4 8,6 8,9 8,8
20-24 7,1 7,3 7,3 7,6 7,4 7,4 7,3 7,0 7,9 7,6 8,1
25-29 6,7 6,8 7,2 7,1 7,0 7,3 7,3 7,0 7,5 7,9 7,7
30-34 6,8 7,2 7,1 7,5 7,4 7,2 7,7 7,9 7,9 8,2 8,1
35-39 8,3 8,3 7,8 8,1 8,1 8,8 8,8 8,4 9,1 9,0 9,4
> 40 8 9 9 8 8 3 10 0 10 7 8 9 11 1 10 8 11 8 10 2 11 0
Percentagem de nados vivos de baixo peso, por grupo etário das mães
>=40 8,9 9,8 8,3 10,0 10,7 8,9 11,1 10,8 11,8 10,2 11,0
5,6
6,4
6,9 6,8 6,6
7,9
9,1 8,9 8,7
7,7 7,4
6,0
8,0
10,0
%
Nados vivos prematuros (em percentagem),
Portugal, 2001-2011
7,2 7,3 7,4 7,6 7,5 7,6 7,8 7,7
8,2 8,3 8,4
6,0
8,0
10,0
%
Nados vivos de baixo peso (em percentagem), Portugal,
2001-2011
5,6
6,4
0,0
2,0
4,0
6,0
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
0,0
2,0
4,0
6,0
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Figura 3.15
Nados vivos de baixo peso e prematuros, Portugal, 2001-2011
Estatísticas Demográficas 2011
56
Natalidade 3
De um modo geral, foi nas mães com idade inferior a 20 anos e nas mães de idades
nos grupos etários acima dos 34 anos que se registaram maiores incidências de nados
vivos prematuros, relativamente ao total de nados vivos de mães nos mesmos grupos
etários. Ainda que a proporção de nados vivos prematuros de mães com idades inferiores
a 20 anos tenha aumentado entre 2001 e 2011, de 7,2% para 7,8%, registou-se uma
tendência de decréscimo a partir de 2007, verificando-se tendência semelhante nas
mães do grupo etário dos 35 a 39 anos de idade.
Foi também nestes grupos etários (idades inferiores a 20 anos e grupos etários acima
dos 39 anos de idade) que se verificaram maiores percentagens de nados vivos de baixo
peso, comparativamente com o total de nados vivos dos mesmos grupos etários. Nas
mães com idades inferiores a 20 anos os valores percentuais oscilaram entre os 8,2%
em 2002 e os 9,1% em 2001, verificando-se o mesmo nas mães do grupo etário dos
35 a 39 anos de idade, em que os valores oscilaram entre os 7,8% em 2003 e os 9,4%
em 2011.
Capítulo
4
Mortalidade
Estatísticas Demográficas 2011
58
Mortalidade 4
Evolução desde 1900
Figura 4.1 	 Óbitos, Portugal, 1900-2011
Figura 4.2 	 Taxa bruta de mortalidade, Portugal, 1900-2011
Figura 4.3 	 Óbitos de menos de 1 ano, Portugal, 1913-2011
Figura 4.4 	 Taxa de mortalidade infantil, Portugal, 1913-2011
Figura 4.5 	 Esperança média de vida à nascença por sexo, Portugal, 1980-1982 a
2009-2011
Mortalidade por regiões
Figura 4.6 	 Óbitos e taxas brutas de mortalidade, Portugal e NUTS II, 2001-2011
Figura 4.7 	 Óbitos de menos de 1 ano e taxa de mortalidade infantil, Portugal e NUTS II,
2001-2011
Figura 4.8 	 Esperança média de vida à nascença, por sexo, Portugal e NUTS II, 1999-2001
a 2009-2011
Figura 4.9 	 Esperança média de vida aos 65 anos, por sexo, Portugal e NUTS II, 1999-2001
a 2009-2011
Figura 4.10 	 Esperança média de vida à nascença, NUTS III, 2009 - 2011
Mortalidade por idades e sexo
Figura 4.11 	 Óbitos e taxas de mortalidade por grupos etários, Portugal, 2001-2011
Figura 4.12 	 Taxa de mortalidade por grupos etários, Portugal, 2001 e 2011
Figura 4.13 	 Óbitos por grupos etários e sexo, Portugal, 2001 – 2011
Figura 4.14 	 Rácio das taxas de mortalidade de homens e mulheres, por grupos de idades,
Portugal, 2001 e 2011
Mortalidade por causas de morte
Figura 4.15 	 Óbitos por causa de morte (Lista Sucinta Europeia de Causas de Morte –
nível 1), Portugal, 2001-2011
Figura 4.16 	 Óbitos por causa de morte (Lista Sucinta Europeia de Causas de Morte) por
idades e sexo, Portugal, 2011
Mortalidade por meses
Figura 4.17 	 Óbitos por meses, Portugal, 2001-2011
Figura 4.18 	 Índice mensal de mortalidade por grupos etários, Portugal, 2011
Índice de figuras
pág. 60
pág. 61
pág. 62
pág. 62
pág. 63
pág. 64
pág. 65
pág. 67
pág. 68
pág. 70
pág. 71
pág. 73
pág. 74
pág. 76
pág. 77
pág. 79
pág. 80
pág. 81
Estatísticas Demográficas 2011
59
Mortalidade4
Mortalidade
Em 2011 registaram-se 102 848 óbitos de indivíduos residentes em Portugal, menos
3 106 (-2,9%) do que em 2010. Da totalidade dos óbitos registados em 2011, a maior
parte – 66,8% – ocorreu entre indivíduos com idades iguais ou superiores a 75 anos.
A proporção de óbitos de crianças com menos de 1 ano de idade, em 2011, foi de 0,3%
(0,2% em 2010). A taxa de mortalidade infantil passou de 2,5 óbitos por mil nados vivos
em 2010 – ano em que atingiu o valor mais baixo alguma vez registado em Portugal –
para 3,1‰ em 2011.
No triénio 2009-2011 a esperança de vida à nascença para os indivíduos residentes em
Portugal era de cerca de 79,55 anos, tendo sido de 76,47 para os homens e de 82,43
para as mulheres. Estes valores foram ligeiramente superiores aos obtidos para o período
antecedente (76,17 anos para os homens e 82,19 para as mulheres), mantendo-se a
tendência de aumento da longevidade.
No mesmo período, a esperança média de vida aos 65 anos para o total da população
residente em Portugal era de 18,75 anos, e de 16,92 anos para os homens e 20,20 anos
para as mulheres.
Evolução desde 1900
Observando a evolução da mortalidade desde 1900, para além do pico resultante da
epidemia da gripe pneumónica de 1918, é de salientar o decréscimo do número de óbitos
na década de quarenta e até meados dos anos cinquenta, e a sua redução após 1975,
redução essa que se prolongou até ao início da década de oitenta. Desde o final dos
anos oitenta e durante a década de noventa verificaram-se ligeiros acréscimos no número
de óbitos, registando-se, em 1999, o valor mais elevado dos últimos 50 anos: 107 871
óbitos. Entre 2000 e 2011, observaram-se variações pouco significativas, mantendo-se
o padrão de comportamento do final do século passado.
Estatísticas Demográficas 2011
60
Mortalidade 4
Figura 4.1
Óbitos, Portugal, 1900-2011
Como referido, excetuando os anos em torno da epidemia de gripe, a evolução do
número de óbitos ao longo do século passado e da primeira década do século XXI tem
um comportamento relativamente estável. É, no entanto, de referir que este padrão não
reflete as profundas alterações no modelo de mortalidade entre o início e o final do século
XX, nomeadamente no que se refere à redução das taxas específicas de mortalidade, à
importante redução da mortalidade infantil e ao aumento da sobrevivência em idades
avançadas.
Apesar de não isolar os efeitos da estrutura etária da população, a análise da taxa bruta
de mortalidade permite aferir a existência de ganhos sobre a mortalidade.
250
Milhares
200
150
2011
102,8
100
50
0
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
1900
1905
1910
1915
1920
1925
1930
1935
1940
1945
1950
1955
1960
1965
1970
1975
1980
1985
1990
1995
2000
2005
2010
Estatísticas Demográficas 2011
61
Mortalidade4
Figura 4.2
Taxa bruta de mortalidade, Portugal, 1900-2011
Se se excluir a mortalidade observada em 1918, quando a taxa bruta de mortalidade
atingiu um valor excecional de 41,4 óbitos por mil habitantes, a tendência da taxa bruta
de mortalidade tem sido essencialmente decrescente, embora de forma menos intensa
a partir da segunda metade do século XX, altura em que este valor tende a estabilizar
em torno dos 10 óbitos por mil habitantes.
A mortalidade infantil sofreu um considerável decréscimo ao longo do século XX,
atingindo nos últimos anos os valores mais baixos de sempre. De facto, se em 1913
se registaram 30 947 óbitos com menos de 1 ano, representando 25% da totalidade
dos óbitos observados naquele ano, em 2010 este valor atingiu o mínimo de sempre
(256 óbitos observados durante o primeiro ano de vida). No decréscimo observado ao
longo do século XX e início do século XXI, distinguem-se algumas etapas relevantes.
Até ao início da década de quarenta verificaram-se taxas de mortalidade infantil acima
de 130‰, existindo uma certa estabilidade na evolução deste indicador. As décadas
de cinquenta, sessenta e setenta caracterizaram-se por um ritmo de declínio muito
acentuado, tendo a taxa de mortalidade infantil variado entre 88,7‰ e 26,0‰. Nas
décadas de oitenta e noventa, o ritmo de decréscimo atenuou-se, atingindo o valor de
5 óbitos por mil nados vivos em 1999. Nos primeiros anos do século XXI, apesar de se
ter registado um muito ligeiro acréscimo da mortalidade infantil de 2006 para 2007 e
de 2008 para 2009, continuaram a registar-se progressos na mortalidade no primeiro
ano de vida. Em 2011, a mortalidade infantil aumentou ligeiramente, tendo sido de 3,1
óbitos por mil nados vivos.
40 0
45,0
Por mil
30,0
35,0
40,0
20,0
25,0
2011
9,7
5,0
10,0
15,0
0,0
1900
1905
1910
1915
1920
1925
1930
1935
1940
1945
1950
1955
1960
1965
1970
1975
1980
1985
1990
1995
2000
2005
2010
Estatísticas Demográficas 2011
62
Mortalidade 4
1
O Anuário Demográfico de 1928 omite os valores do respetivo ano.
A esperança média de vida à nascença para a população portuguesa mais do que duplicou
em menos de um século: em 1920, a esperança média de vida era de 35,8 anos e 40,0
anos, respetivamente para homens e mulheres, sendo, no final do século XX, de 73,03
anos 79,69, respetivamente.
Figura 4.3
Óbitos de menos de 1 ano, Portugal, 1913-20111
35
40
Milhares
25
30
35
15
20
25
5
10
15
0
5
1913
1919
1925
1931
1937
1943
1949
1955
1961
1967
1973
1979
1985
1991
1997
2003
2009
Figura 4.4
Taxa de mortalidade infantil, Portugal, 1913-20111
250,0
Por mil nados vivos
200,0
100,0
150,0
50,0
100,0
2011
3,1
0,0
1913
1919
1925
1931
1937
1943
1949
1955
1961
1967
1973
1979
1985
1991
1997
2003
2009
Estatísticas Demográficas 2011
63
Mortalidade4
Figura 4.5
Esperança média de vida à nascença por sexo, Portugal, 1980-1982 a 2009-2011
Os ganhos na esperança de vida à nascença são mais evidentes na primeira metade do
século XX, resultantes, sobretudo, do declínio acentuado da mortalidade nos primeiros
anos de vida. Nas últimas décadas, verificou-se uma redução progressiva no ritmo de
crescimento deste indicador, beneficiando, cada vez mais, de ganhos provenientes do
aumento da sobrevivência em idades avançadas.
Desde 1980-1982 até ao triénio 2009-2011 a esperança média de vida à nascença
aumentou 7,77 anos para ambos os sexos, tendo aumentado 8,28 anos para homens
e 7,28 anos para mulheres.
Para o período 2009-2011, a esperança média de vida à nascença foi estimada em 79,55
anos para ambos os sexos, sendo de 76,47 anos para homens e 82,43 para mulheres.
A esperança média de vida aos 65 anos atingiu, neste período, 18,75 anos para ambos
os sexos. Os homens de 65 anos de idade poderão esperar viver em média mais 16,92
anos e as mulheres mais 20,20 anos.
85,00
Anos
82,43
80,00
76,47
75,15
75,00
68,19
70,00
65,00
60,00
0-1982
1-1983
2-1984
3-1985
4-1986
5-1987
6-1988
7-1989
8-1990
9-1991
0-1992
1-1993
2-1994
3-1995
4-1996
5-1997
6-1998
7-1999
8-2000
9-2001
0-2002
1-2003
2-2004
3-2005
4-2006
5-2007
6-2008
7-2009
8-2010
9-2011
1980
198
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
199
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
200
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
200
Homens Mulheres
Estatísticas Demográficas 2011
64
Mortalidade 4
Figura 4.6
Óbitos e taxas brutas de mortalidade, Portugal e NUTS II, 2001-2011
Mortalidade por regiões
As regiões do Norte e Lisboa, no período de 2001 a 2011, são aquelas que registaram
o menor número de óbitos por mil habitantes. Em 2011, estas regiões detinham taxas
brutas de mortalidade de 8,6‰ e 9,0‰, respetivamente, face a um valor nacional
de 9,7‰. As taxas de mortalidade mais elevadas registaram-se na região do Alentejo
(13,4‰), seguida pelo Centro com 11,3‰. Em 2011, exceto o Algarve, as restantes
regiões sofreram um decréscimo da taxa bruta de mortalidade.
Portugal 1
Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve
R. A.
Açores
R. A.
Madeira
2001 105 092 31 914 27 146 25 649 10 443 4 554 2 608 2 676
2002 106 258 31 865 27 787 25 954 10 601 4 673 2 669 2 671
2003 108 795 33 063 28 462 25 888 11 130 4 778 2 655 2 819
2004 102 012 30 815 26 368 25 096 9 970 4 697 2 457 2 600
Número de óbitos
2005 107 464 32 471 27 700 26 303 11 005 4 844 2 439 2 700
2006 101 990 31 153 26 206 25 186 9 938 4 555 2 339 2 595
2007 103 512 31 618 26 896 25 261 10 225 4 668 2 250 2 562
2008 104 280 31 422 27 072 25 547 10 593 4 767 2 274 2 595
2009 104 434 31 729 26 725 25 796 10 399 4 686 2 433 2 642
2010 105 954 32 312 27 080 26 436 10 501 4 508 2 466 2 636
2011 102 848 31 578 26 356 25 308 10 107 4 619 2 375 2 481
2001 Rv 10,1 8,7 11,6 9,7 13,5 11,5 10,8 10,9
2002 Rv 10,2 8,6 11,8 9,7 13,7 11,6 11,0 10,7
2003 Rv 10,4 8,9 12,1 9,6 14,4 11,6 10,9 11,2
2004 Rv 9,7 8,3 11,2 9,2 12,9 11,3 10,1 10,2
2005 Rv 10,2 8,7 11,8 9,6 14,3 11,5 10,0 10,5
2006 Rv 9,7 8,4 11,2 9,2 12,9 10,7 9,5 10,0
Taxa bruta de mortalidade2
(por mil habitantes)
, , , , , , , ,
2007 Rv 9,8 8,5 11,5 9,1 13,3 10,8 9,1 9,8
2008 Rv 9,9 8,5 11,6 9,2 13,8 10,9 9,2 9,8
2009 Rv 9,9 8,6 11,4 9,2 13,6 10,6 9,9 9,9
2010 Rv 10,0 8,7 11,6 9,4 13,8 10,1 10,0 9,9
2011 Rv 9,7 8,6 11,3 9,0 13,4 10,3 9,6 9,3
Óbitos (em milhares), Portugal, 2001-2011 Taxa bruta de mortalidade (por mil habitantes),
NUTS II, 2011
100,0
110,0
120,0
Óbitos (em milhares), Portugal, 2001-2011
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R A R A
Taxa bruta de mortalidade (por mil habitantes),
NUTS II, 2011
90,0
100,0
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
0,0
2,0
Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A.
Açores
R. A.
Madeira
NUTS II Portugal
1
O valor de óbitos de residentes em Portugal pode não corresponder à soma das NUTS II devido à existência de registos com residência
ignorada.										
2
Valores revistos com base na série de Estimativas Definitivas de População Residente (2001-2010) e na nova série de Estimativas Provisórias
de População Residente (2011).
Estatísticas Demográficas 2011
65
Mortalidade4
Figura 4.7
Óbitos de menos de 1 ano e taxa de mortalidade infantil, Portugal e NUTS II, 2001-2011
Em 2011, o número de óbitos durante o primeiro ano de vida aumentou ligeiramente em
todas as regiões, exceto na região do Alentejo, onde se manteve, e na Região Autónoma
dos Açores, onde se reduziu em cerca de metade. Na análise da mortalidade infantil
alerta-se que, devido ao número reduzido de ocorrências de óbitos infantis, se podem
observar variações anuais expressivas. Este aspeto deve sido tido em consideração na
leitura dos valores relativos aos indicadores apresentados.
O Alentejo é a região com a taxa de mortalidade infantil mais baixa (2,3‰) em 2011.
Neste ano, a taxa de mortalidade infantil mais elevada registou-se na Região Autónoma
da Madeira (3,3‰).
Portugal 1
Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve
R. A.
Açores
R. A.
Madeira
2001 567 246 87 138 25 18 16 26
2002 574 223 88 169 31 23 20 18
2003 466 169 88 118 36 21 9 25
2004 420 153 69 122 24 20 18 11
Número de óbitos de menos de 1 ano
2005 384 143 60 108 24 18 19 10
2006 349 111 62 109 20 24 11 12
2007 353 121 55 111 23 19 9 13
2008 340 90 73 120 25 16 13 3
2009 362 107 47 143 29 12 15 8
2010 256 68 36 109 14 9 15 5
2011 302 99 48 113 14 12 8 8
2001 5,0 5,9 3,9 4,4 3,7 4,3 5,1 8,2
2002 5,0 5,4 3,9 5,2 4,4 5,1 6,5 5,8
2003 4,1 4,2 3,9 3,6 5,2 4,5 2,9 7,9
2004 3,8 4,0 3,2 3,9 3,4 4,2 6,0 3,7
2005 3,5 3,8 2,8 3,3 3,5 3,6 6,3 3,4
2006 3,3 3,1 3,0 3,4 3,1 5,0 3,9 4,1
Taxa de mortalidade infantil (por mil nados vivos)
, , , , , , , ,
2007 3,4 3,5 2,8 3,5 3,7 3,9 3,2 4,8
2008 3,3 2,6 3,6 3,7 3,8 3,2 4,6 1,1
2009 3,6 3,3 2,5 4,5 4,6 2,5 5,4 3,4
2010 2,5 2,1 1,9 3,3 2,2 1,9 5,5 2,0
2011 3,1 3,1 2,6 3,6 2,3 2,6 2,9 3,3
700
Óbitos de menos de 1 ano, Portugal, 2001-2011
4 0
Taxa de mortalidade infantil (por mil nados vivos),
NUTS II, 2011
100
200
300
400
500
600
700
Óbitos de menos de 1 ano, Portugal, 2001-2011
0,0
2,0
4,0
orte
ntro
boa
tejo
arve
A.
ores
A.
eira
Taxa de mortalidade infantil (por mil nados vivos),
NUTS II, 2011
100
200
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
0,0
Norte
Centro
Lisboa
Alentejo
Algarve
R.A.
Açores
R.A.
Madeira
NUTS II Portugal
1
O valor de óbitos com menos de 1 ano de mães residentes em Portugal pode não corresponder à soma das NUTS II devido à
existência de registos com residência ignorada.
Estatísticas Demográficas 2011
66
Mortalidade 4
A região Centro apresentou os valores para a esperança média de vida à nascença mais
elevados em todos os triénios considerados, tanto para o total da população, como
para homens e mulheres. Em contrapartida, a Região Autónoma da Madeira foi aquela
onde se observaram valores mais baixos para a esperança média de vida à nascença
em qualquer um dos triénios em análise, quer para o total da população, quer para
homens e para mulheres.
Entre os triénios 1999-2001 e 2009-2011, o maior aumento da esperança média de
vida à nascença observou-se na região Lisboa. A esperança média de vida à nascença
passou de 76,13 anos para 79,46 anos, o que significa que, no triénio 2009-2011, os
indivíduos podiam esperar viver à nascença, em média, mais 3,33 anos do que em 1999-
2001. Foi também na região Lisboa que se registou o maior aumento da esperança de
vida para as mulheres, que neste período ganharam em média mais 3,96 anos de vida.
Quanto aos homens, foi na Região Autónoma dos Açores que se registaram os maiores
acréscimos neste indicador, que aumentou 3,17 anos entre o primeiro e o último período
considerados.
Estatísticas Demográficas 2011
67
Mortalidade4
Figura 4.8
Esperança média de vida à nascença, por sexo, Portugal e NUTS II, 1999-2001 a 2009-2011
1
Tábuas Completas de Mortalidade para Portugal 2000-2002 a 2009-2011: valores revistos com base na revisão das estimativas da população
exposta ao risco de óbito, assentes nos resultados definitivos dos Censos 2011. 	
Portugal 1
Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve
R. A.
Açores
R. A.
Madeira
1999 - 2001 76,44 76,74 77,15 76,13 76,30 76,13 72,48 72,30
2000 - 2002 76,73 Rv 76,96 77,41 76,57 76,54 76,30 73,10 72,60
2001 - 2003 76,98 Rv 77,21 77,59 76,85 76,65 76,61 73,51 72,74
2002 - 2004 77,43 Rv 77,57 78,01 77,42 77,08 77,10 73,78 72,78
2003 2005 77 72 R 78 01 78 11 77 78 77 38 77 19 73 99 73 26
Esperança média de vida à nascença - Ambos os sexos
2003 - 2005 77,72 Rv 78,01 78,11 77,78 77,38 77,19 73,99 73,26
2004 - 2006 78,18 Rv 78,41 78,65 78,22 77,92 77,31 74,62 73,89
2005 - 2007 78,50 Rv 78,73 78,93 78,56 78,12 77,69 75,26 74,07
2006 - 2008 78,74 Rv 79,02 79,11 78,87 78,11 77,72 75,58 74,23
2007 - 2009 78,94 Rv 79,26 79,35 79,03 78,18 78,12 75,65 74,75
2008 - 2010 79,29 Rv 79,58 79,59 79,22 78,35 78,66 75,70 74,94
2009 - 2011 79,55 Rv 79,84 79,90 79,46 78,65 79,15 75,65 75,38
Esperança média de vida à nascença - Homens
1999 - 2001 73,03 73,40 73,97 72,46 73,10 72,42 68,84 67,65
2000 - 2002 73,25 Rv 73,58 74,21 72,92 73,21 72,56 69,59 67,92
2001 - 2003 73,55 Rv 73,82 74,41 73,34 73,35 72,97 69,75 68,27
2002 - 2004 74,10 Rv 74,36 74,72 74,01 73,57 73,63 70,18 68,33
2003 - 2005 74,35 Rv 74,78 74,89 74,29 74,09 73,78 70,25 68,34
2004 - 2006 74,81 Rv 75,13 75,52 74,86 74,64 74,10 70,72 69,14
2005 - 2007 75,18 Rv 75,45 75,92 75,22 74,88 74,56 71,58 69,40
Esperança média de vida à nascença Homens
2006 - 2008 75,49 Rv 75,77 76,11 75,62 75,06 74,65 72,17 69,76
2007 - 2009 75,84 Rv 76,16 76,49 75,88 75,17 74,88 72,44 70,37
2008 - 2010 76,17 Rv 76,48 76,58 76,05 75,29 75,63 72,08 70,56
2009 - 2011 76,47 Rv 76,80 76,86 76,42 75,80 76,20 71,92 71,33
1999 - 2001 79,69 79,85 80,21 79,55 79,55 80,01 76,20 76,56
2000 - 2002 80,05 Rv 80,11 80,39 79,92 79,86 80,14 76,75 76,74
2001 2003 R
Esperança média de vida à nascença - Mulheres
2001 - 2003 80,21 Rv 80,48 80,66 79,99 79,89 80,24 77,24 76,86
2002 - 2004 80,56 Rv 80,66 81,13 80,50 80,28 80,37 77,46 76,85
2003 - 2005 80,86 Rv 80,88 81,28 80,85 80,64 80,40 77,57 77,40
2004 - 2006 81,33 Rv 81,48 81,57 81,29 81,08 80,60 78,16 77,99
2005 - 2007 81,63 Rv 81,78 81,84 81,65 81,13 80,94 78,79 78,06
2006 - 2008 81,81 Rv 81,96 82,02 81,92 81,21 81,09 78,98 78,29
2007 - 2009 81,87 Rv 82,16 82,18 82,08 81,24 81,52 78,87 78,65
2008 - 2010 82,19 Rv 82,44 82,48 82,10 81,27 81,80 79,34 78,722008 - 2010 82,19 Rv 82,44 82,48 82,10 81,27 81,80 79,34 78,72
2009 - 2011 82,43 Rv 82,63 82,75 82,32 81,56 82,23 79,37 78,83
75
80
85
Anos
Esperança média de vida à nascença, por sexo,
NUTS II, 2009 - 2011
80
Anos
Esperança média de vida à nascença, por sexo,
Portugal, 1999-2001 a 2009 - 2011
65
70
75
80
Norte
Centro
Lisboa
Alentejo
Algarve
R.A.
Açores
R.A.
Madeira
NUTS II - M NUTS II - H
Portugal - M Portugal - H
70
75
80
1999 -
2001
2000 -
2002
2001 -
2003
2002 -
2004
2003 -
2005
2004 -
2006
2005 -
2007
2006 -
2008
2007 -
2009
2008 -
2010
2009 -
2011
Homens Mulheres
Estatísticas Demográficas 2011
68
Mortalidade 4
Figura 4.9
Esperança média de vida aos 65 anos, por sexo, Portugal e NUTS II, 1999-2001 a 2009-2011
1
Tábuas Completas de Mortalidade para Portugal 2000-2002 a 2009-2011: valores revistos com base na revisão das estimativas da
população exposta ao risco de óbito, assentes nos resultados definitivos dos Censos 2011. 	
Portugal1
Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve
R. A.
Açores
R. A.
Madeira
1999 - 2001 16,92 17,00 17,26 16,79 16,92 17,14 14,43 14,88
2000 - 2002 17,13 Rv 17,18 17,40 17,14 16,88 17,23 14,80 14,86
2001 - 2003 17,24 Rv 17,29 17,46 17,26 16,94 17,52 14,86 15,14
2002 - 2004 17,48 Rv 17,30 17,77 17,60 17,34 17,77 14,98 15,18
2003 2005 17 64 R 17 67 17 85 17 75 17 30 17 62 15 00 15 23
Esperança média de vida aos 65 anos - Ambos os sexos
2003 - 2005 17,64 Rv 17,67 17,85 17,75 17,30 17,62 15,00 15,23
2004 - 2006 17,94 Rv 17,97 18,13 17,97 17,55 17,85 15,55 15,39
2005 - 2007 18,06 Rv 18,04 18,21 18,11 17,70 18,05 15,97 15,49
2006 - 2008 18,21 Rv 18,23 18,33 18,39 17,92 18,30 16,08 15,55
2007 - 2009 18,28 Rv 18,30 18,43 18,51 17,95 18,44 16,16 15,58
2008 - 2010 18,59 Rv 18,60 18,63 18,68 18,00 18,73 16,16 15,67
2009 - 2011 18,75 Rv 18,82 18,85 18,80 18,06 18,84 16,02 15,87
Esperança média de vida aos 65 anos - Homens
1999 - 2001 15,14 15,21 15,51 14,82 15,13 15,29 12,86 12,66
2000 - 2002 15,24 Rv 15,35 15,68 15,08 15,13 15,41 13,09 12,83
2001 - 2003 15,35 Rv 15,36 15,71 15,26 15,27 15,79 12,73 13,07
2002 - 2004 15,60 Rv 15,42 15,85 15,63 15,53 16,07 12,78 13,04
2003 - 2005 15,72 Rv 15,76 15,87 15,66 15,63 16,05 13,02 12,80
2004 - 2006 16,02 Rv 16,05 16,33 16,00 15,81 16,10 13,64 12,63
2005 - 2007 16,16 Rv 16,13 16,34 16,18 16,04 16,24 14,10 12,64
Esperança média de vida aos 65 anos Homens
2006 - 2008 16,35 Rv 16,23 16,47 16,48 16,28 16,48 14,30 12,72
2007 - 2009 16,48 Rv 16,32 16,67 16,65 16,06 16,69 14,34 12,73
2008 - 2010 16,74 Rv 16,68 16,68 16,76 16,13 16,97 14,11 12,78
2009 - 2011 16,92 Rv 16,92 16,86 16,97 16,32 17,11 14,04 13,11
1999 - 2001 18,29 18,35 18,61 18,24 18,15 18,73 15,78 16,37
2000 - 2002 18,60 Rv 18,57 18,67 18,56 18,18 18,82 16,04 16,53
2001 2003 18 69 R 18 86 18 90 18 59 18 40 19 05 16 54 16 42
Esperança média de vida aos 65 anos - Mulheres
2001 - 2003 18,69 Rv 18,86 18,90 18,59 18,40 19,05 16,54 16,42
2002 - 2004 18,94 Rv 18,92 19,27 19,00 18,62 19,21 16,54 16,67
2003 - 2005 19,11 Rv 19,15 19,32 19,24 18,84 19,10 16,68 16,78
2004 - 2006 19,42 Rv 19,40 19,60 19,54 18,92 19,30 17,06 17,05
2005 - 2007 19,55 Rv 19,50 19,64 19,60 19,11 19,54 17,51 17,26
2006 - 2008 19,70 Rv 19,78 19,82 19,83 19,33 19,81 17,66 17,28
2007 - 2009 19,74 Rv 19,80 19,95 20,00 19,39 19,90 17,58 17,38
2008 - 2010 20,03 Rv 20,06 20,18 20,21 19,54 20,18 17,76 17,4220,03 v 20,06 20,18 20,21 19,54 20,18 17,76 17,42
2009 - 2011 20,20 Rv 20,23 20,43 20,23 19,53 20,38 17,60 17,54
15
20
Anos
Esperança média de vida aos 65 anos por sexo,
NUTS II, 2009- 2011
20
25
Anos
Esperança média de vida aos 65 anos, por sexo,
Portugal, 1999-2001 a 2009 - 2011
10
15
20
Norte
Centro
Lisboa
Alentejo
Algarve
R.A.
Açores
R.A.
Madeira
NUTS II - M NUTS II - H
Portugal - M Portugal - H
10
15
20
1999 -
2001
2000 -
2002
2001 -
2003
2002 -
2004
2003 -
2005
2004 -
2006
2005 -
2007
2006 -
2008
2007 -
2009
2008 -
2010
2009 -
2011
Homens Mulheres
Estatísticas Demográficas 2011
69
Mortalidade4
Relativamente à esperança média de vida aos 65 anos, a região de Lisboa é igualmente
aquela onde se observou um maior aumento entre os triénios 1999-2001 e 2009-2011,
de 16,79 anos para 19,80 anos, representando um aumento de 2,01 anos. Foi também
na região de Lisboa que se registou o maior aumento da esperança de vida aos 65 anos
para homens (2,15 anos) e para mulheres (1,99 anos). A Região Autónoma da Madeira
registou os menores acréscimos na esperança de vida aos 65 anos: em 2009-2011 os
homens e as mulheres com 65 anos podiam esperar viver em média mais 0,45 anos e
1,17 anos, respetivamente, do que esperavam viver em 1999-2001.
As NUTS III em que se registaram valores mais elevados de esperança média de vida à
nascença em 2009-2011 foram Entre Douro e Vouga (80,92 anos), Pinhal Litoral (80,64
anos) e Cávado (80,23 anos); por sua vez, a Região Autónoma da Madeira, Região
Autónoma dos Açores e Baixo Alentejo apresentaram os valores mais baixos (75,38,
75,65 e 77,11 anos, respetivamente).
Estatísticas Demográficas 2011
70
Mortalidade 4
Figura 4.10
Esperança média de vida à nascença, NUTS III, 2009 – 2011
Permilagem
[75,4 ; 77,5]
]77,5 ; 79,6]
]79,6 ; 80,2]
]80,2 ; 80,9]
´
0 60
Km
Estatísticas Demográficas 2011
71
Mortalidade4
Mortalidade por idades e sexo
A mortalidade incide sobretudo sobre os indivíduos mais idosos, fenómeno que se
acentuou no período de 2001 a 2011. Em 2001, 79,2% dos óbitos ocorreram em idades
iguais ou superiores a 65 anos. Em 2011, este valor foi de 82,4% e, dentro deste grupo
etário, mais de metade (63,3%) tinha pelo menos 80 anos. Por outro lado, reduziu-se a
mortalidade precoce (menos de 65 anos de idade), em especial em idades abaixo dos
35 anos.
Figura 4.11
Óbitos e taxas de mortalidade por grupos etários, Portugal, 2001-2011
2001 2002 2003 2004 2005
Total
1
105 092 106 258 108 795 102 012 107 464
<1 567 574 466 420 384
1-4 162 167 126 142 94
5-9 114 104 103 95 96
10-14 142 140 121 104 84
15-19 400 340 298 275 285
20-24 681 584 553 475 459
25-29 941 813 760 685 579
30-34 1 049 986 993 913 926
35-39 1 395 1 351 1 272 1 203 1 197
40-44 1 859 1 874 1 751 1 704 1 731
45-49 2 354 2 383 2 386 2 288 2 292
50-54 2 890 3 019 3 044 2 962 3 048
55-59 3 737 3 807 3 883 3 722 3 956
60-64 5 546 5 325 5 223 4 943 4 911
65-69 8 559 8 469 8 379 7 809 7 899
70-74 12 763 12 398 12 641 11 852 11 954
75-79 17 046 17 242 17 634 16 290 17 055
80-84 17 228 18 087 19 342 18 975 20 576
85-89 16 330 16 479 16 609 14 990 16 142
90 e + 11 329 12 116 13 211 12 165 13 796
Total Rv 10,1 10,2 10,4 9,7 10,2
<1 Rv 5,0 5,0 4,1 3,8 3,5
1-4 Rv 0,4 0,4 0,3 0,3 0,2
5-9 Rv 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2
10-14 Rv 0,2 0,2 0,2 0,2 0,1
15-19 Rv 0,6 0,5 0,5 0,5 0,5
20-24 Rv 0,9 0,8 0,7 0,7 0,7
25-29 Rv 1,2 1,0 0,9 0,8 0,7
30-34 Rv 1,4 1,3 1,3 1,1 1,1
35-39 Rv 1,8 1,7 1,6 1,6 1,6
40-44 Rv 2,5 2,5 2,3 2,2 2,2
45-49 Rv 3,4 3,5 3,4 3,2 3,2
50-54 Rv 4,5 4,6 4,6 4,4 4,5
55-59 Rv 6,5 6,5 6,5 6,0 6,3
60-64 Rv 10,2 9,9 9,7 9,2 9,0
65-69 Rv 15,9 15,7 15,6 14,6 14,8
70-74 Rv 28,2 26,8 26,7 24,7 24,5
75-79 Rv 48,7 48,2 48,4 44,0 45,3
80-84 Rv 84,3 84,3 85,6 79,2 82,2
85 e + Rv 171,9 175,6 183,6 166,9 178,4
Número de óbitos
Taxa de mortalidade2
(permilagem)
(continua)
Estatísticas Demográficas 2011
72
Mortalidade 4
(continuação)
2006 2007 2008 2009 2010 2011
Total
1
101 990 103 512 104 280 104 434 105 954 102 848
<1 349 353 340 362 256 302
1-4 115 86 79 89 70 70
5-9 84 62 63 59 65 65
10-14 93 86 93 69 71 53
15-19 247 212 196 187 157 163
20-24 388 380 318 314 294 259
25-29 499 479 452 393 364 308
30-34 774 740 720 617 610 521
35-39 1 175 1 083 948 1 004 965 843
40-44 1 690 1 581 1 520 1 487 1 495 1 348
45-49 2 287 2 272 2 276 2 259 2 184 2 134
50-54 2 895 3 007 2 982 3 089 2 989 3 090
55-59 3 847 3 800 3 849 3 750 3 851 3 881
60-64 4 932 4 916 4 852 5 095 4 970 5 018
65-69 7 189 6 921 6 706 6 585 6 509 6 448
70-74 11 332 11 125 10 730 10 371 10 283 9 624
75-79 15 828 15 747 15 955 15 536 15 382 14 901
80-84 19 340 20 011 20 059 20 175 20 252 19 239
85-89 15 679 16 781 17 802 18 706 19 837 19 277
90 e + 13 221 13 851 14 320 14 257 15 317 15 290
Total Rv 9,7 9,8 9,9 9,9 10,0 9,7
<1 Rv 5,0 5,0 4,1 3,8 3,5 3,1
1-4 Rv 0,3 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2
5-9 Rv 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1
10-14 Rv 0,2 0,2 0,2 0,1 0,1 0,1
15-19 Rv 0,4 0,4 0,3 0,3 0,3 0,3
20-24 Rv 0,6 0,6 0,5 0,5 0,5 0,4
25-29 Rv 0,6 0,6 0,6 0,6 0,5 0,5
30-34 Rv 0,9 0,9 0,9 0,8 0,8 0,7
35-39 Rv 1,5 1,4 1,2 1,2 1,2 1,0
40-44 Rv 2,2 2,0 2,0 1,9 1,9 1,7
45-49 Rv 3,1 3,0 3,0 2,9 2,8 2,7
50-54 Rv 4,2 4,4 4,3 4,4 4,2 4,2
55-59 Rv 6,0 5,8 5,8 5,6 5,7 5,7
60-64 Rv 8,8 8,6 8,2 8,4 8,1 8,0
65-69 Rv 13,7 13,4 13,0 12,7 12,3 11,9
70-74 Rv 23,0 22,5 21,7 20,9 20,8 19,7
75-79 Rv 41,1 39,8 39,2 37,3 36,2 34,5
80-84 Rv 74,9 75,1 73,1 71,8 70,2 64,5
85 e + Rv 163,9 165,8 166,9 163,7 163,0 149,5
Número de óbitos
Taxa de mortalidade2
(permilagem)
1
O valor total de óbitos de residentes em Portugal pode não corresponder à soma dos óbitos por grupo etário, devido
à existência de registos com idades ignoradas.
2
Valores revistos com base na série de Estimativas Definitivas de População Residente (2001-2010) e na nova série de
Estimativas Provisórias de População Residente (2011).
Estatísticas Demográficas 2011
73
Mortalidade4
A estrutura da mortalidade por idades segue o padrão típico: uma mortalidade mais
elevada durante a infância, que vai diminuindo até alcançar um mínimo entre os 5 e os
14 anos; a partir destas idades, começa a aumentar, de início de forma mais ligeira, e
depois de forma cada vez mais acentuada com o avanço dos grupos etários. De referir
que, no período de 2001 a 2011, a taxa de mortalidade específica por idade mais baixa
verificou-se nos grupos etários dos 5 a 9 anos e dos 10 aos 14 anos.
Figura 4.12
Taxa de mortalidade por grupos etários, Portugal, 2001 e 2011
1000
Permilagem
10
100
1
10
0
0
<1
1-4
5-9
10-14
15-19
20-24
25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
50-54
55-59
60-64
65-69
70-74
75-79
80-84
85e+
2001 2011
Estatísticas Demográficas 2011
74
Mortalidade 4
Figura 4.13
Óbitos por grupos etários e sexo, Portugal, 2001 – 2011
2001 2002 2003 2004 2005
Total 1
54 838 55 377 55 966 53 202 55 493
<1 333 316 234 248 198
1-4 97 99 68 85 63
5-9 64 59 61 56 58
10-14 86 83 68 55 52
15-19 303 253 213 187 213
20-24 550 443 414 367 345
25-29 751 622 550 524 434
30-34 797 737 752 665 698
35-39 1 040 1 001 923 883 875
40-44 1 295 1 342 1 265 1 229 1 252
45-49 1 580 1 649 1 677 1 611 1 575
50-54 1 926 2 049 2 077 2 045 2 098
55-59 2 508 2 539 2 568 2 467 2 717
60-64 3 648 3 484 3 446 3 303 3 252
65-69 5 496 5 515 5 392 4 958 5 025
70-74 7 535 7 415 7 491 7 119 7 190
75-79 9 123 9 284 9 399 8 871 9 207
80-84 7 945 8 443 9 028 8 965 9 697
85-89 6 394 6 435 6 490 5 919 6 306
90 e + 3 367 3 609 3 850 3 645 4 238
Total 1
50 254 50 881 52 829 48 810 51 971
<1 234 258 232 172 186
1-4 65 68 58 57 31
5-9 50 45 42 39 38
10-14 56 57 53 49 32
15-19 97 87 85 88 72
20-24 131 141 139 108 114
25-29 190 191 210 161 145
30-34 252 249 241 248 228
35-39 355 350 349 320 322
40-44 564 532 486 475 479
45-49 774 734 709 677 717
50-54 964 970 967 917 950
55-59 1 229 1 268 1 315 1 255 1 239
60-64 1 898 1 841 1 777 1 640 1 659
65-69 3 063 2 954 2 987 2 851 2 874
70-74 5 228 4 983 5 150 4 733 4 764
75-79 7 923 7 958 8 235 7 419 7 848
80-84 9 283 9 644 10 314 10 010 10 879
85-89 9 936 10 044 10 119 9 071 9 836
90 e + 7 962 8 507 9 361 8 520 9 558
Número de óbitos - Homens
Número de óbitos - Mulheres
(continua)
Estatísticas Demográficas 2011
75
Mortalidade4
2006 2007 2008 2009 2010 2011
Total 1
53 471 53 379 53 582 53 310 54 219 52 544
<1 209 186 184 210 129 175
1-4 66 48 46 51 34 44
5-9 45 39 37 33 37 36
10-14 63 41 45 40 47 39
15-19 178 155 139 131 104 104
20-24 300 279 232 227 193 181
25-29 371 365 332 291 258 218
30-34 579 549 512 434 409 375
35-39 841 771 677 679 650 601
40-44 1 227 1 116 1 064 1 029 1 056 922
45-49 1 668 1 583 1 583 1 569 1 523 1 511
50-54 2 050 2 135 2 138 2 131 2 087 2 204
55-59 2 682 2 604 2 614 2 605 2 731 2 670
60-64 3 237 3 349 3 276 3 392 3 403 3 386
65-69 4 718 4 440 4 312 4 233 4 275 4 223
70-74 6 865 6 746 6 489 6 292 6 276 5 828
75-79 8 791 8 602 8 820 8 591 8 607 8 195
80-84 9 269 9 561 9 637 9 522 9 571 9 273
85-89 6 309 6 690 7 176 7 614 8 141 7 855
90 e + 3 979 4 104 4 257 4 212 4 668 4 694
Total 1
48 519 50 133 50 698 51 124 51 734 50 301
<1 140 167 156 152 126 126
1-4 49 38 33 38 36 26
5-9 39 23 26 26 28 29
10-14 30 45 48 29 24 14
15-19 69 57 57 56 53 59
20-24 88 101 86 87 101 78
25-29 128 114 120 102 106 90
30-34 195 191 208 183 201 146
35-39 334 312 271 325 315 242
40-44 463 465 456 458 439 426
45-49 619 689 693 690 661 623
50-54 845 872 844 958 902 886
55-59 1 165 1 196 1 235 1 145 1 120 1 211
60-64 1 695 1 567 1 576 1 703 1 567 1 632
65-69 2 471 2 481 2 394 2 352 2 234 2 225
70-74 4 467 4 379 4 241 4 079 4 007 3 796
75-79 7 037 7 145 7 135 6 945 6 775 6 706
80-84 10 071 10 450 10 422 10 653 10 681 9 966
85-89 9 370 10 091 10 626 11 092 11 696 11 422
90 e + 9 242 9 747 10 063 10 045 10 649 10 596
Número de óbitos - Homens
Número de óbitos - Mulheres
(continuação)
1
O valor total de óbitos de residentes em Portugal pode não corresponder à soma dos óbitos por grupo etário,
devido à existência de registos com idades ignoradas.
Estatísticas Demográficas 2011
76
Mortalidade 4
No período de 2001 a 2011, o número total de óbitos do sexo masculino foi
sistematicamente superior ao número total de óbitos do sexo feminino. Contudo, o
número de óbitos de mulheres nas mais idades avançadas, isto é, com idades iguais ou
superiores a 80 anos, supera o número de óbitos do sexo masculino. Em 2011, 63,6%
das mulheres falecidas tinham idades iguais ou superiores a 80 anos, comparativamente
com um valor de 41,5% para os homens.
A maior longevidade das mulheres traduz-se, sem exceção, em rácios das taxas de
mortalidade de homens e mulheres em todos os grupos de idades superiores à unidade
em 2001 e 2011. O rácio das taxas de mortalidade de homens e mulheres, em 2011,
aumentou nos grupos de idade 1 a 4 anos, 10 a 14 anos e entre 45 e 84 anos, face a
2001.
Figura 4.14
Rácio das taxas de mortalidade de homens e mulheres, por grupos de idades, Portugal, 2001 e 2011
4,00
4,50
2 50
3,00
3,50
1,50
2,00
2,50
0 00
0,50
1,00
0,00
<1
1-4
5-9
10-14
15-19
20-24
25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
50-54
55-59
60-64
65-69
70-74
75-79
80-84
85+
2001 2011
Estatísticas Demográficas 2011
77
Mortalidade4
Figura 4.15
Óbitos por causa de morte (Lista Sucinta Europeia de Causas de Morte – nível 1), Portugal, 2001-2011
Mortalidade por causas de morte
2001 2002 2003 2004 2005
Todas as causas 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Algumas doenças infecciosas e parasitárias 1,9 1,9 2,2 2,0 2,1
Tumores (neoplasias) 21,3 21,4 21,3 22,3 21,6
Doenças do sangue e dos órgãos hematopoéticos e algumas
alterações do sistema imunitário 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2
Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas 4,2 4,7 4,8 5,0 4,8
Perturbações mentais e de comportamento 0,4 0,6 0,5 0,6 0,6
Doenças do sistema nervoso e dos órgãos dos sentidos 1,7 1,9 2,3 2,3 2,4
Doenças do aparelho circulatório 38,6 38,4 37,6 36,3 34,0
Doenças do aparelho respiratório 8,5 8,7 8,8 8,5 10,5
Doenças do aparelho digestivo 4,2 4,3 4,2 4,5 4,3
Doenças da pele e do tecido celular subcutâneo 0,3 0,4 0,1 0,35 0,25
Doença do sistema ósteo-muscular e do tecido conjuntivo
0,2 0,2 0,3 0,2 0,2
Doenças do aparelho geniturinário 1,7 2,0 2,2 2,4 2,7
Gravidez, parto e puerpério 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Algumas afecções originadas no período perinatal 0,2 0,3 0,2 0,2 0,2
Malformações congénitas e anomalias cromossomáticas 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2
Sintomas, sinais e resultados anormais de exames clínicos e
de laboratório não classificados em outra parte 11,4 9,4 10,0 9,6 11,8
Causas externas de mortalidade 4,8 5,3 5,1 5,3 4,2
Percentagem de óbitos por causa de morte
2006 2007 2008 2009 2010 2011
Todas as causas 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Algumas doenças infecciosas e parasitárias 2,5 2,4 2,5 2,5 2,5 2,2
Tumores (neoplasias) 22,2 23,1 23,5 23,7 24,0 25,3
Doenças do sangue e dos órgãos hematopoéticos e
algumas alterações do sistema imunitário 0,3 0,3 0,3 0,3 0,4 0,4
Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas 4,4 5,0 4,9 5,2 5,3 5,4
Perturbações mentais e de comportamento 0,4 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2
Doenças do sistema nervoso e dos órgãos dos sentidos 2,3 2,5 2,6 2,8 2,9 3,0
Doenças do aparelho circulatório 32,2 32,9 32,3 31,9 31,8 30,7
Doenças do aparelho respiratório 11,3 10,6 11,1 11,7 11,1 11,6
Doenças do aparelho digestivo 4,2 4,4 4,4 4,4 4,4 4,4
Doenças da pele e do tecido celular subcutâneo 0,2 0,0 0,0 0,04 0,02 0,07
Doença do sistema ósteo-muscular e do tecido conjuntivo
0,2 0,2 0,3 0,3 0,3 0,3
Doenças do aparelho geniturinário 2,5 2,5 2,8 2,9 3,1 2,7
Gravidez, parto e puerpério 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Algumas afecções originadas no período perinatal 0,2 0,2 0,2 0,2 0,1 0,2
Malformações congénitas e anomalias cromossomáticas 0,2 0,2 0,2 0,1 0,1 0,2
Sintomas, sinais e resultados anormais de exames clínicos e
de laboratório não classificados em outra parte 12,4 11,2 10,5 9,4 9,4 9,5
Causas externas de mortalidade 4,5 4,3 4,3 4,2 4,2 3,9
Percentagem de óbitos por causa de morte
(continua)
(continuação)
Estatísticas Demográficas 2011
78
Mortalidade 4
No período de 2001 a 2011, mais de metade dos óbitos resultou de doenças do aparelho
circulatório e de tumores, que representaram, respetivamente, a primeira e a segunda
causas de morte em Portugal.
Em 2011, estes dois grupos de doenças (aparelho circulatório e tumores) foram
responsáveis, respetivamente, por 30,8% e 25,3% dos óbitos de residentes em Portugal.
Em terceiro lugar surgiam as doenças do aparelho respiratório (11,6%).
Entre 2001 e 2011, as doenças do aparelho circulatório perderam alguma importância,
assistindo-se, ao mesmo tempo, a um acréscimo da proporção de óbitos por tumores
e das doenças do aparelho respiratório.
A mortalidade por doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas, nomeadamente
diabetes mellitus, doenças do aparelho digestivo e as causas externas de mortalidade
representavam, em 2011, respetivamente, 5,4%, 4,4% e 3,9% das causas de morte de
residentes.
Estatísticas Demográficas 2011
79
Mortalidade4
Figura 4.16
Óbitos por causa de morte (Lista Sucinta Europeia de Causas de Morte) por idades e sexo, Portugal, 2011
A importância das causas de morte varia com a idade e o sexo. As doenças do aparelho
circulatório, com particular incidência nas idades mais avançadas, constituíram em 2011
a principal causa de morte para homens e mulheres com mais de 65 anos de idade,
representando, todavia, uma maior proporção de óbitos do sexo feminino (38,1%)
comparativamente ao sexo masculino (30,0%).
Os tumores foram os principais responsáveis pelos óbitos de indivíduos entre os 45 e
64 anos de idade (44,3% do total de óbitos neste grupo de idades).
Por outro lado, as causas externas de mortalidade eram a principal causa de mortalidade
entre os 20 e os 44 anos (24,4%).
Total 0-19 20-44 45-64 65-84 85 e +
Total 102 848 653 3 279 14 123 50 212 34 567
Algumas doenças infecciosas e parasitárias 2 261 10 332 473 891 555
Tumores (neoplasias) 26 024 84 794 6 251 14 708 4 187
Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas 5 507 16 53 456 3 145 1 837
Doenças do sistema nervoso e dos órgãos dos sentidos 3 104 44 93 268 1 703 996
Doenças do aparelho circulatório 31 565 11 287 2 208 15 230 13 828
Doenças do aparelho respiratório 11 917 17 98 634 5 407 5 758
Doenças do aparelho digestivo 4 538 4 175 1 033 2 189 1 136
Sintomas, sinais e resultados anormais de exames clínicos e de
laboratório não classificados em outra parte 9 720 58 539 1 415 3 795 3 908
Causas externas de mortalidade 4 062 108 799 1 084 1 417 650
- Acidentes de transporte 958 66 327 278 250 36
Outras causas 4 150 301 109 301 1 727 1 712
Total 52 544 398 2 297 9 771 27 519 12 549
Algumas doenças infecciosas e parasitárias 1 258 6 253 356 445 198
Tumores (neoplasias) 15 367 53 414 3 969 8 878 2 053
Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas 2 312 7 37 270 1 455 543
Doenças do sistema nervoso e dos órgãos dos sentidos 1 345 27 62 165 785 306
Doenças do aparelho circulatório 13 799 3 200 1 583 7 590 4 422
Doenças do aparelho respiratório 6 249 7 60 484 3 236 2 459
Doenças do aparelho digestivo 2 640 2 137 795 1 285 420
Sintomas, sinais e resultados anormais de exames clínicos e de
laboratório não classificados em outra parte 4 862 39 424 1 103 2 075 1 217
Causas externas de mortalidade 2 767 79 653 862 914 258
- Acidentes de transporte 734 51 275 209 178 21
Outras causas 1 945 175 57 184 856 673
Total 50 301 254 982 4 352 22 693 22 018
Algumas doenças infecciosas e parasitárias 1 003 4 79 117 446 357
Tumores (neoplasias) 10 657 31 380 2 282 5 830 2 134
Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas 3 195 9 16 186 1 690 1 294
Doenças do sistema nervoso e dos órgãos dos sentidos 1 759 17 31 103 918 690
Doenças do aparelho circulatório 17 766 8 87 625 7 640 9 406
Doenças do aparelho respiratório 5 668 10 38 150 2 171 3 299
Doenças do aparelho digestivo 1 898 2 38 238 904 716
Sintomas, sinais e resultados anormais de exames clínicos e de
laboratório não classificados em outra parte 4 857 19 115 312 1 720 2 691
Causas externas de mortalidade 1 294 29 146 222 503 392
- Acidentes de transporte 224 15 52 69 72 15
Outras causas 2 204 125 52 117 871 1 039
Número de óbitos por causa de morte - Total
Número de óbitos por causa de morte - Homens
Número de óbitos por causa de morte - Mulheres
Estatísticas Demográficas 2011
80
Mortalidade 4
Note-se ainda que, para idades compreendidas entre os 20 e os 44 anos, as causas externas
de mortalidade têm maior incidência nos óbitos do sexo masculino, representando 28,4%
destes, e apenas 14,9% de óbitos de mulheres. Entre as causas externas destaca-se a
importância dos acidentes de transporte, representando, em 2011, 12,0% dos óbitos
masculinos e 5,3% dos óbitos femininos naquelas idades.
Mortalidade por meses
Em 2011, em média, faleceram por dia cerca de 282 indivíduos residentes em Portugal.
O mês de fevereiro foi o de maior intensidade da mortalidade, com uma média diária
de 343 óbitos, seguindo-se os meses de janeiro e dezembro, com uma média diária de
341 e 319 óbitos, respetivamente.
O número de óbitos varia ao longo do ano atingindo regra geral valores mais elevados
nos meses de inverno e menores nos meses de verão.
Entre 1 de dezembro de 2010 e 31 de março de 2011 registaram-se, em média, 328
óbitos diários, enquanto que entre 1 de Junho e 30 de Setembro de 2011 faleceram,
em média, 249 pessoas em cada dia.
Figura 4.17
Óbitos por meses, Portugal, 2001-2011
2001 2002 2003 2004 2005
Total 105 092 106 258 108 795 102 012 107 464
janeiro 10 240 11 960 10 618 10 330 11 891
fevereiro 9 032 10 336 9 162 8 914 12 427
março 9 475 9 876 9 475 9 591 11 106
abril 8 509 8 712 8 423 8 508 8 180
maio 8 883 8 113 8 790 8 119 7 920
junho 7 795 7 824 8 016 7 733 7 506
julho 7 696 8 063 7 917 8 005 7 516
agosto 7 956 7 834 10 111 7 441 7 830
setembro 7 509 7 432 7 527 7 354 7 211
outubro 8 150 8 005 8 148 7 814 7 728
novembro 8 962 8 319 9 572 8 462 8 388
dezembro 10 885 9 784 11 036 9 741 9 761
Número de óbitos por mês
(continua)
Estatísticas Demográficas 2011
81
Mortalidade4
Figura 4.18
Índice mensal de mortalidade por grupos etários, Portugal, 2011
2006 2007 2008 2009 2010 2011
Total 101 990 103 512 104 280 104 434 105 954 102 848
janeiro 10 052 10 552 10 150 12 091 10 431 10 575
fevereiro 9 260 10 279 9 263 9 477 9 497 9 599
março 9 337 9 406 9 321 9 341 9 687 9 274
abril 8 057 8 532 8 457 8 451 8 723 8 294
maio 8 053 7 897 7 841 8 200 8 366 8 079
junho 7 330 7 441 7 941 7 680 7 591 7 491
julho 8 774 7 872 7 743 7 377 8 678 7 586
agosto 7 957 7 581 7 552 7 979 8 395 7 922
setembro 7 414 7 301 7 451 7 407 7 474 7 435
outubro 7 824 7 864 8 043 8 045 8 224 7 980
novembro 7 888 8 635 9 069 8 273 8 699 8 720
dezembro 10 044 10 152 11 449 10 113 10 189 9 893
Número de óbitos por mês
A análise do índice mensal de mortalidade2
, para 2011, permite verificar a sazonalidade
da mortalidade. Um índice de valor 100 corresponde a uma mortalidade igual à média
do ano e um índice superior ou inferior corresponde a uma mortalidade superior ou
inferior à média anual, respetivamente.
Os meses de dezembro a março são os meses de maior intensidade da mortalidade face
à média anual de óbitos, contrariamente aos meses com temperaturas mais amenas.
O excesso de mortalidade é contudo preponderante nas idades iguais ou superiores a 75
anos face aos óbitos de indivíduos com idades inferiores. Em contrapartida, embora os
meses de maio a outubro sejam meses em que a mortalidade é inferior à média anual,
o índice mensal de mortalidade para os indivíduos com menos de 75 anos é superior
ao dos indivíduos com 75 e mais anos.
(continuação)
2
O índice mensal de mortalidade foi calculado pelo método dos números proporcionais e permite corrigir os valores
dos óbitos mensais de forma a corresponderem a unidades de tempo de igual dimensão. Cada mês é representado por
um valor, independentemente da respetiva duração, de forma a que o seu desvio em relação a 100 indique o caráter
particular desse mês em termos de mortalidade.
117 117
123
124
116
120
130
117
101
98
96 97
100
108109
98
105
116
100
110
96
92
90
97
93 92
98
90
87
85 87
85
91
80
90
100
70
80
60
janeiro
fevereiro
março
abril
maio
junho
julho
agosto
setembro
outubro
novembro
dezembro
Menos de 75 anos 75 e mais anos Total
Envelhecimento 2011
Capítulo
5
Mortalidade fetal, neonatal e perinatal
Estatísticas Demográficas 2011
84
Mortalidade fetal, neonatal e perinatal 5
Índice de figuras
Evolução desde 1980
Figura 5.1 	 Óbitos perinatais (fetais tardios e neonatais precoces), óbitos fetais tardios
(com 28 ou mais semanas) e óbitos neonatais precoces (com menos de
7 dias), Portugal, 1980 – 2011
Figura 5.2	 Taxas de mortalidade perinatal, fetal tardia e neonatal precoce, Portugal,
1980-2011
Figura 5.3 	 Óbitos neonatais (com menos de 28 dias) e taxa de mortalidade neonatal,
Portugal, 1980-2011
As regiões
Figura 5.4 	 Óbitos fetais tardios e taxa de mortalidade fetal tardia, Portugal e NUTS II,
2001-2011
Figura 5.5 	 Óbitos neonatais precoces e taxa de mortalidade neonatal precoce,
Portugal e NUTS II, 2001-2011
Figura 5.6 	 Óbitos perinatais e taxa de mortalidade perinatal, Portugal e NUTS II,
2001-2011
Figura 5.7 	 Óbitos neonatais e taxa de mortalidade neonatal, Portugal e NUTS II,
2001-2011
Figura 5.8	 Taxa de mortalidade infantil, NUTS III, 2011
A mortalidade neonatal por sexo
Figura 5.9 	 Óbitos neonatais, pós-neonatais e infantis e taxas por sexo, Portugal,
2001-2011
A idade das mães
Figura 5.10 	 Óbitos neonatais e taxas de mortalidade neonatal por idade das mães,
Portugal, 2001-2011
Figura 5.11 	 Óbitos fetais tardios e taxa de mortalidade fetal tardia por idade das mães,
Portugal, 2001-2011
As semanas de gestação
Figura 5.12 	 Óbitos neonatais e taxas de mortalidade neonatal por semanas de
gestação, Portugal, 2001-2011
pág. 86
pág. 87
pág. 88
pág. 89
pág. 90
pág. 91
pág. 92
pág. 93
pág. 95
pág. 97
pág. 98
pág. 99
Estatísticas Demográficas 2011
85
Mortalidade fetal, neonatal e perinatal5
Mortalidade fetal, neonatal e perinatal
Em 2011, registaram-se 302 óbitos infantis e 294 óbitos fetais de mães residentes em
Portugal, respetivamente mais 46 óbitos com menos de 1 ano e menos 38 óbitos fetais do
que em 2010. O valor de óbitos fetais poderá não corresponder à globalidade dos óbitos
fetais ocorridos, uma vez que a obrigatoriedade de registo estabelecida pelo Código do
Registo Civil é imposta, com exceções, apenas para os óbitos com idade gestacional igual
ou superior a 22 semanas completas. A análise apresentada neste capítulo incide sobre
a mortalidade fetal tardia e neonatal, ou seja, fetos-mortos com 28 ou mais semanas de
gestação e óbitos ocorridos antes de completarem 28 dias de vida. Salienta-se, ainda,
que devido ao reduzido número de ocorrências destes fenómenos, se podem observar
flutuações anuais expressivas. Este aspeto deve ser tido em consideração na leitura dos
valores relativos aos indicadores apresentados.
Em 2011, registaram-se 227 óbitos fetais com idade gestacional igual ou superior a 28
semanas completas, o que representa um decréscimo de 5,8% face a 2010. O número
de óbitos durante a primeira semana de vida (óbitos neonatais precoces) foi de 147,
mais 31 óbitos do que em 2010.
A mortalidade perinatal, que corresponde à soma dos óbitos fetais tardios e os óbitos
neonatais precoces, em 2011, registou um aumento de 4,8%, em resultado do acréscimo
na mortalidade neonatal precoce, que superou o decréscimo na mortalidade fetal
tardia.
No que se refere à mortalidade neonatal, em 2011, verificaram-se 230 óbitos (169 em
2010) de crianças com menos de 28 dias de vida, tendo 64,0% ocorrido no período
neonatal precoce, ou seja, durante os primeiros 6 dias de vida. A taxa de mortalidade
neonatal, em 2011, aumentou para 2,4 óbitos por mil nados vivos, face ao valor de
1,7‰ registado em 2010, em consequência quer do aumento no número de óbitos
neonatais, quer da redução registada no número de nados vivos.
Evolução desde 1980
Nas décadas de 1980 e 1990, o número de óbitos fetais com 28 ou mais semanas
completas de gestação – mortalidade fetal tardia – diminuiu de forma continuada,
registando-se, em 1999, 436 óbitos fetais tardios, cerca de 23% do valor registado em
1980.
Estatísticas Demográficas 2011
86
Mortalidade fetal, neonatal e perinatal 5
Figura 5.1
Óbitos perinatais (fetais tardios e neonatais precoces), óbitos fetais tardios (com 28 ou mais semanas) e óbitos
neonatais precoces (com menos de 7 dias), Portugal, 1980 – 2011
Em 2000 a mortalidade fetal tardia aumentou ligeiramente, tendo voltado a decrescer
no período 2001 a 2004. Em 2005 e 2006, o número de óbitos fetais tardios volta
a aumentar ligeiramente, tendo voltado a decrescer em 2007 e em 2008. Em 2009,
registou-se novamente um acréscimo no número de óbitos fetais com 28 ou mais
semanas completas de gestação, voltando a decrescer em 2010 e 2011. Neste último
ano, registaram-se 227 óbitos fetais tardios, o valor mais baixo alguma vez registado
em Portugal.
A taxa de mortalidade fetal tardia, que compara o número de fetos mortos com 28 e mais
semanas com o total dos nados vivos e fetos mortos com 28 e mais semanas ocorridos
no período considerado, passou de 11,7‰ em 1980 para 2,3‰ em 2011.
Entre 1980 e 2010, a mortalidade perinatal, definida como a soma dos óbitos fetais
tardios e dos óbitos neonatais precoces (menos de 7 dias de vida), apresentou uma
tendência de claro decréscimo, apresentando, no entanto, algumas flutuações na última
década. Entre 1980 e 2010, o número de óbitos perinatais reduziu-se em 90,6%. Em
2010, a taxa de mortalidade perinatal foi de 3,5‰, valor inferior ao do ano anterior
(4,6‰). Em 2011, devido ao acréscimo no número de óbitos com menos de 7 dias de
vida, o número de óbitos perinatais aumentou para 374 (357 em 2010) e a taxa de
mortalidade perinatal foi de 3,9‰.
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
4500
N.º
0
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Óbitos fetais tardios Óbitos neonatais precoces Óbitos perinatais
Estatísticas Demográficas 2011
87
Mortalidade fetal, neonatal e perinatal5
Figura 5.2
Taxas de mortalidade perinatal, fetal tardia e neonatal precoce, Portugal, 1980-2011
A tendência global de redução da mortalidade neonatal reflete, sobretudo, o declínio
da mortalidade neonatal precoce, ou seja, a redução dos óbitos ocorridos na primeira
semana de vida. A importância dos óbitos neonatais precoces no total de óbitos com
menos de 28 dias de vida, entre 1980 e 2011, variou entre o valor máximo de 85,3%,
em 1988, e o mínimo de 63,9%, em 2011. Neste último ano, registaram 230 óbitos
neonatais, dos quais 147 ocorreram nos primeiros 6 dias de vida.
A evolução da taxa de mortalidade neonatal, no período de 1980-2008, reflete a
tendência decrescente do número de óbitos neonatais, observando-se, contudo, um
aumento deste indicador em 1985, maioritariamente devido à redução verificada no
número de nados vivos nesse ano. Em 2009, em virtude do aumento do número de óbitos
neonatais (mais 29 óbitos neonatais face a 2008) e da redução do número de nados
vivos, a taxa de mortalidade neonatal aumentou para 2,5‰, face a 2,1‰ registado em
2008. Em 2010, a taxa de mortalidade neonatal diminuiu para 1,7‰, impulsionada pela
redução nos óbitos com menos de 28 dias de vida (menos 76 óbitos do que em 2009) e
pelo aumento registado nos nados vivos. Em 2011, a taxa de mortalidade neonatal foi
de 2,4 por mil nados vivos, um acréscimo face ao ano anterior devido ao aumento do
número de óbitos neonatais e também à redução no número de nados vivos.
2,3
2011
3,95,0
10,0
15,0
20,0
25,0
Permilagem
2,3
1,5
0,0
Taxa de mortalidade fetal tardia Taxa de mortalidade neonatal precoce
Taxa de mortalidade perinatal
Estatísticas Demográficas 2011
88
Mortalidade fetal, neonatal e perinatal 5
Figura 5.3
Óbitos neonatais (com menos de 28 dias) e taxa de mortalidade neonatal, Portugal, 1980-2011
2 0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
500
1000
1500
2000
2500
3000
N.º
Permilagem
0,0
2,0
0
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Óbitos neonatais Taxa de mortalidade neonatal
Estatísticas Demográficas 2011
89
Mortalidade fetal, neonatal e perinatal5
1
Na análise a nível regional da mortalidade fetal e neonatal alerta-se que, devido ao reduzido número de ocorrências
destes fenómenos, se podem observar, em algumas regiões, flutuações anuais expressivas. Este aspeto deve ser tido
em consideração na leitura dos valores dos indicadores apresentados.
Figura 5.4
Óbitos fetais tardios e taxa de mortalidade fetal tardia, Portugal e NUTS II, 2001-2011
a
O valor de óbitos fetais tardios de mães residentes em Portugal pode não corresponder à soma das NUTS II devido à existência
de registos com residência ignorada.								
As regiões1
Em 2011, o número de óbitos fetais de 28 ou mais semanas de gravidez foi de 227,
uma redução de 14 óbitos fetais tardios relativamente ao ano anterior. Excetuando a
região Norte e a Região Autónoma dos Açores, todas as restantes regiões contribuíram
para o decréscimo no número de óbitos fetais tardios em 2011, em particular a região
do Alentejo, onde se registou uma redução de 15 óbitos face a 2010.
Portugal a
Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve
R. A.
Açores
R. A.
Madeira
2001 390 122 65 121 30 16 19 13
2002 388 113 91 110 30 21 9 13
2003 349 96 67 106 26 23 16 14
2004 294 97 52 82 24 12 12 10
2005 306 76 57 102 29 19 6 15
2006 324 97 78 94 19 18 10 7
2007 289 69 49 98 30 21 14 6
2008 265 68 47 100 18 16 9 5
2009 291 74 62 100 22 13 8 12
2010 241 59 46 83 26 15 6 6
2011 227 67 41 82 11 8 12 4
2001 3,4 2,9 2,9 3,8 4,4 3,8 6,0 4,1
2002 3,4 2,7 4,0 3,4 4,3 4,7 2,9 4,2
2003 3,1 2,4 3,0 3,3 3,7 4,9 5,1 4,4
2004 2,7 2,5 2,4 2,6 3,4 2,5 4,0 3,3
2005 2,8 2,0 2,6 3,1 4,2 3,8 2,0 5,0
2006 3,1 2,7 3,7 3,0 2,9 3,7 3,5 2,4
2007 2,8 2,0 2,4 3,1 4,8 4,3 4,9 2,2
2008 2,5 2,0 2,3 3,0 2,7 3,2 3,2 1,8
2009 2,9 2,3 3,3 3,2 3,5 2,7 2,9 5,0
2010 2,4 1,8 2,4 2,5 4,1 3,1 2,2 2,4
2011 2,3 2,1 2,2 2,6 1,8 1,8 4,4 1,7
Número de óbitos fetais tardios
(com 28 ou mais semanas)
Taxa de mortalidade fetal tardia
(por mil nados vivos e fetos mortos com 28 ou mais semanas)
N.º
Óbitos fetais tardios, Portugal, 2001-2011
‰
Taxa de mortalidade fetal tardia, Portugal e
NUTS II, 2011
50
100
150
200
250
300
350
400
450
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
N.º
Óbitos fetais tardios, Portugal, 2001-2011
0,00
2,00
4,00
6,00
Norte
Centro
Lisboa
Alentejo
Algarve
R.A.Açores
R.A.Madeira
‰
Taxa de mortalidade fetal tardia, Portugal e
NUTS II, 2011
NUTS II Portugal
Estatísticas Demográficas 2011
90
Mortalidade fetal, neonatal e perinatal 5
Figura 5.5
Óbitos neonatais precoces e taxa de mortalidade neonatal precoce, Portugal e NUTS II, 2001-2011
A taxa de mortalidade neonatal precoce foi em 2011 de 1,5 óbitos por mil nados vivos,
um valor superior ao registado em 2010, de 1,1‰.
Neste ano, os valores mais baixos da taxa de mortalidade neonatal precoce ocorreram
nas regiões de Lisboa e Algarve, com 1,3 óbitos por mil nados vivos. A Região Autónoma
dos Açores, à semelhança dos quatro últimos anos, continuou a registar a taxa de
mortalidade neonatal precoce mais elevada (2,2‰).
Portugal 1
Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve
R. A.
Açores
R. A.
Madeira
2001 240 114 35 51 13 6 8 11
2002 297 123 40 84 14 13 10 11
2003 232 81 37 70 17 11 6 10
2004 189 67 31 52 15 7 13 2
2005 171 62 34 44 12 8 5 5
2006 164 42 31 53 10 18 5 5
2007 163 47 31 55 10 9 6 5
2008 153 42 33 51 11 9 7 0
2009 165 45 26 58 14 8 8 5
2010 116 32 16 50 6 4 6 2
2011 147 53 27 41 10 6 6 4
2001 2,1 2,7 1,6 1,6 1,9 1,4 2,6 3,5
2002 2,6 3,0 1,8 2,6 2,0 2,9 3,3 3,5
2003 2,1 2,0 1,7 2,2 2,5 2,4 1,9 3,1
2004 1,7 1,8 1,4 1,6 2,1 1,5 4,3 ,7
2005 1,6 1,7 1,6 1,4 1,7 1,6 1,7 1,7
2006 1,6 1,2 1,5 1,7 1,5 3,7 1,8 1,7
2007 1,6 1,4 1,6 1,7 1,6 1,8 2,1 1,8
2008 1,5 1,2 1,6 1,6 1,7 1,8 2,5 0,0
2009 1,7 1,4 1,4 1,8 2,2 1,7 2,9 2,1
2010 1,1 1,0 0,8 1,5 0,9 0,8 2,2 0,8
2011 1,5 1,7 1,5 1,3 1,6 1,3 2,2 1,7
Número de óbitos neonatais precoces
(de crianças com menos de 7 dias de idade)
Taxa de mortalidade neonatal precoce
(por mil nados vivos)
350
N.º
Óbitos neonatais precoces, Portugal, 2001-2011
2,50
‰
Taxa de mortalidade neonatal precoce,
Portugal e
NUTS II, 2011
50
100
150
200
250
300
350
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
N.º
Óbitos neonatais precoces, Portugal, 2001-2011
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
Norte
Centro
Lisboa
Alentejo
Algarve
R.A.
Açores
R.A.Madeira‰
Taxa de mortalidade neonatal precoce,
Portugal e
NUTS II, 2011
NUTS II Portugal
1
O valor de óbitos neonatais de mães residentes em Portugal pode não corresponder à soma das NUTS II devido à existência
de registos com residência ignorada.
Estatísticas Demográficas 2011
91
Mortalidade fetal, neonatal e perinatal5
Figura 5.6
Óbitos perinatais e taxa de mortalidade perinatal, Portugal e NUTS II, 2001-2011
Na medida em que inclui os óbitos fetais com 28 e mais semanas de gestação
completas e os óbitos neonatais precoces, a evolução da mortalidade perinatal reflete
o comportamento evidenciado por aqueles dois fenómenos. Em 2011, os óbitos
fetais tardios representavam 60,7% e a mortalidade precoce 39,3% do total de óbitos
perinatais.
A taxa de mortalidade perinatal, no último ano, variou entre um mínimo de 3,1‰ no
Algarve e um máximo de 6,5‰ na Região Autónoma dos Açores.
NUTS II Portugal 1
Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve
R. A.
Açores
R. A.
Madeira
2001 630 236 100 172 43 22 27 24
2002 685 236 131 194 44 34 19 24
2003 581 177 104 176 43 34 22 24
2004 483 164 83 134 39 19 25 12
2005 477 138 91 146 41 27 11 20
2006 488 139 109 147 29 36 15 12
2007 452 116 80 153 40 30 20 11
2008 418 110 80 151 29 25 16 5
2009 456 119 88 158 36 21 16 17
2010 357 91 62 133 32 19 12 8
2011 374 120 68 123 21 14 18 8
2001 5,6 5,7 4,4 5,4 6,3 5,3 8,6 7,6
2002 6,0 5,6 5,7 6,0 6,3 7,5 6,2 7,7
2003 5,1 4,4 4,6 5,4 6,2 7,3 7,1 7,5
2004 4,4 4,3 3,8 4,2 5,5 4,0 8,3 4,0
2005 4,3 3,7 4,2 4,5 5,9 5,4 3,6 6,7
2006 4,6 3,9 5,2 4,6 4,5 7,4 5,3 4,1
2007 4,4 3,4 4,0 4,8 6,3 6,1 7,0 4,0
2008 4,0 3,2 4,0 4,6 4,4 5,0 5,6 1,8
2009 4,6 3,6 4,6 5,0 5,7 4,4 5,7 7,1
2010 3,5 2,7 3,2 4,1 5,0 3,9 4,4 3,2
2011 3,9 3,8 3,7 3,9 3,4 3,1 6,5 3,3
Número de óbitos perinatais
(fetos-mortos com 28 ou mais semanas e óbitos de nados vivos com menos de 7 dias)
Taxa de mortalidade perinatal
(por mil nados vivos e fetos-mortos com 28 ou mais semanas)
800
N.º
Óbitos perinatais, Portugal, 2001-2011
8 00
‰ Taxa de mortalidade perinatal, Portugal e
NUTS II, 2011
100
200
300
400
500
600
700
800
2001 2002200320042005200620072008200920102011
N.º
Óbitos perinatais, Portugal, 2001-2011
0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
Norte
Centro
Lisboa
Alentejo
Algarve
R.A.
Açores
R.A.Madeira‰ Taxa de mortalidade perinatal, Portugal e
NUTS II, 2011
NUTS II Portugal
1
O valor de óbitos perinatais de mães residentes em Portugal pode não corresponder à soma das NUTS II devido à existência
de registos com residência ignorada.
Estatísticas Demográficas 2011
92
Mortalidade fetal, neonatal e perinatal 5
Figura 5.7
Óbitos neonatais e taxa de mortalidade neonatal, Portugal e NUTS II, 2001- 2011
1
O valor de óbitos neonatais de mães residentes em Portugal pode não corresponder à soma das NUTS II devido à
existência de registos com residência ignorada.							
	
Em 2011, as menores taxas de mortalidade neonatal verificaram-se nas regiões Centro
e Alentejo, com 2 óbitos neonatais por mil nados vivos, sendo a mais elevada de 2,9‰
na Região Autónoma da Madeira.
NUTS II Portugal 1
Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve
R. A.
Açores
R. A.
Madeira
2001 332 147 47 76 18 12 10 14
2002 391 154 59 111 22 17 14 12
2003 304 108 50 87 21 15 7 16
2004 282 98 43 82 19 14 16 7
2005 242 92 40 65 16 9 10 8
2006 224 63 38 73 14 23 6 7
2007 213 73 34 67 13 11 6 7
2008 216 59 39 81 13 14 9 1
2009 245 67 35 97 20 9 11 5
2010 169 44 25 75 8 5 9 3
2011 230 73 37 84 12 10 7 7
2001 2,9 3,5 2,1 2,4 2,6 2,9 3,2 4,4
2002 3,4 3,7 2,6 3,4 3,1 3,8 4,6 3,8
2003 2,7 2,7 2,2 2,7 3,0 3,2 2,3 5,0
2004 2,6 2,6 2,0 2,6 2,7 2,9 5,3 2,4
2005 2,2 2,5 1,8 2,0 2,3 1,8 3,3 2,7
2006 2,1 1,8 1,8 2,3 2,2 4,8 2,1 2,4
2007 2,1 2,1 1,7 2,1 2,1 2,2 2,1 2,6
2008 2,1 1,7 1,9 2,5 2,0 2,8 3,2 0,4
2009 2,5 2,0 1,8 3,1 3,2 1,9 3,9 2,1
2010 1,7 1,3 1,3 2,3 1,3 1,0 3,3 1,2
2011 2,4 2,3 2,0 2,7 2,0 2,2 2,5 2,9
Número de óbitos neonatais
(crianças com menos de 28 dias de idade)
Taxa de mortalidade neonatal
(por mil nados vivos)
450
N.º
Óbitos neonatais, Portugal, 2001-2011
4 00
‰
Taxa de mortalidade neonatal, Portugal e
NUTS II, 2011
50
100
150
200
250
300
350
400
450
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
N.º
Óbitos neonatais, Portugal, 2001-2011
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
Norte
Centro
Lisboa
Alentejo
Algarve
R.A.
Açores
R.A.Madeira
‰
Taxa de mortalidade neonatal, Portugal e
NUTS II, 2011
NUTS II Portugal
Estatísticas Demográficas 2011
93
Mortalidade fetal, neonatal e perinatal5
Figura 5.8
Taxa de mortalidade infantil, NUTS III, 2011
Permilagem
[0,0 ; 1,6]
]1,6 ; 3,1]
]3,1 ; 5,5]
]5,5 ; 7,8]
´
0 60
Km
Estatísticas Demográficas 2011
94
Mortalidade fetal, neonatal e perinatal 5
O número de óbitos durante o primeiro ano de vida foi de 302 em 2011, registando
um aumento de 46 óbitos face a 2010. A taxa de mortalidade infantil, que em 2010
atingiu o valor mais baixo de sempre (2,5‰), aumentou assim para 3,1 óbitos por mil
nados vivos em 2011.
Neste ano, as taxas de mortalidade infantil mais elevadas registaram-se na região de
Lisboa (3,6 óbitos por mil nados vivos), na Região Autónoma da Madeira (3,3 óbitos por
mil nados vivos) e na região Norte (3,1 óbitos por mil nados vivos). Contudo, a análise
das taxas de mortalidade infantil segundo uma maior desagregação geográfica permite
identificar unidades territoriais pertencentes às regiões Norte, Centro e Lisboa em que as
taxas de mortalidade infantil superaram estes valores. É o caso da Serra da Estrela e da
Beira Interior Norte, na região Centro, onde a taxa de mortalidade infantil ultrapassou
7,5‰, e o caso da Grande Lisboa e Alto Trás-os-Montes, onde a taxa de mortalidade
infantil foi superior a 4‰.
A menor taxa de mortalidade infantil registou-se na sub-região Pinhal Interior Sul, abaixo
de 1 óbito por mil nados vivos.
Estatísticas Demográficas 2011
95
Mortalidade fetal, neonatal e perinatal5
Figura 5.9
Óbitos neonatais, pós-neonatais e infantis e taxas por sexo, Portugal, 2001-2011
2
Na análise da mortalidade neonatal e pós-neonatal por sexo alerta-se que, devido ao reduzido número de ocorrências
destes fenómenos, se podem observar flutuações anuais expressivas. Este aspeto deve ser tido em consideração na
leitura dos valores relativos aos indicadores apresentados.
Mortalidade neonatal por sexo2
As taxas de mortalidade infantil (neonatal precoce, neonatal tardia, neonatal, pós-
neonatal e infantil) entre as crianças do sexo masculino são, em geral, superiores às
taxas de mortalidade de crianças do sexo feminino. De referir, contudo, o ano de 2003,
em que se observam valores das taxas de mortalidade neonatal tardia, pós-neonatal e
infantil superiores entre os nados vivos do sexo feminino, e os anos de 2005 e 2010, em
que se observam taxas de mortalidade neonatal precoce e neonatal superiores para o
sexo feminino. Em 2011, as taxas de mortalidade neonatal precoce, tardia, neonatal, pós-
neonatal e infantil masculinas superaram as femininas. Neste ano, a taxa de mortalidade
infantil para o sexo feminino foi de 2,7‰ face a 3,5‰ para o sexo masculino, devido
sobretudo às diferenças por sexo na taxa de mortalidade neonatal precoce.
Sexo Homens Mulheres Homens Mulheres Homens Mulheres Homens Mulheres Homens Mulheres
2001 135 105 58 34 193 139 140 95 333 234
2002 158 139 53 41 211 180 105 78 316 258
2003 133 99 35 37 168 136 66 96 234 232
2004 106 82 63 29 169 111 78 60 247 171
2005 84 86 38 32 122 118 76 66 198 184
2006 90 74 42 18 132 92 77 48 209 140
2007 85 78 27 23 112 101 74 66 186 167
2008 83 70 36 27 119 97 65 59 184 156
2009 101 64 46 34 147 98 63 54 210 152
2010 54 61 29 24 83 85 46 41 129 126
2011 86 60 48 35 134 95 41 31 175 126
2001 2,3 1,9 1,0 0,6 3,3 2,6 2,4 1,7 5,7 4,3
2002 2,7 2,5 0,9 0,7 3,6 3,3 1,8 1,4 5,3 4,7
2003 2,3 1,8 0,6 0,7 2,9 2,5 1,1 1,8 4,0 4,3
2004 1,9 1,5 1,1 0,5 3,0 2,1 1,4 1,1 4,4 3,2
2005 1,5 1,6 0,7 0,6 2,2 2,2 1,3 1,3 3,5 3,5
2006 1,7 1,4 0,8 0,4 2,4 1,8 1,4 0,9 3,9 2,7
2007 1,6 1,6 0,5 0,5 2,1 2,0 1,4 1,3 3,5 3,4
2008 1,5 1,4 0,7 0,5 2,2 1,9 1,2 1,2 3,4 3,1
2009 2,0 1,3 0,9 0,7 2,9 2,0 1,2 1,1 4,1 3,1
2010 1,0 1,2 0,6 0,5 1,6 1,7 0,9 0,8 2,5 2,5
2011 1,7 1,3 1,0 0,7 2,7 2,0 0,8 0,7 3,5 2,7
Taxa (permilagem)
Mortalidade pós
neonatal
Mortalidade infantil
Mortalidade neonatal
precoce
Mortalidade neonatal
tardia
Mortalidade neonatal
Número de óbitos
Estatísticas Demográficas 2011
96
Mortalidade fetal, neonatal e perinatal 5
A idade das mães
As taxas de mortalidade neonatais precoces (relativas aos primeiros 6 dias de vida)
mais elevadas verificam-se, em geral, entre as mães mais jovens (menos de 20 anos
de idade) e nas mães com idades mais elevadas (40 e mais anos). Em 2009 e 2010,
contudo, as taxas de mortalidade neonatais precoces mais elevadas verificaram-se entre
as mães com idades compreendidas entre 35 e 39 anos (1,4‰). Em 2011, a taxa de
mortalidade neonatal precoce mais elevada foi de 1,8‰ para as mães com idade igual
ou superior a 40 anos, registando-se a taxa mais baixa, de 1,2‰, para as mães com
idades compreendidas entre 30 e 34 anos.
As taxas de mortalidade neonatais (óbitos de crianças com menos de 28 dias por mil
nados vivos) por idade das mães, devido à reduzida importância da mortalidade neonatal
tardia (entre os 7 e os 27 dias de vida) no total da mortalidade neonatal, não apresentam
alterações de relevo face ao padrão de comportamento da mortalidade neonatal precoce.
Em 2011, a menor taxa de mortalidade neonatal verificou-se para as mães entre os 30
e os 34 anos (2,0‰), registando-se as mais elevadas entre as mães com idades iguais
ou inferiores a 20 anos (3,5‰).
