ROMA
HISTÓRIA
Roma: A Antiguidade clássica
 Roma se localiza na Península Itálica, cujo solo é
mais fértil que o da Península Balcânica (grega), tem
costa pouco recortada ao contrário da Grécia.
Haviam diversos tipos de
habitantes, entre eles haviam
os gauleses, etruscos e latinos
Roma: A Antiguidade clássica
 A origem de Roma possui uma versão mítica para
sua fundação que é contada pelo mito de Rômulo e
Remo.
Roma: A Antiguidade clássica
 Segundo essa lenda: Enéias, príncipe troiano (filho
de Vênus), fugindo de sua cidade destruída pelos
gregos, teria chegado ao Lácio e casado com a filha
de um rei latino. Seus descendentes recém-nascidos,
os gêmeos Rômulo e Remo, teriam sido jogados no
Tibre, salvos e amamentados por uma loba e em
seguida criados por camponeses. Conta a lenda que,
quando fundaram Roma, Rômulo e Remo se
desentenderam, tendo Rômulo matado Remo e se
transformado no primeiro rei de Roma.
Histria p-110515140939-phpapp01
Roma: Período da realeza
 Monarquia (753 a.C. 509 a.C)
 A Documentação desse período é muito precária,
pois é a fase mais remota de Roma. Durante esse
período o rei tinha funções executivas, judiciais e
religiosas, mas seus poderes eram limitados pelo
legislativo – o Senado (ou Conselho dos Anciãos),
que tinham o direito de veto e de sanção das leis
apresentadas pelo rei.
Histria p-110515140939-phpapp01
Roma: Período da realeza
 A sociedade romana durante a monarquia era
dividida em três classes básicas:
 Patrícios – considerados os cidadãos de Roma,
possuíam gado e terra e constituíam a aristocracia
romana
 Plebeus – eram livres mais sem direitos políticos.
Eram a classe de que obtinham-se a mão de obra.
 Escravos – recrutados entre os derrotados em
guerras ou plebeus endividados, não tinham nenhum
direito.
Roma: Período da república
 Deu-se a queda da monarquia sob o pretexto que o
rei era etrusco e não respeitava a aristocracia
patrícia.
 A queda da monarquia deu lugar a uma nova
estrutura administrativa: a República. Onde o
senado era o mais elevado poder da República
romana.
 Os plebeus constituíam grande parte da população
romana, mas viviam em total marginalização
política, os plebeus exigiam direitos políticos.
Roma: Período da república
 Diante de sua força em Roma, os patrícios cederam,
e os plebeus ganharam representação por meio de
dois tribunos da plebe. Onde eles tinham o direito de
vetar decisões do Senado, e sua pessoa era
considerada intocável e inviolável. Mas após várias
revoltas plebéias, os patrícios convocaram dez
juristas para redigir um código de leis. O resultado
foi a elaboração da “Lei das 12 tábuas” (primeira
compilação escrita das leis romanas).
Histria p-110515140939-phpapp01
Roma: Período da república
Dentre outras leis que
favoreciam a classe plebéia,
cabe destacar a “Lei de
Canuleia”, que permitia o
casamento entre patrícios e
plebeus.
Roma: Período da república
Expansão romana:
 Roma conquistou a Itália, por causa da necessidade de
preservar o abastecimento de produtos essenciais e de
pôr fim a ameaças regionais. Uma vez conquistada a
Itália era preciso conquistar Cartago, pois impedia sua
expansão.
 Guerras púnicas =
 ROMA X CARTAGO
 disputavam a Sicília. Vitória de Roma que dizimou
Cartago em 146 a.C.
Roma: Período da república
As consequências dessa expansão
foi:
Riquezas
Aumento da escravidão
Novas classes.