Estatísticas Demográficas 2011
97
Mortalidade fetal, neonatal e perinatal5
Figura 5.10
Óbitos neonatais e taxas de mortalidade neonatal por idade das mães, Portugal, 2001-2011
1
O valor de óbitos neonatais de mães residentes em Portugal pode não corresponder à soma das idades das mães devido à
existência de registos com idade da mãe ignorada.
Total 1
Menos de 20 20-24 25-29 30-34 35-39 40 e +
2001 240 15 41 73 66 34 9
2002 297 28 46 101 68 44 8
2003 232 16 38 84 64 23 7
2004 189 13 29 55 52 29 9
2005 171 7 29 42 47 32 13
2006 164 12 26 55 46 17 8
2007 163 10 25 37 54 31 6
2008 153 13 17 40 56 19 5
2009 165 5 19 39 56 39 6
2010 116 4 16 22 38 25 5
2011 147 5 20 42 42 31 7
2001 332 21 56 100 90 40 14
2002 391 32 65 131 97 55 9
2003 304 21 53 107 84 29 10
2004 282 15 49 74 80 51 10
2005 242 12 44 66 66 39 13
2006 224 15 37 78 63 19 12
2007 213 11 33 51 67 41 8
2008 216 15 24 61 81 26 6
2009 245 14 33 54 80 52 11
2010 169 6 27 32 52 36 9
2011 230 13 31 61 69 46 10
2001 2,1 2,2 1,9 1,9 2,1 2,6 3,5
2002 2,6 4,2 2,2 2,6 2,1 3,2 2,9
2003 2,1 2,6 2,0 2,3 1,9 1,6 2,4
2004 1,7 2,2 1,7 1,6 1,5 2,0 2,9
Taxa de mortalidade neonatal precoce
(por mil nados vivos)
Número de óbitos neonatais precoces
(com menos de 7 dias)
Número de óbitos neonatais
(com menos de 28 dias)
2005 1,6 1,3 1,7 1,2 1,3 2,2 4,2
2006 1,6 2,4 1,7 1,7 1,3 1,1 2,5
2007 1,6 2,1 1,7 1,3 1,5 2,0 1,9
2008 1,5 2,9 1,2 1,4 1,6 1,1 1,5
2009 1,7 1,2 1,4 1,4 1,6 2,3 1,8
2010 1,1 1,0 1,2 0,8 1,1 1,4 1,3
2011 1,5 1,4 1,7 1,7 1,2 1,6 1,8
2001 2,9 3,1 2,6 2,7 2,9 3,0 5,4
2002 3,4 4,8 3,2 3,4 3,0 4,0 3,3
2003 2,7 3,4 2,8 2,9 2,5 2,1 3,5
2004 2,6 2,6 2,8 2,1 2,4 3,6 3,3
2005 2,2 2,2 2,6 1,9 1,9 2,6 4,2
2006 2,1 3,1 2,4 2,5 1,8 1,3 3,7
2007 2,1 2,3 2,3 1,7 1,9 2,6 2,6
2008 2,1 3,3 1,7 2,1 2,3 1,5 1,8
2009 2,5 3,2 2,5 2,0 2,3 3,1 3,3
2010 1,7 1,5 2,0 1,2 1,5 2,0 2,4
2011 2,4 3,5 2,6 2,5 2,0 2,4 2,6
Taxa de mortalidade neonatal
(por mil nados vivos)
Estatísticas Demográficas 2011
98
Mortalidade fetal, neonatal e perinatal 5
Figura 5.11
Óbitos fetais tardios e taxa de mortalidade fetal tardia por idade das mães, Portugal, 2001-2011
A taxa de mortalidade fetal tardia não apresenta uma tendência clara segundo a idade
das mães, embora, em geral, as taxas mais elevadas se verifiquem nos extremos etários,
isto é, entre as mães mais novas e mais velhas. Em 2011, a taxa de mortalidade fetal
tardia mais elevada registou-se entre as mulheres com idades entre os 20 e 24 anos,
seguida pelas mulheres com idades inferiores a 20 anos e idades iguais ou superiores
a 35 anos.
As semanas de gestação
O número de semanas de gestação é um dos fatores com maior influência na mortalidade
neonatal. As crianças com menor número de semanas de gestação (idade gestacional)
terão, em princípio, um risco mais elevado de falecerem nos primeiros dias de vida, aspeto
que se reflete nas taxas de mortalidade neonatal e neonatal precoce, mais elevadas entre
os nados vivos com menos de 27 semanas de gestação.
Total 1
Menos de 20 20-24 25-29 30-34 35 e+
2001 390 31 63 115 113 68
2002 388 26 78 113 94 77
2003 349 25 46 106 95 77
2004 294 22 55 87 65 65
2005 306 15 55 78 100 58
2006 324 17 45 78 88 96
2007 289 11 41 75 94 68
2008 265 13 41 77 69 65
2009 291 16 39 77 92 67
2010 241 11 42 59 71 58
2011 227 9 38 60 62 58
2001 3,4 4,5 2,9 3,1 3,6 4,3
2002 3,4 3,8 3,8 2,9 2,9 4,6
2003 3,1 4,1 2,4 2,9 2,8 4,5
2004 2,7 3,8 3,1 2,5 1,9 3,8
2005 2,8 2,7 3,3 2,3 2,8 3,2
2006 3,1 3,5 2,9 2,5 2,5 5,2
2007 2,8 2,3 2,8 2,5 2,7 3,6
2008 2,5 2,8 2,9 2,7 1,9 3,2
2009 2,9 3,7 2,9 2,8 2,7 3,3
2010 2,4 2,7 3,2 2,2 2,0 2,6
2011 2,3 2,5 3,2 2,4 1,8 2,5
Número de óbitos fetais tardios
(com 28 ou mais semanas)
Taxa de mortalidade fetal tardia
(por mil nados vivos e fetos mortos com 28 ou mais semanas)
1
O valor de óbitos fetais tardios de mães residentes em Portugal pode não corresponder à soma das idades das mães
devido à existência de registos com idade ignorada.
Estatísticas Demográficas 2011
99
Mortalidade fetal, neonatal e perinatal5
Figura 5.12
Óbitos neonatais e taxas de mortalidade neonatal por semanas de gestação, Portugal, 2001-2011
Total 1 27 e menos
semanas
28 a 31
semanas
32 a 36
semanas
37 e mais
semanas
2001 240 86 31 43 52
2002 297 122 34 40 78
2003 232 89 33 36 56
2004 189 78 31 27 42
2005 171 67 19 20 46
2006 164 60 19 25 50
2007 163 54 28 30 49
2008 153 59 28 20 35
2009 165 64 27 28 44
2010 116 52 22 12 28
2011 147 70 20 21 36
2001 332 x x x x
2002 391 147 53 55 105
2003 304 108 48 44 80
2004 282 103 39 43 76
2005 242 90 29 32 65
2006 224 76 27 34 75
2007 213 66 38 38 64
2008 216 78 41 33 52
2009 245 90 46 38 68
2010 169 76 28 18 44
2011 230 98 35 30 67
Número de óbitos neonatais precoces
(com menos de 7 dias)
Número de óbitos neonatais
(com menos de 28 dias)
Taxa de mortalidade neonatal precoce
(por mil nados vivos)
2001 2,1 312,7 51,8 7,9 0,5
2002 2,6 397,4 53,8 6,3 0,7
2003 2,1 349,0 50,6 5,3 0,5
2004 1,7 254,9 43,7 4,2 0,4
2005 1,6 230,2 28,2 3,2 0,5
2006 1,6 256,4 28,1 3,4 0,5
2007 1,6 200,7 32,5 3,7 0,5
2008 1,5 257,6 33,9 2,4 0,4
2009 1,7 289,6 33,4 3,7 0,5
2010 1,1 271,3 24,0 3,0 0,5
2011 1,5 242,2 30,9 3,4 0,4
2001 x x x x x
2002 3,4 478,8 83,9 8,6 1,0
2003 2,7 423,5 73,6 6,5 0,8
2004 2,6 336,6 54,9 6,7 0,7
2005 2,2 309,3 43,1 5,2 0,6
2006 2,1 324,8 40,0 4,6 0,8
2007 2,1 245,4 44,1 4,7 0,7
2008 2,1 340,6 49,6 4,0 0,6
2009 2,5 407,2 56,9 5,0 0,7
2010 1,7 364,4 36,6 4,8 0,7
2011 2,4 339,1 54,1 4,8 0,7
Taxa de mortalidade neonatal
(por mil nados vivos)
1
O valor de óbitos neonatais de mães residentes em Portugal pode não corresponder à soma das semanas de gestação
devido à existência de registos com gestação ignorada.
Envelhecimento 2011
Capítulo
6
Nupcialidade
(celebração e dissolução de casamentos)
Estatísticas Demográficas 2011
102
Nupcialidade 6 (celebração e dissolução de casamentos)
6.1 Celebração de casamentos
Evolução desde 1900
Figura 6.1.1 	 Casamentos (em milhares), Portugal, 1900-2011
Figura 6.1.2 	 Taxa bruta de nupcialidade (por mil habitantes), Portugal, 1900-2011
Figura 6.1.3 	 Casamentos e taxas brutas de nupcialidade, Portugal e NUTS II, 2001-2011
Casamentos por modalidade
Figura 6.1.4 	 Casamentos segundo a modalidade, Portugal e NUTSII, 2010 e 2011
Casamentos entre portugueses e estrangeiros
Figura 6.1.5 	 Casamentos entre pessoas de sexo oposto, segundo a nacionalidade dos
cônjuges, Portugal, 2001-2011
Casamentos por meses
Figura 6.1.6 	 Casamentos por meses, Portugal, 2011
Casamentos por forma de celebração
Figura 6.1.7 	 Casamentos entre pessoas de sexo oposto por forma de celebração (%),
Portugal, 1935-2011
Figura 6.1.8 	 Casamentos entre pessoas de sexo oposto por forma de celebração, Portugal e
NUTS II, 2001-2011
Casamentos por estado civil anterior
Figura 6.1.9 	 Primeiros casamentos, Portugal e NUTS II, 2001-2011
Casamentos por idades dos cônjuges
Figura 6.1.10 	Idades médias ao primeiro casamento e ao casamento, Portugal, 1960-2011
Figura 6.1.11 Idade média ao casamento, Portugal e NUTS II, 2001-2011
Figura 6.1.12 Idade média ao primeiro casamento, Portugal e NUTS II, 2001-2011
Casamentos segundo a residência anterior comum
Figura 6.1.13 	Casamentos com residência anterior comum, Portugal e NUTS II, 2001-2011
Figura 6.1.14 	Casamentos com residência anterior comum (%), NUTS III, 2011
Índice de figuras
pág. 105
pág. 106
pág. 107
pág. 108
pág. 109
pág. 110
pág. 110
pág. 111
pág. 112
pág. 113
pág. 113
pág. 114
pág. 115
pág. 116
Estatísticas Demográficas 2011
103
Nupcialidade6(celebração e dissolução de casamentos)
Índice de figuras (continuação)
6.2 Casamentos dissolvidos por morte
Figura 6.2.1 	 Casamentos dissolvidos por morte e taxas brutas de viuvez, Portugal e NUTS
II, 2001-2011
Figura 6.2.2 	 Casamentos dissolvidos por morte segundo a modalidade do casamento,
Portugal, 2011
6.3 Casamentos dissolvidos por divórcio
Evolução desde 1970
Figura 6.3.1 	 Divórcios decretados, Portugal, 1970-2011
Figura 6.3.2 	 Taxa bruta de divorcialidade (por mil habitantes), Portugal, 1970-2011
Figura 6.3.3 	 Divórcios decretados e taxas brutas de divorcialidade, Portugal e NUTS II,
2001-2011
Modalidades e fundamentos do divórcio
Figura 6.3.4 	 Divórcios decretados segundo a modalidade, Portugal, 2009-2011
Modalidade do casamento dissolvido
Figura 6.3.5 	 Divórcios decretados segundo a modalidade do casamento, Portugal, 2011
Idade ao divórcio
Figura 6.3.6	 Idade média ao divórcio, por sexo, Portugal, 2001-2011
Divórcios por duração do casamento
Figura 6.3.7 	 Duração média do casamento à data do divórcio, Portugal, 2001-2011
pág. 118
pág. 119
pág. 120
pág. 120
pág. 121
pág. 122
pág. 123
pág. 123
pág. 124
Envelhecimento 2011
Estatísticas Demográficas 2011
105
Nupcialidade6(celebração e dissolução de casamentos)
Nupcialidade
(celebração e dissolução de casamentos)
1
Com a Lei nº 9/2010 de 31 de maio, passou a ser permitido o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. A partir
de 2010 os valores incluem casamentos celebrados entre pessoas do mesmo sexo. Com a introdução desta nova
modalidade de casamento, em 2010, verificou-se uma quebra de série no total de casamentos celebrados de 2010,
relativamente aos anos anteriores.
6.1 CELEBRAÇÃO DE CASAMENTOS1
Em 2011 realizaram-se em Portugal 36 035 casamentos, menos 3 958 (9,9%) do que
em 2010 (39 993).
Evolução desde 1900
Durante o século XX, o número de casamentos mostrou, em geral, uma tendência
crescente até 1975 (excetuando, sobretudo, os anos da Primeira Guerra Mundial), ano
em que se registou o máximo de celebrações do período em análise. A assinatura do
Protocolo adicional à Concordata entre o Estado português e o Vaticano – que veio
permitir o divórcio aos casados pela Igreja Católica e a regularização de outras situações
que não eram permitidas por lei –, e o retorno dos portugueses das ex-colónias e dos
militares que participaram na guerra colonial, justificam os valores atingidos em meados
dos anos 70.
Figura 6.1.1
Casamentos (em milhares), Portugal, 1900-2011
2011: 36,0
30
45
60
75
90
105
Milhares
0
15
30
1900
1903
1906
1909
1912
1915
1918
1921
1924
1927
1930
1933
1936
1939
1942
1945
1948
1951
1954
1957
1960
1963
1966
1969
1972
1975
1978
1981
1984
1987
1990
1993
1996
1999
2002
2005
2008
2011
Estatísticas Demográficas 2011
106
Nupcialidade 6 (celebração e dissolução de casamentos)
Figura 6.1.2
Taxa bruta de nupcialidade (por mil habitantes), Portugal, 1900-2011
Os valores da taxa bruta de nupcialidade, para o período de 1900 a 2011, acompanham
a tendência de evolução do número de casamentos.
Desde o início do século XXI que os valores da taxa de nupcialidade têm vindo a diminuir,
situando-se abaixo de 6 casamentos por mil habitantes. Em 2011, Portugal registou
uma taxa de nupcialidade de 3,4 casamentos por mil habitantes, o valor mais baixo
de todo o período em análise. Somente no Norte (3,7‰) e na Região Autónoma dos
Açores (4,1‰) se registaram, para o mesmo ano, taxas de nupcialidade superiores ao
valor médio nacional.
6,8
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
0/00
2011: 3,4
0,0
2,0
1900
1905
1910
1915
1920
1925
1930
1935
1940
1945
1950
1955
1960
1965
1970
1975
1980
1985
1990
1995
2000
2005
2010
Estatísticas Demográficas 2011
107
Nupcialidade6(celebração e dissolução de casamentos)
Figura 6.1.3
Casamentos e taxas brutas de nupcialidade, Portugal e NUTS II, 2001-2011
Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve
R. A.
Açores
R. A.
Madeira
2001 58 390 22 604 12 794 14 235 3 619 1 859 1 630 1 649
2002 56 457 21 849 12 084 14 099 3 569 1 807 1 502 1 547
2003 53 735 20 828 11 556 13 100 3 343 1 809 1 541 1 558
2004 49 178 19 161 10 847 11 730 2 887 1 592 1 494 1 467
2005 48 671 18 680 10 551 11 863 3 052 1 645 1 499 1 381
2006 47 857 18 502 10 342 11 778 2 779 1 662 1 465 1 329
2007 46 329 17 872 9 914 11 574 2 761 1 672 1 304 1 232
2008 43 228 17 138 9 223 10 419 2 401 1 549 1 345 1 153
2009 40 391 15 436 8 741 10 041 2 411 1 523 1 207 1 032
2010 39 993 ┴ 14 993 ┴ 8 658 ┴ 10 037 ┴ 2 411 ┴ 1 649 ┴ 1 214 ┴ 1 031 ┴
2011 36 035 13 628 7 732 9 200 2 088 1 464 1 023 900
2001 Rv 5,6 6,1 5,4 5,3 4,7 4,7 6,7 6,7
2002 Rv 5,4 5,9 5,1 5,2 4,6 4,5 6,2 6,2
2003 Rv 5,1 5,6 4,9 4,8 4,3 4,4 6,3 6,2
2004 Rv 4,7 5,2 4,6 4,3 3,7 3,8 6,1 5,8
2005 Rv 4,6 5,0 4,5 4,3 4,0 3,9 6,1 5,4
2006 Rv 4,5 5,0 4,4 4,3 3,6 3,9 6,0 5,1
2007 Rv 4,4 4,8 4,2 4,2 3,6 3,9 5,3 4,7
2008 Rv 4,1 4,6 3,9 3,7 3,1 3,5 5,5 4,4
2009 Rv 3,8 4,2 3,7 3,6 3,2 3,4 4,9 3,9
2010 Rv 3,8 ┴ 4,1 ┴ 3,7 ┴ 3,6 ┴ 3,2 ┴ 3,7 ┴ 4,9 ┴ 3,9 ┴
2011 Rv 3,4 3,7 3,3 3,3 2,8 3,3 4,1 3,4
Número de casamentos
Taxa bruta de nupcialidade1
(por mil habitantes)
75,0
Milhares
Casamentos (milhares), Portugal, 2001-2011
0/00
Taxa bruta de nupcialidade (por mil habitantes), Portugal
e NUTS II, 2011
0,0
15,0
30,0
45,0
60,0
75,0
2001 2003 2005 2007 2009 2011
Milhares
Casamentos (milhares), Portugal, 2001-2011
0,0
2,0
4,0
6,0
Norte
Centro
Lisboa
Alentejo
Algarve
R.A.
Açores
R.A.
Madeira
0/00
Taxa bruta de nupcialidade (por mil habitantes), Portugal
e NUTS II, 2011
NUTS II Portugal
1
Valores revistos com base na série de Estimativas Definitivas de População Residente (2001-2010) e na nova série de Estimativas
Provisórias de População Residente (2011).
Estatísticas Demográficas 2011
108
Nupcialidade 6 (celebração e dissolução de casamentos)
Casamentos por modalidade
Com a Lei nº 9/2010 de 31 de maio, passou a ser permitido em Portugal o casamento
civil entre pessoas do mesmo sexo. Em 2011 realizaram-se em Portugal 324 casamentos
de pessoas do mesmo sexo (266 em 2010) – 221 casamentos entre pessoas do sexo
masculino e 103 casamentos entre pessoas do sexo feminino (177 e 89, respetivamente,
em 2010).
Por regiões, Lisboa continuou a apresentar o valor mais elevado de casamentos entre
pessoas do mesmo sexo, para ambas as modalidades, seguida do Norte e do Centro,
ainda que com valores bastante inferiores.
Figura 6.1.4
Casamentos segundo a modalidade, Portugal e NUTS II, 2010 e 2011
Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve
R. A.
Açores
R. A.
Madeira
2010 39 727 14 947 8 623 9 899 2 403 1 627 1 206 1 022
2011 35 711 13 567 7 700 9 018 2 084 1 436 1 016 890
2010 177 31 24 94 5 13 3 7
2011 221 44 24 120 4 18 4 7
2010 89 15 11 44 3 9 5 2
2011 103 17 8 62 0 10 3 3
Número de casamentos entre pessoas de sexo oposto
Número de casamentos entre pessoas do sexo masculino
Número de casamentos entre pessoas do sexo feminino
0
20
40
60
80
100
120
140
Norte
Centro
Lisboa
entejo
lgarve
R.A.
Açores
R.A.
adeira
N.º
Casamentos entre pessoas do mesmo sexo (número), NUTS II, 2011
0
Norte
Centro
Lisboa
Alentejo
Algarve
R.A.
Açores
R.A.
Madeira
Casamentos entre pessoas do sexo masculino Casamentos entre pessoas do sexo feminino
Estatísticas Demográficas 2011
109
Nupcialidade6(celebração e dissolução de casamentos)
Figura 6.1.5
Casamentos entre pessoas de sexo oposto, segundo a nacionalidade dos cônjuges, Portugal, 2001-2011
Casamentos entre portugueses e estrangeiros
O número de casamentos entre pessoas de sexo oposto, portugueses e estrangeiros,
aumentou ligeiramente entre 2010 e 2011, contrariando a quebra ligeira do ano anterior.
Em 2011, a sua proporção no total de casamentos atingiu 11,3%, um valor 0,6 pontos
percentuais acima do registado em 2010 (10,7%). Os casamentos de homens portugueses
com mulheres estrangeiras representaram 7,7% do total de casamentos.
Total Estrangeira Portuguesa Total Estrangeira Portuguesa
Total 58 390 1 196 57 194 100,0 2,0 98,0
2001 Estrangeira 1 121 224 897 1,9 0,4 1,5
Portuguesa 57 269 972 56 297 98,1 1,7 96,4
Total 56 457 1 845 54 612 100,0 3,3 96,7
2002 Estrangeira 1 560 342 1 218 2,8 0,6 2,2
Portuguesa 54 897 1 503 53 394 97,2 2,7 94,6
Total 53 735 2 529 51 206 100,0 4,7 95,3
2003 Estrangeira 1 843 395 1 448 3,4 0,7 2,7
Portuguesa 51 892 2 134 49 758 96,6 4,0 92,6
Total 49 178 2 609 46 569 100,0 5,3 94,7
2004 Estrangeira 1 742 407 1 335 3,5 0,8 2,7
Portuguesa 47 436 2 202 45 234 96,5 4,5 92,0
Total 48 671 2 986 45 685 100,0 6,1 93,9
2005 Estrangeira 1 769 423 1 346 3,6 0,9 2,8
Portuguesa 46 902 2 563 44 339 96,4 5,3 91,1
Total 47 857 4 147 43 710 100,0 8,7 91,3
2006 Estrangeira 2 302 753 1 549 4,8 1,6 3,2
Portuguesa 45 555 3 394 42 161 95,2 7,1 88,1
Total 46 329 4 908 41 421 100,0 10,6 89,4
2007 Estrangeira 2 776 1 003 1 773 6,0 2,2 3,8
Portuguesa 43 553 3 905 39 648 94,0 8,4 85,6
Nacionalidade do
cônjuge
masculino
%Nacionalidade do cônjuge feminino
o tuguesa 3 553 3 905 39 6 8 9 ,0 8, 85,6
Total 43 228 4 656 38 572 100,0 10,8 89,2
2008 Estrangeira 2 987 1 020 1 967 6,9 2,4 4,6
Portuguesa 40 241 3 636 36 605 93,1 8,4 84,7
Total 40 391 4 118 36 273 100,0 10,2 89,8
Estrangeira 2 376 930 1 446 5,9 2,3 3,6
Portuguesa 38 015 3 188 34 827 94,1 7,9 86,2
Total 39 727 3 832 35 895 100,0 9,6 90,4
2010 Estrangeira 2 136 858 1 278 5,4 2,2 3,2
Portuguesa 37 591 2 974 34 617 94,6 7,5 87,1
Total 35 711 3 519 32 192 100,0 9,9 90,1
Estrangeira 2 019 755 1 264 5,7 2,1 3,5
Portuguesa 33 692 2 764 30 928 94,3 7,7 86,6
2009
2011
Estatísticas Demográficas 2011
110
Nupcialidade 6 (celebração e dissolução de casamentos)
Casamentos por meses
Em 2011, 54,0% dos casamentos – 19 475 – realizou-se nos meses de verão (entre junho
e setembro), sendo agosto o mês com maior frequência (5 689), seguido de julho (5 173)
e setembro (4 889). Em média, foram registados cerca de 100 casamentos por dia ao
longo de 2011, aumentando para 184 em agosto, 167 em julho e 163 em setembro.
Casamentos por forma de celebração
Em Portugal, em 2011, 14 121 casamentos de pessoas de sexo oposto foram celebrados
pelo rito católico, 21 481 realizados só na forma civil (casamentos civis) e 109 segundo
outros ritos religiosos2
. A tendência decrescente do número de casamentos nos últimos
anos tem sido acompanhada pela acentuada redução do número de casamentos católicos
e pela relativa estabilidade do número de casamentos civis.
Em termos relativos, 60,2% dos casamentos registados naquele ano foram celebrados
apenas civilmente e 39,5% seguiram o rito católico.
Figura 6.1.6
Casamentos por meses, Portugal, 2011
1427 1268
1639
2148
3208
3724
5173
5689
4889
2841
1574
2455
Média mensal
2000
4000
6000
8000
10000
Nº
0
janeiro
fevereiro
março
abril
maio
junho
julho
agosto
setembro
outubro
novembro
dezembro
2
Decreto-Lei n.º 324/2007 – O casamento celebrado sob forma religiosa perante um ministro de culto de uma igreja
ou comunidade religiosa radicada em Portugal passou, a partir de 2007, a produzir efeitos civis, à semelhança do
casamento católico.
Figura 6.1.7
Casamentos entre pessoas de sexo oposto por forma de celebração (%), Portugal, 1935-2011
35 2
44,9
57,9 60,2
76,2 77,8
85,5 86,7 87,9 90,8 88,2 86,6
80,0
74,7 74,1 72,5 68,8 64,8
55,1
42,1 39,5
25%
50%
75%
100%
23,8 22,2
14,5 13,3 12,1 9,2 11,8 13,4
20,0
25,3 25,9 27,5 31,2 35,2
0%
1935 1940 1945 1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010 2011
Civis Católicos Outros
Estatísticas Demográficas 2011
111
Nupcialidade6(celebração e dissolução de casamentos)
Figura 6.1.8
Casamentos entre pessoas de sexo oposto por forma de celebração, Portugal e NUTS II, 2001-2011
Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve
R. A.
Açores
R. A.
Madeira
2001 36 509 16 731 8 302 7 677 1 926 797 366 710
2002 35 301 16 099 7 941 7 408 1 951 833 339 730
2003 32 038 14 698 7 330 6 371 1 762 789 417 671
2004 28 094 13 026 6 588 5 535 1 426 599 354 566
2005 26 809 12 352 6 267 5 124 1 530 639 318 579
2006 24 954 11 707 5 834 4 592 1 315 561 379 566
2007 21 943 10 354 5 194 3 925 1 194 476 299 501
2008 19 238 9 387 4 622 3 220 912 362 310 425
2009 17 451 8 435 4 169 2 856 939 384 267 401
2010 16 720 8 109 4 103 2 561 890 398 277 382
2011 14 121 7 002 3 455 2 003 780 305 233 343
2001 62,5 74,0 64,9 53,9 53,2 42,9 22,5 43,1
2002 62,5 73,7 65,7 52,5 54,7 46,1 22,6 47,2
2003 59,6 70,6 63,4 48,6 52,7 43,6 27,1 43,1
2004 57,1 68,0 60,7 47,2 49,4 37,6 23,7 38,6
2005 55,1 66,1 59,4 43,2 50,1 38,8 21,2 41,9
2006 52,1 63,3 56,4 39,0 47,3 33,8 25,9 42,6
2007 47,4 57,9 52,4 33,9 43,2 28,5 22,9 40,7
2008 44,5 54,8 50,1 30,9 38,0 23,4 23,0 36,9
2009 43,2 54,6 47,7 28,4 38,9 25,2 22,1 38,9
2010 42,1 54,3 47,6 25,9 37,0 24,5 23,0 37,4
2011 39,5 51,6 44,9 22,2 37,4 21,2 22,9 38,5
2001 21 881 5 873 4 492 6 558 1 693 1 062 1 264 939
2002 21 156 5 750 4 143 6 691 1 618 974 1 163 817
2003 21 697 6 130 4 226 6 729 1 581 1 020 1 124 887
2004 21 084 6 135 4 259 6 195 1 461 993 1 140 901
2005 21 862 6 328 4 284 6 739 1 522 1 006 1 181 802
2006 22 903 6 795 4 508 7 186 1 464 1 101 1 086 763
2007 24 345 7 517 4 720 7 609 1 567 1 196 1 005 731
2008 23 923 7 746 4 599 7 144 1 489 1 185 1 032 728
2009 22 860 6 999 4 569 7 113 1 469 1 139 940 631
Número de casamentos civis
Número de casamentos católicos
Percentagem de casamentos católicos (%)
2009 22 860 6 999 4 569 7 113 1 469 1 139 940 631
2010 22 989 6 835 4 519 7 328 1 511 1 227 929 640
2011 21 481 6 532 4 228 6 979 1 292 1 126 782 542
2001 37,5 26,0 35,1 46,1 46,8 57,1 77,5 56,9
2002 37,5 26,3 34,3 47,5 45,3 53,9 77,4 52,8
2003 40,4 29,4 36,6 51,4 47,3 56,4 72,9 56,9
2004 42,9 32,0 39,3 52,8 50,6 62,4 76,3 61,4
2005 44,9 33,9 40,6 56,8 49,9 61,2 78,8 58,1
2006 47,9 36,7 43,6 61,0 52,7 66,2 74,1 57,4
2007 52,5 42,1 47,6 65,7 56,8 71,5 77,1 59,3
2008 55,3 45,2 49,9 68,6 62,0 76,5 76,7 63,1
2009 56,6 45,3 52,3 70,8 60,9 74,8 77,9 61,1
2010 57,9 45,7 52,4 74,0 62,9 75,4 77,0 62,6
2011 60,2 48,1 54,9 77,4 62,0 78,4 77,0 60,9
Percentagem de casamentos civis (%)
0
5
10
15
20
25
30
35
40
2001 2003 2005 2007 2009 2011
Milhares
Casamentos entre pessoas de sexo oposto, por forma
de celebração (milhares), Portugal, 2001-2011
Casamentos civis
Casamentos católicos
0
20
40
60
80
100
Norte
Centro
Lisboa
Alentejo
Algarve
R.A.
Açores
R.A.
Madeira
Casamentos entre pessoas de sexo oposto, por forma
de celebração (%), Portugal e NUTS II, 2011
NUTSII; Católicos NUTSII; Civis
Portugal; Católicos Portugal; Civis
%
Estatísticas Demográficas 2011
112
Nupcialidade 6 (celebração e dissolução de casamentos)
Em 2011, à exceção das regiões Norte e Centro, as restantes regiões apresentam
percentagens de casamentos civis acima dos 60%, atingindo-se valores superiores a
70% no Algarve, na Região Autónoma dos Açores3
e em Lisboa.
Casamentos por estado civil anterior
Do total de casamentos celebrados em 2011, 26 124 (72,5%) respeitam a primeiros
casamentos para ambos os nubentes (mulheres solteiras e homens solteiros), proporção
inferior à de 2010 (74,2%), significando um peso crescente da nupcialidade de segunda
ordem ou superior. Por regiões, Lisboa, Alentejo e Algarve apresentavam percentagens
de primeiros casamentos inferiores à média nacional.
Figura 6.1.9
Primeiros casamentos, Portugal e NUTS II, 2001-2011
3
A elevada proporção anual de casamentos só celebrados pela forma civil na Região Autónoma dos Açores não significa
necessariamente a menor realização anual de casamentos católicos. Entre outras razões, parece estar um desfasamento
de tempo entre a realização do casamento civil e a cerimónia religiosa, realidade designada por alguns sociólogos como
“duplo casamento”, que na R. A. Açores parece ser frequente, atingindo um ou dois anos [Lalanda, Piedade (2002), “Casar
pelo civil ou na igreja” in Sociologia Problemas e Práticas, nº 39, pp. 69-83]. Este hiato temporal, indo muito além da
validade dos três meses previstos por Lei, não dá origem a qualquer averbamento no assento do casamento civil, nem é
comunicado para fins estatísticos.
Quanto aos motivos da acentuada diferença de tempo entre as duas formas de celebração, alguns estudos de âmbito
sociológico permitem perceber que são sobretudo motivos económicos, de acesso facilitado aos benefícios das políticas
sociais, nomeadamente para a compra de casa, que podem explicar a estratégia de opção, primeiro por um casamento
pelo civil, e mais tarde, por uma cerimónia na igreja [Lalanda (2002) e Torres, Anália Cardoso (2001), Trajectórias, Dinâmicas
e Formas de Conjugalidade, Assimetrias Sociais e de Género no Casamento, dissertação de doutoramento em Sociologia,
Lisboa, ISCTE].
Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve
R. A.
Açores
R. A.
Madeira
2001 49 958 20 328 11 034 11 291 3 078 1 432 1 387 1 408
2002 48 444 19 687 10 482 11 265 3 019 1 402 1 275 1 314
2003 44 907 18 313 9 796 10 085 2 761 1 360 1 282 1 310
2004 40 512 16 757 9 015 8 874 2 342 1 113 1 221 1 190
2005 39 535 16 149 8 666 8 765 2 447 1 191 1 191 1 126
2006 38 015 15 657 8 314 8 425 2 174 1 173 1 193 1 079
2007 35 715 14 764 7 791 8 033 2 059 1 049 1 025 994
2008 33 115 14 078 7 199 7 154 1 774 999 1 036 875
2009 30 288 12 443 6 651 6 770 1 744 1 011 913 756
2010 29 692 ┴ 11 963 ┴ 6 597 ┴ 6 585 ┴ 1 753 ┴ 1 118 ┴ 905 ┴ 771 ┴
2011 26 124 10 683 5 736 5 972 1 445 906 721 661
2001 85,6 89,9 86,2 79,3 85,1 77,0 85,1 85,4
2002 85,8 90,1 86,7 79,9 84,6 77,6 84,9 84,9
2003 83,6 87,9 84,8 77,0 82,6 75,2 83,2 84,1
2004 82,4 87,5 83,1 75,7 81,1 69,9 81,7 81,1
2005 81,2 86,5 82,1 73,9 80,2 72,4 79,5 81,5
2006 79,4 84,6 80,4 71,5 78,2 70,6 81,4 81,2
2007 77,1 82,6 78,6 69,4 74,6 62,7 78,6 80,7
2008 76,6 82,1 78,1 68,7 73,9 64,5 77,0 75,9
2009 75,0 80,6 76,1 67,4 72,3 66,4 75,6 73,3
2010 74,2 ┴ 79,8 ┴ 76,2 ┴ 65,6 ┴ 72,7 ┴ 67,8 ┴ 74,5 ┴ 74,8 ┴
2011 72,5 78,4 74,2 64,9 69,2 61,9 70,5 73,4
Número de primeiros casamentos
Percentagem de primeiros casamentos (%)
50
60
Milhares
Primeiros casamentos (milhares), Portugal, 2001-2011
80,0
100,0
%
Primeiros casamentos (%), Portugal e NUTS II, 2011
0
10
20
30
40
50
60
2001 2003 2005 2007 2009 2011
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
Norte
Centro
Lisboa
Alentejo
Algarve
R.A.
Açores
R.A.
Madeira
NUTS II Portugal
Estatísticas Demográficas 2011
113
Nupcialidade6(celebração e dissolução de casamentos)
Figura 6.1.11
Idade média ao casamento, Portugal e NUTS II, 2001-2011
Figura 6.1.10
Idades médias ao primeiro casamento e ao casamento, Portugal, 1960-2011
Casamentos por idades dos cônjuges
O adiar da idade ao casamento é uma tendência que se tem mantido ao longo das
últimas décadas para ambos os sexos, tendo-se registado, nos últimos onze anos, um
aumento de 4,8 anos para os homens e 4,6 anos para as mulheres, na idade média ao
casamento, e de 3,2 anos para homens e 3,4 anos para as mulheres, na idade média
ao primeiro casamento.
26
28
30
32
34
36
Anos
Homens
Mulheres
Idade média ao casamentoIdade média ao primeiro casamento Idade média ao casamentoIdade média ao primeiro casamento Idade média ao casamentoIdade média ao primeiro casamento
20
22
24
1960
1965
1970
1975
1980
1985
1990
1995
2000
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
1960
1965
1970
1975
1980
1985
1990
1995
2000
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve
R. A.
Açores
R. A.
Madeira
2001 27,4 26,2 27,0 29,7 28,0 29,7 24,3 26,6
2002 27,6 26,4 27,3 29,9 28,2 29,0 24,5 27,0
2003 28,2 27,0 27,8 30,5 28,7 30,0 24,8 27,6
2004 28,5 27,2 28,2 30,9 29,0 30,8 25,3 27,7
2005 28,9 27,5 28,6 31,3 29,7 30,9 25,7 28,1
2006 29,2 27,9 28,9 31,7 29,8 31,3 26,0 28,2
2007 29,7 28,4 29,4 32,1 30,6 32,1 26,6 28,5
2008 30,1 28,7 29,9 32,6 31,0 32,7 26,6 29,6
2009 30,8 29,3 30,6 33,2 31,9 32,7 27,4 30,0
2010 31,6 ┴ 30,1 ┴ 31,0 ┴ 34,4 ┴ 32,3 ┴ 33,0 ┴ 28,2 ┴ 30,2 ┴
2011 32,0 30,4 31,6 34,4 32,8 34,3 28,5 30,8
2001 29,8 28,6 29,5 31,9 30,5 32,3 27,5 29,5
2002 30,0 28,7 29,6 32,0 30,6 32,0 27,8 29,8
2003 30,5 29,2 30,2 32,7 31,1 32,7 28,0 30,0
2004 30,9 29,5 30,6 33,2 31,5 33,5 28,1 30,6
2005 31,3 29,8 31,0 33,8 32,2 33,6 29,0 30,9
2006 31,7 30,2 31,3 34,2 32,4 34,2 28,9 30,9
2007 32,2 30,7 31,9 34,6 33,2 35,4 29,6 31,3
2008 32,6 31,1 32,3 35,2 33,8 35,6 29,9 32,5
2009 33,4 31,7 33,2 35,8 34,8 35,8 30,4 33,0
2010 34,1 ┴ 32,4 ┴ 33,5 ┴ 37,1 ┴ 35,0 ┴ 36,2 ┴ 31,3 ┴ 33,2 ┴
2011 34,6 32,8 34,1 37,3 35,7 37,3 31,7 33,6
Idade média ao casamento - Mulheres
Idade média ao casamento - Homens
40
Anos
Idade média ao casamento, Portugal e NUTS II, 2011
35
Anos
Idade média ao casamento, Portugal, 2001-2011
15
20
25
30
35
40
Norte
Centro
Lisboa
Alentejo
Algarve
R.A.
Açores
R.A.Madeira
Anos
Idade média ao casamento, Portugal e NUTS II, 2011
NUTS II - Mulheres NUTS II - Homens
Portugal - Mulheres Portugal - Homens
Mulheres
Homens
15
20
25
30
35
2001 2003 2005 2007 2009 2011
Anos
Idade média ao casamento, Portugal, 2001-2011
Estatísticas Demográficas 2011
114
Nupcialidade 6 (celebração e dissolução de casamentos)
Em 2011, a idade média ao casamento foi de 34,6 anos para os homens e 32,0 anos
para as mulheres. Em média, os homens nubentes que casaram naquele ano tinham mais
2,6 anos do que as mulheres. Esta diferença era mais acentuada na Região Autónoma
dos Açores (3,2 anos), no Algarve (3,0 anos) e em Lisboa e no Alentejo (2,9 anos para
ambas as regiões).
A idade média ao primeiro casamento tem vindo igualmente a aumentar para ambos os
sexos, situando-se em 2011 em 31,0 anos para os homens e 29,5 anos para as mulheres.
Nesta situação, em média, os homens nubentes tinham mais 1,5 anos do que as mulheres
nubentes, sendo que na Região Autónoma dos Açores (2,6) e na Região Autónoma da
Madeira (1,9) a diferença era mais significativa.
Figura 6.1.12
Idade média ao primeiro casamento, Portugal e NUTS II, 2001-2011
Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve
R. A.
Açores
R. A.
Madeira
2001 26,1 25,4 25,8 27,8 26,8 27,5 23,0 25,5
2002 26,4 25,6 26,2 28,0 27,0 27,4 23,5 26,2
2003 26,8 26,1 26,5 28,5 27,3 28,0 23,6 26,7
2004 27,0 26,2 26,8 28,7 27,5 28,3 24,0 26,4
2005 27,3 26,5 27,1 29,0 28,1 28,1 24,1 26,9
2006 27,5 26,7 27,3 29,2 28,0 28,8 24,5 26,8
2007 27,8 27,0 27,7 29,5 28,7 29,0 25,0 27,2
2008 28,1 27,2 28,1 29,9 29,0 29,6 24,9 28,1
2009 28,6 27,7 28,5 30,3 29,7 29,8 25,4 28,1
2010 29,2 ┴ 28,2 ┴ 28,8 ┴ 31,3 ┴ 30,0 ┴ 30,5 ┴ 26,1 ┴ 28,3 ┴
2011 29,5 28,5 29,1 31,4 30,2 30,9 26,1 28,9
2001 27,8 27,1 27,6 29,1 28,9 29,6 25,6 27,5
2002 28,0 27,3 27,9 29,3 28,7 29,4 26,0 27,8
2003 28,4 27,6 28,2 29,7 29,2 29,7 26,2 28,2
2004 28,6 27,8 28,5 30,1 29,4 30,1 26,3 28,5
2005 28,9 28,1 28,7 30,4 29,9 30,4 27,0 28,5
2006 29,1 28,3 28,9 30,7 30,0 30,7 27,0 28,7
2007 29,4 28,5 29,3 30,9 30,4 31,1 27,0 29,1
2008 29,7 28,9 29,7 31,2 30,9 31,9 27,5 29,6
2009 30,2 29,2 30,1 31,7 31,5 32,0 27,8 29,8
2010 30,8 ┴ 29,7 ┴ 30,4 ┴ 32,9 ┴ 31,8 ┴ 32,1 ┴ 28,5 ┴ 30,1 ┴
2011 31,0 29,9 30,8 33,0 31,7 32,3 28,7 30,8
Idade média ao primeiro casamento - Mulheres
Idade média ao primeiro casamento - Homens
35
40
Anos
Idade média ao primeiro casamento, Portugal e
NUTS II, 2011
35
Anos
Idade média ao primeiro casamento, Portugal,
2001-2011
15
20
25
30
35
40
Norte
Centro
Lisboa
Alentejo
Algarve
R.A.
Açores
R.A.Madeira
Anos
NUTS II, 2011
NUTS II - Mulheres NUTS II - Homens
Portugal - Mulheres Portugal - Homens
Mulheres
Homens
15
20
25
30
35
2001 2003 2005 2007 2009 2011
Anos
Estatísticas Demográficas 2011
115
Nupcialidade6(celebração e dissolução de casamentos)
Figura 6.1.13
Casamentos com residência anterior comum, Portugal e NUTS II, 2001-2011
Casamentos segundo a residência anterior comum
Em cerca de 47% dos casamentos realizados em 20114
os nubentes já possuíam residência
anterior comum. Esta situação tem vindo a aumentar significativamente nos últimos
anos, evoluindo de 16,4% em 2001 para 47,4% em 2011.
As diferenças regionais quanto a esta realidade são bem visíveis: em 2011, em cerca de
68% dos casamentos celebrados no Algarve os nubentes possuíam residência comum,
seguindo-se-lhe Lisboa (60,8%), com valores bastante acima dos verificados para a
média nacional. A proporção mais baixa observou-se no Norte (34,7%). No entanto, a
tendência de aumento é comum a todas as regiões.
4
Com a Lei nº 9/2010 de 31 de maio, passou a ser permitido o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. A partir
de 2010 os valores incluem casamentos celebrados entre pessoas do mesmo sexo. Com a introdução desta nova
modalidade de casamento, em 2010, verificou-se uma quebra de série no total de casamentos celebrados de 2010,
relativamente aos anos anteriores.
Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve
R. A.
Açores
R. A.
Madeira
2001 9 553 1 987 1 973 3 566 763 692 300 272
2002 10 208 2 290 1 937 3 896 795 766 273 251
2003 11 072 2 664 2 192 4 016 853 736 321 290
2004 11 067 2 692 2 278 3 924 776 709 361 327
2005 12 046 3 008 2 364 4 327 891 732 393 331
2006 12 718 3 215 2 617 4 367 890 844 427 358
2007 14 716 3 849 3 054 5 040 1 017 909 454 393
2008 15 298 4 267 3 186 4 920 1 043 916 508 458
2009 15 816 4 288 3 591 5 019 1 063 920 474 461
2010 17 676 ┴ 4 671 ┴ 3 937 ┴ 5 788 ┴ 1 241 ┴ 1 066 ┴ 500 ┴ 473 ┴
2011 17 073 4 731 3 703 5 589 1 109 991 497 453
2001 16,4 8,8 15,4 25,1 21,1 37,2 18,4 16,5
2002 18,1 10,5 16,0 27,6 22,3 42,4 18,2 16,2
2003 20,6 12,8 19,0 30,7 25,5 40,7 20,8 18,6
2004 22,5 14,0 21,0 33,5 26,9 44,5 24,2 22,3
2005 24,7 16,1 22,4 36,5 29,2 44,5 26,2 24,0
2006 26,6 17,4 25,3 37,1 32,0 50,8 29,1 26,9
2007 31,8 21,5 30,8 43,5 36,8 54,4 34,8 31,9
2008 35,4 24,9 34,5 47,2 43,4 59,1 37,8 39,7
2009 39,2 27,8 41,1 50,0 44,1 60,4 39,3 44,7
2010 44,2 ┴ 31,2 ┴ 45,5 ┴ 57,7 ┴ 51,5 ┴ 64,6 ┴ 41,2 ┴ 45,9 ┴
2011 47,4 34,7 47,9 60,8 53,1 67,7 48,6 50,3
Número de casamentos com residência anterior comum
Percentagem de casamentos com residência anterior comum (%)
Nº
Casamentos com residência anterior comum, Portugal,
2001-2011
70
%
Casamentos com residência anterior comum (%), Portugal
e NUTS II, 2011
0
5000
10000
15000
20000
2001 2003 2005 2007 2009 2011
Nº
Casamentos com residência anterior comum, Portugal,
2001-2011
0
10
20
30
40
50
60
70
Norte
Centro
Lisboa
Alentejo
Algarve
R.A.
Açores
R.A.
Madeira
%
Casamentos com residência anterior comum (%), Portugal
e NUTS II, 2011
NUTS II Portugal
Estatísticas Demográficas 2011
116
Nupcialidade 6 (celebração e dissolução de casamentos)
Por sub-regiões, constata-se que foi na faixa litoral sul de Portugal que se concentraram
as maiores proporções de casamentos com residência anterior comum, destacando-se,
o Alentejo Litoral (74,0%), o Algarve (67,7%), a Península de Setúbal (67,2%), o Oeste
(59,0%) e o Baixo Alentejo (58,3%). Em contraste, as NUTS III do Norte e do Centro
apresentavam as proporções mais baixas: 23,0% no Tâmega, 28,8% no Minho-Lima,
29,7% no Cávado, 28,8% na Serra da Estrela, 35,7% na Cova da Beira e 36,8% em Dão
Lafões.
Figura 6.1.14
Casamentos com residência anterior comum (%), NUTS III, 2011
Percentagem
[23,0 ; 35,2]
]35,2 ; 47,4]
]47,4 ; 60,7]
]60,7 ; 74,0]
´
0 60
Km
Estatísticas Demográficas 2011
117
Nupcialidade6(celebração e dissolução de casamentos)
6.2 CASAMENTOS DISSOLVIDOS POR MORTE5
Em Portugal, em 2011, ocorreram 45 592 dissoluções de casamento por morte do
cônjuge. Destas dissoluções resultaram 13 442 viúvos e 32 150 viúvas. A viuvez afeta
sobretudo as mulheres devido à sobremortalidade masculina. A taxa bruta de viuvez
das mulheres, naquele ano, foi mais do dobro da dos homens (2,7 por mil homens e
5,8 por mil mulheres).
Por regiões, no Alentejo regista-se a taxa de viuvez mais elevada (5,7 por mil habitantes),
seguida do Centro (5,0‰), do Algarve (4,4‰) e da Região Autónoma dos Açores (4,3‰),
com taxas superiores à nacional. Estas são igualmente as regiões que apresentaram as
maiores proporções de idosos, com exceção da Região Autónoma dos Açores.
5
Com a Lei nº 9/2010 de 31 de maio, passou a ser permitido o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. A partir
de 2011 os valores incluem os casamentos dissolvidos por morte entre pessoas do mesmo sexo. Com a introdução
desta nova modalidade de casamento, em 2010, verificou-se uma quebra de série no total de casamentos dissolvidos
por morte de 2011, relativamente aos anos anteriores.
Estatísticas Demográficas 2011
118
Nupcialidade 6 (celebração e dissolução de casamentos)
Figura 6.2.1
Casamentos dissolvidos por morte e taxas brutas de viuvez, Portugal e NUTS II, 2001-2011
Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve
R. A.
Açores
R. A.
Madeira
2001 46 042 14 450 12 211 10 683 4 451 1 940 1 070 1 225
2002 46 140 14 283 12 496 10 553 4 541 1 949 1 145 1 173
2003 46 902 14 920 12 447 10 544 4 667 1 978 1 140 1 206
2004 45 033 13 947 11 889 10 760 4 272 1 945 1 070 1 150
2005 46 428 14 598 12 055 10 989 4 553 2 033 1 048 1 152
2006 45 210 14 494 11 621 10 777 4 326 1 923 961 1 108
2007 46 040 14 542 12 116 10 869 4 393 1 998 964 1 157
2008 46 749 14 558 12 285 11 160 4 655 2 030 981 1 080
2009 46 634 14 587 12 190 11 154 4 562 1 998 1 039 1 104
2010 46 988 14 736 12 216 11 376 4 565 1 902 1 035 1 158
2011 45 592 ┴ 14 644 ┴ 11 676 ┴ 10 946 ┴ 4 298 ┴ 1 986 ┴ 1 035 ┴ 1 007 ┴
2001 Rv 4,4 3,9 5,2 4,0 5,7 4,9 4,4 5,0
2002 Rv 4,4 3,9 5,3 3,9 5,8 4,8 4,7 4,7
2003 Rv 4,5 4,0 5,3 3,9 6,0 4,8 4,7 4,8
2004 Rv 4,3 3,8 5,1 3,9 5,5 4,7 4,4 4,5
2005 Rv 4,4 3,9 5,1 4,0 5,9 4,8 4,3 4,5
2006 Rv 4,3 3,9 4,9 3,9 5,6 4,5 3,9 4,3
2007 Rv 4,4 3,9 5,2 3,9 5,7 4,6 3,9 4,4
2008 Rv 4,4 3,9 5,2 4,0 6,1 4,6 4,0 4,1
2009 Rv 4,4 3,9 5,2 4,0 6,0 4,5 4,2 4,2
2010 Rv 4,4 4,0 5,2 4,0 6,0 4,2 4,2 4,3
2011 ┴ 4,3 4,0 5,0 3,9 5,7 4,4 4,2 3,8
2001 Rv 2,7 2,4 3,2 2,4 3,4 2,7 2,3 3,0
2002 Rv 2,6 2,3 3,3 2,3 3,5 2,7 2,5 2,6
2003 Rv 2,7 2,4 3,3 2,3 3,4 2,8 2,4 2,7
2004 Rv 2,6 2,2 3,1 2,3 3,2 2,7 2,2 2,7
2005 Rv 2,7 2,4 3,1 2,4 3,5 2,7 2,3 2,3
2006 Rv 2,5 2,3 2,9 2,3 3,3 2,5 2,2 2,3
2007 Rv 2,6 2,3 3,2 2,4 3,4 2,6 2,2 2,2
2008 Rv 2,7 2,4 3,3 2,4 3,7 2,5 2,3 2,4
2009 Rv 2,7 2,5 3,2 2,4 3,7 2,7 2,3 2,3
2010 Rv 2,7 2,4 3,2 2,5 3,8 2,3 2,1 2,5
Número de casamentos dissolvidos por morte
Taxa bruta de viuvez1
(por mil habitantes) - Total
Taxa bruta de viuvez1
(por mil habitantes) - Homens
2011 ┴ 2,7 2,5 3,1 2,4 3,5 2,6 2,3 2,2
2001 Rv 6,1 5,3 7,1 5,5 8,0 7,0 6,5 6,8
2002 Rv 6,1 5,3 7,2 5,4 8,1 6,9 6,9 6,5
2003 Rv 6,2 5,5 7,2 5,4 8,5 6,8 6,9 6,6
2004 Rv 5,9 5,2 6,9 5,4 7,7 6,6 6,5 6,1
2005 Rv 6,1 5,3 7,0 5,5 8,2 6,9 6,2 6,4
2006 Rv 5,9 5,4 6,8 5,4 7,8 6,4 5,6 6,0
2007 Rv 6,0 5,4 7,0 5,3 7,9 6,6 5,6 6,4
2008 Rv 6,0 5,3 7,1 5,5 8,3 6,7 5,7 5,6
2009 Rv 6,0 5,3 7,0 5,4 8,1 6,2 6,1 5,8
2010 Rv 6,0 5,4 7,1 5,4 8,1 6,1 6,2 5,9
2011 ┴ 5,8 5,3 6,7 5,2 7,7 6,2 6,1 5,1
Taxa bruta de viuvez1
(por mil habitantes) - Mulheres
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
2001 2003 2005 2007 2009 2011
0/00
Taxa bruta de viuvez (por mil habitantes), por sexo,
Portugal, 2001-2011
Total Homens Mulheres
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
Norte
Centro
Lisboa
Alentejo
Algarve
R.A.
Açores
R.A.Madeira
0/00
Taxa bruta de viuvez (por mil habitantes) por sexo,
Portugal e NUTS II, 2011
NUTS II - Homens NUTS II - Mulheres
Portugal - Homens Portugal - Mulheres
1
Valores revistos com base na série de Estimativas Definitivas de População Residente (2001-2010) e na nova série de Estimativas
Provisórias de População Residente (2011).
Estatísticas Demográficas 2011
119
Nupcialidade6(celebração e dissolução de casamentos)
Figura 6.2.2
Casamentos dissolvidos por morte segundo a modalidade do casamento, Portugal, 2011
Casamentos dissolvidos por morte por modalidade do casamento
Com a Lei nº 9/2010 de 31 de maio, passou a ser permitido em Portugal o casamento
civil entre pessoas do mesmo sexo. Em 2011, primeiro ano de ocorrências, verificaram-se
em Portugal 2 casamentos dissolvidos por morte entre pessoas do mesmo sexo.
6.3 CASAMENTOS DISSOLVIDOS POR DIVÓRCIO6
Em Portugal, em 2011, foram decretados 27 098 divórcios, menos 805 do que em 2010:
26 751 divórcios diziam respeito a casais residentes em território nacional (27 556 em
2010) e 347 a residentes no estrangeiro.
Evolução desde 1970
A dissolução do casamento por divórcio é um acontecimento demográfico relevante em
Portugal nos últimos quarenta anos7
. O número de divórcios tem aumentado de forma
acentuada desde 1975, ano em que os indivíduos casados catolicamente passaram a
poder obter o divórcio civil8
. Assim, passou-se de cerca de 500 divórcios decretados em
1970, para cerca de 1550 em 1975, ultrapassando 10 mil no início dos anos noventa
e 20 mil em 20029
.
Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve
R. A.
Açores
R. A.
Madeira
2011 45 590 14 644 11 676 10 945 4 298 1 985 1 035 1 007
2011 1 0 0 1 0 0 0 0
2011 1 0 0 0 0 1 0 0
Número de casamentos dissolvidos por morte entre pessoas de sexo oposto
Número de casamentos dissolvidos por morte entre pessoas do sexo masculino
Número de casamentos dissolvidos por morte entre pessoas do sexo feminino
6
Com a Lei nº 9/2010 de 31 de maio, passou a ser permitido o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. A partir
de 2011 os valores incluem os casamentos dissolvidos por divórcio entre pessoas do mesmo sexo. Com a introdução
desta nova modalidade de casamento, em 2010, verificou-se uma quebra de série no total de casamentos dissolvidos
por divórcio de 2011, relativamente aos anos anteriores.
7
O número de divórcios decretados anteriores a 1970 é residual, não se justificando uma análise detalhada.
8
A partir de julho de 1940, data em que entrou em vigor o Decreto-Lei nº 30615 que regulamentou a Concordata
entre a Santa Sé e o Governo Português, os casamentos celebrados catolicamente deixaram de poder ser dissolvidos
por divórcio.
9
Até 1994 era inquirida a residência do cônjuge demandante. De 1969 a 1994, as Estatísticas Demográficas designavam
as residências no estrangeiro ou as residências ignoradas por “outras localidades” ou “outras residências”. A partir
de 1995, a residência passa a referir-se à localização da casa de morada de família, sendo possível individualizar as
residências no estrangeiro. Deste modo, a análise apresentada diz respeito à totalidade dos divórcios decretados em
Portugal até 1994 e, a partir desse ano, aos divórcios decretados em Portugal de indivíduos residentes apenas em
território nacional.
Estatísticas Demográficas 2011
120
Nupcialidade 6 (celebração e dissolução de casamentos)
As alterações legislativas introduzidas em 2002, relativas aos divórcios por mútuo
consentimento decretados nas conservatórias do registo civil, podem justificar o número
de divórcios decretados em 2002 (27 708), o mais elevado de sempre. Apesar do número
de divórcios decretados em 2005 ter contrariado a tendência de aumento registada a
partir de 2003, desde 2006 que se verificou novamente um aumento do número de
divórcios, para em 2011 voltar a registar uma ligeira diminuição.
Os valores da taxa bruta de divorcialidade, desde 1970, acompanham a tendência
de evolução do número de divórcios decretados. Desde 2002 que a taxa bruta de
divorcialidade apresenta um valor sempre superior a 2‰, atingindo em 2011 2,5
divórcios por mil habitantes, valor inferior ao do ano anterior (2,6‰). A taxa mais
elevada ocorreu em 2002 (2,7‰).
5 0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
Milhares
26,8
0,0
5,0
1970
1972
1974
1976
1978
1980
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
2006
2008
2010
Figura 6.3.1
Divórcios decretados, Portugal, 1970-2011
Figura 6.3.2
Taxa bruta de divorcialidade (por mil habitantes), Portugal, 1970-2011
2,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
0/00
0,1
0,0
0,5
1970
1972
1974
1976
1978
1980
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
2006
2008
2010
Estatísticas Demográficas 2011
121
Nupcialidade6(celebração e dissolução de casamentos)
Figura 6.3.3
Divórcios decretados e taxas brutas de divorcialidade, Portugal e NUTS II, 2001–2011
Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve
R. A.
Açores
R. A.
Madeira
2001 18 851 5 115 3 689 6 932 1 251 919 502 443
2002 27 708 8 180 5 639 9 517 1 753 1 250 657 712
2003 22 617 6 909 4 754 7 352 1 398 1 043 551 610
2004 23 161 7 170 4 850 7 531 1 420 961 626 603
2005 22 576 6 918 4 649 7 451 1 526 871 613 548
2006 22 881 7 653 4 547 7 058 1 439 1 024 593 567
2007 25 120 8 110 5 092 7 623 1 751 1 078 749 717
2008 26 110 8 573 5 308 7 896 1 679 1 131 771 752
2009 26 176 8 832 5 398 7 633 1 773 1 135 787 618
2010 27 556 9 388 5 708 8 034 1 824 1 225 743 634
2011 26 751 ┴ 9 259 ┴ 5 619 ┴ 7 468 ┴ 1 850 ┴ 1 089 ┴ 768 ┴ 698 ┴
2001 Rv 1,8 1,4 1,6 2,6 1,6 2,3 2,1 1,8
2002 Rv 2,7 2,2 2,4 3,5 2,3 3,1 2,7 2,9
2003 Rv 2,2 1,9 2,0 2,7 1,8 2,5 2,3 2,4
2004 Rv 2,2 1,9 2,1 2,8 1,8 2,3 2,6 2,4
2005 Rv 2,1 1,9 2,0 2,7 2,0 2,1 2,5 2,1
2006 Rv 2,2 2,1 1,9 2,6 1,9 2,4 2,4 2,2
2007 Rv 2,4 2,2 2,2 2,8 2,3 2,5 3,0 2,7
2008 Rv 2,5 2,3 2,3 2,8 2,2 2,6 3,1 2,8
2009 Rv 2,5 2,4 2,3 2,7 2,3 2,6 3,2 2,3
2010 Rv 2,6 2,5 2,4 2,9 2,4 2,7 3,0 2,4
2011 Rv 2,5 ┴ 2,5 ┴ 2,4 ┴ 2,6 ┴ 2,4 ┴ 2,4 ┴ 3,1 ┴ 2,6 ┴
Número de divórcios decretados
Taxa bruta de divorcialidade1
(por mil habitantes)
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
Norte
Centro
Lisboa
Alentejo
Algarve
R.A.
Açores
R.A.Madeira
0/00
Taxa bruta de divorcialidade (por mil habitantes),
Portugal e NUTS II, 2011
NUTS II Portugal
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
2001 2003 2005 2007 2009 2011
Mihares
Divórcios decretados (em mihares), Portugal,
2001-2011
1Valores revistos com base na série de Estimativas Definitivas de População Residente (2001-2010) e na nova série de Estimativas
Provisórias de População Residente (2011).
Estatísticas Demográficas 2011
122
Nupcialidade 6 (celebração e dissolução de casamentos)
Modalidades e fundamentos do divórcio
A proporção de divórcios por “mútuo consentimento” tem vindo a aumentar nos últimos
anos, tendo consequentemente diminuído a proporção de divórcios “litigiosos”. A partir
de 200810
o novo enquadramento legal define como modalidades possíveis o divórcio
“por mútuo consentimento” ou “sem consentimento de um dos cônjuges”.
Em 2011, 68,0% dos processos de divórcio deram entrada nas conservatórias do registo
civil, resultando o termo do processo num divórcio “por mútuo consentimento”. Os
restantes 32,0% processos seguiram a via judicial, tendo dado entrada em tribunais de 1ª
instância. Destes, cerca de 80% resultaram em divórcios decretados “sem consentimento
de um dos cônjuges”, 16,2% em divórcios “por mútuo consentimento” e os restantes
4% em divórcios “litigiosos” e em “conversão de separações para divórcios”.
Figura 6.3.4
Divórcios decretados segundo a modalidade, Portugal, 2009-2011
10
Lei nº 61/2008 de 31 de outubro.
2009 2010 2011 ┴
Total 26 176 27 5551
26 751
Conservatórias do Registo Civil 18 077 18 763 18 178
Tribunais 8 099 8 792 8 573
Total 20 955 20 489 19 565
Conservatórias do Registo Civil 18 077 18 763 18 178
Tribunais 2 878 1 726 1 387
Número de divórcios decretados litigiosos
Total 1 762 885 336
Conservatórias do Registo Civil // // //
Tribunais 1 762 885 336
Total 13 16 11
Conservatórias do Registo Civil // // //
Tribunais 13 16 11
Total 3 446 6 165 6 839
Conservatórias do Registo Civil // // //
Tribunais 3 446 6 165 6 839
Número de divórcios decretados
Número de divórcios decretados por mútuo consentimento
Número de divórcios decretados, conversão de separações para divórcios
Número de divórcios decretados sem consentimento de um dos cônjuges
1
A diferença deve-se a 1 processo de divórcio com termo desconhecido.
Estatísticas Demográficas 2011
123
Nupcialidade6(celebração e dissolução de casamentos)
Figura 6.3.6
Idade média ao divórcio, por sexo, Portugal, 2001-2011
Figura 6.3.5
Divórcios decretados segundo a modalidade do casamento, Portugal, 2011
Modalidade do casamento dissolvido
Com a Lei nº 9/2010 de 31 de maio, passou a ser permitido em Portugal o casamento civil
entre pessoas do mesmo sexo. Em 2011, primeiro ano de ocorrências, foram decretados
em Portugal 5 divórcios de casamentos entre pessoas do mesmo sexo.
Idade ao divórcio
Em 2011, cerca de 38% dos homens e das mulheres que se divorciaram tinham entre
35 a 44 anos. A idade média ao divórcio ultrapassava 42 anos (42,4 anos) para ambos
os sexos, superior à verificada no ano anterior, que se fixou em 41,5 anos.
A análise do indicador por sexo desde 2001, revela que a idade média dos homens ao
divórcio foi sempre mais elevada do que a idade média das mulheres, situando-se em
2011 em 43,5 anos para os homens e 41,2 anos para as mulheres.
Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve
R. A.
Açores
R. A.
Madeira
2011 26 746 9 257 5 619 7 465 1 850 1 089 768 698
2011 4 1 0 3 0 0 0 0
2011 1 1 0 0 0 0 0 0
Número de divórcios decretados entre pessoas de sexo oposto
Número de divórcios decretados entre pessoas do sexo masculino
Número de divórcios decretados entre pessoas do sexo feminino
40,8
41,4
43,5
38,2
39,1
41,2
34
36
38
40
42
44
46
Anos
30
32
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Homens Mulheres Total
Estatísticas Demográficas 2011
124
Nupcialidade 6 (celebração e dissolução de casamentos)
Divórcios por duração do casamento
Em 2011, a duração média do casamento à data do divórcio era de 15,5 anos, valor
superior ao do ano anterior (14,9 anos), expressando uma tendência de ligeiro aumento
nos últimos anos.
Figura 6.3.7
Duração média do casamento à data do divórcio, Portugal, 2001-2011
14,3
13,8
14,0 14,0
14,2
14,5
14,3
14,6
14,8 14,9
15,5
12
13
14
15
16
Anos
10
11
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Capítulo
7
Quadros Síntese
Estatísticas Demográficas 2011
126
Quadros Síntese 7
7.1 	 População e indicadores demográficos
Quadro 7.1.1 - 	População e indicadores demográficos, Portugal, 2001-2011
Quadro 7.1.2 - 	Indicadores demográficos, NUTS III, 2011
Quadro 7.1.3 - 	Movimento da população na União Europeia, 2011
7.2 	 Nados-vivos, fetos-mortos, óbitos, casamentos celebrados, dissolvidos e
interrompidos
Quadro 7.2.1 - Nados-vivos, fetos-mortos, óbitos, casamentos celebrados, dissolvidos e
interrompidos (série longa)
Quadro 7.2.2 - Nados-vivos, fetos-mortos e óbitos, Municípios, 2011
Quadro 7.2.3 - Casamentos celebrados, dissolvidos e interrompidos, Municípios, 2011
Quadro 7.2.4 - Nados-vivos, fetos-mortos, óbitos, casamentos celebrados, dissolvidos e
interrompidos por meses, NUTS II, 2011
Índice de quadros
pág. 127
pág. 128
pág. 130
pág. 131
pág. 132
pág. 141
pág. 150
Estatísticas Demográficas 2011
127
Quadros Síntese7
7.1 População e indicadores demográficos
Quadro 7.1.1
População e indicadores demográficos, Portugal, 2001-2011
(a)
	 Estimativas Definitivas de População Residente 2001-2010: As estimativas intercensitárias de população residente em Portugal de 2001
a 2010 foram revistas, passando a incorporar os resultados definitivos dos Censos 2001 e 2011. Estimativas Provisórias de População
Residente 2011: o exercício ad hoc de estimativas de população residente de 2011, primeiro exercício de estimativas pós-censitárias de
população residente assente nos resultados provisórios dos Censos 2011 e divulgado em junho de 2012, foi revisto, passando a incorporar
os resultados definitivos dos Censos 2011.
(b)
	 Valores revistos com base na série de Estimativas Definitivas de População Residente (2001-2010) e na nova série de Estimativas Provisórias
de População Residente (2011).
(c)
	 Com base na idade gestacional (28 e mais semanas).
(d)
	 Os valores da esperança média de vida de 2001 a 2011 são derivados das Tábuas Completas de Mortalidade com período de referência de
três anos consecutivos, correspondendo, respetivamente, aos períodos de 1999 - 2001 a 2009- 2011. Os valores da esperança média de
vida de 2002 a 2011, derivados das Tábuas Completas de Mortalidade para Portugal 2000-2002 a 2009-2011 foram revistos com base na
revisão das estimativas da população exposta ao risco de óbito, assentes nos resultados definitivos dos Censos 2011. A metodologia de
cálculo da série revista das tábuas de mortalidade para Portugal manteve-se, correspondendo à metodologia adotada pelo INE em 2007,
descrita no documento metodológico que está disponível no portal do INE.
(e)
	 Com a Lei nº 9/2010 de 31 de maio, passou a ser permitido o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. A partir de 2010 os valores
incluem casamentos celebrados entre pessoas do mesmo sexo. Com a introdução desta nova modalidade de casamento, em 2010, verificou-
se uma quebra de série no total de casamentos celebrados de 2010, relativamente aos anos anteriores.
(f)
	 Com a Lei nº 9/2010 de 31 de maio, passou a ser permitido o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. A partir de 2011 os valores
incluem os casamentos dissolvidos entre pessoas do mesmo sexo. Com a introdução desta nova modalidade de casamento, em 2010,
verificou-se uma quebra de série no total de casamentos dissolvidos de 2011, relativamente aos anos anteriores.			
									
População Média (Nº) (a) Rv 10 362 722 10 419 631 10 458 821 10 483 861 10 503 330 10 522 288 10 542 964 10 558 177 10 568 247 10 573 100 10 557 560
População em 31.XII (Nº) (a) Rv 10 394 669 10 444 592 10 473 050 10 494 672 10 511 988 10 532 588 10 553 339 10 563 014 10 573 479 10 572 721 10 542 398
Relação de Masculinidade Total (%) (b) Rv 93,4 93,2 93,0 92,9 92,8 92,6 92,5 92,2 91,9 91,6 91,3
Saldo Natural (Nº) 7 682 8 125 3 720 7 286 1 935 3 459 - 1 020 314 - 4 943 - 4 573 - 5 992
Saldo Migratório (Nº) (b) Rv 56 213 41 798 24 738 14 336 15 381 17 141 21 771 9 361 15 408 3 815 -24331
Estimativas de fluxo de entradas (Nº) (b) Rv 61 609 50 611 31 425 21 093 21 741 22 741 29 661 29 718 32 307 27 575 19 667
Estimativas de fluxo de saídas (Nº) (b) Rv 5 396 8 813 6 687 6 757 6 360 5 600 7 890 20 357 16 899 23 760 43 998
Variação Populacional (Nº) (b) Rv 63 895 49 923 28 458 21 622 17 316 20 600 20 751 9 675 10 465 - 758 - 30 323
Taxa de Crescimento Natural (%) (b) Rv 0,07 0,08 0,04 0,07 0,02 0,03 -0,01 Ə -0,05 -0,04 -0,06
Taxa de Crescimento Migratório (%) (b) Rv 0,54 0,40 0,24 0,14 0,15 0,16 0,21 0,09 0,15 0,04 -0,23
Taxa de Crescimento Efectivo (%) (b) Rv 0,62 0,48 0,27 0,21 0,16 0,20 0,20 0,09 0,10 -0,01 -0,29
Índices de Dependência (%) (b)
Total Rv 48,6 48,9 49,2 49,6 49,8 49,9 49,9 50,2 50,5 51,0 51,4
Jovens Rv 24,0 24,0 23,9 23,9 23,8 23,6 23,4 23,2 23,0 22,8 22,6
Idosos Rv 24,6 24,9 25,3 25,7 26,0 26,3 26,6 27,0 27,5 28,2 28,8
Índice de Envelhecimento (b) Rv 102,6 104,0 105,5 107,6 109,3 111,5 113,8 116,4 119,3 123,9 127,6
Nados Vivos (Nº) 112 774 114 383 112 515 109 298 109 399 105 449 102 492 104 594 99 491 101 381 96 856
Taxa Bruta de Natalidade (‰)(b) Rv 10,9 11,0 10,8 10,4 10,4 10,0 9,7 9,9 9,4 9,6 9,2
Taxa de Fecundidade Geral (‰) (b) Rv 43,0 43,6 42,9 41,8 42,1 40,7 39,7 40,8 39,0 40,0 38,6
Índice Sintético de Fecundidade (b) Rv 1,45 1,47 1,44 1,41 1,42 1,38 1,35 1,40 1,35 1,39 1,35
Idade média da mãe ao nascimento do 1º filho 26,8 27,0 27,4 27,5 27,8 28,1 28,2 28,4 28,6 28,9 29,2
Idade média da mãe ao nascimento de um filho 28,8 29,0 29,2 29,4 29,6 29,9 30,0 30,2 30,3 30,6 30,9
Relação de Masculinidade à nascença (%) 107,3 107,7 107,2 105,9 107,2 105,2 105,8 106,6 104,6 103,4 105,3
Óbitos (Nº) 105 092 106 258 108 795 102 012 107 464 101 990 103 512 104 280 104 434 105 954 102 848
Taxa Bruta de Mortalidade (‰) (b) Rv 10,1 10,2 10,4 9,7 10,2 9,7 9,8 9,9 9,9 10,0 9,7
Esperança média de vida à nascença (anos)(d) Rv 76,44 76,73 76,98 77,43 77,72 78,18 78,50 78,74 78,94 79,29 79,55
Esperança média de vida aos 65 anos (anos) (d) Rv 16,92 17,13 17,24 17,48 17,64 17,94 18,06 18,21 18,28 18,59 18,75
Óbitos com menos de um ano (Nº) 567 574 466 420 384 349 353 340 362 256 302
Taxa de Mortalidade Infantil (‰) 5,0 5,0 4,1 3,8 3,5 3,3 3,4 3,3 3,6 2,5 3,1
Taxa de Mortalidade Perinatal (‰) (c)
5,6 6,0 5,1 4,4 4,3 4,6 4,4 4,0 4,6 3,5 3,9
Taxa de Mortalidade Neonatal (‰) 2,9 3,4 2,7 2,6 2,2 2,1 2,1 2,1 2,5 1,7 2,4
Taxa de Mortalidade Fetal Tardia (‰) (c)
3,4 3,4 3,1 2,7 2,8 3,1 2,8 2,5 2,9 2,4 2,3
Casamentos (Nº) (e)
58 390 56 457 53 735 49 178 48 671 47 857 46 329 43 228 40 391 39 993 36 035
Taxa Bruta de Nupcialidade (‰) (b) (e) Rv 5,6 5,4 5,1 4,7 4,6 4,5 4,4 4,1 3,8 3,8 3,4
Idade média da mulher ao 1º casamento (e)
26,1 26,4 26,8 27,0 27,3 27,5 27,8 28,1 28,6 29,2 29,5
Idade média do homem ao 1º casamento (e)
27,8 28,0 28,4 28,6 28,9 29,1 29,4 29,7 30,2 30,8 31,0
Idade média da mulher ao casamento (e)
27,4 27,6 28,2 28,5 28,9 29,2 29,7 30,1 30,8 31,6 32,0
Idade média do homem ao casamento(e)
29,8 30,0 30,5 30,9 31,3 31,7 32,2 32,6 33,4 34,1 34,6
Divórcios decretados (Nº) (f)
18 851 27 708 22 617 23 161 22 576 22 881 25 120 26 110 26 176 27 556 26 751
Taxa Bruta de Divórcio (‰) (b) (f) Rv 1,8 2,7 2,2 2,2 2,1 2,2 2,4 2,5 2,5 2,6 2,5
Casamentos dissolvidos por morte (Nº) (f)
46 042 46 140 46 902 45 033 46 428 45 210 46 040 46 749 46 634 46 988 45 592
Taxa Bruta de Viuvez (‰) (b) (f) Rv 4,4 4,4 4,5 4,3 4,4 4,3 4,4 4,4 4,4 4,4 4,3
MORTALIDADE GERAL
MORTALIDADE FETAL, NEONATAL E PERINATAL
NUPCIALIDADE
20082001
POPULAÇÃO
População, indicadores e taxas
20092007 2010 20112003 20042002
NATALIDADE
2005 2006
Estatísticas Demográficas 2011
128
Quadros Síntese 7
Quadro 7.1.2
Indicadores demográficos, NUTS III, 2011
(continua)
Taxa bruta Taxa bruta Taxa bruta Taxa bruta Taxa de Taxa de
de de de de fecundidade fecundidade na
natalidade mortalidade nupcialidade divórcio geral adolescência
Portugal 9,2 9,7 3,4 2,5 38,6 13,3
Continente 9,1 9,8 3,4 2,5 38,6 12,9
Norte 8,5 8,6 3,7 2,5 34,6 10,3
Minho-Lima 7,1 11,6 4,0 2,2 31,1 6,9
Cávado 9,3 7,0 3,9 2,1 35,2 7,0
Ave 8,5 7,4 3,8 2,2 33,2 7,7
Grande Porto 9,2 8,3 3,5 3,1 37,1 14,1
Tâmega 8,9 7,4 4,1 2,2 34,1 10,5
Entre Douro e Vouga 8,4 7,9 3,3 2,6 33,6 7,8
Douro 7,0 11,8 3,8 2,1 31,4 8,8
Alto Trás-os-Montes 5,9 13,1 3,4 2,0 29,1 9,0
Centro 7,9 11,3 3,3 2,4 34,8 9,6
Baixo Vouga 8,3 9,5 3,4 2,7 34,2 10,3
Baixo Mondego 8,2 10,8 3,2 2,5 36,2 8,3
Pinhal Litoral 8,8 9,0 3,1 2,5 37,0 6,2
Pinhal Interior Norte 6,6 13,6 2,4 2,2 30,2 7,9
Dão-Lafões 7,8 11,3 4,0 2,0 34,7 10,7
Pinhal Interior Sul 5,0 17,1 2,5 1,3 26,4 5,1
Serra da Estrela 5,9 14,9 3,5 2,1 29,3 14,8
Beira Interior Norte 6,3 14,7 3,1 1,9 31,2 9,4
Beira Interior Sul 7,3 15,7 2,9 2,5 35,4 17,9
Cova da Beira 6,9 12,9 3,1 2,5 33,2 9,4
Oeste 8,8 11,1 3,6 2,6 37,5 11,6
Médio Tejo 7,3 11,9 3,4 2,4 33,2 8,0
Lisboa 11,0 9,0 3,3 2,6 46,5 17,9
Grande Lisboa 11,1 8,8 3,1 2,6 47,2 17,8
Península de Setúbal 10,7 9,3 3,5 2,8 45,0 18,3
Alentejo 8,1 13,4 2,8 2,4 37,9 16,6
Alentejo Litoral 8,5 13,3 2,8 2,0 41,6 17,6
Alto Alentejo 7,5 16,1 2,7 2,4 35,8 15,3
Alentejo Central 8,2 12,1 2,9 2,2 37,4 14,3
Baixo Alentejo 8,0 15,9 2,2 1,9 38,7 28,1
Lezíria do Tejo 8,3 11,7 2,9 3,0 37,5 12,7
Algarve 10,2 10,3 3,3 2,4 43,4 17,1
R. A. Açores 11,1 9,6 4,1 3,1 43,0 26,9
R. A. Madeira 9,0 9,3 3,4 2,6 34,7 13,1
(‰)
Indicadores (a)
Estatísticas Demográficas 2011
129
Quadros Síntese7
Quadro 7.1.2
Indicadores demográficos, NUTS III, 2011 (continuação)
(a) Valores revistos com base na série de Estimativas Definitivas de População Residente (2001-2010) e na nova série de Estimativas Provisórias de
População Residente (2011).
Índice Nados vivos Relação de Idade média da Idade média Idade média
sintético de fora do masculinidade mãe ao nasci- da mulher do homem
fecundidade
(a)
casamento total mento do 1º filho ao 1º casamento ao 1º casamento
(Nº)
Portugal 1,35 42,8 91,3 29,2 29,5 31,0
Continente 1,35 43,3 91,2 29,3 29,6 31,1
Norte 1,24 32,8 91,7 29,1 28,5 29,9
Minho-Lima 1,11 29,2 87,6 29,0 28,9 30,4
Cávado 1,22 25,7 92,2 29,5 28,3 29,8
Ave 1,20 26,7 93,2 29,1 28,0 29,1
Grande Porto 1,31 41,8 90,0 29,5 29,8 30,7
Tâmega 1,26 24,3 94,9 27,6 26,9 28,6
Entre Douro e Vouga 1,23 30,2 93,3 29,2 28,3 29,6
Douro 1,15 32,7 91,6 28,7 27,8 30,0
Alto Trás-os-Montes 1,07 34,4 92,5 29,3 29,4 31,7
Centro 1,23 38,8 91,0 29,5 29,1 30,8
Baixo Vouga 1,21 39,8 91,4 29,4 28,8 30,7
Baixo Mondego 1,24 38,1 88,8 30,4 29,7 30,8
Pinhal Litoral 1,27 40,0 92,8 30,1 29,5 31,2
Pinhal Interior Norte 1,10 33,4 90,7 29,3 28,5 30,1
Dão-Lafões 1,23 29,8 89,9 28,8 28,1 29,7
Pinhal Interior Sul 0,99 33,2 89,9 28,6 28,7 31,6
Serra da Estrela 1,13 30,9 88,6 27,7 28,9 29,8
Beira Interior Norte 1,16 33,8 90,1 29,5 28,5 30,0
Beira Interior Sul 1,27 43,7 90,6 28,5 29,5 30,7
Cova da Beira 1,20 34,5 91,4 29,8 29,3 31,1
Oeste 1,31 47,1 93,1 29,3 29,8 31,3
Médio Tejo 1,20 38,5 90,8 29,1 29,2 31,8
Lisboa 1,57 53,0 89,6 29,5 31,4 33,0
Grande Lisboa 1,58 52,4 88,8 29,7 31,6 33,2
Península de Setúbal 1,53 54,6 91,8 29,1 30,9 32,5
Alentejo 1,35 50,0 93,8 28,5 30,2 31,7
Alentejo Litoral 1,46 57,4 98,6 28,3 31,4 33,2
Alto Alentejo 1,29 48,9 92,1 28,1 30,0 30,7
Alentejo Central 1,32 49,0 92,5 28,9 30,3 32,4
Baixo Alentejo 1,40 54,1 95,6 27,9 30,2 32,3
Lezíria do Tejo 1,32 45,9 92,9 28,9 29,7 30,8
Algarve 1,52 58,3 94,0 28,5 30,9 32,3
R. A. Açores 1,48 31,0 97,0 26,9 26,1 28,7
R. A. Madeira 1,24 40,0 88,1 28,6 28,9 30,8
(anos)(%)
Indicadores
Estatísticas Demográficas 2011
130
Quadros Síntese 7
Quadro 7.1.3
Movimento da população na União Europeia, 2011
Fontes: EUROSTAT nowcasts; * INE
População Saldo Saldo Cresci- Taxa Taxa Taxa de Taxa de Taxa de
em Nados Óbitos natural migra- mento da de de cresci- cresci- cresci-
vivos tório popu- nata- mortali- mento mento mento
lação lidade dade natural migratório efetivo
União Europeia-27 502 369,2 503 663,6 5 229,8 4 822,3 407,5 886,7 1 294,2 10,4 9,6 0,8 1,8 2,6
Alemanha 81 751,6 81 843,7 662,7 852,3 - 189,6 281,8 92,1 8,1 10,4 - 2,3 3,4 1,1
Austria 8 404,3 8 443,0 78,1 76,5 1,6 37,1 38,8 9,3 9,1 0,2 4,4 4,6
Bélgica 11 000,6 11 094,9 128,7 106,0 22,7 15,6 94,2 11,6 9,6 2,1 1,4 8,5
Bulgária 7 369,4 7 327,2 70,8 108,3 - 37,4 - 4,8 - 42,2 9,6 14,7 - 5,1 - 0,7 - 5,7
Chipre 839,8 862,0 9,6 5,5 4,1 18,1 22,3 11,3 6,5 4,8 21,3 26,2
Dinamarca 5 560,6 5 580,5 59,0 52,5 6,5 13,4 19,9 10,6 9,4 1,2 2,4 3,6
Eslováquia 5 392,4 5 404,3 60,8 51,9 8,9 3,0 11,9 11,3 9,6 1,7 0,5 2,2
Eslovénia 2 050,2 2 055,5 21,9 18,7 3,2 2,1 5,3 10,7 9,1 1,6 1,0 2,6
Espanha 46 152,9 46 196,3 470,6 386,0 84,5 - 41,2 43,4 10,2 8,4 1,8 - 0,9 0,9
Estónia 1 340,2 1 339,7 14,7 15,2 - 0,6 0,0 - 0,5 11,0 11,4 - 0,4 0,0 - 0,4
Finlândia 5 375,3 5 401,3 60,0 50,6 9,4 16,6 26,0 11,1 9,4 1,7 3,1 4,8
França 64 994,9 65 327,7 824,3 545,2 272,7 60,1 332,8 12,6 8,4 4,2 0,9 5,1
Grécia 11 309,9 11 290,1 106,4 111,1 - 4,7 - 15,1 - 19,8 9,4 9,8 - 0,4 - 1,3 - 1,8
Holanda 16 655,8 16 730,3 180,1 135,7 44,3 30,2 74,5 10,8 8,1 2,7 1,8 4,5
Hungria 9 985,7 9 957,7 88,0 128,8 - 40,7 12,8 - 28,0 8,8 12,9 - 4,1 1,3 - 2,8
Irlanda 4 570,7 4 582,8 74,7 29,0 45,7 - 33,6 12,0 16,3 6,3 10,0 - 7,3 2,6
Itália 60 626,4 60 820,7 546,6 593,4 - 46,8 241,1 194,3 9,0 9,8 - 0,8 4,0 3,2
Letónia 2 074,6 2 041,8 18,8 28,5 - 9,7 - 23,1 - 32,8 9,1 13,9 - 4,7 - 11,2 - 16,0
Lituânia 3 052,6 3 007,8 34,4 41,0 - 6,7 - 38,2 - 44,8 11,3 13,5 - 2,2 - 12,6 - 14,8
Luxemburgo 511,8 524,9 5,6 3,8 1,8 11,0 12,8 10,9 7,4 3,5 21,2 24,7
Malta 415,8 417,5 4,3 3,3 1,0 0,7 1,7 10,3 7,9 2,4 1,7 4,1
Polónia 38 529,9 38 538,4 388,4 375,5 12,9 - 4,3 8,6 10,1 9,7 0,3 - 0,1 0,2
Portugal* 10 572,7 10 542,4 96,9 102,8 - 6,0 - 24,3 - 30,3 9,2 9,7 - 0,1 - 0,2 - 0,3
Reino Unido 62 515,4 62 989,6 807,8 552,2 255,5 218,6 474,2 12,9 8,8 4,1 3,5 7,6
República. Checa 10 486,7 10 505,4 108,7 106,8 1,8 16,9 18,7 10,4 10,2 0,2 1,6 1,8
Roménia 21 413,8 21 355,8 196,2 251,4 - 55,2 - 2,8 - 58,0 9,2 11,8 - 2,6 - 0,1 - 2,7
Suécia 9 415,6 9 482,9 111,8 89,9 21,8 45,5 67,3 11,8 9,5 2,3 4,8 7,1
(‰)
Países
01-01-2011 01-01-2012
(Milhares)
Estatísticas Demográficas 2011
131
Quadros Síntese7
7.2 	Nados-vivos, fetos-mortos, óbitos, casamentos celebrados, dissolvidos e
interrompidos
Quadro 7.2.1
Nados-vivos, fetos-mortos, óbitos, casamentos celebrados, dissolvidos e interrompidos (série longa)
Unidade: Nº
(a)
	 Até 1980, os valores de nados vivos correspondem aos registados em Portugal. Após 1980, os valores reportam-se aos nados vivos cujas mães
residiam em Portugal.			
(b)
	 Até 1950, os valores de óbitos correspondem ao número total de óbitos registado em território nacional. A partir de 1955, correspondem a óbitos
de residentes.						
(c)
	 Até 1950, os valores de óbitos de menos de 1 ano correspondem ao número total de óbitos registado em território nacional. A partir de 1955,
correspondem a óbitos de crianças de mães residentes em Portugal.					
(d)
	 Com a Lei nº 9/2010 de 31 de maio, passou a ser permitido o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. A partir de 2010 os valores incluem
casamentos celebrados entre pessoas do mesmo sexo. Com a introdução desta nova modalidade de casamento, em 2010, verificou-se uma quebra
de série no total de casamentos celebrados de 2010, relativamente aos anos anteriores.					
(e)
	 Até 1994, os valores dos casamentos dissolvidos por divórcio ou interrompidos por separação dizem respeito à totalidade dos divórcios decretados
ou interrompidos por separação, em Portugal. A partir de 1994 correspondem aos divórcios decretados ou interrompidos por separação, em
Portugal, de indivíduos residentes apenas em território nacional.						
(f)
	 Com a Lei nº 9/2010 de 31 de maio, passou a ser permitido o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. A partir de 2011 os valores incluem
os casamentos dissolvidos entre pessoas do mesmo sexo. Com a introdução desta nova modalidade de casamento, em 2010, verificou-se uma
quebra de série no total de casamentos dissolvidos de 2011, relativamente aos anos anteriores.	
Celebrados Dissolvidos
Fora do De menos Por
morte
(f)
HM H HM H HM H HM H HM H
1900 165 245 85 274 19 236 x x x 110 330 56 304 x x 36 779 x x x x x
1905 179 746 93 898 20 531 x x x 112 756 57 811 x x 37 600 x x x x x
1910 186 953 96 845 20 601 x x x 113 161 58 132 25 024 13 558 38 931 x x x x x
1915 195 225 100 181 24 544 x x x 122 513 62 581 28 926 15 809 35 885 x x x 453 x
1920 202 908 103 984 27 274 x x x 142 862 72 220 33 302 18 109 53 024 x x x 561 x
1925 208 434 106 801 25 958 x x x 117 413 60 130 27 527 15 040 45 550 x x x 568 x
1930 202 529 103 928 29 409 x x x 116 352 59 508 29 077 15 956 47 716 x x x 958 x
1935 203 943 104 771 31 094 16 047 x x 123 051 63 195 30 328 16 442 48 899 11 655 x x 958 x
1940 187 892 97 147 29 463 15 057 x x 120 486 60 930 23 690 12 864 46 618 10 365 x x 649 x
1945 209 131 108 482 26 328 13 440 x x 115 596 59 717 24 034 13 191 61 479 8 895 33 416 32 440 976 x
1950 205 163 106 025 24 132 12 421 x x 102 798 52 366 19 308 10 629 65 244 8 696 32 031 31 075 956 x
1955 209 790 107 877 23 039 11 818 x x 99 195 50 172 18 912 10 345 73 076 8 819 31 978 31 035 943 x
1960 213 895 110 485 20 221 10 414 x x 94 883 48 110 16 576 9 213 69 457 6 422 32 246 31 497 749 412
1965 210 299 108 574 16 423 8 470 x x 94 990 48 763 13 655 7 691 75 483 8 934 34 908 34 213 695 571
1970 180 690 93 223 x x x x 92 854 47 179 10 026 5 577 81 461 10 921 36 274 35 765 509 528
1975 179 648 93 099 12 879 6 642 x x 97 750 51 132 6 985 x 103 125 20 614 42 334 40 782 1 552 670
1980 158 309 81 624 14 558 7 472 1 872 1 000 94 794 46 945 3 839 2 219 72 164 18 293 47 660 41 817 5 843 82
1985 130 450 67 331 16 088 8 271 1 255 669 97 085 50 820 2 317 1 362 68 461 17 702 51 836 43 313 8 523 160
1990 116 321 59 918 17 095 8 811 800 404 102 768 53 193 1 266 732 71 654 19 691 54 743 46 035 8 708 183
1991 116 299 59 862 18 122 9 242 782 412 103 882 54 185 1 254 726 71 808 20 070 56 699 46 652 10 047 155
1992 114 924 58 844 18 478 9 378 716 362 100 638 52 938 1 052 589 69 887 20 503 57 309 45 517 11 792 192
1993 113 960 58 388 19 298 9 830 695 344 105 950 55 560 985 576 68 176 19 930 58 904 47 417 11 487 229
1994 109 227 56 439 19 464 9 991 638 351 99 232 52 103 865 467 66 003 20 001 57 559 44 701 12 858 292
1995 107 097 55 662 19 972 10 271 583 320 103 475 54 078 796 458 65 776 20 547 58 779 46 623 12 156 354
1996 110 261 57 324 20 563 10 619 532 280 106 881 56 169 747 430 63 672 21 350 61 085 47 840 13 245 342
1997 112 933 58 037 22 063 11 191 460 238 104 778 54 841 726 404 65 770 21 313 60 909 46 982 13 927 312
1998 113 384 58 530 22 802 11 692 453 239 106 198 55 647 679 386 66 598 21 954 62 019 46 921 15 098 325
1999 116 002 59 774 24 186 12 366 436 253 107 871 56 179 651 365 68 710 23 037 64 853 47 177 17 676 288
2000 120 008 62 222 26 642 13 802 444 247 105 364 55 023 662 375 63 752 22 421 65 539 46 435 19 104 338
2001 112 774 58 365 26 814 13 847 390 203 105 092 54 838 567 333 58 390 21 881 64 893 46 042 18 851 348
2002 114 383 59 303 29 117 15 099 388 187 106 258 55 377 574 316 56 457 21 156 73 848 46 140 27 708 462
2003 112 515 58 210 30 236 15 597 349 175 108 795 55 966 466 234 53 735 21 697 69 519 46 902 22 617 461
2004 109 298 56 212 31 766 16 223 294 159 102 012 53 202 420 248 49 178 21 084 68 194 45 033 23 161 453
2005 109 399 56 612 33 633 17 408 306 164 107 464 55 493 384 198 48 671 21 862 69 004 46 428 22 576 588
2006 105 449 54 057 33 331 17 137 324 173 101 990 53 471 349 209 47 857 22 903 68 091 45 210 22 881 458
2007 102 492 52 683 34 443 17 679 289 143 103 512 53 379 353 186 46 329 24 345 71 160 46 040 25 120 482
2008 104 594 53 976 37 854 19 499 265 126 104 280 53 582 340 184 43 228 23 923 72 859 46 749 26 110 478
2009 99 491 50 873 37 928 19 406 291 155 104 434 53 310 362 210 40 391 22 860 72 810 46 634 26 176 497
2010 101 381 51 535 41 844 21 309 241 115 105 954 54 219 256 129 39 993 23 255 74 544 46 988 27 556 521
2011 96 856 49 688 41 489 21 285 227 112 102 848 52 544 302 175 36 035 21 805 72 343 45 592 26 751 550
(e) (f)
separa-
ção (e)
Total (d)
Civis Total
Por rompi-
casamento semanas) de 1 ano (c)
divórcio dos por
Anos
Nados vivos (a)
Óbitos Casamentos
Total
Fetos mortos
Total (b)
Inter-
(28 ou mais
Estatísticas Demográficas 2011
132
Quadros Síntese 7
Quadro 7.2.2
Nados-vivos, fetos-mortos e óbitos, Municípios, 2011
(continua)
Unidade: Nº
Fora do
casamento 1 ano
HM H HM H HM H HM H HM H
Total 96 993 49 754 41 565 21 317 295 148 103 203 52 786 303 175
Portugal 96 856 49 688 41 489 21 285 294 147 102 848 52 544 302 175
Continente 91 701 47 021 39 675 20 337 272 133 97 968 50 068 286 166
Norte 31 525 16 160 10 342 5 297 84 40 31 578 16 215 99 52
Minho-Lima 1 730 887 505 264 11 3 2 834 1 397 3 2
Arcos de Valdevez 139 69 33 23 0 0 378 187 1 1
Caminha 124 72 48 27 4 1 215 97 0 0
Melgaço 41 20 16 8 0 0 149 68 0 0
Monção 110 51 41 18 1 0 283 142 0 0
Paredes de Coura 63 37 20 13 1 0 126 64 0 0
Ponte da Barca 91 45 21 10 1 0 148 65 1 0
Ponte de Lima 316 152 43 19 0 0 405 199 0 0
Valença 98 49 52 29 2 1 193 98 1 1
Viana do Castelo 692 360 203 101 1 0 814 417 0 0
Vila Nova de Cerveira 56 32 28 16 1 1 123 60 0 0
Cávado 3 812 1 993 979 486 5 2 2 885 1 468 10 6
Amares 144 76 29 14 0 0 155 79 0 0
Barcelos 1 074 536 216 98 0 0 832 423 6 3
Braga 1 810 967 547 277 3 2 1 075 553 4 3
Esposende 351 180 83 47 1 0 259 122 0 0
Terras de Bouro 39 19 9 4 0 0 115 54 0 0
Vila Verde 394 215 95 46 1 0 449 237 0 0
Ave 4 376 2 253 1 170 619 5 0 3 793 1 989 18 10
Fafe 404 223 104 52 0 0 428 204 1 1
Guimarães 1 411 727 372 188 1 0 1 070 588 8 5
Póvoa de Lanhoso 171 85 39 17 0 0 187 102 0 0
Vieira do Minho 98 49 25 12 0 0 176 89 0 0
Vila Nova de Famalicão 1 197 627 312 181 2 0 956 503 3 1
Vizela 206 101 67 35 0 0 129 73 1 1
Santo Tirso 551 264 150 78 1 0 593 304 3 1
Trofa 338 177 101 56 1 0 254 126 2 1
Grande Porto 11 798 5 999 4 929 2 542 40 25 10 725 5 481 36 18
Espinho 235 111 122 54 0 0 301 161 1 1
Gondomar 1 399 705 564 287 4 2 1 233 670 2 1
Maia 1 376 705 495 256 3 3 865 417 1 1
Matosinhos 1 664 871 717 390 9 6 1 375 680 8 3
Porto 1 975 994 1 058 543 12 5 2 822 1 381 2 1
Póvoa de Varzim 592 308 157 90 1 1 482 264 3 2
Valongo 961 484 350 176 2 1 642 356 3 2
Vila do Conde 829 435 245 131 2 1 652 349 3 3
Vila Nova de Gaia 2 767 1 386 1 221 615 7 6 2 353 1 203 13 4
Fetos mortos
(total) De menos de
Distribuição geográfica
Nados vivos
Total
Óbitos
Total
Estatísticas Demográficas 2011
133
Quadros Síntese7
Quadro 7.2.2
Nados-vivos, fetos-mortos e óbitos, Municípios, 2011 (continuação)
(continua)
Unidade: Nº
Fora do
casamento 1 ano
HM H HM H HM H HM H HM H
Tâmega 4 882 2 507 1 186 595 9 4 4 063 2 131 17 7
Amarante 463 223 117 55 0 0 495 252 1 0
Baião 156 79 36 18 0 0 224 112 2 1
Cabeceiras de Basto 131 67 28 13 0 0 183 95 0 0
Castelo de Paiva 131 61 35 16 0 0 139 69 0 0
Celorico de Basto 159 77 23 11 0 0 208 108 1 1
Cinfães 165 86 35 11 0 0 212 116 0 0
Felgueiras 498 244 114 59 2 1 352 192 2 2
Lousada 448 242 93 46 0 0 276 161 2 0
Marco de Canaveses 491 252 114 55 2 0 352 178 0 0
Mondim de Basto 49 32 17 13 0 0 97 48 0 0
Paços de Ferreira 561 289 152 82 1 1 317 179 4 2
Paredes 841 447 223 116 2 1 499 261 1 0
Penafiel 642 323 146 70 2 1 487 251 4 1
Resende 92 54 30 19 0 0 131 61 0 0
Ribeira de Pena 55 31 23 11 0 0 91 48 0 0
Entre Douro e Vouga 2 302 1 188 695 354 9 4 2 163 1 106 6 3
Arouca 194 97 52 28 1 0 215 104 1 0
Feira 1 248 649 340 180 6 4 948 497 3 1
Oliveira de Azeméis 521 269 170 87 1 0 607 306 2 2
São João da Madeira 187 92 84 39 0 0 165 91 0 0
Vale de Cambra 152 81 49 20 1 0 228 108 0 0
Douro 1 429 735 467 233 2 1 2 433 1 239 4 2
Alijó 72 32 27 11 1 0 154 75 0 0
Armamar 31 12 10 4 0 0 91 48 0 0
Carrazeda de Ansiães 36 22 18 10 0 0 102 51 0 0
Freixo de Espada à Cinta 18 11 11 5 0 0 84 41 0 0
Lamego 192 99 55 29 0 0 270 130 1 0
Mesão Frio 35 22 10 6 0 0 65 31 0 0
Moimenta da Beira 76 36 34 15 0 0 107 54 0 0
Penedono 14 8 5 4 0 0 37 19 0 0
Peso da Régua 133 77 51 27 1 1 169 87 0 0
Sabrosa 37 17 11 6 0 0 77 42 0 0
Santa Marta de Penaguião 51 31 10 7 0 0 113 58 1 1
São João da Pesqueira 55 27 26 11 0 0 121 67 0 0
Sernancelhe 30 13 9 4 0 0 64 32 0 0
Tabuaço 38 21 13 11 0 0 70 38 0 0
Tarouca 33 17 8 3 0 0 82 45 0 0
Torre de Moncorvo 44 23 20 11 0 0 147 77 0 0
Vila Flor 36 16 12 5 0 0 95 53 0 0
Vila Nova de Foz Côa 46 21 17 10 0 0 122 67 0 0
Vila Real 452 230 120 54 0 0 463 224 2 1
Fetos mortos
(total) De menos de
Distribuição geográfica
Nados vivos
Total
Óbitos
Total
Estatísticas Demográficas 2011
134
Quadros Síntese 7
Quadro 7.2.2
Nados-vivos, fetos-mortos e óbitos, Municípios, 2011 (continuação)
(continua)
Unidade: Nº
Fora do
casamento 1 ano
HM H HM H HM H HM H HM H
Alto Trás-os-Montes 1 196 598 411 204 3 1 2 682 1 404 5 4
Alfândega da Fé 26 12 6 1 0 0 84 43 0 0
Boticas 20 8 8 3 0 0 71 42 0 0
Bragança 261 132 100 44 0 0 377 187 1 1
Chaves 254 134 79 41 0 0 490 261 1 1
Macedo de Cavaleiros 72 37 21 9 0 0 211 122 0 0
Miranda do Douro 33 17 10 5 1 0 116 54 0 0
Mirandela 169 83 66 41 0 0 264 128 2 1
Mogadouro 53 27 14 9 1 0 139 75 0 0
Montalegre 48 22 18 9 0 0 181 90 0 0
Murça 49 25 14 9 0 0 77 37 0 0
Valpaços 69 30 27 8 1 1 245 138 1 1
Vila Pouca de Aguiar 79 37 20 9 0 0 184 91 0 0
Vimioso 32 17 13 7 0 0 105 57 0 0
Vinhais 31 17 15 9 0 0 138 79 0 0
Centro 18 342 9 368 7 112 3 632 49 20 26 356 13 358 48 25
Baixo Vouga 3 235 1 673 1 286 651 9 5 3 701 1 885 10 6
Águeda 366 188 153 80 3 3 479 245 1 1
Albergaria-a-Velha 220 124 92 56 0 0 245 122 1 0
Anadia 200 107 79 38 1 1 318 162 0 0
Aveiro 761 397 297 153 3 0 652 331 1 1
Estarreja 215 125 77 42 1 1 295 157 2 1
Ílhavo 306 154 136 63 1 0 317 173 1 0
Mealhada 149 77 50 23 0 0 218 124 1 1
Murtosa 81 36 24 12 0 0 130 64 1 1
Oliveira do Bairro 212 118 84 44 0 0 240 106 0 0
Ovar 459 212 196 91 0 0 484 235 1 1
Sever do Vouga 74 33 26 10 0 0 140 68 1 0
Vagos 192 102 72 39 0 0 183 98 0 0
Baixo Mondego 2 732 1 400 1 042 555 7 4 3 591 1 800 8 6
Cantanhede 297 150 97 50 1 0 417 222 1 1
Coimbra 1 218 635 492 272 4 2 1 376 678 4 2
Condeixa-a-Nova 180 87 63 31 0 0 164 85 0 0
Figueira da Foz 459 231 211 113 1 1 722 358 1 1
Mira 98 45 41 18 0 0 157 81 1 1
Montemor-o-Velho 252 125 81 39 0 0 307 150 1 1
Penacova 114 60 28 16 1 1 195 104 0 0
Soure 114 67 29 16 0 0 253 122 0 0
Pinhal Litoral 2 300 1 181 921 475 4 2 2 345 1 217 3 0
Batalha 146 67 51 22 0 0 140 68 1 0
Leiria 1 211 640 487 258 1 1 998 497 1 0
Marinha Grande 328 174 162 87 2 1 342 186 0 0
Pombal 405 195 148 69 1 0 617 345 0 0
Porto de Mós 210 105 73 39 0 0 248 121 1 0
Fetos mortos
(total) De menos de
Distribuição geográfica
Nados vivos
Total
Óbitos
Total
Estatísticas Demográficas 2011
135
Quadros Síntese7
Quadro 7.2.2
Nados-vivos, fetos-mortos e óbitos, Municípios, 2011 (continuação)
(continua)
Unidade: Nº
Fora do
casamento 1 ano
HM H HM H HM H HM H HM H
Pinhal Interior Norte 861 439 288 154 2 1 1 788 859 1 0
Alvaiázere 35 22 11 6 0 0 126 60 0 0
Ansião 76 41 22 11 0 0 176 89 0 0
Arganil 72 34 26 14 0 0 193 80 0 0
Castanheira de Pêra 17 9 6 2 0 0 48 20 0 0
Figueiró dos Vinhos 19 13 9 6 0 0 98 44 0 0
Góis 13 5 8 4 0 0 97 51 0 0
Lousã 167 80 54 28 0 0 144 69 0 0
Miranda do Corvo 81 35 19 10 1 1 135 63 0 0
Oliveira do Hospital 170 94 48 26 0 0 256 124 0 0
Pampilhosa da Serra 15 6 7 4 1 0 97 47 1 0
Pedrógão Grande 20 13 8 4 0 0 76 34 0 0
Penela 37 18 9 4 0 0 93 54 0 0
Tábua 72 34 27 15 0 0 177 86 0 0
Vila Nova de Poiares 67 35 34 20 0 0 72 38 0 0
Dão-Lafões 2 153 1 079 641 313 4 0 3 139 1 596 7 6
Aguiar da Beira 31 12 4 0 0 107 53 0 0
Carregal do Sal 72 37 31 15 0 0 121 59 0 0
Castro Daire 95 53 23 13 0 0 189 97 1 0
Mangualde 157 81 38 20 0 0 251 128 0 0
Mortágua 52 22 21 9 0 0 127 75 1 1
Nelas 115 57 36 16 0 0 145 66 0 0
Oliveira de Frades 94 51 27 14 1 0 105 52 0 0
Penalva do Castelo 62 30 14 7 1 0 102 48 0 0
Santa Comba Dão 93 50 30 14 0 0 149 73 0 0
São Pedro do Sul 110 57 39 24 0 0 226 116 0 0
Sátão 74 40 14 9 0 0 170 85 0 0
Tondela 168 89 56 34 0 0 386 181 1 1
Vila Nova de Paiva 36 21 6 2 0 0 74 38 0 0
Viseu 932 448 280 129 1 0 867 462 4 4
Vouzela 62 31 22 7 1 0 120 63 0 0
Pinhal Interior Sul 202 107 67 29 0 0 693 360 0 0
Mação 38 21 13 7 0 0 157 76 0 0
Oleiros 15 10 5 2 0 0 116 56 0 0
Proença-a-Nova 35 21 12 6 0 0 129 73 0 0
Sertã 95 44 31 12 0 0 214 114 0 0
Vila de Rei 19 11 6 2 0 0 77 41 0 0
Serra da Estrela 256 138 79 48 0 0 650 318 2 0
Fornos de Algodres 24 17 9 8 0 0 69 41 0 0
Gouveia 85 40 25 12 0 0 240 111 1 0
Seia 147 81 45 28 0 0 341 166 1 0
Fetos mortos
(total) De menos de
Distribuição geográfica
Nados vivos
Total
Óbitos
Total
Estatísticas Demográficas 2011
136
Quadros Síntese 7
Quadro 7.2.2
Nados-vivos, fetos-mortos e óbitos, Municípios, 2011 (continuação)
(continua)
Unidade: Nº
Fora do
casamento 1 ano
HM H HM H HM H HM H HM H
Beira Interior Norte 660 318 223 104 3 1 1 529 761 5 2
Almeida 38 21 15 7 1 1 147 67 0 0
Celorico da Beira 43 23 16 10 0 0 124 66 1 0
Figueira de Castelo Rodrigo 59 29 40 18 1 0 107 53 0 0
Guarda 328 151 96 44 1 0 429 218 1 0
Manteigas 14 7 5 1 0 0 49 24 0 0
Meda 26 13 8 4 0 0 95 43 0 0
Pinhel 41 22 9 4 0 0 138 73 1 1
Sabugal 49 26 17 8 0 0 295 142 2 1
Trancoso 62 26 17 8 0 0 145 75 0 0
Beira Interior Sul 547 297 239 127 1 0 1 171 608 2 1
Castelo Branco 455 243 187 98 1 0 738 384 2 1
Idanha-a-Nova 59 36 35 22 0 0 198 101 0 0
Penamacor 18 11 9 5 0 0 143 76 0 0
Vila Velha de Ródão 15 7 8 2 0 0 92 47 0 0
Cova da Beira 606 322 209 106 1 0 1 128 564 1 0
Belmonte 46 24 14 7 0 0 93 37 0 0
Covilhã 352 185 133 67 0 0 620 300 1 0
Fundão 208 113 62 32 1 0 415 227 0 0
Oeste 3 188 1 617 1 500 759 11 5 4 008 2 066 7 2
Alcobaça 396 202 157 71 0 0 579 298 1 0
Alenquer 456 230 222 108 1 1 461 244 1 0
Arruda dos Vinhos 143 78 62 38 0 0 105 52 0 0
Bombarral 123 64 63 35 0 0 196 100 1 1
Cadaval 112 60 41 24 0 0 214 111 0 0
Caldas da Rainha 419 210 219 109 1 0 560 281 0 0
Lourinhã 236 124 112 60 3 3 274 143 2 1
Nazaré 141 67 70 37 0 0 181 100 0 0
Óbidos 81 44 46 30 0 0 114 58 0 0
Peniche 220 111 116 54 0 0 339 183 1 0
Sobral de Monte Agraço 83 39 36 18 0 0 132 69 0 0
Torres Vedras 778 388 356 175 6 1 853 427 1 0
Médio Tejo 1 602 797 617 311 7 2 2 613 1 324 2 2
Abrantes 231 113 90 44 2 1 561 271 1 1
Alcanena 105 57 49 24 0 0 162 93 0 0
Constância 31 17 16 7 0 0 31 17 0 0
Entroncamento 199 91 72 33 1 0 148 77 0 0
Ferreira do Zêzere 58 29 18 10 0 0 125 64 0 0
Ourém 343 168 104 56 2 0 444 228 0 0
Sardoal 34 16 11 4 1 0 50 21 0 0
Tomar 245 126 111 61 1 1 544 267 0 0
Torres Novas 297 152 119 62 0 0 475 241 1 1
Vila Nova da Barquinha 59 28 27 10 0 0 73 45 0 0
Fetos mortos
(total) De menos de
Distribuição geográfica
Nados vivos
Total
Óbitos
Total
Estatísticas Demográficas 2011
137
Quadros Síntese7
Quadro 7.2.2
Nados-vivos, fetos-mortos e óbitos, Municípios, 2011 (continuação)
(continua)
Unidade: Nº
Fora do
casamento 1 ano
HM H HM H HM H HM H HM H
Lisboa 31 127 15 954 16 490 8 414 111 55 25 308 12 863 113 77
Grande Lisboa 22 761 11 646 11 920 6 061 86 38 18 067 9 110 96 63
Amadora 1 894 930 1 196 579 9 5 1 495 816 16 12
Cascais 2 362 1 295 1 140 603 8 2 1 769 875 10 5
Lisboa 5 733 2 879 2 964 1 501 25 6 6 619 3 126 17 9
Loures 2 428 1 205 1 333 654 6 4 1 694 934 6 2
Mafra 949 481 396 197 2 1 565 276 3 2
Odivelas 1 785 876 888 439 6 3 1 015 569 13 11
Oeiras 1 790 929 866 441 7 4 1 474 745 7 5
Sintra 4 230 2 203 2 398 1 249 16 9 2 407 1 244 21 16
Vila Franca de Xira 1 590 848 739 398 7 4 1 029 525 3 1
Península de Setúbal 8 366 4 308 4 570 2 353 25 17 7 241 3 753 17 14
Alcochete 217 118 93 40 0 0 152 76 0 0
Almada 1 766 930 1 001 530 4 3 1 856 942 2 2
Barreiro 744 371 420 204 4 3 913 484 4 3
Moita 767 404 462 235 0 0 602 311 4 2
Montijo 676 340 308 156 2 1 491 246 1 1
Palmela 639 304 320 155 2 1 558 290 1 1
Seixal 1 720 895 973 519 7 6 1 142 601 3 3
Sesimbra 577 291 274 148 0 0 446 227 1 1
Setúbal 1 260 655 719 366 6 3 1 081 576 1 1
Alentejo 6 146 3 204 3 070 1 635 15 10 10 107 5 155 14 6
Alentejo Litoral 833 427 478 255 2 1 1 299 727 1 0
Alcácer do Sal 84 48 51 29 0 0 168 92 0 0
Grândola 117 54 77 36 1 1 228 139 0 0
Odemira 214 114 127 74 0 0 389 227 1 0
Santiago do Cacém 259 136 132 70 1 0 356 184 0 0
Sines 159 75 91 46 0 0 158 85 0 0
Alto Alentejo 881 436 431 218 0 0 1 897 936 3 0
Alter do Chäo 22 12 17 11 0 0 65 33 0 0
Arronches 7 4 2 1 0 0 82 31 0 0
Avis 32 14 18 9 0 0 79 36 0 0
Campo Maior 91 40 45 18 0 0 113 53 0 0
Castelo de Vide 21 10 10 4 0 0 66 30 0 0
Crato 24 12 10 6 0 0 104 50 1 0
Elvas 234 109 145 71 0 0 281 150 1 0
Fronteira 27 14 11 8 0 0 60 26 0 0
Gavião 17 8 8 4 0 0 91 42 0 0
Marvão 20 11 6 3 0 0 59 28 0 0
Monforte 28 16 11 7 0 0 49 25 0 0
Mora 23 10 11 3 0 0 96 50 0 0
Nisa 37 17 14 9 0 0 165 83 0 0
Ponte de Sor 115 58 59 27 0 0 244 128 0 0
Portalegre 183 101 64 37 0 0 343 171 1 0
Fetos mortos
(total) De menos de
Distribuição geográfica
Nados vivos
Total
Óbitos
Total
Estatísticas Demográficas 2011
138
Quadros Síntese 7
Quadro 7.2.2
Nados-vivos, fetos-mortos e óbitos, Municípios, 2011 (continuação)
(continua)
Unidade: Nº
Fora do
casamento 1 ano
HM H HM H HM H HM H HM H
Alentejo Central 1 361 695 667 348 7 3 2 016 1 043 2 1
Alandroal 41 25 21 14 0 0 80 37 0 0
Arraiolos 54 28 23 12 0 0 76 41 0 0
Borba 45 25 22 11 0 0 82 40 0 0
Estremoz 124 66 69 40 0 0 196 101 0 0
Évora 564 295 271 151 6 2 569 277 2 1
Montemor-o-Novo 120 51 66 27 0 0 257 144 0 0
Mourão 22 8 15 4 0 0 39 23 0 0
Portel 34 23 19 14 0 0 93 49 0 0
Redondo 67 31 35 15 1 1 100 51 0 0
Reguengos de Monsaraz 76 38 36 18 0 0 127 68 0 0
Sousel 20 11 11 6 0 0 87 43 0 0
Vendas Novas 96 45 35 15 0 0 128 71 0 0
Viana do Alentejo 45 17 21 7 0 0 74 37 0 0
Vila Viçosa 53 32 23 14 0 0 108 61 0 0
Baixo Alentejo 1 016 544 550 303 2 2 2 006 1 028 3 1
Aljustrel 67 32 35 14 0 0 154 76 0 0
Almodôvar 46 25 20 13 0 0 133 72 0 0
Alvito 18 8 8 3 0 0 57 21 0 0
Barrancos 15 9 5 5 0 0 39 23 0 0
Beja 342 166 177 84 2 2 464 238 1 1
Castro Verde 53 30 33 19 0 0 113 62 1 0
Cuba 45 34 21 15 0 0 69 29 0 0
Ferreira do Alentejo 64 36 40 23 0 0 143 83 0 0
Mértola 36 24 22 16 0 0 138 77 1 0
Moura 148 72 82 43 0 0 227 103 0 0
Ourique 26 16 16 11 0 0 122 65 0 0
Serpa 103 58 61 38 0 0 252 127 0 0
Vidigueira 53 34 30 19 0 0 95 52 0 0
Lezíria do Tejo 2 055 1 102 944 511 4 4 2 889 1 421 5 4
Almeirim 225 119 103 56 0 0 217 111 0 0
Alpiarça 51 26 22 13 0 0 104 55 0 0
Azambuja 163 80 65 38 0 0 242 113 0 0
Benavente 322 174 155 84 2 2 265 147 1 1
Cartaxo 185 106 76 42 0 0 287 144 0 0
Chamusca 75 40 33 17 0 0 147 74 1 1
Coruche 126 76 57 34 1 1 288 144 0 0
Golegã 44 18 24 11 0 0 71 35 1 1
Rio Maior 169 97 74 49 0 0 218 107 0 0
Salvaterra de Magos 175 79 90 39 1 1 247 106 0 0
Santarém 520 287 245 128 0 0 803 385 2 1
Fetos mortos
(total) De menos de
Distribuição geográfica
Nados vivos
Total
Óbitos
Total
Estatísticas Demográficas 2011
139
Quadros Síntese7
Quadro 7.2.2
Nados-vivos, fetos-mortos e óbitos, Municípios, 2011 (continuação)
(continua)
Unidade: Nº
Fora do
casamento 1 ano
HM H HM H HM H HM H HM H
Algarve 4 561 2 335 2 661 1 359 13 8 4 619 2 477 12 6
Albufeira 445 229 277 148 2 1 275 145 2 1
Alcoutim 14 7 9 6 0 0 67 30 0 0
Aljezur 36 20 21 12 0 0 80 39 0 0
Castro Marim 47 25 28 14 0 0 93 54 0 0
Faro 689 347 405 200 2 1 597 314 1 0
Lagoa 220 114 132 68 0 0 221 115 0 0
Lagos 319 178 179 105 0 0 315 188 1 1
Loulé 694 378 396 224 3 1 679 367 4 1
Monchique 33 22 21 15 0 0 115 72 0 0
Olhão 532 276 324 156 1 1 430 230 1 1
Portimão 658 308 359 169 3 2 545 273 1 0
São Brás de Alportel 77 39 46 29 1 1 134 68 0 0
Silves 344 168 202 84 0 0 450 257 2 2
Tavira 207 91 122 54 0 0 344 190 0 0
Vila do Bispo 56 31 35 19 0 0 56 38 0 0
Vila Real de Santo António 190 102 105 56 1 1 218 97 0 0
Região Autónoma dos Açores 2 748 1 450 851 443 16 10 2 375 1 252 8 4
Angra do Heroísmo 365 182 150 73 3 2 359 185 1 1
Calheta (R.A.A.) 26 11 6 1 1 1 39 22 0 0
Corvo 2 1 2 1 0 0 3 2 0 0
Horta 162 85 59 32 2 2 165 92 0 0
Lagoa 169 94 39 25 0 0 128 75 0 0
Lajes das Flores 9 4 5 4 0 0 21 9 0 0
Lajes do Pico 41 26 11 7 0 0 74 41 0 0
Madalena 36 19 18 11 0 0 73 32 0 0
Nordeste 42 25 8 4 0 0 58 22 0 0
Ponta Delgada 781 413 236 120 6 3 576 306 1 1
Povoação 63 32 14 7 0 0 68 36 2 0
Ribeira Grande 477 245 106 60 0 0 255 128 1 1
Santa Cruz da Graciosa (R.A.A.) 41 23 17 8 0 0 63 28 0 0
Santa Cruz das Flores 22 12 15 8 1 0 28 16 0 0
São Roque do Pico 42 22 23 14 0 0 37 17 0 0
Velas (R.A.A.) 47 31 16 10 0 0 85 53 1 0
Vila da Praia da Vitória 229 125 70 28 2 1 195 118 1 1
Vila do Porto 53 28 22 15 0 0 52 26 0 0
Vila Franca do Campo 141 72 34 15 1 1 96 44 1 0
Fetos mortos
(total) De menos de
Distribuição geográfica
Nados vivos
Total
Óbitos
Total
Estatísticas Demográficas 2011
140
Quadros Síntese 7
Quadro 7.2.2
Nados-vivos, fetos-mortos e óbitos, Municípios, 2011 (continuação)
Unidade: Nº
Fora do
casamento 1 ano
HM H HM H HM H HM H HM H
Região Autónoma da Madeira 2 407 1 217 963 505 4 3 2 481 1 205 8 5
Calheta (R.A.M.) 78 33 19 11 1 1 134 56 1 1
Câmara de Lobos 388 182 166 83 1 1 229 110 1 0
Funchal 923 471 418 217 0 0 1 116 542 5 3
Machico 149 78 36 17 0 0 185 95 0 0
Ponta do Sol 90 42 23 13 0 0 78 39 0 0
Porto Moniz 24 11 8 3 0 0 58 30 0 0
Ribeira Brava 127 65 32 18 1 1 156 68 0 0
Santa Cruz 496 263 206 109 1 0 295 154 0 0
Santana 51 23 18 9 0 0 102 44 1 1
São Vicente 43 29 15 11 0 0 89 43 0 0
Porto Santo 38 20 22 14 0 0 39 24 0 0
Desconhecido 0 0 0 0 2 1 24 19 0 0
Estrangeiro 137 66 76 32 1 1 355 242 1 0
Distribuição geográfica
Nados vivos Óbitos
Total
Fetos mortos
Total
(total) De menos de
Estatísticas Demográficas 2011
141
Quadros Síntese7
Quadro 7.2.3
Casamentos celebrados, dissolvidos e interrompidos, Municípios, 2011
(continua)
Unidade: Nº
Interrompidos
Por Por por
morte divórcio separação
(b) (b)
Total 36 035 14 121 21 805 109 72 876 45 778 27 098 554
Portugal 36 035 14 121 21 805 109 72 343 45 592 26 751 550
Continente 34 112 13 545 20 464 103 68 835 43 550 25 285 532
Norte 13 628 7 002 6 593 33 23 903 14 644 9 259 283
Minho-Lima 985 553 431 1 1 803 1 269 534 25
Arcos de Valdevez 65 27 38 0 203 151 52 2
Caminha 60 33 26 1 130 97 33 0
Melgaço 26 9 17 0 74 60 14 1
Monção 53 31 22 0 164 129 35 3
Paredes de Coura 28 17 11 0 68 55 13 2
Ponte da Barca 52 28 24 0 91 70 21 2
Ponte de Lima 194 135 59 0 279 184 95 3
Valença 57 29 28 0 115 78 37 0
Viana do Castelo 404 227 177 0 606 388 218 11
Vila Nova de Cerveira 46 17 29 0 73 57 16 1
Cávado 1 611 882 725 4 2 206 1 341 865 22
Amares 97 43 54 0 98 73 25 0
Barcelos 450 260 190 0 603 384 219 4
Braga 710 378 328 4 958 496 462 11
Esposende 142 80 62 0 172 118 54 2
Terras de Bouro 18 7 11 0 74 59 15 0
Vila Verde 194 114 80 0 301 211 90 5
Ave 1 923 1 072 844 7 2 944 1 833 1 111 72
Fafe 225 116 108 1 329 224 105 6
Guimarães 597 354 240 3 880 525 355 27
Póvoa de Lanhoso 112 48 64 0 119 86 33 4
Vieira do Minho 54 18 35 1 91 70 21 0
Vila Nova de Famalicão 423 243 178 2 752 468 284 23
Vizela 96 55 41 0 111 60 51 4
Santo Tirso 245 138 107 0 461 284 177 7
Trofa 171 100 71 0 201 116 85 1
Grande Porto 4 457 1 959 2 483 15 8 949 5 004 3 945 64
Espinho 214 91 123 0 252 156 96 2
Gondomar 417 201 216 0 1 190 645 545 8
Maia 448 204 243 1 844 401 443 6
Matosinhos 533 234 296 3 1 152 624 528 8
Porto 970 358 609 3 1 869 1 163 706 17
Póvoa de Varzim 303 141 161 1 427 237 190 0
Valongo 279 114 165 0 605 319 286 6
Vila do Conde 340 172 168 0 527 318 209 5
Vila Nova de Gaia 953 444 502 7 2 083 1 141 942 12
OutraCivis
Casamentos
Distribuição geográfica
Dissolvidos
Total
(a)
Celebrados
Católicos Total
(b)
Estatísticas Demográficas 2011
142
Quadros Síntese 7
Quadro 7.2.3
Casamentos celebrados, dissolvidos e interrompidos, Municípios, 2011 (continuação)
(continua)
Unidade: Nº
Interrompidos
Por Por por
morte divórcio separação
(b) (b)
Tâmega 2 261 1 383 876 2 3 133 1 903 1 230 42
Amarante 271 159 112 0 368 254 114 3
Baião 70 51 19 0 148 103 45 0
Cabeceiras de Basto 82 37 45 0 105 76 29 4
Castelo de Paiva 73 46 27 0 86 53 33 0
Celorico de Basto 76 53 23 0 137 98 39 3
Cinfães 58 35 23 0 137 92 45 2
Felgueiras 227 158 69 0 301 172 129 6
Lousada 190 127 63 0 256 137 119 5
Marco de Canaveses 204 123 81 0 272 156 116 3
Mondim de Basto 42 14 28 0 49 45 4 0
Paços de Ferreira 249 147 102 0 314 152 162 4
Paredes 333 205 127 1 435 246 189 5
Penafiel 325 201 123 1 413 232 181 6
Resende 32 16 16 0 61 48 13 1
Ribeira de Pena 29 11 18 0 51 39 12 0
Entre Douro e Vouga 909 465 443 1 1 744 1 019 725 29
Arouca 91 53 38 0 127 93 34 1
Feira 388 202 185 1 849 457 392 12
Oliveira de Azeméis 201 108 93 0 455 298 157 12
São João da Madeira 138 57 81 0 164 83 81 3
Vale de Cambra 91 45 46 0 149 88 61 1
Douro 781 375 404 2 1 522 1 088 434 11
Alijó 34 15 19 0 98 66 32 0
Armamar 19 4 15 0 45 35 10 0
Carrazeda de Ansiães 20 7 13 0 64 50 14 0
Freixo de Espada à Cinta 6 3 3 0 41 35 6 1
Lamego 119 74 44 1 187 133 54 3
Mesão Frio 21 9 12 0 42 27 15 0
Moimenta da Beira 38 18 20 0 67 48 19 0
Penedono 16 11 5 0 24 21 3 0
Peso da Régua 72 25 47 0 120 74 46 0
Sabrosa 12 7 5 0 54 41 13 0
Santa Marta de Penaguião 24 13 11 0 65 48 17 0
São João da Pesqueira 32 9 23 0 76 62 14 1
Sernancelhe 28 14 14 0 42 28 14 0
Tabuaço 21 7 14 0 36 26 10 0
Tarouca 39 14 25 0 57 41 16 2
Torre de Moncorvo 16 4 12 0 98 75 23 1
Vila Flor 25 12 13 0 42 33 9 0
Vila Nova de Foz Côa 25 15 10 0 59 49 10 0
Vila Real 214 114 99 1 305 196 109 3
OutraCivis
Casamentos
Distribuição geográfica
Dissolvidos
Total
(a)
Celebrados
Católicos Total
(b)
Estatísticas Demográficas 2011
143
Quadros Síntese7
Quadro 7.2.3
Casamentos celebrados, dissolvidos e interrompidos, Municípios, 2011 (continuação)
(continua)
Unidade: Nº
Interrompidos
Por Por por
morte divórcio separação
(b) (b)
Alto Trás-os-Montes 701 313 387 1 1 602 1 187 415 18
Alfândega da Fé 10 5 5 0 55 44 11 0
Boticas 24 9 15 0 35 27 8 0
Bragança 144 74 70 0 260 168 92 6
Chaves 147 65 81 1 343 226 117 3
Macedo de Cavaleiros 59 23 36 0 130 104 26 1
Miranda do Douro 21 13 8 0 55 47 8 0
Mirandela 72 32 40 0 157 115 42 3
Mogadouro 25 14 11 0 74 60 14 1
Montalegre 31 9 22 0 75 61 14 1
Murça 27 14 13 0 43 35 8 0
Valpaços 56 16 40 0 136 105 31 1
Vila Pouca de Aguiar 59 27 32 0 108 83 25 0
Vimioso 15 10 5 0 54 47 7 0
Vinhais 11 2 9 0 77 65 12 2
Centro 7 732 3 455 4 260 17 17 295 11 676 5 619 108
Baixo Vouga 1 308 547 758 3 2 798 1 753 1 045 32
Águeda 147 72 75 0 358 228 130 3
Albergaria-a-Velha 81 39 41 1 160 108 52 3
Anadia 92 35 57 0 223 150 73 2
Aveiro 320 139 181 0 558 343 215 5
Estarreja 71 35 34 2 208 144 64 3
Ílhavo 99 38 61 0 269 152 117 1
Mealhada 62 18 44 0 150 91 59 1
Murtosa 34 12 22 0 79 60 19 1
Oliveira do Bairro 100 33 67 0 180 102 78 2
Ovar 179 76 103 0 366 217 149 7
Sever do Vouga 35 13 22 0 93 63 30 2
Vagos 88 37 51 0 154 95 59 2
Baixo Mondego 1 068 475 591 2 2 377 1 546 831 23
Cantanhede 122 59 63 0 289 195 94 1
Coimbra 440 199 241 0 996 623 373 10
Condeixa-a-Nova 65 31 33 1 125 73 52 3
Figueira da Foz 200 73 126 1 411 257 154 5
Mira 58 29 29 0 108 74 34 0
Montemor-o-Velho 89 38 51 0 192 132 60 1
Penacova 53 20 33 0 107 85 22 1
Soure 41 26 15 0 149 107 42 2
Pinhal Litoral 809 378 428 3 1 745 1 083 662 10
Batalha 70 39 31 0 103 61 42 0
Leiria 412 193 216 3 803 471 332 5
Marinha Grande 117 33 84 0 275 159 116 3
Pombal 163 85 78 0 393 276 117 1
Porto de Mós 47 28 19 0 171 116 55 1
OutraCivis
Casamentos
Distribuição geográfica
Dissolvidos
Total
(a)
Celebrados
Católicos Total
(b)
Estatísticas Demográficas 2011
144
Quadros Síntese 7
Quadro 7.2.3
Casamentos celebrados, dissolvidos e interrompidos, Municípios, 2011 (continuação)
(continua)
Unidade: Nº
Interrompidos
Por Por por
morte divórcio separação
(b) (b)
Pinhal Interior Norte 319 139 180 0 1 041 757 284 2
Alvaiázere 20 15 5 0 76 61 15 1
Ansião 37 19 18 0 92 73 19 1
Arganil 28 8 20 0 100 81 19 0
Castanheira de Pêra 5 1 4 0 22 18 4 0
Figueiró dos Vinhos 21 7 14 0 50 41 9 0
Góis 7 3 4 0 51 44 7 0
Lousã 50 24 26 0 120 64 56 0
Miranda do Corvo 40 18 22 0 88 59 29 0
Oliveira do Hospital 31 11 20 0 167 110 57 0
Pampilhosa da Serra 9 2 7 0 50 41 9 0
Pedrógão Grande 11 5 6 0 30 23 7 0
Penela 9 4 5 0 52 36 16 0
Tábua 32 15 17 0 95 76 19 0
Vila Nova de Poiares 19 7 12 0 48 30 18 0
Dão-Lafões 1 102 543 556 3 1 931 1 372 559 13
Aguiar da Beira 23 13 10 0 45 41 4 0
Carregal do Sal 29 14 15 0 69 53 16 0
Castro Daire 49 21 27 1 108 74 34 0
Mangualde 99 51 48 0 161 108 53 1
Mortágua 29 10 19 0 84 66 18 1
Nelas 53 31 22 0 94 69 25 0
Oliveira de Frades 37 24 13 0 55 40 15 0
Penalva do Castelo 47 20 27 0 51 44 7 1
Santa Comba Dão 59 21 38 0 86 59 27 1
São Pedro do Sul 38 17 21 0 123 92 31 0
Sátão 61 32 29 0 94 69 25 1
Tondela 78 41 37 0 209 171 38 2
Vila Nova de Paiva 19 11 8 0 43 30 13 0
Viseu 446 219 225 2 639 405 234 5
Vouzela 35 18 17 0 70 51 19 1
Pinhal Interior Sul 100 54 46 0 359 305 54 1
Mação 10 6 4 0 78 68 10 0
Oleiros 8 5 3 0 54 48 6 0
Proença-a-Nova 18 11 7 0 68 64 4 0
Sertã 49 27 22 0 128 95 33 1
Vila de Rei 15 5 10 0 31 30 1 0
Serra da Estrela 153 79 74 0 349 257 92 3
Fornos de Algodres 18 13 5 0 34 28 6 0
Gouveia 43 21 22 0 131 101 30 2
Seia 92 45 47 0 184 128 56 1
OutraCivis
Casamentos
Distribuição geográfica
Dissolvidos
Total
(a)
Celebrados
Católicos Total
(b)
Estatísticas Demográficas 2011
145
Quadros Síntese7
Quadro 7.2.3
Casamentos celebrados, dissolvidos e interrompidos, Municípios, 2011 (continuação)
(continua)
Unidade: Nº
Interrompidos
Por Por por
morte divórcio separação
(b) (b)
Beira Interior Norte 325 200 124 1 872 670 202 1
Almeida 10 5 5 0 77 60 17 0
Celorico da Beira 29 18 11 0 78 61 17 0
Figueira de Castelo Rodrigo 17 10 7 0 64 56 8 0
Guarda 161 107 54 0 302 205 97 1
Manteigas 9 4 5 0 28 24 4 0
Meda 23 12 11 0 49 39 10 0
Pinhel 16 11 4 1 80 66 14 0
Sabugal 26 17 9 0 123 110 13 0
Trancoso 34 16 18 0 71 49 22 0
Beira Interior Sul 219 100 119 0 713 529 184 2
Castelo Branco 191 83 108 0 505 346 159 2
Idanha-a-Nova 24 14 10 0 95 78 17 0
Penamacor 1 1 0 0 67 65 2 0
Vila Velha de Ródão 3 2 1 0 46 40 6 0
Cova da Beira 269 138 129 2 721 502 219 2
Belmonte 21 14 6 1 55 40 15 0
Covilhã 142 67 75 0 398 264 134
Fundão 106 57 48 1 268 198 70 2
Oeste 1 321 414 905 2 2 689 1 736 953 12
Alcobaça 118 45 73 0 404 248 156 3
Alenquer 214 44 170 0 292 198 94 1
Arruda dos Vinhos 64 13 51 0 85 46 39 2
Bombarral 43 10 33 0 123 90 33 2
Cadaval 39 9 30 0 133 99 34 0
Caldas da Rainha 160 53 106 1 377 234 143 1
Lourinhã 98 30 68 0 174 112 62 0
Nazaré 94 29 65 0 122 80 42 0
Óbidos 45 12 33 0 73 48 25 0
Peniche 112 34 78 0 221 152 69 0
Sobral de Monte Agraço 61 13 48 0 89 64 25 1
Torres Vedras 273 122 150 1 596 365 231 2
Médio Tejo 739 388 350 1 1 700 1 166 534 7
Abrantes 91 40 51 0 333 253 80 0
Alcanena 43 27 16 0 127 86 41 0
Constância 27 13 14 0 31 19 12 0
Entroncamento 68 30 38 0 124 65 59 1
Ferreira do Zêzere 27 10 17 0 78 60 18 0
Ourém 192 127 65 0 288 191 97 2
Sardoal 13 8 5 0 28 20 8 0
Tomar 159 72 86 1 338 231 107 2
Torres Novas 92 56 36 0 298 205 93 2
Vila Nova da Barquinha 27 5 22 0 55 36 19 0
OutraCivis
Casamentos
Distribuição geográfica
Dissolvidos
Total
(a)
Celebrados
Católicos Total
(b)
Estatísticas Demográficas 2011
146
Quadros Síntese 7
Quadro 7.2.3
Casamentos celebrados, dissolvidos e interrompidos, Municípios, 2011 (continuação)
(continua)
Unidade: Nº
Interrompidos
Por Por por
morte divórcio separação
(b) (b)
Lisboa 9 200 2 003 7 161 36 18 414 10 946 7 468 102
Grande Lisboa 6 433 1 478 4 929 26 13 035 7 776 5 259 81
Amadora 378 117 260 1 1 058 694 364 5
Cascais 555 134 420 1 1 376 764 612 9
Lisboa 2 636 640 1 981 15 3 787 2 542 1 245 25
Loures 728 184 539 5 1 354 850 504 10
Mafra 329 86 241 2 484 252 232 1
Odivelas* - - - - 813 484 329 6
Oeiras 499 109 390 0 1 090 644 446 12
Sintra 973 102 870 1 2 174 1 091 1 083 10
Vila Franca de Xira 335 106 228 1 899 455 444 3
Península de Setúbal 2 767 525 2 232 10 5 379 3 170 2 209 21
Alcochete 72 10 62 0 111 58 53 1
Almada 645 87 554 4 1 303 823 480 4
Barreiro 336 64 272 0 643 403 240 1
Moita 222 42 180 0 431 254 177 5
Montijo 169 47 122 0 350 193 157 0
Palmela 246 28 217 1 420 255 165 3
Seixal 506 148 355 3 986 550 436 5
Sesimbra 187 19 168 0 336 190 146 2
Setúbal 384 80 302 2 799 444 355 0
Alentejo 2 088 780 1 296 12 6 148 4 298 1 850 31
Alentejo Litoral 277 54 223 0 725 528 197 2
Alcácer do Sal 33 10 23 0 103 80 23 1
Grândola 53 7 46 0 139 105 34 0
Odemira 40 7 33 0 179 142 37 0
Santiago do Cacém 89 22 67 0 218 148 70 1
Sines 62 8 54 0 86 53 33 0
Alto Alentejo 322 152 170 0 1 078 790 288 3
Alter do Chäo 14 8 6 0 36 31 5 1
Arronches 11 6 5 0 39 30 9 0
Avis 6 2 4 0 36 29 7 0
Campo Maior 34 16 18 0 64 45 19 0
Castelo de Vide 10 2 8 0 41 29 12 0
Crato 8 3 5 0 52 47 5 0
Elvas 66 34 32 0 177 105 72 1
Fronteira 5 3 2 0 31 24 7 0
Gavião 8 2 6 0 46 37 9 0
Marvão 2 2 0 0 28 23 5 0
Monforte 3 2 1 0 22 22 0 0
Mora 10 3 7 0 60 51 9 0
Nisa 11 5 6 0 91 73 18 0
Ponte de Sor 45 19 26 0 141 102 39 0
Portalegre 89 45 44 0 214 142 72 1
OutraCivis
Casamentos
Distribuição geográfica
Dissolvidos
Total
(a)
Celebrados
Católicos Total
(b)
Estatísticas Demográficas 2011
147
Quadros Síntese7
Quadro 7.2.3
Casamentos celebrados, dissolvidos e interrompidos, Municípios, 2011 (continuação)
(continua)
Unidade: Nº
Interrompidos
Por Por por
morte divórcio separação
(b) (b)
Alentejo Central 490 214 274 2 1 261 887 374 7
Alandroal 15 3 12 0 42 36 6 0
Arraiolos 18 6 12 0 41 28 13 1
Borba 11 5 6 0 48 41 7 0
Estremoz 48 21 27 0 119 89 30 1
Évora 200 97 101 2 394 247 147 3
Montemor-o-Novo 42 20 22 0 170 130 40 1
Mourão 4 1 3 0 22 18 4 0
Portel 10 0 10 0 42 37 5 0
Redondo 17 5 12 0 52 42 10 0
Reguengos de Monsaraz 27 9 18 0 78 51 27 1
Sousel 9 4 5 0 39 37 2 0
Vendas Novas 39 19 20 0 91 51 40 0
Viana do Alentejo 21 5 16 0 55 27 28 0
Vila Viçosa 29 19 10 0 68 53 15 0
Baixo Alentejo 278 84 192 2 1 087 842 245 2
Aljustrel 19 5 14 0 85 72 13 0
Almodôvar 11 3 8 0 54 48 6 0
Alvito 3 1 2 0 22 18 4 0
Barrancos 5 3 2 0 16 16 0 0
Beja 98 38 59 1 268 182 86 2
Castro Verde 17 0 16 1 48 39 9 0
Cuba 5 0 5 0 44 34 10 0
Ferreira do Alentejo 17 1 16 0 81 58 23 0
Mértola 14 5 9 0 62 51 11 0
Moura 41 14 27 0 152 109 43 0
Ourique 6 1 5 0 58 46 12 0
Serpa 27 10 17 0 144 121 23 0
Vidigueira 15 3 12 0 53 48 5 0
Lezíria do Tejo 721 276 437 8 1 997 1 251 746 17
Almeirim 62 20 42 0 186 97 89 4
Alpiarça 16 5 11 0 60 40 20 0
Azambuja 47 3 44 0 138 94 44 0
Benavente 77 26 48 3 205 114 91 1
Cartaxo 97 32 64 1 222 131 91 1
Chamusca 10 5 5 0 86 67 19 0
Coruche 41 20 21 0 187 143 44 2
Golegã 23 8 14 1 55 35 20 1
Rio Maior 77 29 46 2 170 109 61 0
Salvaterra de Magos 63 31 32 0 148 82 66 2
Santarém 208 97 110 1 540 339 201 6
OutraCivis
Casamentos
Distribuição geográfica
Dissolvidos
Total
(a)
Celebrados
Católicos Total
(b)
Estatísticas Demográficas 2011
148
Quadros Síntese 7
Quadro 7.2.3
Casamentos celebrados, dissolvidos e interrompidos, Municípios, 2011 (continuação)
(continua)
Unidade: Nº
Interrompidos
Por Por por
morte divórcio separação
(b) (b)
Algarve 1 464 305 1 154 5 3 075 1 986 1 089 8
Albufeira 160 28 132 0 213 107 106 0
Alcoutim 9 1 8 0 31 28 3 0
Aljezur 16 7 9 0 43 38 5 0
Castro Marim 37 28 9 0 54 35 19 0
Faro 310 46 264 0 441 267 174 0
Lagoa 71 12 58 1 152 98 54 0
Lagos 170 14 156 0 205 138 67 0
Loulé 168 53 115 0 436 279 157 1
Monchique 15 5 10 0 58 52 6 0
Olhão 96 20 74 2 300 181 119 1
Portimão 147 30 116 1 416 248 168 1
São Brás de Alportel 43 8 35 0 84 56 28 0
Silves 112 27 85 0 256 186 70 2
Tavira 58 18 39 1 211 162 49 0
Vila do Bispo 14 1 13 0 36 27 9 0
Vila Real de Santo António 38 7 31 0 139 84 55 3
Região Autónoma dos Açores 1 023 233 789 1 1 803 1 035 768 9
Angra do Heroísmo 165 54 111 0 258 141 117 0
Calheta (R.A.A.) 7 0 7 0 28 22 6 1
Corvo 2 0 2 0 1 1 0 0
Horta 50 14 36 0 127 76 51 0
Lagoa 53 13 40 0 84 54 30 0
Lajes das Flores 3 0 3 0 16 11 5 0
Lajes do Pico 16 3 13 0 46 37 9 0
Madalena 17 4 13 0 61 36 25 0
Nordeste 5 0 5 0 36 21 15 0
Ponta Delgada 353 76 277 0 523 260 263 5
Povoação 34 7 27 0 42 29 13 1
Ribeira Grande 125 30 95 0 187 103 84 0
Santa Cruz da Graciosa (R.A.A.) 16 3 12 1 34 27 7 0
Santa Cruz das Flores 9 3 6 0 16 10 6 0
São Roque do Pico 12 2 10 0 25 15 10 1
Velas (R.A.A.) 14 6 8 0 55 32 23 0
Vila da Praia da Vitória 92 5 87 0 156 97 59 1
Vila do Porto 20 6 14 0 36 20 16 0
Vila Franca do Campo 30 7 23 0 72 43 29 0
OutraCivis
Casamentos
Distribuição geográfica
Dissolvidos
Total
(a)
Celebrados
Católicos Total
(b)
Estatísticas Demográficas 2011
149
Quadros Síntese7
Quadro 7.2.3
Casamentos celebrados, dissolvidos e interrompidos, Municípios, 2011 (continuação)
Unidade: Nº
(*)
	 A inexistência de dados de casamentos celebrados deve-se ao facto de não estar ainda instalada a Conservatória do Registo Civil no
município.									
(a)
	 Com a Lei nº 9/2010 de 31 de maio, passou a ser permitido o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. A partir de 2010 os
valores incluem casamentos celebrados entre pessoas do mesmo sexo. Com a introdução desta nova modalidade de casamento, em
2010, verificou-se uma quebra de série no total de casamentos celebrados de 2010, relativamente aos anos anteriores.	
(b)
	Com a Lei nº 9/2010 de 31 de maio, passou a ser permitido o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. A partir de 2011 os
valores incluem os casamentos dissolvidos entre pessoas do mesmo sexo. Com a introdução desta nova modalidade de casamento,
em 2010, verificou-se uma quebra de série no total de casamentos dissolvidos de 2011, relativamente aos anos anteriores.		
							
									
									
Interrompidos
Por Por por
morte divórcio separação
(b) (b)
Região Autónoma da Madeira 900 343 552 5 1 705 1 007 698 9
Calheta (R.A.M.) 38 14 24 0 71 57 14 0
Câmara de Lobos 107 42 65 0 177 96 81 2
Funchal 464 186 273 5 748 411 337 4
Machico 86 31 55 0 118 80 38 0
Ponta do Sol 24 5 19 0 56 33 23 0
Porto Moniz 8 2 6 0 29 27 2 0
Ribeira Brava 33 12 21 0 49 20 29 1
Santa Cruz 88 33 55 0 196 63 133 1
Santana 17 10 7 0 135 124 11 1
São Vicente 14 2 12 0 60 47 13 0
Porto Santo 21 6 15 0 66 49 17 0
Desconhecido 0 0 0 0 0 0 0 0
Estrangeiro 0 0 0 0 533 186 347 4
Distribuição geográfica
Casamentos
Celebrados Dissolvidos
Total
(a)
Católicos Civis Total
(b)
Outra
Estatísticas Demográficas 2011
150
Quadros Síntese 7
Quadro 7.2.4
Nados-vivos, fetos-mortos, óbitos, casamentos celebrados, dissolvidos e interrompidos por meses, NUTS II, 2011
Unidade: Nº
(continua)
Distribuição geográfica Fora Fetos De Interrompi-
Meses do mortos menos Por Por dos por
casamento (total) de 1 ano morte
(b)
divórcio (b)
separação
Total 96 993 41 565 295 103 203 303 36 035 72 876 45 778 27 098 554
janeiro 8 287 3 556 32 10 599 36 1 427 6 934 4 494 2 440 56
fevereiro 7 549 3 220 23 9 628 23 1 268 6 658 4 233 2 425 39
março 8 092 3 457 27 9 304 25 1 639 6 609 4 113 2 496 45
abril 7 462 3 155 18 8 317 24 2 148 5 701 3 668 2 033 37
maio 8 357 3 407 24 8 110 28 3 208 6 512 3 684 2 828 50
junho 7 962 3 353 28 7 522 16 3 724 5 689 3 426 2 263 48
julho 8 580 3 659 27 7 615 12 5 173 5 480 3 411 2 069 54
agosto 8 472 3 609 28 7 959 23 5 689 4 526 3 548 978 22
setembro 8 571 3 716 21 7 464 33 4 889 5 681 3 372 2 309 53
outubro 7 914 3 424 29 8 020 32 2 841 6 246 3 658 2 588 43
novembro 7 892 3 462 22 8 750 20 1 574 6 588 3 829 2 759 70
dezembro 7 855 3 547 16 9 915 31 2 455 6 252 4 342 1 910 37
Portugal 96 856 41 489 294 102 848 302 36 035 72 343 45 592 26 751 550
janeiro 8 282 3 553 32 10 575 36 1 427 6 892 4 483 2 409 55
fevereiro 7 542 3 214 23 9 599 23 1 268 6 616 4 213 2 403 38
março 8 084 3 453 27 9 274 25 1 639 6 570 4 097 2 473 45
abril 7 449 3 149 18 8 294 24 2 148 5 658 3 654 2 004 37
maio 8 346 3 400 24 8 079 28 3 208 6 459 3 669 2 790 50
junho 7 952 3 344 28 7 491 16 3 724 5 640 3 408 2 232 48
julho 8 573 3 656 27 7 586 12 5 173 5 436 3 401 2 035 54
agosto 8 467 3 605 28 7 922 23 5 689 4 483 3 528 955 21
setembro 8 554 3 707 20 7 435 33 4 889 5 635 3 359 2 276 53
outubro 7 894 3 414 29 7 980 31 2 841 6 207 3 640 2 567 43
novembro 7 872 3 453 22 8 720 20 1 574 6 538 3 810 2 728 69
dezembro 7 841 3 541 16 9 893 31 2 455 6 209 4 330 1 879 37
Continente 91 701 39 675 272 97 968 286 34 112 68 835 43 550 25 285 532
janeiro 7 796 3 410 32 10 066 33 1 314 6 538 4 262 2 276 54
fevereiro 7 093 3 047 20 9 161 23 1 161 6 314 4 039 2 275 37
março 7 677 3 315 27 8 821 24 1 539 6 238 3 920 2 318 43
abril 7 077 3 011 18 7 883 23 2 040 5 386 3 486 1 900 34
maio 7 858 3 248 21 7 676 28 3 072 6 117 3 490 2 627 47
junho 7 557 3 199 26 7 123 15 3 571 5 374 3 258 2 116 45
julho 8 131 3 495 23 7 195 11 4 820 5 182 3 237 1 945 54
agosto 8 039 3 444 26 7 538 22 5 461 4 280 3 389 891 20
setembro 8 118 3 546 18 7 101 31 4 641 5 354 3 200 2 154 53
outubro 7 488 3 280 26 7 604 28 2 708 5 894 3 482 2 412 40
novembro 7 436 3 284 21 8 324 20 1 479 6 224 3 646 2 578 69
dezembro 7 431 3 396 14 9 476 28 2 306 5 934 4 141 1 793 36
Norte 31 525 10 342 84 31 578 99 13 628 23 903 14 644 9 259 283
janeiro 2 684 881 7 3 211 11 477 2 275 1 425 850 33
fevereiro 2 433 787 4 2 954 8 401 2 171 1 344 827 20
março 2 582 866 10 2 860 8 574 2 187 1 296 891 31
abril 2 409 778 4 2 492 5 722 1 830 1 148 682 13
Celebrados
(a)
Dissolvidos
Nados vivos
Total
Óbitos
Total
Casamentos
Total (b)
Estatísticas Demográficas 2011
151
Quadros Síntese7
Quadro 7.2.4
Nados-vivos, fetos-mortos, óbitos, casamentos celebrados, dissolvidos e interrompidos por meses, NUTS II, 2011 (continuação)
(continua)
Unidade: Nº
Distribuição geográfica Fora Fetos De Interrompi-
Meses do mortos menos Por Por dos por
casamento (total) de 1 ano morte
(b)
divórcio (b)
separação
maio 2 766 832 7 2 481 16 1 217 2 078 1 182 896 15
junho 2 568 827 9 2 344 8 1 387 1 941 1 154 787 21
julho 2 847 983 5 2 298 3 1 959 1 818 1 097 721 30
agosto 2 823 928 10 2 411 10 2 647 1 443 1 150 293 10
setembro 2 769 934 6 2 329 11 1 793 1 902 1 086 816 27
outubro 2 514 804 8 2 399 6 1 027 2 035 1 161 874 25
novembro 2 574 845 8 2 671 3 502 2 148 1 218 930 37
dezembro 2 556 877 6 3 128 10 922 2 075 1 383 692 21
Centro 18 342 7 112 49 26 356 48 7 732 17 295 11 676 5 619 108
janeiro 1 509 587 6 2 738 6 263 1 669 1 152 517 7
fevereiro 1 454 555 6 2 445 3 244 1 572 1 071 501 9
março 1 601 607 2 2 357 7 313 1 600 1 090 510 7
abril 1 361 509 3 2 123 2 461 1 327 920 407 7
maio 1 557 606 3 2 029 5 688 1 487 904 583 12
junho 1 509 561 8 1 893 1 819 1 292 834 458 14
julho 1 609 604 4 1 887 2 1 161 1 289 833 456 11
agosto 1 541 555 6 1 988 3 1 407 1 085 874 211 3
setembro 1 633 634 3 1 973 5 996 1 365 886 479 11
outubro 1 531 630 2 2 122 6 599 1 522 996 526 6
novembro 1 514 619 4 2 338 3 293 1 568 1 028 540 15
dezembro 1 523 645 2 2 463 5 488 1 519 1 088 431 6
Lisboa 31 127 16 490 111 25 308 113 9 200 18 414 10 946 7 468 102
janeiro 2 644 1 447 19 2 631 12 453 1 696 1 059 637 12
fevereiro 2 388 1 262 6 2 375 9 380 1 689 1 017 672 6
março 2 593 1 355 14 2 235 7 495 1 592 955 637 2
abril 2 493 1 314 6 2 074 12 643 1 564 940 624 8
maio 2 653 1 345 8 2 008 4 813 1 738 916 822 14
junho 2 628 1 366 6 1 817 6 969 1 405 803 602 8
julho 2 742 1 416 11 1 858 5 1 214 1 388 830 558 10
agosto 2 741 1 463 7 1 970 7 1 014 1 152 860 292 7
setembro 2 743 1 462 8 1 745 13 1 284 1 376 773 603 11
outubro 2 517 1 345 12 2 005 15 761 1 631 871 760 6
novembro 2 509 1 344 8 2 100 13 501 1 661 875 786 11
dezembro 2 476 1 371 6 2 490 10 673 1 522 1 047 475 7
Alentejo 6 146 3 070 15 10 107 14 2 088 6 148 4 298 1 850 31
janeiro 554 269 0 1 010 2 69 597 426 171 2
fevereiro 461 232 3 964 1 74 577 413 164 2
março 503 255 0 910 1 88 563 381 182 2
abril 485 221 4 828 1 120 458 331 127 6
maio 498 240 2 796 1 209 517 338 179 5
junho 498 242 1 712 0 234 477 314 163 2
julho 517 242 1 772 1 326 479 327 152 3
agosto 558 287 2 803 2 251 404 353 51 0
setembro 579 296 0 716 2 330 444 299 145 3
outubro 528 267 2 764 1 173 481 320 161 2
novembro 468 252 0 863 1 87 587 370 217 4
dezembro 497 267 0 969 1 127 564 426 138 0
Celebrados
(a)
Dissolvidos
Nados vivos
Total
Óbitos
Total
Casamentos
Total (b)
Estatísticas Demográficas 2011
152
Quadros Síntese 7
Quadro 7.2.4
Nados-vivos, fetos-mortos, óbitos, casamentos celebrados, dissolvidos e interrompidos por meses, NUTS II, 2011 (continuação)
(continua)
Unidade: Nº
Distribuição geográfica Fora Fetos De Interrompi-
Meses do mortos menos Por Por dos por
casamento (total) de 1 ano morte
(b)
divórcio (b)
separação
Algarve 4 561 2 661 13 4 619 12 1 464 3 075 1 986 1 089 8
janeiro 405 226 0 476 2 52 301 200 101 0
fevereiro 357 211 1 423 2 62 305 194 111 0
março 398 232 1 459 1 69 296 198 98 1
abril 329 189 1 366 3 94 207 147 60 0
maio 384 225 1 362 2 145 297 150 147 1
junho 354 203 2 357 0 162 259 153 106 0
julho 416 250 2 380 0 160 208 150 58 0
agosto 376 211 1 366 0 142 196 152 44 0
setembro 394 220 1 338 0 238 267 156 111 1
outubro 398 234 2 314 0 148 225 134 91 1
novembro 371 224 1 352 0 96 260 155 105 2
dezembro 379 236 0 426 2 96 254 197 57 2
Regiões Autónomas
Açores 2 748 851 16 2 375 8 1 023 1 803 1 035 768 9
janeiro 245 52 0 257 3 58 180 111 69 1
fevereiro 250 80 3 217 0 68 161 94 67 1
março 222 68 0 234 1 54 172 87 85 0
abril 182 51 0 196 0 56 144 80 64 1
maio 257 72 3 182 0 78 152 77 75 2
junho 208 68 2 176 0 82 129 78 51 1
julho 253 91 2 198 1 185 139 92 47 0
agosto 235 87 2 202 1 131 108 80 28 0
setembro 239 80 1 154 1 122 147 77 70 0
outubro 215 63 2 165 0 57 154 77 77 2
novembro 229 75 0 196 0 53 179 93 86 0
dezembro 213 64 1 198 1 79 138 89 49 1
Madeira 2 407 963 4 2 481 8 900 1 705 1 007 698 9
janeiro 241 91 0 249 0 55 174 110 64 0
fevereiro 199 87 0 219 0 39 141 80 61 0
março 185 70 0 216 0 46 160 90 70 2
abril 190 87 0 213 1 52 128 88 40 2
maio 231 80 0 219 0 58 190 102 88 1
junho 187 77 0 190 1 71 137 72 65 2
julho 189 70 1 193 0 168 115 72 43 0
agosto 193 74 0 178 0 97 95 59 36 1
setembro 197 81 1 179 1 126 134 82 52 0
outubro 191 71 0 210 3 76 159 81 78 1
novembro 207 94 1 197 0 42 135 71 64 0
dezembro 197 81 1 218 2 70 137 100 37 0
Ignorados 0 0 2 24 0 0 0 0 0 0
janeiro 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0
fevereiro 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0
março 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0
abril 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0
maio 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0
Celebrados
(a)
Dissolvidos
Nados vivos
Total
Óbitos
Total
Casamentos
Total (b)
Estatísticas Demográficas 2011
153
Quadros Síntese7
Quadro 7.2.4
Nados-vivos, fetos-mortos, óbitos, casamentos celebrados, dissolvidos e interrompidos por meses, NUTS II, 2011 (continuação)
Unidade: Nº
(a)
	 Com a Lei nº 9/2010 de 31 de Maio, passou a ser permitido o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. A partir de 2010 os valores incluem
casamentos celebrados entre pessoas do mesmo sexo. Com a introdução desta nova modalidade de casamento, em 2010, verificou-se uma quebra
de série no total de casamentos celebrados de 2010, relativamente aos anos anteriores.	
(b)
	 Com a Lei nº 9/2010 de 31 de maio, passou a ser permitido o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. A partir de 2011 os valores incluem os
casamentos dissolvidos entre pessoas do mesmo sexo. Com a introdução desta nova modalidade de casamento, em 2010, verificou-se uma quebra
de série no total de casamentos dissolvidos de 2011, relativamente aos anos anteriores.							
			
										
										
Distribuição geográfica Fora Fetos De Interrompi-
Meses do mortos menos Por Por dos por
casamento (total) de 1 ano morte
(b)
divórcio (b)
separação
junho 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0
julho 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0
agosto 0 0 0 4 0 0 0 0 0 0
setembro 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0
outubro 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0
novembro 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0
dezembro 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0
Estrangeiro 137 76 1 355 1 0 533 186 347 4
janeiro 5 3 0 24 0 0 42 11 31 1
fevereiro 7 6 0 29 0 0 42 20 22 1
março 8 4 0 30 0 0 39 16 23 0
abril 13 6 0 23 0 0 43 14 29 0
maio 11 7 0 31 0 0 53 15 38 0
junho 10 9 0 31 0 0 49 18 31 0
julho 7 3 0 29 0 0 44 10 34 0
agosto 5 4 0 37 0 0 43 20 23 1
setembro 17 9 1 29 0 0 46 13 33 0
outubro 20 10 0 40 1 0 39 18 21 0
novembro 20 9 0 30 0 0 50 19 31 1
dezembro 14 6 0 22 0 0 43 12 31 0
Celebrados
(a)
Dissolvidos
Nados vivos
Total
Óbitos
Total
Casamentos
Total (b)
Envelhecimento 2011
Capítulo
8
Notas explicativas e conceitos
Envelhecimento 2011
Estatísticas Demográficas 2011
157
Notas explicativas e conceitos8
Notas explicativas e conceitos
Casamento - Contrato celebrado entre duas pessoas que pretendem constituir família
mediante uma plena comunhão de vida, nos termos da legislação em vigor.
	 Nota: o casamento pode celebrar-se entre pessoas de sexo diferente ou do mesmo
sexo.
Crescimento efetivo da população - Ver «Variação populacional».
Distribuição geográfica do facto - Ver «Local do registo».
Distribuição geográfica de residência - Ver «Local de residência».
Divórcio - Dissolução legal e definitiva do vínculo do casamento em vida dos cônjuges,
a requerimento de um contra o outro (divórcio sem consentimento de um dos
cônjuges) ou de ambos (divórcio por mútuo consentimento), conferindo a cada
um o direito de voltar a casar.
	 Nota: são fundamento do divórcio sem consentimento de um dos cônjuges: a
separação de facto por um ano consecutivo; a alteração das faculdades mentais
do outro cônjuge, quando dure há mais de um ano e, pela sua gravidade,
comprometa a possibilidade de vida em comum; a ausência, sem que do ausente
haja notícias, por tempo não inferior a um ano; quaisquer outros factos que,
independentemente da culpa dos cônjuges, mostrem a rutura definitiva do
casamento.
Duração do casamento - Período de anos completos contados entre a celebração do
casamento e a verificação de um facto de referência. Os factos de referência
podem ser: nascimento de um filho, morte de um dos cônjuges, divórcio, data
de observação, etc.
Esperança de vida - Ver «Esperança de vida numa determinada idade; Esperança de
vida à nascença»
Esperança de vida numa determinada idade - Número médio de anos que uma pessoa
que atinja a idade exata x pode esperar ainda viver, mantendo-se as taxas de
mortalidade por idade observadas no momento.
Esperança de vida à nascença - Número médio de anos que uma pessoa à nascença pode
viver, mantendo-se as taxas de mortalidade por idade observadas no momento.
Estado civil - Situação jurídica da pessoa composta pelo conjunto das qualidades
definidoras do seu estado pessoal face às relações familiares, que constam
obrigatoriamente do registo civil. Compreende as seguintes situações: a) Solteiro;
b) Casado; c) Viúvo; d) Divorciado.
Estatísticas Demográficas 2011
158
Notas explicativas e conceitos 8
Feto-morto - Produto da fecundação, cuja morte ocorreu antes da expulsão ou da
extração completa do corpo materno, independentemente da duração da gravidez;
indica o óbito o facto de o feto, depois da separação não respirar nem apresentar
nenhum outro sinal de vida, como batimentos do coração, pulsações do cordão
umbilical ou contrações efetivas de qualquer músculo sujeito a ação voluntária.
Fundamentos do divórcio - Ver <<Divórcio>>.
Idade - Intervalo de tempo que decorre entre a data do nascimento (dia, mês e ano) e
as 0 horas da data de referência. A idade é expressa em anos completos, salvo
se se tratar de crianças com menos de 1 ano, devendo nestes casos ser expressa
em meses, semanas ou dias completos.
Idade gestacional - Duração da gestação, a qual é expressa em dias ou semanas
completas e é calculada a partir do primeiro dia do último período menstrual
normal.
Idade média ao casamento - Idade média das pessoas (nubentes) ao casamento, num
determinado período de tempo, habitualmente o ano civil.
Idade média ao primeiro casamento - Idade média das pessoas (nubentes) ao primeiro
casamento, num determinado período de tempo, habitualmente o ano civil.
Idade média ao nascimento de um filho - Idade média das mães ao nascimento de
um filho, num determinado período de tempo, habitualmente o ano civil.
Idade média ao nascimento do primeiro filho - Idade média das mães ao nascimento do
primeiro filho, num determinado período de tempo, habitualmente o ano civil.
Idoso - Indivíduo com 65 e mais anos.
Índice de dependência de idosos - Relação entre a população idosa e a população
em idade ativa, definida habitualmente como o quociente entre o número de
pessoas com 65 ou mais anos e o número de pessoas com idades compreendidas
entre os 15 e os 64 anos (expressa habitualmente por 100 (102
) pessoas com
15-64 anos).
IDI = [(P(65,+) / P(15,64))] * 10 n
;
P(65,+) - População com 65 ou mais anos;
P(15,64) - População com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos.
Índice de dependência de jovens - Relação entre a população jovem e a população em
idade ativa, definida habitualmente como o quociente entre o número de pessoas
com idades compreendidas entre os 0 e os 14 anos e o número de pessoas com
idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos (expressa habitualmente por 100
(102
) pessoas com 15-64 anos).
IDJ = [P(0,14) / P(15,64)] * 10 n
;
P(0,14) - População com idades compreendidas entre os 0 e os 14 anos;
P(15,64) - População com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos.
Índice de dependência total - Relação entre a população jovem e idosa e a população
em idade ativa, definida habitualmente como o quociente entre o número de
Estatísticas Demográficas 2011
159
Notas explicativas e conceitos8
pessoas com idades compreendidas entre os 0 e os 14 anos conjuntamente com as
pessoas com 65 ou mais anos e o número de pessoas com idades compreendidas
entre os 15 e os 64 anos (expressa habitualmente por 100 (102
) pessoas com
15-64 anos).
IDT = [[P(0,14) + P(65,+)] / P(15,64)] * 10 n
;
P(0,14) - População com idades compreendidas entre os 0 e os 14 anos;
P(65,+) - População com 65 ou mais anos;
P(15,64) - População com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos.
Índice de envelhecimento - Relação entre a população idosa e a população jovem,
definida habitualmente como o quociente entre o número de pessoas com 65 ou
mais anos e o número de pessoas com idades compreendidas entre os 0 e os 14
anos (expressa habitualmente por 100 (102
) pessoas dos 0 aos 14 anos).
IE = [(P(65,+) / P(0,14)] * 10 n
;
P(65,+) - População com 65 ou mais anos;
P(0,14) - População com idades compreendidas entre os 0 e os 14 anos.
Índice sintético de fecundidade (ISF) - Número médio de crianças nascidas vivas por
mulher em idade fértil (dos 15 aos 49 anos de idade), admitindo que as mulheres
estariam submetidas às taxas de fecundidade observadas no momento. Valor
resultante da soma das taxas de fecundidade por idades, ano a ano ou grupos
quinquenais, entre os 15 e os 49 anos, observadas num determinado período
(habitualmente um ano civil).
Local do parto - Consideram-se três tipos de local:
Em domicílio - domicílio da mãe do nado-vivo ou do feto-morto, de um familiar
ou qualquer outro domicílio;
Em estabelecimento hospitalar - hospitais e centros de saúde com
internamento;
Noutro local - transportes, via pública, etc.
Local de registo - Local onde se situa a conservatória do registo civil onde foi lavrado
o assento de nascimento, de casamento, ou de óbito.
	 No caso do divórcio, será a conservatória do registo civil ou o tribunal judicial
onde foi decretado.
Local de residência - Local onde os indivíduos tenham vivido a maior parte do ano ou,
no caso de divórcio ou separação de pessoas e bens, o local onde se situava a
casa de morada de família.
Migração - Deslocação de uma pessoa através de um determinado limite espacial, com
intenção de mudar de residência de forma temporária ou permanente. A migração
subdivide-se em migração internacional (migração entre países) e migração interna
(migração no interior de um país).
Migração permanente - Deslocação de uma pessoa através de um determinado limite
espacial, com o objetivo de aí fixar residência por um período igual ou superior
a um ano.
Estatísticas Demográficas 2011
160
Notas explicativas e conceitos 8
Migração temporária - Deslocação de uma pessoa através de um determinado limite
espacial, com o objetivo de aí fixar residência por um período inferior a um
ano.
Mortalidade fetal - Ver «Mortalidade fetal precoce; Mortalidade fetal intermédia;
Mortalidade fetal tardia».
Mortalidade fetal precoce - Óbitos fetais referentes a fetos com idade gestacional
inferior a 22 semanas completas de gestação.
Mortalidade fetal intermédia - Óbitos fetais referentes a fetos com idade gestacional
compreendida entre as 22 semanas completas de gestação e menos de 28 semanas
completas de gestação.
Mortalidade fetal tardia - Óbitos fetais referentes a fetos com idade gestacional igual
ou superior a 28 semanas completas de gestação.
Mortalidade infantil - Óbitos de crianças, nascidas vivas, que faleceram com menos
de um ano de idade.
Mortalidade neonatal - Óbitos de crianças, nascidas vivas, que faleceram com menos
de 28 dias de idade.
Mortalidade neonatal precoce - Óbitos de crianças, nascidas vivas, que faleceram com
menos de 7 dias de idade.
Mortalidade perinatal - Óbitos fetais de 28 ou mais semanas de gestação e óbitos de
nados-vivos com menos de 7 dias de idade.
Mortalidade pós-neonatal - Óbitos de crianças, nascidas vivas, que faleceram com 28
ou mais dias de idade e menos de um ano de idade.
Nacionalidade - Cidadania legal da pessoa no momento de observação; são consideradas
as nacionalidades constantes no bilhete de identidade, no passaporte, no título
de residência ou no certificado de nacionalidade apresentado. As pessoas que,
no momento de observação, tenham pendente um processo para obtenção
de nacionalidade, devem ser consideradas com a nacionalidade que detinham
anteriormente.
Nado-vivo - O produto do nascimento vivo.
Nascimento vivo - É a expulsão ou extração completa, relativamente ao corpo materno
e independentemente da duração da gravidez, do produto da fecundação que,
após esta separação, respire ou manifeste quaisquer outros sinais de vida, tais
como pulsações do coração ou do cordão umbilical ou contração efetiva de
qualquer músculo sujeito à ação da vontade, quer o cordão umbilical tenha sido
cortado, quer não, e quer a placenta esteja ou não retida.
Nascimentos totais - Total de nados-vivos e fetos-mortos.
Naturalidade - Considera-se naturalidade o local do nascimento ou o local da residência
habitual da mãe à data do nascimento. Para determinados fins estatísticos deve-
se considerar preferencialmente o local da residência habitual da mãe à data do
nascimento.
Óbito - Cessação irreversível das funções do tronco cerebral.
Estatísticas Demográficas 2011
161
Notas explicativas e conceitos8
Óbito fetal - Morte de um produto da fecundação antes da expulsão ou extração
completa do corpo da mãe, independentemente da duração da gravidez. Indica
o óbito, a circunstância do feto, depois de separado, não respirar nem manifestar
quaisquer outros sinais de vida tais como batimentos do coração, pulsações do
cordão umbilical, ou contrações efetivas de qualquer músculo sujeito à ação da
vontade.
Ordem de nascimento - Número de filhos anteriores na vida de uma mulher mais um.
Nota: Este conceito pode ser utilizado tendo em conta apenas os nados-vivos,
ou os nascimentos totais.
Peso à nascença - Primeira medida de peso (em gramas) do nado - vivo obtida após
o nascimento. Pesagem feita, de preferência, durante a primeira hora de vida,
antes que ocorra uma significativa perda de peso pós - natal.
População média - População calculada pela média aritmética dos efetivos em dois
momentos de observação, habitualmente em dois finais de anos consecutivos.
PM = (P(0) + P(t)) / 2;
P(0) – População no momento 0;
P(t) – População no momento t.
População residente-Conjuntode pessoasque,independentemente de estarempresentes
ou ausentes num determinado alojamento no momento de observação, viveram no
seu local de residência habitual por um período contínuo de, pelo menos, 12 meses
anteriores ao momento de observação, ou que chegaram ao seu local de residência
habitual durante o período correspondente aos 12 meses anteriores ao momento de
observação, com a intenção de aí permanecer por um período mínimo de um ano.