PATRÍCIOS
CLIENTES
PLEBEUS
ESCRAVOS
Roma: Da República ao Alto Império
 Tibério Graco foi eleito um tribuno da plebe,
propôs uma lei que limitava a posse de
terras: ninguém poderia possuir mais de 310
acres. O Estado ficaria com as terras que
ultrapassassem esse limite e as arrendaria
aos cidadãos pobres que, assim, teriam uma
ocupação. O senado opôs-se violentamente a
tais medidas e, em meio a grande tumulto,
Tibério e mais 300 adeptos foram
assassinados.
Histria p-110515140939-phpapp01
Roma: de República ao Alto Império
 Dez anos depois do assassinato de seu irmão Tibério,
Caio Graco elegeu-se tribuno. Também criou leis
para melhorar as condições de vida da plebe – como
a Lei Frumentária, que determinava a distribuição de
trigo aos plebeus, a preço mais baixo. Caio Graco
acabou sendo perseguido e exigiu de um escravo que
o matasse.
Tibério e Caio Graco.
Roma: de República ao Alto Império
 Guerras Civis:
 Após a morte dos Graco, a crise romana se refletiu na
formação de partidos: alguns, como os partidos
aristocratas, preocupados com a manutenção da
ordem existente: outros como os partidos populares,
ansiando por reformas. Destacando-se o general
Mário, defensor da plebe, e o general Sila, defensor
dos conservadores. Mário foi eleito cônsul por seis
vezes consecutivas, conseguindo transformar o
exército, que era privilégio dos cidadãos, em um
exército assalariados. Os soldados receberiam um
soldo, uma participação nos espólios e, após 25 anos
de carreira, um pedaço de terra.
Roma: de República ao Alto Império
 Com a morte de Mário, e surgiu Sila, que estabeleceu
uma ditadura militar, expulsando e perseguindo
violentamente os antigos seguidores do seu rival
Mário e desarticulando os grupos políticos
populares. Sila, já velho, abdicou do poder, e o
período que se seguiu foi de aparente calmaria.
Sila Mário
Roma: de República ao Alto Império
 Um novo líder aristocrático, Pompeu, já despontava:
conseguira abafar na Espanha uma revolta popular
comandada por Sertório. Ao mesmo tempo, a revolta
dos escravos liderada por Espártaco, projetou o
general Crasso, que pôs fim ao levante. O prestígio
militar alcançado por Pompeu e Crasso assegurou
uma posição de destaque político romana,
juntamente com o popular Júlio César. E o senado
acabou elegendo esses três fortes candidatos ao
Consulado.
Primeiro Triunvirato
Júlio César
Pompeu
Primeiro Triunvirato
 Crasso morreu em combate na Pérsia.
 Pompeu ao obter título de cônsul único, destituiu
Júlio César do comando militar da Gália. César ao
receber esta mensagem senatorial de sua destituição,
encontrava-se às margens do rio Rubicão. Partiu
então para Roma com suas tropas para enfrentar
Pompeu, vencendo-o somente em Farsálias, na
Grécia.
Primeiro Triunvirato
 Enquanto isso, crescia no Egito a disputa pelo poder
local entre o faraó Ptolomeu e Cleópatra. Júlio César
desembarcou em Alexandria e apoiou Cleópatra,
levantando-a ao poder. Posteriormente, Júlio César
dirigiu-se para a Ásia Menor e aniquilou as tropas
sírias inimigas. Retornando a Roma, foi proclamado
ditador vitalício, em clara oposição ao Senado. A
revolta senatorial culminou com uma conspiração
dirigida por Cássio e Brutus. Em 15 de março de 44
a.C., em pleno Senado, César foi assassinado a
punhaladas.
Histria p-110515140939-phpapp01
Histria p-110515140939-phpapp01
Primeiro Triunvirato
 Sua morte gerou uma comoção popular, habilmente
explorada por Marco Antônio, um dos grandes
generais de Júlio César.