Nota: Este conceito é utilizado no Recenseamento Geral da População (CENSO),
pelo que o momento de observação se reporta ao momento censitário e é
extensível às Estimativas de População Residente, cuja população de partida se
reporta também ao momento censitário.
Relação de masculinidade - Quociente entre os efetivos populacionais do sexo masculino
e os do sexo feminino (habitualmente expresso por 100 (102
) mulheres).
RM = (H / M) * 10 n
;
H – População do sexo masculino;
M – População do sexo feminino.
Relação de masculinidade à nascença - Quociente entre os nados vivos do sexo
masculino e os do sexo feminino, ocorridos num determinado período
(habitualmente expresso por 100 (102) nados vivos do sexo feminino).
RMN = [NV(h) / NV(m)] * 10 n ;
NV(h) – Nados vivos masculinos;
NV(m) – Nados vivos femininos.
Residência principal / habitual - Alojamento que constitui a residência de pelo menos
um agregado familiar durante a maior parte do ano, ou para onde um agregado
tenha transferido a totalidade ou a maior parte dos seus haveres.
Estatísticas Demográficas 2011
162
Notas explicativas e conceitos 8
Saldomigratório-Diferençaentreonúmerodeentradasesaídaspormigração,internacional
ou interna, para um determinado país ou região, num dado período de tempo.
Nota: O saldo migratório pode também ser calculado pela diferença entre a
variação populacional e o saldo natural.
SM (0,t)
= I (0,t)
- E (0,t)
= VP (0,t)
- SN (0,t)
I (0,t)
- Entradas por migração entre os momentos 0 e t.
E (0,t)
- Saídas por migração entre os momentos 0 e t.
VP (0,t)
- Variação populacional entre os momentos 0 e t.
SN (0,t)
- Saldo natural entre os momentos 0 e t.
Saldo natural - Diferença entre o número de nados-vivos e o número de óbitos, num
dado período de tempo.
SN (0,t)
= NV (0,t)
- Ob (0,t)
NV (0,t)
- Nados-vivos entre os momentos 0 e t.
Ob (0,t)
- Óbitos entre os momentos 0 e t.
Separação legal de pessoas e bens - Alteração da vida familiar dos cônjuges, por
decisão legal, cessando os deveres de coabitação e assistência, mas mantendo-se
o vínculo ao casamento.
	 Nota: Relativamente aos Fundamentos, ver nota do conceito de Divórcio.
Taxa bruta de divórcio - Ver «Taxa bruta de divorcialidade»
Taxa bruta de divorcialidade - Número de divórcios observado durante um determinado
período de tempo, normalmente um ano civil, referido à população média
desse período (habitualmente expressa pelo número de divórcios por 1000 (103
)
habitantes).
TBD = [D(0,t) / [(P(0)+ P(t)/2]] * 10 n
;
D(0,t) – Divórcios entre os momentos 0 e t;
P(0) – População no momento 0;
P(t) – População no momento t.TBD =10
Taxa bruta de mortalidade - Número de óbitos observado durante um determinado
período de tempo, normalmente um ano civil, referido à população média
desse período (habitualmente expressa em número de óbitos por 1000 (103
)
habitantes).
TBM = [Ob(0,t) / [(P(0) + P(t)) / 2]] * 10 n
;
Ob(0,t) – Óbitos entre os momentos 0 e t;
P(0) – População no momento 0;
P(t) – População no momento t.
Estatísticas Demográficas 2011
163
Notas explicativas e conceitos8
Taxa bruta de natalidade - Número de nados vivos ocorrido durante um determinado
período de tempo, normalmente um ano civil, referido à população média desse
período (habitualmente expressa em número de nados vivos por 1000 (103
)
habitantes).
TBN = [NV(0,t) / [(P(0) + P(t)) / 2]] * 10 n
;
NV(0,t) – Nados-vivos entre os momentos 0 e t;
P(0) – População no momento 0;
P(t) – População no momento t.
Taxa bruta de nupcialidade - Número de casamentos observado durante um
determinado período de tempo, normalmente um ano civil, referido à população
média desse período (habitualmente expressa em número de casamentos por
1000 (103
) habitantes).
TBNupc = [C(0,t) / [(P(0) + P(t)) / 2]] * 10 n
;
C(0,t) – Casamentos entre os momentos 0 e t;
P(0) – População no momento 0;
P(t) – População no momento t.
Taxa bruta de viuvez - Número de casamentos dissolvidos por morte de um dos cônjuges
observado durante um determinado período de tempo, normalmente um ano
civil, referido à população média desse período (habitualmente expressa pelo
número de viúvos por 1000 (103
) habitantes).
TBV = [V(0,t) / [(P(0)+ P(t)/2]] * 10 n
;
V(0,t) – Viúvos entre os momentos 0 e t;
P(0) – População no momento 0;
P(t) – População no momento t.
Taxa de crescimento efetivo - Variação populacional observada durante um determinado
período de tempo, normalmente um ano civil, referido à população média desse
período (habitualmente expressa por 100 (102
) ou 1000 (103
) habitantes).
TCE = [P(t) – P(0) / [(P(0)+P(t)/2]] * 10 n
;
P(0) – População no momento 0;
P(t) – População no momento t.
Taxa de crescimento migratório - Saldo migratório observado durante um determinado
período de tempo, normalmente um ano civil, referido à população média desse
período (habitualmente expressa por 100 (102
) ou 1000 (103
) habitantes).
TCM = [SM(0,t) / [(P(0) + P(t)/2]] * 10 n
;
SM(0,t) – Saldo migratório entre os momentos 0 e t;
P(0) – População no momento 0;
P(t) – População no momento t.
Estatísticas Demográficas 2011
164
Notas explicativas e conceitos 8
Taxa de crescimento natural - Saldo natural observado durante um determinado período
de tempo, normalmente um ano civil, referido à população média desse período
(habitualmente expressa por 100 (102
) ou 1000 (103
) habitantes).
TCN = [SN(0,t) / [(P(0) + P(t)/2]] * 10 n
;
SM(0,t) – Saldo natural entre os momentos 0 e t;
P(0) – População no momento 0;
P(t) – População no momento t.
Taxa de fecundidade geral - Número de nados vivos observado durante um determinado
período de tempo, normalmente um ano civil, referido ao efetivo médio de
mulheres em idade fértil (entre os 15 e os 49 anos) desse período (habitualmente
expressa em número de nados vivos por 1000 (103
) mulheres em idade fértil).
TFG = [NV(0,t) / PMm
(15,49)] * 10 n
;
NV (0,t) – Nados vivos entre os momentos 0 e t;
PMm
(15,49) – População média de mulheres entre os 15 e os 49 anos.
	 Nota: Este conceito é extensível ao cálculo das Taxas de fecundidade por grupos
etários, com a devida aplicação do intervalo etário considerado (Exemplo:
TF15-19
= [NV(0,t)<20
/ PMm
(15,19)] * 10n
).
Taxa de mortalidade fetal tardia - Número de fetos mortos de 28 ou mais semanas
observado durante um determinado período de tempo, normalmente um ano
civil, referido ao número de nados vivos e fetos mortos de 28 ou mais semanas
do mesmo período (habitualmente expressa em número de fetos mortos de
28 ou mais semanas por 1000 (103
) nados vivos e fetos mortos de 28 ou mais
semanas).
TMFT = [FM+28(0,t) / [N (0,t)+ FM+28(0,t)]] * 10 n
;
FM+28(0,t) – Fetos mortos de 28 ou mais semanas, entre os momentos 0 e t;
NV(0,t) – Nados vivos entre os momentos 0 e t.
Taxa de mortalidade infantil - Número de óbitos de crianças com menos de 1 ano de
idade observado durante um determinado período de tempo, normalmente um
ano civil, referido ao número de nados vivos do mesmo período (habitualmente
expressa em número de óbitos de crianças com menos de 1 ano por 1000 (103
)
nados vivos).
TMI = [Ob-1(0,t) / NV(0,t)] * 10 n
;
Ob-1(0,t) – Óbitos de crianças com menos de 1ano entre os momentos 0 e t;
NV(0,t) – Nados vivos entre os momentos 0 e t.
Estatísticas Demográficas 2011
165
Notas explicativas e conceitos8
Taxa de mortalidade neonatal - Número de óbitos de crianças com menos de 28 dias
de idade observado durante um determinado período de tempo, normalmente um
ano civil, referido ao número de nados vivos do mesmo período (habitualmente
expressa em número de óbitos de crianças com menos de 28 dias de idade por
1000 (103
) nados vivos).
TMN= [Ob-28(0,t) / NV(0,t)] * 10 n
;
Ob-28(0,t) – Óbitos de crianças com menos de 28 dias de idade, entre os momentos
0 e t;
NV(0,t) – Nados vivos entre os momentos 0 e t.
Taxa de mortalidade perinatal - Número de óbitos fetais de 28 ou mais semanas
de gestação e óbitos de nados vivos com menos de 7 dias de idade observado
durante um determinado período de tempo, normalmente um ano civil, referido ao
número de nados vivos e fetos mortos de 28 ou mais semanas do mesmo período
(habitualmente expressa em número de óbitos fetais de 28 ou mais semanas e
óbitos de nados vivos com menos de 7 dias de idade por 1000 (103
) nados vivos
e fetos mortos de 28 ou mais semanas).
TMP = [(FM+28(0,t))+Ob-7d(0,t) / (NV(0,t)+ FM+28(0,t )] * 10 n
;
FM+28(0,t) – Fetos mortos de 28 ou mais semanas, entre os momentos 0 e t;
Ob-7d(0,t) – Óbitos de nados vivos com menos de 7 dias, entre os momentos 0 e t;
NV(0,t) – Nados vivos entre os momentos 0 e t.
Taxa de mortalidade pós-neonatal - Número de óbitos de crianças de 28 dias a 365 dias
de idade observado durante um determinado período de tempo, normalmente um
ano civil, referido ao número de nados vivos do mesmo período (habitualmente
expressa em número de óbitos de crianças de 28 dias a 365 dias de idade por
1000 (103
) nados vivos).
Fórmula TMN = [Ob de 28 a 365 dias(0,t)/ NV(0,t)]*10^n;
Onde: Ob28 a 365 dias(0,t) = Óbitos de crianças com 28 a 365 dias de idade, entre os
momentos 0 e t;
NV(0,t) = Nados vivos entre os momentos 0 e t.
Variação populacional - Diferença entre os efetivos populacionais em dois momentos
do tempo (habitualmente dois fins de ano consecutivos). A variação populacional
pode ser calculada pela soma algébrica do saldo natural e do saldo migratório:
VP (0,t)
= Pt
- P0
;
P0
= População no momento 0;
Pt
= População no momento t.
Envelhecimento 2011
Anexos
Envelhecimento 2011
Estatísticas Demográficas 2011
169
Anexos
ESTATÍSTICA DEMOGRÁFICA PORTUGUESA
ESTADO DA POPULAÇÃO / CENSOS
CADASTRO DO REINO (1801-1812) (INSTRUÇÕES GERAIS E PLANO) (1 VOL).
TÁBOAS TOPOGRAFICAS E ESTATÍSTICAS. ANO DE 1801 (1 VOL).
POPULAÇÃO. CENSO NO 1.º DE JANEIRO DE 1864 (1 VOL).
POPULAÇÃO. CENSO NO 1.º DE JANEIRO DE 1878 (1 VOL).
CENSO DA POPULAÇÃO DO REINO DE PORTUGAL NO 1.º DE DEZEMBRO DE
1890 (3 VOL).
CENSO DA POPULAÇÃO DO REINO DE PORTUGAL NO 1.º DE DEZEMBRO DE
1900 (4 VOL).
CENSO DA POPULAÇÃO DE PORTUGAL NO 1.º DE DEZEMBRO DE 1911 (4 VOL).
CENSO DA POPULAÇÃO DE PORTUGAL NO 1.º DE DEZEMBRO DE 1920 (2 VOL).
CENSO EXTRAORDINÁRIO DA POPULAÇÃO DAS CIDADES DE LISBOA E PORTO,
EM 1 DE DEZEMBRO DE 1925 (1 VOL).
CENSO DA POPULAÇÃO DE PORTUGAL NO 1.º DE DEZEMBRO DE 1930 (3 VOL.
E 2 FOLHETOS)
VIII	 RECENSEAMENTO GERAL DA POPULAÇÃO, EM 12 DE DEZEMBRO DE 1940:
RESULTADOS PROVÁVEIS (1 FOLHETO). RESULTADOS PROVISÓRIOS (1 FOLHETO)
CONTINENTE E ILHAS, DISTRITOS DE AVEIRO, BEJA, BRAGA, BRAGANÇA,
CASTELO BRANCO, COIMBRA, ÉVORA, FARO, GUARDA, LEIRIA, LISBOA,
PORTALEGRE, PORTO, SANTARÉM, SETÚBAL, VIANA DO CASTELO, VILA REAL,
VISEU, ANGRA DO HEROÍSMO, HORTA, PONTA DELGADA, E FUNCHAL.
RELATÓRIO. MEMÓRIA DESCRITIVA (25 VOL.).
IX	 RECENSEAMENTO GERAL DA POPULAÇÃO, EM 15 DE DEZEMBRO DE 1950:
RESULTADOS PROVÁVEIS (1 FOLHETO).
RESULTADOS PROVISÓRIOS (1 FOLHETO).
POPULAÇÃO RESIDENTE E PRESENTE, FAMÍLIAS, CASAIS, MULHERES CASADAS,
CONVIVÊNCIAS, ESTRANGEIROS, CEGOS, SURDOS-MUDOS E ORFÃOS (I TOMO).
IDADE E INSTRUÇÃO (II TOMO).
CONDIÇÕES PERANTE O TRABALHO, ENCARGOS DE FAMÍLIA E MEIO DE VIDA
(III TOMO - VOL 1.º).
POPULAÇÃO AGRÍCOLA (III TOMO - VOL 2.º).
INQUÉRITO ÀS CONDIÇÕES DE HABITAÇÃO DA FAMÍLIA (ANEXO).
Estatísticas Demográficas 2011
170
Anexos
X	 RECENSEAMENTO GERAL DA POPULAÇÃO, EM 15 DE DEZEMBRO DE 1960:
RESULTADOS PROVÁVEIS (1 FOLHETO).
RESULTADOS PROVISÓRIOS (1 FOLHETO).
INVENTÁRIO DE PRÉDIOS E FOGOS (ANEXO).
PRÉDIOS E FOGOS; POPULAÇÃO - DADOS RETROSPECTIVOS.
DISTRITOS E FREGUESIAS (1 TOMO - VOL. 1.º) PRÉDIOS E FOGOS; POPULAÇÃO -
DADOS RETROSPECTIVOS (LUGARES - I TOMO - VOL. 2.º).
FAMÍLIAS, CONVIVÊNCIAS E POPULAÇÃO RESIDENTE E PRESENTE POR
FREGUESIAS, CONCELHOS, DISTRITOS E CENTROS URBANOS (II TOMO).
IDADE (III TOMO - VOL. 1.º).
ESTRANGEIROS, ORFÃOS, CEGOS, SURDOS-MUDOS (IV TOMO).
CONDIÇÕES PERANTE O TRABALHO E MEIO DE VIDA.
TOTAL GERAL; TOTAIS DOS CENTROS URBANOS E DAS ZONAS RURAIS (V TOMO
- VOL. 1.º).
DISTRITOS (V TOMO VOL. 2.º).
CONCELHOS E CENTROS URBANOS (V TOMO - VOL. 3.º).
CONDIÇÕES DE HABITAÇÃO DOS AGREGADOS DOMÉSTICOS (VI TOMO).
XI	 RECENSEAMENTO DA POPULAÇÃO EM 15 DE DEZEMBRO DE 1970:
DADOS PRELIMINARES. ESTIMATIVA A 5%. ESTIMATIVA A 20%.
XII	 RECENSEAMENTO DA POPULAÇÃO, EM 15 DE MARÇO DE 1981:
RESULTADOS DEFINITIVOS.
XIII	 RECENSEAMENTO DA POPULAÇÃO, EM 15 DE ABRIL DE 1991:
RESULTADOS DEFINITIVOS.
2ª EDIÇÃO PARA PORTUGAL E LISBOA E VALE DO TEJO.
CENSOS 2001
XIV	 RECENSEAMENTO DA POPULAÇÃO (RESULTADOS DEFINITIVOS).
XV	 RECENSEAMENTO DA POPULAÇÃO, EM 21 DE MARÇO DE 2011:
CENSOS – RESULTADOS PRELIMINARES – 2011
CENSOS – RESULTADOS PROVISÓRIOS – 2011
CENSOS – RESULTADOS DEFINITIVOS – 2011
ESTATÍSTICAS DEMOGRÁFICAS
MAPPAS ESTATISTICOS DOS BAPTISMOS, CASAMENTOS E ÓBITOS QUE HOUVE
NO REINO DE PORTUGAL E ILHAS ADJACENTES: ANNO DE 1862 (1 VOL.).
MOVIMENTO DA POPULAÇÃO.
ESTADO CIVIL - EMIGRAÇÃO: - ANOS DE 1887, 1888, 1889, 1890, 1891 - 1892-
1893 - E 1894 - 1895 - 1896. (6 VOL.).
TABELAS DO MOVIMENTO FISIOLÓGICO DA POPULAÇÃO DE PORTUGAL (1901-
1910) (1 VOL.).
EMIGRAÇÃO PORTUGUESA: ANOS DE 1901, 1902, 1903, 1904, 1905, 1906,
Estatísticas Demográficas 2011
171
Anexos
1907, 1908, 1909, 1910, 1911 E 1912 (12 VOL.).
MOVIMENTO DA POPULAÇÃO - RESUMO: ANOS DE 1907 A 1911 (1 FOLHETO).
MOVIMENTO DA POPULAÇÃO - RESUMO: ANOS DE 1908 A 1912 (1 FOLHETO).
ESTATÍSTICA DEMOGRAFICA - MOVIMENTO DA POPULAÇÃ0: ANOS DE 1909-
1913, 1910-1914, 1911-1915, 1912-1916, 1913-1917, 1914-1918, 1915-1919,
1916-1920 E 1917-1921 (9 VOL.).
ESTATÍSTICA DO MOVIMENTO FISIOLÓGICO DA POPULAÇÃO EM PORTUGAL:
- ANOS DE 1913, 1914, 1915, 1916, 1917, 1918, 1919, 1920, 1921, 1922,
1923, 1924 E 1925 (13 VOL.).
ANUÁRIO DEMOGRAFICO (ESTATÍSTICA DO MOVIMENTO FISIOLÓGICO DA
POPULAÇÃO EM PORTUGAL): ANOS DE 1929, 1930, 1931, 1932, 1933, 1934,
1935, 1936, 1937, 1938, 1939, E 1940 (12 VOL.).
ANUÁRIO DEMOGRAFICO (ESTATÍSTICA DO MOVIMENTO DA POPULAÇÃO DE
PORTUGAL): ANOS DE 1941, 1942, 1943, 1944, 1945, 1946, 1947, 1948, 1949,
1950, 1951, 1952, 1953, 1954, 1955, 1956, 1957, 1958, 1959, 1960, 1961,
1962, 1963, 1964, 1965 E 1966.
ESTATÍSTICAS DEMOGRÁFICAS: - 1967, 1968, 1969, 1970, 1971, 1972, 1973,
1974, 1975, 1976-1979, 1980-1982, 1983, 1984, 1985, 1986, 1987, 1988,
1989, 1990, 1991, 1992, 1993, 1994, 1995, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000,
2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009, 2010.
PUBLICAÇÕES NÃO PERIÓDICAS DO CENTRO DE ESTUDOS DEMOGRÁFICOS
-	 A ALIMENTAÇÃO DO POVO PORTUGUÊS, POR ANTÓNIO AUGUSTO MENDES
CORREA - 1951.
-	 A FREGUESIA DE SANTA CATARINA DE LISBOA, NO 1.º QUARTEL DO SÉCULO
XVIII, POR Mª DE LOURDES AKOLA DA CUNHA MEIRA DO CARMO DA SILVA
NETO - 1959.
-	 A VILA DE PENAMACOR NO 1.º QUARTEL DO SÉCULO XVIII, POR CARLOTA
MARIA GONÇALVES BORGES LANDEIRO - 1965.
-	 A FREGUESIA DE NOSSA SENHORA DAS MERCÊS DE LISBOA, NO 1.º QUARTEL
DO SÉCULO XVIII, POR Mª Mª DE LOURDES AKOLA DA CUNHA MEIRA DO
CARMO DA SILVA NETO - 1967.
-	 O POVOAMENTO DA METRÓPOLE OBSERVADO ATRAVÉS DOS CENSOS, POR
FERNANDO MARQUES DA SILVA - 1970.
-	 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE MORTALIDADE PORTUGUESA, POR
MANUEL PEREIRA OLIVEIRA MARQUES - 1970.
-	 UM SÉCULO DE POPULAÇÃO PORTUGUESA, POR JOÃO PEREIRA
ENVANGELISTA - 1971.
-	 A POPULAÇÃO DE LOURENÇO MARQUES EM 1894 (UM CENSO INÉDITO), POR
CARLOS SANTOS REIS - 1973.
-	 A NUTRIÇÃO NO ULTRAMAR PORTUGUÊS (SUBSÍDIO PARA UMA
BIBLIOGRAFIA), VOL. I, POR CARLOS SANTOS REIS - 1973.
-	 A FREGUESIA DE S. MARTINHO DE ARRIFANA DE SOUSA DE 1730 A 1759,
Estatísticas Demográficas 2011
172
Anexos
POR MARIA LUCILIA DE SOUSA RIBEIRO MARQUES - 1974.
-	 A FREGUESIA DE S. MARTINHO DE ARRIFANA DE SOUSA DE 1760 A 1784,
POR MARIA CELESTE DUARTE - 1974.
-	 A FREGUESIA DE S. MARTINHO DE ARRIFANA DE SOUSA DE 1700 A 1729,
POR GERALDA MARIA MARQUES FERREIRA DOS SANTOS - 1979.
-	 MÉTODO DE EXPLORAÇÃO DE LIVROS DE REGISTOS PAROQUIAIS E
CARDANHA E A SUA POPULAÇÃO DE 1573 A 1800, POR NORBERTA
BETTENCOURT AMORIM - 1980.
CADERNOS DO CENTRO DE ESTUDOS DEMOGRÁFICOS (10 NÚMEROS
PUBLICADOS):
1 -	 PLANO DE ACÇÃO MUNDIAL DA POPULAÇÃO - 1976.
2 -	 A POPULAÇÃO DE PORTUGAL, POR JOAQUIM JOSÉ PAIS MORAIS E
ALBERTO EDUARDO DE ALARCÃO E SILVA - 1976.
3 -	 O DESIQUILÍBRIO DEMOGRÁFICO PORTUGUÊS, POR JOAQUIM JOSÉ PAIS
MORAIS - 1976.
4 -	 TÁBUAS ABREVIADAS DE MORTALIDADE DISTRITAIS E REGIONAIS 1959-62
E 1969-72, POR JOAQUIM JOSÉ PAIS MORAIS - 1976.
5 -	 TÁBUAS ABREVIADAS DE MORTALIDADE GLOBAIS E REGIONAIS, 1929-32,
1939-42 E 1949-52, POR J. MANUEL NAZARETH - 1977.
6 -	 LA POPULATION NOIRE DE L'ANGOLA, POR CARLOS A. DA COSTA
CARVALHO - 1979.
7 - 	 TÁBUAS ABREVIADAS DE MORTALIDADE, DISTRITOS E REGIÕES
AUTÓNOMAS 1975-1982, POR CUSTÓDIO CONIM, ARMANDO MARQUES E
JOSÉ ELISA PINTO.
8 - 	 CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE A POPULAÇÃO E FUTURO URBANO.
9 - 	 CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE POPULAÇÃO - 1984.
10 - ESPERANÇAS DE VIDA SEM INCAPACIDADES FÍSICAS DE LONGA DURAÇÃO,
1999.
SÉRIE ESTUDOS
N.º 2 -	 SOBRE O DIFERIMENTO DA DATA DO NASCIMENTO EM PORTUGAL,
POR J. DO REGO FRONTEIRA - 1941.
N.º 8 -	 TÁBUA DE MORTALIDADE DA POPULAÇÃO PORTUGUESA (1939-
1942), POR J. PAIS MORAIS - 1945.
N.º 10 -	 SOBRE O DIFERIMENTO DA DATA DO NASCIMENTO EM PORTUGAL
(NOVAS OBSERVAÇÕES), POR J. DO REGO FRONTEIRA - 1946.
N.º 12 -	 ALGUNS ASPECTOS DEMOGRÁFICOS DA POPULAÇÃO PORTUGUESA -
POR J. PAIS MORAIS - 1947.
N.º 18 -	 ALGUNS ASPECTOS DEMOGRÁFICOS DA POPULAÇÃO PORTUGUESA -
II, POR J. PAIS MORAIS - 1950.
Estatísticas Demográficas 2011
173
Anexos
N.º 22 -	 ANÁLISE DE ALGUNS INDICADORES DEMOGRÁFICOS, POR J. PAIS
MORAIS - 1953.
N.º 24 -	 TÁBUA DE MORTALIDADE DA POPULAÇÃO PORTUGUESA (1949-
1952), POR J. PAIS MORAIS - 1953.
N.º 45 -	 PROJECÇÕES DA POPULAÇÃO RESIDENTE NO CONTINENTE E ILHAS
ADJACENTES (1971-76-81), POR OLIVEIRA MARQUES - 1972.
N.º 49 -	 ESTIMATIVAS DA POPULAÇÃO (1941-1975), POR CUSTÓDIO N. P. S.
CONIM - 1972.
N.º 50 -	 PERSPECTIVAS DEMOGRÁFICAS (PORTUGAL 1975-1990), POR
CUSTÓDIO N. P. S. CONIM - 1978.
N.º 52 -	 MORTALIDADE INFANTIL (1950-1975), POR MARIA JOSÉ CARRILHO -
1977.
N.º 54 -	 CRESCIMENTO REGIONAL DA POPULAÇÃO PORTUGUESA (1941-
1977), POR CUSTÓDIO N. P. S. CONIM - 1979.
N.º 55 -	 COLECTÂNEA DE DADOS ESTATÍSTICOS RELATIVOS À SITUAÇÃO DA
CRIANÇA - 1979, ANO INTERNACIONAL DA CRIANÇA, POR MARIA
JOSÉ CARRILHO - 1979.
N.º 56 -	 TÁBUAS ABREVIADAS DE MORTALIDADE 1941-1975, POR MARIA
JOSÉ CARRILHO - 1980.
N.º 57 -	 ALGUMAS CARACTERÍSTICAS SOBRE A QUALIDADE DOS DADOS
CENSITÁRIOS - RECENSEAMENTOS DA POPULAÇÃO 1864-1970, POR
CUSTÓDIO N. P. S. CONIM - 1980.
Nº 83 - 	 AS GERAÇÕES MAIS IDOSAS – 1999.
REVISTA DE ESTUDOS
-	 REVISTA DO CENTRO DE ESTUDOS DEMOGRÁFICOS - volumes 1 a 29.
-	 ESTUDOS DEMOGRÁFICOS - volumes 30 e 31.
- 	REVISTA DE ESTUDOS DEMOGRÁFICOS - volumes 32 a 49.
ESTIMATIVAS E PROJECÇÕES DE POPULAÇÃO
-	 ESTIMATIVAS DA POPULAÇÃO RESIDENTE: SÉRIE ESTIMATIVAS PROVISÓRIAS
N.º 21, 30-06-95 E 31-12-95.
-	 ESTIMATIVAS DA POPULAÇÃO RESIDENTE: SÉRIE ESTIMATIVAS PROVISÓRIAS
N.º 22, 30-06-82 A 30-06-90 E 31-12-81 A 31-12-90.
-	 ESTIMATIVAS DA POPULAÇÃO RESIDENTE: SÉRIE ESTIMATIVAS PROVISÓRIAS
N.º 23, CONCELHOS DE 1990 A 1995.
-	 ESTIMATIVAS DA POPULAÇÃO RESIDENTE: SÉRIE ESTIMATIVAS PROVISÓRIAS
N.º 24, 30-06-96 E 31-12-96.
-	 ESTIMATIVAS DA POPULAÇÃO RESIDENTE: SÉRIE ESTIMATIVAS PROVISÓRIAS
N.º 25, CONCELHOS E IDADES DE 1996.
-	 ESTIMATIVAS DA POPULAÇÃO RESIDENTE: SÉRIE ESTIMATIVAS PROVISÓRIAS
N.º 26, 30-06-97 E 31-12-97.
Estatísticas Demográficas 2011
174
Anexos
-	 ESTIMATIVAS DA POPULAÇÃO RESIDENTE: SÉRIE ESTIMATIVAS PROVISÓRIAS
N.º 27, POR NUTS I, II, III E CONCELHOS, EM 1997.
-	 ESTIMATIVAS DA POPULAÇÃO RESIDENTE: SÉRIE ESTIMATIVAS PROVISÓRIAS
N.º 28, 30-06-99 E 31-12-98.
-	 ESTIMATIVAS DA POPULAÇÃO RESIDENTE: SÉRIE ESTIMATIVAS PROVISÓRIAS
N.º 29, POR NUTS I, II, III E CONCELHOS, EM 1998.
-	 ESTIMATIVAS DA POPULAÇÃO RESIDENTE: 1999- 2001.
-	 ESTIMATIVAS DA POPULAÇÃO RESIDENTE, INTERCENSITÁRIAS, 1981-1990,
PORTUGAL, NUTS II, III E CONCELHOS.
-	 ESTIMATIVAS DA POPULAÇÃO RESIDENTE, INTERCENSITÁRIAS, 1991-2001,
PORTUGAL, NUTS II, III E CONCELHOS.
-	 ESTIMATIVAS PROVISÓRIAS DE POPULAÇÃO RESIDENTE, 2001 – 2002,
PORTUGAL, NUTS II, NUTS III E MUNICÍPIOS.
-	 ESTIMATIVAS PROVISÓRIAS DE POPULAÇÃO RESIDENTE, 2003, PORTUGAL,
NUTS II, NUTS III E MUNICÍPIOS.
-	 ESTIMATIVAS PROVISÓRIAS DE POPULAÇÃO RESIDENTE, 2004, PORTUGAL,
NUTS II, NUTS III E MUNICÍPIOS.
-	 ESTIMATIVAS PROVISÓRIAS DE POPULAÇÃO RESIDENTE, 2005, PORTUGAL,
NUTS II, NUTS III E MUNICÍPIOS.
-	 ESTIMATIVAS PROVISÓRIAS DE POPULAÇÃO RESIDENTE, 2006, PORTUGAL,
NUTS II, NUTS III E MUNICÍPIOS.
- 	ESTIMATIVAS PROVISÓRIAS DE POPULAÇÃO RESIDENTE, 2007, PORTUGAL,
NUTS II, NUTS III E MUNICÍPIOS.
- 	ESTIMATIVAS PROVISÓRIAS DE POPULAÇÃO RESIDENTE, 2008, PORTUGAL,
NUTS II, NUTS III E MUNICÍPIOS.
- 	ESTIMATIVAS PROVISÓRIAS DE POPULAÇÃO RESIDENTE, 2009, PORTUGAL,
NUTS II, NUTS III E MUNICÍPIOS.
-	 ESTIMATIVAS MENSAIS DE POPULAÇÃO RESIDENTE, NUTS I E II, 1998 A 2005.
-	 PROJECÇÕES DE POPULAÇÃO RESIDENTE, 2000-2050 – 2003.
-	 PROJECÇÕES DE POPULAÇÃO RESIDENTE, PORTUGAL E NUTSII, 2000-2050 –
2004.
-	 PROJECÇÕES DE POPULAÇÃO RESIDENTE, PORTUGAL E NUTS III, 2000-2050 –
2005.
- 	PROJECÇÕES DE POPULAÇÃO RESIDENTE, PORTUGAL, 2008-2060 – 2008.
OUTROS PERIÓDICOS
-	 ANUÁRIO ESTATÍSTICO DE PORTUGAL, 2011
-	 ANUÁRIOS REGIONAIS, 2011
-	 AS PESSOAS, 2009
-	 INDICADORES SOCIAIS, 2011
- 	RETRATO TERRITORIAL DE PORTUGAL, 2009.
Estatísticas Demográficas 2011
175
Anexos
OUTROS NÃO PERIÓDICOS
-	 ALGUNS DADOS ESTATÍSTICOS SOBRE A MULHER, POR MARIA JOSÉ
CARRILHO - 1975.
-	 ANÁLISE DA IDADE MÉDIA AO CASAMENTO 1930-1978, POR MARIA JOSÉ
CARRILHO - 1984.
-	 PROJECÇÔES DEMOGRÁFICAS: 1980 - 2000; RELATÓRIO FINAL - 1986.
-	 PORTUGAL SOCIAL, 1991-1995 – 1998.
-	 PERSPECTIVAS DA EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO PORTUGUESA: 1980-2000 –
1989.
-	 INQUÉRITO À FECUNDIDADE E FAMÍLIA 1997- 2001.
-	 MULHERES E HOMENS EM PORTUGAL NOS ANOS 90 – 2002.
-	 PORTUGAL SOCIAL, 1991-2001 – 2003.
-	 30 ANOS DE 25 DE ABRIL – UM RETRATO ESTATÍSTICO – 2004.
-	 SÓCIO-DEMOGRAFIA DAS ÁREAS DE BAIXA DENSIDADE DO ALGARVE 1991-
2001, 2004.
-	 HOMENS E MULHERES EM PORTUGAL – 2010.

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Envelhecimento 2011

  • 2. Estatísticas Demográficas 2011 2 Ficha técnica Título ESTATÍSTICAS DEMOGRÁFICAS 2011 Editor Instituto Nacional de Estatística, IP Av. António José de Almeida 1000-043 Lisboa Portugal Tel: +351 218 426 100 Fax: +351 218 454 084 Presidente do Conselho Diretivo Alda de Caetano Carvalho Design e Composição Instituto Nacional de Estatística, IP ISSN: 0377-2284 ISBN: 978-989-25-0169-7 Periocidade Anual O INE, I.P. na Internet www.ine.pt © INE, I.P., Lisboa - Portugal, 2013 A reprodução de quaisquer páginas desta obra é autorizada, exceto para fins comerciais, desde que mencionando o INE, I.P., como autor, o título da obra, o ano de edição, e a referência Lisboa-Portugal.
  • 3. Estatísticas Demográficas 2011 3 Índice Ficha técnica Nota introdutória Sinais convencionais Capítulo 1 Síntese Demográfica Capítulo 2 População Capítulo 3 Natalidade Capítulo 4 Mortalidade Capítulo 5 Mortalidade fetal, neonatal e perinatal Capítulo 6 Nupcialidade 6.1 Celebração de casamentos 6.2 Casamentos dissolvidos por morte 6.3 Casamentos dissolvidos por divórcio Capítulo 7 Quadros estatísticos síntese 7.1 População e indicadores demográficos 7.2 Nados vivos, fetos mortos, óbitos, casamentos celebrados, dissolvidos e interrompidos Capítulo 8 Notas explicativas e conceitos Anexos Estatística Demográfica Portuguesa pág. 02 pág. 05 pág. 06 pág. 07 pág. 15 pág. 37 pág. 57 pág. 83 pág. 101 pág. 105 pág. 117 pág. 119 pág. 125 pág. 127 pág. 131 pág. 155 pág. 167
  • 5. Estatísticas Demográficas 2011 5 Nota Introdutória A publicação “Estatísticas Demográficas” referente ao ano de 2011 é a 71ª edição do anuário temático sobre Demografia, publicado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE, IP) desde 1935. Esta edição mantém o formato apresentado nas edições anteriores e apresenta, para além de uma análise global da situação demográfica em 2011, um vasto conjunto de indicadores demográficos relativos ao período 2001-2010, recalculados em função das estimativas revistas da população residente para o mesmo período. Este exercício de revisão foi elaborado com base nos resultados definitivos dos Censos 2011 e 2001, e consistiu, de forma genérica, na “retificação” retrospetiva das estimativas provisórias da população residente divulgadas anualmente. A série revista designa-se “Estimativas definitivas de população residente”. A publicação percorre as várias temáticas relativas ao comportamento demográfico da população residente em Portugal, desde aspetos ligados ao volume e estrutura etária da população, ao crescimento natural e migratório, à natalidade e fecundidade, à mortalidade e esperanças de vida e à formação e dissolução familiar (casamentos e divórcios). Na generalidade, os dados publicados estão desagregados ao primeiro e segundo níveis (NUTS I e NUTS II) da Nomenclatura das Unidades Territoriais para fins Estatísticos (NUTS 2002). Contudo, no capítulo 7 – Quadros estatísticos síntese – apresenta- se informação desagregada ao nível da NUTS III e de Município. No Portal do INE (www.ine.pt > Informação Estatística > Dados Estatísticos > Base de dados > População), está disponível um vasto conjunto de indicadores demográficos com desagregações territoriais por NUTS I, II, III e Município. Salienta-se ainda que a informação estatística relativa a nados vivos, óbitos, óbitos fetais e casamentos, está disponível, a pedido, até ao nível da freguesia de residência. O Instituto Nacional de Estatística agradece a todas as entidades que, enquanto detentores de dados administrativos, concorreram para a realização desta publicação, em particular ao Instituto dos Registos e Notariado, às Conservatórias do Registo Civil, à Direção-Geral da Saúde, à Direcção-Geral da Política da Justiça e ao Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça. De forma a poder continuar a corresponder adequadamente às necessidades dos utilizadores, o INE agradece antecipadamente todas as críticas e sugestões que contribuam para a melhoria desta publicação. INE, março de 2013
  • 6. Estatísticas Demográficas 2011 6 Sinais Convencionais Siglas ... Valor confidencial x Valor não disponível Ə Valor inferior a metade do módulo da unidade utilizada // Não aplicável ┴ Quebra de série/comparabilidade f Valor previsto Pe Valor preliminar Po Valor provisório Rc Valor retificado Rv Valor revisto § Valor com coeficiente de variação elevado μ Média = Igual > Maior que ≥ Maior ou igual < Menor que ≤ Menor ou igual % Percentagem ‰ Permilagem ∑ Soma de ≠ Diferente H Sexo Masculino M Sexo Feminino HM Total dos dois sexos SI Sexo ignorado N.º Número
  • 9. Estatísticas Demográficas 2011 9 Síntese Demográfica1 Síntese Demográfica Demographic Overview The decline of natural increase, reaching values close to zero or even negative in recent years, alongside with the slowing pace of the migration increase, attaining very low or even negative figures, as it was estimated for 2011, resulted in a deceleration trend of the effective growth between 2001 and 2009 and a negative growth in 2010 and 2011. However, between 2001 and 2011, the resident population1 in Portugal increased from 10,394,669 to 10,542,398 individuals. Portugal maintains the trend of population ageing - the decrease of young population, as a result of low birth rates, and the increase of elderly people, due to the raise of life expectancy, leads to the increase of the ageing index from 103 to 128 elderly people per 100 young people between 2001 and 2011. O crescimento natural, atingindo valores quase nulos ou mesmo negativos nos anos mais recentes, em conjugação com a desaceleração do crescimento migratório para valores muito reduzidos, ou mesmo negativos como estimado para 2011, tiveram como consequência uma tendência de abrandamento do ritmo de crescimento entre 2001 e 2009, e em decréscimos populacionais em 2010 e 2011. Não obstante, entre 2001 e 2011, a população residente em Portugal1 aumentou de 10 394 669 para 10 542 398 indivíduos. Portugal mantém a tendência de envelhecimento demográfico, com a redução dos efetivos populacionais jovens, como resultado da baixa da natalidade, a par com o acréscimo do número de pessoas idosas, devido ao aumento da esperança de vida. Em resultado destas alterações, o índice de envelhecimento aumentou de 103 para 128 idosos por cada 100 jovens, entre 2001 e 2011. 1 Estimativas Definitivas de População Residente 2001-2010: As estimativas intercensitárias de população residente em Portugal de 2001 a 2010 foram revistas, passando a incorporar os resultados definitivos dos Censos 2001 e 2011. Estimativas Provisórias de População Residente 2011: o exercício ad hoc de estimativas de população residente de 2011, primeiro exercício de estimativas pós-censitárias de população residente assente nos resultados provisórios dos Censos 2011 e divulgado em junho de 2012, foi revisto, passando a incorporar os resultados definitivos dos Censos 2011. 1 2001-2010 Final Resident Population Estimates: The intercensal estimates of the resident population in Portugal from 2001 to 2010 have been revised to incorporate the 2001 Census and 2011 Census final results. 2011 Provisional Resident Population Estimates: The first postcensal provisional estimates of the resident population in Portugal for 2011 have been revised to incorporate the 2011 Census final results.
  • 10. Estatísticas Demográficas 2011 10 Síntese Demográfica 1 População Population Em 31 de Dezembro de 2011, a população residente em Portugal foi estimada em 10 542 398 indivíduos, valor que se traduziu numa taxa de crescimento efetivo de valor negativo (-0,29%). Para esta evolução concorreram valores negativos quer da taxa de crescimento natural (-0,06%) quer da taxa de crescimento migratório (-0,23%). Manteve-se a tendência de envelhecimento demográfico observada nos últimos anos. Entre 2001 e 2011, a proporção de jovens (população dos 0 aos 14 anos de idade) decresceu de 16,2% para 14,9% da população residente total. No mesmo período, a proporção de indivíduos em idade ativa (população dos 15 aos 64 anos de idade) também se reduziu de 67,3% para 66,0%, verificando-se simultaneamente o aumento da percentagem de idosos (população com 65 ou mais anos de idade) de 16,6% para 19,0%. On 31st December 2011, the resident population in Portugal was estimated to be of 10,542,398 persons, marking a negative population growth rate (-0.29%). For this growth rate contributes a negative natural growth rate (-0.06%) and a negative migration growth rate of (-0,23%). The demographic ageing trend observed in the last few years persists. Between 2001 and 2011, the proportion of young people (0 to 14 years of age) decreased from 16.2% to 14.9%, the working age population (15 to 64 years of age) was reduced from 67.3% to 66.0%, and the percentage of elderly population (65 years of age and older) increased from 16.6% to 19.0%.
  • 11. Estatísticas Demográficas 2011 11 Síntese Demográfica1 Natalidade e Fecundidade Fertility Em 2011, registou-se o nascimento de 96 856 nados vivos, filhos de mães residentes em Portugal, menos 4 525 nados vivos do que em 2010 (101 381), traduzindo um decréscimo de 4,5%, face ao ano anterior. Entre 2001 e 2011 registou-se uma descida da taxa de natalidade de 10,9 para 9,2 nados vivos por mil habitantes, o valor mais reduzido de todo o período. O índice sintético de fecundidade (ISF) apresentou uma quebra de 1,45 crianças por mulher em 2001 para 1,35 crianças por mulher em 2011, sendo este valor idêntico ao de 2007 e de 2009, e o mais baixo observado até agora em Portugal. Em simultâneo verifica-se um decréscimo das taxas de fecundidade nos grupos etários abaixo dos 30 anos, por oposição a um aumento nos grupos etários mais elevados. Estas alterações do comportamento face à fecundidade refletem-se no aumento da idade média da mulher quer ao nascimento do primeiro filho quer ao nascimento de um filho. Entre 2001 e 2011, a idade média da mulher ao nascimento do primeiro filho passou de 26,8 para 29,2 anos, e a idade média da mulher ao nascimento de um filho subiu de 28,8 para 30,9 anos de idade. A percentagem de nados vivos nascidos fora do casamento aumentou de 23,8%, em 2001, para 42,8%, em 2011. Aumento que se deve sobretudo ao acréscimo da proporção de nados vivos nascidos fora do casamento cujos progenitores viviam em coabitação: 17,8% em 2001 face a 31,9% em 2011 (32,0% em 2010). Também a percentagem de nados vivos nascidos fora do casamento e sem coabitação dos pais aumentou de 6,0% em 2001 para 10,9% em 2011. In 2011, there were 96,856 live births from mothers residing in Portugal, 4,525 less than compared to 2010 (101,381), a decrease of 4.5%. A downward trend in the birth rate has been observed between 2001 and 2011, with the birth rate decreasing from 10.9 to 9.2 live births per thousand inhabitants, the lowest value observed throught the period. The total fertility rate (TFR) dropped from 1.45 in 2001 to 1.35 children per woman in 2011, the same value as observed in 2007 and 2009. Simultaneously, there was a drop in the fertility rates in the age groups below 30, and an increase in the higher age groups. These changes in the fertility patterns contribute to the increase of the mean age of women at childbirth. Between 2001 and 2011, the mean age of women at first birth rose from 26.8 to 29.2 years of age, and the mean age of women at childbirth went up from 28.8 to 30.9 years of age. The percentage of live births outside marriage increased from 23.8% in 2001 to 42.8% in 2011. This increase is mainly due to the rise in the proportion of live births outside marriage but with cohabiting parents, that rose from 17.8% in 2001 to 31.9% in 2011. The percentage of live births outside marriage and without cohabiting parents also increased from 6.0% in 2001 to 10.9% in 2011.
  • 12. Estatísticas Demográficas 2011 12 Síntese Demográfica 1 Mortalidade Mortality Em 2011, registaram-se 102 848 óbitos de indivíduos residentes em Portugal, uma redução de 2,9% face a 2010. Entre 2001 e 2011 a taxa bruta de mortalidade passou de 10,1 para 9,7 óbitos por mil habitantes e a taxa de mortalidade infantil de 5,0‰ para 3,1‰. Neste período, verificou-se uma redução generalizada das taxas de mortalidade em todos os grupos etários. Para o triénio 2009-2011 a esperança média de vida à nascença foi de 76,47 anos para os homens e os 82,43 anos para as mulheres. Em 2011, o mês de fevereiro foi o de maior intensidade da mortalidade, com uma média diária de 343 óbitos. O número de óbitos tende a atingir valores mais elevados nos meses de inverno (328 óbitos diários, em média) para valores mais reduzidos nos meses de verão (249, em média). O excesso de mortalidade nos meses de inverno é preponderante entre os indivíduos com 75 e mais anos. Dos óbitos ocorridos em Portugal, em 2011, resultaram 13 442 viúvos e 32 150 viúvas. A dissolução do casamento por morte do cônjuge afeta sobretudo as mulheres devido à sobremortalidade masculina, justificando a disparidade das taxas brutas de viuvez por sexo: 2,7 por mil homens e 5,8 por mil mulheres. In 2011, there were 102,848 deaths of individuals resident in Portugal, a decrease of 2.9% compared with the 105,954 deaths recorded in 2010. Between 2001 and 2011, the crude death rate oscillated between 10.1 and 9.7 deaths per thousand inhabitants, and infant mortality fell from 5,0‰ to 3.1‰. During this period, there was a general decline in mortality rates in Portugal for all age groups. The life expectancy at birth in 2009-2011 was estimated to be of 76.47 years for men and 82.43 years for women. In 2011, February was the month that registered the highest levels of mortality, with an average of 343 deaths per day. The number of deaths tends to be greater in the winter months (328 deaths per day, on average) and fewer during the summer months (249, on average). The excess mortality in the winter months was most evident amongst individuals aged 75 years and over. As a result of deaths registered in 2011, there were 13,442 widowers and 32,150 widows. Widowhood mainly affects women due to higher male mortality, explaining the gap between the crude widowhood rate estimated for men and women: 2.7 per thousand men and 5.8 per thousand women.
  • 13. Estatísticas Demográficas 2011 13 Síntese Demográfica1 Nupcialidade e Divorcialidade Marriage and Divorce Em Portugal, no decurso de 2011, realizaram-se 36 035 casamentos, menos 3 958 do que os realizados em 2010, significando uma redução de quase 10%. Entre 2001 e 2011, a taxa de nupcialidade diminuiu de 5,6 para 3,4 casamentos por mil habitantes. Com a Lei nº 9/2010 de 31 de maio, passou a ser permitido em Portugal o casamento civil entre indivíduos do mesmo sexo. Em 2011 realizaram-se em Portugal 324 casamentos de pessoas do mesmo sexo – 221 casamentos entre pessoas do sexo masculino e 103 casamentos entre pessoas do sexo feminino. O adiar da idade ao casamento é uma tendência que se tem mantido ao longo das últimas décadas e para ambos os sexos, embora mais significativamente nas mulheres, situando-se a idade média ao primeiro casamento em 2011, em 31,0 anos para os homens e 29,5 anos para as mulheres, face a 27,8 anos e 26,1 anos, respetivamente em 2001. A nupcialidade de segunda ordem ou superior tem vindo também a aumentar. Em 2001, do total de casamentos celebrados, 14,4% referiam-se a casamentos de segunda ordem ou superior, proporção que atingiu 27,5% em 2011 (25,8% em 2010). Em cerca de 47% dos casamentos realizados em 2011 os nubentes já possuíam residência anterior comum, situação que tem vindo a acentuar-se nos últimos anos. There were 36,035 marriages registered in Portugal during 2011 (39,993 in 2010), from which 35,711 were between opposite sex individuals and 324 between same-sex individuals2 . Between 2001 and 2011, the marriage rate decreased from 5.6 to 3.4 marriages per thousand inhabitants. The increase in the mean age at marriage is a trend that has been observed over the last few decades for both the sexes, albeit more significantly for women. The mean age at first marriage has also been rising, standing at 31.0 for men and 29.5 for women in 2011, compared to 27.8 and 26.1 in 2001 for men and women, respectively. The proportion of second or subsequent marriages has been rising. In 2001, 14.4% of all marriages were second or higher order marriages, with this proportion rising up to 27.5% in 2011 (25.8% in 2010). Around 47% of marriages in 2011, the future spouses already cohabitated, a phenomenon that has been rising in the last few years. 2 Law No. 9 / 2010, from May 31st, legalized civil marriage between same-sex individuals. From 2010 figures include same-sex civil marriages.
  • 14. Estatísticas Demográficas 2011 14 Síntese Demográfica 1 A proporção de casamentos católicos tem vindo a diminuir: em 2001, 62,5% dos casamentos entre pessoas de sexo oposto eram católicos, proporção que desceu para 39,5% em 2011 (42,1% em 2010). A proporção de casamentos exclusivamente civis, entre pessoas de sexo oposto, passou, assim, de 37,5% em 2001 para 60,2% em 2011 (57,9% em 2010). O número de casamentos entre portugueses e estrangeiros aumentou ligeiramente entre 2010 e 2011. Em 2001, 3,2% dos casamentos correspondiam a casamentos entre portugueses e estrangeiros, proporção que aumentou até 13,0% em 2008 e se reduziu para 10,7% em 2010, voltando a aumentar para 11,3% em 2011. Em Portugal, em 2011, foram decretados 27 098 divórcios, menos 805 divórcios do que em 2010, tendo a taxa bruta de divorcialidade atingindo o valor de 2,5 divórcios por mil habitantes. The proportion of Roman Catholic marriages has been declining. In 2001, 62.5% of marriages between opposite sex individuals were Roman Catholic, with this figure dropping to 39.5% in 2011 (42.1% in 2010). Inversely, the proportion of strictly civil marriages between opposite sex individuals increased from 37.5% in 2001 to 60.2% in 2011 (57.9% in 2010). The number of marriages between Portuguese and foreigners had a slight increase between 2010 and 2011. In 2001 3.2% of marriages fell into this category, rising up to 13.0% in 2008, decreasing to 10.7% in 2010 and increasing again to 11.3% in 2011. In 2011, there were 27,098 divorces in Portugal, 805 less than in 2010 (27,098). The crude divorce rate stood at 2.5 divorces per thousand inhabitants.
  • 16. Estatísticas Demográficas 2011 16 População 2 Índice de figuras População residente em Portugal Figura 2.1 População residente (em milhares), Portugal, 1911 - 2011 Figura 2.2 Taxas de crescimento natural, migratório e efetivo (%), Portugal, 1941 - 2011 Figura 2.3 Pirâmide etária, Portugal, 2001 e 2011 Figura 2.4 Índice de Envelhecimento por sexo, Portugal, 1940 - 2011 Figura 2.5 Síntese de Indicadores Demográficos, Portugal, 2001 - 2011 Análise regional Figura 2.6 Componentes de crescimento demográfico, Portugal e NUTS II, 2001 - 2011 Figura 2.7 Taxas de crescimento demográfico (%), Portugal e NUTS II, 2001 - 2011 Figura 2.8 Componentes de crescimento demográfico, Portugal, NUTS I, NUTS II e NUTS III, 2011 Figura 2.9 Taxas de crescimento efetivo, NUTS III, 2011 Figura 2.10 População residente por grandes grupos etários, Portugal e NUTS II, 2001 - 2011 Figura 2.11 População residente por grandes grupos etários (%), Portugal e NUTS II, 2001 - 2011 Figura 2.12 População residente por grandes grupos etários, Portugal, NUTS I, NUTS II e NUTS III, 2011 Figura 2.13 Índices de Dependência, Portugal e NUTS II, 2001 - 2011 Figura 2.14 Índice de Envelhecimento, Portugal e NUTS II, 2001 - 2011 Figura 2.15 Índices de Dependência, Portugal, NUTS I, NUTS II e NUTS III, 2011 Figura 2.16 Índice de Envelhecimento, NUTS III, 2011 pág. 19 pág. 20 pág. 21 pág. 21 pág. 22 pág. 23 pág. 24 pág. 26 pág. 27 pág. 28 pág. 29 pág. 31 pág. 32 pág. 33 pág. 34 pág. 35
  • 17. Estatísticas Demográficas 2011 17 População2 População Neste capítulo apresentam-se, para além de um breve enquadramento histórico, os principais resultados das estimativas definitivas de população residente em Portugal em 31 de dezembro de 2001 a 2010 (i.e., estimativas intercensitárias, revistas em função da incorporação dos resultados definitivos dos Censos 2001 e dos Censos 2011), bem como das estimativas provisórias de população residente em Portugal em 31 de dezembro de 2011 (i.e., pós-censitárias, incorporando os resultados definitivos dos Censos 2011). Breve nota técnica A necessidade de informação de natureza demográfica, nomeadamente sobre os efetivos populacionais, é fundamental seja pela pertinência da informação sobre volumes e estruturas populacionais, seja como base de cálculo de um conjunto de indicadores demográficos e económicos imprescindíveis aos processos de tomada de decisão da sociedade civil em geral. As estimativas anuais de população residente em Portugal têm como momento de referência o dia 31 de dezembro de cada ano civil, e são de dois tipos: as estimativas pós-censitárias, que incorporam os resultados do recenseamento mais recente, calculadas para o ano do recenseamento e para os anos seguintes e habitualmente revistas após a realização de um novo recenseamento, designadas como “Estimativas Provisórias de População Residente”; e as estimativas intercensitárias, que se calculam com base nos resultados de dois recenseamentos consecutivos para os anos do período compreendido entre as datas de referência destes, designadas como “Estimativas Definitivas de População Residente”. O cálculo das estimativas de população residente, independentemente de se tratar de provisórias ou definitivas, desenvolve-se com base nas componentes demográficas natural e migratória, tendo por base informação de outras operações estatísticas do INE: nados vivos; óbitos; estimativas de fluxos migratórios. Relativamente a nados vivos e óbitos, a informação assenta nas designadas estatísticas vitais, através da utilização, para fins estatísticos, de factos obrigatoriamente sujeitos ao registo civil - nascimentos de crianças nascidas vivas e óbitos. Não sendo os movimentos migratórios, em Portugal, sujeitos a registo direto, os resultados dos recenseamentos gerais da população mais recentes, assim como a informação proveniente de outras operações estatísticas do INE – Inquérito ao Emprego (IE) e Inquérito aos Movimentos Migratórios de Saída
  • 18. Estatísticas Demográficas 2011 18 População 2 (IMMS) – assumem particular importância para a estimação dos fluxos migratórios, bem como a análise dos dados de solicitações de títulos de residência do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF). As estimativas de população residente adotam o método do seguimento demográfico, assentam no conceito de população residente (conceito censitário) e são calculadas por sexo e idade ou grupos etários, até ao nível de desagregação geográfica de município. O cálculo das estimativas definitivas de população residente consiste, grosso modo, em corrigir retrospetivamente as estimativas provisórias, passando a incorporar os resultados dos recenseamentos de população mais recentes (neste caso, Censos 2001 e Censos 2011). Não havendo alterações significativas nas componentes de saldo natural (nados vivos e óbitos) entre os dois momentos censitários, procede-se à re-estimação do saldo migratório intercensitário e das suas componentes. População residente em Portugal Em 31 de Dezembro de 2011, a população residente em Portugal foi estimada em 10 542 398 indivíduos, dos quais 5 030 437 eram homens e 5 511 961 eram mulheres. Neste ano verificou-se uma variação populacional negativa de -30 323 indivíduos, que traduziu uma taxa de crescimento efetivo de -0,29%. Para esta variação populacional concorreram um saldo migratório negativo, estimado em -24 331 indivíduos, e um saldo natural negativo de -5 992 indivíduos, de que resultam uma taxa de crescimento migratório negativa de -0,23% e uma taxa de crescimento natural, também negativa, de -0,06%. Muito embora nos últimos 100 anos a população residente em Portugal tenha praticamente duplicado, o ritmo de crescimento populacional não tem sido uniforme. Após uma fase de crescimento entre 1900 e 1911, observou-se em 1920 uma quebra do ritmo de crescimento populacional, como resultado dos efeitos da Primeira Guerra Mundial, da gripe pneumónica (1918) e dos fortes movimentos emigratórios. De 1920 a 1940, o ritmo de crescimento da população voltou a aumentar, refletindo a diminuição da mortalidade geral e o aumento da esperança de vida. A partir de 1941, o crescimento populacional, apesar de positivo, desacelera, culminando em quebras populacionais entre 1965 e 1973, período marcado de novo por fortes movimentos emigratórios.
  • 19. Estatísticas Demográficas 2011 19 População2 Figura 2.1 População residente (em milhares), Portugal, 1911 - 2011 É a partir de 1974 que se regista o maior aumento de população, como consequência dos fluxos de imigração da população proveniente das ex-colónias. A segunda metade dos anos oitenta volta a caracterizar-se por uma perda de dinamismo demográfico. Os anos noventa e os primeiros anos do século XXI são marcados por um crescimento contínuo da população, resultante do fluxo imigratório que se verificou naquele período. Contudo este crescimento apresenta uma tendência de abrandamento, mantendo-se positivo entre 2001 e 2009 e passando a valores negativos em 2010 e 2011. 0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 Milhares Estimativas CENSOS 1911 1916 1921 1926 1931 1936 1941 1946 1951 1956 1961 1966 1971 1976 1981 1986 1991 1996 2001 2006 2011 A manifesta influência dos fluxos migratórios, a par de uma progressiva redução dos saldos naturais, caracterizam a dinâmica populacional nas últimas décadas em Portugal. Desde o início da década de 60 do século XX que se observam taxas de crescimento natural tendencialmente mais reduzidas ou mesmo negativas, como se verificou em 2007 (-0,01%), 2009 (-0,05%), 2010 (-0,04%) e 2011 (-0,06%), anos em que o número de óbitos superou o número de nascimentos. No período entre 1941 e 2011 a taxa de crescimento migratório registou grandes oscilações, sobretudo na década de sessenta, quando a emigração para a Europa conhece valores muito elevados, quase duplicando comparativamente ao decénio anterior. No período após 1974, em resultado do processo de descolonização e consequente imigração de população proveniente das ex-colónias, o saldo migratório eleva-se consideravelmente, decrescendo entre 1981 e 1991, devido a novos fluxos de emigração. Posteriormente os valores da taxa de crescimento migratório voltaram a ser positivos, devido sobretudo ao incremento da imigração, estimando-se que tenha atingido os 0,46% em 2000, ano a partir do qual, mesmo mantendo valores positivos, se reduziu até 2010 (0,04%), estimando-se em 2011 um valor negativo de -0,23%. O enfraquecimento do crescimento natural, atingindo valores quase nulos ou mesmo negativos nos anos mais recentes, em conjugação com a desaceleração do crescimento migratório para valores muito reduzidos, ou mesmo negativos como se estima para 2011,
  • 20. Estatísticas Demográficas 2011 20 População 2 tiveram como consequência uma tendência de abrandamento do ritmo de crescimento efetivo entre 2001 e 2011, sendo que em 2010 e 2011 este se estima ter sido negativo, ou seja, havendo um decréscimo populacional nestes anos. -3,0 -2,0 -1,0 0,0 1,0 2 ,0 3 ,0 4,0 5,0 %Taxa de crescimento natural Taxa de crescimento migratório Taxa de crescimento efetivo -0,3 -0,2 -0,1 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 % 1941 1943 1945 1951 1953 1955 1959 1963 1965 1967 1971 1973 1977 1981 1983 1987 1989 1993 1995 1997 2001 2003 2011 2007 1947 1949 1957 1961 1969 1975 1979 1985 1991 1999 2005 2009 2001 2003 2011 2007 2005 2009 2002 2004 2006 2008 2010 Portugal mantém a tendência de envelhecimento demográfico, processo que se evidencia na alteração do perfil que as pirâmides etárias apresentam nos últimos anos, quer na base da pirâmide etária – realçado pelo estreitamento, que traduz a redução dos efetivos populacionais jovens, como resultado da baixa da natalidade – quer no topo da pirâmide – pelo seu alargamento, que corresponde ao acréscimo das pessoas idosas, devido ao aumento da esperança de vida, como ilustra a Figura 2.3, onde se apresenta uma sobreposição de pirâmides etárias para 2001 e 2011. Figura 2.2 Taxas de crescimento natural, migratório e efetivo (%), Portugal, 1941 - 2011
  • 21. Estatísticas Demográficas 2011 21 População2 Figura 2.4 Índice de Envelhecimento por sexo, Portugal, 1940 - 2011 Figura 2.3 Pirâmide etária, Portugal, 2001 e 2011 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100e + (em percentagem da população total) 2011 2001 Homens Mulheres Entre 2001 e 2011, a proporção de jovens (população dos 0 aos 14 anos de idade) decresceu de 16,2% para 14,9% da população residente total. No mesmo período, a proporção de indivíduos em idade ativa (população dos 15 aos 64 anos de idade) também se reduziu de 67,3% para 66,0%, verificando-se simultaneamente o aumento da percentagem de idosos (população com 65 ou mais anos de idade) de 16,6% para 19,0%. Em resultado destas alterações, o índice de envelhecimento – número de idosos por cada 100 jovens – aumentou de 103 para 128 idosos por cada 100 jovens, entre 2001 e 2011. O fenómeno do envelhecimento populacional é mais acentuado nas mulheres, refletindo a sua maior longevidade – 103 e 153 idosos por cada 100 jovens do mesmo sexo, respetivamente para homens e mulheres, em 2011. 128 103 2011 153 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 Total Homens Mulheres 1940 1942 1944 1946 1948 1950 1952 1954 1956 1958 1960 1962 1964 2008 2010 1966 1968 1970 1972 1974 1976 1978 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006
  • 22. Estatísticas Demográficas 2011 22 População 2 O índice de dependência total, ou seja, o número de jovens e de idosos em cada 100 indivíduos em idade ativa, aumentou de 48,6 em 2001 para 51,4 em 2011. Este valor resulta de duas evoluções opostas neste período de tempo: uma redução do índice de dependência de jovens (número de jovens em cada 100 indivíduos em idade ativa) de 24,0 para 22,6, e, simultaneamente, um aumento do índice de dependência de idosos (número de idosos em cada 100 indivíduos em idade ativa) de 24,6 para 28,8. 2001 2002 2003 2004 2005 População em 31.XII (Nº) 1 Rv 10 394 669 10 444 592 10 473 050 10 494 672 10 511 988 População média (Nº) 1 Rv 10 362 722 10 419 631 10 458 821 10 483 861 10 503 330 Saldo Natural (Nº) Rv 7 682 8 125 3 720 7 286 1 935 Nados vivos de mães residentes em Portugal (Nº) 112 774 114 383 112 515 109 298 109 399 Óbitos de residentes em Portugal (Nº) 105 092 106 258 108 795 102 012 107 464 Saldo Migratório (Nº) 2 Rv 56 213 41 798 24 738 14 336 15 381 Fluxo de entradas (Nº) 2 Rv 61 609 50 611 31 425 21 093 21 741 Fluxo de saídas (Nº) 2 Rv 5 396 8 813 6 687 6 757 6 360 Variação Populacional (Nº) 2 Rv 63 895 49 923 28 458 21 622 17 316 Taxa de Crescimento Natural (%) 2 Rv 0,07 0,08 0,04 0,07 0,02 Taxa de Crescimento Migratório (%) 2 Rv 0,54 0,40 0,24 0,14 0,15 Taxa de Crescimento Efetivo (%) 2 Rv 0,62 0,48 0,27 0,21 0,16 Índice de Dependência Total 2 Rv 48,6 48,9 49,2 49,6 49,8 Índice de Dependência de Jovens 2 Rv 24,0 24,0 23,9 23,9 23,8 Índice de Dependência de Idosos 2 Rv 24,6 24,9 25,3 25,7 26,0 Índice de Envelhecimento 2 Rv 102,6 104,0 105,5 107,6 109,3 2006 2007 2008 2009 2010 2011 População em 31.XII (Nº) 1 Rv 10 532 588 10 553 339 10 563 014 10 573 479 10 572 721 10 542 398 População média (Nº) 1 Rv 10 522 288 10 542 964 10 558 177 10 568 247 10 573 100 10 557 560 Saldo Natural (Nº) 1 Rv 3 459 - 1 020 314 - 4 943 - 4 573 - 5 992 Nados vivos de mães residentes em Portugal (Nº) 105 449 102 492 104 594 99 491 101 381 96 856 Óbitos de residentes em Portugal (Nº) 101 990 103 512 104 280 104 434 105 954 102 848 Saldo Migratório (Nº) 2 Rv 17 141 21 771 9 361 15 408 3 815 - 24 331 Fluxo de entradas (Nº) 2 Rv 22 741 29 661 29 718 32 307 27 575 19 667 Fluxo de saídas (Nº) 2 Rv 5 600 7 890 20 357 16 899 23 760 43 998 Variação Populacional (Nº) 2 Rv 20 600 20 751 9 675 10 465 - 758 - 30 323 Taxa de Crescimento Natural (%) 2 Rv 0,03 -0,01 Ə -0,05 -0,04 -0,06 Taxa de Crescimento Migratório (%) 2 Rv 0,16 0,21 0,09 0,15 0,04 -0,23 Taxa de Crescimento Efetivo (%) 2 Rv 0,20 0,20 0,09 0,10 -0,01 -0,29 Índice de Dependência Total 2 Rv 49,9 49,9 50,2 50,5 51,0 51,4 Índice de Dependência de Jovens 2 Rv 23,6 23,4 23,2 23,0 22,8 22,6 Índice de Dependência de Idosos 2 Rv 26,3 26,6 27,0 27,5 28,2 28,8 Índice de Envelhecimento 2 Rv 111,5 113,8 116,4 119,3 123,9 127,6 Figura 2.5 Síntese de Indicadores Demográficos, Portugal, 2001 - 2011 (continuação) (continua) 1 Estimativas Definitivas de População Residente 2001-2010: As estimativas intercensitárias de população residente em Portugal de 2001 a 2010 foram revistas, passando a incorporar os resultados definitivos dos Censos 2001 e 2011. Estimativas Provisórias de População Residente 2011: o exercícioadhocdeestimativasdepopulaçãoresidentede2011,primeiroexercíciodeestimativaspós-censitáriasdepopulaçãoresidenteassentenos resultadosprovisóriosdosCensos2011edivulgadoemjunhode2012,foirevisto,passandoaincorporarosresultadosdefinitivosdosCensos2011. 2 Valores revistos com base na série de Estimativas Definitivas de População Residente (2001-2010) e na nova série de Estimativas Provisórias de População Residente (2011).
  • 23. Estatísticas Demográficas 2011 23 População2 Figura 2.6 Componentes de crescimento demográfico, Portugal e NUTS II, 2001 – 2011 1 Nomenclatura das Unidades Territoriais para fins Estatísticos (nível II) – Decreto-Lei nº 244/2002, de 5 de novembro. Análise regional A análise a um nível geográfico mais desagregado, para o período 2001 a 2011, revela alguma heterogeneidade no crescimento demográfico entre regiões. Ao nível das regiões NUTSII1 , praticamente todas as regiões apresentaram, em 2011, taxas de crescimento populacional negativo, com exceção de Lisboa e da Região Autónoma dos Açores. Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira 2001 Rv 63 895 16 592 6 981 26 966 542 7 795 1 157 3 862 2002 Rv 49 923 11 961 3 652 23 598 - 365 7 092 759 3 226 2003 Rv 28 458 5 446 - 955 16 940 - 1 855 5 582 613 2 687 2004 Rv 21 622 3 130 - 1 458 13 207 - 1 142 4 919 575 2 391 2005 Rv 17 316 1 191 - 2 741 13 183 - 2 265 5 009 627 2 312 2006 Rv 20 600 1 837 - 1 842 13 878 - 1 536 5 259 553 2 451 2007 Rv 20 751 - 125 - 2 327 16 174 - 1 798 5 758 702 2 367 2008 Rv 9 675 - 7 219 - 4 174 16 430 - 2 883 5 532 297 1 692 2009 Rv 10 465 - 6 574 - 4 020 16 100 - 2 584 5 736 230 1 577 2010 Rv - 758 - 12 395 - 6 145 14 556 - 3 361 5 480 - 143 1 250 2011 Rv - 30 323 - 6 361 - 15 473 4 289 - 4 322 - 5 164 437 - 3 729 2001 Rv 7 682 9 547 - 4 739 5 883 - 3 617 - 397 521 484 2002 Rv 8 125 9 802 - 5 019 6 290 - 3 603 - 187 395 447 2003 Rv 3 720 6 841 - 6 100 6 495 - 4 194 - 129 445 362 2004 Rv 7 286 7 185 - 4 514 6 514 - 2 900 73 550 378 2005 Rv 1 935 4 836 - 5 990 6 239 - 4 093 106 580 257 2006 Rv 3 459 4 747 - 5 402 6 528 - 3 473 263 467 329 2007 Rv - 1 020 2 473 - 6 924 6 409 - 3 950 219 597 156 2008 Rv 314 3 208 - 6 918 7 219 - 4 035 174 562 104 2009 Rv - 4 943 1 028 - 7 791 5 778 - 4 158 109 353 - 262 2010 Rv - 4 573 731 - 7 953 6 271 - 4 119 351 253 - 107 2011 - 5 992 - 54 - 8 017 5 807 - 3 963 - 64 373 - 74 2001 Rv 56 213 7 045 11 720 21 083 4 159 8 192 636 3 378 2002 Rv 41 798 2 159 8 671 17 308 3 238 7 279 364 2 779 2003 Rv 24 738 - 1 395 5 145 10 445 2 339 5 711 168 2 325 2004 Rv 14 336 - 4 055 3 056 6 693 1 758 4 846 25 2 013 2005 Rv 15 381 - 3 645 3 249 6 944 1 828 4 903 47 2 055 Acréscimo Populacional2 Saldo Migratório2 Saldo Natural 2006 Rv 17 141 - 2 910 3 560 7 350 1 937 4 996 86 2 122 2007 Rv 21 771 - 2 598 4 597 9 765 2 152 5 539 105 2 211 2008 Rv 9 361 - 10 427 2 744 9 211 1 152 5 358 - 265 1 588 2009 Rv 15 408 - 7 602 3 771 10 322 1 574 5 627 - 123 1 839 2010 Rv 3 815 - 13 126 1 808 8 285 758 5 129 - 396 1 357 2011 Rv - 24 331 - 6 307 - 7 456 - 1 518 - 359 - 5 100 64 - 3 655 2 Valores revistos com base na série de Estimativas Definitivas de População Residente (2001-2010) e na nova série de Estimativas Provisórias de População Residente (2011).
  • 24. Estatísticas Demográficas 2011 24 População 2 Figura 2.7 Taxas de crescimento demográfico (%), Portugal e NUTS II, 2001–2011 Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira 2001 Rv 0,62 0,45 0,30 1,01 0,07 1,96 0,48 1,57 2002 Rv 0,48 0,32 0,16 0,88 -0,05 1,75 0,31 1,29 2003 Rv 0,27 0,15 -0,04 0,62 -0,24 1,36 0,25 1,06 2004 Rv 0,21 0,08 -0,06 0,48 -0,15 1,18 0,24 0,94 2005 Rv 0,16 0,03 -0,12 0,48 -0,29 1,19 0,26 0,90 2006 Rv 0,20 0,05 -0,08 0,50 -0,20 1,23 0,23 0,94 2007 Rv 0,20 Ə -0,10 0,58 -0,23 1,33 0,29 0,90 2008 Rv 0,09 -0,19 -0,18 0,59 -0,38 1,26 0,12 0,64 2009 Rv 0,10 -0,18 -0,17 0,57 -0,34 1,29 0,09 0,59 2010 Rv -0,01 -0,34 -0,26 0,52 -0,44 1,22 -0,06 0,47 2011 Rv -0,29 -0,17 -0,67 0,15 -0,57 -1,15 0,18 -1,40 2001 Rv 0,07 0,26 -0,20 0,22 -0,47 -0,10 0,22 0,20 2002 Rv 0,08 0,26 -0,21 0,23 -0,46 -0,05 0,16 0,18 2003 Rv 0,04 0,18 -0,26 0,24 -0,54 -0,03 0,18 0,14 2004 Rv 0,07 0,19 -0,19 0,24 -0,37 0,02 0,23 0,15 2005 Rv 0,02 0,13 -0,25 0,23 -0,53 0,03 0,24 0,10 2006 Rv 0,03 0,13 -0,23 0,24 -0,45 0,06 0,19 0,13 2007 Rv -0,01 0,07 -0,29 0,23 -0,51 0,05 0,24 0,06 2008 Rv Ə 0,09 -0,30 0,26 -0,53 0,04 0,23 0,04 2009 Rv -0,05 0,03 -0,33 0,21 -0,54 0,02 0,14 -0,10 2010 Rv -0,04 0,02 -0,34 0,22 -0,54 0,08 0,10 -0,04 2011 Rv -0,06 Ə -0,34 0,21 -0,52 -0,01 0,15 -0,03 2001 Rv 0,54 0,19 0,50 0,79 0,54 2,06 0,26 1,37 2002 Rv 0,40 0,06 0,37 0,64 0,42 1,80 0,15 1,11 2003 Rv 0,24 -0,04 0,22 0,39 0,30 1,39 0,07 0,92 2004 Rv 0,14 -0,11 0,13 0,25 0,23 1,16 0,01 0,79 2005 Rv 0,15 -0,10 0,14 0,25 0,24 1,16 0,02 0,80 Taxa de crescimento efetivo1 (%) Taxa de crescimento natural1 (%) Taxa de crescimento migratório1 (%) 2006 Rv 0,16 -0,08 0,15 0,27 0,25 1,17 0,04 0,82 2007 Rv 0,21 -0,07 0,20 0,35 0,28 1,28 0,04 0,84 2008 Rv 0,09 -0,28 0,12 0,33 0,15 1,23 -0,11 0,60 2009 Rv 0,15 -0,20 0,16 0,37 0,21 1,27 -0,05 0,69 2010 Rv 0,04 -0,35 0,08 0,29 0,10 1,14 -0,16 0,51 2011 Rv -0,23 -0,17 -0,32 -0,05 -0,05 -1,14 0,03 -1,37 -0,4 -0,3 -0,2 -0,1 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 % Taxas de crescimento efetivo, natural e migratório (%), Portugal 2001-2011 Taxa de crescimento natural1 (%) Taxa de crescimento migratório1 (%) Taxa de crescimento efetivo1 (%) -1,4 -1,2 -1,0 -0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0,0 0,2 Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira % Taxas de crescimento natural e migratório (%), Portugal e NUTS II, 2011 NUTSII; TCN NUTSII; TCM Portugal; TCN Portugal; TCM 1 Valores revistos com base na série de Estimativas Definitivas de População Residente (2001-2010) e na nova série de Estimativas Provisórias de População Residente (2011).
  • 25. Estatísticas Demográficas 2011 25 População2 Na região Norte, as taxas de crescimento efetivo da população apresentaram valores positivos mas decrescentes entre 2001 e 2007, ano em que apresenta um valor praticamente nulo, passando a valores negativos desde 2008 e até 2011, em resultado do forte declínio das taxas de crescimento natural e de taxas de crescimento migratório negativas desde 2003. Na região Centro, as taxas de crescimento efetivo da população apresentaram valores negativos desde 2003. De 2003 a 2010 o crescimento migratório, ainda que positivo, não foi suficiente para compensar o crescimento natural negativo, que se registou entre 2001 e 2011. Em 2011, ambas as taxas apresentaram já valores negativos. Entre 2001 e 2011, a região de Lisboa manteve taxas de crescimento efetivo positivas, em resultado de taxas de crescimento natural e migratório igualmente positivas até 2010, e de uma taxa de crescimento natural positiva que compensou um crescimento migratório já negativo em 2011. Na região Alentejo, verificou-se a perda de efetivos populacionais desde 2002, situação que decorre da conjugação de taxas de crescimento natural negativas e de taxas de crescimento migratório positivas, mas que não compensaram as primeiras, entre 2001 e 2010, e de taxas de crescimento natural e migratório negativas em 2011. O Algarve foi a região que registou as taxas de crescimento efetivo mais elevadas entre 2001 e 2010, devido, sobretudo, a taxas de crescimento migratório muito superiores às registadas para o conjunto do país, apesar dos valores negativos ou diminutos das taxas de crescimento natural. Em 2011, esta região regista, novamente, um valor negativo da taxa de crescimento natural, como já havia acontecido entre 2001 e 2003, a par com uma taxa de crescimento migratório igualmente de valor negativo. Na Região Autónoma dos Açores registaram-se taxas de crescimento efetivo positivas, com exceção do ano de 2010, sobretudo devido ao valor das taxas de crescimento natural sempre positivas e que conseguiram compensar as taxas de crescimento migratório negativo nos anos 2008 e 2009. A Região Autónoma da Madeira manteve taxas de crescimento efetivo positivas entre 2001 e 2010, apresentando em 2011 um valor negativo. Este ano foi também o único em que a taxa de crescimento migratório se estima ter sido de valor negativo, não sendo assim possível compensar o valor da taxa de crescimento natural negativa, tal como aconteceu em 2009 e 2010, anos em que o crescimento natural já havia sido negativo.
  • 26. Estatísticas Demográficas 2011 26 População 2 2011 1 Acréscimo populacional (Nº) Saldo Natural (Nº) Saldo Migratório (Nº) Taxa de Crescimento Efetivo (%) Taxa de Crescimento Natural (%) Taxa de Crescimento Migratório (%) Rv Rv Rv Rv Rv Portugal -30 323 -5 992 -24 331 -0,29 -0,06 -0,23 Continente -27 031 -6 291 -20 740 -0,27 -0,06 -0,21 Norte -6 361 - 54 -6 307 -0,17 Ə -0,17 Minho Lima -1 157 -1 104 - 53 -0,47 -0,45 -0,02 Cávado 645 927 - 282 0,16 0,23 -0,07 Ave - 106 583 - 689 -0,02 0,11 -0,13 Grande Porto -2 424 1 072 -3 496 -0,19 0,08 -0,27 Tâmega - 268 819 -1 087 -0,05 0,15 -0,20 Entre Douro e Vouga 214 139 75 0,08 0,05 0,03 Douro -1 506 -1 004 - 502 -0,73 -0,49 -0,24 Alto Trás os Montes -1 759 -1 486 - 273 -0,86 -0,73 -0,13 Centro -15 473 -8 017 -7 456 -0,67 -0,34 -0,32 Baixo Vouga -1 490 - 467 -1 023 -0,38 -0,12 -0,26 Baixo Mondego -3 151 - 860 -2 291 -0,95 -0,26 -0,69 Pinhal Litoral - 584 - 46 - 538 -0,22 -0,02 -0,21 Pinhal Interior Norte -1 300 - 927 - 373 -0,99 -0,71 -0,28 Dão Lafões -1873 -986 -887 -0,68 -0,36 -0,32 Pinhal Interior Sul - 510 - 491 - 19 -1,26 -1,21 -0,05 Serra da Estrela - 524 - 394 - 130 -1,20 -0,90 -0,30 Beira Interior Norte -1 514 - 869 - 645 -1,46 -0,84 -0,62 Beira Interior Sul -1 007 - 624 - 383 -1,35 -0,83 -0,51 Cova da Beira -1 110 - 522 - 588 -1,27 -0,60 -0,67 Oeste - 754 - 820 66 -0,21 -0,23 0,02 Médio Tejo -1 656 -1 011 - 645 -0,75 -0,46 -0,29 Lisboa 4 289 5 807 -1 518 0,15 0,21 -0,05 Grande Lisboa 1 172 4 684 -3 512 0,06 0,23 -0,17 Península de Setúbal 3 117 1 123 1 994 0,40 0,14 0,26 Alentejo -4 322 -3 963 - 359 -0,57 -0,52 -0,05 Alentejo Litoral - 234 - 467 233 -0,24 -0,48 0,24 Alto Alentejo -1 521 -1 016 - 505 -1,29 -0,86 -0,43 Alentejo Central -1 287 - 655 - 632 -0,77 -0,39 -0,38 Baixo Alentejo -1 087 - 991 - 96 -0,86 -0,78 -0,08 Lezíria do Tejo - 193 - 834 641 -0,08 -0,34 0,26 Algarve -5 164 - 64 -5 100 -1,15 -0,01 -1,14 R.A. Açores 437 373 64 0,18 0,15 0,03 R.A. Madeira -3 729 - 74 -3 655 -1,40 -0,03 -1,37 Em 2011, para além da Região Autónoma dos Açores, as sub-regiões NUTS III2 com taxas de crescimento efetivo positivo mais elevado foram a Península de Setúbal (0,40%), Cávado (0,16%), Entre Douro e Vouga (0,08%) e Grande Lisboa (0,06%). No extremo oposto, as taxas negativas de crescimento efetivo mais acentuadas, encontravam-se nas sub-regiões Cova da Beira (-1,27%), Alto Alentejo (-1,29%), Beira Interior Sul (-1,35%) e Beira Interior Norte (-1,46%), para além da Região Autónoma da Madeira. 2 Nomenclatura das Unidades Territoriais para fins Estatísticos (nível III) – Decreto-Lei nº 244/2002, de 5 de novembro. Figura 2.8 Componentes de crescimento demográfico, Portugal, NUTS I, NUTS II e NUTS III, 2011 1 Valores revistos com base na série de Estimativas Provisórias de População Residente (2011).
  • 27. Estatísticas Demográficas 2011 27 População2 Figura 2.9 Taxas de crescimento efetivo, NUTS III, 2011 Percentagem [-1,5 ; -0,9] ]-0,9 ; -0,3] ]-0,3 ; 0,1] ]0,1 ; 0,4] ´ 0 60 Km
  • 28. Estatísticas Demográficas 2011 28 População 2 Figura 2.10 População residente por grandes grupos etários, Portugal e NUTS II, 2001 - 2011 Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira 2001 Rv 10 394 669 3 696 333 2 351 652 2 678 695 776 496 400 937 242 544 248 012 2002 Rv 10 444 592 3 708 294 2 355 304 2 702 293 776 131 408 029 243 303 251 238 2003 Rv 10 473 050 3 713 740 2 354 349 2 719 233 774 276 413 611 243 916 253 925 2004 Rv 10 494 672 3 716 870 2 352 891 2 732 440 773 134 418 530 244 491 256 316 2005 Rv 10 511 988 3 718 061 2 350 150 2 745 623 770 869 423 539 245 118 258 628 2006 Rv 10 532 588 3 719 898 2 348 308 2 759 501 769 333 428 798 245 671 261 079 2007 Rv 10 553 339 3 719 773 2 345 981 2 775 675 767 535 434 556 246 373 263 446 2008 Rv 10 563 014 3 712 554 2 341 807 2 792 105 764 652 440 088 246 670 265 138 2009 Rv 10 573 479 3 705 980 2 337 787 2 808 205 762 068 445 824 246 900 266 715 2010 Rv 10 572 721 3 693 585 2 331 642 2 822 761 758 707 451 304 246 757 267 965 2011 Rv 10 542 398 3 687 224 2 316 169 2 827 050 754 385 446 140 247 194 264 236 2001 Rv 1 679 492 649 105 355 265 408 743 107 466 59 582 51 780 47 551 2002 Rv 1 682 761 644 189 353 943 417 481 107 230 61 206 51 013 47 699 2003 Rv 1 680 841 637 231 352 072 423 618 106 944 62 804 50 374 47 798 2004 Rv 1 675 752 629 407 349 789 427 976 106 925 64 139 49 673 47 843 2005 Rv 1 668 980 620 728 347 263 431 757 106 803 65 667 48 984 47 778 2006 Rv 1 656 988 609 927 343 873 434 371 106 108 66 827 48 097 47 785 2007 Rv 1 643 835 598 290 339 965 436 991 105 416 68 186 47 433 47 554 2008 Rv 1 630 985 586 299 336 159 440 612 104 894 69 322 46 658 47 041 2009 Rv 1 617 993 575 081 332 147 443 605 104 525 70 460 45 866 46 309 2010 Rv 1 595 173 561 737 324 531 443 945 103 676 70 919 44 874 45 491 2011 Rv 1 572 900 549 344 316 891 446 810 102 447 69 440 44 237 43 731 2001 Rv 6 992 760 2 523 648 1 532 624 1 851 391 493 256 266 270 159 404 166 167 2002 Rv 7 012 599 2 530 159 1 533 105 1 857 057 491 737 270 603 161 089 168 849 População jovem (0-14 anos)1 População em idade ativa (15-64 anos)1 População total 1 v 2003 Rv 7 018 275 2 533 082 1 529 447 1 858 520 489 660 273 709 162 577 171 280 2004 Rv 7 015 481 2 533 643 1 524 320 1 857 039 486 937 276 219 163 990 173 333 2005 Rv 7 018 372 2 535 822 1 520 842 1 857 512 484 754 278 755 165 281 175 406 2006 Rv 7 027 921 2 540 647 1 518 463 1 859 172 483 863 281 782 166 617 177 377 2007 Rv 7 039 144 2 543 879 1 517 197 1 862 414 482 971 285 144 167 971 179 568 2008 Rv 7 033 726 2 538 611 1 513 215 1 862 338 480 916 288 336 168 910 181 400 2009 Rv 7 025 090 2 531 922 1 509 237 1 861 162 478 468 291 413 169 588 183 300 2010 Rv 7 001 126 2 516 869 1 501 939 1 857 562 475 482 294 397 170 067 184 810 2011 Rv 6 961 852 2 510 813 1 489 936 1 845 263 472 700 289 708 170 990 182 442 2001 Rv 1 722 417 523 580 463 763 418 561 175 774 75 085 31 360 34 294 2002 Rv 1 749 232 533 946 468 256 427 755 177 164 76 220 31 201 34 690 2003 Rv 1 773 934 543 427 472 830 437 095 177 672 77 098 30 965 34 847 2004 Rv 1 803 439 553 820 478 782 447 425 179 272 78 172 30 828 35 140 2005 Rv 1 824 636 561 511 482 045 456 354 179 312 79 117 30 853 35 444 2006 Rv 1 847 679 569 324 485 972 465 958 179 362 80 189 30 957 35 917 2007 Rv 1 870 360 577 604 488 819 476 270 179 148 81 226 30 969 36 324 2008 Rv 1 898 303 587 644 492 433 489 155 178 842 82 430 31 102 36 697 2009 Rv 1 930 396 598 977 496 403 503 438 179 075 83 951 31 446 37 106 2010 Rv 1 976 422 614 979 505 172 521 254 179 549 85 988 31 816 37 664 2011 Rv 2 007 646 627 067 509 342 534 977 179 238 86 992 31 967 38 063 População idosa (65 e mais anos) 1 1 Estimativas Definitivas de População Residente 2001-2010: As estimativas intercensitárias de população residente em Portugal de 2001 a 2010 foram revistas, passando a incorporar os resultados definitivos dos Censos 2001 e 2011. Estimativas Provisórias de População Residente 2011: o exercício ad hoc de estimativas de população residente de 2011, primeiro exercício de estimativas pós-censitárias de população residente assente nos resultados provisórios dos Censos 2011 e divulgado em junho de 2012, foi revisto, passando a incorporar os resultados definitivos dos Censos 2011.
  • 29. Estatísticas Demográficas 2011 29 População2 Figura 2.11 População residente por grandes grupos etários (%), Portugal e NUTS II, 2001 - 2011 1 Valores revistos com base na série de Estimativas Definitivas de População Residente (2001-2010) e na nova série de Estimativas Provisórias de População Residente (2011). Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira 2001 Rv 16,2 17,6 15,1 15,3 13,8 14,9 21,3 19,2 2002 Rv 16,1 17,4 15,0 15,4 13,8 15,0 21,0 19,0 2003 Rv 16,0 17,2 15,0 15,6 13,8 15,2 20,7 18,8 2004 Rv 16,0 16,9 14,9 15,7 13,8 15,3 20,3 18,7 2005 Rv 15,9 16,7 14,8 15,7 13,9 15,5 20,0 18,5 2006 Rv 15,7 16,4 14,6 15,7 13,8 15,6 19,6 18,3 2007 Rv 15,6 16,1 14,5 15,7 13,7 15,7 19,3 18,1 2008 Rv 15,4 15,8 14,4 15,8 13,7 15,8 18,9 17,7 2009 Rv 15,3 15,5 14,2 15,8 13,7 15,8 18,6 17,4 2010 Rv 15,1 15,2 13,9 15,7 13,7 15,7 18,2 17,0 2011 Rv 14,9 14,9 13,7 15,8 13,6 15,6 17,9 16,5 2001 Rv 67,3 68,3 65,2 69,1 63,5 66,4 65,7 67,0 2002 Rv 67,1 68,2 65,1 68,7 63,4 66,3 66,2 67,2 2003 Rv 67,0 68,2 65,0 68,3 63,2 66,2 66,7 67,5 2004 Rv 66,8 68,2 64,8 68,0 63,0 66,0 67,1 67,6 2005 Rv 66,8 68,2 64,7 67,7 62,9 65,8 67,4 67,8 2006 Rv 66,7 68,3 64,7 67,4 62,9 65,7 67,8 67,9 2007 Rv 66,7 68,4 64,7 67,1 62,9 65,6 68,2 68,2 2008 Rv 66,6 68,4 64,6 66,7 62,9 65,5 68,5 68,4 2009 Rv 66,4 68,3 64,6 66,3 62,8 65,4 68,7 68,7 2010 Rv 66,2 68,1 64,4 65,8 62,7 65,2 68,9 69,0 2011 Rv 66,0 68,1 64,3 65,3 62,7 64,9 69,2 69,0 2001 Rv 16,6 14,2 19,7 15,6 22,6 18,7 12,9 13,8 2002 Rv 16,7 14,4 19,9 15,8 22,8 18,7 12,8 13,8 2003 R 16 9 14 6 20 1 16 1 22 9 18 6 12 7 13 7 População jovem (0-14 anos)1 População em idade ativa (15-64 anos)1 População idosa (65 e mais anos)1 2003 Rv 16,9 14,6 20,1 16,1 22,9 18,6 12,7 13,7 2004 Rv 17,2 14,9 20,3 16,4 23,2 18,7 12,6 13,7 2005 Rv 17,4 15,1 20,5 16,6 23,3 18,7 12,6 13,7 2006 Rv 17,5 15,3 20,7 16,9 23,3 18,7 12,6 13,8 2007 Rv 17,7 15,5 20,8 17,2 23,3 18,7 12,6 13,8 2008 Rv 18,0 15,8 21,0 17,5 23,4 18,7 12,6 13,8 2009 Rv 18,3 16,2 21,2 17,9 23,5 18,8 12,7 13,9 2010 Rv 18,7 16,6 21,7 18,5 23,7 19,1 12,9 14,1 2011 Rv 19,0 17,0 22,0 18,9 23,8 19,5 12,9 14,4 0% 20% 40% 60% 80% 100% Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R.A. Açores R.A.Madeira População residente por grandes grupos etários (%), NUTS II, 2011 Pop. 0-14 anos Pop. 15-64 anos Pop. 65 e + anos 2 000 4 000 6 000 8 000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Milhares População residente por grandes grupos etários (em milhares), Portugal, 2001-2011 Pop. 0-14 anos Pop. 15-64 anos Pop. 65 e + anos
  • 30. Estatísticas Demográficas 2011 30 População 2 À semelhança do que se observou para Portugal, entre 2001 e 2011, as regiões NUTS II Norte, Centro, Alentejo e regiões autónomas dos Açores e da Madeira revelam decréscimos, ou manutenção, da proporção de jovens na população total, sendo exceção a esta tendência as NUTS II Lisboa e Algarve, onde se observaram acréscimos em praticamente todos os anos, exceto em 2010 em Lisboa e em 2010 e 2011 no Algarve. Paralelamente, em todas as regiões e praticamente em todos os anos, verificou-se um aumento da proporção de idosos na população total. Em 2011, a Região Autónoma dos Açores detinha a maior percentagem de jovens (17,9%) e a mais baixa percentagem de idosos (12,9%). Em contraste, o Alentejo apresentava a menor percentagem de jovens (13,6%), e simultaneamente a maior percentagem de pessoas idosas (23,8%). Na região Norte e nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores a importância relativa da população em idade ativa na população total superou, em 2011, a média do país (66,0%), verificando-se o valor mais baixo deste indicador no Alentejo (62,7%) e o valor mais elevado na Região Autónoma dos Açores (69,2%). As regiões Centro (22,0%), Alentejo (23,8%) e Algarve (19,5%), apresentavam, em 2011, percentagens de idosos superiores à verificada para Portugal (19,0%). Em 2011, a sub-região NUTS III com menor percentagem de jovens era o Pinhal Interior Sul (10,5%), onde se registou também a menor percentagem de população em idade ativa (57,1%), a par da maior percentagem de idosos (32,5%). Em oposição, para além da Região Autónoma dos Açores, o Tâmega detinha a maior percentagem de jovens (16,8%), bem como a menor percentagem de idosos (13,9%). A NUTS III Ave era, em 2011, a que apresentava maior percentagem de população em idade ativa (70,3%).
  • 31. Estatísticas Demográficas 2011 31 População2 As alterações na estrutura etária da população ocorreram em todas as regiões, embora com ritmos diferenciados, e estão bem expressas nos indicadores usualmente calculados para medir o grau de juventude ou envelhecimento e dependência das populações. Figura 2.12 População residente por grandes grupos etários, Portugal, NUTS I, NUTS II e NUTS III, 2011 2011 1 Total (Nº) 0-14 anos (Nº) 15-64 anos (Nº) 65+ anos (Nº) 0-14 anos (%) 15-64 anos (%) 65 + anos (%) Rv Rv Rv Rv Rv Rv Rv Portugal 10 542 398 1 572 900 6 961 852 2 007 646 14,9 66,0 19,0 Continente 10 030 968 1 484 932 6 608 420 1 937 616 14,8 65,9 19,3 Norte 3 687 224 549 344 2 510 813 627 067 14,9 68,1 17,0 Minho Lima 244 149 31 988 156 694 55 467 13,1 64,2 22,7 Cávado 411 028 66 590 286 501 57 937 16,2 69,7 14,1 Ave 511 998 77 607 359 864 74 527 15,2 70,3 14,6 Grande Porto 1 286 044 190 889 880 149 215 006 14,8 68,4 16,7 Tâmega 550 746 92 665 381 480 76 601 16,8 69,3 13,9 Entre Douro e Vouga 275 327 40 076 190 324 44 927 14,6 69,1 16,3 Douro 204 819 26 880 131 296 46 643 13,1 64,1 22,8 Alto Trás os Montes 203 113 22 649 124 505 55 959 11,2 61,3 27,6 Centro 2 316 169 316 891 1 489 936 509 342 13,7 64,3 22,0 Baixo Vouga 389 675 56 231 261 078 72 366 14,4 67,0 18,6 Baixo Mondego 329 755 42 301 214 319 73 135 12,8 65,0 22,2 Pinhal Litoral 260 610 38 735 172 300 49 575 14,9 66,1 19,0 Pinhal Interior Norte 130 528 16 834 81 005 32 689 12,9 62,1 25,0 Dão Lafões 275 738 37 919 175 058 62 761 13,8 63,5 22,8 Pinhal Interior Sul 40 363 4 230 23 035 13 098 10,5 57,1 32,5 Serra da Estrela 43 323 4 596 26 785 11 942 10,6 61,8 27,6 Beira Interior Norte 103 211 11 781 62 770 28 660 11,4 60,8 27,8 Beira Interior Sul 74 246 8 738 44 782 20 726 11,8 60,3 27,9 Cova da Beira 86 944 10 542 54 841 21 561 12,1 63,1 24,8 Oeste 362 311 55 235 235 718 71 358 15,2 65,1 19,7 Médio Tejo 219 465 29 749 138 245 51 471 13,6 63,0 23,5 Lisboa 2 827 050 446 810 1 845 263 534 977 15,8 65,3 18,9 Grande Lisboa 2 044 032 319 657 1 329 305 395 070 15,6 65,0 19,3 Península de Setúbal 783 018 127 153 515 958 139 907 16,2 65,9 17,9 Alentejo 754 385 102 447 472 700 179 238 13,6 62,7 23,8 Alentejo Litoral 97 878 12 453 61 993 23 432 12,7 63,3 23,9 Alto Alentejo 117 234 14 793 71 341 31 100 12,6 60,9 26,5 Alentejo Central 165 811 21 920 103 843 40 048 13,2 62,6 24,2 Baixo Alentejo 125 875 16 957 78 426 30 492 13,5 62,3 24,2 Lezíria do Tejo 247 587 36 324 157 097 54 166 14,7 63,5 21,9 Algarve 446 140 69 440 289 708 86 992 15,6 64,9 19,5 R.A. Açores 247 194 44 237 170 990 31 967 17,9 69,2 12,9 R.A. Madeira 264 236 43 731 182 442 38 063 16,5 69,0 14,4 1 Valores revistos com base na série de Estimativas Provisórias de População Residente (2011).
  • 32. Estatísticas Demográficas 2011 32 População 2 Figura 2.13 Índices de Dependência, Portugal e NUTS II, 2001 - 2011 Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira 2001 Rv 48,6 46,5 53,4 44,7 57,4 50,6 52,2 49,3 2002 Rv 48,9 46,6 53,6 45,5 57,8 50,8 51,0 48,8 2003 Rv 49,2 46,6 53,9 46,3 58,1 51,1 50,0 48,3 2004 Rv 49,6 46,7 54,4 47,1 58,8 51,5 49,1 47,9 2005 Rv 49,8 46,6 54,5 47,8 59,0 51,9 48,3 47,4 2006 Rv 49,9 46,4 54,7 48,4 59,0 52,2 47,4 47,2 2007 Rv 49,9 46,2 54,6 49,0 58,9 52,4 46,7 46,7 2008 Rv 50,2 46,2 54,8 49,9 59,0 52,6 46,0 46,2 2009 Rv 50,5 46,4 54,9 50,9 59,3 53,0 45,6 45,5 2010 Rv 51,0 46,8 55,2 52,0 59,6 53,3 45,1 45,0 2011 Rv 51,4 46,9 55,5 53,2 59,6 54,0 44,6 44,8 2001 Rv 24,0 25,7 23,2 22,1 21,8 22,4 32,5 28,6 2002 Rv 24,0 25,5 23,1 22,5 21,8 22,6 31,7 28,2 2003 Rv 23,9 25,2 23,0 22,8 21,8 22,9 31,0 27,9 2004 Rv 23,9 24,8 22,9 23,0 22,0 23,2 30,3 27,6 2005 Rv 23,8 24,5 22,8 23,2 22,0 23,6 29,6 27,2 2006 Rv 23,6 24,0 22,6 23,4 21,9 23,7 28,9 26,9 2007 Rv 23,4 23,5 22,4 23,5 21,8 23,9 28,2 26,5 2008 Rv 23,2 23,1 22,2 23,7 21,8 24,0 27,6 25,9 2009 Rv 23,0 22,7 22,0 23,8 21,8 24,2 27,0 25,3 2010 Rv 22,8 22,3 21,6 23,9 21,8 24,1 26,4 24,6 2011 Rv 22,6 21,9 21,3 24,2 21,7 24,0 25,9 24,0 2001 Rv 24,6 20,7 30,3 22,6 35,6 28,2 19,7 20,6 2002 Rv 24,9 21,1 30,5 23,0 36,0 28,2 19,4 20,5 Índice de Dependência Total1 Índice de Dependência de Jovens1 Índice de Dependência de Idosos1 2002 Rv 24,9 21,1 30,5 23,0 36,0 28,2 19,4 20,5 2003 Rv 25,3 21,5 30,9 23,5 36,3 28,2 19,0 20,3 2004 Rv 25,7 21,9 31,4 24,1 36,8 28,3 18,8 20,3 2005 Rv 26,0 22,1 31,7 24,6 37,0 28,4 18,7 20,2 2006 Rv 26,3 22,4 32,0 25,1 37,1 28,5 18,6 20,2 2007 Rv 26,6 22,7 32,2 25,6 37,1 28,5 18,4 20,2 2008 Rv 27,0 23,1 32,5 26,3 37,2 28,6 18,4 20,2 2009 Rv 27,5 23,7 32,9 27,0 37,4 28,8 18,5 20,2 2010 Rv 28,2 24,4 33,6 28,1 37,8 29,2 18,7 20,4 2011 Rv 28,8 25,0 34,2 29,0 37,9 30,0 18,7 20,9 0 10 20 30 40 Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira Índices de Dependência de Jovens e Idosos, NUTS II, 2011 NUTSII; IDIdosos NUTSII; IDJovens Portugal; IDIdosos Portugal; IDJovens 22 23 24 25 26 27 28 29 30 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Índices de Dependência de Jovens e Idosos, Portugal, 2001-2011 Idosos Jovens 1 Valores revistos com base na série de Estimativas Definitivas de População Residente (2001-2010) e na nova série de Estimativas Provisórias de População Residente (2011).
  • 33. Estatísticas Demográficas 2011 33 População2 Figura 2.14 Índice de Envelhecimento, Portugal e NUTS II, 2001-2011 Entre 2001 e 2011, destaca-se o aumento dos valores do índice de dependência de idosos em todas as NUTS II, tal como Portugal, com exceção das regiões autónomas dos Açores e da Madeira nos anos iniciais. Em 2011, nas regiões Norte, Centro e Alentejo observaram- se índices de dependência de jovens inferiores à média nacional. Relativamente ao índice de dependência de idosos, as regiões que assumiam valores abaixo da média do país eram o Norte e as regiões autónomas da Madeira e dos Açores. O índice de envelhecimento apresenta aumentos em Portugal e nas regiões (NUTS II), no período de 2001 a 2011, apenas com exceção do Algarve até 2008. Nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira, bem como no Norte até 2007, o índice de envelhecimento manteve valores inferiores a 100. Em 2011, as regiões Alentejo, Centro e Algarve apresentavam um índice de envelhecimento superior ao de Portugal. Em oposição, as regiões autónomas, Norte e Lisboa assumiam valores inferiores ao nacional. Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira 2001 Rv 102,6 80,7 130,5 102,4 163,6 126,0 60,6 72,1 2002 Rv 104,0 82,9 132,3 102,5 165,2 124,5 61,2 72,7 2003 Rv 105,5 85,3 134,3 103,2 166,1 122,8 61,5 72,9 2004 Rv 107,6 88,0 136,9 104,5 167,7 121,9 62,1 73,4 2005 Rv 109,3 90,5 138,8 105,7 167,9 120,5 63,0 74,2 2006 Rv 111,5 93,3 141,3 107,3 169,0 120,0 64,4 75,2 2007 Rv 113,8 96,5 143,8 109,0 169,9 119,1 65,3 76,4 2008 Rv 116,4 100,2 146,5 111,0 170,5 118,9 66,7 78,0 2009 Rv 119,3 104,2 149,5 113,5 171,3 119,1 68,6 80,1 2010 Rv 123,9 109,5 155,7 117,4 173,2 121,2 70,9 82,8 2011 Rv 127,6 114,1 160,7 119,7 175,0 125,3 72,3 87,0 Índice de Envelhecimento1 114 161 120 175 125 72 87 Portugal 128 Índice de Envelhecimento, Portugal e NUTS II, 2011 1 Valores revistos com base na série de Estimativas Definitivas de População Residente (2001-2010) e na nova série de Estimativas Provisórias de População Residente (2011). Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira 1 Valores revistos com base na série de Estimativas Definitivas de População Residente (2001-2010) e na nova série de Estimativas Provisórias de População Residente (2011).
  • 34. Estatísticas Demográficas 2011 34 População 2 Em 2011, as NUTS III onde se observaram índices de envelhecimento mais elevados foram Beira Interior Norte, Serra da Estrela, Alto Trás-os-Montes, Beira Interior Sul e Pinhal Interior Sul. No sentido oposto, as regiões autónomas da Madeira e dos Açores, Tâmega, Cávado e Ave foram as regiões NUTS III com os valores mais reduzidos deste indicador. Figura 2.15 Índices de Dependência, Portugal, NUTS I, NUTS II e NUTS III, 2011 2011 1 Dependência total Dependência de jovens Dependência de idosos Envelhecimento Rv Rv Rv Rv Portugal 51,4 22,6 28,8 127,6 Continente 51,8 22,5 29,3 130,5 Norte 46,9 21,9 25,0 114,1 Minho Lima 55,8 20,4 35,4 173,4 Cávado 43,5 23,2 20,2 87,0 Ave 42,3 21,6 20,7 96,0 Grande Porto 46,1 21,7 24,4 112,6 Tâmega 44,4 24,3 20,1 82,7 Entre Douro e Vouga 44,7 21,1 23,6 112,1 Douro 56,0 20,5 35,5 173,5 Alto Trás os Montes 63,1 18,2 44,9 247,1 Centro 55,5 21,3 34,2 160,7 Baixo Vouga 49,3 21,5 27,7 128,7 Baixo Mondego 53,9 19,7 34,1 172,9 Pinhal Litoral 51,3 22,5 28,8 128,0 Pinhal Interior Norte 61,1 20,8 40,4 194,2 Dão Lafões 57,5 21,7 35,9 165,5 Pinhal Interior Sul 75,2 18,4 56,9 309,6 Serra da Estrela 61,7 17,2 44,6 259,8 Beira Interior Norte 64,4 18,8 45,7 243,3 Beira Interior Sul 65,8 19,5 46,3 237,2 Cova da Beira 58,5 19,2 39,3 204,5 Oeste 53,7 23,4 30,3 129,2 Médio Tejo 58,8 21,5 37,2 173,0 Lisboa 53,2 24,2 29,0 119,7 Grande Lisboa 53,8 24,0 29,7 123,6 Península de Setúbal 51,8 24,6 27,1 110,0 Alentejo 59,6 21,7 37,9 175,0 Alentejo Litoral 57,9 20,1 37,8 188,2 Alto Alentejo 64,3 20,7 43,6 210,2 Alentejo Central 59,7 21,1 38,6 182,7 Baixo Alentejo 60,5 21,6 38,9 179,8 Lezíria do Tejo 57,6 23,1 34,5 149,1 Algarve 54,0 24,0 30,0 125,3 R.A. Açores 44,6 25,9 18,7 72,3 R.A. Madeira 44,8 24,0 20,9 87,0 Índices de 1 Valores revistos com base na série de Estimativas Provisórias de População Residente (2011).
  • 35. Estatísticas Demográficas 2011 35 População2 Figura 2.16 Índice de Envelhecimento, NUTS III, 2011 Nº [72,3 ; 100,0] ]100,0 ; 127,6] ]127,6 ; 218,6] ]218,6 ; 309,6] ´ 0 60 Km
  • 38. Estatísticas Demográficas 2011 38 Natalidade 3 Evolução desde 1900 Figura 3.1 Nados vivos (em milhares), Portugal, 1900-2011 Figura 3.2 Taxa bruta de natalidade (por mil habitantes), Portugal, 1900-2011 Análise regional Figura 3.3 Nados vivos e taxas brutas de natalidade, Portugal e NUTS II, 2001-2011 Figura 3.4 Taxas brutas de natalidade (por mil habitantes), NUTS III, 2011 Indicadores de Fecundidade Figura 3.5 Índice sintético de fecundidade, Portugal, 1960-2011 Figura 3.6 Índice sintético de fecundidade, Portugal e NUTS II, 2001-2011 Figura 3.7 Taxas de fecundidade específicas por grupo etário (em permilagem), Portugal, 2001-2011 Idades médias ao nascimento do primeiro e de um filho Figura 3.8 Idades médias da mulher ao nascimento do primeiro e de um filho, Portugal, 1960-2011 Figura 3.9 Idades médias ao nascimento do primeiro e de um filho, Portugal e NUTS II, 2001-2011 Ordem de nascimento Figura 3.10 Nados vivos segundo a ordem de nascimento (em percentagem), Portugal, 1980-2011 Nados vivos por meses de nascimento Figura 3.11 Nados vivos por meses de nascimento, Portugal, 2011 Nados vivos segundo a filiação Figura 3.12 Nados vivos segundo a filiação (em percentagem), Portugal e NUTS II, 2001-2011 Nados vivos segundo a nacionalidade dos pais Figura 3.13 Nados vivos segundo a nacionalidade dos pais, Portugal, 2001-2011 Nados vivos de partos gemelares Figura 3.14 Nados vivos de partos gemelares, por grupo etário das mães, Portugal, 2001-2011 Nados vivos prematuros e de baixo peso Figura 3.15 Nados vivos de baixo peso e prematuros, Portugal, 2001-2011 Índice de figuras pág. 40 pág. 41 pág. 42 pág. 43 pág. 44 pág. 45 pág. 46 pág. 47 pág. 48 pág. 49 pág. 50 pág. 51 pág. 53 pág. 54 pág. 55
  • 39. Estatísticas Demográficas 2011 39 Natalidade3 Natalidade Em 2011, registou-se o nascimento de 96 856 nados vivos, filhos de mães residentes em Portugal, menos 4 525 nados vivos do que em 2010 (101 381). Do total de nascimentos, 49 688 eram do sexo masculino e 47 167 do sexo feminino (o valor total de nados vivos não corresponde à soma das parcelas por sexo, devido à existência de 1 registo com sexo ignorado), o que se traduz numa relação de masculinidade à nascença de cerca de 105, ou seja, por cada 100 crianças do sexo feminino nasceram cerca de 105 do sexo masculino. Evolução desde 1900 Nas duas primeiras décadas do século XX, excluindo os valores observados em 1911 e 1912, o número de nados vivos oscilou entre 165,2 milhares em 1900 e 195,2 milhares em 1915. Com a introdução em Portugal da obrigatoriedade do registo civil em 1911, deve ser considerada a possibilidade de o “pico” observado em 1911 e 1912 estar inflacionado pela ocorrência de duplos registos. Ao declínio dos valores observado nos anos de 1916 a 1919 poderá associar-se a influência da Primeira Guerra Mundial. De 1921 até meados da década de sessenta, o número de nados vivos rondou os 200 milhares, com exceção dos anos coincidentes com a ocorrência da Segunda Guerra Mundial, em que se registaram valores inferiores.
  • 40. Estatísticas Demográficas 2011 40 Natalidade 3 Figura 3.1 Nados vivos (em milhares), Portugal, 1900-2011 2011 96,9 100 150 200 250 Milhares 0 50 1900 1905 1910 1915 1920 1925 1930 1935 1940 1945 1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010 Desde o início da década de sessenta até meados da década de noventa, o número de nados vivos apresentou uma tendência geral de decréscimo, contrariada apenas nos anos de 1975 a 1977, facto provavelmente associado ao retorno de população das ex- colónias. No período de 1960 a 1995, o número mais elevado de nados vivos registou- se em 1962 (220,2 milhares de nados vivos) e o valor mais reduzido em 1995 (107,1 milhares de nados vivos), ano a partir do qual se regista uma recuperação até 2000 (120,0 milhares de nados vivos). De 2001 a 2011 decresceu o número de nados vivos de mães residentes em Portugal, atingindo-se em 2011 o valor mais baixo registado desde 1900 (96,9 milhares). A taxa bruta de natalidade, que relaciona o número de nados vivos com a população média do ano de observação, mostra a tendência de descida contínua da natalidade, desde o início do século XX.
  • 41. Estatísticas Demográficas 2011 41 Natalidade3 Figura 3.2 Taxa bruta de natalidade (por mil habitantes), Portugal, 1900-2011 40 0/00 25 30 35 2011 9,2 10 15 20 0 5 10 900 905 910 915 920 925 930 935 940 945 950 955 960 965 970 975 980 985 990 995 000 005 010 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 20 20 20 Nos primeiros trinta anos deste período, a taxa bruta de natalidade situou-se em torno de 30 nados vivos por cada mil habitantes1 . A tendência de declínio observou-se a partir de então, atingindo esta taxa valores que rondaram 20 nados vivos por mil habitantes no início da década de 70, acentuando-se no final do século, apesar de uma ligeira recuperação no período de 1995 a 2000. Entre 2001 e 2011 registou-se uma descida da taxa de natalidade de 10,9 para 9,2 nados vivos por mil habitantes, valor mais reduzido de todo o período. Análise regional Ao nível das regiões NUTS II, a taxa bruta de natalidade apresentou entre 2001 e 2011 uma tendência generalizada de decréscimo, tal como aconteceu para Portugal. Lisboa, Algarve e a Região Autónoma dos Açores apresentaram valores acima da média nacional entre 2001 e 2011 (com exceção do Algarve em 2001). A Região Autónoma da Madeira também apresenta valores acima do valor para Portugal entre 2001 e 2008, nos anos posteriores passou a apresentar valores abaixo do valor para Portugal. Em 2011, o valor mais baixo observou-se na região Centro e o mais elevado na Região Autónoma dos Açores. 1 Em 1911 e 1912 os valores são mais elevados, mas a sua leitura não deve esquecer a influência de prováveis registos duplicados.
  • 42. Estatísticas Demográficas 2011 42 Natalidade 3 Portugal1 Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira 2001 112 774 41 471 22 415 31 604 6 825 4 164 3 129 3 160 2002 114 383 41 667 22 765 32 277 6 998 4 485 3 064 3 117 2003 112 515 39 903 22 361 32 383 6 936 4 649 3 100 3 181 2004 109 298 37 999 21 854 31 614 7 070 4 772 3 007 2 978 Número de nados vivos 2005 109 399 37 306 21 710 32 542 6 912 4 950 3 019 2 957 2006 105 449 35 904 20 805 31 717 6 464 4 823 2 808 2 924 2007 102 492 34 094 19 973 31 690 6 276 4 892 2 847 2 718 2008 104 594 34 631 20 156 32 770 6 558 4 942 2 836 2 699 2009 99 491 32 760 18 934 31 591 6 242 4 797 2 786 2 380 2010 101 381 33 046 19 127 32 716 6 382 4 862 2 719 2 529 2011 96 856 31 525 18 342 31 127 6 146 4 561 2 748 2 407 2001 Rv 10,9 11,2 9,5 11,9 8,8 10,5 12,9 12,8 2002 Rv 11,0 11,3 9,7 12,0 9,0 11,1 12,6 12,5 2003 Rv 10,8 10,8 9,5 11,9 8,9 11,3 12,7 12,6 2004 Rv 10,4 10,2 9,3 11,6 9,1 11,5 12,3 11,7 2005 Rv 10,4 10,0 9,2 11,9 9,0 11,8 12,3 11,5 2006 Rv 10,0 9,7 8,9 11,5 8,4 11,3 11,4 11,3 R Taxa bruta de natalidade2 (por mil habitantes) 2007 Rv 9,7 9,2 8,5 11,5 8,2 11,3 11,6 10,4 2008 Rv 9,9 9,3 8,6 11,8 8,6 11,3 11,5 10,2 2009 Rv 9,4 8,8 8,1 11,3 8,2 10,8 11,3 8,9 2010 Rv 9,6 8,9 8,2 11,6 8,4 10,8 11,0 9,5 2011 Rv 9,2 8,5 7,9 11,0 8,1 10,2 11,1 9,0 120 Milhares Nados vivos (em milhares), Portugal, 2001-2011 12,0 Taxa bruta de natalidade (por mil habitantes), Portugal e NUTS II, 2011 ‰ 90 100 110 120 Milhares Nados vivos (em milhares), Portugal, 2001-2011 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R A R A Taxa bruta de natalidade (por mil habitantes), Portugal e NUTS II, 2011 ‰ 80 90 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 0,0 2,0 Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira NUTSII Portugal Em 2011, as sub-regiões NUTS III onde se registaram valores mais elevados da taxa de natalidade, para além da Região Autónoma dos Açores (11,1 nados vivos por mil habitantes) e do Algarve (10,2 nados vivos por mil habitantes), foram a Grande Lisboa (11,1 nados vivos por mil habitantes), a Península de Setúbal (10,7 nados vivos por mil habitantes) e o Cávado (9,3 nados vivos por mil habitantes). Em oposição, as NUTS III com os valores mais baixos foram o Pinhal Interior Sul (5,0 nados vivos por mil habitantes), Alto Trás-os-Montes (5,9 nados vivos por mil habitantes), Serra da Estrela (5,9 nados vivos por mil habitantes), Beira Interior Norte (6,3 nados vivos por mil habitantes) e Pinhal Interior Norte (6,6 nados vivos por mil habitantes). Figura 3.3 Nados vivos e taxas brutas de natalidade, Portugal e NUTS II, 2001-2011 1 O valor de nados vivos cujas mães residiam em Portugal pode não corresponder à soma das NUTS II devido à existência de registos de residência ignorada. 2 Valores revistos com base na série de Estimativas Definitivas de População Residente (2001-2010) e na nova série de Estimativas Provisórias de População Residente (2011).
  • 43. Estatísticas Demográficas 2011 43 Natalidade3 Figura 3.4 Taxas brutas de natalidade (por mil habitantes), NUTS III, 2011 Nº ]5,0 ; 7,1] ]7,1 ; 9,2] ]9,2 ; 10,2] ]10,2 ; 11,1] ´ 0 60 Km
  • 44. Estatísticas Demográficas 2011 44 Natalidade 3 Indicadores de Fecundidade A evolução do número de nascimentos pode ser afetada pela dimensão e pela composição da população feminina em idade fértil (dos 15 aos 49 anos de idade), revelando-se pertinente a análise de outros indicadores como o índice sintético de fecundidade (ISF), indicador conjuntural que traduz o número médio de crianças nascidas vivas por mulher em idade fértil, e as taxas de fecundidade específicas por grupo etário, que relacionam o número de nados vivos de mães de um determinado grupo etário com a população feminina média do mesmo grupo etário. Na década de sessenta do século XX, cada mulher tinha em média cerca de 3 filhos, valor que tem diminuído desde então, verificando-se desde o início da década de oitenta valores inferiores a 2,1 crianças por mulher, considerado como o nível de substituição de gerações. Em meados da década de noventa, este indicador reduziu-se até 1,41 crianças por mulher. Assistiu-se posteriormente a uma ligeira recuperação até 2000 (1,56), ano a partir do qual volta a apresentar uma tendência de decréscimo, atingindo em 2011 o valor de 1,35 crianças por mulher, valor idêntico ao de 2007 e de 2009, e o mais baixo observado até agora em Portugal. 3,5 Nº nível de substituição de gerações - 2,1 2 0 2,5 3,0 2011 1,35 1,0 1,5 2,0 0,0 0,5 1960 1962 1964 1966 1968 1970 1972 1974 1976 1978 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 Entre 2001 e 2011 e ao nível das regiões NUTS II, observaram-se valores do índice sintético de fecundidade acima da média nacional em Lisboa, Algarve e na Região Autónoma dos Açores. A Região Autónoma da Madeira também apresenta valores acima do valor para Portugal entre 2001 e 2006, nos anos posteriores passou a apresentar valores abaixo do valor para Portugal. Em 2011, o valor mais baixo observou-se na região Centro e o valor mais elevado na região Lisboa. Figura 3.5 Índice Sintético de Fecundidade, Portugal, 1960-2011
  • 45. Estatísticas Demográficas 2011 45 Natalidade3 Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira 2001 Rv 1,45 1,42 1,37 1,56 1,37 1,49 1,67 1,62 2002 Rv 1,47 1,43 1,38 1,57 1,4 1,56 1,62 1,58 2003 Rv 1,44 1,38 1,36 1,57 1,38 1,58 1,63 1,59 2004 Rv 1,41 1,33 1,34 1,53 1,42 1,6 1,58 1,48 Índice sintético de fecundidade1 v 2005 Rv 1,42 1,27 1,34 1,58 1,39 1,64 1,58 1,47 2006 Rv 1,38 1,23 1,29 1,54 1,31 1,59 1,47 1,44 2007 Rv 1,35 1,24 1,26 1,55 1,29 1,60 1,49 1,34 2008 Rv 1,40 1,28 1,28 1,61 1,36 1,60 1,49 1,33 2009 Rv 1,35 1,24 1,23 1,57 1,32 1,55 1,48 1,17 2010 Rv 1,39 1,28 1,26 1,64 1,37 1,57 1,45 1,26 2011 Rv 1,35 1,24 1,23 1,57 1,35 1,52 1,48 1,24 Entre 2001 e 2011 verificou-se um decréscimo das taxas de fecundidade nos grupos etários abaixo dos 30 anos, por oposição a um aumento em grupos etários mais elevados, tendência reveladora de um adiamento da idade à maternidade. Em 2001 a taxa de fecundidade específica mais elevada verificava-se no grupo etário dos 25 a 29 anos de idade, situação que se altera desde 2005, passando a verificar-se no grupo etário dos 30 a 34 anos de idade. A taxa de fecundidade no grupo etário dos 15 aos 19 anos de idade apresenta uma tendência de decréscimo, tendo passado de 20,7 para 13,3 crianças por mil mulheres, deste grupo etário, entre 2001 e 2011. Figura 3.6 Índice sintético de fecundidade, Portugal e NUTS II, 2001-2011 1 Valores revistos com base na série de Estimativas Definitivas de População Residente (2001-2010) e na nova série de Estimativas Provisórias de População Residente (2001).
  • 46. Estatísticas Demográficas 2011 46 Natalidade 3 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Rv Rv Rv Rv Rv Rv Rv Rv Rv Rv Rv 15-19 20,7 21,2 20,1 19,7 19,2 17,2 17,0 16,2 15,4 14,5 13,3 20-24 56,3 54,5 51,6 48,9 48,6 46,8 45,5 47,3 45,1 45,5 40,5 25-29 92,6 92,8 89,4 85,5 85,0 81,0 78,2 79,7 76,0 78,4 75,1 30 34 80 8 83 3 84 7 83 9 85 6 84 1 83 0 86 0 83 1 86 8 86 3 Taxas de fecundidade por grupo etário das mulheres1 (em permilagem) 30-34 80,8 83,3 84,7 83,9 85,6 84,1 83,0 86,0 83,1 86,8 86,3 35-39 33,6 35,0 35,7 36,1 37,8 38,6 39,5 42,0 41,4 43,9 45,3 40-44 6,6 6,8 7,1 7,3 7,4 7,7 7,4 7,8 8,0 9,0 9,3 45-49 0,4 0,5 0,4 0,5 0,4 0,4 0,3 0,4 0,5 0,5 0,4 105,0 Taxas de fecundidade específicas por grupo etário (em permilagem), Portugal, 2001-2011‰ 15 0 30,0 45,0 60,0 75,0 90,0 105,0 p p g p ( p g ), Portugal, 2001-2011‰ 0,0 15,0 30,0 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 Idades médias ao nascimento do primeiro e de um filho Entre 1960 e 2011, verificou-se o aumento da idade média das mulheres à maternidade, sendo possível assinalar dois momentos distintos nesta evolução: na primeira fase, correspondente às décadas de sessenta e setenta, a idade média da mulher ao nascimento do primeiro filho apresentou uma tendência de declínio, observando-se o valor mais reduzido já no início da década de oitenta (23,5 anos em 1982), seguindo-se uma fase de acréscimo, atingindo os 29,2 anos de idade em 2011. A idade média ao nascimento de um filho apresentou comportamento idêntico, alcançando em 2011 os 30,9 anos. Figura 3.7 Taxas de fecundidade específicas por grupo etário (em permilagem), Portugal, 2001-2011 1 Valores revistos com base na série de Estimativas Definitivas de População Residente (2001-2010) e na nova série de Estimativas Provisórias de População Residente (2011).
  • 47. Estatísticas Demográficas 2011 47 Natalidade3 2011 33 35 Anos 29,2 30,9 25 27 29 31 19 21 23 25 15 17 1960 1962 1964 1966 1968 1970 1972 1974 1976 1978 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2 2 2 2 2 2 idade média ao nascimento do 1º filho idade média ao nascimento de um filho Em 2011, ao nível de NUTS II, as regiões Centro e Lisboa apresentaram idades médias ao nascimento do primeiro filho e de um filho acima do valor nacional. A Região Autónoma dos Açores manteve-se a região onde a idade média ao nascimento do primeiro filho é mais reduzida (26,9 anos), em simultâneo com o valor mais baixo da idade média ao nascimento de um filho (29,0 anos). Inversamente, Lisboa manteve-se a região onde ambos os indicadores são mais elevados (29,5 anos e 31,1 anos, respetivamente para a idade média ao nascimento do primeiro filho e de um filho). Figura 3.8 Idades médias da mulher ao nascimento do primeiro e de um filho, Portugal, 1960-2011
  • 48. Estatísticas Demográficas 2011 48 Natalidade 3 Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira 2001 26,8 26,5 26,7 27,5 26,4 26,7 24,7 26,4 2002 27,0 26,7 27,0 27,8 26,5 27,0 24,8 26,6 2003 27,4 27,1 27,3 28,1 26,9 27,0 24,9 27,1 2004 27 5 27 3 27 6 28 2 27 1 27 2 25 3 27 2 Idade média da mulher ao nascimento do primeiro filho 2004 27,5 27,3 27,6 28,2 27,1 27,2 25,3 27,2 2005 27,8 27,6 27,8 28,4 27,3 27,6 25,4 27,4 2006 28,1 27,8 28,1 28,6 27,7 27,8 25,7 27,7 2007 28,2 28,0 28,4 28,8 27,9 27,7 25,9 27,9 2008 28,4 28,2 28,6 28,9 28,1 28,0 26,3 28,0 2009 28,6 28,5 28,8 29,0 28,2 28,1 26,1 28,2 2010 28,9 28,7 29,0 29,3 28,4 28,1 27,1 28,5 20112011 29,2 29,1 29,5 29,5 28,5 28,5 26,9 28,6 2001 28,8 28,7 28,8 29,2 28,4 28,8 27,5 28,7 2002 29,0 28,9 29,0 29,4 28,6 28,8 27,6 28,8 2003 29,2 29,1 29,2 29,7 28,8 29,0 27,7 29,3 2004 29,4 29,3 29,5 29,9 29,1 29,1 27,9 29,3 2005 29 6 29 5 29 7 30 0 29 2 29 4 27 9 29 3 Idade média da mulher ao nascimento de um filho 2005 29,6 29,5 29,7 30,0 29,2 29,4 27,9 29,3 2006 29,9 29,7 30,0 30,2 29,5 29,6 28,2 29,9 2007 30,0 29,9 30,2 30,4 29,6 29,6 28,1 29,7 2008 30,2 30,1 30,3 30,5 30,0 29,7 28,4 30,0 2009 30,3 30,3 30,4 30,7 30,0 29,9 28,5 30,3 2010 30,6 30,4 30,7 30,8 30,2 30,2 29,0 30,4 2011 30,9 30,8 31,0 31,1 30,4 30,3 29,0 30,6 21 24 27 30 Anos Idade média ao nascimento de um filho, Portugal e NUTS II, 2011 21 24 27 30 Anos Idade média ao nascimento do primeiro filho, Portugal e NUTS II, 2011 15 18 21 24 Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira NUTSII Portugal 15 18 21 24 Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira NUTSII Portugal Figura 3.9 Idades médias ao nascimento do primeiro e de um filho, Portugal e NUTS II, 2001-2011
  • 49. Estatísticas Demográficas 2011 49 Natalidade3 Ordem de nascimento Desde finais da década de oitenta do século XX que o número de primeiros filhos passou a ser superior a metade do total de nados vivos, verificando-se simultaneamente uma progressiva redução da proporção de nados vivos de terceira ordem ou superior, mantendo uma relativa estabilidade na última década. Em 2011, a proporção de primeiros filhos no total de nados vivos de mães residentes em Portugal foi de 53,1%, situando-se a percentagem de segundos filhos em 35,4% e a de nados vivos de terceira ordem ou superior em 11,6%. 53 1 60 % 53,1 35,4 30 40 50 11,610 20 30 0 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 1ª ordem 2ª ordem 3ª ordem e superior Nados vivos por meses de nascimento Em 2011, os meses de janeiro, março, maio, julho, agosto e setembro registaram va- lores acima da média mensal do ano (8 071), por oposição ao que se verificou nos restantes meses, destacando-se setembro com o maior número mensal de nados vivos (8 554). Dado que os meses não têm todos o mesmo número de dias, uma análise da média diária por mês revela que foi em setembro que se observou a média diária mais elevada (cerca de 285 nados vivos por dia), a que se seguiu julho (cerca de 277 nados vivos por dia) e agosto (cerca de 273 nados vivos por dia); no extremo oposto, os meses com menor média diária por mês foram abril (cerca de 248 nados vivos por dia), dezembro (cerca de 253 nados vivos por dia) e outubro (cerca de 255 nados vivos por dia). Figura 3.10 Nados vivos segundo a ordem de nascimento (em percentagem), Portugal, 1980-2011
  • 50. Estatísticas Demográficas 2011 50 Natalidade 3 média mensal10000 Nº 8071 6000 8000 8282 7542 8084 7449 8346 7952 8573 8467 8554 7894 7872 7841 2000 4000 8282 7542 8084 7449 8346 7952 8573 8467 8554 7894 7872 7841 0 janeiro fevereiro março abril maio junho julho agosto setembro outubro novembro dezembro s n d Nados vivos segundo a filiação O número de nados vivos registados fora do casamento tem vindo progressivamente a aumentar. Entre 2001 e 2011 a sua proporção no total de nados vivos passou de 23,8% para 42,8%, tendência que se verificou também em todas as regiões NUTS II. As regiões de Lisboa, Alentejo e Algarve registaram percentagens de nados vivos fora do casamento superiores à média nacional. Contudo, a percentagem de nados vivos fora do casamento e sem coabitação dos pais, embora tenha também registado uma tendência crescente, apresentou valores mais moderados, passando de 6,0% em 2001 para 10,9% em 2011. Assim, terá sido sobretudo o aumento da proporção de nados vivos ocorridos fora do casamento mas cujos progenitores viviam em coabitação que tem contribuído para o acréscimo da percentagem de nados vivos fora do casamento. De facto, essa proporção passou de 17,8% em 2001 para 31,9% em 2011, indiciando a intensificação de outras formas de formação familiar. Figura 3.11 Nados vivos por meses de nascimento, Portugal, 2011
  • 51. Estatísticas Demográficas 2011 51 Natalidade3 Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira 2001 76,2 85,2 81,3 63,1 70,1 58,4 85,9 80,5 2002 74,5 83,8 78,9 62,0 69,0 57,6 83,1 77,3 2003 73,1 82,5 77,7 60,7 66,7 57,8 83,1 76,6 2004 70,9 80,5 75,8 58,6 65,3 54,2 79,6 74,8 Percentagem de nados vivos dentro do casamento 2005 69,3 79,0 74,0 57,4 62,6 54,0 78,4 73,6 2006 68,4 78,1 73,3 57,1 62,4 51,3 77,4 70,4 2007 66,4 76,3 71,1 55,0 61,7 51,0 75,4 70,6 2008 63,8 73,7 68,9 52,4 57,3 50,1 73,6 68,0 2009 61,9 72,1 66,9 50,5 54,5 48,1 72,8 66,6 2010 58,7 69,0 63,0 47,9 51,6 44,7 72,9 62,3 2011 57,2 67,2 61,2 47,0 50,0 41,7 69,0 60,0 2001 17,8 10,3 14,4 27,9 24,0 34,6 8,4 12,3 2002 20,4 11,9 17,0 31,1 26,9 37,7 12,4 15,8 2003 21,5 12,9 17,7 32,3 28,8 36,6 12,4 17,5 2004 23,2 14,2 19,5 33,9 30,1 40,2 14,9 18,5 2005 24,8 15,5 21,2 35,0 32,3 39,9 16,5 20,2 2006 25,3 16,0 21,6 35,1 32,0 43,4 17,3 22,6 2007 Percentagem de nados vivos fora do casamento com coabitação dos pais 2007 27,0 17,4 23,6 37,2 32,5 43,3 18,8 21,4 2008 29,2 19,8 25,6 38,7 36,6 43,7 20,5 24,4 2009 30,2 20,5 27,5 39,5 39,0 43,4 21,2 24,7 2010 32,0 22,5 30,0 40,2 41,9 44,7 22,1 28,4 2011 31,9 23,0 30,2 39,3 41,0 43,8 24,6 28,7 2001 6,0 4,5 4,3 8,9 5,9 7,0 5,7 7,2 Percentagem de nados vivos fora do casamento sem coabitação dos pais 2002 5,1 4,4 4,1 6,8 4,1 4,6 4,6 7,0 2003 5,3 4,6 4,6 7,0 4,5 5,6 4,5 5,9 2004 5,8 5,3 4,7 7,5 4,7 5,6 5,5 6,6 2005 6,0 5,5 4,8 7,6 5,1 6,1 5,1 6,2 2006 6,3 6,0 5,0 7,8 5,6 5,3 5,3 6,9 2007 6,6 6,4 5,4 7,8 5,8 5,7 5,9 7,9 2008 7,0 6,5 5,5 8,8 6,2 6,2 5,9 7,6 2009 7 9 7 4 5 6 10 0 6 5 8 6 5 9 8 72009 7,9 7,4 5,6 10,0 6,5 8,6 5,9 8,7 2010 9,2 8,5 7,1 11,9 6,5 10,6 5,0 9,3 2011 10,9 9,8 8,6 13,6 9,0 14,5 6,3 11,3 80,0 100,0 % Nados vivos segundo a filiação (em percentagem), Portugal, 2001-2011 60 0 80,0 100,0 Nados vivos segundo a filiação (em percentagem), NUTS II, 2011 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Fora do casamento, sem coabitação dos pais Fora do casamento, com coabitação dos pais Dentro do casamento 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 , Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira Fora do casamento, sem coabitação dos pais Fora do casamento, com coabitação dos pais Dentro do casamento Figura 3.12 Nados vivos segundo a filiação (em percentagem), Portugal e NUTS II, 2001-2011
  • 52. Estatísticas Demográficas 2011 52 Natalidade 3 Nados vivos segundo a nacionalidade dos pais Em resultado dos fluxos imigratórios observados nos últimos anos, verifica-se um contributo crescente do número de nados vivos de pais de nacionalidade estrangeira entre 2001 e 2010, tendência que apresenta uma alteração em 2011. Relativamente ao total de nados vivos de mães residentes em Portugal, verificou-se que, entre 2001 e 2011, a proporção de nados vivos de mães de nacionalidade estrangeira aumentou de 5,2% para 10,3% (10,6% em 2010). A percentagem de nados vivos em que ambos os pais (pai e mãe) eram de nacionalidade estrangeira aumentou de 3,3% para 6,1% no mesmo período. A percentagem de nados vivos em que um dos pais (pai ou mãe) era de nacionalidade estrangeira aumentou de 7,6% para 12,7% no mesmo período (13,1% em 2010).
  • 53. Estatísticas Demográficas 2011 53 Natalidade3 Figura 3.13 Nados vivos segundo a nacionalidade dos pais, Portugal, 2001-2011 Total Portuguesa Estrangeira ignorada Total Portuguesa Estrangeira ignorada Total 112 774 102 896 6 415 3 463 100,0 91,2 5,7 3,1 Portuguesa 106 869 101 110 2 660 3 099 94,8 89,7 2,4 2,7 Estrangeira 5 899 1 786 3 755 358 5,2 1,6 3,3 0,3 ignorada 6 0 0 6 0,0 0,0 0,0 0,0 Total 114 383 104 898 7 417 2 068 100 0 91 7 6 5 1 8 Nacionalidade do pai Nº % Nacionalidade da mãe 2001 Total 114 383 104 898 7 417 2 068 100,0 91,7 6,5 1,8 Portuguesa 106 683 102 623 2 329 1 731 93,3 89,7 2,0 1,5 Estrangeira 7 690 2 275 5 088 327 6,7 2,0 4,4 0,3 ignorada 10 0 0 10 0,0 0,0 0,0 0,0 Total 112 515 102 852 7 583 2 080 100,0 91,4 6,7 1,8 Portuguesa 104 484 100 395 2 354 1 735 92,9 89,2 2,1 1,5 Estrangeira 8 029 2 457 5 229 343 7,1 2,2 4,6 0,3 ignorada 2 0 0 2 0,0 0,0 0,0 0,0 2002 2003 ignorada 2 0 0 2 0,0 0,0 0,0 0,0 Total 109 298 99 462 7 858 1 978 100,0 91,0 7,2 1,8 Portuguesa 100 851 96 816 2 411 1 624 92,3 88,6 2,2 1,5 Estrangeira 8 444 2 646 5 447 351 7,7 2,4 5,0 0,3 ignorada 3 0 0 3 0,0 0,0 0,0 0,0 Total 109 399 99 004 8 507 1 888 100,0 90,5 7,8 1,7 Portuguesa 100 304 96 202 2 561 1 541 91,7 87,9 2,3 1,4 Estrangeira 9 092 2 802 5 946 344 8,3 2,6 5,4 0,3 2004 2005 Estrangeira 9 092 2 802 5 946 344 8,3 2,6 5,4 0,3 ignorada 3 0 0 3 0,0 0,0 0,0 0,0 Total 105 449 95 130 8 668 1 651 100,0 90,2 8,2 1,6 Portuguesa 95 903 92 271 2 303 1 329 90,9 87,5 2,2 1,3 Estrangeira 9 542 2 859 6 365 318 9,0 2,7 6,0 0,3 ignorada 4 0 0 4 0,0 0,0 0,0 0,0 Total 102 492 92 004 8 859 1 629 100,0 89,8 8,6 1,6 Portuguesa 92 603 89 123 2 183 1 297 90,4 87,0 2,1 1,3 2006 2007 g , , , , Estrangeira 9 887 2 881 6 676 330 9,6 2,8 6,5 0,3 ignorada 2 0 0 2 0,0 0,0 0,0 0,0 Total 104 594 93 966 8 975 1 653 100,0 89,8 8,6 1,6 Portuguesa 94 351 90 786 2 231 1 334 90,2 86,8 2,1 1,3 Estrangeira 10 238 3 177 6 744 317 9,8 3,0 6,4 0,3 ignorada 5 3 0 2 0,0 0,0 0,0 0,0 Total 99 491 89 066 8 830 1 595 100,0 89,5 8,9 1,6 2007 2008 Portuguesa 89 133 85 589 2 350 1 194 89,6 86,0 2,4 1,2 Estrangeira 10 350 3 470 6 480 400 10,4 3,5 6,5 0,4 ignorada 8 7 0 1 0,0 0,0 0,0 0,0 Total 101 381 90 717 8 843 1 821 100,0 89,5 8,7 1,8 Portuguesa 90 595 86 817 2 446 1 332 89,4 85,6 2,4 1,3 Estrangeira 10 786 3 900 6 397 489 10,6 3,8 6,3 0,5 ignorada 0 0 0 0 0,0 0,0 0,0 0,0 2010 2009 Total 96 856 87 016 8 208 1 632 100,0 89,8 8,5 1,7 Portuguesa 86 853 83 279 2 346 1 228 89,7 86,0 2,4 1,3 Estrangeira 10 003 3 737 5 862 404 10,3 3,9 6,1 0,4 ignorada 0 0 0 0 0,0 0,0 0,0 0,0 2011
  • 54. Estatísticas Demográficas 2011 54 Natalidade 3 Nados vivos de partos gemelares Entre 2001 e 2011, o número de nados vivos resultantes de partos gemelares aumentou de 2,4% para 3,0% do total de nados vivos, proporção que se mantém desde 2009. A proporção de nados vivos gemelares assume valores mais elevados nas mães com idades entre os 25 e os 34 anos, observando-se ainda no grupo etário 35 a 39 anos valores superiores aos do grupo etário dos 20 aos 24 anos. 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total 2 667 2 667 2 889 2 983 2 872 2 816 2 779 2 910 2 994 3 065 2 886 <=19 96 61 44 78 38 49 54 42 38 68 52 20-24 362 312 370 298 282 247 223 247 235 222 173 25-29 889 855 869 891 786 806 699 700 692 753 641 Nados vivos, de partos gemelares, por grupo etário das mães 30-34 847 930 1 026 1 087 1 149 1 097 1 120 1 165 1 220 1 135 1 151 35-39 428 435 478 520 515 526 568 622 695 740 732 >=40 45 74 102 109 102 91 115 114 114 147 137 Total 2,4 2,3 2,6 2,7 2,6 2,7 2,7 2,8 3,0 3,0 3,0 <=19 1,4 0,9 0,7 1,3 0,7 1,0 1,1 0,9 0,9 1,7 1,4 20-24 1 7 1 5 2 0 1 7 1 7 1 6 1 5 1 7 1 8 1 7 1 5 Percentagem de nados vivos, de partos gemelares, por grupo etário das mães 20-24 1,7 1,5 2,0 1,7 1,7 1,6 1,5 1,7 1,8 1,7 1,5 25-29 2,4 2,2 2,3 2,5 2,3 2,5 2,4 2,4 2,6 2,8 2,6 30-34 2,7 2,9 3,1 3,2 3,3 3,1 3,2 3,2 3,5 3,2 3,4 35-39 3,3 3,2 3,4 3,7 3,5 3,5 3,6 3,7 4,1 4,0 3,8 >=40 1,7 2,7 3,5 3,6 3,3 2,8 3,7 3,5 3,4 3,9 3,5 % Nados vivos de partos gemelares (em percentagem), Portugal, 2001-2011 2,4 2,3 2,6 2,7 2,6 2,7 2,7 2,8 3,0 3,0 3,0 1,0 2,0 3,0 4,0 % Nados vivos de partos gemelares (em percentagem), Portugal, 2001-2011 0,0 1,0 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Em Portugal e no período de 2001 a 2011, a proporção de nados vivos gemelares de mães com idades inferiores a 30 anos, face ao total de nados vivos de mães no mesmo grupo etário, oscilou entre 1,9% e 2,4%, enquanto a mesma relação nas mães com idades iguais ou superiores a 30 anos oscilou entre os 2,8% e 3,7%. Figura 3.14 Nados vivos de partos gemelares, por grupo etário das mães, Portugal, 2001-2011
  • 55. Estatísticas Demográficas 2011 55 Natalidade3 Nados vivos prematuros e de baixo peso Entre 2001 e 2011, verificou-se um aumento da percentagem de nados vivos prematuros (com menos de 37 semanas de gestação), de 5,6% para 7,4% em 2011. Tendência idêntica verificou-se com a percentagem dos nados vivos de baixo peso (peso inferior a 2 500 gramas), que passou de 7,2% para 8,4%. 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total 6 346 7 328 7 716 7 391 7 167 8 286 9 280 9 293 8 657 7 759 7 191 <=19 497 494 467 428 387 472 488 428 362 334 284 20-24 1 159 1 233 1 202 1 132 1 077 1 173 1 154 1 114 1 069 908 736 25-29 1 978 2 240 2 504 2 210 2 036 2 268 2 452 2 460 2 230 1 893 1 672 30-34 1 679 2 082 2 253 2 299 2 316 2 712 3 228 3 314 2 988 2 639 2 535 35-39 868 1 037 1 029 1 057 1 069 1 352 1 623 1 625 1 636 1 648 1 597 Nados vivos prematuros, por grupo etário das mães >=40 165 242 261 265 282 309 335 352 372 337 367 Total 8 097 8 386 8 272 8 290 8 204 8 012 8 017 8 008 8 124 8 416 8 135 <=19 624 555 508 488 458 440 406 384 372 361 324 20-24 1 536 1 506 1 393 1 332 1 237 1 146 1 048 995 1 059 1 008 943 25-29 2 533 2 589 2 659 2 479 2 395 2 295 2 160 2 014 2 025 2 116 1 883 30-34 2 085 2 322 2 377 2 531 2 584 2 513 2 676 2 847 2 728 2 883 2 744 35-39 1 087 1 145 1 094 1 153 1 196 1 330 1 384 1 417 1 543 1 663 1 815 > 40 230 269 241 307 334 288 343 351 397 385 426 Nados vivos de baixo peso, por grupo etário das mães >=40 230 269 241 307 334 288 343 351 397 385 426 Total 5,6 6,4 6,9 6,8 6,6 7,9 9,1 8,9 8,7 7,7 7,4 <=19 7,2 7,3 7,6 7,4 7,0 9,6 10,1 9,4 8,3 8,2 7,8 20-24 5,3 6,0 6,3 6,5 6,4 7,6 8,0 7,8 8,0 6,9 6,3 25-29 5,3 5,9 6,8 6,3 6,0 7,2 8,3 8,5 8,3 7,1 6,8 30-34 5,4 6,4 6,7 6,8 6,6 7,7 9,2 9,2 8,7 7,5 7,5 35-39 6,6 7,5 7,3 7,5 7,2 8,9 10,4 9,7 9,6 9,0 8,3 > 40 6 4 8 8 9 0 8 6 9 1 9 6 10 9 10 8 11 1 8 9 9 5 Percentagem de nados vivos prematuros, por grupo etário das mães >=40 6,4 8,8 9,0 8,6 9,1 9,6 10,9 10,8 11,1 8,9 9,5 Total 7,2 7,3 7,4 7,6 7,5 7,6 7,8 7,7 8,2 8,3 8,4 <=19 9,1 8,2 8,3 8,4 8,3 9,0 8,4 8,4 8,6 8,9 8,8 20-24 7,1 7,3 7,3 7,6 7,4 7,4 7,3 7,0 7,9 7,6 8,1 25-29 6,7 6,8 7,2 7,1 7,0 7,3 7,3 7,0 7,5 7,9 7,7 30-34 6,8 7,2 7,1 7,5 7,4 7,2 7,7 7,9 7,9 8,2 8,1 35-39 8,3 8,3 7,8 8,1 8,1 8,8 8,8 8,4 9,1 9,0 9,4 > 40 8 9 9 8 8 3 10 0 10 7 8 9 11 1 10 8 11 8 10 2 11 0 Percentagem de nados vivos de baixo peso, por grupo etário das mães >=40 8,9 9,8 8,3 10,0 10,7 8,9 11,1 10,8 11,8 10,2 11,0 5,6 6,4 6,9 6,8 6,6 7,9 9,1 8,9 8,7 7,7 7,4 6,0 8,0 10,0 % Nados vivos prematuros (em percentagem), Portugal, 2001-2011 7,2 7,3 7,4 7,6 7,5 7,6 7,8 7,7 8,2 8,3 8,4 6,0 8,0 10,0 % Nados vivos de baixo peso (em percentagem), Portugal, 2001-2011 5,6 6,4 0,0 2,0 4,0 6,0 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 0,0 2,0 4,0 6,0 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Figura 3.15 Nados vivos de baixo peso e prematuros, Portugal, 2001-2011
  • 56. Estatísticas Demográficas 2011 56 Natalidade 3 De um modo geral, foi nas mães com idade inferior a 20 anos e nas mães de idades nos grupos etários acima dos 34 anos que se registaram maiores incidências de nados vivos prematuros, relativamente ao total de nados vivos de mães nos mesmos grupos etários. Ainda que a proporção de nados vivos prematuros de mães com idades inferiores a 20 anos tenha aumentado entre 2001 e 2011, de 7,2% para 7,8%, registou-se uma tendência de decréscimo a partir de 2007, verificando-se tendência semelhante nas mães do grupo etário dos 35 a 39 anos de idade. Foi também nestes grupos etários (idades inferiores a 20 anos e grupos etários acima dos 39 anos de idade) que se verificaram maiores percentagens de nados vivos de baixo peso, comparativamente com o total de nados vivos dos mesmos grupos etários. Nas mães com idades inferiores a 20 anos os valores percentuais oscilaram entre os 8,2% em 2002 e os 9,1% em 2001, verificando-se o mesmo nas mães do grupo etário dos 35 a 39 anos de idade, em que os valores oscilaram entre os 7,8% em 2003 e os 9,4% em 2011.
  • 58. Estatísticas Demográficas 2011 58 Mortalidade 4 Evolução desde 1900 Figura 4.1 Óbitos, Portugal, 1900-2011 Figura 4.2 Taxa bruta de mortalidade, Portugal, 1900-2011 Figura 4.3 Óbitos de menos de 1 ano, Portugal, 1913-2011 Figura 4.4 Taxa de mortalidade infantil, Portugal, 1913-2011 Figura 4.5 Esperança média de vida à nascença por sexo, Portugal, 1980-1982 a 2009-2011 Mortalidade por regiões Figura 4.6 Óbitos e taxas brutas de mortalidade, Portugal e NUTS II, 2001-2011 Figura 4.7 Óbitos de menos de 1 ano e taxa de mortalidade infantil, Portugal e NUTS II, 2001-2011 Figura 4.8 Esperança média de vida à nascença, por sexo, Portugal e NUTS II, 1999-2001 a 2009-2011 Figura 4.9 Esperança média de vida aos 65 anos, por sexo, Portugal e NUTS II, 1999-2001 a 2009-2011 Figura 4.10 Esperança média de vida à nascença, NUTS III, 2009 - 2011 Mortalidade por idades e sexo Figura 4.11 Óbitos e taxas de mortalidade por grupos etários, Portugal, 2001-2011 Figura 4.12 Taxa de mortalidade por grupos etários, Portugal, 2001 e 2011 Figura 4.13 Óbitos por grupos etários e sexo, Portugal, 2001 – 2011 Figura 4.14 Rácio das taxas de mortalidade de homens e mulheres, por grupos de idades, Portugal, 2001 e 2011 Mortalidade por causas de morte Figura 4.15 Óbitos por causa de morte (Lista Sucinta Europeia de Causas de Morte – nível 1), Portugal, 2001-2011 Figura 4.16 Óbitos por causa de morte (Lista Sucinta Europeia de Causas de Morte) por idades e sexo, Portugal, 2011 Mortalidade por meses Figura 4.17 Óbitos por meses, Portugal, 2001-2011 Figura 4.18 Índice mensal de mortalidade por grupos etários, Portugal, 2011 Índice de figuras pág. 60 pág. 61 pág. 62 pág. 62 pág. 63 pág. 64 pág. 65 pág. 67 pág. 68 pág. 70 pág. 71 pág. 73 pág. 74 pág. 76 pág. 77 pág. 79 pág. 80 pág. 81
  • 59. Estatísticas Demográficas 2011 59 Mortalidade4 Mortalidade Em 2011 registaram-se 102 848 óbitos de indivíduos residentes em Portugal, menos 3 106 (-2,9%) do que em 2010. Da totalidade dos óbitos registados em 2011, a maior parte – 66,8% – ocorreu entre indivíduos com idades iguais ou superiores a 75 anos. A proporção de óbitos de crianças com menos de 1 ano de idade, em 2011, foi de 0,3% (0,2% em 2010). A taxa de mortalidade infantil passou de 2,5 óbitos por mil nados vivos em 2010 – ano em que atingiu o valor mais baixo alguma vez registado em Portugal – para 3,1‰ em 2011. No triénio 2009-2011 a esperança de vida à nascença para os indivíduos residentes em Portugal era de cerca de 79,55 anos, tendo sido de 76,47 para os homens e de 82,43 para as mulheres. Estes valores foram ligeiramente superiores aos obtidos para o período antecedente (76,17 anos para os homens e 82,19 para as mulheres), mantendo-se a tendência de aumento da longevidade. No mesmo período, a esperança média de vida aos 65 anos para o total da população residente em Portugal era de 18,75 anos, e de 16,92 anos para os homens e 20,20 anos para as mulheres. Evolução desde 1900 Observando a evolução da mortalidade desde 1900, para além do pico resultante da epidemia da gripe pneumónica de 1918, é de salientar o decréscimo do número de óbitos na década de quarenta e até meados dos anos cinquenta, e a sua redução após 1975, redução essa que se prolongou até ao início da década de oitenta. Desde o final dos anos oitenta e durante a década de noventa verificaram-se ligeiros acréscimos no número de óbitos, registando-se, em 1999, o valor mais elevado dos últimos 50 anos: 107 871 óbitos. Entre 2000 e 2011, observaram-se variações pouco significativas, mantendo-se o padrão de comportamento do final do século passado.
  • 60. Estatísticas Demográficas 2011 60 Mortalidade 4 Figura 4.1 Óbitos, Portugal, 1900-2011 Como referido, excetuando os anos em torno da epidemia de gripe, a evolução do número de óbitos ao longo do século passado e da primeira década do século XXI tem um comportamento relativamente estável. É, no entanto, de referir que este padrão não reflete as profundas alterações no modelo de mortalidade entre o início e o final do século XX, nomeadamente no que se refere à redução das taxas específicas de mortalidade, à importante redução da mortalidade infantil e ao aumento da sobrevivência em idades avançadas. Apesar de não isolar os efeitos da estrutura etária da população, a análise da taxa bruta de mortalidade permite aferir a existência de ganhos sobre a mortalidade. 250 Milhares 200 150 2011 102,8 100 50 0 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 1900 1905 1910 1915 1920 1925 1930 1935 1940 1945 1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010
  • 61. Estatísticas Demográficas 2011 61 Mortalidade4 Figura 4.2 Taxa bruta de mortalidade, Portugal, 1900-2011 Se se excluir a mortalidade observada em 1918, quando a taxa bruta de mortalidade atingiu um valor excecional de 41,4 óbitos por mil habitantes, a tendência da taxa bruta de mortalidade tem sido essencialmente decrescente, embora de forma menos intensa a partir da segunda metade do século XX, altura em que este valor tende a estabilizar em torno dos 10 óbitos por mil habitantes. A mortalidade infantil sofreu um considerável decréscimo ao longo do século XX, atingindo nos últimos anos os valores mais baixos de sempre. De facto, se em 1913 se registaram 30 947 óbitos com menos de 1 ano, representando 25% da totalidade dos óbitos observados naquele ano, em 2010 este valor atingiu o mínimo de sempre (256 óbitos observados durante o primeiro ano de vida). No decréscimo observado ao longo do século XX e início do século XXI, distinguem-se algumas etapas relevantes. Até ao início da década de quarenta verificaram-se taxas de mortalidade infantil acima de 130‰, existindo uma certa estabilidade na evolução deste indicador. As décadas de cinquenta, sessenta e setenta caracterizaram-se por um ritmo de declínio muito acentuado, tendo a taxa de mortalidade infantil variado entre 88,7‰ e 26,0‰. Nas décadas de oitenta e noventa, o ritmo de decréscimo atenuou-se, atingindo o valor de 5 óbitos por mil nados vivos em 1999. Nos primeiros anos do século XXI, apesar de se ter registado um muito ligeiro acréscimo da mortalidade infantil de 2006 para 2007 e de 2008 para 2009, continuaram a registar-se progressos na mortalidade no primeiro ano de vida. Em 2011, a mortalidade infantil aumentou ligeiramente, tendo sido de 3,1 óbitos por mil nados vivos. 40 0 45,0 Por mil 30,0 35,0 40,0 20,0 25,0 2011 9,7 5,0 10,0 15,0 0,0 1900 1905 1910 1915 1920 1925 1930 1935 1940 1945 1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010
  • 62. Estatísticas Demográficas 2011 62 Mortalidade 4 1 O Anuário Demográfico de 1928 omite os valores do respetivo ano. A esperança média de vida à nascença para a população portuguesa mais do que duplicou em menos de um século: em 1920, a esperança média de vida era de 35,8 anos e 40,0 anos, respetivamente para homens e mulheres, sendo, no final do século XX, de 73,03 anos 79,69, respetivamente. Figura 4.3 Óbitos de menos de 1 ano, Portugal, 1913-20111 35 40 Milhares 25 30 35 15 20 25 5 10 15 0 5 1913 1919 1925 1931 1937 1943 1949 1955 1961 1967 1973 1979 1985 1991 1997 2003 2009 Figura 4.4 Taxa de mortalidade infantil, Portugal, 1913-20111 250,0 Por mil nados vivos 200,0 100,0 150,0 50,0 100,0 2011 3,1 0,0 1913 1919 1925 1931 1937 1943 1949 1955 1961 1967 1973 1979 1985 1991 1997 2003 2009
  • 63. Estatísticas Demográficas 2011 63 Mortalidade4 Figura 4.5 Esperança média de vida à nascença por sexo, Portugal, 1980-1982 a 2009-2011 Os ganhos na esperança de vida à nascença são mais evidentes na primeira metade do século XX, resultantes, sobretudo, do declínio acentuado da mortalidade nos primeiros anos de vida. Nas últimas décadas, verificou-se uma redução progressiva no ritmo de crescimento deste indicador, beneficiando, cada vez mais, de ganhos provenientes do aumento da sobrevivência em idades avançadas. Desde 1980-1982 até ao triénio 2009-2011 a esperança média de vida à nascença aumentou 7,77 anos para ambos os sexos, tendo aumentado 8,28 anos para homens e 7,28 anos para mulheres. Para o período 2009-2011, a esperança média de vida à nascença foi estimada em 79,55 anos para ambos os sexos, sendo de 76,47 anos para homens e 82,43 para mulheres. A esperança média de vida aos 65 anos atingiu, neste período, 18,75 anos para ambos os sexos. Os homens de 65 anos de idade poderão esperar viver em média mais 16,92 anos e as mulheres mais 20,20 anos. 85,00 Anos 82,43 80,00 76,47 75,15 75,00 68,19 70,00 65,00 60,00 0-1982 1-1983 2-1984 3-1985 4-1986 5-1987 6-1988 7-1989 8-1990 9-1991 0-1992 1-1993 2-1994 3-1995 4-1996 5-1997 6-1998 7-1999 8-2000 9-2001 0-2002 1-2003 2-2004 3-2005 4-2006 5-2007 6-2008 7-2009 8-2010 9-2011 1980 198 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 199 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 200 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 200 Homens Mulheres
  • 64. Estatísticas Demográficas 2011 64 Mortalidade 4 Figura 4.6 Óbitos e taxas brutas de mortalidade, Portugal e NUTS II, 2001-2011 Mortalidade por regiões As regiões do Norte e Lisboa, no período de 2001 a 2011, são aquelas que registaram o menor número de óbitos por mil habitantes. Em 2011, estas regiões detinham taxas brutas de mortalidade de 8,6‰ e 9,0‰, respetivamente, face a um valor nacional de 9,7‰. As taxas de mortalidade mais elevadas registaram-se na região do Alentejo (13,4‰), seguida pelo Centro com 11,3‰. Em 2011, exceto o Algarve, as restantes regiões sofreram um decréscimo da taxa bruta de mortalidade. Portugal 1 Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira 2001 105 092 31 914 27 146 25 649 10 443 4 554 2 608 2 676 2002 106 258 31 865 27 787 25 954 10 601 4 673 2 669 2 671 2003 108 795 33 063 28 462 25 888 11 130 4 778 2 655 2 819 2004 102 012 30 815 26 368 25 096 9 970 4 697 2 457 2 600 Número de óbitos 2005 107 464 32 471 27 700 26 303 11 005 4 844 2 439 2 700 2006 101 990 31 153 26 206 25 186 9 938 4 555 2 339 2 595 2007 103 512 31 618 26 896 25 261 10 225 4 668 2 250 2 562 2008 104 280 31 422 27 072 25 547 10 593 4 767 2 274 2 595 2009 104 434 31 729 26 725 25 796 10 399 4 686 2 433 2 642 2010 105 954 32 312 27 080 26 436 10 501 4 508 2 466 2 636 2011 102 848 31 578 26 356 25 308 10 107 4 619 2 375 2 481 2001 Rv 10,1 8,7 11,6 9,7 13,5 11,5 10,8 10,9 2002 Rv 10,2 8,6 11,8 9,7 13,7 11,6 11,0 10,7 2003 Rv 10,4 8,9 12,1 9,6 14,4 11,6 10,9 11,2 2004 Rv 9,7 8,3 11,2 9,2 12,9 11,3 10,1 10,2 2005 Rv 10,2 8,7 11,8 9,6 14,3 11,5 10,0 10,5 2006 Rv 9,7 8,4 11,2 9,2 12,9 10,7 9,5 10,0 Taxa bruta de mortalidade2 (por mil habitantes) , , , , , , , , 2007 Rv 9,8 8,5 11,5 9,1 13,3 10,8 9,1 9,8 2008 Rv 9,9 8,5 11,6 9,2 13,8 10,9 9,2 9,8 2009 Rv 9,9 8,6 11,4 9,2 13,6 10,6 9,9 9,9 2010 Rv 10,0 8,7 11,6 9,4 13,8 10,1 10,0 9,9 2011 Rv 9,7 8,6 11,3 9,0 13,4 10,3 9,6 9,3 Óbitos (em milhares), Portugal, 2001-2011 Taxa bruta de mortalidade (por mil habitantes), NUTS II, 2011 100,0 110,0 120,0 Óbitos (em milhares), Portugal, 2001-2011 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R A R A Taxa bruta de mortalidade (por mil habitantes), NUTS II, 2011 90,0 100,0 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 0,0 2,0 Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira NUTS II Portugal 1 O valor de óbitos de residentes em Portugal pode não corresponder à soma das NUTS II devido à existência de registos com residência ignorada. 2 Valores revistos com base na série de Estimativas Definitivas de População Residente (2001-2010) e na nova série de Estimativas Provisórias de População Residente (2011).
  • 65. Estatísticas Demográficas 2011 65 Mortalidade4 Figura 4.7 Óbitos de menos de 1 ano e taxa de mortalidade infantil, Portugal e NUTS II, 2001-2011 Em 2011, o número de óbitos durante o primeiro ano de vida aumentou ligeiramente em todas as regiões, exceto na região do Alentejo, onde se manteve, e na Região Autónoma dos Açores, onde se reduziu em cerca de metade. Na análise da mortalidade infantil alerta-se que, devido ao número reduzido de ocorrências de óbitos infantis, se podem observar variações anuais expressivas. Este aspeto deve sido tido em consideração na leitura dos valores relativos aos indicadores apresentados. O Alentejo é a região com a taxa de mortalidade infantil mais baixa (2,3‰) em 2011. Neste ano, a taxa de mortalidade infantil mais elevada registou-se na Região Autónoma da Madeira (3,3‰). Portugal 1 Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira 2001 567 246 87 138 25 18 16 26 2002 574 223 88 169 31 23 20 18 2003 466 169 88 118 36 21 9 25 2004 420 153 69 122 24 20 18 11 Número de óbitos de menos de 1 ano 2005 384 143 60 108 24 18 19 10 2006 349 111 62 109 20 24 11 12 2007 353 121 55 111 23 19 9 13 2008 340 90 73 120 25 16 13 3 2009 362 107 47 143 29 12 15 8 2010 256 68 36 109 14 9 15 5 2011 302 99 48 113 14 12 8 8 2001 5,0 5,9 3,9 4,4 3,7 4,3 5,1 8,2 2002 5,0 5,4 3,9 5,2 4,4 5,1 6,5 5,8 2003 4,1 4,2 3,9 3,6 5,2 4,5 2,9 7,9 2004 3,8 4,0 3,2 3,9 3,4 4,2 6,0 3,7 2005 3,5 3,8 2,8 3,3 3,5 3,6 6,3 3,4 2006 3,3 3,1 3,0 3,4 3,1 5,0 3,9 4,1 Taxa de mortalidade infantil (por mil nados vivos) , , , , , , , , 2007 3,4 3,5 2,8 3,5 3,7 3,9 3,2 4,8 2008 3,3 2,6 3,6 3,7 3,8 3,2 4,6 1,1 2009 3,6 3,3 2,5 4,5 4,6 2,5 5,4 3,4 2010 2,5 2,1 1,9 3,3 2,2 1,9 5,5 2,0 2011 3,1 3,1 2,6 3,6 2,3 2,6 2,9 3,3 700 Óbitos de menos de 1 ano, Portugal, 2001-2011 4 0 Taxa de mortalidade infantil (por mil nados vivos), NUTS II, 2011 100 200 300 400 500 600 700 Óbitos de menos de 1 ano, Portugal, 2001-2011 0,0 2,0 4,0 orte ntro boa tejo arve A. ores A. eira Taxa de mortalidade infantil (por mil nados vivos), NUTS II, 2011 100 200 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 0,0 Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R.A. Açores R.A. Madeira NUTS II Portugal 1 O valor de óbitos com menos de 1 ano de mães residentes em Portugal pode não corresponder à soma das NUTS II devido à existência de registos com residência ignorada.
  • 66. Estatísticas Demográficas 2011 66 Mortalidade 4 A região Centro apresentou os valores para a esperança média de vida à nascença mais elevados em todos os triénios considerados, tanto para o total da população, como para homens e mulheres. Em contrapartida, a Região Autónoma da Madeira foi aquela onde se observaram valores mais baixos para a esperança média de vida à nascença em qualquer um dos triénios em análise, quer para o total da população, quer para homens e para mulheres. Entre os triénios 1999-2001 e 2009-2011, o maior aumento da esperança média de vida à nascença observou-se na região Lisboa. A esperança média de vida à nascença passou de 76,13 anos para 79,46 anos, o que significa que, no triénio 2009-2011, os indivíduos podiam esperar viver à nascença, em média, mais 3,33 anos do que em 1999- 2001. Foi também na região Lisboa que se registou o maior aumento da esperança de vida para as mulheres, que neste período ganharam em média mais 3,96 anos de vida. Quanto aos homens, foi na Região Autónoma dos Açores que se registaram os maiores acréscimos neste indicador, que aumentou 3,17 anos entre o primeiro e o último período considerados.
  • 67. Estatísticas Demográficas 2011 67 Mortalidade4 Figura 4.8 Esperança média de vida à nascença, por sexo, Portugal e NUTS II, 1999-2001 a 2009-2011 1 Tábuas Completas de Mortalidade para Portugal 2000-2002 a 2009-2011: valores revistos com base na revisão das estimativas da população exposta ao risco de óbito, assentes nos resultados definitivos dos Censos 2011. Portugal 1 Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira 1999 - 2001 76,44 76,74 77,15 76,13 76,30 76,13 72,48 72,30 2000 - 2002 76,73 Rv 76,96 77,41 76,57 76,54 76,30 73,10 72,60 2001 - 2003 76,98 Rv 77,21 77,59 76,85 76,65 76,61 73,51 72,74 2002 - 2004 77,43 Rv 77,57 78,01 77,42 77,08 77,10 73,78 72,78 2003 2005 77 72 R 78 01 78 11 77 78 77 38 77 19 73 99 73 26 Esperança média de vida à nascença - Ambos os sexos 2003 - 2005 77,72 Rv 78,01 78,11 77,78 77,38 77,19 73,99 73,26 2004 - 2006 78,18 Rv 78,41 78,65 78,22 77,92 77,31 74,62 73,89 2005 - 2007 78,50 Rv 78,73 78,93 78,56 78,12 77,69 75,26 74,07 2006 - 2008 78,74 Rv 79,02 79,11 78,87 78,11 77,72 75,58 74,23 2007 - 2009 78,94 Rv 79,26 79,35 79,03 78,18 78,12 75,65 74,75 2008 - 2010 79,29 Rv 79,58 79,59 79,22 78,35 78,66 75,70 74,94 2009 - 2011 79,55 Rv 79,84 79,90 79,46 78,65 79,15 75,65 75,38 Esperança média de vida à nascença - Homens 1999 - 2001 73,03 73,40 73,97 72,46 73,10 72,42 68,84 67,65 2000 - 2002 73,25 Rv 73,58 74,21 72,92 73,21 72,56 69,59 67,92 2001 - 2003 73,55 Rv 73,82 74,41 73,34 73,35 72,97 69,75 68,27 2002 - 2004 74,10 Rv 74,36 74,72 74,01 73,57 73,63 70,18 68,33 2003 - 2005 74,35 Rv 74,78 74,89 74,29 74,09 73,78 70,25 68,34 2004 - 2006 74,81 Rv 75,13 75,52 74,86 74,64 74,10 70,72 69,14 2005 - 2007 75,18 Rv 75,45 75,92 75,22 74,88 74,56 71,58 69,40 Esperança média de vida à nascença Homens 2006 - 2008 75,49 Rv 75,77 76,11 75,62 75,06 74,65 72,17 69,76 2007 - 2009 75,84 Rv 76,16 76,49 75,88 75,17 74,88 72,44 70,37 2008 - 2010 76,17 Rv 76,48 76,58 76,05 75,29 75,63 72,08 70,56 2009 - 2011 76,47 Rv 76,80 76,86 76,42 75,80 76,20 71,92 71,33 1999 - 2001 79,69 79,85 80,21 79,55 79,55 80,01 76,20 76,56 2000 - 2002 80,05 Rv 80,11 80,39 79,92 79,86 80,14 76,75 76,74 2001 2003 R Esperança média de vida à nascença - Mulheres 2001 - 2003 80,21 Rv 80,48 80,66 79,99 79,89 80,24 77,24 76,86 2002 - 2004 80,56 Rv 80,66 81,13 80,50 80,28 80,37 77,46 76,85 2003 - 2005 80,86 Rv 80,88 81,28 80,85 80,64 80,40 77,57 77,40 2004 - 2006 81,33 Rv 81,48 81,57 81,29 81,08 80,60 78,16 77,99 2005 - 2007 81,63 Rv 81,78 81,84 81,65 81,13 80,94 78,79 78,06 2006 - 2008 81,81 Rv 81,96 82,02 81,92 81,21 81,09 78,98 78,29 2007 - 2009 81,87 Rv 82,16 82,18 82,08 81,24 81,52 78,87 78,65 2008 - 2010 82,19 Rv 82,44 82,48 82,10 81,27 81,80 79,34 78,722008 - 2010 82,19 Rv 82,44 82,48 82,10 81,27 81,80 79,34 78,72 2009 - 2011 82,43 Rv 82,63 82,75 82,32 81,56 82,23 79,37 78,83 75 80 85 Anos Esperança média de vida à nascença, por sexo, NUTS II, 2009 - 2011 80 Anos Esperança média de vida à nascença, por sexo, Portugal, 1999-2001 a 2009 - 2011 65 70 75 80 Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R.A. Açores R.A. Madeira NUTS II - M NUTS II - H Portugal - M Portugal - H 70 75 80 1999 - 2001 2000 - 2002 2001 - 2003 2002 - 2004 2003 - 2005 2004 - 2006 2005 - 2007 2006 - 2008 2007 - 2009 2008 - 2010 2009 - 2011 Homens Mulheres
  • 68. Estatísticas Demográficas 2011 68 Mortalidade 4 Figura 4.9 Esperança média de vida aos 65 anos, por sexo, Portugal e NUTS II, 1999-2001 a 2009-2011 1 Tábuas Completas de Mortalidade para Portugal 2000-2002 a 2009-2011: valores revistos com base na revisão das estimativas da população exposta ao risco de óbito, assentes nos resultados definitivos dos Censos 2011. Portugal1 Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira 1999 - 2001 16,92 17,00 17,26 16,79 16,92 17,14 14,43 14,88 2000 - 2002 17,13 Rv 17,18 17,40 17,14 16,88 17,23 14,80 14,86 2001 - 2003 17,24 Rv 17,29 17,46 17,26 16,94 17,52 14,86 15,14 2002 - 2004 17,48 Rv 17,30 17,77 17,60 17,34 17,77 14,98 15,18 2003 2005 17 64 R 17 67 17 85 17 75 17 30 17 62 15 00 15 23 Esperança média de vida aos 65 anos - Ambos os sexos 2003 - 2005 17,64 Rv 17,67 17,85 17,75 17,30 17,62 15,00 15,23 2004 - 2006 17,94 Rv 17,97 18,13 17,97 17,55 17,85 15,55 15,39 2005 - 2007 18,06 Rv 18,04 18,21 18,11 17,70 18,05 15,97 15,49 2006 - 2008 18,21 Rv 18,23 18,33 18,39 17,92 18,30 16,08 15,55 2007 - 2009 18,28 Rv 18,30 18,43 18,51 17,95 18,44 16,16 15,58 2008 - 2010 18,59 Rv 18,60 18,63 18,68 18,00 18,73 16,16 15,67 2009 - 2011 18,75 Rv 18,82 18,85 18,80 18,06 18,84 16,02 15,87 Esperança média de vida aos 65 anos - Homens 1999 - 2001 15,14 15,21 15,51 14,82 15,13 15,29 12,86 12,66 2000 - 2002 15,24 Rv 15,35 15,68 15,08 15,13 15,41 13,09 12,83 2001 - 2003 15,35 Rv 15,36 15,71 15,26 15,27 15,79 12,73 13,07 2002 - 2004 15,60 Rv 15,42 15,85 15,63 15,53 16,07 12,78 13,04 2003 - 2005 15,72 Rv 15,76 15,87 15,66 15,63 16,05 13,02 12,80 2004 - 2006 16,02 Rv 16,05 16,33 16,00 15,81 16,10 13,64 12,63 2005 - 2007 16,16 Rv 16,13 16,34 16,18 16,04 16,24 14,10 12,64 Esperança média de vida aos 65 anos Homens 2006 - 2008 16,35 Rv 16,23 16,47 16,48 16,28 16,48 14,30 12,72 2007 - 2009 16,48 Rv 16,32 16,67 16,65 16,06 16,69 14,34 12,73 2008 - 2010 16,74 Rv 16,68 16,68 16,76 16,13 16,97 14,11 12,78 2009 - 2011 16,92 Rv 16,92 16,86 16,97 16,32 17,11 14,04 13,11 1999 - 2001 18,29 18,35 18,61 18,24 18,15 18,73 15,78 16,37 2000 - 2002 18,60 Rv 18,57 18,67 18,56 18,18 18,82 16,04 16,53 2001 2003 18 69 R 18 86 18 90 18 59 18 40 19 05 16 54 16 42 Esperança média de vida aos 65 anos - Mulheres 2001 - 2003 18,69 Rv 18,86 18,90 18,59 18,40 19,05 16,54 16,42 2002 - 2004 18,94 Rv 18,92 19,27 19,00 18,62 19,21 16,54 16,67 2003 - 2005 19,11 Rv 19,15 19,32 19,24 18,84 19,10 16,68 16,78 2004 - 2006 19,42 Rv 19,40 19,60 19,54 18,92 19,30 17,06 17,05 2005 - 2007 19,55 Rv 19,50 19,64 19,60 19,11 19,54 17,51 17,26 2006 - 2008 19,70 Rv 19,78 19,82 19,83 19,33 19,81 17,66 17,28 2007 - 2009 19,74 Rv 19,80 19,95 20,00 19,39 19,90 17,58 17,38 2008 - 2010 20,03 Rv 20,06 20,18 20,21 19,54 20,18 17,76 17,4220,03 v 20,06 20,18 20,21 19,54 20,18 17,76 17,42 2009 - 2011 20,20 Rv 20,23 20,43 20,23 19,53 20,38 17,60 17,54 15 20 Anos Esperança média de vida aos 65 anos por sexo, NUTS II, 2009- 2011 20 25 Anos Esperança média de vida aos 65 anos, por sexo, Portugal, 1999-2001 a 2009 - 2011 10 15 20 Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R.A. Açores R.A. Madeira NUTS II - M NUTS II - H Portugal - M Portugal - H 10 15 20 1999 - 2001 2000 - 2002 2001 - 2003 2002 - 2004 2003 - 2005 2004 - 2006 2005 - 2007 2006 - 2008 2007 - 2009 2008 - 2010 2009 - 2011 Homens Mulheres
  • 69. Estatísticas Demográficas 2011 69 Mortalidade4 Relativamente à esperança média de vida aos 65 anos, a região de Lisboa é igualmente aquela onde se observou um maior aumento entre os triénios 1999-2001 e 2009-2011, de 16,79 anos para 19,80 anos, representando um aumento de 2,01 anos. Foi também na região de Lisboa que se registou o maior aumento da esperança de vida aos 65 anos para homens (2,15 anos) e para mulheres (1,99 anos). A Região Autónoma da Madeira registou os menores acréscimos na esperança de vida aos 65 anos: em 2009-2011 os homens e as mulheres com 65 anos podiam esperar viver em média mais 0,45 anos e 1,17 anos, respetivamente, do que esperavam viver em 1999-2001. As NUTS III em que se registaram valores mais elevados de esperança média de vida à nascença em 2009-2011 foram Entre Douro e Vouga (80,92 anos), Pinhal Litoral (80,64 anos) e Cávado (80,23 anos); por sua vez, a Região Autónoma da Madeira, Região Autónoma dos Açores e Baixo Alentejo apresentaram os valores mais baixos (75,38, 75,65 e 77,11 anos, respetivamente).