Segundo Triunvirato
 Marco Antônio, Otávio e Lépidos, os novos
triúnviros, perseguiram e eliminaram opositores de
César, enquanto nova crise se formava. Otávio,
sobrinho de César, aproveitou-se da ausência de
Marco Antônio, que se encontrava com Cleópatra,
para ampliar seu poder. Anulou o poder de Lépido e
declarou guerra a Marco Antônio. Na batalha naval,
Otávio derrotou a frota de Marco Antônio e
Cleópatra. Em Roma, o Senado conferiu a Otávio o
título de princeps, o que abria caminho para o título
de imperador. No futuro ele recebeu o título de
imperador mesmo.
Alto Império
 De início essa etapa foi marcada pelo reinado de
Otávio que agora chamava-se Augusto.
 Foi considerado o “Século de Ouro”.
 Foi um período de grandeza, de dinheiro.
 Augusto embelezou Roma com magníficas
construções.
 Para “distrair” a população de seu governo,
proporcionou grandes espetáculos de circo e
distribuiu trigo ao povo. É dessa fase a prática do
“Pão e Circo”.
 Foi nesse período também que nasceu Jesus Cristo.
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Baixo Império
 O baixo império romano foi o período das crises, da
anarquia e da conseqüente ruína de sua ordem
política e social.
 Começou com a chamada “PAX ROMANA” que é
caracterizada pela frase “Parar as conquistas para
consolidar as fronteiras”, o imperador romano parou
com as conquistas de território porque não estava
conseguindo organizar seu reino por causa da rápida
expansão
Baixo Império
 Mas a PAX romana teve um resultado negativo, sem
as conquistas, houve a falta dos escravos e dinheiro.
 Foi nessa fase que surgiu o cristianismo, que só
piorou a situação, o cristianismo foi adotado pela
parcela de pessoas pobres pois prega uma vida
eterna após a morte, porém o cristianismo é
monoteísta indo em choque assim com o poder do
Imperador.
Baixo Império
 O imperador achou que a solução seria perseguir os
cristãos, mas teve resultado inverso, houve grande
aumento do cristianismo.
 Sem dinheiro, o império não podia pagar os soldados
para trabalhar na proteção das fronteiras.
 Os soldados então deixam de trabalhar, tornando
Roma vulnerável a invasões.
 Os bárbaros (povo vizinho) estavam sendo invadidos
pelos “Hunos”, então os bárbaros fugiram para
Roma. Dando assim o fim do Império Romano.
Baixo Império
 Entretanto, em meio a essa decadência do Baixo Império
Romano destacaram-se alguns governantes. Vejamos os
mais importantes e suas realizações:
 DIOCLECIANO – criou a tetrarquia (4 imperadores)
Perseguiu os cristãos.
CONSTANTINO – criou “Edito de Milão” liberdade para os
cristãos. (achou que assim o número de cristãos
diminuiria).
TEODÓSIO – torna o cristianismo oficial em Roma, rodo
mundo era obrigado a ser cristão.
Foi nesse momento que eles aboliram as olimpíadas,
porque é um presente a Zeus, e o cristianismo é
monoteísta. Ele dividiu Roma em: Ocidental e Oriental.
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Roma Oriental: Bizântino
 Foi o fim do Império Romano Ocidental por causa
das invasões bárbaras. Mas a continuidade por mais
ou menos 100 anos do Império Romano Oriental.
 Na Roma Bizantina, o imperador era a autoridade
máxima, chefe do exército e da igreja, política e
tudo... Dando destaque ao imperador Justiniano que
conseguiu ampliar os territórios.
 Ele criou código de leis. (na verdade já existiam essas
leis)
 A religião era o cristianismo.
Roma Oriental: Bizântino
 A disputa pelo poder entre o imperador e o papa
resultou na divisão da igreja do Oriente, dando
formação ao que conhecemos de Igreja católica e
Ortodoxa.
Igreja Católica
 Roma Ocidental (ocupadas pelos bárbaros)
 É muito tradicional
 O papa é autoridade máxima
 O celibato (casar virgem, não usar camisinha...) é
obrigatório
 A imagem de adoração é tridimensional, esculturas...