  • 70. Estatísticas Demográficas 2011 70 Mortalidade 4 Figura 4.10 Esperança média de vida à nascença, NUTS III, 2009 – 2011 Permilagem [75,4 ; 77,5] ]77,5 ; 79,6] ]79,6 ; 80,2] ]80,2 ; 80,9] ´ 0 60 Km
  • 71. Estatísticas Demográficas 2011 71 Mortalidade4 Mortalidade por idades e sexo A mortalidade incide sobretudo sobre os indivíduos mais idosos, fenómeno que se acentuou no período de 2001 a 2011. Em 2001, 79,2% dos óbitos ocorreram em idades iguais ou superiores a 65 anos. Em 2011, este valor foi de 82,4% e, dentro deste grupo etário, mais de metade (63,3%) tinha pelo menos 80 anos. Por outro lado, reduziu-se a mortalidade precoce (menos de 65 anos de idade), em especial em idades abaixo dos 35 anos. Figura 4.11 Óbitos e taxas de mortalidade por grupos etários, Portugal, 2001-2011 2001 2002 2003 2004 2005 Total 1 105 092 106 258 108 795 102 012 107 464 <1 567 574 466 420 384 1-4 162 167 126 142 94 5-9 114 104 103 95 96 10-14 142 140 121 104 84 15-19 400 340 298 275 285 20-24 681 584 553 475 459 25-29 941 813 760 685 579 30-34 1 049 986 993 913 926 35-39 1 395 1 351 1 272 1 203 1 197 40-44 1 859 1 874 1 751 1 704 1 731 45-49 2 354 2 383 2 386 2 288 2 292 50-54 2 890 3 019 3 044 2 962 3 048 55-59 3 737 3 807 3 883 3 722 3 956 60-64 5 546 5 325 5 223 4 943 4 911 65-69 8 559 8 469 8 379 7 809 7 899 70-74 12 763 12 398 12 641 11 852 11 954 75-79 17 046 17 242 17 634 16 290 17 055 80-84 17 228 18 087 19 342 18 975 20 576 85-89 16 330 16 479 16 609 14 990 16 142 90 e + 11 329 12 116 13 211 12 165 13 796 Total Rv 10,1 10,2 10,4 9,7 10,2 <1 Rv 5,0 5,0 4,1 3,8 3,5 1-4 Rv 0,4 0,4 0,3 0,3 0,2 5-9 Rv 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 10-14 Rv 0,2 0,2 0,2 0,2 0,1 15-19 Rv 0,6 0,5 0,5 0,5 0,5 20-24 Rv 0,9 0,8 0,7 0,7 0,7 25-29 Rv 1,2 1,0 0,9 0,8 0,7 30-34 Rv 1,4 1,3 1,3 1,1 1,1 35-39 Rv 1,8 1,7 1,6 1,6 1,6 40-44 Rv 2,5 2,5 2,3 2,2 2,2 45-49 Rv 3,4 3,5 3,4 3,2 3,2 50-54 Rv 4,5 4,6 4,6 4,4 4,5 55-59 Rv 6,5 6,5 6,5 6,0 6,3 60-64 Rv 10,2 9,9 9,7 9,2 9,0 65-69 Rv 15,9 15,7 15,6 14,6 14,8 70-74 Rv 28,2 26,8 26,7 24,7 24,5 75-79 Rv 48,7 48,2 48,4 44,0 45,3 80-84 Rv 84,3 84,3 85,6 79,2 82,2 85 e + Rv 171,9 175,6 183,6 166,9 178,4 Número de óbitos Taxa de mortalidade2 (permilagem) (continua)
  • 72. Estatísticas Demográficas 2011 72 Mortalidade 4 (continuação) 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total 1 101 990 103 512 104 280 104 434 105 954 102 848 <1 349 353 340 362 256 302 1-4 115 86 79 89 70 70 5-9 84 62 63 59 65 65 10-14 93 86 93 69 71 53 15-19 247 212 196 187 157 163 20-24 388 380 318 314 294 259 25-29 499 479 452 393 364 308 30-34 774 740 720 617 610 521 35-39 1 175 1 083 948 1 004 965 843 40-44 1 690 1 581 1 520 1 487 1 495 1 348 45-49 2 287 2 272 2 276 2 259 2 184 2 134 50-54 2 895 3 007 2 982 3 089 2 989 3 090 55-59 3 847 3 800 3 849 3 750 3 851 3 881 60-64 4 932 4 916 4 852 5 095 4 970 5 018 65-69 7 189 6 921 6 706 6 585 6 509 6 448 70-74 11 332 11 125 10 730 10 371 10 283 9 624 75-79 15 828 15 747 15 955 15 536 15 382 14 901 80-84 19 340 20 011 20 059 20 175 20 252 19 239 85-89 15 679 16 781 17 802 18 706 19 837 19 277 90 e + 13 221 13 851 14 320 14 257 15 317 15 290 Total Rv 9,7 9,8 9,9 9,9 10,0 9,7 <1 Rv 5,0 5,0 4,1 3,8 3,5 3,1 1-4 Rv 0,3 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 5-9 Rv 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 10-14 Rv 0,2 0,2 0,2 0,1 0,1 0,1 15-19 Rv 0,4 0,4 0,3 0,3 0,3 0,3 20-24 Rv 0,6 0,6 0,5 0,5 0,5 0,4 25-29 Rv 0,6 0,6 0,6 0,6 0,5 0,5 30-34 Rv 0,9 0,9 0,9 0,8 0,8 0,7 35-39 Rv 1,5 1,4 1,2 1,2 1,2 1,0 40-44 Rv 2,2 2,0 2,0 1,9 1,9 1,7 45-49 Rv 3,1 3,0 3,0 2,9 2,8 2,7 50-54 Rv 4,2 4,4 4,3 4,4 4,2 4,2 55-59 Rv 6,0 5,8 5,8 5,6 5,7 5,7 60-64 Rv 8,8 8,6 8,2 8,4 8,1 8,0 65-69 Rv 13,7 13,4 13,0 12,7 12,3 11,9 70-74 Rv 23,0 22,5 21,7 20,9 20,8 19,7 75-79 Rv 41,1 39,8 39,2 37,3 36,2 34,5 80-84 Rv 74,9 75,1 73,1 71,8 70,2 64,5 85 e + Rv 163,9 165,8 166,9 163,7 163,0 149,5 Número de óbitos Taxa de mortalidade2 (permilagem) 1 O valor total de óbitos de residentes em Portugal pode não corresponder à soma dos óbitos por grupo etário, devido à existência de registos com idades ignoradas. 2 Valores revistos com base na série de Estimativas Definitivas de População Residente (2001-2010) e na nova série de Estimativas Provisórias de População Residente (2011).
  • 73. Estatísticas Demográficas 2011 73 Mortalidade4 A estrutura da mortalidade por idades segue o padrão típico: uma mortalidade mais elevada durante a infância, que vai diminuindo até alcançar um mínimo entre os 5 e os 14 anos; a partir destas idades, começa a aumentar, de início de forma mais ligeira, e depois de forma cada vez mais acentuada com o avanço dos grupos etários. De referir que, no período de 2001 a 2011, a taxa de mortalidade específica por idade mais baixa verificou-se nos grupos etários dos 5 a 9 anos e dos 10 aos 14 anos. Figura 4.12 Taxa de mortalidade por grupos etários, Portugal, 2001 e 2011 1000 Permilagem 10 100 1 10 0 0 <1 1-4 5-9 10-14 15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 70-74 75-79 80-84 85e+ 2001 2011
  • 74. Estatísticas Demográficas 2011 74 Mortalidade 4 Figura 4.13 Óbitos por grupos etários e sexo, Portugal, 2001 – 2011 2001 2002 2003 2004 2005 Total 1 54 838 55 377 55 966 53 202 55 493 <1 333 316 234 248 198 1-4 97 99 68 85 63 5-9 64 59 61 56 58 10-14 86 83 68 55 52 15-19 303 253 213 187 213 20-24 550 443 414 367 345 25-29 751 622 550 524 434 30-34 797 737 752 665 698 35-39 1 040 1 001 923 883 875 40-44 1 295 1 342 1 265 1 229 1 252 45-49 1 580 1 649 1 677 1 611 1 575 50-54 1 926 2 049 2 077 2 045 2 098 55-59 2 508 2 539 2 568 2 467 2 717 60-64 3 648 3 484 3 446 3 303 3 252 65-69 5 496 5 515 5 392 4 958 5 025 70-74 7 535 7 415 7 491 7 119 7 190 75-79 9 123 9 284 9 399 8 871 9 207 80-84 7 945 8 443 9 028 8 965 9 697 85-89 6 394 6 435 6 490 5 919 6 306 90 e + 3 367 3 609 3 850 3 645 4 238 Total 1 50 254 50 881 52 829 48 810 51 971 <1 234 258 232 172 186 1-4 65 68 58 57 31 5-9 50 45 42 39 38 10-14 56 57 53 49 32 15-19 97 87 85 88 72 20-24 131 141 139 108 114 25-29 190 191 210 161 145 30-34 252 249 241 248 228 35-39 355 350 349 320 322 40-44 564 532 486 475 479 45-49 774 734 709 677 717 50-54 964 970 967 917 950 55-59 1 229 1 268 1 315 1 255 1 239 60-64 1 898 1 841 1 777 1 640 1 659 65-69 3 063 2 954 2 987 2 851 2 874 70-74 5 228 4 983 5 150 4 733 4 764 75-79 7 923 7 958 8 235 7 419 7 848 80-84 9 283 9 644 10 314 10 010 10 879 85-89 9 936 10 044 10 119 9 071 9 836 90 e + 7 962 8 507 9 361 8 520 9 558 Número de óbitos - Homens Número de óbitos - Mulheres (continua)
  • 75. Estatísticas Demográficas 2011 75 Mortalidade4 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total 1 53 471 53 379 53 582 53 310 54 219 52 544 <1 209 186 184 210 129 175 1-4 66 48 46 51 34 44 5-9 45 39 37 33 37 36 10-14 63 41 45 40 47 39 15-19 178 155 139 131 104 104 20-24 300 279 232 227 193 181 25-29 371 365 332 291 258 218 30-34 579 549 512 434 409 375 35-39 841 771 677 679 650 601 40-44 1 227 1 116 1 064 1 029 1 056 922 45-49 1 668 1 583 1 583 1 569 1 523 1 511 50-54 2 050 2 135 2 138 2 131 2 087 2 204 55-59 2 682 2 604 2 614 2 605 2 731 2 670 60-64 3 237 3 349 3 276 3 392 3 403 3 386 65-69 4 718 4 440 4 312 4 233 4 275 4 223 70-74 6 865 6 746 6 489 6 292 6 276 5 828 75-79 8 791 8 602 8 820 8 591 8 607 8 195 80-84 9 269 9 561 9 637 9 522 9 571 9 273 85-89 6 309 6 690 7 176 7 614 8 141 7 855 90 e + 3 979 4 104 4 257 4 212 4 668 4 694 Total 1 48 519 50 133 50 698 51 124 51 734 50 301 <1 140 167 156 152 126 126 1-4 49 38 33 38 36 26 5-9 39 23 26 26 28 29 10-14 30 45 48 29 24 14 15-19 69 57 57 56 53 59 20-24 88 101 86 87 101 78 25-29 128 114 120 102 106 90 30-34 195 191 208 183 201 146 35-39 334 312 271 325 315 242 40-44 463 465 456 458 439 426 45-49 619 689 693 690 661 623 50-54 845 872 844 958 902 886 55-59 1 165 1 196 1 235 1 145 1 120 1 211 60-64 1 695 1 567 1 576 1 703 1 567 1 632 65-69 2 471 2 481 2 394 2 352 2 234 2 225 70-74 4 467 4 379 4 241 4 079 4 007 3 796 75-79 7 037 7 145 7 135 6 945 6 775 6 706 80-84 10 071 10 450 10 422 10 653 10 681 9 966 85-89 9 370 10 091 10 626 11 092 11 696 11 422 90 e + 9 242 9 747 10 063 10 045 10 649 10 596 Número de óbitos - Homens Número de óbitos - Mulheres (continuação) 1 O valor total de óbitos de residentes em Portugal pode não corresponder à soma dos óbitos por grupo etário, devido à existência de registos com idades ignoradas.
  • 76. Estatísticas Demográficas 2011 76 Mortalidade 4 No período de 2001 a 2011, o número total de óbitos do sexo masculino foi sistematicamente superior ao número total de óbitos do sexo feminino. Contudo, o número de óbitos de mulheres nas mais idades avançadas, isto é, com idades iguais ou superiores a 80 anos, supera o número de óbitos do sexo masculino. Em 2011, 63,6% das mulheres falecidas tinham idades iguais ou superiores a 80 anos, comparativamente com um valor de 41,5% para os homens. A maior longevidade das mulheres traduz-se, sem exceção, em rácios das taxas de mortalidade de homens e mulheres em todos os grupos de idades superiores à unidade em 2001 e 2011. O rácio das taxas de mortalidade de homens e mulheres, em 2011, aumentou nos grupos de idade 1 a 4 anos, 10 a 14 anos e entre 45 e 84 anos, face a 2001. Figura 4.14 Rácio das taxas de mortalidade de homens e mulheres, por grupos de idades, Portugal, 2001 e 2011 4,00 4,50 2 50 3,00 3,50 1,50 2,00 2,50 0 00 0,50 1,00 0,00 <1 1-4 5-9 10-14 15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 70-74 75-79 80-84 85+ 2001 2011
  • 77. Estatísticas Demográficas 2011 77 Mortalidade4 Figura 4.15 Óbitos por causa de morte (Lista Sucinta Europeia de Causas de Morte – nível 1), Portugal, 2001-2011 Mortalidade por causas de morte 2001 2002 2003 2004 2005 Todas as causas 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Algumas doenças infecciosas e parasitárias 1,9 1,9 2,2 2,0 2,1 Tumores (neoplasias) 21,3 21,4 21,3 22,3 21,6 Doenças do sangue e dos órgãos hematopoéticos e algumas alterações do sistema imunitário 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas 4,2 4,7 4,8 5,0 4,8 Perturbações mentais e de comportamento 0,4 0,6 0,5 0,6 0,6 Doenças do sistema nervoso e dos órgãos dos sentidos 1,7 1,9 2,3 2,3 2,4 Doenças do aparelho circulatório 38,6 38,4 37,6 36,3 34,0 Doenças do aparelho respiratório 8,5 8,7 8,8 8,5 10,5 Doenças do aparelho digestivo 4,2 4,3 4,2 4,5 4,3 Doenças da pele e do tecido celular subcutâneo 0,3 0,4 0,1 0,35 0,25 Doença do sistema ósteo-muscular e do tecido conjuntivo 0,2 0,2 0,3 0,2 0,2 Doenças do aparelho geniturinário 1,7 2,0 2,2 2,4 2,7 Gravidez, parto e puerpério 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Algumas afecções originadas no período perinatal 0,2 0,3 0,2 0,2 0,2 Malformações congénitas e anomalias cromossomáticas 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 Sintomas, sinais e resultados anormais de exames clínicos e de laboratório não classificados em outra parte 11,4 9,4 10,0 9,6 11,8 Causas externas de mortalidade 4,8 5,3 5,1 5,3 4,2 Percentagem de óbitos por causa de morte 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Todas as causas 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Algumas doenças infecciosas e parasitárias 2,5 2,4 2,5 2,5 2,5 2,2 Tumores (neoplasias) 22,2 23,1 23,5 23,7 24,0 25,3 Doenças do sangue e dos órgãos hematopoéticos e algumas alterações do sistema imunitário 0,3 0,3 0,3 0,3 0,4 0,4 Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas 4,4 5,0 4,9 5,2 5,3 5,4 Perturbações mentais e de comportamento 0,4 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 Doenças do sistema nervoso e dos órgãos dos sentidos 2,3 2,5 2,6 2,8 2,9 3,0 Doenças do aparelho circulatório 32,2 32,9 32,3 31,9 31,8 30,7 Doenças do aparelho respiratório 11,3 10,6 11,1 11,7 11,1 11,6 Doenças do aparelho digestivo 4,2 4,4 4,4 4,4 4,4 4,4 Doenças da pele e do tecido celular subcutâneo 0,2 0,0 0,0 0,04 0,02 0,07 Doença do sistema ósteo-muscular e do tecido conjuntivo 0,2 0,2 0,3 0,3 0,3 0,3 Doenças do aparelho geniturinário 2,5 2,5 2,8 2,9 3,1 2,7 Gravidez, parto e puerpério 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Algumas afecções originadas no período perinatal 0,2 0,2 0,2 0,2 0,1 0,2 Malformações congénitas e anomalias cromossomáticas 0,2 0,2 0,2 0,1 0,1 0,2 Sintomas, sinais e resultados anormais de exames clínicos e de laboratório não classificados em outra parte 12,4 11,2 10,5 9,4 9,4 9,5 Causas externas de mortalidade 4,5 4,3 4,3 4,2 4,2 3,9 Percentagem de óbitos por causa de morte (continua) (continuação)
  • 78. Estatísticas Demográficas 2011 78 Mortalidade 4 No período de 2001 a 2011, mais de metade dos óbitos resultou de doenças do aparelho circulatório e de tumores, que representaram, respetivamente, a primeira e a segunda causas de morte em Portugal. Em 2011, estes dois grupos de doenças (aparelho circulatório e tumores) foram responsáveis, respetivamente, por 30,8% e 25,3% dos óbitos de residentes em Portugal. Em terceiro lugar surgiam as doenças do aparelho respiratório (11,6%). Entre 2001 e 2011, as doenças do aparelho circulatório perderam alguma importância, assistindo-se, ao mesmo tempo, a um acréscimo da proporção de óbitos por tumores e das doenças do aparelho respiratório. A mortalidade por doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas, nomeadamente diabetes mellitus, doenças do aparelho digestivo e as causas externas de mortalidade representavam, em 2011, respetivamente, 5,4%, 4,4% e 3,9% das causas de morte de residentes.
  • 79. Estatísticas Demográficas 2011 79 Mortalidade4 Figura 4.16 Óbitos por causa de morte (Lista Sucinta Europeia de Causas de Morte) por idades e sexo, Portugal, 2011 A importância das causas de morte varia com a idade e o sexo. As doenças do aparelho circulatório, com particular incidência nas idades mais avançadas, constituíram em 2011 a principal causa de morte para homens e mulheres com mais de 65 anos de idade, representando, todavia, uma maior proporção de óbitos do sexo feminino (38,1%) comparativamente ao sexo masculino (30,0%). Os tumores foram os principais responsáveis pelos óbitos de indivíduos entre os 45 e 64 anos de idade (44,3% do total de óbitos neste grupo de idades). Por outro lado, as causas externas de mortalidade eram a principal causa de mortalidade entre os 20 e os 44 anos (24,4%). Total 0-19 20-44 45-64 65-84 85 e + Total 102 848 653 3 279 14 123 50 212 34 567 Algumas doenças infecciosas e parasitárias 2 261 10 332 473 891 555 Tumores (neoplasias) 26 024 84 794 6 251 14 708 4 187 Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas 5 507 16 53 456 3 145 1 837 Doenças do sistema nervoso e dos órgãos dos sentidos 3 104 44 93 268 1 703 996 Doenças do aparelho circulatório 31 565 11 287 2 208 15 230 13 828 Doenças do aparelho respiratório 11 917 17 98 634 5 407 5 758 Doenças do aparelho digestivo 4 538 4 175 1 033 2 189 1 136 Sintomas, sinais e resultados anormais de exames clínicos e de laboratório não classificados em outra parte 9 720 58 539 1 415 3 795 3 908 Causas externas de mortalidade 4 062 108 799 1 084 1 417 650 - Acidentes de transporte 958 66 327 278 250 36 Outras causas 4 150 301 109 301 1 727 1 712 Total 52 544 398 2 297 9 771 27 519 12 549 Algumas doenças infecciosas e parasitárias 1 258 6 253 356 445 198 Tumores (neoplasias) 15 367 53 414 3 969 8 878 2 053 Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas 2 312 7 37 270 1 455 543 Doenças do sistema nervoso e dos órgãos dos sentidos 1 345 27 62 165 785 306 Doenças do aparelho circulatório 13 799 3 200 1 583 7 590 4 422 Doenças do aparelho respiratório 6 249 7 60 484 3 236 2 459 Doenças do aparelho digestivo 2 640 2 137 795 1 285 420 Sintomas, sinais e resultados anormais de exames clínicos e de laboratório não classificados em outra parte 4 862 39 424 1 103 2 075 1 217 Causas externas de mortalidade 2 767 79 653 862 914 258 - Acidentes de transporte 734 51 275 209 178 21 Outras causas 1 945 175 57 184 856 673 Total 50 301 254 982 4 352 22 693 22 018 Algumas doenças infecciosas e parasitárias 1 003 4 79 117 446 357 Tumores (neoplasias) 10 657 31 380 2 282 5 830 2 134 Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas 3 195 9 16 186 1 690 1 294 Doenças do sistema nervoso e dos órgãos dos sentidos 1 759 17 31 103 918 690 Doenças do aparelho circulatório 17 766 8 87 625 7 640 9 406 Doenças do aparelho respiratório 5 668 10 38 150 2 171 3 299 Doenças do aparelho digestivo 1 898 2 38 238 904 716 Sintomas, sinais e resultados anormais de exames clínicos e de laboratório não classificados em outra parte 4 857 19 115 312 1 720 2 691 Causas externas de mortalidade 1 294 29 146 222 503 392 - Acidentes de transporte 224 15 52 69 72 15 Outras causas 2 204 125 52 117 871 1 039 Número de óbitos por causa de morte - Total Número de óbitos por causa de morte - Homens Número de óbitos por causa de morte - Mulheres
  • 80. Estatísticas Demográficas 2011 80 Mortalidade 4 Note-se ainda que, para idades compreendidas entre os 20 e os 44 anos, as causas externas de mortalidade têm maior incidência nos óbitos do sexo masculino, representando 28,4% destes, e apenas 14,9% de óbitos de mulheres. Entre as causas externas destaca-se a importância dos acidentes de transporte, representando, em 2011, 12,0% dos óbitos masculinos e 5,3% dos óbitos femininos naquelas idades. Mortalidade por meses Em 2011, em média, faleceram por dia cerca de 282 indivíduos residentes em Portugal. O mês de fevereiro foi o de maior intensidade da mortalidade, com uma média diária de 343 óbitos, seguindo-se os meses de janeiro e dezembro, com uma média diária de 341 e 319 óbitos, respetivamente. O número de óbitos varia ao longo do ano atingindo regra geral valores mais elevados nos meses de inverno e menores nos meses de verão. Entre 1 de dezembro de 2010 e 31 de março de 2011 registaram-se, em média, 328 óbitos diários, enquanto que entre 1 de Junho e 30 de Setembro de 2011 faleceram, em média, 249 pessoas em cada dia. Figura 4.17 Óbitos por meses, Portugal, 2001-2011 2001 2002 2003 2004 2005 Total 105 092 106 258 108 795 102 012 107 464 janeiro 10 240 11 960 10 618 10 330 11 891 fevereiro 9 032 10 336 9 162 8 914 12 427 março 9 475 9 876 9 475 9 591 11 106 abril 8 509 8 712 8 423 8 508 8 180 maio 8 883 8 113 8 790 8 119 7 920 junho 7 795 7 824 8 016 7 733 7 506 julho 7 696 8 063 7 917 8 005 7 516 agosto 7 956 7 834 10 111 7 441 7 830 setembro 7 509 7 432 7 527 7 354 7 211 outubro 8 150 8 005 8 148 7 814 7 728 novembro 8 962 8 319 9 572 8 462 8 388 dezembro 10 885 9 784 11 036 9 741 9 761 Número de óbitos por mês (continua)
  • 81. Estatísticas Demográficas 2011 81 Mortalidade4 Figura 4.18 Índice mensal de mortalidade por grupos etários, Portugal, 2011 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total 101 990 103 512 104 280 104 434 105 954 102 848 janeiro 10 052 10 552 10 150 12 091 10 431 10 575 fevereiro 9 260 10 279 9 263 9 477 9 497 9 599 março 9 337 9 406 9 321 9 341 9 687 9 274 abril 8 057 8 532 8 457 8 451 8 723 8 294 maio 8 053 7 897 7 841 8 200 8 366 8 079 junho 7 330 7 441 7 941 7 680 7 591 7 491 julho 8 774 7 872 7 743 7 377 8 678 7 586 agosto 7 957 7 581 7 552 7 979 8 395 7 922 setembro 7 414 7 301 7 451 7 407 7 474 7 435 outubro 7 824 7 864 8 043 8 045 8 224 7 980 novembro 7 888 8 635 9 069 8 273 8 699 8 720 dezembro 10 044 10 152 11 449 10 113 10 189 9 893 Número de óbitos por mês A análise do índice mensal de mortalidade2 , para 2011, permite verificar a sazonalidade da mortalidade. Um índice de valor 100 corresponde a uma mortalidade igual à média do ano e um índice superior ou inferior corresponde a uma mortalidade superior ou inferior à média anual, respetivamente. Os meses de dezembro a março são os meses de maior intensidade da mortalidade face à média anual de óbitos, contrariamente aos meses com temperaturas mais amenas. O excesso de mortalidade é contudo preponderante nas idades iguais ou superiores a 75 anos face aos óbitos de indivíduos com idades inferiores. Em contrapartida, embora os meses de maio a outubro sejam meses em que a mortalidade é inferior à média anual, o índice mensal de mortalidade para os indivíduos com menos de 75 anos é superior ao dos indivíduos com 75 e mais anos. (continuação) 2 O índice mensal de mortalidade foi calculado pelo método dos números proporcionais e permite corrigir os valores dos óbitos mensais de forma a corresponderem a unidades de tempo de igual dimensão. Cada mês é representado por um valor, independentemente da respetiva duração, de forma a que o seu desvio em relação a 100 indique o caráter particular desse mês em termos de mortalidade. 117 117 123 124 116 120 130 117 101 98 96 97 100 108109 98 105 116 100 110 96 92 90 97 93 92 98 90 87 85 87 85 91 80 90 100 70 80 60 janeiro fevereiro março abril maio junho julho agosto setembro outubro novembro dezembro Menos de 75 anos 75 e mais anos Total
  • 84. Estatísticas Demográficas 2011 84 Mortalidade fetal, neonatal e perinatal 5 Índice de figuras Evolução desde 1980 Figura 5.1 Óbitos perinatais (fetais tardios e neonatais precoces), óbitos fetais tardios (com 28 ou mais semanas) e óbitos neonatais precoces (com menos de 7 dias), Portugal, 1980 – 2011 Figura 5.2 Taxas de mortalidade perinatal, fetal tardia e neonatal precoce, Portugal, 1980-2011 Figura 5.3 Óbitos neonatais (com menos de 28 dias) e taxa de mortalidade neonatal, Portugal, 1980-2011 As regiões Figura 5.4 Óbitos fetais tardios e taxa de mortalidade fetal tardia, Portugal e NUTS II, 2001-2011 Figura 5.5 Óbitos neonatais precoces e taxa de mortalidade neonatal precoce, Portugal e NUTS II, 2001-2011 Figura 5.6 Óbitos perinatais e taxa de mortalidade perinatal, Portugal e NUTS II, 2001-2011 Figura 5.7 Óbitos neonatais e taxa de mortalidade neonatal, Portugal e NUTS II, 2001-2011 Figura 5.8 Taxa de mortalidade infantil, NUTS III, 2011 A mortalidade neonatal por sexo Figura 5.9 Óbitos neonatais, pós-neonatais e infantis e taxas por sexo, Portugal, 2001-2011 A idade das mães Figura 5.10 Óbitos neonatais e taxas de mortalidade neonatal por idade das mães, Portugal, 2001-2011 Figura 5.11 Óbitos fetais tardios e taxa de mortalidade fetal tardia por idade das mães, Portugal, 2001-2011 As semanas de gestação Figura 5.12 Óbitos neonatais e taxas de mortalidade neonatal por semanas de gestação, Portugal, 2001-2011 pág. 86 pág. 87 pág. 88 pág. 89 pág. 90 pág. 91 pág. 92 pág. 93 pág. 95 pág. 97 pág. 98 pág. 99
  • 85. Estatísticas Demográficas 2011 85 Mortalidade fetal, neonatal e perinatal5 Mortalidade fetal, neonatal e perinatal Em 2011, registaram-se 302 óbitos infantis e 294 óbitos fetais de mães residentes em Portugal, respetivamente mais 46 óbitos com menos de 1 ano e menos 38 óbitos fetais do que em 2010. O valor de óbitos fetais poderá não corresponder à globalidade dos óbitos fetais ocorridos, uma vez que a obrigatoriedade de registo estabelecida pelo Código do Registo Civil é imposta, com exceções, apenas para os óbitos com idade gestacional igual ou superior a 22 semanas completas. A análise apresentada neste capítulo incide sobre a mortalidade fetal tardia e neonatal, ou seja, fetos-mortos com 28 ou mais semanas de gestação e óbitos ocorridos antes de completarem 28 dias de vida. Salienta-se, ainda, que devido ao reduzido número de ocorrências destes fenómenos, se podem observar flutuações anuais expressivas. Este aspeto deve ser tido em consideração na leitura dos valores relativos aos indicadores apresentados. Em 2011, registaram-se 227 óbitos fetais com idade gestacional igual ou superior a 28 semanas completas, o que representa um decréscimo de 5,8% face a 2010. O número de óbitos durante a primeira semana de vida (óbitos neonatais precoces) foi de 147, mais 31 óbitos do que em 2010. A mortalidade perinatal, que corresponde à soma dos óbitos fetais tardios e os óbitos neonatais precoces, em 2011, registou um aumento de 4,8%, em resultado do acréscimo na mortalidade neonatal precoce, que superou o decréscimo na mortalidade fetal tardia. No que se refere à mortalidade neonatal, em 2011, verificaram-se 230 óbitos (169 em 2010) de crianças com menos de 28 dias de vida, tendo 64,0% ocorrido no período neonatal precoce, ou seja, durante os primeiros 6 dias de vida. A taxa de mortalidade neonatal, em 2011, aumentou para 2,4 óbitos por mil nados vivos, face ao valor de 1,7‰ registado em 2010, em consequência quer do aumento no número de óbitos neonatais, quer da redução registada no número de nados vivos. Evolução desde 1980 Nas décadas de 1980 e 1990, o número de óbitos fetais com 28 ou mais semanas completas de gestação – mortalidade fetal tardia – diminuiu de forma continuada, registando-se, em 1999, 436 óbitos fetais tardios, cerca de 23% do valor registado em 1980.
  • 86. Estatísticas Demográficas 2011 86 Mortalidade fetal, neonatal e perinatal 5 Figura 5.1 Óbitos perinatais (fetais tardios e neonatais precoces), óbitos fetais tardios (com 28 ou mais semanas) e óbitos neonatais precoces (com menos de 7 dias), Portugal, 1980 – 2011 Em 2000 a mortalidade fetal tardia aumentou ligeiramente, tendo voltado a decrescer no período 2001 a 2004. Em 2005 e 2006, o número de óbitos fetais tardios volta a aumentar ligeiramente, tendo voltado a decrescer em 2007 e em 2008. Em 2009, registou-se novamente um acréscimo no número de óbitos fetais com 28 ou mais semanas completas de gestação, voltando a decrescer em 2010 e 2011. Neste último ano, registaram-se 227 óbitos fetais tardios, o valor mais baixo alguma vez registado em Portugal. A taxa de mortalidade fetal tardia, que compara o número de fetos mortos com 28 e mais semanas com o total dos nados vivos e fetos mortos com 28 e mais semanas ocorridos no período considerado, passou de 11,7‰ em 1980 para 2,3‰ em 2011. Entre 1980 e 2010, a mortalidade perinatal, definida como a soma dos óbitos fetais tardios e dos óbitos neonatais precoces (menos de 7 dias de vida), apresentou uma tendência de claro decréscimo, apresentando, no entanto, algumas flutuações na última década. Entre 1980 e 2010, o número de óbitos perinatais reduziu-se em 90,6%. Em 2010, a taxa de mortalidade perinatal foi de 3,5‰, valor inferior ao do ano anterior (4,6‰). Em 2011, devido ao acréscimo no número de óbitos com menos de 7 dias de vida, o número de óbitos perinatais aumentou para 374 (357 em 2010) e a taxa de mortalidade perinatal foi de 3,9‰. 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 N.º 0 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Óbitos fetais tardios Óbitos neonatais precoces Óbitos perinatais
  • 87. Estatísticas Demográficas 2011 87 Mortalidade fetal, neonatal e perinatal5 Figura 5.2 Taxas de mortalidade perinatal, fetal tardia e neonatal precoce, Portugal, 1980-2011 A tendência global de redução da mortalidade neonatal reflete, sobretudo, o declínio da mortalidade neonatal precoce, ou seja, a redução dos óbitos ocorridos na primeira semana de vida. A importância dos óbitos neonatais precoces no total de óbitos com menos de 28 dias de vida, entre 1980 e 2011, variou entre o valor máximo de 85,3%, em 1988, e o mínimo de 63,9%, em 2011. Neste último ano, registaram 230 óbitos neonatais, dos quais 147 ocorreram nos primeiros 6 dias de vida. A evolução da taxa de mortalidade neonatal, no período de 1980-2008, reflete a tendência decrescente do número de óbitos neonatais, observando-se, contudo, um aumento deste indicador em 1985, maioritariamente devido à redução verificada no número de nados vivos nesse ano. Em 2009, em virtude do aumento do número de óbitos neonatais (mais 29 óbitos neonatais face a 2008) e da redução do número de nados vivos, a taxa de mortalidade neonatal aumentou para 2,5‰, face a 2,1‰ registado em 2008. Em 2010, a taxa de mortalidade neonatal diminuiu para 1,7‰, impulsionada pela redução nos óbitos com menos de 28 dias de vida (menos 76 óbitos do que em 2009) e pelo aumento registado nos nados vivos. Em 2011, a taxa de mortalidade neonatal foi de 2,4 por mil nados vivos, um acréscimo face ao ano anterior devido ao aumento do número de óbitos neonatais e também à redução no número de nados vivos. 2,3 2011 3,95,0 10,0 15,0 20,0 25,0 Permilagem 2,3 1,5 0,0 Taxa de mortalidade fetal tardia Taxa de mortalidade neonatal precoce Taxa de mortalidade perinatal
  • 88. Estatísticas Demográficas 2011 88 Mortalidade fetal, neonatal e perinatal 5 Figura 5.3 Óbitos neonatais (com menos de 28 dias) e taxa de mortalidade neonatal, Portugal, 1980-2011 2 0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 16,0 18,0 500 1000 1500 2000 2500 3000 N.º Permilagem 0,0 2,0 0 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Óbitos neonatais Taxa de mortalidade neonatal
  • 89. Estatísticas Demográficas 2011 89 Mortalidade fetal, neonatal e perinatal5 1 Na análise a nível regional da mortalidade fetal e neonatal alerta-se que, devido ao reduzido número de ocorrências destes fenómenos, se podem observar, em algumas regiões, flutuações anuais expressivas. Este aspeto deve ser tido em consideração na leitura dos valores dos indicadores apresentados. Figura 5.4 Óbitos fetais tardios e taxa de mortalidade fetal tardia, Portugal e NUTS II, 2001-2011 a O valor de óbitos fetais tardios de mães residentes em Portugal pode não corresponder à soma das NUTS II devido à existência de registos com residência ignorada. As regiões1 Em 2011, o número de óbitos fetais de 28 ou mais semanas de gravidez foi de 227, uma redução de 14 óbitos fetais tardios relativamente ao ano anterior. Excetuando a região Norte e a Região Autónoma dos Açores, todas as restantes regiões contribuíram para o decréscimo no número de óbitos fetais tardios em 2011, em particular a região do Alentejo, onde se registou uma redução de 15 óbitos face a 2010. Portugal a Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira 2001 390 122 65 121 30 16 19 13 2002 388 113 91 110 30 21 9 13 2003 349 96 67 106 26 23 16 14 2004 294 97 52 82 24 12 12 10 2005 306 76 57 102 29 19 6 15 2006 324 97 78 94 19 18 10 7 2007 289 69 49 98 30 21 14 6 2008 265 68 47 100 18 16 9 5 2009 291 74 62 100 22 13 8 12 2010 241 59 46 83 26 15 6 6 2011 227 67 41 82 11 8 12 4 2001 3,4 2,9 2,9 3,8 4,4 3,8 6,0 4,1 2002 3,4 2,7 4,0 3,4 4,3 4,7 2,9 4,2 2003 3,1 2,4 3,0 3,3 3,7 4,9 5,1 4,4 2004 2,7 2,5 2,4 2,6 3,4 2,5 4,0 3,3 2005 2,8 2,0 2,6 3,1 4,2 3,8 2,0 5,0 2006 3,1 2,7 3,7 3,0 2,9 3,7 3,5 2,4 2007 2,8 2,0 2,4 3,1 4,8 4,3 4,9 2,2 2008 2,5 2,0 2,3 3,0 2,7 3,2 3,2 1,8 2009 2,9 2,3 3,3 3,2 3,5 2,7 2,9 5,0 2010 2,4 1,8 2,4 2,5 4,1 3,1 2,2 2,4 2011 2,3 2,1 2,2 2,6 1,8 1,8 4,4 1,7 Número de óbitos fetais tardios (com 28 ou mais semanas) Taxa de mortalidade fetal tardia (por mil nados vivos e fetos mortos com 28 ou mais semanas) N.º Óbitos fetais tardios, Portugal, 2001-2011 ‰ Taxa de mortalidade fetal tardia, Portugal e NUTS II, 2011 50 100 150 200 250 300 350 400 450 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 N.º Óbitos fetais tardios, Portugal, 2001-2011 0,00 2,00 4,00 6,00 Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R.A.Açores R.A.Madeira ‰ Taxa de mortalidade fetal tardia, Portugal e NUTS II, 2011 NUTS II Portugal
  • 90. Estatísticas Demográficas 2011 90 Mortalidade fetal, neonatal e perinatal 5 Figura 5.5 Óbitos neonatais precoces e taxa de mortalidade neonatal precoce, Portugal e NUTS II, 2001-2011 A taxa de mortalidade neonatal precoce foi em 2011 de 1,5 óbitos por mil nados vivos, um valor superior ao registado em 2010, de 1,1‰. Neste ano, os valores mais baixos da taxa de mortalidade neonatal precoce ocorreram nas regiões de Lisboa e Algarve, com 1,3 óbitos por mil nados vivos. A Região Autónoma dos Açores, à semelhança dos quatro últimos anos, continuou a registar a taxa de mortalidade neonatal precoce mais elevada (2,2‰). Portugal 1 Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira 2001 240 114 35 51 13 6 8 11 2002 297 123 40 84 14 13 10 11 2003 232 81 37 70 17 11 6 10 2004 189 67 31 52 15 7 13 2 2005 171 62 34 44 12 8 5 5 2006 164 42 31 53 10 18 5 5 2007 163 47 31 55 10 9 6 5 2008 153 42 33 51 11 9 7 0 2009 165 45 26 58 14 8 8 5 2010 116 32 16 50 6 4 6 2 2011 147 53 27 41 10 6 6 4 2001 2,1 2,7 1,6 1,6 1,9 1,4 2,6 3,5 2002 2,6 3,0 1,8 2,6 2,0 2,9 3,3 3,5 2003 2,1 2,0 1,7 2,2 2,5 2,4 1,9 3,1 2004 1,7 1,8 1,4 1,6 2,1 1,5 4,3 ,7 2005 1,6 1,7 1,6 1,4 1,7 1,6 1,7 1,7 2006 1,6 1,2 1,5 1,7 1,5 3,7 1,8 1,7 2007 1,6 1,4 1,6 1,7 1,6 1,8 2,1 1,8 2008 1,5 1,2 1,6 1,6 1,7 1,8 2,5 0,0 2009 1,7 1,4 1,4 1,8 2,2 1,7 2,9 2,1 2010 1,1 1,0 0,8 1,5 0,9 0,8 2,2 0,8 2011 1,5 1,7 1,5 1,3 1,6 1,3 2,2 1,7 Número de óbitos neonatais precoces (de crianças com menos de 7 dias de idade) Taxa de mortalidade neonatal precoce (por mil nados vivos) 350 N.º Óbitos neonatais precoces, Portugal, 2001-2011 2,50 ‰ Taxa de mortalidade neonatal precoce, Portugal e NUTS II, 2011 50 100 150 200 250 300 350 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 N.º Óbitos neonatais precoces, Portugal, 2001-2011 0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R.A. Açores R.A.Madeira‰ Taxa de mortalidade neonatal precoce, Portugal e NUTS II, 2011 NUTS II Portugal 1 O valor de óbitos neonatais de mães residentes em Portugal pode não corresponder à soma das NUTS II devido à existência de registos com residência ignorada.
  • 91. Estatísticas Demográficas 2011 91 Mortalidade fetal, neonatal e perinatal5 Figura 5.6 Óbitos perinatais e taxa de mortalidade perinatal, Portugal e NUTS II, 2001-2011 Na medida em que inclui os óbitos fetais com 28 e mais semanas de gestação completas e os óbitos neonatais precoces, a evolução da mortalidade perinatal reflete o comportamento evidenciado por aqueles dois fenómenos. Em 2011, os óbitos fetais tardios representavam 60,7% e a mortalidade precoce 39,3% do total de óbitos perinatais. A taxa de mortalidade perinatal, no último ano, variou entre um mínimo de 3,1‰ no Algarve e um máximo de 6,5‰ na Região Autónoma dos Açores. NUTS II Portugal 1 Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira 2001 630 236 100 172 43 22 27 24 2002 685 236 131 194 44 34 19 24 2003 581 177 104 176 43 34 22 24 2004 483 164 83 134 39 19 25 12 2005 477 138 91 146 41 27 11 20 2006 488 139 109 147 29 36 15 12 2007 452 116 80 153 40 30 20 11 2008 418 110 80 151 29 25 16 5 2009 456 119 88 158 36 21 16 17 2010 357 91 62 133 32 19 12 8 2011 374 120 68 123 21 14 18 8 2001 5,6 5,7 4,4 5,4 6,3 5,3 8,6 7,6 2002 6,0 5,6 5,7 6,0 6,3 7,5 6,2 7,7 2003 5,1 4,4 4,6 5,4 6,2 7,3 7,1 7,5 2004 4,4 4,3 3,8 4,2 5,5 4,0 8,3 4,0 2005 4,3 3,7 4,2 4,5 5,9 5,4 3,6 6,7 2006 4,6 3,9 5,2 4,6 4,5 7,4 5,3 4,1 2007 4,4 3,4 4,0 4,8 6,3 6,1 7,0 4,0 2008 4,0 3,2 4,0 4,6 4,4 5,0 5,6 1,8 2009 4,6 3,6 4,6 5,0 5,7 4,4 5,7 7,1 2010 3,5 2,7 3,2 4,1 5,0 3,9 4,4 3,2 2011 3,9 3,8 3,7 3,9 3,4 3,1 6,5 3,3 Número de óbitos perinatais (fetos-mortos com 28 ou mais semanas e óbitos de nados vivos com menos de 7 dias) Taxa de mortalidade perinatal (por mil nados vivos e fetos-mortos com 28 ou mais semanas) 800 N.º Óbitos perinatais, Portugal, 2001-2011 8 00 ‰ Taxa de mortalidade perinatal, Portugal e NUTS II, 2011 100 200 300 400 500 600 700 800 2001 2002200320042005200620072008200920102011 N.º Óbitos perinatais, Portugal, 2001-2011 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R.A. Açores R.A.Madeira‰ Taxa de mortalidade perinatal, Portugal e NUTS II, 2011 NUTS II Portugal 1 O valor de óbitos perinatais de mães residentes em Portugal pode não corresponder à soma das NUTS II devido à existência de registos com residência ignorada.
  • 92. Estatísticas Demográficas 2011 92 Mortalidade fetal, neonatal e perinatal 5 Figura 5.7 Óbitos neonatais e taxa de mortalidade neonatal, Portugal e NUTS II, 2001- 2011 1 O valor de óbitos neonatais de mães residentes em Portugal pode não corresponder à soma das NUTS II devido à existência de registos com residência ignorada. Em 2011, as menores taxas de mortalidade neonatal verificaram-se nas regiões Centro e Alentejo, com 2 óbitos neonatais por mil nados vivos, sendo a mais elevada de 2,9‰ na Região Autónoma da Madeira. NUTS II Portugal 1 Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira 2001 332 147 47 76 18 12 10 14 2002 391 154 59 111 22 17 14 12 2003 304 108 50 87 21 15 7 16 2004 282 98 43 82 19 14 16 7 2005 242 92 40 65 16 9 10 8 2006 224 63 38 73 14 23 6 7 2007 213 73 34 67 13 11 6 7 2008 216 59 39 81 13 14 9 1 2009 245 67 35 97 20 9 11 5 2010 169 44 25 75 8 5 9 3 2011 230 73 37 84 12 10 7 7 2001 2,9 3,5 2,1 2,4 2,6 2,9 3,2 4,4 2002 3,4 3,7 2,6 3,4 3,1 3,8 4,6 3,8 2003 2,7 2,7 2,2 2,7 3,0 3,2 2,3 5,0 2004 2,6 2,6 2,0 2,6 2,7 2,9 5,3 2,4 2005 2,2 2,5 1,8 2,0 2,3 1,8 3,3 2,7 2006 2,1 1,8 1,8 2,3 2,2 4,8 2,1 2,4 2007 2,1 2,1 1,7 2,1 2,1 2,2 2,1 2,6 2008 2,1 1,7 1,9 2,5 2,0 2,8 3,2 0,4 2009 2,5 2,0 1,8 3,1 3,2 1,9 3,9 2,1 2010 1,7 1,3 1,3 2,3 1,3 1,0 3,3 1,2 2011 2,4 2,3 2,0 2,7 2,0 2,2 2,5 2,9 Número de óbitos neonatais (crianças com menos de 28 dias de idade) Taxa de mortalidade neonatal (por mil nados vivos) 450 N.º Óbitos neonatais, Portugal, 2001-2011 4 00 ‰ Taxa de mortalidade neonatal, Portugal e NUTS II, 2011 50 100 150 200 250 300 350 400 450 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 N.º Óbitos neonatais, Portugal, 2001-2011 0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R.A. Açores R.A.Madeira ‰ Taxa de mortalidade neonatal, Portugal e NUTS II, 2011 NUTS II Portugal
  • 93. Estatísticas Demográficas 2011 93 Mortalidade fetal, neonatal e perinatal5 Figura 5.8 Taxa de mortalidade infantil, NUTS III, 2011 Permilagem [0,0 ; 1,6] ]1,6 ; 3,1] ]3,1 ; 5,5] ]5,5 ; 7,8] ´ 0 60 Km
  • 94. Estatísticas Demográficas 2011 94 Mortalidade fetal, neonatal e perinatal 5 O número de óbitos durante o primeiro ano de vida foi de 302 em 2011, registando um aumento de 46 óbitos face a 2010. A taxa de mortalidade infantil, que em 2010 atingiu o valor mais baixo de sempre (2,5‰), aumentou assim para 3,1 óbitos por mil nados vivos em 2011. Neste ano, as taxas de mortalidade infantil mais elevadas registaram-se na região de Lisboa (3,6 óbitos por mil nados vivos), na Região Autónoma da Madeira (3,3 óbitos por mil nados vivos) e na região Norte (3,1 óbitos por mil nados vivos). Contudo, a análise das taxas de mortalidade infantil segundo uma maior desagregação geográfica permite identificar unidades territoriais pertencentes às regiões Norte, Centro e Lisboa em que as taxas de mortalidade infantil superaram estes valores. É o caso da Serra da Estrela e da Beira Interior Norte, na região Centro, onde a taxa de mortalidade infantil ultrapassou 7,5‰, e o caso da Grande Lisboa e Alto Trás-os-Montes, onde a taxa de mortalidade infantil foi superior a 4‰. A menor taxa de mortalidade infantil registou-se na sub-região Pinhal Interior Sul, abaixo de 1 óbito por mil nados vivos.
  • 95. Estatísticas Demográficas 2011 95 Mortalidade fetal, neonatal e perinatal5 Figura 5.9 Óbitos neonatais, pós-neonatais e infantis e taxas por sexo, Portugal, 2001-2011 2 Na análise da mortalidade neonatal e pós-neonatal por sexo alerta-se que, devido ao reduzido número de ocorrências destes fenómenos, se podem observar flutuações anuais expressivas. Este aspeto deve ser tido em consideração na leitura dos valores relativos aos indicadores apresentados. Mortalidade neonatal por sexo2 As taxas de mortalidade infantil (neonatal precoce, neonatal tardia, neonatal, pós- neonatal e infantil) entre as crianças do sexo masculino são, em geral, superiores às taxas de mortalidade de crianças do sexo feminino. De referir, contudo, o ano de 2003, em que se observam valores das taxas de mortalidade neonatal tardia, pós-neonatal e infantil superiores entre os nados vivos do sexo feminino, e os anos de 2005 e 2010, em que se observam taxas de mortalidade neonatal precoce e neonatal superiores para o sexo feminino. Em 2011, as taxas de mortalidade neonatal precoce, tardia, neonatal, pós- neonatal e infantil masculinas superaram as femininas. Neste ano, a taxa de mortalidade infantil para o sexo feminino foi de 2,7‰ face a 3,5‰ para o sexo masculino, devido sobretudo às diferenças por sexo na taxa de mortalidade neonatal precoce. Sexo Homens Mulheres Homens Mulheres Homens Mulheres Homens Mulheres Homens Mulheres 2001 135 105 58 34 193 139 140 95 333 234 2002 158 139 53 41 211 180 105 78 316 258 2003 133 99 35 37 168 136 66 96 234 232 2004 106 82 63 29 169 111 78 60 247 171 2005 84 86 38 32 122 118 76 66 198 184 2006 90 74 42 18 132 92 77 48 209 140 2007 85 78 27 23 112 101 74 66 186 167 2008 83 70 36 27 119 97 65 59 184 156 2009 101 64 46 34 147 98 63 54 210 152 2010 54 61 29 24 83 85 46 41 129 126 2011 86 60 48 35 134 95 41 31 175 126 2001 2,3 1,9 1,0 0,6 3,3 2,6 2,4 1,7 5,7 4,3 2002 2,7 2,5 0,9 0,7 3,6 3,3 1,8 1,4 5,3 4,7 2003 2,3 1,8 0,6 0,7 2,9 2,5 1,1 1,8 4,0 4,3 2004 1,9 1,5 1,1 0,5 3,0 2,1 1,4 1,1 4,4 3,2 2005 1,5 1,6 0,7 0,6 2,2 2,2 1,3 1,3 3,5 3,5 2006 1,7 1,4 0,8 0,4 2,4 1,8 1,4 0,9 3,9 2,7 2007 1,6 1,6 0,5 0,5 2,1 2,0 1,4 1,3 3,5 3,4 2008 1,5 1,4 0,7 0,5 2,2 1,9 1,2 1,2 3,4 3,1 2009 2,0 1,3 0,9 0,7 2,9 2,0 1,2 1,1 4,1 3,1 2010 1,0 1,2 0,6 0,5 1,6 1,7 0,9 0,8 2,5 2,5 2011 1,7 1,3 1,0 0,7 2,7 2,0 0,8 0,7 3,5 2,7 Taxa (permilagem) Mortalidade pós neonatal Mortalidade infantil Mortalidade neonatal precoce Mortalidade neonatal tardia Mortalidade neonatal Número de óbitos
  • 96. Estatísticas Demográficas 2011 96 Mortalidade fetal, neonatal e perinatal 5 A idade das mães As taxas de mortalidade neonatais precoces (relativas aos primeiros 6 dias de vida) mais elevadas verificam-se, em geral, entre as mães mais jovens (menos de 20 anos de idade) e nas mães com idades mais elevadas (40 e mais anos). Em 2009 e 2010, contudo, as taxas de mortalidade neonatais precoces mais elevadas verificaram-se entre as mães com idades compreendidas entre 35 e 39 anos (1,4‰). Em 2011, a taxa de mortalidade neonatal precoce mais elevada foi de 1,8‰ para as mães com idade igual ou superior a 40 anos, registando-se a taxa mais baixa, de 1,2‰, para as mães com idades compreendidas entre 30 e 34 anos. As taxas de mortalidade neonatais (óbitos de crianças com menos de 28 dias por mil nados vivos) por idade das mães, devido à reduzida importância da mortalidade neonatal tardia (entre os 7 e os 27 dias de vida) no total da mortalidade neonatal, não apresentam alterações de relevo face ao padrão de comportamento da mortalidade neonatal precoce. Em 2011, a menor taxa de mortalidade neonatal verificou-se para as mães entre os 30 e os 34 anos (2,0‰), registando-se as mais elevadas entre as mães com idades iguais ou inferiores a 20 anos (3,5‰).
  • 97. Estatísticas Demográficas 2011 97 Mortalidade fetal, neonatal e perinatal5 Figura 5.10 Óbitos neonatais e taxas de mortalidade neonatal por idade das mães, Portugal, 2001-2011 1 O valor de óbitos neonatais de mães residentes em Portugal pode não corresponder à soma das idades das mães devido à existência de registos com idade da mãe ignorada. Total 1 Menos de 20 20-24 25-29 30-34 35-39 40 e + 2001 240 15 41 73 66 34 9 2002 297 28 46 101 68 44 8 2003 232 16 38 84 64 23 7 2004 189 13 29 55 52 29 9 2005 171 7 29 42 47 32 13 2006 164 12 26 55 46 17 8 2007 163 10 25 37 54 31 6 2008 153 13 17 40 56 19 5 2009 165 5 19 39 56 39 6 2010 116 4 16 22 38 25 5 2011 147 5 20 42 42 31 7 2001 332 21 56 100 90 40 14 2002 391 32 65 131 97 55 9 2003 304 21 53 107 84 29 10 2004 282 15 49 74 80 51 10 2005 242 12 44 66 66 39 13 2006 224 15 37 78 63 19 12 2007 213 11 33 51 67 41 8 2008 216 15 24 61 81 26 6 2009 245 14 33 54 80 52 11 2010 169 6 27 32 52 36 9 2011 230 13 31 61 69 46 10 2001 2,1 2,2 1,9 1,9 2,1 2,6 3,5 2002 2,6 4,2 2,2 2,6 2,1 3,2 2,9 2003 2,1 2,6 2,0 2,3 1,9 1,6 2,4 2004 1,7 2,2 1,7 1,6 1,5 2,0 2,9 Taxa de mortalidade neonatal precoce (por mil nados vivos) Número de óbitos neonatais precoces (com menos de 7 dias) Número de óbitos neonatais (com menos de 28 dias) 2005 1,6 1,3 1,7 1,2 1,3 2,2 4,2 2006 1,6 2,4 1,7 1,7 1,3 1,1 2,5 2007 1,6 2,1 1,7 1,3 1,5 2,0 1,9 2008 1,5 2,9 1,2 1,4 1,6 1,1 1,5 2009 1,7 1,2 1,4 1,4 1,6 2,3 1,8 2010 1,1 1,0 1,2 0,8 1,1 1,4 1,3 2011 1,5 1,4 1,7 1,7 1,2 1,6 1,8 2001 2,9 3,1 2,6 2,7 2,9 3,0 5,4 2002 3,4 4,8 3,2 3,4 3,0 4,0 3,3 2003 2,7 3,4 2,8 2,9 2,5 2,1 3,5 2004 2,6 2,6 2,8 2,1 2,4 3,6 3,3 2005 2,2 2,2 2,6 1,9 1,9 2,6 4,2 2006 2,1 3,1 2,4 2,5 1,8 1,3 3,7 2007 2,1 2,3 2,3 1,7 1,9 2,6 2,6 2008 2,1 3,3 1,7 2,1 2,3 1,5 1,8 2009 2,5 3,2 2,5 2,0 2,3 3,1 3,3 2010 1,7 1,5 2,0 1,2 1,5 2,0 2,4 2011 2,4 3,5 2,6 2,5 2,0 2,4 2,6 Taxa de mortalidade neonatal (por mil nados vivos)
  • 98. Estatísticas Demográficas 2011 98 Mortalidade fetal, neonatal e perinatal 5 Figura 5.11 Óbitos fetais tardios e taxa de mortalidade fetal tardia por idade das mães, Portugal, 2001-2011 A taxa de mortalidade fetal tardia não apresenta uma tendência clara segundo a idade das mães, embora, em geral, as taxas mais elevadas se verifiquem nos extremos etários, isto é, entre as mães mais novas e mais velhas. Em 2011, a taxa de mortalidade fetal tardia mais elevada registou-se entre as mulheres com idades entre os 20 e 24 anos, seguida pelas mulheres com idades inferiores a 20 anos e idades iguais ou superiores a 35 anos. As semanas de gestação O número de semanas de gestação é um dos fatores com maior influência na mortalidade neonatal. As crianças com menor número de semanas de gestação (idade gestacional) terão, em princípio, um risco mais elevado de falecerem nos primeiros dias de vida, aspeto que se reflete nas taxas de mortalidade neonatal e neonatal precoce, mais elevadas entre os nados vivos com menos de 27 semanas de gestação. Total 1 Menos de 20 20-24 25-29 30-34 35 e+ 2001 390 31 63 115 113 68 2002 388 26 78 113 94 77 2003 349 25 46 106 95 77 2004 294 22 55 87 65 65 2005 306 15 55 78 100 58 2006 324 17 45 78 88 96 2007 289 11 41 75 94 68 2008 265 13 41 77 69 65 2009 291 16 39 77 92 67 2010 241 11 42 59 71 58 2011 227 9 38 60 62 58 2001 3,4 4,5 2,9 3,1 3,6 4,3 2002 3,4 3,8 3,8 2,9 2,9 4,6 2003 3,1 4,1 2,4 2,9 2,8 4,5 2004 2,7 3,8 3,1 2,5 1,9 3,8 2005 2,8 2,7 3,3 2,3 2,8 3,2 2006 3,1 3,5 2,9 2,5 2,5 5,2 2007 2,8 2,3 2,8 2,5 2,7 3,6 2008 2,5 2,8 2,9 2,7 1,9 3,2 2009 2,9 3,7 2,9 2,8 2,7 3,3 2010 2,4 2,7 3,2 2,2 2,0 2,6 2011 2,3 2,5 3,2 2,4 1,8 2,5 Número de óbitos fetais tardios (com 28 ou mais semanas) Taxa de mortalidade fetal tardia (por mil nados vivos e fetos mortos com 28 ou mais semanas) 1 O valor de óbitos fetais tardios de mães residentes em Portugal pode não corresponder à soma das idades das mães devido à existência de registos com idade ignorada.
  • 99. Estatísticas Demográficas 2011 99 Mortalidade fetal, neonatal e perinatal5 Figura 5.12 Óbitos neonatais e taxas de mortalidade neonatal por semanas de gestação, Portugal, 2001-2011 Total 1 27 e menos semanas 28 a 31 semanas 32 a 36 semanas 37 e mais semanas 2001 240 86 31 43 52 2002 297 122 34 40 78 2003 232 89 33 36 56 2004 189 78 31 27 42 2005 171 67 19 20 46 2006 164 60 19 25 50 2007 163 54 28 30 49 2008 153 59 28 20 35 2009 165 64 27 28 44 2010 116 52 22 12 28 2011 147 70 20 21 36 2001 332 x x x x 2002 391 147 53 55 105 2003 304 108 48 44 80 2004 282 103 39 43 76 2005 242 90 29 32 65 2006 224 76 27 34 75 2007 213 66 38 38 64 2008 216 78 41 33 52 2009 245 90 46 38 68 2010 169 76 28 18 44 2011 230 98 35 30 67 Número de óbitos neonatais precoces (com menos de 7 dias) Número de óbitos neonatais (com menos de 28 dias) Taxa de mortalidade neonatal precoce (por mil nados vivos) 2001 2,1 312,7 51,8 7,9 0,5 2002 2,6 397,4 53,8 6,3 0,7 2003 2,1 349,0 50,6 5,3 0,5 2004 1,7 254,9 43,7 4,2 0,4 2005 1,6 230,2 28,2 3,2 0,5 2006 1,6 256,4 28,1 3,4 0,5 2007 1,6 200,7 32,5 3,7 0,5 2008 1,5 257,6 33,9 2,4 0,4 2009 1,7 289,6 33,4 3,7 0,5 2010 1,1 271,3 24,0 3,0 0,5 2011 1,5 242,2 30,9 3,4 0,4 2001 x x x x x 2002 3,4 478,8 83,9 8,6 1,0 2003 2,7 423,5 73,6 6,5 0,8 2004 2,6 336,6 54,9 6,7 0,7 2005 2,2 309,3 43,1 5,2 0,6 2006 2,1 324,8 40,0 4,6 0,8 2007 2,1 245,4 44,1 4,7 0,7 2008 2,1 340,6 49,6 4,0 0,6 2009 2,5 407,2 56,9 5,0 0,7 2010 1,7 364,4 36,6 4,8 0,7 2011 2,4 339,1 54,1 4,8 0,7 Taxa de mortalidade neonatal (por mil nados vivos) 1 O valor de óbitos neonatais de mães residentes em Portugal pode não corresponder à soma das semanas de gestação devido à existência de registos com gestação ignorada.
  • 102. Estatísticas Demográficas 2011 102 Nupcialidade 6 (celebração e dissolução de casamentos) 6.1 Celebração de casamentos Evolução desde 1900 Figura 6.1.1 Casamentos (em milhares), Portugal, 1900-2011 Figura 6.1.2 Taxa bruta de nupcialidade (por mil habitantes), Portugal, 1900-2011 Figura 6.1.3 Casamentos e taxas brutas de nupcialidade, Portugal e NUTS II, 2001-2011 Casamentos por modalidade Figura 6.1.4 Casamentos segundo a modalidade, Portugal e NUTSII, 2010 e 2011 Casamentos entre portugueses e estrangeiros Figura 6.1.5 Casamentos entre pessoas de sexo oposto, segundo a nacionalidade dos cônjuges, Portugal, 2001-2011 Casamentos por meses Figura 6.1.6 Casamentos por meses, Portugal, 2011 Casamentos por forma de celebração Figura 6.1.7 Casamentos entre pessoas de sexo oposto por forma de celebração (%), Portugal, 1935-2011 Figura 6.1.8 Casamentos entre pessoas de sexo oposto por forma de celebração, Portugal e NUTS II, 2001-2011 Casamentos por estado civil anterior Figura 6.1.9 Primeiros casamentos, Portugal e NUTS II, 2001-2011 Casamentos por idades dos cônjuges Figura 6.1.10 Idades médias ao primeiro casamento e ao casamento, Portugal, 1960-2011 Figura 6.1.11 Idade média ao casamento, Portugal e NUTS II, 2001-2011 Figura 6.1.12 Idade média ao primeiro casamento, Portugal e NUTS II, 2001-2011 Casamentos segundo a residência anterior comum Figura 6.1.13 Casamentos com residência anterior comum, Portugal e NUTS II, 2001-2011 Figura 6.1.14 Casamentos com residência anterior comum (%), NUTS III, 2011 Índice de figuras pág. 105 pág. 106 pág. 107 pág. 108 pág. 109 pág. 110 pág. 110 pág. 111 pág. 112 pág. 113 pág. 113 pág. 114 pág. 115 pág. 116
  • 103. Estatísticas Demográficas 2011 103 Nupcialidade6(celebração e dissolução de casamentos) Índice de figuras (continuação) 6.2 Casamentos dissolvidos por morte Figura 6.2.1 Casamentos dissolvidos por morte e taxas brutas de viuvez, Portugal e NUTS II, 2001-2011 Figura 6.2.2 Casamentos dissolvidos por morte segundo a modalidade do casamento, Portugal, 2011 6.3 Casamentos dissolvidos por divórcio Evolução desde 1970 Figura 6.3.1 Divórcios decretados, Portugal, 1970-2011 Figura 6.3.2 Taxa bruta de divorcialidade (por mil habitantes), Portugal, 1970-2011 Figura 6.3.3 Divórcios decretados e taxas brutas de divorcialidade, Portugal e NUTS II, 2001-2011 Modalidades e fundamentos do divórcio Figura 6.3.4 Divórcios decretados segundo a modalidade, Portugal, 2009-2011 Modalidade do casamento dissolvido Figura 6.3.5 Divórcios decretados segundo a modalidade do casamento, Portugal, 2011 Idade ao divórcio Figura 6.3.6 Idade média ao divórcio, por sexo, Portugal, 2001-2011 Divórcios por duração do casamento Figura 6.3.7 Duração média do casamento à data do divórcio, Portugal, 2001-2011 pág. 118 pág. 119 pág. 120 pág. 120 pág. 121 pág. 122 pág. 123 pág. 123 pág. 124
  • 105. Estatísticas Demográficas 2011 105 Nupcialidade6(celebração e dissolução de casamentos) Nupcialidade (celebração e dissolução de casamentos) 1 Com a Lei nº 9/2010 de 31 de maio, passou a ser permitido o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. A partir de 2010 os valores incluem casamentos celebrados entre pessoas do mesmo sexo. Com a introdução desta nova modalidade de casamento, em 2010, verificou-se uma quebra de série no total de casamentos celebrados de 2010, relativamente aos anos anteriores. 6.1 CELEBRAÇÃO DE CASAMENTOS1 Em 2011 realizaram-se em Portugal 36 035 casamentos, menos 3 958 (9,9%) do que em 2010 (39 993). Evolução desde 1900 Durante o século XX, o número de casamentos mostrou, em geral, uma tendência crescente até 1975 (excetuando, sobretudo, os anos da Primeira Guerra Mundial), ano em que se registou o máximo de celebrações do período em análise. A assinatura do Protocolo adicional à Concordata entre o Estado português e o Vaticano – que veio permitir o divórcio aos casados pela Igreja Católica e a regularização de outras situações que não eram permitidas por lei –, e o retorno dos portugueses das ex-colónias e dos militares que participaram na guerra colonial, justificam os valores atingidos em meados dos anos 70. Figura 6.1.1 Casamentos (em milhares), Portugal, 1900-2011 2011: 36,0 30 45 60 75 90 105 Milhares 0 15 30 1900 1903 1906 1909 1912 1915 1918 1921 1924 1927 1930 1933 1936 1939 1942 1945 1948 1951 1954 1957 1960 1963 1966 1969 1972 1975 1978 1981 1984 1987 1990 1993 1996 1999 2002 2005 2008 2011
  • 106. Estatísticas Demográficas 2011 106 Nupcialidade 6 (celebração e dissolução de casamentos) Figura 6.1.2 Taxa bruta de nupcialidade (por mil habitantes), Portugal, 1900-2011 Os valores da taxa bruta de nupcialidade, para o período de 1900 a 2011, acompanham a tendência de evolução do número de casamentos. Desde o início do século XXI que os valores da taxa de nupcialidade têm vindo a diminuir, situando-se abaixo de 6 casamentos por mil habitantes. Em 2011, Portugal registou uma taxa de nupcialidade de 3,4 casamentos por mil habitantes, o valor mais baixo de todo o período em análise. Somente no Norte (3,7‰) e na Região Autónoma dos Açores (4,1‰) se registaram, para o mesmo ano, taxas de nupcialidade superiores ao valor médio nacional. 6,8 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 0/00 2011: 3,4 0,0 2,0 1900 1905 1910 1915 1920 1925 1930 1935 1940 1945 1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010
  • 107. Estatísticas Demográficas 2011 107 Nupcialidade6(celebração e dissolução de casamentos) Figura 6.1.3 Casamentos e taxas brutas de nupcialidade, Portugal e NUTS II, 2001-2011 Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira 2001 58 390 22 604 12 794 14 235 3 619 1 859 1 630 1 649 2002 56 457 21 849 12 084 14 099 3 569 1 807 1 502 1 547 2003 53 735 20 828 11 556 13 100 3 343 1 809 1 541 1 558 2004 49 178 19 161 10 847 11 730 2 887 1 592 1 494 1 467 2005 48 671 18 680 10 551 11 863 3 052 1 645 1 499 1 381 2006 47 857 18 502 10 342 11 778 2 779 1 662 1 465 1 329 2007 46 329 17 872 9 914 11 574 2 761 1 672 1 304 1 232 2008 43 228 17 138 9 223 10 419 2 401 1 549 1 345 1 153 2009 40 391 15 436 8 741 10 041 2 411 1 523 1 207 1 032 2010 39 993 ┴ 14 993 ┴ 8 658 ┴ 10 037 ┴ 2 411 ┴ 1 649 ┴ 1 214 ┴ 1 031 ┴ 2011 36 035 13 628 7 732 9 200 2 088 1 464 1 023 900 2001 Rv 5,6 6,1 5,4 5,3 4,7 4,7 6,7 6,7 2002 Rv 5,4 5,9 5,1 5,2 4,6 4,5 6,2 6,2 2003 Rv 5,1 5,6 4,9 4,8 4,3 4,4 6,3 6,2 2004 Rv 4,7 5,2 4,6 4,3 3,7 3,8 6,1 5,8 2005 Rv 4,6 5,0 4,5 4,3 4,0 3,9 6,1 5,4 2006 Rv 4,5 5,0 4,4 4,3 3,6 3,9 6,0 5,1 2007 Rv 4,4 4,8 4,2 4,2 3,6 3,9 5,3 4,7 2008 Rv 4,1 4,6 3,9 3,7 3,1 3,5 5,5 4,4 2009 Rv 3,8 4,2 3,7 3,6 3,2 3,4 4,9 3,9 2010 Rv 3,8 ┴ 4,1 ┴ 3,7 ┴ 3,6 ┴ 3,2 ┴ 3,7 ┴ 4,9 ┴ 3,9 ┴ 2011 Rv 3,4 3,7 3,3 3,3 2,8 3,3 4,1 3,4 Número de casamentos Taxa bruta de nupcialidade1 (por mil habitantes) 75,0 Milhares Casamentos (milhares), Portugal, 2001-2011 0/00 Taxa bruta de nupcialidade (por mil habitantes), Portugal e NUTS II, 2011 0,0 15,0 30,0 45,0 60,0 75,0 2001 2003 2005 2007 2009 2011 Milhares Casamentos (milhares), Portugal, 2001-2011 0,0 2,0 4,0 6,0 Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R.A. Açores R.A. Madeira 0/00 Taxa bruta de nupcialidade (por mil habitantes), Portugal e NUTS II, 2011 NUTS II Portugal 1 Valores revistos com base na série de Estimativas Definitivas de População Residente (2001-2010) e na nova série de Estimativas Provisórias de População Residente (2011).
  • 108. Estatísticas Demográficas 2011 108 Nupcialidade 6 (celebração e dissolução de casamentos) Casamentos por modalidade Com a Lei nº 9/2010 de 31 de maio, passou a ser permitido em Portugal o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. Em 2011 realizaram-se em Portugal 324 casamentos de pessoas do mesmo sexo (266 em 2010) – 221 casamentos entre pessoas do sexo masculino e 103 casamentos entre pessoas do sexo feminino (177 e 89, respetivamente, em 2010). Por regiões, Lisboa continuou a apresentar o valor mais elevado de casamentos entre pessoas do mesmo sexo, para ambas as modalidades, seguida do Norte e do Centro, ainda que com valores bastante inferiores. Figura 6.1.4 Casamentos segundo a modalidade, Portugal e NUTS II, 2010 e 2011 Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira 2010 39 727 14 947 8 623 9 899 2 403 1 627 1 206 1 022 2011 35 711 13 567 7 700 9 018 2 084 1 436 1 016 890 2010 177 31 24 94 5 13 3 7 2011 221 44 24 120 4 18 4 7 2010 89 15 11 44 3 9 5 2 2011 103 17 8 62 0 10 3 3 Número de casamentos entre pessoas de sexo oposto Número de casamentos entre pessoas do sexo masculino Número de casamentos entre pessoas do sexo feminino 0 20 40 60 80 100 120 140 Norte Centro Lisboa entejo lgarve R.A. Açores R.A. adeira N.º Casamentos entre pessoas do mesmo sexo (número), NUTS II, 2011 0 Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R.A. Açores R.A. Madeira Casamentos entre pessoas do sexo masculino Casamentos entre pessoas do sexo feminino
  • 109. Estatísticas Demográficas 2011 109 Nupcialidade6(celebração e dissolução de casamentos) Figura 6.1.5 Casamentos entre pessoas de sexo oposto, segundo a nacionalidade dos cônjuges, Portugal, 2001-2011 Casamentos entre portugueses e estrangeiros O número de casamentos entre pessoas de sexo oposto, portugueses e estrangeiros, aumentou ligeiramente entre 2010 e 2011, contrariando a quebra ligeira do ano anterior. Em 2011, a sua proporção no total de casamentos atingiu 11,3%, um valor 0,6 pontos percentuais acima do registado em 2010 (10,7%). Os casamentos de homens portugueses com mulheres estrangeiras representaram 7,7% do total de casamentos. Total Estrangeira Portuguesa Total Estrangeira Portuguesa Total 58 390 1 196 57 194 100,0 2,0 98,0 2001 Estrangeira 1 121 224 897 1,9 0,4 1,5 Portuguesa 57 269 972 56 297 98,1 1,7 96,4 Total 56 457 1 845 54 612 100,0 3,3 96,7 2002 Estrangeira 1 560 342 1 218 2,8 0,6 2,2 Portuguesa 54 897 1 503 53 394 97,2 2,7 94,6 Total 53 735 2 529 51 206 100,0 4,7 95,3 2003 Estrangeira 1 843 395 1 448 3,4 0,7 2,7 Portuguesa 51 892 2 134 49 758 96,6 4,0 92,6 Total 49 178 2 609 46 569 100,0 5,3 94,7 2004 Estrangeira 1 742 407 1 335 3,5 0,8 2,7 Portuguesa 47 436 2 202 45 234 96,5 4,5 92,0 Total 48 671 2 986 45 685 100,0 6,1 93,9 2005 Estrangeira 1 769 423 1 346 3,6 0,9 2,8 Portuguesa 46 902 2 563 44 339 96,4 5,3 91,1 Total 47 857 4 147 43 710 100,0 8,7 91,3 2006 Estrangeira 2 302 753 1 549 4,8 1,6 3,2 Portuguesa 45 555 3 394 42 161 95,2 7,1 88,1 Total 46 329 4 908 41 421 100,0 10,6 89,4 2007 Estrangeira 2 776 1 003 1 773 6,0 2,2 3,8 Portuguesa 43 553 3 905 39 648 94,0 8,4 85,6 Nacionalidade do cônjuge masculino %Nacionalidade do cônjuge feminino o tuguesa 3 553 3 905 39 6 8 9 ,0 8, 85,6 Total 43 228 4 656 38 572 100,0 10,8 89,2 2008 Estrangeira 2 987 1 020 1 967 6,9 2,4 4,6 Portuguesa 40 241 3 636 36 605 93,1 8,4 84,7 Total 40 391 4 118 36 273 100,0 10,2 89,8 Estrangeira 2 376 930 1 446 5,9 2,3 3,6 Portuguesa 38 015 3 188 34 827 94,1 7,9 86,2 Total 39 727 3 832 35 895 100,0 9,6 90,4 2010 Estrangeira 2 136 858 1 278 5,4 2,2 3,2 Portuguesa 37 591 2 974 34 617 94,6 7,5 87,1 Total 35 711 3 519 32 192 100,0 9,9 90,1 Estrangeira 2 019 755 1 264 5,7 2,1 3,5 Portuguesa 33 692 2 764 30 928 94,3 7,7 86,6 2009 2011
  • 110. Estatísticas Demográficas 2011 110 Nupcialidade 6 (celebração e dissolução de casamentos) Casamentos por meses Em 2011, 54,0% dos casamentos – 19 475 – realizou-se nos meses de verão (entre junho e setembro), sendo agosto o mês com maior frequência (5 689), seguido de julho (5 173) e setembro (4 889). Em média, foram registados cerca de 100 casamentos por dia ao longo de 2011, aumentando para 184 em agosto, 167 em julho e 163 em setembro. Casamentos por forma de celebração Em Portugal, em 2011, 14 121 casamentos de pessoas de sexo oposto foram celebrados pelo rito católico, 21 481 realizados só na forma civil (casamentos civis) e 109 segundo outros ritos religiosos2 . A tendência decrescente do número de casamentos nos últimos anos tem sido acompanhada pela acentuada redução do número de casamentos católicos e pela relativa estabilidade do número de casamentos civis. Em termos relativos, 60,2% dos casamentos registados naquele ano foram celebrados apenas civilmente e 39,5% seguiram o rito católico. Figura 6.1.6 Casamentos por meses, Portugal, 2011 1427 1268 1639 2148 3208 3724 5173 5689 4889 2841 1574 2455 Média mensal 2000 4000 6000 8000 10000 Nº 0 janeiro fevereiro março abril maio junho julho agosto setembro outubro novembro dezembro 2 Decreto-Lei n.º 324/2007 – O casamento celebrado sob forma religiosa perante um ministro de culto de uma igreja ou comunidade religiosa radicada em Portugal passou, a partir de 2007, a produzir efeitos civis, à semelhança do casamento católico. Figura 6.1.7 Casamentos entre pessoas de sexo oposto por forma de celebração (%), Portugal, 1935-2011 35 2 44,9 57,9 60,2 76,2 77,8 85,5 86,7 87,9 90,8 88,2 86,6 80,0 74,7 74,1 72,5 68,8 64,8 55,1 42,1 39,5 25% 50% 75% 100% 23,8 22,2 14,5 13,3 12,1 9,2 11,8 13,4 20,0 25,3 25,9 27,5 31,2 35,2 0% 1935 1940 1945 1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010 2011 Civis Católicos Outros
  • 111. Estatísticas Demográficas 2011 111 Nupcialidade6(celebração e dissolução de casamentos) Figura 6.1.8 Casamentos entre pessoas de sexo oposto por forma de celebração, Portugal e NUTS II, 2001-2011 Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira 2001 36 509 16 731 8 302 7 677 1 926 797 366 710 2002 35 301 16 099 7 941 7 408 1 951 833 339 730 2003 32 038 14 698 7 330 6 371 1 762 789 417 671 2004 28 094 13 026 6 588 5 535 1 426 599 354 566 2005 26 809 12 352 6 267 5 124 1 530 639 318 579 2006 24 954 11 707 5 834 4 592 1 315 561 379 566 2007 21 943 10 354 5 194 3 925 1 194 476 299 501 2008 19 238 9 387 4 622 3 220 912 362 310 425 2009 17 451 8 435 4 169 2 856 939 384 267 401 2010 16 720 8 109 4 103 2 561 890 398 277 382 2011 14 121 7 002 3 455 2 003 780 305 233 343 2001 62,5 74,0 64,9 53,9 53,2 42,9 22,5 43,1 2002 62,5 73,7 65,7 52,5 54,7 46,1 22,6 47,2 2003 59,6 70,6 63,4 48,6 52,7 43,6 27,1 43,1 2004 57,1 68,0 60,7 47,2 49,4 37,6 23,7 38,6 2005 55,1 66,1 59,4 43,2 50,1 38,8 21,2 41,9 2006 52,1 63,3 56,4 39,0 47,3 33,8 25,9 42,6 2007 47,4 57,9 52,4 33,9 43,2 28,5 22,9 40,7 2008 44,5 54,8 50,1 30,9 38,0 23,4 23,0 36,9 2009 43,2 54,6 47,7 28,4 38,9 25,2 22,1 38,9 2010 42,1 54,3 47,6 25,9 37,0 24,5 23,0 37,4 2011 39,5 51,6 44,9 22,2 37,4 21,2 22,9 38,5 2001 21 881 5 873 4 492 6 558 1 693 1 062 1 264 939 2002 21 156 5 750 4 143 6 691 1 618 974 1 163 817 2003 21 697 6 130 4 226 6 729 1 581 1 020 1 124 887 2004 21 084 6 135 4 259 6 195 1 461 993 1 140 901 2005 21 862 6 328 4 284 6 739 1 522 1 006 1 181 802 2006 22 903 6 795 4 508 7 186 1 464 1 101 1 086 763 2007 24 345 7 517 4 720 7 609 1 567 1 196 1 005 731 2008 23 923 7 746 4 599 7 144 1 489 1 185 1 032 728 2009 22 860 6 999 4 569 7 113 1 469 1 139 940 631 Número de casamentos civis Número de casamentos católicos Percentagem de casamentos católicos (%) 2009 22 860 6 999 4 569 7 113 1 469 1 139 940 631 2010 22 989 6 835 4 519 7 328 1 511 1 227 929 640 2011 21 481 6 532 4 228 6 979 1 292 1 126 782 542 2001 37,5 26,0 35,1 46,1 46,8 57,1 77,5 56,9 2002 37,5 26,3 34,3 47,5 45,3 53,9 77,4 52,8 2003 40,4 29,4 36,6 51,4 47,3 56,4 72,9 56,9 2004 42,9 32,0 39,3 52,8 50,6 62,4 76,3 61,4 2005 44,9 33,9 40,6 56,8 49,9 61,2 78,8 58,1 2006 47,9 36,7 43,6 61,0 52,7 66,2 74,1 57,4 2007 52,5 42,1 47,6 65,7 56,8 71,5 77,1 59,3 2008 55,3 45,2 49,9 68,6 62,0 76,5 76,7 63,1 2009 56,6 45,3 52,3 70,8 60,9 74,8 77,9 61,1 2010 57,9 45,7 52,4 74,0 62,9 75,4 77,0 62,6 2011 60,2 48,1 54,9 77,4 62,0 78,4 77,0 60,9 Percentagem de casamentos civis (%) 0 5 10 15 20 25 30 35 40 2001 2003 2005 2007 2009 2011 Milhares Casamentos entre pessoas de sexo oposto, por forma de celebração (milhares), Portugal, 2001-2011 Casamentos civis Casamentos católicos 0 20 40 60 80 100 Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R.A. Açores R.A. Madeira Casamentos entre pessoas de sexo oposto, por forma de celebração (%), Portugal e NUTS II, 2011 NUTSII; Católicos NUTSII; Civis Portugal; Católicos Portugal; Civis %
  • 112. Estatísticas Demográficas 2011 112 Nupcialidade 6 (celebração e dissolução de casamentos) Em 2011, à exceção das regiões Norte e Centro, as restantes regiões apresentam percentagens de casamentos civis acima dos 60%, atingindo-se valores superiores a 70% no Algarve, na Região Autónoma dos Açores3 e em Lisboa. Casamentos por estado civil anterior Do total de casamentos celebrados em 2011, 26 124 (72,5%) respeitam a primeiros casamentos para ambos os nubentes (mulheres solteiras e homens solteiros), proporção inferior à de 2010 (74,2%), significando um peso crescente da nupcialidade de segunda ordem ou superior. Por regiões, Lisboa, Alentejo e Algarve apresentavam percentagens de primeiros casamentos inferiores à média nacional. Figura 6.1.9 Primeiros casamentos, Portugal e NUTS II, 2001-2011 3 A elevada proporção anual de casamentos só celebrados pela forma civil na Região Autónoma dos Açores não significa necessariamente a menor realização anual de casamentos católicos. Entre outras razões, parece estar um desfasamento de tempo entre a realização do casamento civil e a cerimónia religiosa, realidade designada por alguns sociólogos como “duplo casamento”, que na R. A. Açores parece ser frequente, atingindo um ou dois anos [Lalanda, Piedade (2002), “Casar pelo civil ou na igreja” in Sociologia Problemas e Práticas, nº 39, pp. 69-83]. Este hiato temporal, indo muito além da validade dos três meses previstos por Lei, não dá origem a qualquer averbamento no assento do casamento civil, nem é comunicado para fins estatísticos. Quanto aos motivos da acentuada diferença de tempo entre as duas formas de celebração, alguns estudos de âmbito sociológico permitem perceber que são sobretudo motivos económicos, de acesso facilitado aos benefícios das políticas sociais, nomeadamente para a compra de casa, que podem explicar a estratégia de opção, primeiro por um casamento pelo civil, e mais tarde, por uma cerimónia na igreja [Lalanda (2002) e Torres, Anália Cardoso (2001), Trajectórias, Dinâmicas e Formas de Conjugalidade, Assimetrias Sociais e de Género no Casamento, dissertação de doutoramento em Sociologia, Lisboa, ISCTE]. Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira 2001 49 958 20 328 11 034 11 291 3 078 1 432 1 387 1 408 2002 48 444 19 687 10 482 11 265 3 019 1 402 1 275 1 314 2003 44 907 18 313 9 796 10 085 2 761 1 360 1 282 1 310 2004 40 512 16 757 9 015 8 874 2 342 1 113 1 221 1 190 2005 39 535 16 149 8 666 8 765 2 447 1 191 1 191 1 126 2006 38 015 15 657 8 314 8 425 2 174 1 173 1 193 1 079 2007 35 715 14 764 7 791 8 033 2 059 1 049 1 025 994 2008 33 115 14 078 7 199 7 154 1 774 999 1 036 875 2009 30 288 12 443 6 651 6 770 1 744 1 011 913 756 2010 29 692 ┴ 11 963 ┴ 6 597 ┴ 6 585 ┴ 1 753 ┴ 1 118 ┴ 905 ┴ 771 ┴ 2011 26 124 10 683 5 736 5 972 1 445 906 721 661 2001 85,6 89,9 86,2 79,3 85,1 77,0 85,1 85,4 2002 85,8 90,1 86,7 79,9 84,6 77,6 84,9 84,9 2003 83,6 87,9 84,8 77,0 82,6 75,2 83,2 84,1 2004 82,4 87,5 83,1 75,7 81,1 69,9 81,7 81,1 2005 81,2 86,5 82,1 73,9 80,2 72,4 79,5 81,5 2006 79,4 84,6 80,4 71,5 78,2 70,6 81,4 81,2 2007 77,1 82,6 78,6 69,4 74,6 62,7 78,6 80,7 2008 76,6 82,1 78,1 68,7 73,9 64,5 77,0 75,9 2009 75,0 80,6 76,1 67,4 72,3 66,4 75,6 73,3 2010 74,2 ┴ 79,8 ┴ 76,2 ┴ 65,6 ┴ 72,7 ┴ 67,8 ┴ 74,5 ┴ 74,8 ┴ 2011 72,5 78,4 74,2 64,9 69,2 61,9 70,5 73,4 Número de primeiros casamentos Percentagem de primeiros casamentos (%) 50 60 Milhares Primeiros casamentos (milhares), Portugal, 2001-2011 80,0 100,0 % Primeiros casamentos (%), Portugal e NUTS II, 2011 0 10 20 30 40 50 60 2001 2003 2005 2007 2009 2011 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R.A. Açores R.A. Madeira NUTS II Portugal
  • 113. Estatísticas Demográficas 2011 113 Nupcialidade6(celebração e dissolução de casamentos) Figura 6.1.11 Idade média ao casamento, Portugal e NUTS II, 2001-2011 Figura 6.1.10 Idades médias ao primeiro casamento e ao casamento, Portugal, 1960-2011 Casamentos por idades dos cônjuges O adiar da idade ao casamento é uma tendência que se tem mantido ao longo das últimas décadas para ambos os sexos, tendo-se registado, nos últimos onze anos, um aumento de 4,8 anos para os homens e 4,6 anos para as mulheres, na idade média ao casamento, e de 3,2 anos para homens e 3,4 anos para as mulheres, na idade média ao primeiro casamento. 26 28 30 32 34 36 Anos Homens Mulheres Idade média ao casamentoIdade média ao primeiro casamento Idade média ao casamentoIdade média ao primeiro casamento Idade média ao casamentoIdade média ao primeiro casamento 20 22 24 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira 2001 27,4 26,2 27,0 29,7 28,0 29,7 24,3 26,6 2002 27,6 26,4 27,3 29,9 28,2 29,0 24,5 27,0 2003 28,2 27,0 27,8 30,5 28,7 30,0 24,8 27,6 2004 28,5 27,2 28,2 30,9 29,0 30,8 25,3 27,7 2005 28,9 27,5 28,6 31,3 29,7 30,9 25,7 28,1 2006 29,2 27,9 28,9 31,7 29,8 31,3 26,0 28,2 2007 29,7 28,4 29,4 32,1 30,6 32,1 26,6 28,5 2008 30,1 28,7 29,9 32,6 31,0 32,7 26,6 29,6 2009 30,8 29,3 30,6 33,2 31,9 32,7 27,4 30,0 2010 31,6 ┴ 30,1 ┴ 31,0 ┴ 34,4 ┴ 32,3 ┴ 33,0 ┴ 28,2 ┴ 30,2 ┴ 2011 32,0 30,4 31,6 34,4 32,8 34,3 28,5 30,8 2001 29,8 28,6 29,5 31,9 30,5 32,3 27,5 29,5 2002 30,0 28,7 29,6 32,0 30,6 32,0 27,8 29,8 2003 30,5 29,2 30,2 32,7 31,1 32,7 28,0 30,0 2004 30,9 29,5 30,6 33,2 31,5 33,5 28,1 30,6 2005 31,3 29,8 31,0 33,8 32,2 33,6 29,0 30,9 2006 31,7 30,2 31,3 34,2 32,4 34,2 28,9 30,9 2007 32,2 30,7 31,9 34,6 33,2 35,4 29,6 31,3 2008 32,6 31,1 32,3 35,2 33,8 35,6 29,9 32,5 2009 33,4 31,7 33,2 35,8 34,8 35,8 30,4 33,0 2010 34,1 ┴ 32,4 ┴ 33,5 ┴ 37,1 ┴ 35,0 ┴ 36,2 ┴ 31,3 ┴ 33,2 ┴ 2011 34,6 32,8 34,1 37,3 35,7 37,3 31,7 33,6 Idade média ao casamento - Mulheres Idade média ao casamento - Homens 40 Anos Idade média ao casamento, Portugal e NUTS II, 2011 35 Anos Idade média ao casamento, Portugal, 2001-2011 15 20 25 30 35 40 Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R.A. Açores R.A.Madeira Anos Idade média ao casamento, Portugal e NUTS II, 2011 NUTS II - Mulheres NUTS II - Homens Portugal - Mulheres Portugal - Homens Mulheres Homens 15 20 25 30 35 2001 2003 2005 2007 2009 2011 Anos Idade média ao casamento, Portugal, 2001-2011
  • 114. Estatísticas Demográficas 2011 114 Nupcialidade 6 (celebração e dissolução de casamentos) Em 2011, a idade média ao casamento foi de 34,6 anos para os homens e 32,0 anos para as mulheres. Em média, os homens nubentes que casaram naquele ano tinham mais 2,6 anos do que as mulheres. Esta diferença era mais acentuada na Região Autónoma dos Açores (3,2 anos), no Algarve (3,0 anos) e em Lisboa e no Alentejo (2,9 anos para ambas as regiões). A idade média ao primeiro casamento tem vindo igualmente a aumentar para ambos os sexos, situando-se em 2011 em 31,0 anos para os homens e 29,5 anos para as mulheres. Nesta situação, em média, os homens nubentes tinham mais 1,5 anos do que as mulheres nubentes, sendo que na Região Autónoma dos Açores (2,6) e na Região Autónoma da Madeira (1,9) a diferença era mais significativa. Figura 6.1.12 Idade média ao primeiro casamento, Portugal e NUTS II, 2001-2011 Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira 2001 26,1 25,4 25,8 27,8 26,8 27,5 23,0 25,5 2002 26,4 25,6 26,2 28,0 27,0 27,4 23,5 26,2 2003 26,8 26,1 26,5 28,5 27,3 28,0 23,6 26,7 2004 27,0 26,2 26,8 28,7 27,5 28,3 24,0 26,4 2005 27,3 26,5 27,1 29,0 28,1 28,1 24,1 26,9 2006 27,5 26,7 27,3 29,2 28,0 28,8 24,5 26,8 2007 27,8 27,0 27,7 29,5 28,7 29,0 25,0 27,2 2008 28,1 27,2 28,1 29,9 29,0 29,6 24,9 28,1 2009 28,6 27,7 28,5 30,3 29,7 29,8 25,4 28,1 2010 29,2 ┴ 28,2 ┴ 28,8 ┴ 31,3 ┴ 30,0 ┴ 30,5 ┴ 26,1 ┴ 28,3 ┴ 2011 29,5 28,5 29,1 31,4 30,2 30,9 26,1 28,9 2001 27,8 27,1 27,6 29,1 28,9 29,6 25,6 27,5 2002 28,0 27,3 27,9 29,3 28,7 29,4 26,0 27,8 2003 28,4 27,6 28,2 29,7 29,2 29,7 26,2 28,2 2004 28,6 27,8 28,5 30,1 29,4 30,1 26,3 28,5 2005 28,9 28,1 28,7 30,4 29,9 30,4 27,0 28,5 2006 29,1 28,3 28,9 30,7 30,0 30,7 27,0 28,7 2007 29,4 28,5 29,3 30,9 30,4 31,1 27,0 29,1 2008 29,7 28,9 29,7 31,2 30,9 31,9 27,5 29,6 2009 30,2 29,2 30,1 31,7 31,5 32,0 27,8 29,8 2010 30,8 ┴ 29,7 ┴ 30,4 ┴ 32,9 ┴ 31,8 ┴ 32,1 ┴ 28,5 ┴ 30,1 ┴ 2011 31,0 29,9 30,8 33,0 31,7 32,3 28,7 30,8 Idade média ao primeiro casamento - Mulheres Idade média ao primeiro casamento - Homens 35 40 Anos Idade média ao primeiro casamento, Portugal e NUTS II, 2011 35 Anos Idade média ao primeiro casamento, Portugal, 2001-2011 15 20 25 30 35 40 Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R.A. Açores R.A.Madeira Anos NUTS II, 2011 NUTS II - Mulheres NUTS II - Homens Portugal - Mulheres Portugal - Homens Mulheres Homens 15 20 25 30 35 2001 2003 2005 2007 2009 2011 Anos
  • 115. Estatísticas Demográficas 2011 115 Nupcialidade6(celebração e dissolução de casamentos) Figura 6.1.13 Casamentos com residência anterior comum, Portugal e NUTS II, 2001-2011 Casamentos segundo a residência anterior comum Em cerca de 47% dos casamentos realizados em 20114 os nubentes já possuíam residência anterior comum. Esta situação tem vindo a aumentar significativamente nos últimos anos, evoluindo de 16,4% em 2001 para 47,4% em 2011. As diferenças regionais quanto a esta realidade são bem visíveis: em 2011, em cerca de 68% dos casamentos celebrados no Algarve os nubentes possuíam residência comum, seguindo-se-lhe Lisboa (60,8%), com valores bastante acima dos verificados para a média nacional. A proporção mais baixa observou-se no Norte (34,7%). No entanto, a tendência de aumento é comum a todas as regiões. 4 Com a Lei nº 9/2010 de 31 de maio, passou a ser permitido o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. A partir de 2010 os valores incluem casamentos celebrados entre pessoas do mesmo sexo. Com a introdução desta nova modalidade de casamento, em 2010, verificou-se uma quebra de série no total de casamentos celebrados de 2010, relativamente aos anos anteriores. Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira 2001 9 553 1 987 1 973 3 566 763 692 300 272 2002 10 208 2 290 1 937 3 896 795 766 273 251 2003 11 072 2 664 2 192 4 016 853 736 321 290 2004 11 067 2 692 2 278 3 924 776 709 361 327 2005 12 046 3 008 2 364 4 327 891 732 393 331 2006 12 718 3 215 2 617 4 367 890 844 427 358 2007 14 716 3 849 3 054 5 040 1 017 909 454 393 2008 15 298 4 267 3 186 4 920 1 043 916 508 458 2009 15 816 4 288 3 591 5 019 1 063 920 474 461 2010 17 676 ┴ 4 671 ┴ 3 937 ┴ 5 788 ┴ 1 241 ┴ 1 066 ┴ 500 ┴ 473 ┴ 2011 17 073 4 731 3 703 5 589 1 109 991 497 453 2001 16,4 8,8 15,4 25,1 21,1 37,2 18,4 16,5 2002 18,1 10,5 16,0 27,6 22,3 42,4 18,2 16,2 2003 20,6 12,8 19,0 30,7 25,5 40,7 20,8 18,6 2004 22,5 14,0 21,0 33,5 26,9 44,5 24,2 22,3 2005 24,7 16,1 22,4 36,5 29,2 44,5 26,2 24,0 2006 26,6 17,4 25,3 37,1 32,0 50,8 29,1 26,9 2007 31,8 21,5 30,8 43,5 36,8 54,4 34,8 31,9 2008 35,4 24,9 34,5 47,2 43,4 59,1 37,8 39,7 2009 39,2 27,8 41,1 50,0 44,1 60,4 39,3 44,7 2010 44,2 ┴ 31,2 ┴ 45,5 ┴ 57,7 ┴ 51,5 ┴ 64,6 ┴ 41,2 ┴ 45,9 ┴ 2011 47,4 34,7 47,9 60,8 53,1 67,7 48,6 50,3 Número de casamentos com residência anterior comum Percentagem de casamentos com residência anterior comum (%) Nº Casamentos com residência anterior comum, Portugal, 2001-2011 70 % Casamentos com residência anterior comum (%), Portugal e NUTS II, 2011 0 5000 10000 15000 20000 2001 2003 2005 2007 2009 2011 Nº Casamentos com residência anterior comum, Portugal, 2001-2011 0 10 20 30 40 50 60 70 Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R.A. Açores R.A. Madeira % Casamentos com residência anterior comum (%), Portugal e NUTS II, 2011 NUTS II Portugal
  • 116. Estatísticas Demográficas 2011 116 Nupcialidade 6 (celebração e dissolução de casamentos) Por sub-regiões, constata-se que foi na faixa litoral sul de Portugal que se concentraram as maiores proporções de casamentos com residência anterior comum, destacando-se, o Alentejo Litoral (74,0%), o Algarve (67,7%), a Península de Setúbal (67,2%), o Oeste (59,0%) e o Baixo Alentejo (58,3%). Em contraste, as NUTS III do Norte e do Centro apresentavam as proporções mais baixas: 23,0% no Tâmega, 28,8% no Minho-Lima, 29,7% no Cávado, 28,8% na Serra da Estrela, 35,7% na Cova da Beira e 36,8% em Dão Lafões. Figura 6.1.14 Casamentos com residência anterior comum (%), NUTS III, 2011 Percentagem [23,0 ; 35,2] ]35,2 ; 47,4] ]47,4 ; 60,7] ]60,7 ; 74,0] ´ 0 60 Km
  • 117. Estatísticas Demográficas 2011 117 Nupcialidade6(celebração e dissolução de casamentos) 6.2 CASAMENTOS DISSOLVIDOS POR MORTE5 Em Portugal, em 2011, ocorreram 45 592 dissoluções de casamento por morte do cônjuge. Destas dissoluções resultaram 13 442 viúvos e 32 150 viúvas. A viuvez afeta sobretudo as mulheres devido à sobremortalidade masculina. A taxa bruta de viuvez das mulheres, naquele ano, foi mais do dobro da dos homens (2,7 por mil homens e 5,8 por mil mulheres). Por regiões, no Alentejo regista-se a taxa de viuvez mais elevada (5,7 por mil habitantes), seguida do Centro (5,0‰), do Algarve (4,4‰) e da Região Autónoma dos Açores (4,3‰), com taxas superiores à nacional. Estas são igualmente as regiões que apresentaram as maiores proporções de idosos, com exceção da Região Autónoma dos Açores. 5 Com a Lei nº 9/2010 de 31 de maio, passou a ser permitido o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. A partir de 2011 os valores incluem os casamentos dissolvidos por morte entre pessoas do mesmo sexo. Com a introdução desta nova modalidade de casamento, em 2010, verificou-se uma quebra de série no total de casamentos dissolvidos por morte de 2011, relativamente aos anos anteriores.
  • 118. Estatísticas Demográficas 2011 118 Nupcialidade 6 (celebração e dissolução de casamentos) Figura 6.2.1 Casamentos dissolvidos por morte e taxas brutas de viuvez, Portugal e NUTS II, 2001-2011 Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira 2001 46 042 14 450 12 211 10 683 4 451 1 940 1 070 1 225 2002 46 140 14 283 12 496 10 553 4 541 1 949 1 145 1 173 2003 46 902 14 920 12 447 10 544 4 667 1 978 1 140 1 206 2004 45 033 13 947 11 889 10 760 4 272 1 945 1 070 1 150 2005 46 428 14 598 12 055 10 989 4 553 2 033 1 048 1 152 2006 45 210 14 494 11 621 10 777 4 326 1 923 961 1 108 2007 46 040 14 542 12 116 10 869 4 393 1 998 964 1 157 2008 46 749 14 558 12 285 11 160 4 655 2 030 981 1 080 2009 46 634 14 587 12 190 11 154 4 562 1 998 1 039 1 104 2010 46 988 14 736 12 216 11 376 4 565 1 902 1 035 1 158 2011 45 592 ┴ 14 644 ┴ 11 676 ┴ 10 946 ┴ 4 298 ┴ 1 986 ┴ 1 035 ┴ 1 007 ┴ 2001 Rv 4,4 3,9 5,2 4,0 5,7 4,9 4,4 5,0 2002 Rv 4,4 3,9 5,3 3,9 5,8 4,8 4,7 4,7 2003 Rv 4,5 4,0 5,3 3,9 6,0 4,8 4,7 4,8 2004 Rv 4,3 3,8 5,1 3,9 5,5 4,7 4,4 4,5 2005 Rv 4,4 3,9 5,1 4,0 5,9 4,8 4,3 4,5 2006 Rv 4,3 3,9 4,9 3,9 5,6 4,5 3,9 4,3 2007 Rv 4,4 3,9 5,2 3,9 5,7 4,6 3,9 4,4 2008 Rv 4,4 3,9 5,2 4,0 6,1 4,6 4,0 4,1 2009 Rv 4,4 3,9 5,2 4,0 6,0 4,5 4,2 4,2 2010 Rv 4,4 4,0 5,2 4,0 6,0 4,2 4,2 4,3 2011 ┴ 4,3 4,0 5,0 3,9 5,7 4,4 4,2 3,8 2001 Rv 2,7 2,4 3,2 2,4 3,4 2,7 2,3 3,0 2002 Rv 2,6 2,3 3,3 2,3 3,5 2,7 2,5 2,6 2003 Rv 2,7 2,4 3,3 2,3 3,4 2,8 2,4 2,7 2004 Rv 2,6 2,2 3,1 2,3 3,2 2,7 2,2 2,7 2005 Rv 2,7 2,4 3,1 2,4 3,5 2,7 2,3 2,3 2006 Rv 2,5 2,3 2,9 2,3 3,3 2,5 2,2 2,3 2007 Rv 2,6 2,3 3,2 2,4 3,4 2,6 2,2 2,2 2008 Rv 2,7 2,4 3,3 2,4 3,7 2,5 2,3 2,4 2009 Rv 2,7 2,5 3,2 2,4 3,7 2,7 2,3 2,3 2010 Rv 2,7 2,4 3,2 2,5 3,8 2,3 2,1 2,5 Número de casamentos dissolvidos por morte Taxa bruta de viuvez1 (por mil habitantes) - Total Taxa bruta de viuvez1 (por mil habitantes) - Homens 2011 ┴ 2,7 2,5 3,1 2,4 3,5 2,6 2,3 2,2 2001 Rv 6,1 5,3 7,1 5,5 8,0 7,0 6,5 6,8 2002 Rv 6,1 5,3 7,2 5,4 8,1 6,9 6,9 6,5 2003 Rv 6,2 5,5 7,2 5,4 8,5 6,8 6,9 6,6 2004 Rv 5,9 5,2 6,9 5,4 7,7 6,6 6,5 6,1 2005 Rv 6,1 5,3 7,0 5,5 8,2 6,9 6,2 6,4 2006 Rv 5,9 5,4 6,8 5,4 7,8 6,4 5,6 6,0 2007 Rv 6,0 5,4 7,0 5,3 7,9 6,6 5,6 6,4 2008 Rv 6,0 5,3 7,1 5,5 8,3 6,7 5,7 5,6 2009 Rv 6,0 5,3 7,0 5,4 8,1 6,2 6,1 5,8 2010 Rv 6,0 5,4 7,1 5,4 8,1 6,1 6,2 5,9 2011 ┴ 5,8 5,3 6,7 5,2 7,7 6,2 6,1 5,1 Taxa bruta de viuvez1 (por mil habitantes) - Mulheres 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 2001 2003 2005 2007 2009 2011 0/00 Taxa bruta de viuvez (por mil habitantes), por sexo, Portugal, 2001-2011 Total Homens Mulheres 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R.A. Açores R.A.Madeira 0/00 Taxa bruta de viuvez (por mil habitantes) por sexo, Portugal e NUTS II, 2011 NUTS II - Homens NUTS II - Mulheres Portugal - Homens Portugal - Mulheres 1 Valores revistos com base na série de Estimativas Definitivas de População Residente (2001-2010) e na nova série de Estimativas Provisórias de População Residente (2011).
  • 119. Estatísticas Demográficas 2011 119 Nupcialidade6(celebração e dissolução de casamentos) Figura 6.2.2 Casamentos dissolvidos por morte segundo a modalidade do casamento, Portugal, 2011 Casamentos dissolvidos por morte por modalidade do casamento Com a Lei nº 9/2010 de 31 de maio, passou a ser permitido em Portugal o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. Em 2011, primeiro ano de ocorrências, verificaram-se em Portugal 2 casamentos dissolvidos por morte entre pessoas do mesmo sexo. 6.3 CASAMENTOS DISSOLVIDOS POR DIVÓRCIO6 Em Portugal, em 2011, foram decretados 27 098 divórcios, menos 805 do que em 2010: 26 751 divórcios diziam respeito a casais residentes em território nacional (27 556 em 2010) e 347 a residentes no estrangeiro. Evolução desde 1970 A dissolução do casamento por divórcio é um acontecimento demográfico relevante em Portugal nos últimos quarenta anos7 . O número de divórcios tem aumentado de forma acentuada desde 1975, ano em que os indivíduos casados catolicamente passaram a poder obter o divórcio civil8 . Assim, passou-se de cerca de 500 divórcios decretados em 1970, para cerca de 1550 em 1975, ultrapassando 10 mil no início dos anos noventa e 20 mil em 20029 . Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira 2011 45 590 14 644 11 676 10 945 4 298 1 985 1 035 1 007 2011 1 0 0 1 0 0 0 0 2011 1 0 0 0 0 1 0 0 Número de casamentos dissolvidos por morte entre pessoas de sexo oposto Número de casamentos dissolvidos por morte entre pessoas do sexo masculino Número de casamentos dissolvidos por morte entre pessoas do sexo feminino 6 Com a Lei nº 9/2010 de 31 de maio, passou a ser permitido o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. A partir de 2011 os valores incluem os casamentos dissolvidos por divórcio entre pessoas do mesmo sexo. Com a introdução desta nova modalidade de casamento, em 2010, verificou-se uma quebra de série no total de casamentos dissolvidos por divórcio de 2011, relativamente aos anos anteriores. 7 O número de divórcios decretados anteriores a 1970 é residual, não se justificando uma análise detalhada. 8 A partir de julho de 1940, data em que entrou em vigor o Decreto-Lei nº 30615 que regulamentou a Concordata entre a Santa Sé e o Governo Português, os casamentos celebrados catolicamente deixaram de poder ser dissolvidos por divórcio. 9 Até 1994 era inquirida a residência do cônjuge demandante. De 1969 a 1994, as Estatísticas Demográficas designavam as residências no estrangeiro ou as residências ignoradas por “outras localidades” ou “outras residências”. A partir de 1995, a residência passa a referir-se à localização da casa de morada de família, sendo possível individualizar as residências no estrangeiro. Deste modo, a análise apresentada diz respeito à totalidade dos divórcios decretados em Portugal até 1994 e, a partir desse ano, aos divórcios decretados em Portugal de indivíduos residentes apenas em território nacional.
  • 120. Estatísticas Demográficas 2011 120 Nupcialidade 6 (celebração e dissolução de casamentos) As alterações legislativas introduzidas em 2002, relativas aos divórcios por mútuo consentimento decretados nas conservatórias do registo civil, podem justificar o número de divórcios decretados em 2002 (27 708), o mais elevado de sempre. Apesar do número de divórcios decretados em 2005 ter contrariado a tendência de aumento registada a partir de 2003, desde 2006 que se verificou novamente um aumento do número de divórcios, para em 2011 voltar a registar uma ligeira diminuição. Os valores da taxa bruta de divorcialidade, desde 1970, acompanham a tendência de evolução do número de divórcios decretados. Desde 2002 que a taxa bruta de divorcialidade apresenta um valor sempre superior a 2‰, atingindo em 2011 2,5 divórcios por mil habitantes, valor inferior ao do ano anterior (2,6‰). A taxa mais elevada ocorreu em 2002 (2,7‰). 5 0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 Milhares 26,8 0,0 5,0 1970 1972 1974 1976 1978 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 Figura 6.3.1 Divórcios decretados, Portugal, 1970-2011 Figura 6.3.2 Taxa bruta de divorcialidade (por mil habitantes), Portugal, 1970-2011 2,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 0/00 0,1 0,0 0,5 1970 1972 1974 1976 1978 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010
  • 121. Estatísticas Demográficas 2011 121 Nupcialidade6(celebração e dissolução de casamentos) Figura 6.3.3 Divórcios decretados e taxas brutas de divorcialidade, Portugal e NUTS II, 2001–2011 Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira 2001 18 851 5 115 3 689 6 932 1 251 919 502 443 2002 27 708 8 180 5 639 9 517 1 753 1 250 657 712 2003 22 617 6 909 4 754 7 352 1 398 1 043 551 610 2004 23 161 7 170 4 850 7 531 1 420 961 626 603 2005 22 576 6 918 4 649 7 451 1 526 871 613 548 2006 22 881 7 653 4 547 7 058 1 439 1 024 593 567 2007 25 120 8 110 5 092 7 623 1 751 1 078 749 717 2008 26 110 8 573 5 308 7 896 1 679 1 131 771 752 2009 26 176 8 832 5 398 7 633 1 773 1 135 787 618 2010 27 556 9 388 5 708 8 034 1 824 1 225 743 634 2011 26 751 ┴ 9 259 ┴ 5 619 ┴ 7 468 ┴ 1 850 ┴ 1 089 ┴ 768 ┴ 698 ┴ 2001 Rv 1,8 1,4 1,6 2,6 1,6 2,3 2,1 1,8 2002 Rv 2,7 2,2 2,4 3,5 2,3 3,1 2,7 2,9 2003 Rv 2,2 1,9 2,0 2,7 1,8 2,5 2,3 2,4 2004 Rv 2,2 1,9 2,1 2,8 1,8 2,3 2,6 2,4 2005 Rv 2,1 1,9 2,0 2,7 2,0 2,1 2,5 2,1 2006 Rv 2,2 2,1 1,9 2,6 1,9 2,4 2,4 2,2 2007 Rv 2,4 2,2 2,2 2,8 2,3 2,5 3,0 2,7 2008 Rv 2,5 2,3 2,3 2,8 2,2 2,6 3,1 2,8 2009 Rv 2,5 2,4 2,3 2,7 2,3 2,6 3,2 2,3 2010 Rv 2,6 2,5 2,4 2,9 2,4 2,7 3,0 2,4 2011 Rv 2,5 ┴ 2,5 ┴ 2,4 ┴ 2,6 ┴ 2,4 ┴ 2,4 ┴ 3,1 ┴ 2,6 ┴ Número de divórcios decretados Taxa bruta de divorcialidade1 (por mil habitantes) 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R.A. Açores R.A.Madeira 0/00 Taxa bruta de divorcialidade (por mil habitantes), Portugal e NUTS II, 2011 NUTS II Portugal 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 2001 2003 2005 2007 2009 2011 Mihares Divórcios decretados (em mihares), Portugal, 2001-2011 1Valores revistos com base na série de Estimativas Definitivas de População Residente (2001-2010) e na nova série de Estimativas Provisórias de População Residente (2011).
  • 122. Estatísticas Demográficas 2011 122 Nupcialidade 6 (celebração e dissolução de casamentos) Modalidades e fundamentos do divórcio A proporção de divórcios por “mútuo consentimento” tem vindo a aumentar nos últimos anos, tendo consequentemente diminuído a proporção de divórcios “litigiosos”. A partir de 200810 o novo enquadramento legal define como modalidades possíveis o divórcio “por mútuo consentimento” ou “sem consentimento de um dos cônjuges”. Em 2011, 68,0% dos processos de divórcio deram entrada nas conservatórias do registo civil, resultando o termo do processo num divórcio “por mútuo consentimento”. Os restantes 32,0% processos seguiram a via judicial, tendo dado entrada em tribunais de 1ª instância. Destes, cerca de 80% resultaram em divórcios decretados “sem consentimento de um dos cônjuges”, 16,2% em divórcios “por mútuo consentimento” e os restantes 4% em divórcios “litigiosos” e em “conversão de separações para divórcios”. Figura 6.3.4 Divórcios decretados segundo a modalidade, Portugal, 2009-2011 10 Lei nº 61/2008 de 31 de outubro. 2009 2010 2011 ┴ Total 26 176 27 5551 26 751 Conservatórias do Registo Civil 18 077 18 763 18 178 Tribunais 8 099 8 792 8 573 Total 20 955 20 489 19 565 Conservatórias do Registo Civil 18 077 18 763 18 178 Tribunais 2 878 1 726 1 387 Número de divórcios decretados litigiosos Total 1 762 885 336 Conservatórias do Registo Civil // // // Tribunais 1 762 885 336 Total 13 16 11 Conservatórias do Registo Civil // // // Tribunais 13 16 11 Total 3 446 6 165 6 839 Conservatórias do Registo Civil // // // Tribunais 3 446 6 165 6 839 Número de divórcios decretados Número de divórcios decretados por mútuo consentimento Número de divórcios decretados, conversão de separações para divórcios Número de divórcios decretados sem consentimento de um dos cônjuges 1 A diferença deve-se a 1 processo de divórcio com termo desconhecido.
  • 123. Estatísticas Demográficas 2011 123 Nupcialidade6(celebração e dissolução de casamentos) Figura 6.3.6 Idade média ao divórcio, por sexo, Portugal, 2001-2011 Figura 6.3.5 Divórcios decretados segundo a modalidade do casamento, Portugal, 2011 Modalidade do casamento dissolvido Com a Lei nº 9/2010 de 31 de maio, passou a ser permitido em Portugal o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. Em 2011, primeiro ano de ocorrências, foram decretados em Portugal 5 divórcios de casamentos entre pessoas do mesmo sexo. Idade ao divórcio Em 2011, cerca de 38% dos homens e das mulheres que se divorciaram tinham entre 35 a 44 anos. A idade média ao divórcio ultrapassava 42 anos (42,4 anos) para ambos os sexos, superior à verificada no ano anterior, que se fixou em 41,5 anos. A análise do indicador por sexo desde 2001, revela que a idade média dos homens ao divórcio foi sempre mais elevada do que a idade média das mulheres, situando-se em 2011 em 43,5 anos para os homens e 41,2 anos para as mulheres. Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira 2011 26 746 9 257 5 619 7 465 1 850 1 089 768 698 2011 4 1 0 3 0 0 0 0 2011 1 1 0 0 0 0 0 0 Número de divórcios decretados entre pessoas de sexo oposto Número de divórcios decretados entre pessoas do sexo masculino Número de divórcios decretados entre pessoas do sexo feminino 40,8 41,4 43,5 38,2 39,1 41,2 34 36 38 40 42 44 46 Anos 30 32 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Homens Mulheres Total
  • 124. Estatísticas Demográficas 2011 124 Nupcialidade 6 (celebração e dissolução de casamentos) Divórcios por duração do casamento Em 2011, a duração média do casamento à data do divórcio era de 15,5 anos, valor superior ao do ano anterior (14,9 anos), expressando uma tendência de ligeiro aumento nos últimos anos. Figura 6.3.7 Duração média do casamento à data do divórcio, Portugal, 2001-2011 14,3 13,8 14,0 14,0 14,2 14,5 14,3 14,6 14,8 14,9 15,5 12 13 14 15 16 Anos 10 11 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
  • 126. Estatísticas Demográficas 2011 126 Quadros Síntese 7 7.1 População e indicadores demográficos Quadro 7.1.1 - População e indicadores demográficos, Portugal, 2001-2011 Quadro 7.1.2 - Indicadores demográficos, NUTS III, 2011 Quadro 7.1.3 - Movimento da população na União Europeia, 2011 7.2 Nados-vivos, fetos-mortos, óbitos, casamentos celebrados, dissolvidos e interrompidos Quadro 7.2.1 - Nados-vivos, fetos-mortos, óbitos, casamentos celebrados, dissolvidos e interrompidos (série longa) Quadro 7.2.2 - Nados-vivos, fetos-mortos e óbitos, Municípios, 2011 Quadro 7.2.3 - Casamentos celebrados, dissolvidos e interrompidos, Municípios, 2011 Quadro 7.2.4 - Nados-vivos, fetos-mortos, óbitos, casamentos celebrados, dissolvidos e interrompidos por meses, NUTS II, 2011 Índice de quadros pág. 127 pág. 128 pág. 130 pág. 131 pág. 132 pág. 141 pág. 150
  • 127. Estatísticas Demográficas 2011 127 Quadros Síntese7 7.1 População e indicadores demográficos Quadro 7.1.1 População e indicadores demográficos, Portugal, 2001-2011 (a) Estimativas Definitivas de População Residente 2001-2010: As estimativas intercensitárias de população residente em Portugal de 2001 a 2010 foram revistas, passando a incorporar os resultados definitivos dos Censos 2001 e 2011. Estimativas Provisórias de População Residente 2011: o exercício ad hoc de estimativas de população residente de 2011, primeiro exercício de estimativas pós-censitárias de população residente assente nos resultados provisórios dos Censos 2011 e divulgado em junho de 2012, foi revisto, passando a incorporar os resultados definitivos dos Censos 2011. (b) Valores revistos com base na série de Estimativas Definitivas de População Residente (2001-2010) e na nova série de Estimativas Provisórias de População Residente (2011). (c) Com base na idade gestacional (28 e mais semanas). (d) Os valores da esperança média de vida de 2001 a 2011 são derivados das Tábuas Completas de Mortalidade com período de referência de três anos consecutivos, correspondendo, respetivamente, aos períodos de 1999 - 2001 a 2009- 2011. Os valores da esperança média de vida de 2002 a 2011, derivados das Tábuas Completas de Mortalidade para Portugal 2000-2002 a 2009-2011 foram revistos com base na revisão das estimativas da população exposta ao risco de óbito, assentes nos resultados definitivos dos Censos 2011. A metodologia de cálculo da série revista das tábuas de mortalidade para Portugal manteve-se, correspondendo à metodologia adotada pelo INE em 2007, descrita no documento metodológico que está disponível no portal do INE. (e) Com a Lei nº 9/2010 de 31 de maio, passou a ser permitido o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. A partir de 2010 os valores incluem casamentos celebrados entre pessoas do mesmo sexo. Com a introdução desta nova modalidade de casamento, em 2010, verificou- se uma quebra de série no total de casamentos celebrados de 2010, relativamente aos anos anteriores. (f) Com a Lei nº 9/2010 de 31 de maio, passou a ser permitido o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. A partir de 2011 os valores incluem os casamentos dissolvidos entre pessoas do mesmo sexo. Com a introdução desta nova modalidade de casamento, em 2010, verificou-se uma quebra de série no total de casamentos dissolvidos de 2011, relativamente aos anos anteriores. População Média (Nº) (a) Rv 10 362 722 10 419 631 10 458 821 10 483 861 10 503 330 10 522 288 10 542 964 10 558 177 10 568 247 10 573 100 10 557 560 População em 31.XII (Nº) (a) Rv 10 394 669 10 444 592 10 473 050 10 494 672 10 511 988 10 532 588 10 553 339 10 563 014 10 573 479 10 572 721 10 542 398 Relação de Masculinidade Total (%) (b) Rv 93,4 93,2 93,0 92,9 92,8 92,6 92,5 92,2 91,9 91,6 91,3 Saldo Natural (Nº) 7 682 8 125 3 720 7 286 1 935 3 459 - 1 020 314 - 4 943 - 4 573 - 5 992 Saldo Migratório (Nº) (b) Rv 56 213 41 798 24 738 14 336 15 381 17 141 21 771 9 361 15 408 3 815 -24331 Estimativas de fluxo de entradas (Nº) (b) Rv 61 609 50 611 31 425 21 093 21 741 22 741 29 661 29 718 32 307 27 575 19 667 Estimativas de fluxo de saídas (Nº) (b) Rv 5 396 8 813 6 687 6 757 6 360 5 600 7 890 20 357 16 899 23 760 43 998 Variação Populacional (Nº) (b) Rv 63 895 49 923 28 458 21 622 17 316 20 600 20 751 9 675 10 465 - 758 - 30 323 Taxa de Crescimento Natural (%) (b) Rv 0,07 0,08 0,04 0,07 0,02 0,03 -0,01 Ə -0,05 -0,04 -0,06 Taxa de Crescimento Migratório (%) (b) Rv 0,54 0,40 0,24 0,14 0,15 0,16 0,21 0,09 0,15 0,04 -0,23 Taxa de Crescimento Efectivo (%) (b) Rv 0,62 0,48 0,27 0,21 0,16 0,20 0,20 0,09 0,10 -0,01 -0,29 Índices de Dependência (%) (b) Total Rv 48,6 48,9 49,2 49,6 49,8 49,9 49,9 50,2 50,5 51,0 51,4 Jovens Rv 24,0 24,0 23,9 23,9 23,8 23,6 23,4 23,2 23,0 22,8 22,6 Idosos Rv 24,6 24,9 25,3 25,7 26,0 26,3 26,6 27,0 27,5 28,2 28,8 Índice de Envelhecimento (b) Rv 102,6 104,0 105,5 107,6 109,3 111,5 113,8 116,4 119,3 123,9 127,6 Nados Vivos (Nº) 112 774 114 383 112 515 109 298 109 399 105 449 102 492 104 594 99 491 101 381 96 856 Taxa Bruta de Natalidade (‰)(b) Rv 10,9 11,0 10,8 10,4 10,4 10,0 9,7 9,9 9,4 9,6 9,2 Taxa de Fecundidade Geral (‰) (b) Rv 43,0 43,6 42,9 41,8 42,1 40,7 39,7 40,8 39,0 40,0 38,6 Índice Sintético de Fecundidade (b) Rv 1,45 1,47 1,44 1,41 1,42 1,38 1,35 1,40 1,35 1,39 1,35 Idade média da mãe ao nascimento do 1º filho 26,8 27,0 27,4 27,5 27,8 28,1 28,2 28,4 28,6 28,9 29,2 Idade média da mãe ao nascimento de um filho 28,8 29,0 29,2 29,4 29,6 29,9 30,0 30,2 30,3 30,6 30,9 Relação de Masculinidade à nascença (%) 107,3 107,7 107,2 105,9 107,2 105,2 105,8 106,6 104,6 103,4 105,3 Óbitos (Nº) 105 092 106 258 108 795 102 012 107 464 101 990 103 512 104 280 104 434 105 954 102 848 Taxa Bruta de Mortalidade (‰) (b) Rv 10,1 10,2 10,4 9,7 10,2 9,7 9,8 9,9 9,9 10,0 9,7 Esperança média de vida à nascença (anos)(d) Rv 76,44 76,73 76,98 77,43 77,72 78,18 78,50 78,74 78,94 79,29 79,55 Esperança média de vida aos 65 anos (anos) (d) Rv 16,92 17,13 17,24 17,48 17,64 17,94 18,06 18,21 18,28 18,59 18,75 Óbitos com menos de um ano (Nº) 567 574 466 420 384 349 353 340 362 256 302 Taxa de Mortalidade Infantil (‰) 5,0 5,0 4,1 3,8 3,5 3,3 3,4 3,3 3,6 2,5 3,1 Taxa de Mortalidade Perinatal (‰) (c) 5,6 6,0 5,1 4,4 4,3 4,6 4,4 4,0 4,6 3,5 3,9 Taxa de Mortalidade Neonatal (‰) 2,9 3,4 2,7 2,6 2,2 2,1 2,1 2,1 2,5 1,7 2,4 Taxa de Mortalidade Fetal Tardia (‰) (c) 3,4 3,4 3,1 2,7 2,8 3,1 2,8 2,5 2,9 2,4 2,3 Casamentos (Nº) (e) 58 390 56 457 53 735 49 178 48 671 47 857 46 329 43 228 40 391 39 993 36 035 Taxa Bruta de Nupcialidade (‰) (b) (e) Rv 5,6 5,4 5,1 4,7 4,6 4,5 4,4 4,1 3,8 3,8 3,4 Idade média da mulher ao 1º casamento (e) 26,1 26,4 26,8 27,0 27,3 27,5 27,8 28,1 28,6 29,2 29,5 Idade média do homem ao 1º casamento (e) 27,8 28,0 28,4 28,6 28,9 29,1 29,4 29,7 30,2 30,8 31,0 Idade média da mulher ao casamento (e) 27,4 27,6 28,2 28,5 28,9 29,2 29,7 30,1 30,8 31,6 32,0 Idade média do homem ao casamento(e) 29,8 30,0 30,5 30,9 31,3 31,7 32,2 32,6 33,4 34,1 34,6 Divórcios decretados (Nº) (f) 18 851 27 708 22 617 23 161 22 576 22 881 25 120 26 110 26 176 27 556 26 751 Taxa Bruta de Divórcio (‰) (b) (f) Rv 1,8 2,7 2,2 2,2 2,1 2,2 2,4 2,5 2,5 2,6 2,5 Casamentos dissolvidos por morte (Nº) (f) 46 042 46 140 46 902 45 033 46 428 45 210 46 040 46 749 46 634 46 988 45 592 Taxa Bruta de Viuvez (‰) (b) (f) Rv 4,4 4,4 4,5 4,3 4,4 4,3 4,4 4,4 4,4 4,4 4,3 MORTALIDADE GERAL MORTALIDADE FETAL, NEONATAL E PERINATAL NUPCIALIDADE 20082001 POPULAÇÃO População, indicadores e taxas 20092007 2010 20112003 20042002 NATALIDADE 2005 2006
  • 128. Estatísticas Demográficas 2011 128 Quadros Síntese 7 Quadro 7.1.2 Indicadores demográficos, NUTS III, 2011 (continua) Taxa bruta Taxa bruta Taxa bruta Taxa bruta Taxa de Taxa de de de de de fecundidade fecundidade na natalidade mortalidade nupcialidade divórcio geral adolescência Portugal 9,2 9,7 3,4 2,5 38,6 13,3 Continente 9,1 9,8 3,4 2,5 38,6 12,9 Norte 8,5 8,6 3,7 2,5 34,6 10,3 Minho-Lima 7,1 11,6 4,0 2,2 31,1 6,9 Cávado 9,3 7,0 3,9 2,1 35,2 7,0 Ave 8,5 7,4 3,8 2,2 33,2 7,7 Grande Porto 9,2 8,3 3,5 3,1 37,1 14,1 Tâmega 8,9 7,4 4,1 2,2 34,1 10,5 Entre Douro e Vouga 8,4 7,9 3,3 2,6 33,6 7,8 Douro 7,0 11,8 3,8 2,1 31,4 8,8 Alto Trás-os-Montes 5,9 13,1 3,4 2,0 29,1 9,0 Centro 7,9 11,3 3,3 2,4 34,8 9,6 Baixo Vouga 8,3 9,5 3,4 2,7 34,2 10,3 Baixo Mondego 8,2 10,8 3,2 2,5 36,2 8,3 Pinhal Litoral 8,8 9,0 3,1 2,5 37,0 6,2 Pinhal Interior Norte 6,6 13,6 2,4 2,2 30,2 7,9 Dão-Lafões 7,8 11,3 4,0 2,0 34,7 10,7 Pinhal Interior Sul 5,0 17,1 2,5 1,3 26,4 5,1 Serra da Estrela 5,9 14,9 3,5 2,1 29,3 14,8 Beira Interior Norte 6,3 14,7 3,1 1,9 31,2 9,4 Beira Interior Sul 7,3 15,7 2,9 2,5 35,4 17,9 Cova da Beira 6,9 12,9 3,1 2,5 33,2 9,4 Oeste 8,8 11,1 3,6 2,6 37,5 11,6 Médio Tejo 7,3 11,9 3,4 2,4 33,2 8,0 Lisboa 11,0 9,0 3,3 2,6 46,5 17,9 Grande Lisboa 11,1 8,8 3,1 2,6 47,2 17,8 Península de Setúbal 10,7 9,3 3,5 2,8 45,0 18,3 Alentejo 8,1 13,4 2,8 2,4 37,9 16,6 Alentejo Litoral 8,5 13,3 2,8 2,0 41,6 17,6 Alto Alentejo 7,5 16,1 2,7 2,4 35,8 15,3 Alentejo Central 8,2 12,1 2,9 2,2 37,4 14,3 Baixo Alentejo 8,0 15,9 2,2 1,9 38,7 28,1 Lezíria do Tejo 8,3 11,7 2,9 3,0 37,5 12,7 Algarve 10,2 10,3 3,3 2,4 43,4 17,1 R. A. Açores 11,1 9,6 4,1 3,1 43,0 26,9 R. A. Madeira 9,0 9,3 3,4 2,6 34,7 13,1 (‰) Indicadores (a)
  • 129. Estatísticas Demográficas 2011 129 Quadros Síntese7 Quadro 7.1.2 Indicadores demográficos, NUTS III, 2011 (continuação) (a) Valores revistos com base na série de Estimativas Definitivas de População Residente (2001-2010) e na nova série de Estimativas Provisórias de População Residente (2011). Índice Nados vivos Relação de Idade média da Idade média Idade média sintético de fora do masculinidade mãe ao nasci- da mulher do homem fecundidade (a) casamento total mento do 1º filho ao 1º casamento ao 1º casamento (Nº) Portugal 1,35 42,8 91,3 29,2 29,5 31,0 Continente 1,35 43,3 91,2 29,3 29,6 31,1 Norte 1,24 32,8 91,7 29,1 28,5 29,9 Minho-Lima 1,11 29,2 87,6 29,0 28,9 30,4 Cávado 1,22 25,7 92,2 29,5 28,3 29,8 Ave 1,20 26,7 93,2 29,1 28,0 29,1 Grande Porto 1,31 41,8 90,0 29,5 29,8 30,7 Tâmega 1,26 24,3 94,9 27,6 26,9 28,6 Entre Douro e Vouga 1,23 30,2 93,3 29,2 28,3 29,6 Douro 1,15 32,7 91,6 28,7 27,8 30,0 Alto Trás-os-Montes 1,07 34,4 92,5 29,3 29,4 31,7 Centro 1,23 38,8 91,0 29,5 29,1 30,8 Baixo Vouga 1,21 39,8 91,4 29,4 28,8 30,7 Baixo Mondego 1,24 38,1 88,8 30,4 29,7 30,8 Pinhal Litoral 1,27 40,0 92,8 30,1 29,5 31,2 Pinhal Interior Norte 1,10 33,4 90,7 29,3 28,5 30,1 Dão-Lafões 1,23 29,8 89,9 28,8 28,1 29,7 Pinhal Interior Sul 0,99 33,2 89,9 28,6 28,7 31,6 Serra da Estrela 1,13 30,9 88,6 27,7 28,9 29,8 Beira Interior Norte 1,16 33,8 90,1 29,5 28,5 30,0 Beira Interior Sul 1,27 43,7 90,6 28,5 29,5 30,7 Cova da Beira 1,20 34,5 91,4 29,8 29,3 31,1 Oeste 1,31 47,1 93,1 29,3 29,8 31,3 Médio Tejo 1,20 38,5 90,8 29,1 29,2 31,8 Lisboa 1,57 53,0 89,6 29,5 31,4 33,0 Grande Lisboa 1,58 52,4 88,8 29,7 31,6 33,2 Península de Setúbal 1,53 54,6 91,8 29,1 30,9 32,5 Alentejo 1,35 50,0 93,8 28,5 30,2 31,7 Alentejo Litoral 1,46 57,4 98,6 28,3 31,4 33,2 Alto Alentejo 1,29 48,9 92,1 28,1 30,0 30,7 Alentejo Central 1,32 49,0 92,5 28,9 30,3 32,4 Baixo Alentejo 1,40 54,1 95,6 27,9 30,2 32,3 Lezíria do Tejo 1,32 45,9 92,9 28,9 29,7 30,8 Algarve 1,52 58,3 94,0 28,5 30,9 32,3 R. A. Açores 1,48 31,0 97,0 26,9 26,1 28,7 R. A. Madeira 1,24 40,0 88,1 28,6 28,9 30,8 (anos)(%) Indicadores
  • 130. Estatísticas Demográficas 2011 130 Quadros Síntese 7 Quadro 7.1.3 Movimento da população na União Europeia, 2011 Fontes: EUROSTAT nowcasts; * INE População Saldo Saldo Cresci- Taxa Taxa Taxa de Taxa de Taxa de em Nados Óbitos natural migra- mento da de de cresci- cresci- cresci- vivos tório popu- nata- mortali- mento mento mento lação lidade dade natural migratório efetivo União Europeia-27 502 369,2 503 663,6 5 229,8 4 822,3 407,5 886,7 1 294,2 10,4 9,6 0,8 1,8 2,6 Alemanha 81 751,6 81 843,7 662,7 852,3 - 189,6 281,8 92,1 8,1 10,4 - 2,3 3,4 1,1 Austria 8 404,3 8 443,0 78,1 76,5 1,6 37,1 38,8 9,3 9,1 0,2 4,4 4,6 Bélgica 11 000,6 11 094,9 128,7 106,0 22,7 15,6 94,2 11,6 9,6 2,1 1,4 8,5 Bulgária 7 369,4 7 327,2 70,8 108,3 - 37,4 - 4,8 - 42,2 9,6 14,7 - 5,1 - 0,7 - 5,7 Chipre 839,8 862,0 9,6 5,5 4,1 18,1 22,3 11,3 6,5 4,8 21,3 26,2 Dinamarca 5 560,6 5 580,5 59,0 52,5 6,5 13,4 19,9 10,6 9,4 1,2 2,4 3,6 Eslováquia 5 392,4 5 404,3 60,8 51,9 8,9 3,0 11,9 11,3 9,6 1,7 0,5 2,2 Eslovénia 2 050,2 2 055,5 21,9 18,7 3,2 2,1 5,3 10,7 9,1 1,6 1,0 2,6 Espanha 46 152,9 46 196,3 470,6 386,0 84,5 - 41,2 43,4 10,2 8,4 1,8 - 0,9 0,9 Estónia 1 340,2 1 339,7 14,7 15,2 - 0,6 0,0 - 0,5 11,0 11,4 - 0,4 0,0 - 0,4 Finlândia 5 375,3 5 401,3 60,0 50,6 9,4 16,6 26,0 11,1 9,4 1,7 3,1 4,8 França 64 994,9 65 327,7 824,3 545,2 272,7 60,1 332,8 12,6 8,4 4,2 0,9 5,1 Grécia 11 309,9 11 290,1 106,4 111,1 - 4,7 - 15,1 - 19,8 9,4 9,8 - 0,4 - 1,3 - 1,8 Holanda 16 655,8 16 730,3 180,1 135,7 44,3 30,2 74,5 10,8 8,1 2,7 1,8 4,5 Hungria 9 985,7 9 957,7 88,0 128,8 - 40,7 12,8 - 28,0 8,8 12,9 - 4,1 1,3 - 2,8 Irlanda 4 570,7 4 582,8 74,7 29,0 45,7 - 33,6 12,0 16,3 6,3 10,0 - 7,3 2,6 Itália 60 626,4 60 820,7 546,6 593,4 - 46,8 241,1 194,3 9,0 9,8 - 0,8 4,0 3,2 Letónia 2 074,6 2 041,8 18,8 28,5 - 9,7 - 23,1 - 32,8 9,1 13,9 - 4,7 - 11,2 - 16,0 Lituânia 3 052,6 3 007,8 34,4 41,0 - 6,7 - 38,2 - 44,8 11,3 13,5 - 2,2 - 12,6 - 14,8 Luxemburgo 511,8 524,9 5,6 3,8 1,8 11,0 12,8 10,9 7,4 3,5 21,2 24,7 Malta 415,8 417,5 4,3 3,3 1,0 0,7 1,7 10,3 7,9 2,4 1,7 4,1 Polónia 38 529,9 38 538,4 388,4 375,5 12,9 - 4,3 8,6 10,1 9,7 0,3 - 0,1 0,2 Portugal* 10 572,7 10 542,4 96,9 102,8 - 6,0 - 24,3 - 30,3 9,2 9,7 - 0,1 - 0,2 - 0,3 Reino Unido 62 515,4 62 989,6 807,8 552,2 255,5 218,6 474,2 12,9 8,8 4,1 3,5 7,6 República. Checa 10 486,7 10 505,4 108,7 106,8 1,8 16,9 18,7 10,4 10,2 0,2 1,6 1,8 Roménia 21 413,8 21 355,8 196,2 251,4 - 55,2 - 2,8 - 58,0 9,2 11,8 - 2,6 - 0,1 - 2,7 Suécia 9 415,6 9 482,9 111,8 89,9 21,8 45,5 67,3 11,8 9,5 2,3 4,8 7,1 (‰) Países 01-01-2011 01-01-2012 (Milhares)
  • 131. Estatísticas Demográficas 2011 131 Quadros Síntese7 7.2 Nados-vivos, fetos-mortos, óbitos, casamentos celebrados, dissolvidos e interrompidos Quadro 7.2.1 Nados-vivos, fetos-mortos, óbitos, casamentos celebrados, dissolvidos e interrompidos (série longa) Unidade: Nº (a) Até 1980, os valores de nados vivos correspondem aos registados em Portugal. Após 1980, os valores reportam-se aos nados vivos cujas mães residiam em Portugal. (b) Até 1950, os valores de óbitos correspondem ao número total de óbitos registado em território nacional. A partir de 1955, correspondem a óbitos de residentes. (c) Até 1950, os valores de óbitos de menos de 1 ano correspondem ao número total de óbitos registado em território nacional. A partir de 1955, correspondem a óbitos de crianças de mães residentes em Portugal. (d) Com a Lei nº 9/2010 de 31 de maio, passou a ser permitido o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. A partir de 2010 os valores incluem casamentos celebrados entre pessoas do mesmo sexo. Com a introdução desta nova modalidade de casamento, em 2010, verificou-se uma quebra de série no total de casamentos celebrados de 2010, relativamente aos anos anteriores. (e) Até 1994, os valores dos casamentos dissolvidos por divórcio ou interrompidos por separação dizem respeito à totalidade dos divórcios decretados ou interrompidos por separação, em Portugal. A partir de 1994 correspondem aos divórcios decretados ou interrompidos por separação, em Portugal, de indivíduos residentes apenas em território nacional. (f) Com a Lei nº 9/2010 de 31 de maio, passou a ser permitido o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. A partir de 2011 os valores incluem os casamentos dissolvidos entre pessoas do mesmo sexo. Com a introdução desta nova modalidade de casamento, em 2010, verificou-se uma quebra de série no total de casamentos dissolvidos de 2011, relativamente aos anos anteriores. Celebrados Dissolvidos Fora do De menos Por morte (f) HM H HM H HM H HM H HM H 1900 165 245 85 274 19 236 x x x 110 330 56 304 x x 36 779 x x x x x 1905 179 746 93 898 20 531 x x x 112 756 57 811 x x 37 600 x x x x x 1910 186 953 96 845 20 601 x x x 113 161 58 132 25 024 13 558 38 931 x x x x x 1915 195 225 100 181 24 544 x x x 122 513 62 581 28 926 15 809 35 885 x x x 453 x 1920 202 908 103 984 27 274 x x x 142 862 72 220 33 302 18 109 53 024 x x x 561 x 1925 208 434 106 801 25 958 x x x 117 413 60 130 27 527 15 040 45 550 x x x 568 x 1930 202 529 103 928 29 409 x x x 116 352 59 508 29 077 15 956 47 716 x x x 958 x 1935 203 943 104 771 31 094 16 047 x x 123 051 63 195 30 328 16 442 48 899 11 655 x x 958 x 1940 187 892 97 147 29 463 15 057 x x 120 486 60 930 23 690 12 864 46 618 10 365 x x 649 x 1945 209 131 108 482 26 328 13 440 x x 115 596 59 717 24 034 13 191 61 479 8 895 33 416 32 440 976 x 1950 205 163 106 025 24 132 12 421 x x 102 798 52 366 19 308 10 629 65 244 8 696 32 031 31 075 956 x 1955 209 790 107 877 23 039 11 818 x x 99 195 50 172 18 912 10 345 73 076 8 819 31 978 31 035 943 x 1960 213 895 110 485 20 221 10 414 x x 94 883 48 110 16 576 9 213 69 457 6 422 32 246 31 497 749 412 1965 210 299 108 574 16 423 8 470 x x 94 990 48 763 13 655 7 691 75 483 8 934 34 908 34 213 695 571 1970 180 690 93 223 x x x x 92 854 47 179 10 026 5 577 81 461 10 921 36 274 35 765 509 528 1975 179 648 93 099 12 879 6 642 x x 97 750 51 132 6 985 x 103 125 20 614 42 334 40 782 1 552 670 1980 158 309 81 624 14 558 7 472 1 872 1 000 94 794 46 945 3 839 2 219 72 164 18 293 47 660 41 817 5 843 82 1985 130 450 67 331 16 088 8 271 1 255 669 97 085 50 820 2 317 1 362 68 461 17 702 51 836 43 313 8 523 160 1990 116 321 59 918 17 095 8 811 800 404 102 768 53 193 1 266 732 71 654 19 691 54 743 46 035 8 708 183 1991 116 299 59 862 18 122 9 242 782 412 103 882 54 185 1 254 726 71 808 20 070 56 699 46 652 10 047 155 1992 114 924 58 844 18 478 9 378 716 362 100 638 52 938 1 052 589 69 887 20 503 57 309 45 517 11 792 192 1993 113 960 58 388 19 298 9 830 695 344 105 950 55 560 985 576 68 176 19 930 58 904 47 417 11 487 229 1994 109 227 56 439 19 464 9 991 638 351 99 232 52 103 865 467 66 003 20 001 57 559 44 701 12 858 292 1995 107 097 55 662 19 972 10 271 583 320 103 475 54 078 796 458 65 776 20 547 58 779 46 623 12 156 354 1996 110 261 57 324 20 563 10 619 532 280 106 881 56 169 747 430 63 672 21 350 61 085 47 840 13 245 342 1997 112 933 58 037 22 063 11 191 460 238 104 778 54 841 726 404 65 770 21 313 60 909 46 982 13 927 312 1998 113 384 58 530 22 802 11 692 453 239 106 198 55 647 679 386 66 598 21 954 62 019 46 921 15 098 325 1999 116 002 59 774 24 186 12 366 436 253 107 871 56 179 651 365 68 710 23 037 64 853 47 177 17 676 288 2000 120 008 62 222 26 642 13 802 444 247 105 364 55 023 662 375 63 752 22 421 65 539 46 435 19 104 338 2001 112 774 58 365 26 814 13 847 390 203 105 092 54 838 567 333 58 390 21 881 64 893 46 042 18 851 348 2002 114 383 59 303 29 117 15 099 388 187 106 258 55 377 574 316 56 457 21 156 73 848 46 140 27 708 462 2003 112 515 58 210 30 236 15 597 349 175 108 795 55 966 466 234 53 735 21 697 69 519 46 902 22 617 461 2004 109 298 56 212 31 766 16 223 294 159 102 012 53 202 420 248 49 178 21 084 68 194 45 033 23 161 453 2005 109 399 56 612 33 633 17 408 306 164 107 464 55 493 384 198 48 671 21 862 69 004 46 428 22 576 588 2006 105 449 54 057 33 331 17 137 324 173 101 990 53 471 349 209 47 857 22 903 68 091 45 210 22 881 458 2007 102 492 52 683 34 443 17 679 289 143 103 512 53 379 353 186 46 329 24 345 71 160 46 040 25 120 482 2008 104 594 53 976 37 854 19 499 265 126 104 280 53 582 340 184 43 228 23 923 72 859 46 749 26 110 478 2009 99 491 50 873 37 928 19 406 291 155 104 434 53 310 362 210 40 391 22 860 72 810 46 634 26 176 497 2010 101 381 51 535 41 844 21 309 241 115 105 954 54 219 256 129 39 993 23 255 74 544 46 988 27 556 521 2011 96 856 49 688 41 489 21 285 227 112 102 848 52 544 302 175 36 035 21 805 72 343 45 592 26 751 550 (e) (f) separa- ção (e) Total (d) Civis Total Por rompi- casamento semanas) de 1 ano (c) divórcio dos por Anos Nados vivos (a) Óbitos Casamentos Total Fetos mortos Total (b) Inter- (28 ou mais
  • 132. Estatísticas Demográficas 2011 132 Quadros Síntese 7 Quadro 7.2.2 Nados-vivos, fetos-mortos e óbitos, Municípios, 2011 (continua) Unidade: Nº Fora do casamento 1 ano HM H HM H HM H HM H HM H Total 96 993 49 754 41 565 21 317 295 148 103 203 52 786 303 175 Portugal 96 856 49 688 41 489 21 285 294 147 102 848 52 544 302 175 Continente 91 701 47 021 39 675 20 337 272 133 97 968 50 068 286 166 Norte 31 525 16 160 10 342 5 297 84 40 31 578 16 215 99 52 Minho-Lima 1 730 887 505 264 11 3 2 834 1 397 3 2 Arcos de Valdevez 139 69 33 23 0 0 378 187 1 1 Caminha 124 72 48 27 4 1 215 97 0 0 Melgaço 41 20 16 8 0 0 149 68 0 0 Monção 110 51 41 18 1 0 283 142 0 0 Paredes de Coura 63 37 20 13 1 0 126 64 0 0 Ponte da Barca 91 45 21 10 1 0 148 65 1 0 Ponte de Lima 316 152 43 19 0 0 405 199 0 0 Valença 98 49 52 29 2 1 193 98 1 1 Viana do Castelo 692 360 203 101 1 0 814 417 0 0 Vila Nova de Cerveira 56 32 28 16 1 1 123 60 0 0 Cávado 3 812 1 993 979 486 5 2 2 885 1 468 10 6 Amares 144 76 29 14 0 0 155 79 0 0 Barcelos 1 074 536 216 98 0 0 832 423 6 3 Braga 1 810 967 547 277 3 2 1 075 553 4 3 Esposende 351 180 83 47 1 0 259 122 0 0 Terras de Bouro 39 19 9 4 0 0 115 54 0 0 Vila Verde 394 215 95 46 1 0 449 237 0 0 Ave 4 376 2 253 1 170 619 5 0 3 793 1 989 18 10 Fafe 404 223 104 52 0 0 428 204 1 1 Guimarães 1 411 727 372 188 1 0 1 070 588 8 5 Póvoa de Lanhoso 171 85 39 17 0 0 187 102 0 0 Vieira do Minho 98 49 25 12 0 0 176 89 0 0 Vila Nova de Famalicão 1 197 627 312 181 2 0 956 503 3 1 Vizela 206 101 67 35 0 0 129 73 1 1 Santo Tirso 551 264 150 78 1 0 593 304 3 1 Trofa 338 177 101 56 1 0 254 126 2 1 Grande Porto 11 798 5 999 4 929 2 542 40 25 10 725 5 481 36 18 Espinho 235 111 122 54 0 0 301 161 1 1 Gondomar 1 399 705 564 287 4 2 1 233 670 2 1 Maia 1 376 705 495 256 3 3 865 417 1 1 Matosinhos 1 664 871 717 390 9 6 1 375 680 8 3 Porto 1 975 994 1 058 543 12 5 2 822 1 381 2 1 Póvoa de Varzim 592 308 157 90 1 1 482 264 3 2 Valongo 961 484 350 176 2 1 642 356 3 2 Vila do Conde 829 435 245 131 2 1 652 349 3 3 Vila Nova de Gaia 2 767 1 386 1 221 615 7 6 2 353 1 203 13 4 Fetos mortos (total) De menos de Distribuição geográfica Nados vivos Total Óbitos Total
  • 133. Estatísticas Demográficas 2011 133 Quadros Síntese7 Quadro 7.2.2 Nados-vivos, fetos-mortos e óbitos, Municípios, 2011 (continuação) (continua) Unidade: Nº Fora do casamento 1 ano HM H HM H HM H HM H HM H Tâmega 4 882 2 507 1 186 595 9 4 4 063 2 131 17 7 Amarante 463 223 117 55 0 0 495 252 1 0 Baião 156 79 36 18 0 0 224 112 2 1 Cabeceiras de Basto 131 67 28 13 0 0 183 95 0 0 Castelo de Paiva 131 61 35 16 0 0 139 69 0 0 Celorico de Basto 159 77 23 11 0 0 208 108 1 1 Cinfães 165 86 35 11 0 0 212 116 0 0 Felgueiras 498 244 114 59 2 1 352 192 2 2 Lousada 448 242 93 46 0 0 276 161 2 0 Marco de Canaveses 491 252 114 55 2 0 352 178 0 0 Mondim de Basto 49 32 17 13 0 0 97 48 0 0 Paços de Ferreira 561 289 152 82 1 1 317 179 4 2 Paredes 841 447 223 116 2 1 499 261 1 0 Penafiel 642 323 146 70 2 1 487 251 4 1 Resende 92 54 30 19 0 0 131 61 0 0 Ribeira de Pena 55 31 23 11 0 0 91 48 0 0 Entre Douro e Vouga 2 302 1 188 695 354 9 4 2 163 1 106 6 3 Arouca 194 97 52 28 1 0 215 104 1 0 Feira 1 248 649 340 180 6 4 948 497 3 1 Oliveira de Azeméis 521 269 170 87 1 0 607 306 2 2 São João da Madeira 187 92 84 39 0 0 165 91 0 0 Vale de Cambra 152 81 49 20 1 0 228 108 0 0 Douro 1 429 735 467 233 2 1 2 433 1 239 4 2 Alijó 72 32 27 11 1 0 154 75 0 0 Armamar 31 12 10 4 0 0 91 48 0 0 Carrazeda de Ansiães 36 22 18 10 0 0 102 51 0 0 Freixo de Espada à Cinta 18 11 11 5 0 0 84 41 0 0 Lamego 192 99 55 29 0 0 270 130 1 0 Mesão Frio 35 22 10 6 0 0 65 31 0 0 Moimenta da Beira 76 36 34 15 0 0 107 54 0 0 Penedono 14 8 5 4 0 0 37 19 0 0 Peso da Régua 133 77 51 27 1 1 169 87 0 0 Sabrosa 37 17 11 6 0 0 77 42 0 0 Santa Marta de Penaguião 51 31 10 7 0 0 113 58 1 1 São João da Pesqueira 55 27 26 11 0 0 121 67 0 0 Sernancelhe 30 13 9 4 0 0 64 32 0 0 Tabuaço 38 21 13 11 0 0 70 38 0 0 Tarouca 33 17 8 3 0 0 82 45 0 0 Torre de Moncorvo 44 23 20 11 0 0 147 77 0 0 Vila Flor 36 16 12 5 0 0 95 53 0 0 Vila Nova de Foz Côa 46 21 17 10 0 0 122 67 0 0 Vila Real 452 230 120 54 0 0 463 224 2 1 Fetos mortos (total) De menos de Distribuição geográfica Nados vivos Total Óbitos Total
  • 134. Estatísticas Demográficas 2011 134 Quadros Síntese 7 Quadro 7.2.2 Nados-vivos, fetos-mortos e óbitos, Municípios, 2011 (continuação) (continua) Unidade: Nº Fora do casamento 1 ano HM H HM H HM H HM H HM H Alto Trás-os-Montes 1 196 598 411 204 3 1 2 682 1 404 5 4 Alfândega da Fé 26 12 6 1 0 0 84 43 0 0 Boticas 20 8 8 3 0 0 71 42 0 0 Bragança 261 132 100 44 0 0 377 187 1 1 Chaves 254 134 79 41 0 0 490 261 1 1 Macedo de Cavaleiros 72 37 21 9 0 0 211 122 0 0 Miranda do Douro 33 17 10 5 1 0 116 54 0 0 Mirandela 169 83 66 41 0 0 264 128 2 1 Mogadouro 53 27 14 9 1 0 139 75 0 0 Montalegre 48 22 18 9 0 0 181 90 0 0 Murça 49 25 14 9 0 0 77 37 0 0 Valpaços 69 30 27 8 1 1 245 138 1 1 Vila Pouca de Aguiar 79 37 20 9 0 0 184 91 0 0 Vimioso 32 17 13 7 0 0 105 57 0 0 Vinhais 31 17 15 9 0 0 138 79 0 0 Centro 18 342 9 368 7 112 3 632 49 20 26 356 13 358 48 25 Baixo Vouga 3 235 1 673 1 286 651 9 5 3 701 1 885 10 6 Águeda 366 188 153 80 3 3 479 245 1 1 Albergaria-a-Velha 220 124 92 56 0 0 245 122 1 0 Anadia 200 107 79 38 1 1 318 162 0 0 Aveiro 761 397 297 153 3 0 652 331 1 1 Estarreja 215 125 77 42 1 1 295 157 2 1 Ílhavo 306 154 136 63 1 0 317 173 1 0 Mealhada 149 77 50 23 0 0 218 124 1 1 Murtosa 81 36 24 12 0 0 130 64 1 1 Oliveira do Bairro 212 118 84 44 0 0 240 106 0 0 Ovar 459 212 196 91 0 0 484 235 1 1 Sever do Vouga 74 33 26 10 0 0 140 68 1 0 Vagos 192 102 72 39 0 0 183 98 0 0 Baixo Mondego 2 732 1 400 1 042 555 7 4 3 591 1 800 8 6 Cantanhede 297 150 97 50 1 0 417 222 1 1 Coimbra 1 218 635 492 272 4 2 1 376 678 4 2 Condeixa-a-Nova 180 87 63 31 0 0 164 85 0 0 Figueira da Foz 459 231 211 113 1 1 722 358 1 1 Mira 98 45 41 18 0 0 157 81 1 1 Montemor-o-Velho 252 125 81 39 0 0 307 150 1 1 Penacova 114 60 28 16 1 1 195 104 0 0 Soure 114 67 29 16 0 0 253 122 0 0 Pinhal Litoral 2 300 1 181 921 475 4 2 2 345 1 217 3 0 Batalha 146 67 51 22 0 0 140 68 1 0 Leiria 1 211 640 487 258 1 1 998 497 1 0 Marinha Grande 328 174 162 87 2 1 342 186 0 0 Pombal 405 195 148 69 1 0 617 345 0 0 Porto de Mós 210 105 73 39 0 0 248 121 1 0 Fetos mortos (total) De menos de Distribuição geográfica Nados vivos Total Óbitos Total
  • 135. Estatísticas Demográficas 2011 135 Quadros Síntese7 Quadro 7.2.2 Nados-vivos, fetos-mortos e óbitos, Municípios, 2011 (continuação) (continua) Unidade: Nº Fora do casamento 1 ano HM H HM H HM H HM H HM H Pinhal Interior Norte 861 439 288 154 2 1 1 788 859 1 0 Alvaiázere 35 22 11 6 0 0 126 60 0 0 Ansião 76 41 22 11 0 0 176 89 0 0 Arganil 72 34 26 14 0 0 193 80 0 0 Castanheira de Pêra 17 9 6 2 0 0 48 20 0 0 Figueiró dos Vinhos 19 13 9 6 0 0 98 44 0 0 Góis 13 5 8 4 0 0 97 51 0 0 Lousã 167 80 54 28 0 0 144 69 0 0 Miranda do Corvo 81 35 19 10 1 1 135 63 0 0 Oliveira do Hospital 170 94 48 26 0 0 256 124 0 0 Pampilhosa da Serra 15 6 7 4 1 0 97 47 1 0 Pedrógão Grande 20 13 8 4 0 0 76 34 0 0 Penela 37 18 9 4 0 0 93 54 0 0 Tábua 72 34 27 15 0 0 177 86 0 0 Vila Nova de Poiares 67 35 34 20 0 0 72 38 0 0 Dão-Lafões 2 153 1 079 641 313 4 0 3 139 1 596 7 6 Aguiar da Beira 31 12 4 0 0 107 53 0 0 Carregal do Sal 72 37 31 15 0 0 121 59 0 0 Castro Daire 95 53 23 13 0 0 189 97 1 0 Mangualde 157 81 38 20 0 0 251 128 0 0 Mortágua 52 22 21 9 0 0 127 75 1 1 Nelas 115 57 36 16 0 0 145 66 0 0 Oliveira de Frades 94 51 27 14 1 0 105 52 0 0 Penalva do Castelo 62 30 14 7 1 0 102 48 0 0 Santa Comba Dão 93 50 30 14 0 0 149 73 0 0 São Pedro do Sul 110 57 39 24 0 0 226 116 0 0 Sátão 74 40 14 9 0 0 170 85 0 0 Tondela 168 89 56 34 0 0 386 181 1 1 Vila Nova de Paiva 36 21 6 2 0 0 74 38 0 0 Viseu 932 448 280 129 1 0 867 462 4 4 Vouzela 62 31 22 7 1 0 120 63 0 0 Pinhal Interior Sul 202 107 67 29 0 0 693 360 0 0 Mação 38 21 13 7 0 0 157 76 0 0 Oleiros 15 10 5 2 0 0 116 56 0 0 Proença-a-Nova 35 21 12 6 0 0 129 73 0 0 Sertã 95 44 31 12 0 0 214 114 0 0 Vila de Rei 19 11 6 2 0 0 77 41 0 0 Serra da Estrela 256 138 79 48 0 0 650 318 2 0 Fornos de Algodres 24 17 9 8 0 0 69 41 0 0 Gouveia 85 40 25 12 0 0 240 111 1 0 Seia 147 81 45 28 0 0 341 166 1 0 Fetos mortos (total) De menos de Distribuição geográfica Nados vivos Total Óbitos Total
  • 136. Estatísticas Demográficas 2011 136 Quadros Síntese 7 Quadro 7.2.2 Nados-vivos, fetos-mortos e óbitos, Municípios, 2011 (continuação) (continua) Unidade: Nº Fora do casamento 1 ano HM H HM H HM H HM H HM H Beira Interior Norte 660 318 223 104 3 1 1 529 761 5 2 Almeida 38 21 15 7 1 1 147 67 0 0 Celorico da Beira 43 23 16 10 0 0 124 66 1 0 Figueira de Castelo Rodrigo 59 29 40 18 1 0 107 53 0 0 Guarda 328 151 96 44 1 0 429 218 1 0 Manteigas 14 7 5 1 0 0 49 24 0 0 Meda 26 13 8 4 0 0 95 43 0 0 Pinhel 41 22 9 4 0 0 138 73 1 1 Sabugal 49 26 17 8 0 0 295 142 2 1 Trancoso 62 26 17 8 0 0 145 75 0 0 Beira Interior Sul 547 297 239 127 1 0 1 171 608 2 1 Castelo Branco 455 243 187 98 1 0 738 384 2 1 Idanha-a-Nova 59 36 35 22 0 0 198 101 0 0 Penamacor 18 11 9 5 0 0 143 76 0 0 Vila Velha de Ródão 15 7 8 2 0 0 92 47 0 0 Cova da Beira 606 322 209 106 1 0 1 128 564 1 0 Belmonte 46 24 14 7 0 0 93 37 0 0 Covilhã 352 185 133 67 0 0 620 300 1 0 Fundão 208 113 62 32 1 0 415 227 0 0 Oeste 3 188 1 617 1 500 759 11 5 4 008 2 066 7 2 Alcobaça 396 202 157 71 0 0 579 298 1 0 Alenquer 456 230 222 108 1 1 461 244 1 0 Arruda dos Vinhos 143 78 62 38 0 0 105 52 0 0 Bombarral 123 64 63 35 0 0 196 100 1 1 Cadaval 112 60 41 24 0 0 214 111 0 0 Caldas da Rainha 419 210 219 109 1 0 560 281 0 0 Lourinhã 236 124 112 60 3 3 274 143 2 1 Nazaré 141 67 70 37 0 0 181 100 0 0 Óbidos 81 44 46 30 0 0 114 58 0 0 Peniche 220 111 116 54 0 0 339 183 1 0 Sobral de Monte Agraço 83 39 36 18 0 0 132 69 0 0 Torres Vedras 778 388 356 175 6 1 853 427 1 0 Médio Tejo 1 602 797 617 311 7 2 2 613 1 324 2 2 Abrantes 231 113 90 44 2 1 561 271 1 1 Alcanena 105 57 49 24 0 0 162 93 0 0 Constância 31 17 16 7 0 0 31 17 0 0 Entroncamento 199 91 72 33 1 0 148 77 0 0 Ferreira do Zêzere 58 29 18 10 0 0 125 64 0 0 Ourém 343 168 104 56 2 0 444 228 0 0 Sardoal 34 16 11 4 1 0 50 21 0 0 Tomar 245 126 111 61 1 1 544 267 0 0 Torres Novas 297 152 119 62 0 0 475 241 1 1 Vila Nova da Barquinha 59 28 27 10 0 0 73 45 0 0 Fetos mortos (total) De menos de Distribuição geográfica Nados vivos Total Óbitos Total