Igreja Ortodoxa
 Roma Oriental
 Não reconhecem a autoridade do papa
 O celibato é opcional
 E as imagens são bidimensionais: pinturas
 Por causa do “culto a imagem” que é proibido.
Fim do império
bizantino com a
invasão dos turcos.

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  • 2. Roma: A Antiguidade clássica  Roma se localiza na Península Itálica, cujo solo é mais fértil que o da Península Balcânica (grega), tem costa pouco recortada ao contrário da Grécia. Haviam diversos tipos de habitantes, entre eles haviam os gauleses, etruscos e latinos
  • 3. Roma: A Antiguidade clássica  A origem de Roma possui uma versão mítica para sua fundação que é contada pelo mito de Rômulo e Remo.
  • 4. Roma: A Antiguidade clássica  Segundo essa lenda: Enéias, príncipe troiano (filho de Vênus), fugindo de sua cidade destruída pelos gregos, teria chegado ao Lácio e casado com a filha de um rei latino. Seus descendentes recém-nascidos, os gêmeos Rômulo e Remo, teriam sido jogados no Tibre, salvos e amamentados por uma loba e em seguida criados por camponeses. Conta a lenda que, quando fundaram Roma, Rômulo e Remo se desentenderam, tendo Rômulo matado Remo e se transformado no primeiro rei de Roma.
  • 6. Roma: Período da realeza  Monarquia (753 a.C. 509 a.C)  A Documentação desse período é muito precária, pois é a fase mais remota de Roma. Durante esse período o rei tinha funções executivas, judiciais e religiosas, mas seus poderes eram limitados pelo legislativo – o Senado (ou Conselho dos Anciãos), que tinham o direito de veto e de sanção das leis apresentadas pelo rei.
  • 8. Roma: Período da realeza  A sociedade romana durante a monarquia era dividida em três classes básicas:  Patrícios – considerados os cidadãos de Roma, possuíam gado e terra e constituíam a aristocracia romana  Plebeus – eram livres mais sem direitos políticos. Eram a classe de que obtinham-se a mão de obra.  Escravos – recrutados entre os derrotados em guerras ou plebeus endividados, não tinham nenhum direito.
  • 9. Roma: Período da república  Deu-se a queda da monarquia sob o pretexto que o rei era etrusco e não respeitava a aristocracia patrícia.  A queda da monarquia deu lugar a uma nova estrutura administrativa: a República. Onde o senado era o mais elevado poder da República romana.  Os plebeus constituíam grande parte da população romana, mas viviam em total marginalização política, os plebeus exigiam direitos políticos.
  • 10. Roma: Período da república  Diante de sua força em Roma, os patrícios cederam, e os plebeus ganharam representação por meio de dois tribunos da plebe. Onde eles tinham o direito de vetar decisões do Senado, e sua pessoa era considerada intocável e inviolável. Mas após várias revoltas plebéias, os patrícios convocaram dez juristas para redigir um código de leis. O resultado foi a elaboração da “Lei das 12 tábuas” (primeira compilação escrita das leis romanas).
  • 12. Roma: Período da república Dentre outras leis que favoreciam a classe plebéia, cabe destacar a “Lei de Canuleia”, que permitia o casamento entre patrícios e plebeus.
  • 13. Roma: Período da república Expansão romana:  Roma conquistou a Itália, por causa da necessidade de preservar o abastecimento de produtos essenciais e de pôr fim a ameaças regionais. Uma vez conquistada a Itália era preciso conquistar Cartago, pois impedia sua expansão.  Guerras púnicas =  ROMA X CARTAGO  disputavam a Sicília. Vitória de Roma que dizimou Cartago em 146 a.C.
  • 14. Roma: Período da república As consequências dessa expansão foi: Riquezas Aumento da escravidão Novas classes.