  • 137. Estatísticas Demográficas 2011 137 Quadros Síntese7 Quadro 7.2.2 Nados-vivos, fetos-mortos e óbitos, Municípios, 2011 (continuação) (continua) Unidade: Nº Fora do casamento 1 ano HM H HM H HM H HM H HM H Lisboa 31 127 15 954 16 490 8 414 111 55 25 308 12 863 113 77 Grande Lisboa 22 761 11 646 11 920 6 061 86 38 18 067 9 110 96 63 Amadora 1 894 930 1 196 579 9 5 1 495 816 16 12 Cascais 2 362 1 295 1 140 603 8 2 1 769 875 10 5 Lisboa 5 733 2 879 2 964 1 501 25 6 6 619 3 126 17 9 Loures 2 428 1 205 1 333 654 6 4 1 694 934 6 2 Mafra 949 481 396 197 2 1 565 276 3 2 Odivelas 1 785 876 888 439 6 3 1 015 569 13 11 Oeiras 1 790 929 866 441 7 4 1 474 745 7 5 Sintra 4 230 2 203 2 398 1 249 16 9 2 407 1 244 21 16 Vila Franca de Xira 1 590 848 739 398 7 4 1 029 525 3 1 Península de Setúbal 8 366 4 308 4 570 2 353 25 17 7 241 3 753 17 14 Alcochete 217 118 93 40 0 0 152 76 0 0 Almada 1 766 930 1 001 530 4 3 1 856 942 2 2 Barreiro 744 371 420 204 4 3 913 484 4 3 Moita 767 404 462 235 0 0 602 311 4 2 Montijo 676 340 308 156 2 1 491 246 1 1 Palmela 639 304 320 155 2 1 558 290 1 1 Seixal 1 720 895 973 519 7 6 1 142 601 3 3 Sesimbra 577 291 274 148 0 0 446 227 1 1 Setúbal 1 260 655 719 366 6 3 1 081 576 1 1 Alentejo 6 146 3 204 3 070 1 635 15 10 10 107 5 155 14 6 Alentejo Litoral 833 427 478 255 2 1 1 299 727 1 0 Alcácer do Sal 84 48 51 29 0 0 168 92 0 0 Grândola 117 54 77 36 1 1 228 139 0 0 Odemira 214 114 127 74 0 0 389 227 1 0 Santiago do Cacém 259 136 132 70 1 0 356 184 0 0 Sines 159 75 91 46 0 0 158 85 0 0 Alto Alentejo 881 436 431 218 0 0 1 897 936 3 0 Alter do Chäo 22 12 17 11 0 0 65 33 0 0 Arronches 7 4 2 1 0 0 82 31 0 0 Avis 32 14 18 9 0 0 79 36 0 0 Campo Maior 91 40 45 18 0 0 113 53 0 0 Castelo de Vide 21 10 10 4 0 0 66 30 0 0 Crato 24 12 10 6 0 0 104 50 1 0 Elvas 234 109 145 71 0 0 281 150 1 0 Fronteira 27 14 11 8 0 0 60 26 0 0 Gavião 17 8 8 4 0 0 91 42 0 0 Marvão 20 11 6 3 0 0 59 28 0 0 Monforte 28 16 11 7 0 0 49 25 0 0 Mora 23 10 11 3 0 0 96 50 0 0 Nisa 37 17 14 9 0 0 165 83 0 0 Ponte de Sor 115 58 59 27 0 0 244 128 0 0 Portalegre 183 101 64 37 0 0 343 171 1 0 Fetos mortos (total) De menos de Distribuição geográfica Nados vivos Total Óbitos Total
  • 138. Estatísticas Demográficas 2011 138 Quadros Síntese 7 Quadro 7.2.2 Nados-vivos, fetos-mortos e óbitos, Municípios, 2011 (continuação) (continua) Unidade: Nº Fora do casamento 1 ano HM H HM H HM H HM H HM H Alentejo Central 1 361 695 667 348 7 3 2 016 1 043 2 1 Alandroal 41 25 21 14 0 0 80 37 0 0 Arraiolos 54 28 23 12 0 0 76 41 0 0 Borba 45 25 22 11 0 0 82 40 0 0 Estremoz 124 66 69 40 0 0 196 101 0 0 Évora 564 295 271 151 6 2 569 277 2 1 Montemor-o-Novo 120 51 66 27 0 0 257 144 0 0 Mourão 22 8 15 4 0 0 39 23 0 0 Portel 34 23 19 14 0 0 93 49 0 0 Redondo 67 31 35 15 1 1 100 51 0 0 Reguengos de Monsaraz 76 38 36 18 0 0 127 68 0 0 Sousel 20 11 11 6 0 0 87 43 0 0 Vendas Novas 96 45 35 15 0 0 128 71 0 0 Viana do Alentejo 45 17 21 7 0 0 74 37 0 0 Vila Viçosa 53 32 23 14 0 0 108 61 0 0 Baixo Alentejo 1 016 544 550 303 2 2 2 006 1 028 3 1 Aljustrel 67 32 35 14 0 0 154 76 0 0 Almodôvar 46 25 20 13 0 0 133 72 0 0 Alvito 18 8 8 3 0 0 57 21 0 0 Barrancos 15 9 5 5 0 0 39 23 0 0 Beja 342 166 177 84 2 2 464 238 1 1 Castro Verde 53 30 33 19 0 0 113 62 1 0 Cuba 45 34 21 15 0 0 69 29 0 0 Ferreira do Alentejo 64 36 40 23 0 0 143 83 0 0 Mértola 36 24 22 16 0 0 138 77 1 0 Moura 148 72 82 43 0 0 227 103 0 0 Ourique 26 16 16 11 0 0 122 65 0 0 Serpa 103 58 61 38 0 0 252 127 0 0 Vidigueira 53 34 30 19 0 0 95 52 0 0 Lezíria do Tejo 2 055 1 102 944 511 4 4 2 889 1 421 5 4 Almeirim 225 119 103 56 0 0 217 111 0 0 Alpiarça 51 26 22 13 0 0 104 55 0 0 Azambuja 163 80 65 38 0 0 242 113 0 0 Benavente 322 174 155 84 2 2 265 147 1 1 Cartaxo 185 106 76 42 0 0 287 144 0 0 Chamusca 75 40 33 17 0 0 147 74 1 1 Coruche 126 76 57 34 1 1 288 144 0 0 Golegã 44 18 24 11 0 0 71 35 1 1 Rio Maior 169 97 74 49 0 0 218 107 0 0 Salvaterra de Magos 175 79 90 39 1 1 247 106 0 0 Santarém 520 287 245 128 0 0 803 385 2 1 Fetos mortos (total) De menos de Distribuição geográfica Nados vivos Total Óbitos Total
  • 139. Estatísticas Demográficas 2011 139 Quadros Síntese7 Quadro 7.2.2 Nados-vivos, fetos-mortos e óbitos, Municípios, 2011 (continuação) (continua) Unidade: Nº Fora do casamento 1 ano HM H HM H HM H HM H HM H Algarve 4 561 2 335 2 661 1 359 13 8 4 619 2 477 12 6 Albufeira 445 229 277 148 2 1 275 145 2 1 Alcoutim 14 7 9 6 0 0 67 30 0 0 Aljezur 36 20 21 12 0 0 80 39 0 0 Castro Marim 47 25 28 14 0 0 93 54 0 0 Faro 689 347 405 200 2 1 597 314 1 0 Lagoa 220 114 132 68 0 0 221 115 0 0 Lagos 319 178 179 105 0 0 315 188 1 1 Loulé 694 378 396 224 3 1 679 367 4 1 Monchique 33 22 21 15 0 0 115 72 0 0 Olhão 532 276 324 156 1 1 430 230 1 1 Portimão 658 308 359 169 3 2 545 273 1 0 São Brás de Alportel 77 39 46 29 1 1 134 68 0 0 Silves 344 168 202 84 0 0 450 257 2 2 Tavira 207 91 122 54 0 0 344 190 0 0 Vila do Bispo 56 31 35 19 0 0 56 38 0 0 Vila Real de Santo António 190 102 105 56 1 1 218 97 0 0 Região Autónoma dos Açores 2 748 1 450 851 443 16 10 2 375 1 252 8 4 Angra do Heroísmo 365 182 150 73 3 2 359 185 1 1 Calheta (R.A.A.) 26 11 6 1 1 1 39 22 0 0 Corvo 2 1 2 1 0 0 3 2 0 0 Horta 162 85 59 32 2 2 165 92 0 0 Lagoa 169 94 39 25 0 0 128 75 0 0 Lajes das Flores 9 4 5 4 0 0 21 9 0 0 Lajes do Pico 41 26 11 7 0 0 74 41 0 0 Madalena 36 19 18 11 0 0 73 32 0 0 Nordeste 42 25 8 4 0 0 58 22 0 0 Ponta Delgada 781 413 236 120 6 3 576 306 1 1 Povoação 63 32 14 7 0 0 68 36 2 0 Ribeira Grande 477 245 106 60 0 0 255 128 1 1 Santa Cruz da Graciosa (R.A.A.) 41 23 17 8 0 0 63 28 0 0 Santa Cruz das Flores 22 12 15 8 1 0 28 16 0 0 São Roque do Pico 42 22 23 14 0 0 37 17 0 0 Velas (R.A.A.) 47 31 16 10 0 0 85 53 1 0 Vila da Praia da Vitória 229 125 70 28 2 1 195 118 1 1 Vila do Porto 53 28 22 15 0 0 52 26 0 0 Vila Franca do Campo 141 72 34 15 1 1 96 44 1 0 Fetos mortos (total) De menos de Distribuição geográfica Nados vivos Total Óbitos Total
  • 140. Estatísticas Demográficas 2011 140 Quadros Síntese 7 Quadro 7.2.2 Nados-vivos, fetos-mortos e óbitos, Municípios, 2011 (continuação) Unidade: Nº Fora do casamento 1 ano HM H HM H HM H HM H HM H Região Autónoma da Madeira 2 407 1 217 963 505 4 3 2 481 1 205 8 5 Calheta (R.A.M.) 78 33 19 11 1 1 134 56 1 1 Câmara de Lobos 388 182 166 83 1 1 229 110 1 0 Funchal 923 471 418 217 0 0 1 116 542 5 3 Machico 149 78 36 17 0 0 185 95 0 0 Ponta do Sol 90 42 23 13 0 0 78 39 0 0 Porto Moniz 24 11 8 3 0 0 58 30 0 0 Ribeira Brava 127 65 32 18 1 1 156 68 0 0 Santa Cruz 496 263 206 109 1 0 295 154 0 0 Santana 51 23 18 9 0 0 102 44 1 1 São Vicente 43 29 15 11 0 0 89 43 0 0 Porto Santo 38 20 22 14 0 0 39 24 0 0 Desconhecido 0 0 0 0 2 1 24 19 0 0 Estrangeiro 137 66 76 32 1 1 355 242 1 0 Distribuição geográfica Nados vivos Óbitos Total Fetos mortos Total (total) De menos de
  • 141. Estatísticas Demográficas 2011 141 Quadros Síntese7 Quadro 7.2.3 Casamentos celebrados, dissolvidos e interrompidos, Municípios, 2011 (continua) Unidade: Nº Interrompidos Por Por por morte divórcio separação (b) (b) Total 36 035 14 121 21 805 109 72 876 45 778 27 098 554 Portugal 36 035 14 121 21 805 109 72 343 45 592 26 751 550 Continente 34 112 13 545 20 464 103 68 835 43 550 25 285 532 Norte 13 628 7 002 6 593 33 23 903 14 644 9 259 283 Minho-Lima 985 553 431 1 1 803 1 269 534 25 Arcos de Valdevez 65 27 38 0 203 151 52 2 Caminha 60 33 26 1 130 97 33 0 Melgaço 26 9 17 0 74 60 14 1 Monção 53 31 22 0 164 129 35 3 Paredes de Coura 28 17 11 0 68 55 13 2 Ponte da Barca 52 28 24 0 91 70 21 2 Ponte de Lima 194 135 59 0 279 184 95 3 Valença 57 29 28 0 115 78 37 0 Viana do Castelo 404 227 177 0 606 388 218 11 Vila Nova de Cerveira 46 17 29 0 73 57 16 1 Cávado 1 611 882 725 4 2 206 1 341 865 22 Amares 97 43 54 0 98 73 25 0 Barcelos 450 260 190 0 603 384 219 4 Braga 710 378 328 4 958 496 462 11 Esposende 142 80 62 0 172 118 54 2 Terras de Bouro 18 7 11 0 74 59 15 0 Vila Verde 194 114 80 0 301 211 90 5 Ave 1 923 1 072 844 7 2 944 1 833 1 111 72 Fafe 225 116 108 1 329 224 105 6 Guimarães 597 354 240 3 880 525 355 27 Póvoa de Lanhoso 112 48 64 0 119 86 33 4 Vieira do Minho 54 18 35 1 91 70 21 0 Vila Nova de Famalicão 423 243 178 2 752 468 284 23 Vizela 96 55 41 0 111 60 51 4 Santo Tirso 245 138 107 0 461 284 177 7 Trofa 171 100 71 0 201 116 85 1 Grande Porto 4 457 1 959 2 483 15 8 949 5 004 3 945 64 Espinho 214 91 123 0 252 156 96 2 Gondomar 417 201 216 0 1 190 645 545 8 Maia 448 204 243 1 844 401 443 6 Matosinhos 533 234 296 3 1 152 624 528 8 Porto 970 358 609 3 1 869 1 163 706 17 Póvoa de Varzim 303 141 161 1 427 237 190 0 Valongo 279 114 165 0 605 319 286 6 Vila do Conde 340 172 168 0 527 318 209 5 Vila Nova de Gaia 953 444 502 7 2 083 1 141 942 12 OutraCivis Casamentos Distribuição geográfica Dissolvidos Total (a) Celebrados Católicos Total (b)
  • 142. Estatísticas Demográficas 2011 142 Quadros Síntese 7 Quadro 7.2.3 Casamentos celebrados, dissolvidos e interrompidos, Municípios, 2011 (continuação) (continua) Unidade: Nº Interrompidos Por Por por morte divórcio separação (b) (b) Tâmega 2 261 1 383 876 2 3 133 1 903 1 230 42 Amarante 271 159 112 0 368 254 114 3 Baião 70 51 19 0 148 103 45 0 Cabeceiras de Basto 82 37 45 0 105 76 29 4 Castelo de Paiva 73 46 27 0 86 53 33 0 Celorico de Basto 76 53 23 0 137 98 39 3 Cinfães 58 35 23 0 137 92 45 2 Felgueiras 227 158 69 0 301 172 129 6 Lousada 190 127 63 0 256 137 119 5 Marco de Canaveses 204 123 81 0 272 156 116 3 Mondim de Basto 42 14 28 0 49 45 4 0 Paços de Ferreira 249 147 102 0 314 152 162 4 Paredes 333 205 127 1 435 246 189 5 Penafiel 325 201 123 1 413 232 181 6 Resende 32 16 16 0 61 48 13 1 Ribeira de Pena 29 11 18 0 51 39 12 0 Entre Douro e Vouga 909 465 443 1 1 744 1 019 725 29 Arouca 91 53 38 0 127 93 34 1 Feira 388 202 185 1 849 457 392 12 Oliveira de Azeméis 201 108 93 0 455 298 157 12 São João da Madeira 138 57 81 0 164 83 81 3 Vale de Cambra 91 45 46 0 149 88 61 1 Douro 781 375 404 2 1 522 1 088 434 11 Alijó 34 15 19 0 98 66 32 0 Armamar 19 4 15 0 45 35 10 0 Carrazeda de Ansiães 20 7 13 0 64 50 14 0 Freixo de Espada à Cinta 6 3 3 0 41 35 6 1 Lamego 119 74 44 1 187 133 54 3 Mesão Frio 21 9 12 0 42 27 15 0 Moimenta da Beira 38 18 20 0 67 48 19 0 Penedono 16 11 5 0 24 21 3 0 Peso da Régua 72 25 47 0 120 74 46 0 Sabrosa 12 7 5 0 54 41 13 0 Santa Marta de Penaguião 24 13 11 0 65 48 17 0 São João da Pesqueira 32 9 23 0 76 62 14 1 Sernancelhe 28 14 14 0 42 28 14 0 Tabuaço 21 7 14 0 36 26 10 0 Tarouca 39 14 25 0 57 41 16 2 Torre de Moncorvo 16 4 12 0 98 75 23 1 Vila Flor 25 12 13 0 42 33 9 0 Vila Nova de Foz Côa 25 15 10 0 59 49 10 0 Vila Real 214 114 99 1 305 196 109 3 OutraCivis Casamentos Distribuição geográfica Dissolvidos Total (a) Celebrados Católicos Total (b)
  • 143. Estatísticas Demográficas 2011 143 Quadros Síntese7 Quadro 7.2.3 Casamentos celebrados, dissolvidos e interrompidos, Municípios, 2011 (continuação) (continua) Unidade: Nº Interrompidos Por Por por morte divórcio separação (b) (b) Alto Trás-os-Montes 701 313 387 1 1 602 1 187 415 18 Alfândega da Fé 10 5 5 0 55 44 11 0 Boticas 24 9 15 0 35 27 8 0 Bragança 144 74 70 0 260 168 92 6 Chaves 147 65 81 1 343 226 117 3 Macedo de Cavaleiros 59 23 36 0 130 104 26 1 Miranda do Douro 21 13 8 0 55 47 8 0 Mirandela 72 32 40 0 157 115 42 3 Mogadouro 25 14 11 0 74 60 14 1 Montalegre 31 9 22 0 75 61 14 1 Murça 27 14 13 0 43 35 8 0 Valpaços 56 16 40 0 136 105 31 1 Vila Pouca de Aguiar 59 27 32 0 108 83 25 0 Vimioso 15 10 5 0 54 47 7 0 Vinhais 11 2 9 0 77 65 12 2 Centro 7 732 3 455 4 260 17 17 295 11 676 5 619 108 Baixo Vouga 1 308 547 758 3 2 798 1 753 1 045 32 Águeda 147 72 75 0 358 228 130 3 Albergaria-a-Velha 81 39 41 1 160 108 52 3 Anadia 92 35 57 0 223 150 73 2 Aveiro 320 139 181 0 558 343 215 5 Estarreja 71 35 34 2 208 144 64 3 Ílhavo 99 38 61 0 269 152 117 1 Mealhada 62 18 44 0 150 91 59 1 Murtosa 34 12 22 0 79 60 19 1 Oliveira do Bairro 100 33 67 0 180 102 78 2 Ovar 179 76 103 0 366 217 149 7 Sever do Vouga 35 13 22 0 93 63 30 2 Vagos 88 37 51 0 154 95 59 2 Baixo Mondego 1 068 475 591 2 2 377 1 546 831 23 Cantanhede 122 59 63 0 289 195 94 1 Coimbra 440 199 241 0 996 623 373 10 Condeixa-a-Nova 65 31 33 1 125 73 52 3 Figueira da Foz 200 73 126 1 411 257 154 5 Mira 58 29 29 0 108 74 34 0 Montemor-o-Velho 89 38 51 0 192 132 60 1 Penacova 53 20 33 0 107 85 22 1 Soure 41 26 15 0 149 107 42 2 Pinhal Litoral 809 378 428 3 1 745 1 083 662 10 Batalha 70 39 31 0 103 61 42 0 Leiria 412 193 216 3 803 471 332 5 Marinha Grande 117 33 84 0 275 159 116 3 Pombal 163 85 78 0 393 276 117 1 Porto de Mós 47 28 19 0 171 116 55 1 OutraCivis Casamentos Distribuição geográfica Dissolvidos Total (a) Celebrados Católicos Total (b)
  • 144. Estatísticas Demográficas 2011 144 Quadros Síntese 7 Quadro 7.2.3 Casamentos celebrados, dissolvidos e interrompidos, Municípios, 2011 (continuação) (continua) Unidade: Nº Interrompidos Por Por por morte divórcio separação (b) (b) Pinhal Interior Norte 319 139 180 0 1 041 757 284 2 Alvaiázere 20 15 5 0 76 61 15 1 Ansião 37 19 18 0 92 73 19 1 Arganil 28 8 20 0 100 81 19 0 Castanheira de Pêra 5 1 4 0 22 18 4 0 Figueiró dos Vinhos 21 7 14 0 50 41 9 0 Góis 7 3 4 0 51 44 7 0 Lousã 50 24 26 0 120 64 56 0 Miranda do Corvo 40 18 22 0 88 59 29 0 Oliveira do Hospital 31 11 20 0 167 110 57 0 Pampilhosa da Serra 9 2 7 0 50 41 9 0 Pedrógão Grande 11 5 6 0 30 23 7 0 Penela 9 4 5 0 52 36 16 0 Tábua 32 15 17 0 95 76 19 0 Vila Nova de Poiares 19 7 12 0 48 30 18 0 Dão-Lafões 1 102 543 556 3 1 931 1 372 559 13 Aguiar da Beira 23 13 10 0 45 41 4 0 Carregal do Sal 29 14 15 0 69 53 16 0 Castro Daire 49 21 27 1 108 74 34 0 Mangualde 99 51 48 0 161 108 53 1 Mortágua 29 10 19 0 84 66 18 1 Nelas 53 31 22 0 94 69 25 0 Oliveira de Frades 37 24 13 0 55 40 15 0 Penalva do Castelo 47 20 27 0 51 44 7 1 Santa Comba Dão 59 21 38 0 86 59 27 1 São Pedro do Sul 38 17 21 0 123 92 31 0 Sátão 61 32 29 0 94 69 25 1 Tondela 78 41 37 0 209 171 38 2 Vila Nova de Paiva 19 11 8 0 43 30 13 0 Viseu 446 219 225 2 639 405 234 5 Vouzela 35 18 17 0 70 51 19 1 Pinhal Interior Sul 100 54 46 0 359 305 54 1 Mação 10 6 4 0 78 68 10 0 Oleiros 8 5 3 0 54 48 6 0 Proença-a-Nova 18 11 7 0 68 64 4 0 Sertã 49 27 22 0 128 95 33 1 Vila de Rei 15 5 10 0 31 30 1 0 Serra da Estrela 153 79 74 0 349 257 92 3 Fornos de Algodres 18 13 5 0 34 28 6 0 Gouveia 43 21 22 0 131 101 30 2 Seia 92 45 47 0 184 128 56 1 OutraCivis Casamentos Distribuição geográfica Dissolvidos Total (a) Celebrados Católicos Total (b)
  • 145. Estatísticas Demográficas 2011 145 Quadros Síntese7 Quadro 7.2.3 Casamentos celebrados, dissolvidos e interrompidos, Municípios, 2011 (continuação) (continua) Unidade: Nº Interrompidos Por Por por morte divórcio separação (b) (b) Beira Interior Norte 325 200 124 1 872 670 202 1 Almeida 10 5 5 0 77 60 17 0 Celorico da Beira 29 18 11 0 78 61 17 0 Figueira de Castelo Rodrigo 17 10 7 0 64 56 8 0 Guarda 161 107 54 0 302 205 97 1 Manteigas 9 4 5 0 28 24 4 0 Meda 23 12 11 0 49 39 10 0 Pinhel 16 11 4 1 80 66 14 0 Sabugal 26 17 9 0 123 110 13 0 Trancoso 34 16 18 0 71 49 22 0 Beira Interior Sul 219 100 119 0 713 529 184 2 Castelo Branco 191 83 108 0 505 346 159 2 Idanha-a-Nova 24 14 10 0 95 78 17 0 Penamacor 1 1 0 0 67 65 2 0 Vila Velha de Ródão 3 2 1 0 46 40 6 0 Cova da Beira 269 138 129 2 721 502 219 2 Belmonte 21 14 6 1 55 40 15 0 Covilhã 142 67 75 0 398 264 134 Fundão 106 57 48 1 268 198 70 2 Oeste 1 321 414 905 2 2 689 1 736 953 12 Alcobaça 118 45 73 0 404 248 156 3 Alenquer 214 44 170 0 292 198 94 1 Arruda dos Vinhos 64 13 51 0 85 46 39 2 Bombarral 43 10 33 0 123 90 33 2 Cadaval 39 9 30 0 133 99 34 0 Caldas da Rainha 160 53 106 1 377 234 143 1 Lourinhã 98 30 68 0 174 112 62 0 Nazaré 94 29 65 0 122 80 42 0 Óbidos 45 12 33 0 73 48 25 0 Peniche 112 34 78 0 221 152 69 0 Sobral de Monte Agraço 61 13 48 0 89 64 25 1 Torres Vedras 273 122 150 1 596 365 231 2 Médio Tejo 739 388 350 1 1 700 1 166 534 7 Abrantes 91 40 51 0 333 253 80 0 Alcanena 43 27 16 0 127 86 41 0 Constância 27 13 14 0 31 19 12 0 Entroncamento 68 30 38 0 124 65 59 1 Ferreira do Zêzere 27 10 17 0 78 60 18 0 Ourém 192 127 65 0 288 191 97 2 Sardoal 13 8 5 0 28 20 8 0 Tomar 159 72 86 1 338 231 107 2 Torres Novas 92 56 36 0 298 205 93 2 Vila Nova da Barquinha 27 5 22 0 55 36 19 0 OutraCivis Casamentos Distribuição geográfica Dissolvidos Total (a) Celebrados Católicos Total (b)
  • 146. Estatísticas Demográficas 2011 146 Quadros Síntese 7 Quadro 7.2.3 Casamentos celebrados, dissolvidos e interrompidos, Municípios, 2011 (continuação) (continua) Unidade: Nº Interrompidos Por Por por morte divórcio separação (b) (b) Lisboa 9 200 2 003 7 161 36 18 414 10 946 7 468 102 Grande Lisboa 6 433 1 478 4 929 26 13 035 7 776 5 259 81 Amadora 378 117 260 1 1 058 694 364 5 Cascais 555 134 420 1 1 376 764 612 9 Lisboa 2 636 640 1 981 15 3 787 2 542 1 245 25 Loures 728 184 539 5 1 354 850 504 10 Mafra 329 86 241 2 484 252 232 1 Odivelas* - - - - 813 484 329 6 Oeiras 499 109 390 0 1 090 644 446 12 Sintra 973 102 870 1 2 174 1 091 1 083 10 Vila Franca de Xira 335 106 228 1 899 455 444 3 Península de Setúbal 2 767 525 2 232 10 5 379 3 170 2 209 21 Alcochete 72 10 62 0 111 58 53 1 Almada 645 87 554 4 1 303 823 480 4 Barreiro 336 64 272 0 643 403 240 1 Moita 222 42 180 0 431 254 177 5 Montijo 169 47 122 0 350 193 157 0 Palmela 246 28 217 1 420 255 165 3 Seixal 506 148 355 3 986 550 436 5 Sesimbra 187 19 168 0 336 190 146 2 Setúbal 384 80 302 2 799 444 355 0 Alentejo 2 088 780 1 296 12 6 148 4 298 1 850 31 Alentejo Litoral 277 54 223 0 725 528 197 2 Alcácer do Sal 33 10 23 0 103 80 23 1 Grândola 53 7 46 0 139 105 34 0 Odemira 40 7 33 0 179 142 37 0 Santiago do Cacém 89 22 67 0 218 148 70 1 Sines 62 8 54 0 86 53 33 0 Alto Alentejo 322 152 170 0 1 078 790 288 3 Alter do Chäo 14 8 6 0 36 31 5 1 Arronches 11 6 5 0 39 30 9 0 Avis 6 2 4 0 36 29 7 0 Campo Maior 34 16 18 0 64 45 19 0 Castelo de Vide 10 2 8 0 41 29 12 0 Crato 8 3 5 0 52 47 5 0 Elvas 66 34 32 0 177 105 72 1 Fronteira 5 3 2 0 31 24 7 0 Gavião 8 2 6 0 46 37 9 0 Marvão 2 2 0 0 28 23 5 0 Monforte 3 2 1 0 22 22 0 0 Mora 10 3 7 0 60 51 9 0 Nisa 11 5 6 0 91 73 18 0 Ponte de Sor 45 19 26 0 141 102 39 0 Portalegre 89 45 44 0 214 142 72 1 OutraCivis Casamentos Distribuição geográfica Dissolvidos Total (a) Celebrados Católicos Total (b)
  • 147. Estatísticas Demográficas 2011 147 Quadros Síntese7 Quadro 7.2.3 Casamentos celebrados, dissolvidos e interrompidos, Municípios, 2011 (continuação) (continua) Unidade: Nº Interrompidos Por Por por morte divórcio separação (b) (b) Alentejo Central 490 214 274 2 1 261 887 374 7 Alandroal 15 3 12 0 42 36 6 0 Arraiolos 18 6 12 0 41 28 13 1 Borba 11 5 6 0 48 41 7 0 Estremoz 48 21 27 0 119 89 30 1 Évora 200 97 101 2 394 247 147 3 Montemor-o-Novo 42 20 22 0 170 130 40 1 Mourão 4 1 3 0 22 18 4 0 Portel 10 0 10 0 42 37 5 0 Redondo 17 5 12 0 52 42 10 0 Reguengos de Monsaraz 27 9 18 0 78 51 27 1 Sousel 9 4 5 0 39 37 2 0 Vendas Novas 39 19 20 0 91 51 40 0 Viana do Alentejo 21 5 16 0 55 27 28 0 Vila Viçosa 29 19 10 0 68 53 15 0 Baixo Alentejo 278 84 192 2 1 087 842 245 2 Aljustrel 19 5 14 0 85 72 13 0 Almodôvar 11 3 8 0 54 48 6 0 Alvito 3 1 2 0 22 18 4 0 Barrancos 5 3 2 0 16 16 0 0 Beja 98 38 59 1 268 182 86 2 Castro Verde 17 0 16 1 48 39 9 0 Cuba 5 0 5 0 44 34 10 0 Ferreira do Alentejo 17 1 16 0 81 58 23 0 Mértola 14 5 9 0 62 51 11 0 Moura 41 14 27 0 152 109 43 0 Ourique 6 1 5 0 58 46 12 0 Serpa 27 10 17 0 144 121 23 0 Vidigueira 15 3 12 0 53 48 5 0 Lezíria do Tejo 721 276 437 8 1 997 1 251 746 17 Almeirim 62 20 42 0 186 97 89 4 Alpiarça 16 5 11 0 60 40 20 0 Azambuja 47 3 44 0 138 94 44 0 Benavente 77 26 48 3 205 114 91 1 Cartaxo 97 32 64 1 222 131 91 1 Chamusca 10 5 5 0 86 67 19 0 Coruche 41 20 21 0 187 143 44 2 Golegã 23 8 14 1 55 35 20 1 Rio Maior 77 29 46 2 170 109 61 0 Salvaterra de Magos 63 31 32 0 148 82 66 2 Santarém 208 97 110 1 540 339 201 6 OutraCivis Casamentos Distribuição geográfica Dissolvidos Total (a) Celebrados Católicos Total (b)
  • 148. Estatísticas Demográficas 2011 148 Quadros Síntese 7 Quadro 7.2.3 Casamentos celebrados, dissolvidos e interrompidos, Municípios, 2011 (continuação) (continua) Unidade: Nº Interrompidos Por Por por morte divórcio separação (b) (b) Algarve 1 464 305 1 154 5 3 075 1 986 1 089 8 Albufeira 160 28 132 0 213 107 106 0 Alcoutim 9 1 8 0 31 28 3 0 Aljezur 16 7 9 0 43 38 5 0 Castro Marim 37 28 9 0 54 35 19 0 Faro 310 46 264 0 441 267 174 0 Lagoa 71 12 58 1 152 98 54 0 Lagos 170 14 156 0 205 138 67 0 Loulé 168 53 115 0 436 279 157 1 Monchique 15 5 10 0 58 52 6 0 Olhão 96 20 74 2 300 181 119 1 Portimão 147 30 116 1 416 248 168 1 São Brás de Alportel 43 8 35 0 84 56 28 0 Silves 112 27 85 0 256 186 70 2 Tavira 58 18 39 1 211 162 49 0 Vila do Bispo 14 1 13 0 36 27 9 0 Vila Real de Santo António 38 7 31 0 139 84 55 3 Região Autónoma dos Açores 1 023 233 789 1 1 803 1 035 768 9 Angra do Heroísmo 165 54 111 0 258 141 117 0 Calheta (R.A.A.) 7 0 7 0 28 22 6 1 Corvo 2 0 2 0 1 1 0 0 Horta 50 14 36 0 127 76 51 0 Lagoa 53 13 40 0 84 54 30 0 Lajes das Flores 3 0 3 0 16 11 5 0 Lajes do Pico 16 3 13 0 46 37 9 0 Madalena 17 4 13 0 61 36 25 0 Nordeste 5 0 5 0 36 21 15 0 Ponta Delgada 353 76 277 0 523 260 263 5 Povoação 34 7 27 0 42 29 13 1 Ribeira Grande 125 30 95 0 187 103 84 0 Santa Cruz da Graciosa (R.A.A.) 16 3 12 1 34 27 7 0 Santa Cruz das Flores 9 3 6 0 16 10 6 0 São Roque do Pico 12 2 10 0 25 15 10 1 Velas (R.A.A.) 14 6 8 0 55 32 23 0 Vila da Praia da Vitória 92 5 87 0 156 97 59 1 Vila do Porto 20 6 14 0 36 20 16 0 Vila Franca do Campo 30 7 23 0 72 43 29 0 OutraCivis Casamentos Distribuição geográfica Dissolvidos Total (a) Celebrados Católicos Total (b)
  • 149. Estatísticas Demográficas 2011 149 Quadros Síntese7 Quadro 7.2.3 Casamentos celebrados, dissolvidos e interrompidos, Municípios, 2011 (continuação) Unidade: Nº (*) A inexistência de dados de casamentos celebrados deve-se ao facto de não estar ainda instalada a Conservatória do Registo Civil no município. (a) Com a Lei nº 9/2010 de 31 de maio, passou a ser permitido o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. A partir de 2010 os valores incluem casamentos celebrados entre pessoas do mesmo sexo. Com a introdução desta nova modalidade de casamento, em 2010, verificou-se uma quebra de série no total de casamentos celebrados de 2010, relativamente aos anos anteriores. (b) Com a Lei nº 9/2010 de 31 de maio, passou a ser permitido o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. A partir de 2011 os valores incluem os casamentos dissolvidos entre pessoas do mesmo sexo. Com a introdução desta nova modalidade de casamento, em 2010, verificou-se uma quebra de série no total de casamentos dissolvidos de 2011, relativamente aos anos anteriores. Interrompidos Por Por por morte divórcio separação (b) (b) Região Autónoma da Madeira 900 343 552 5 1 705 1 007 698 9 Calheta (R.A.M.) 38 14 24 0 71 57 14 0 Câmara de Lobos 107 42 65 0 177 96 81 2 Funchal 464 186 273 5 748 411 337 4 Machico 86 31 55 0 118 80 38 0 Ponta do Sol 24 5 19 0 56 33 23 0 Porto Moniz 8 2 6 0 29 27 2 0 Ribeira Brava 33 12 21 0 49 20 29 1 Santa Cruz 88 33 55 0 196 63 133 1 Santana 17 10 7 0 135 124 11 1 São Vicente 14 2 12 0 60 47 13 0 Porto Santo 21 6 15 0 66 49 17 0 Desconhecido 0 0 0 0 0 0 0 0 Estrangeiro 0 0 0 0 533 186 347 4 Distribuição geográfica Casamentos Celebrados Dissolvidos Total (a) Católicos Civis Total (b) Outra
  • 150. Estatísticas Demográficas 2011 150 Quadros Síntese 7 Quadro 7.2.4 Nados-vivos, fetos-mortos, óbitos, casamentos celebrados, dissolvidos e interrompidos por meses, NUTS II, 2011 Unidade: Nº (continua) Distribuição geográfica Fora Fetos De Interrompi- Meses do mortos menos Por Por dos por casamento (total) de 1 ano morte (b) divórcio (b) separação Total 96 993 41 565 295 103 203 303 36 035 72 876 45 778 27 098 554 janeiro 8 287 3 556 32 10 599 36 1 427 6 934 4 494 2 440 56 fevereiro 7 549 3 220 23 9 628 23 1 268 6 658 4 233 2 425 39 março 8 092 3 457 27 9 304 25 1 639 6 609 4 113 2 496 45 abril 7 462 3 155 18 8 317 24 2 148 5 701 3 668 2 033 37 maio 8 357 3 407 24 8 110 28 3 208 6 512 3 684 2 828 50 junho 7 962 3 353 28 7 522 16 3 724 5 689 3 426 2 263 48 julho 8 580 3 659 27 7 615 12 5 173 5 480 3 411 2 069 54 agosto 8 472 3 609 28 7 959 23 5 689 4 526 3 548 978 22 setembro 8 571 3 716 21 7 464 33 4 889 5 681 3 372 2 309 53 outubro 7 914 3 424 29 8 020 32 2 841 6 246 3 658 2 588 43 novembro 7 892 3 462 22 8 750 20 1 574 6 588 3 829 2 759 70 dezembro 7 855 3 547 16 9 915 31 2 455 6 252 4 342 1 910 37 Portugal 96 856 41 489 294 102 848 302 36 035 72 343 45 592 26 751 550 janeiro 8 282 3 553 32 10 575 36 1 427 6 892 4 483 2 409 55 fevereiro 7 542 3 214 23 9 599 23 1 268 6 616 4 213 2 403 38 março 8 084 3 453 27 9 274 25 1 639 6 570 4 097 2 473 45 abril 7 449 3 149 18 8 294 24 2 148 5 658 3 654 2 004 37 maio 8 346 3 400 24 8 079 28 3 208 6 459 3 669 2 790 50 junho 7 952 3 344 28 7 491 16 3 724 5 640 3 408 2 232 48 julho 8 573 3 656 27 7 586 12 5 173 5 436 3 401 2 035 54 agosto 8 467 3 605 28 7 922 23 5 689 4 483 3 528 955 21 setembro 8 554 3 707 20 7 435 33 4 889 5 635 3 359 2 276 53 outubro 7 894 3 414 29 7 980 31 2 841 6 207 3 640 2 567 43 novembro 7 872 3 453 22 8 720 20 1 574 6 538 3 810 2 728 69 dezembro 7 841 3 541 16 9 893 31 2 455 6 209 4 330 1 879 37 Continente 91 701 39 675 272 97 968 286 34 112 68 835 43 550 25 285 532 janeiro 7 796 3 410 32 10 066 33 1 314 6 538 4 262 2 276 54 fevereiro 7 093 3 047 20 9 161 23 1 161 6 314 4 039 2 275 37 março 7 677 3 315 27 8 821 24 1 539 6 238 3 920 2 318 43 abril 7 077 3 011 18 7 883 23 2 040 5 386 3 486 1 900 34 maio 7 858 3 248 21 7 676 28 3 072 6 117 3 490 2 627 47 junho 7 557 3 199 26 7 123 15 3 571 5 374 3 258 2 116 45 julho 8 131 3 495 23 7 195 11 4 820 5 182 3 237 1 945 54 agosto 8 039 3 444 26 7 538 22 5 461 4 280 3 389 891 20 setembro 8 118 3 546 18 7 101 31 4 641 5 354 3 200 2 154 53 outubro 7 488 3 280 26 7 604 28 2 708 5 894 3 482 2 412 40 novembro 7 436 3 284 21 8 324 20 1 479 6 224 3 646 2 578 69 dezembro 7 431 3 396 14 9 476 28 2 306 5 934 4 141 1 793 36 Norte 31 525 10 342 84 31 578 99 13 628 23 903 14 644 9 259 283 janeiro 2 684 881 7 3 211 11 477 2 275 1 425 850 33 fevereiro 2 433 787 4 2 954 8 401 2 171 1 344 827 20 março 2 582 866 10 2 860 8 574 2 187 1 296 891 31 abril 2 409 778 4 2 492 5 722 1 830 1 148 682 13 Celebrados (a) Dissolvidos Nados vivos Total Óbitos Total Casamentos Total (b)
  • 151. Estatísticas Demográficas 2011 151 Quadros Síntese7 Quadro 7.2.4 Nados-vivos, fetos-mortos, óbitos, casamentos celebrados, dissolvidos e interrompidos por meses, NUTS II, 2011 (continuação) (continua) Unidade: Nº Distribuição geográfica Fora Fetos De Interrompi- Meses do mortos menos Por Por dos por casamento (total) de 1 ano morte (b) divórcio (b) separação maio 2 766 832 7 2 481 16 1 217 2 078 1 182 896 15 junho 2 568 827 9 2 344 8 1 387 1 941 1 154 787 21 julho 2 847 983 5 2 298 3 1 959 1 818 1 097 721 30 agosto 2 823 928 10 2 411 10 2 647 1 443 1 150 293 10 setembro 2 769 934 6 2 329 11 1 793 1 902 1 086 816 27 outubro 2 514 804 8 2 399 6 1 027 2 035 1 161 874 25 novembro 2 574 845 8 2 671 3 502 2 148 1 218 930 37 dezembro 2 556 877 6 3 128 10 922 2 075 1 383 692 21 Centro 18 342 7 112 49 26 356 48 7 732 17 295 11 676 5 619 108 janeiro 1 509 587 6 2 738 6 263 1 669 1 152 517 7 fevereiro 1 454 555 6 2 445 3 244 1 572 1 071 501 9 março 1 601 607 2 2 357 7 313 1 600 1 090 510 7 abril 1 361 509 3 2 123 2 461 1 327 920 407 7 maio 1 557 606 3 2 029 5 688 1 487 904 583 12 junho 1 509 561 8 1 893 1 819 1 292 834 458 14 julho 1 609 604 4 1 887 2 1 161 1 289 833 456 11 agosto 1 541 555 6 1 988 3 1 407 1 085 874 211 3 setembro 1 633 634 3 1 973 5 996 1 365 886 479 11 outubro 1 531 630 2 2 122 6 599 1 522 996 526 6 novembro 1 514 619 4 2 338 3 293 1 568 1 028 540 15 dezembro 1 523 645 2 2 463 5 488 1 519 1 088 431 6 Lisboa 31 127 16 490 111 25 308 113 9 200 18 414 10 946 7 468 102 janeiro 2 644 1 447 19 2 631 12 453 1 696 1 059 637 12 fevereiro 2 388 1 262 6 2 375 9 380 1 689 1 017 672 6 março 2 593 1 355 14 2 235 7 495 1 592 955 637 2 abril 2 493 1 314 6 2 074 12 643 1 564 940 624 8 maio 2 653 1 345 8 2 008 4 813 1 738 916 822 14 junho 2 628 1 366 6 1 817 6 969 1 405 803 602 8 julho 2 742 1 416 11 1 858 5 1 214 1 388 830 558 10 agosto 2 741 1 463 7 1 970 7 1 014 1 152 860 292 7 setembro 2 743 1 462 8 1 745 13 1 284 1 376 773 603 11 outubro 2 517 1 345 12 2 005 15 761 1 631 871 760 6 novembro 2 509 1 344 8 2 100 13 501 1 661 875 786 11 dezembro 2 476 1 371 6 2 490 10 673 1 522 1 047 475 7 Alentejo 6 146 3 070 15 10 107 14 2 088 6 148 4 298 1 850 31 janeiro 554 269 0 1 010 2 69 597 426 171 2 fevereiro 461 232 3 964 1 74 577 413 164 2 março 503 255 0 910 1 88 563 381 182 2 abril 485 221 4 828 1 120 458 331 127 6 maio 498 240 2 796 1 209 517 338 179 5 junho 498 242 1 712 0 234 477 314 163 2 julho 517 242 1 772 1 326 479 327 152 3 agosto 558 287 2 803 2 251 404 353 51 0 setembro 579 296 0 716 2 330 444 299 145 3 outubro 528 267 2 764 1 173 481 320 161 2 novembro 468 252 0 863 1 87 587 370 217 4 dezembro 497 267 0 969 1 127 564 426 138 0 Celebrados (a) Dissolvidos Nados vivos Total Óbitos Total Casamentos Total (b)
  • 152. Estatísticas Demográficas 2011 152 Quadros Síntese 7 Quadro 7.2.4 Nados-vivos, fetos-mortos, óbitos, casamentos celebrados, dissolvidos e interrompidos por meses, NUTS II, 2011 (continuação) (continua) Unidade: Nº Distribuição geográfica Fora Fetos De Interrompi- Meses do mortos menos Por Por dos por casamento (total) de 1 ano morte (b) divórcio (b) separação Algarve 4 561 2 661 13 4 619 12 1 464 3 075 1 986 1 089 8 janeiro 405 226 0 476 2 52 301 200 101 0 fevereiro 357 211 1 423 2 62 305 194 111 0 março 398 232 1 459 1 69 296 198 98 1 abril 329 189 1 366 3 94 207 147 60 0 maio 384 225 1 362 2 145 297 150 147 1 junho 354 203 2 357 0 162 259 153 106 0 julho 416 250 2 380 0 160 208 150 58 0 agosto 376 211 1 366 0 142 196 152 44 0 setembro 394 220 1 338 0 238 267 156 111 1 outubro 398 234 2 314 0 148 225 134 91 1 novembro 371 224 1 352 0 96 260 155 105 2 dezembro 379 236 0 426 2 96 254 197 57 2 Regiões Autónomas Açores 2 748 851 16 2 375 8 1 023 1 803 1 035 768 9 janeiro 245 52 0 257 3 58 180 111 69 1 fevereiro 250 80 3 217 0 68 161 94 67 1 março 222 68 0 234 1 54 172 87 85 0 abril 182 51 0 196 0 56 144 80 64 1 maio 257 72 3 182 0 78 152 77 75 2 junho 208 68 2 176 0 82 129 78 51 1 julho 253 91 2 198 1 185 139 92 47 0 agosto 235 87 2 202 1 131 108 80 28 0 setembro 239 80 1 154 1 122 147 77 70 0 outubro 215 63 2 165 0 57 154 77 77 2 novembro 229 75 0 196 0 53 179 93 86 0 dezembro 213 64 1 198 1 79 138 89 49 1 Madeira 2 407 963 4 2 481 8 900 1 705 1 007 698 9 janeiro 241 91 0 249 0 55 174 110 64 0 fevereiro 199 87 0 219 0 39 141 80 61 0 março 185 70 0 216 0 46 160 90 70 2 abril 190 87 0 213 1 52 128 88 40 2 maio 231 80 0 219 0 58 190 102 88 1 junho 187 77 0 190 1 71 137 72 65 2 julho 189 70 1 193 0 168 115 72 43 0 agosto 193 74 0 178 0 97 95 59 36 1 setembro 197 81 1 179 1 126 134 82 52 0 outubro 191 71 0 210 3 76 159 81 78 1 novembro 207 94 1 197 0 42 135 71 64 0 dezembro 197 81 1 218 2 70 137 100 37 0 Ignorados 0 0 2 24 0 0 0 0 0 0 janeiro 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 fevereiro 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 março 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 abril 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 maio 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 Celebrados (a) Dissolvidos Nados vivos Total Óbitos Total Casamentos Total (b)
  • 153. Estatísticas Demográficas 2011 153 Quadros Síntese7 Quadro 7.2.4 Nados-vivos, fetos-mortos, óbitos, casamentos celebrados, dissolvidos e interrompidos por meses, NUTS II, 2011 (continuação) Unidade: Nº (a) Com a Lei nº 9/2010 de 31 de Maio, passou a ser permitido o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. A partir de 2010 os valores incluem casamentos celebrados entre pessoas do mesmo sexo. Com a introdução desta nova modalidade de casamento, em 2010, verificou-se uma quebra de série no total de casamentos celebrados de 2010, relativamente aos anos anteriores. (b) Com a Lei nº 9/2010 de 31 de maio, passou a ser permitido o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. A partir de 2011 os valores incluem os casamentos dissolvidos entre pessoas do mesmo sexo. Com a introdução desta nova modalidade de casamento, em 2010, verificou-se uma quebra de série no total de casamentos dissolvidos de 2011, relativamente aos anos anteriores. Distribuição geográfica Fora Fetos De Interrompi- Meses do mortos menos Por Por dos por casamento (total) de 1 ano morte (b) divórcio (b) separação junho 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 julho 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 agosto 0 0 0 4 0 0 0 0 0 0 setembro 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 outubro 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 novembro 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 dezembro 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 Estrangeiro 137 76 1 355 1 0 533 186 347 4 janeiro 5 3 0 24 0 0 42 11 31 1 fevereiro 7 6 0 29 0 0 42 20 22 1 março 8 4 0 30 0 0 39 16 23 0 abril 13 6 0 23 0 0 43 14 29 0 maio 11 7 0 31 0 0 53 15 38 0 junho 10 9 0 31 0 0 49 18 31 0 julho 7 3 0 29 0 0 44 10 34 0 agosto 5 4 0 37 0 0 43 20 23 1 setembro 17 9 1 29 0 0 46 13 33 0 outubro 20 10 0 40 1 0 39 18 21 0 novembro 20 9 0 30 0 0 50 19 31 1 dezembro 14 6 0 22 0 0 43 12 31 0 Celebrados (a) Dissolvidos Nados vivos Total Óbitos Total Casamentos Total (b)
  • 157. Estatísticas Demográficas 2011 157 Notas explicativas e conceitos8 Notas explicativas e conceitos Casamento - Contrato celebrado entre duas pessoas que pretendem constituir família mediante uma plena comunhão de vida, nos termos da legislação em vigor. Nota: o casamento pode celebrar-se entre pessoas de sexo diferente ou do mesmo sexo. Crescimento efetivo da população - Ver «Variação populacional». Distribuição geográfica do facto - Ver «Local do registo». Distribuição geográfica de residência - Ver «Local de residência». Divórcio - Dissolução legal e definitiva do vínculo do casamento em vida dos cônjuges, a requerimento de um contra o outro (divórcio sem consentimento de um dos cônjuges) ou de ambos (divórcio por mútuo consentimento), conferindo a cada um o direito de voltar a casar. Nota: são fundamento do divórcio sem consentimento de um dos cônjuges: a separação de facto por um ano consecutivo; a alteração das faculdades mentais do outro cônjuge, quando dure há mais de um ano e, pela sua gravidade, comprometa a possibilidade de vida em comum; a ausência, sem que do ausente haja notícias, por tempo não inferior a um ano; quaisquer outros factos que, independentemente da culpa dos cônjuges, mostrem a rutura definitiva do casamento. Duração do casamento - Período de anos completos contados entre a celebração do casamento e a verificação de um facto de referência. Os factos de referência podem ser: nascimento de um filho, morte de um dos cônjuges, divórcio, data de observação, etc. Esperança de vida - Ver «Esperança de vida numa determinada idade; Esperança de vida à nascença» Esperança de vida numa determinada idade - Número médio de anos que uma pessoa que atinja a idade exata x pode esperar ainda viver, mantendo-se as taxas de mortalidade por idade observadas no momento. Esperança de vida à nascença - Número médio de anos que uma pessoa à nascença pode viver, mantendo-se as taxas de mortalidade por idade observadas no momento. Estado civil - Situação jurídica da pessoa composta pelo conjunto das qualidades definidoras do seu estado pessoal face às relações familiares, que constam obrigatoriamente do registo civil. Compreende as seguintes situações: a) Solteiro; b) Casado; c) Viúvo; d) Divorciado.
  • 158. Estatísticas Demográficas 2011 158 Notas explicativas e conceitos 8 Feto-morto - Produto da fecundação, cuja morte ocorreu antes da expulsão ou da extração completa do corpo materno, independentemente da duração da gravidez; indica o óbito o facto de o feto, depois da separação não respirar nem apresentar nenhum outro sinal de vida, como batimentos do coração, pulsações do cordão umbilical ou contrações efetivas de qualquer músculo sujeito a ação voluntária. Fundamentos do divórcio - Ver <<Divórcio>>. Idade - Intervalo de tempo que decorre entre a data do nascimento (dia, mês e ano) e as 0 horas da data de referência. A idade é expressa em anos completos, salvo se se tratar de crianças com menos de 1 ano, devendo nestes casos ser expressa em meses, semanas ou dias completos. Idade gestacional - Duração da gestação, a qual é expressa em dias ou semanas completas e é calculada a partir do primeiro dia do último período menstrual normal. Idade média ao casamento - Idade média das pessoas (nubentes) ao casamento, num determinado período de tempo, habitualmente o ano civil. Idade média ao primeiro casamento - Idade média das pessoas (nubentes) ao primeiro casamento, num determinado período de tempo, habitualmente o ano civil. Idade média ao nascimento de um filho - Idade média das mães ao nascimento de um filho, num determinado período de tempo, habitualmente o ano civil. Idade média ao nascimento do primeiro filho - Idade média das mães ao nascimento do primeiro filho, num determinado período de tempo, habitualmente o ano civil. Idoso - Indivíduo com 65 e mais anos. Índice de dependência de idosos - Relação entre a população idosa e a população em idade ativa, definida habitualmente como o quociente entre o número de pessoas com 65 ou mais anos e o número de pessoas com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos (expressa habitualmente por 100 (102 ) pessoas com 15-64 anos). IDI = [(P(65,+) / P(15,64))] * 10 n ; P(65,+) - População com 65 ou mais anos; P(15,64) - População com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos. Índice de dependência de jovens - Relação entre a população jovem e a população em idade ativa, definida habitualmente como o quociente entre o número de pessoas com idades compreendidas entre os 0 e os 14 anos e o número de pessoas com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos (expressa habitualmente por 100 (102 ) pessoas com 15-64 anos). IDJ = [P(0,14) / P(15,64)] * 10 n ; P(0,14) - População com idades compreendidas entre os 0 e os 14 anos; P(15,64) - População com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos. Índice de dependência total - Relação entre a população jovem e idosa e a população em idade ativa, definida habitualmente como o quociente entre o número de
  • 159. Estatísticas Demográficas 2011 159 Notas explicativas e conceitos8 pessoas com idades compreendidas entre os 0 e os 14 anos conjuntamente com as pessoas com 65 ou mais anos e o número de pessoas com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos (expressa habitualmente por 100 (102 ) pessoas com 15-64 anos). IDT = [[P(0,14) + P(65,+)] / P(15,64)] * 10 n ; P(0,14) - População com idades compreendidas entre os 0 e os 14 anos; P(65,+) - População com 65 ou mais anos; P(15,64) - População com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos. Índice de envelhecimento - Relação entre a população idosa e a população jovem, definida habitualmente como o quociente entre o número de pessoas com 65 ou mais anos e o número de pessoas com idades compreendidas entre os 0 e os 14 anos (expressa habitualmente por 100 (102 ) pessoas dos 0 aos 14 anos). IE = [(P(65,+) / P(0,14)] * 10 n ; P(65,+) - População com 65 ou mais anos; P(0,14) - População com idades compreendidas entre os 0 e os 14 anos. Índice sintético de fecundidade (ISF) - Número médio de crianças nascidas vivas por mulher em idade fértil (dos 15 aos 49 anos de idade), admitindo que as mulheres estariam submetidas às taxas de fecundidade observadas no momento. Valor resultante da soma das taxas de fecundidade por idades, ano a ano ou grupos quinquenais, entre os 15 e os 49 anos, observadas num determinado período (habitualmente um ano civil). Local do parto - Consideram-se três tipos de local: Em domicílio - domicílio da mãe do nado-vivo ou do feto-morto, de um familiar ou qualquer outro domicílio; Em estabelecimento hospitalar - hospitais e centros de saúde com internamento; Noutro local - transportes, via pública, etc. Local de registo - Local onde se situa a conservatória do registo civil onde foi lavrado o assento de nascimento, de casamento, ou de óbito. No caso do divórcio, será a conservatória do registo civil ou o tribunal judicial onde foi decretado. Local de residência - Local onde os indivíduos tenham vivido a maior parte do ano ou, no caso de divórcio ou separação de pessoas e bens, o local onde se situava a casa de morada de família. Migração - Deslocação de uma pessoa através de um determinado limite espacial, com intenção de mudar de residência de forma temporária ou permanente. A migração subdivide-se em migração internacional (migração entre países) e migração interna (migração no interior de um país). Migração permanente - Deslocação de uma pessoa através de um determinado limite espacial, com o objetivo de aí fixar residência por um período igual ou superior a um ano.
  • 160. Estatísticas Demográficas 2011 160 Notas explicativas e conceitos 8 Migração temporária - Deslocação de uma pessoa através de um determinado limite espacial, com o objetivo de aí fixar residência por um período inferior a um ano. Mortalidade fetal - Ver «Mortalidade fetal precoce; Mortalidade fetal intermédia; Mortalidade fetal tardia». Mortalidade fetal precoce - Óbitos fetais referentes a fetos com idade gestacional inferior a 22 semanas completas de gestação. Mortalidade fetal intermédia - Óbitos fetais referentes a fetos com idade gestacional compreendida entre as 22 semanas completas de gestação e menos de 28 semanas completas de gestação. Mortalidade fetal tardia - Óbitos fetais referentes a fetos com idade gestacional igual ou superior a 28 semanas completas de gestação. Mortalidade infantil - Óbitos de crianças, nascidas vivas, que faleceram com menos de um ano de idade. Mortalidade neonatal - Óbitos de crianças, nascidas vivas, que faleceram com menos de 28 dias de idade. Mortalidade neonatal precoce - Óbitos de crianças, nascidas vivas, que faleceram com menos de 7 dias de idade. Mortalidade perinatal - Óbitos fetais de 28 ou mais semanas de gestação e óbitos de nados-vivos com menos de 7 dias de idade. Mortalidade pós-neonatal - Óbitos de crianças, nascidas vivas, que faleceram com 28 ou mais dias de idade e menos de um ano de idade. Nacionalidade - Cidadania legal da pessoa no momento de observação; são consideradas as nacionalidades constantes no bilhete de identidade, no passaporte, no título de residência ou no certificado de nacionalidade apresentado. As pessoas que, no momento de observação, tenham pendente um processo para obtenção de nacionalidade, devem ser consideradas com a nacionalidade que detinham anteriormente. Nado-vivo - O produto do nascimento vivo. Nascimento vivo - É a expulsão ou extração completa, relativamente ao corpo materno e independentemente da duração da gravidez, do produto da fecundação que, após esta separação, respire ou manifeste quaisquer outros sinais de vida, tais como pulsações do coração ou do cordão umbilical ou contração efetiva de qualquer músculo sujeito à ação da vontade, quer o cordão umbilical tenha sido cortado, quer não, e quer a placenta esteja ou não retida. Nascimentos totais - Total de nados-vivos e fetos-mortos. Naturalidade - Considera-se naturalidade o local do nascimento ou o local da residência habitual da mãe à data do nascimento. Para determinados fins estatísticos deve- se considerar preferencialmente o local da residência habitual da mãe à data do nascimento. Óbito - Cessação irreversível das funções do tronco cerebral.
  • 161. Estatísticas Demográficas 2011 161 Notas explicativas e conceitos8 Óbito fetal - Morte de um produto da fecundação antes da expulsão ou extração completa do corpo da mãe, independentemente da duração da gravidez. Indica o óbito, a circunstância do feto, depois de separado, não respirar nem manifestar quaisquer outros sinais de vida tais como batimentos do coração, pulsações do cordão umbilical, ou contrações efetivas de qualquer músculo sujeito à ação da vontade. Ordem de nascimento - Número de filhos anteriores na vida de uma mulher mais um. Nota: Este conceito pode ser utilizado tendo em conta apenas os nados-vivos, ou os nascimentos totais. Peso à nascença - Primeira medida de peso (em gramas) do nado - vivo obtida após o nascimento. Pesagem feita, de preferência, durante a primeira hora de vida, antes que ocorra uma significativa perda de peso pós - natal. População média - População calculada pela média aritmética dos efetivos em dois momentos de observação, habitualmente em dois finais de anos consecutivos. PM = (P(0) + P(t)) / 2; P(0) – População no momento 0; P(t) – População no momento t. População residente-Conjuntode pessoasque,independentemente de estarempresentes ou ausentes num determinado alojamento no momento de observação, viveram no seu local de residência habitual por um período contínuo de, pelo menos, 12 meses anteriores ao momento de observação, ou que chegaram ao seu local de residência habitual durante o período correspondente aos 12 meses anteriores ao momento de observação, com a intenção de aí permanecer por um período mínimo de um ano. Nota: Este conceito é utilizado no Recenseamento Geral da População (CENSO), pelo que o momento de observação se reporta ao momento censitário e é extensível às Estimativas de População Residente, cuja população de partida se reporta também ao momento censitário. Relação de masculinidade - Quociente entre os efetivos populacionais do sexo masculino e os do sexo feminino (habitualmente expresso por 100 (102 ) mulheres). RM = (H / M) * 10 n ; H – População do sexo masculino; M – População do sexo feminino. Relação de masculinidade à nascença - Quociente entre os nados vivos do sexo masculino e os do sexo feminino, ocorridos num determinado período (habitualmente expresso por 100 (102) nados vivos do sexo feminino). RMN = [NV(h) / NV(m)] * 10 n ; NV(h) – Nados vivos masculinos; NV(m) – Nados vivos femininos. Residência principal / habitual - Alojamento que constitui a residência de pelo menos um agregado familiar durante a maior parte do ano, ou para onde um agregado tenha transferido a totalidade ou a maior parte dos seus haveres.
  • 162. Estatísticas Demográficas 2011 162 Notas explicativas e conceitos 8 Saldomigratório-Diferençaentreonúmerodeentradasesaídaspormigração,internacional ou interna, para um determinado país ou região, num dado período de tempo. Nota: O saldo migratório pode também ser calculado pela diferença entre a variação populacional e o saldo natural. SM (0,t) = I (0,t) - E (0,t) = VP (0,t) - SN (0,t) I (0,t) - Entradas por migração entre os momentos 0 e t. E (0,t) - Saídas por migração entre os momentos 0 e t. VP (0,t) - Variação populacional entre os momentos 0 e t. SN (0,t) - Saldo natural entre os momentos 0 e t. Saldo natural - Diferença entre o número de nados-vivos e o número de óbitos, num dado período de tempo. SN (0,t) = NV (0,t) - Ob (0,t) NV (0,t) - Nados-vivos entre os momentos 0 e t. Ob (0,t) - Óbitos entre os momentos 0 e t. Separação legal de pessoas e bens - Alteração da vida familiar dos cônjuges, por decisão legal, cessando os deveres de coabitação e assistência, mas mantendo-se o vínculo ao casamento. Nota: Relativamente aos Fundamentos, ver nota do conceito de Divórcio. Taxa bruta de divórcio - Ver «Taxa bruta de divorcialidade» Taxa bruta de divorcialidade - Número de divórcios observado durante um determinado período de tempo, normalmente um ano civil, referido à população média desse período (habitualmente expressa pelo número de divórcios por 1000 (103 ) habitantes). TBD = [D(0,t) / [(P(0)+ P(t)/2]] * 10 n ; D(0,t) – Divórcios entre os momentos 0 e t; P(0) – População no momento 0; P(t) – População no momento t.TBD =10 Taxa bruta de mortalidade - Número de óbitos observado durante um determinado período de tempo, normalmente um ano civil, referido à população média desse período (habitualmente expressa em número de óbitos por 1000 (103 ) habitantes). TBM = [Ob(0,t) / [(P(0) + P(t)) / 2]] * 10 n ; Ob(0,t) – Óbitos entre os momentos 0 e t; P(0) – População no momento 0; P(t) – População no momento t.
  • 163. Estatísticas Demográficas 2011 163 Notas explicativas e conceitos8 Taxa bruta de natalidade - Número de nados vivos ocorrido durante um determinado período de tempo, normalmente um ano civil, referido à população média desse período (habitualmente expressa em número de nados vivos por 1000 (103 ) habitantes). TBN = [NV(0,t) / [(P(0) + P(t)) / 2]] * 10 n ; NV(0,t) – Nados-vivos entre os momentos 0 e t; P(0) – População no momento 0; P(t) – População no momento t. Taxa bruta de nupcialidade - Número de casamentos observado durante um determinado período de tempo, normalmente um ano civil, referido à população média desse período (habitualmente expressa em número de casamentos por 1000 (103 ) habitantes). TBNupc = [C(0,t) / [(P(0) + P(t)) / 2]] * 10 n ; C(0,t) – Casamentos entre os momentos 0 e t; P(0) – População no momento 0; P(t) – População no momento t. Taxa bruta de viuvez - Número de casamentos dissolvidos por morte de um dos cônjuges observado durante um determinado período de tempo, normalmente um ano civil, referido à população média desse período (habitualmente expressa pelo número de viúvos por 1000 (103 ) habitantes). TBV = [V(0,t) / [(P(0)+ P(t)/2]] * 10 n ; V(0,t) – Viúvos entre os momentos 0 e t; P(0) – População no momento 0; P(t) – População no momento t. Taxa de crescimento efetivo - Variação populacional observada durante um determinado período de tempo, normalmente um ano civil, referido à população média desse período (habitualmente expressa por 100 (102 ) ou 1000 (103 ) habitantes). TCE = [P(t) – P(0) / [(P(0)+P(t)/2]] * 10 n ; P(0) – População no momento 0; P(t) – População no momento t. Taxa de crescimento migratório - Saldo migratório observado durante um determinado período de tempo, normalmente um ano civil, referido à população média desse período (habitualmente expressa por 100 (102 ) ou 1000 (103 ) habitantes). TCM = [SM(0,t) / [(P(0) + P(t)/2]] * 10 n ; SM(0,t) – Saldo migratório entre os momentos 0 e t; P(0) – População no momento 0; P(t) – População no momento t.
  • 164. Estatísticas Demográficas 2011 164 Notas explicativas e conceitos 8 Taxa de crescimento natural - Saldo natural observado durante um determinado período de tempo, normalmente um ano civil, referido à população média desse período (habitualmente expressa por 100 (102 ) ou 1000 (103 ) habitantes). TCN = [SN(0,t) / [(P(0) + P(t)/2]] * 10 n ; SM(0,t) – Saldo natural entre os momentos 0 e t; P(0) – População no momento 0; P(t) – População no momento t. Taxa de fecundidade geral - Número de nados vivos observado durante um determinado período de tempo, normalmente um ano civil, referido ao efetivo médio de mulheres em idade fértil (entre os 15 e os 49 anos) desse período (habitualmente expressa em número de nados vivos por 1000 (103 ) mulheres em idade fértil). TFG = [NV(0,t) / PMm (15,49)] * 10 n ; NV (0,t) – Nados vivos entre os momentos 0 e t; PMm (15,49) – População média de mulheres entre os 15 e os 49 anos. Nota: Este conceito é extensível ao cálculo das Taxas de fecundidade por grupos etários, com a devida aplicação do intervalo etário considerado (Exemplo: TF15-19 = [NV(0,t)<20 / PMm (15,19)] * 10n ). Taxa de mortalidade fetal tardia - Número de fetos mortos de 28 ou mais semanas observado durante um determinado período de tempo, normalmente um ano civil, referido ao número de nados vivos e fetos mortos de 28 ou mais semanas do mesmo período (habitualmente expressa em número de fetos mortos de 28 ou mais semanas por 1000 (103 ) nados vivos e fetos mortos de 28 ou mais semanas). TMFT = [FM+28(0,t) / [N (0,t)+ FM+28(0,t)]] * 10 n ; FM+28(0,t) – Fetos mortos de 28 ou mais semanas, entre os momentos 0 e t; NV(0,t) – Nados vivos entre os momentos 0 e t. Taxa de mortalidade infantil - Número de óbitos de crianças com menos de 1 ano de idade observado durante um determinado período de tempo, normalmente um ano civil, referido ao número de nados vivos do mesmo período (habitualmente expressa em número de óbitos de crianças com menos de 1 ano por 1000 (103 ) nados vivos). TMI = [Ob-1(0,t) / NV(0,t)] * 10 n ; Ob-1(0,t) – Óbitos de crianças com menos de 1ano entre os momentos 0 e t; NV(0,t) – Nados vivos entre os momentos 0 e t.
  • 165. Estatísticas Demográficas 2011 165 Notas explicativas e conceitos8 Taxa de mortalidade neonatal - Número de óbitos de crianças com menos de 28 dias de idade observado durante um determinado período de tempo, normalmente um ano civil, referido ao número de nados vivos do mesmo período (habitualmente expressa em número de óbitos de crianças com menos de 28 dias de idade por 1000 (103 ) nados vivos). TMN= [Ob-28(0,t) / NV(0,t)] * 10 n ; Ob-28(0,t) – Óbitos de crianças com menos de 28 dias de idade, entre os momentos 0 e t; NV(0,t) – Nados vivos entre os momentos 0 e t. Taxa de mortalidade perinatal - Número de óbitos fetais de 28 ou mais semanas de gestação e óbitos de nados vivos com menos de 7 dias de idade observado durante um determinado período de tempo, normalmente um ano civil, referido ao número de nados vivos e fetos mortos de 28 ou mais semanas do mesmo período (habitualmente expressa em número de óbitos fetais de 28 ou mais semanas e óbitos de nados vivos com menos de 7 dias de idade por 1000 (103 ) nados vivos e fetos mortos de 28 ou mais semanas). TMP = [(FM+28(0,t))+Ob-7d(0,t) / (NV(0,t)+ FM+28(0,t )] * 10 n ; FM+28(0,t) – Fetos mortos de 28 ou mais semanas, entre os momentos 0 e t; Ob-7d(0,t) – Óbitos de nados vivos com menos de 7 dias, entre os momentos 0 e t; NV(0,t) – Nados vivos entre os momentos 0 e t. Taxa de mortalidade pós-neonatal - Número de óbitos de crianças de 28 dias a 365 dias de idade observado durante um determinado período de tempo, normalmente um ano civil, referido ao número de nados vivos do mesmo período (habitualmente expressa em número de óbitos de crianças de 28 dias a 365 dias de idade por 1000 (103 ) nados vivos). Fórmula TMN = [Ob de 28 a 365 dias(0,t)/ NV(0,t)]*10^n; Onde: Ob28 a 365 dias(0,t) = Óbitos de crianças com 28 a 365 dias de idade, entre os momentos 0 e t; NV(0,t) = Nados vivos entre os momentos 0 e t. Variação populacional - Diferença entre os efetivos populacionais em dois momentos do tempo (habitualmente dois fins de ano consecutivos). A variação populacional pode ser calculada pela soma algébrica do saldo natural e do saldo migratório: VP (0,t) = Pt - P0 ; P0 = População no momento 0; Pt = População no momento t.
  • 167. Anexos
  • 169. Estatísticas Demográficas 2011 169 Anexos ESTATÍSTICA DEMOGRÁFICA PORTUGUESA ESTADO DA POPULAÇÃO / CENSOS CADASTRO DO REINO (1801-1812) (INSTRUÇÕES GERAIS E PLANO) (1 VOL). TÁBOAS TOPOGRAFICAS E ESTATÍSTICAS. ANO DE 1801 (1 VOL). POPULAÇÃO. CENSO NO 1.º DE JANEIRO DE 1864 (1 VOL). POPULAÇÃO. CENSO NO 1.º DE JANEIRO DE 1878 (1 VOL). CENSO DA POPULAÇÃO DO REINO DE PORTUGAL NO 1.º DE DEZEMBRO DE 1890 (3 VOL). CENSO DA POPULAÇÃO DO REINO DE PORTUGAL NO 1.º DE DEZEMBRO DE 1900 (4 VOL). CENSO DA POPULAÇÃO DE PORTUGAL NO 1.º DE DEZEMBRO DE 1911 (4 VOL). CENSO DA POPULAÇÃO DE PORTUGAL NO 1.º DE DEZEMBRO DE 1920 (2 VOL). CENSO EXTRAORDINÁRIO DA POPULAÇÃO DAS CIDADES DE LISBOA E PORTO, EM 1 DE DEZEMBRO DE 1925 (1 VOL). CENSO DA POPULAÇÃO DE PORTUGAL NO 1.º DE DEZEMBRO DE 1930 (3 VOL. E 2 FOLHETOS) VIII RECENSEAMENTO GERAL DA POPULAÇÃO, EM 12 DE DEZEMBRO DE 1940: RESULTADOS PROVÁVEIS (1 FOLHETO). RESULTADOS PROVISÓRIOS (1 FOLHETO) CONTINENTE E ILHAS, DISTRITOS DE AVEIRO, BEJA, BRAGA, BRAGANÇA, CASTELO BRANCO, COIMBRA, ÉVORA, FARO, GUARDA, LEIRIA, LISBOA, PORTALEGRE, PORTO, SANTARÉM, SETÚBAL, VIANA DO CASTELO, VILA REAL, VISEU, ANGRA DO HEROÍSMO, HORTA, PONTA DELGADA, E FUNCHAL. RELATÓRIO. MEMÓRIA DESCRITIVA (25 VOL.). IX RECENSEAMENTO GERAL DA POPULAÇÃO, EM 15 DE DEZEMBRO DE 1950: RESULTADOS PROVÁVEIS (1 FOLHETO). RESULTADOS PROVISÓRIOS (1 FOLHETO). POPULAÇÃO RESIDENTE E PRESENTE, FAMÍLIAS, CASAIS, MULHERES CASADAS, CONVIVÊNCIAS, ESTRANGEIROS, CEGOS, SURDOS-MUDOS E ORFÃOS (I TOMO). IDADE E INSTRUÇÃO (II TOMO). CONDIÇÕES PERANTE O TRABALHO, ENCARGOS DE FAMÍLIA E MEIO DE VIDA (III TOMO - VOL 1.º). POPULAÇÃO AGRÍCOLA (III TOMO - VOL 2.º). INQUÉRITO ÀS CONDIÇÕES DE HABITAÇÃO DA FAMÍLIA (ANEXO).
  • 170. Estatísticas Demográficas 2011 170 Anexos X RECENSEAMENTO GERAL DA POPULAÇÃO, EM 15 DE DEZEMBRO DE 1960: RESULTADOS PROVÁVEIS (1 FOLHETO). RESULTADOS PROVISÓRIOS (1 FOLHETO). INVENTÁRIO DE PRÉDIOS E FOGOS (ANEXO). PRÉDIOS E FOGOS; POPULAÇÃO - DADOS RETROSPECTIVOS. DISTRITOS E FREGUESIAS (1 TOMO - VOL. 1.º) PRÉDIOS E FOGOS; POPULAÇÃO - DADOS RETROSPECTIVOS (LUGARES - I TOMO - VOL. 2.º). FAMÍLIAS, CONVIVÊNCIAS E POPULAÇÃO RESIDENTE E PRESENTE POR FREGUESIAS, CONCELHOS, DISTRITOS E CENTROS URBANOS (II TOMO). IDADE (III TOMO - VOL. 1.º). ESTRANGEIROS, ORFÃOS, CEGOS, SURDOS-MUDOS (IV TOMO). CONDIÇÕES PERANTE O TRABALHO E MEIO DE VIDA. TOTAL GERAL; TOTAIS DOS CENTROS URBANOS E DAS ZONAS RURAIS (V TOMO - VOL. 1.º). DISTRITOS (V TOMO VOL. 2.º). CONCELHOS E CENTROS URBANOS (V TOMO - VOL. 3.º). CONDIÇÕES DE HABITAÇÃO DOS AGREGADOS DOMÉSTICOS (VI TOMO). XI RECENSEAMENTO DA POPULAÇÃO EM 15 DE DEZEMBRO DE 1970: DADOS PRELIMINARES. ESTIMATIVA A 5%. ESTIMATIVA A 20%. XII RECENSEAMENTO DA POPULAÇÃO, EM 15 DE MARÇO DE 1981: RESULTADOS DEFINITIVOS. XIII RECENSEAMENTO DA POPULAÇÃO, EM 15 DE ABRIL DE 1991: RESULTADOS DEFINITIVOS. 2ª EDIÇÃO PARA PORTUGAL E LISBOA E VALE DO TEJO. CENSOS 2001 XIV RECENSEAMENTO DA POPULAÇÃO (RESULTADOS DEFINITIVOS). XV RECENSEAMENTO DA POPULAÇÃO, EM 21 DE MARÇO DE 2011: CENSOS – RESULTADOS PRELIMINARES – 2011 CENSOS – RESULTADOS PROVISÓRIOS – 2011 CENSOS – RESULTADOS DEFINITIVOS – 2011 ESTATÍSTICAS DEMOGRÁFICAS MAPPAS ESTATISTICOS DOS BAPTISMOS, CASAMENTOS E ÓBITOS QUE HOUVE NO REINO DE PORTUGAL E ILHAS ADJACENTES: ANNO DE 1862 (1 VOL.). MOVIMENTO DA POPULAÇÃO. ESTADO CIVIL - EMIGRAÇÃO: - ANOS DE 1887, 1888, 1889, 1890, 1891 - 1892- 1893 - E 1894 - 1895 - 1896. (6 VOL.). TABELAS DO MOVIMENTO FISIOLÓGICO DA POPULAÇÃO DE PORTUGAL (1901- 1910) (1 VOL.). EMIGRAÇÃO PORTUGUESA: ANOS DE 1901, 1902, 1903, 1904, 1905, 1906,
  • 171. Estatísticas Demográficas 2011 171 Anexos 1907, 1908, 1909, 1910, 1911 E 1912 (12 VOL.). MOVIMENTO DA POPULAÇÃO - RESUMO: ANOS DE 1907 A 1911 (1 FOLHETO). MOVIMENTO DA POPULAÇÃO - RESUMO: ANOS DE 1908 A 1912 (1 FOLHETO). ESTATÍSTICA DEMOGRAFICA - MOVIMENTO DA POPULAÇÃ0: ANOS DE 1909- 1913, 1910-1914, 1911-1915, 1912-1916, 1913-1917, 1914-1918, 1915-1919, 1916-1920 E 1917-1921 (9 VOL.). ESTATÍSTICA DO MOVIMENTO FISIOLÓGICO DA POPULAÇÃO EM PORTUGAL: - ANOS DE 1913, 1914, 1915, 1916, 1917, 1918, 1919, 1920, 1921, 1922, 1923, 1924 E 1925 (13 VOL.). ANUÁRIO DEMOGRAFICO (ESTATÍSTICA DO MOVIMENTO FISIOLÓGICO DA POPULAÇÃO EM PORTUGAL): ANOS DE 1929, 1930, 1931, 1932, 1933, 1934, 1935, 1936, 1937, 1938, 1939, E 1940 (12 VOL.). ANUÁRIO DEMOGRAFICO (ESTATÍSTICA DO MOVIMENTO DA POPULAÇÃO DE PORTUGAL): ANOS DE 1941, 1942, 1943, 1944, 1945, 1946, 1947, 1948, 1949, 1950, 1951, 1952, 1953, 1954, 1955, 1956, 1957, 1958, 1959, 1960, 1961, 1962, 1963, 1964, 1965 E 1966. ESTATÍSTICAS DEMOGRÁFICAS: - 1967, 1968, 1969, 1970, 1971, 1972, 1973, 1974, 1975, 1976-1979, 1980-1982, 1983, 1984, 1985, 1986, 1987, 1988, 1989, 1990, 1991, 1992, 1993, 1994, 1995, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009, 2010. PUBLICAÇÕES NÃO PERIÓDICAS DO CENTRO DE ESTUDOS DEMOGRÁFICOS - A ALIMENTAÇÃO DO POVO PORTUGUÊS, POR ANTÓNIO AUGUSTO MENDES CORREA - 1951. - A FREGUESIA DE SANTA CATARINA DE LISBOA, NO 1.º QUARTEL DO SÉCULO XVIII, POR Mª DE LOURDES AKOLA DA CUNHA MEIRA DO CARMO DA SILVA NETO - 1959. - A VILA DE PENAMACOR NO 1.º QUARTEL DO SÉCULO XVIII, POR CARLOTA MARIA GONÇALVES BORGES LANDEIRO - 1965. - A FREGUESIA DE NOSSA SENHORA DAS MERCÊS DE LISBOA, NO 1.º QUARTEL DO SÉCULO XVIII, POR Mª Mª DE LOURDES AKOLA DA CUNHA MEIRA DO CARMO DA SILVA NETO - 1967. - O POVOAMENTO DA METRÓPOLE OBSERVADO ATRAVÉS DOS CENSOS, POR FERNANDO MARQUES DA SILVA - 1970. - ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE MORTALIDADE PORTUGUESA, POR MANUEL PEREIRA OLIVEIRA MARQUES - 1970. - UM SÉCULO DE POPULAÇÃO PORTUGUESA, POR JOÃO PEREIRA ENVANGELISTA - 1971. - A POPULAÇÃO DE LOURENÇO MARQUES EM 1894 (UM CENSO INÉDITO), POR CARLOS SANTOS REIS - 1973. - A NUTRIÇÃO NO ULTRAMAR PORTUGUÊS (SUBSÍDIO PARA UMA BIBLIOGRAFIA), VOL. I, POR CARLOS SANTOS REIS - 1973. - A FREGUESIA DE S. MARTINHO DE ARRIFANA DE SOUSA DE 1730 A 1759,
  • 172. Estatísticas Demográficas 2011 172 Anexos POR MARIA LUCILIA DE SOUSA RIBEIRO MARQUES - 1974. - A FREGUESIA DE S. MARTINHO DE ARRIFANA DE SOUSA DE 1760 A 1784, POR MARIA CELESTE DUARTE - 1974. - A FREGUESIA DE S. MARTINHO DE ARRIFANA DE SOUSA DE 1700 A 1729, POR GERALDA MARIA MARQUES FERREIRA DOS SANTOS - 1979. - MÉTODO DE EXPLORAÇÃO DE LIVROS DE REGISTOS PAROQUIAIS E CARDANHA E A SUA POPULAÇÃO DE 1573 A 1800, POR NORBERTA BETTENCOURT AMORIM - 1980. CADERNOS DO CENTRO DE ESTUDOS DEMOGRÁFICOS (10 NÚMEROS PUBLICADOS): 1 - PLANO DE ACÇÃO MUNDIAL DA POPULAÇÃO - 1976. 2 - A POPULAÇÃO DE PORTUGAL, POR JOAQUIM JOSÉ PAIS MORAIS E ALBERTO EDUARDO DE ALARCÃO E SILVA - 1976. 3 - O DESIQUILÍBRIO DEMOGRÁFICO PORTUGUÊS, POR JOAQUIM JOSÉ PAIS MORAIS - 1976. 4 - TÁBUAS ABREVIADAS DE MORTALIDADE DISTRITAIS E REGIONAIS 1959-62 E 1969-72, POR JOAQUIM JOSÉ PAIS MORAIS - 1976. 5 - TÁBUAS ABREVIADAS DE MORTALIDADE GLOBAIS E REGIONAIS, 1929-32, 1939-42 E 1949-52, POR J. MANUEL NAZARETH - 1977. 6 - LA POPULATION NOIRE DE L'ANGOLA, POR CARLOS A. DA COSTA CARVALHO - 1979. 7 - TÁBUAS ABREVIADAS DE MORTALIDADE, DISTRITOS E REGIÕES AUTÓNOMAS 1975-1982, POR CUSTÓDIO CONIM, ARMANDO MARQUES E JOSÉ ELISA PINTO. 8 - CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE A POPULAÇÃO E FUTURO URBANO. 9 - CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE POPULAÇÃO - 1984. 10 - ESPERANÇAS DE VIDA SEM INCAPACIDADES FÍSICAS DE LONGA DURAÇÃO, 1999. SÉRIE ESTUDOS N.º 2 - SOBRE O DIFERIMENTO DA DATA DO NASCIMENTO EM PORTUGAL, POR J. DO REGO FRONTEIRA - 1941. N.º 8 - TÁBUA DE MORTALIDADE DA POPULAÇÃO PORTUGUESA (1939- 1942), POR J. PAIS MORAIS - 1945. N.º 10 - SOBRE O DIFERIMENTO DA DATA DO NASCIMENTO EM PORTUGAL (NOVAS OBSERVAÇÕES), POR J. DO REGO FRONTEIRA - 1946. N.º 12 - ALGUNS ASPECTOS DEMOGRÁFICOS DA POPULAÇÃO PORTUGUESA - POR J. PAIS MORAIS - 1947. N.º 18 - ALGUNS ASPECTOS DEMOGRÁFICOS DA POPULAÇÃO PORTUGUESA - II, POR J. PAIS MORAIS - 1950.
  • 173. Estatísticas Demográficas 2011 173 Anexos N.º 22 - ANÁLISE DE ALGUNS INDICADORES DEMOGRÁFICOS, POR J. PAIS MORAIS - 1953. N.º 24 - TÁBUA DE MORTALIDADE DA POPULAÇÃO PORTUGUESA (1949- 1952), POR J. PAIS MORAIS - 1953. N.º 45 - PROJECÇÕES DA POPULAÇÃO RESIDENTE NO CONTINENTE E ILHAS ADJACENTES (1971-76-81), POR OLIVEIRA MARQUES - 1972. N.º 49 - ESTIMATIVAS DA POPULAÇÃO (1941-1975), POR CUSTÓDIO N. P. S. CONIM - 1972. N.º 50 - PERSPECTIVAS DEMOGRÁFICAS (PORTUGAL 1975-1990), POR CUSTÓDIO N. P. S. CONIM - 1978. N.º 52 - MORTALIDADE INFANTIL (1950-1975), POR MARIA JOSÉ CARRILHO - 1977. N.º 54 - CRESCIMENTO REGIONAL DA POPULAÇÃO PORTUGUESA (1941- 1977), POR CUSTÓDIO N. P. S. CONIM - 1979. N.º 55 - COLECTÂNEA DE DADOS ESTATÍSTICOS RELATIVOS À SITUAÇÃO DA CRIANÇA - 1979, ANO INTERNACIONAL DA CRIANÇA, POR MARIA JOSÉ CARRILHO - 1979. N.º 56 - TÁBUAS ABREVIADAS DE MORTALIDADE 1941-1975, POR MARIA JOSÉ CARRILHO - 1980. N.º 57 - ALGUMAS CARACTERÍSTICAS SOBRE A QUALIDADE DOS DADOS CENSITÁRIOS - RECENSEAMENTOS DA POPULAÇÃO 1864-1970, POR CUSTÓDIO N. P. S. CONIM - 1980. Nº 83 - AS GERAÇÕES MAIS IDOSAS – 1999. REVISTA DE ESTUDOS - REVISTA DO CENTRO DE ESTUDOS DEMOGRÁFICOS - volumes 1 a 29. - ESTUDOS DEMOGRÁFICOS - volumes 30 e 31. - REVISTA DE ESTUDOS DEMOGRÁFICOS - volumes 32 a 49. ESTIMATIVAS E PROJECÇÕES DE POPULAÇÃO - ESTIMATIVAS DA POPULAÇÃO RESIDENTE: SÉRIE ESTIMATIVAS PROVISÓRIAS N.º 21, 30-06-95 E 31-12-95. - ESTIMATIVAS DA POPULAÇÃO RESIDENTE: SÉRIE ESTIMATIVAS PROVISÓRIAS N.º 22, 30-06-82 A 30-06-90 E 31-12-81 A 31-12-90. - ESTIMATIVAS DA POPULAÇÃO RESIDENTE: SÉRIE ESTIMATIVAS PROVISÓRIAS N.º 23, CONCELHOS DE 1990 A 1995. - ESTIMATIVAS DA POPULAÇÃO RESIDENTE: SÉRIE ESTIMATIVAS PROVISÓRIAS N.º 24, 30-06-96 E 31-12-96. - ESTIMATIVAS DA POPULAÇÃO RESIDENTE: SÉRIE ESTIMATIVAS PROVISÓRIAS N.º 25, CONCELHOS E IDADES DE 1996. - ESTIMATIVAS DA POPULAÇÃO RESIDENTE: SÉRIE ESTIMATIVAS PROVISÓRIAS N.º 26, 30-06-97 E 31-12-97.
  • 174. Estatísticas Demográficas 2011 174 Anexos - ESTIMATIVAS DA POPULAÇÃO RESIDENTE: SÉRIE ESTIMATIVAS PROVISÓRIAS N.º 27, POR NUTS I, II, III E CONCELHOS, EM 1997. - ESTIMATIVAS DA POPULAÇÃO RESIDENTE: SÉRIE ESTIMATIVAS PROVISÓRIAS N.º 28, 30-06-99 E 31-12-98. - ESTIMATIVAS DA POPULAÇÃO RESIDENTE: SÉRIE ESTIMATIVAS PROVISÓRIAS N.º 29, POR NUTS I, II, III E CONCELHOS, EM 1998. - ESTIMATIVAS DA POPULAÇÃO RESIDENTE: 1999- 2001. - ESTIMATIVAS DA POPULAÇÃO RESIDENTE, INTERCENSITÁRIAS, 1981-1990, PORTUGAL, NUTS II, III E CONCELHOS. - ESTIMATIVAS DA POPULAÇÃO RESIDENTE, INTERCENSITÁRIAS, 1991-2001, PORTUGAL, NUTS II, III E CONCELHOS. - ESTIMATIVAS PROVISÓRIAS DE POPULAÇÃO RESIDENTE, 2001 – 2002, PORTUGAL, NUTS II, NUTS III E MUNICÍPIOS. - ESTIMATIVAS PROVISÓRIAS DE POPULAÇÃO RESIDENTE, 2003, PORTUGAL, NUTS II, NUTS III E MUNICÍPIOS. - ESTIMATIVAS PROVISÓRIAS DE POPULAÇÃO RESIDENTE, 2004, PORTUGAL, NUTS II, NUTS III E MUNICÍPIOS. - ESTIMATIVAS PROVISÓRIAS DE POPULAÇÃO RESIDENTE, 2005, PORTUGAL, NUTS II, NUTS III E MUNICÍPIOS. - ESTIMATIVAS PROVISÓRIAS DE POPULAÇÃO RESIDENTE, 2006, PORTUGAL, NUTS II, NUTS III E MUNICÍPIOS. - ESTIMATIVAS PROVISÓRIAS DE POPULAÇÃO RESIDENTE, 2007, PORTUGAL, NUTS II, NUTS III E MUNICÍPIOS. - ESTIMATIVAS PROVISÓRIAS DE POPULAÇÃO RESIDENTE, 2008, PORTUGAL, NUTS II, NUTS III E MUNICÍPIOS. - ESTIMATIVAS PROVISÓRIAS DE POPULAÇÃO RESIDENTE, 2009, PORTUGAL, NUTS II, NUTS III E MUNICÍPIOS. - ESTIMATIVAS MENSAIS DE POPULAÇÃO RESIDENTE, NUTS I E II, 1998 A 2005. - PROJECÇÕES DE POPULAÇÃO RESIDENTE, 2000-2050 – 2003. - PROJECÇÕES DE POPULAÇÃO RESIDENTE, PORTUGAL E NUTSII, 2000-2050 – 2004. - PROJECÇÕES DE POPULAÇÃO RESIDENTE, PORTUGAL E NUTS III, 2000-2050 – 2005. - PROJECÇÕES DE POPULAÇÃO RESIDENTE, PORTUGAL, 2008-2060 – 2008. OUTROS PERIÓDICOS - ANUÁRIO ESTATÍSTICO DE PORTUGAL, 2011 - ANUÁRIOS REGIONAIS, 2011 - AS PESSOAS, 2009 - INDICADORES SOCIAIS, 2011 - RETRATO TERRITORIAL DE PORTUGAL, 2009.
  • 175. Estatísticas Demográficas 2011 175 Anexos OUTROS NÃO PERIÓDICOS - ALGUNS DADOS ESTATÍSTICOS SOBRE A MULHER, POR MARIA JOSÉ CARRILHO - 1975. - ANÁLISE DA IDADE MÉDIA AO CASAMENTO 1930-1978, POR MARIA JOSÉ CARRILHO - 1984. - PROJECÇÔES DEMOGRÁFICAS: 1980 - 2000; RELATÓRIO FINAL - 1986. - PORTUGAL SOCIAL, 1991-1995 – 1998. - PERSPECTIVAS DA EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO PORTUGUESA: 1980-2000 – 1989. - INQUÉRITO À FECUNDIDADE E FAMÍLIA 1997- 2001. - MULHERES E HOMENS EM PORTUGAL NOS ANOS 90 – 2002. - PORTUGAL SOCIAL, 1991-2001 – 2003. - 30 ANOS DE 25 DE ABRIL – UM RETRATO ESTATÍSTICO – 2004. - SÓCIO-DEMOGRAFIA DAS ÁREAS DE BAIXA DENSIDADE DO ALGARVE 1991- 2001, 2004. - HOMENS E MULHERES EM PORTUGAL – 2010.