  • 16. Roma: Da República ao Alto Império  Tibério Graco foi eleito um tribuno da plebe, propôs uma lei que limitava a posse de terras: ninguém poderia possuir mais de 310 acres. O Estado ficaria com as terras que ultrapassassem esse limite e as arrendaria aos cidadãos pobres que, assim, teriam uma ocupação. O senado opôs-se violentamente a tais medidas e, em meio a grande tumulto, Tibério e mais 300 adeptos foram assassinados.
  • 18. Roma: de República ao Alto Império  Dez anos depois do assassinato de seu irmão Tibério, Caio Graco elegeu-se tribuno. Também criou leis para melhorar as condições de vida da plebe – como a Lei Frumentária, que determinava a distribuição de trigo aos plebeus, a preço mais baixo. Caio Graco acabou sendo perseguido e exigiu de um escravo que o matasse.
  • 19. Tibério e Caio Graco.
  • 20. Roma: de República ao Alto Império  Guerras Civis:  Após a morte dos Graco, a crise romana se refletiu na formação de partidos: alguns, como os partidos aristocratas, preocupados com a manutenção da ordem existente: outros como os partidos populares, ansiando por reformas. Destacando-se o general Mário, defensor da plebe, e o general Sila, defensor dos conservadores. Mário foi eleito cônsul por seis vezes consecutivas, conseguindo transformar o exército, que era privilégio dos cidadãos, em um exército assalariados. Os soldados receberiam um soldo, uma participação nos espólios e, após 25 anos de carreira, um pedaço de terra.
  • 21. Roma: de República ao Alto Império  Com a morte de Mário, e surgiu Sila, que estabeleceu uma ditadura militar, expulsando e perseguindo violentamente os antigos seguidores do seu rival Mário e desarticulando os grupos políticos populares. Sila, já velho, abdicou do poder, e o período que se seguiu foi de aparente calmaria. Sila Mário
  • 22. Roma: de República ao Alto Império  Um novo líder aristocrático, Pompeu, já despontava: conseguira abafar na Espanha uma revolta popular comandada por Sertório. Ao mesmo tempo, a revolta dos escravos liderada por Espártaco, projetou o general Crasso, que pôs fim ao levante. O prestígio militar alcançado por Pompeu e Crasso assegurou uma posição de destaque político romana, juntamente com o popular Júlio César. E o senado acabou elegendo esses três fortes candidatos ao Consulado.
  • 24. Primeiro Triunvirato  Crasso morreu em combate na Pérsia.  Pompeu ao obter título de cônsul único, destituiu Júlio César do comando militar da Gália. César ao receber esta mensagem senatorial de sua destituição, encontrava-se às margens do rio Rubicão. Partiu então para Roma com suas tropas para enfrentar Pompeu, vencendo-o somente em Farsálias, na Grécia.
  • 25. Primeiro Triunvirato  Enquanto isso, crescia no Egito a disputa pelo poder local entre o faraó Ptolomeu e Cleópatra. Júlio César desembarcou em Alexandria e apoiou Cleópatra, levantando-a ao poder. Posteriormente, Júlio César dirigiu-se para a Ásia Menor e aniquilou as tropas sírias inimigas. Retornando a Roma, foi proclamado ditador vitalício, em clara oposição ao Senado. A revolta senatorial culminou com uma conspiração dirigida por Cássio e Brutus. Em 15 de março de 44 a.C., em pleno Senado, César foi assassinado a punhaladas.
  • 28. Primeiro Triunvirato  Sua morte gerou uma comoção popular, habilmente explorada por Marco Antônio, um dos grandes generais de Júlio César.
  • 29. Segundo Triunvirato  Marco Antônio, Otávio e Lépidos, os novos triúnviros, perseguiram e eliminaram opositores de César, enquanto nova crise se formava. Otávio, sobrinho de César, aproveitou-se da ausência de Marco Antônio, que se encontrava com Cleópatra, para ampliar seu poder. Anulou o poder de Lépido e declarou guerra a Marco Antônio. Na batalha naval, Otávio derrotou a frota de Marco Antônio e Cleópatra. Em Roma, o Senado conferiu a Otávio o título de princeps, o que abria caminho para o título de imperador. No futuro ele recebeu o título de imperador mesmo.
  • 30. Alto Império  De início essa etapa foi marcada pelo reinado de Otávio que agora chamava-se Augusto.  Foi considerado o “Século de Ouro”.  Foi um período de grandeza, de dinheiro.  Augusto embelezou Roma com magníficas construções.  Para “distrair” a população de seu governo, proporcionou grandes espetáculos de circo e distribuiu trigo ao povo. É dessa fase a prática do “Pão e Circo”.  Foi nesse período também que nasceu Jesus Cristo.
  • 32. Baixo Império  O baixo império romano foi o período das crises, da anarquia e da conseqüente ruína de sua ordem política e social.  Começou com a chamada “PAX ROMANA” que é caracterizada pela frase “Parar as conquistas para consolidar as fronteiras”, o imperador romano parou com as conquistas de território porque não estava conseguindo organizar seu reino por causa da rápida expansão
  • 33. Baixo Império  Mas a PAX romana teve um resultado negativo, sem as conquistas, houve a falta dos escravos e dinheiro.  Foi nessa fase que surgiu o cristianismo, que só piorou a situação, o cristianismo foi adotado pela parcela de pessoas pobres pois prega uma vida eterna após a morte, porém o cristianismo é monoteísta indo em choque assim com o poder do Imperador.
  • 34. Baixo Império  O imperador achou que a solução seria perseguir os cristãos, mas teve resultado inverso, houve grande aumento do cristianismo.  Sem dinheiro, o império não podia pagar os soldados para trabalhar na proteção das fronteiras.  Os soldados então deixam de trabalhar, tornando Roma vulnerável a invasões.  Os bárbaros (povo vizinho) estavam sendo invadidos pelos “Hunos”, então os bárbaros fugiram para Roma. Dando assim o fim do Império Romano.
  • 35. Baixo Império  Entretanto, em meio a essa decadência do Baixo Império Romano destacaram-se alguns governantes. Vejamos os mais importantes e suas realizações:  DIOCLECIANO – criou a tetrarquia (4 imperadores) Perseguiu os cristãos. CONSTANTINO – criou “Edito de Milão” liberdade para os cristãos. (achou que assim o número de cristãos diminuiria). TEODÓSIO – torna o cristianismo oficial em Roma, rodo mundo era obrigado a ser cristão. Foi nesse momento que eles aboliram as olimpíadas, porque é um presente a Zeus, e o cristianismo é monoteísta. Ele dividiu Roma em: Ocidental e Oriental.
  • 37. Roma Oriental: Bizântino  Foi o fim do Império Romano Ocidental por causa das invasões bárbaras. Mas a continuidade por mais ou menos 100 anos do Império Romano Oriental.  Na Roma Bizantina, o imperador era a autoridade máxima, chefe do exército e da igreja, política e tudo... Dando destaque ao imperador Justiniano que conseguiu ampliar os territórios.  Ele criou código de leis. (na verdade já existiam essas leis)  A religião era o cristianismo.
  • 38. Roma Oriental: Bizântino  A disputa pelo poder entre o imperador e o papa resultou na divisão da igreja do Oriente, dando formação ao que conhecemos de Igreja católica e Ortodoxa.
  • 39. Igreja Católica  Roma Ocidental (ocupadas pelos bárbaros)  É muito tradicional  O papa é autoridade máxima  O celibato (casar virgem, não usar camisinha...) é obrigatório  A imagem de adoração é tridimensional, esculturas...
  • 40. Igreja Ortodoxa  Roma Oriental  Não reconhecem a autoridade do papa  O celibato é opcional  E as imagens são bidimensionais: pinturas  Por causa do “culto a imagem” que é proibido.
  • 41. Fim do império bizantino com a invasão dos turcos.