Portugal 2016
PORTUGAL 2016
© INE, Lisboa Portugal, 2017 * Reprodução autorizada, exceto para fins comerciais e com indicação da fonte bibliográfica.
Título
Portugal 2016
Editor
Instituto Nacional de Estatística, I.P.
Av. António José de Almeida
1000-043 Lisboa
Portugal
Telefone: 21 842 61 00 | Fax: 21 845 40 84
Presidente do Conselho Diretivo
Alda de Caetano Carvalho
Design, Composição e Impressão
Instituto Nacional de Estatística, I.P.
Tiragem: 200
ISSN: 2183-9689
ISBN: 978-989-25-0435-3
Depósito Legal: 422568/17
Periodicidade: Anual
O INE, I.P. na Internet | www.ine.pt
PORTUGAL 2016
ÍNDICE/CONTENTS
ENQUADRAMENTO POPULACIONAL/POPULATION FRAMEWORK
ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO/SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK
POPULAÇÃO ATIVA, EMPREGO E DESEMPREGO/LABOUR FORCE, EMPLOYMENT AND UNEMPLOYMENT
RENDIMENTO E CONDIÇÕES DE VIDA DAS FAMÍLIAS/INCOME AND LIVING CONDITIONS OF HOUSEHOLDS
EDUCAÇÃO/EDUCATION
SAÚDE/HEALTH
ATIVIDADE ECONÓMICA/ECONOMIC ACTIVITY
EMPRESAS/ENTERPRISES
COMÉRCIO INTERNACIONAL/ INTERNATIONAL TRADE
CONTAS NACIONAIS/NATIONAL ACCOUNTS
PREÇOS/PRICES
ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS/GENERAL GOVERNMENT
METAINFORMAÇÃO/METADATA
7
23
37
47
57
65
75
83
95
103
111
2016
O Instituto Nacional de Estatística antecipa
a divulgação da sua principal publicação de
referência, o Anuário Estatístico de Portugal, através
de um retrato das estruturas demográfica, social e
económica, configurado por uma multiplicidade de
indicadores baseados nas estatísticas produzidas
pelo INE. Esta publicação inclui gráficos ilustrativos
das evoluções dos indicadores selecionados, bem
como um anexo com os dados que suportam os
referidos gráficos.
Statistics Portugal anticipates the release of its
flagship publication, the Statistical Yearbook of
Portugal, through a portrait of demographic, social
and economic structures, supported by multiple
indicators based on the statistics produced by
Statistics Portugal. This publication includes charts
illustrating developments in selected indicators,
as well as an annex with the data supporting these
charts.
PORTUGAL
2016
PORTUGAL
2016
2016
PORTUGAL 2016
ENQUADRAMENTO
POPULACIONAL
POPULATION
FRAMEWORK
8
ENQUADRAMENTO POPULACIONAL
POPULATION FRAMEWORK
Gráfico/Chart 1
Dinâmica de crescimento da população (%)/Dynamics of population growth (%)
Taxa de crescimento efetivoTaxa de crescimento naturalTaxa de crescimento migratório
Crude rate of increaseCrude rate of natural
increase
Crude rate of net
migration
Em 2016 mantiveram-se as grandes tendências de
evolução negativa da população que se evidenciam
desde o início da década de 2010.
A população residente continuou a diminuir, a um ritmo
semelhante ao que se registara no ano precedente
(-0,32% e -0,31%, para 2015 e 2016, respetivamente).
A contribuição mais negativa para esta evolução
foi proveniente do saldo natural (diferença entre
nascimentos e óbitos), representando cerca de 74,0%
da diminuição. A população estimada foi de 10 309 573
indivíduos, menos 31 757 indivíduos do que em 2015,
e menos 263 906 do que em 2009, ano em que se
alcançou o valor máximo.
Note-se que a evolução negativa na atual década
vem no seguimento do abrandamento registado na
década precedente. A taxa de crescimento natural
apresentou um máximo em 2000, tendo abrandado
em seguida e iniciado uma evolução cada vez mais
negativa entre 2007 e 2013; a partir de então esta taxa
tem oscilado em torno de 0,22%. A taxa migratória foi
acompanhando os andamentos da evolução natural,
geralmente com algum atraso mas mais intensamente.
Assim, com exceção de um ano, apresentou os
contributos mais intensos até 2014: ampliou os
aumentos, nomeadamente contribuiu em mais de 80,0%
para o máximo de 2000, abrandou a partir de então,
passou a evoluir negativamente desde 2011 e só deixou
de ter os contributos mais negativos nos dois anos
mais recentes (quando a taxa natural estabilizou no seu
patamar mais negativo).
Fonte: INE, I.P., Estatísticas Demográficas, Estimativas Definitivas da População Residente 1991-2010 e Estimativas Provisórias da População
Residente 2011-2015.
Source: Statistics Portugal, Demographic Statistics, Final Resident Population Estimates 1991-2010 and Provisional Estimates of Resident
Population 2011-2015.
-0,8
-0,6
-0,4
-0,2
0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
9
ENQUADRAMENTO POPULACIONAL
POPULATION FRAMEWORK
In 2016 the major negative trends of population recorded
since the start of the 2010s were maintained.
The resident population continued to decline at a similar
pace than in the previous year (-0.32% and -0.31%
for 2015 and 2016 respectively). The most negative
contribution to this evolution was made by the natural
balance (the difference between the birth rate and the
death rate), accounting for around 74.0% of the decline.
The population was estimated at 10,309,573 persons,
i.e. 31,757 fewer than in 2015, and 263,906 fewer than
in 2009, when it reached a peak.
Negative developments in the current decade occurred
in the wake of the slowdown recorded in the previous
decade. The rate of natural increase recorded a peak
in 2000, subsequently slowing down and starting
an increasingly more negative trend between 2007
and 2013; from then onwards this rate has ranged at
around 0.22%. The migration rate moved in line with
natural developments, generally with some delay, but
more strongly. Hence, apart from one year, it made the
greatest contributions up to 2014: it compounded the
increases, notably contributing over 80.0% to the 2000
peak, slowing down since then, following a negative
trend from 2011 onwards and only ceasing to make the
most negative contributions in the two most recent years
(when the natural rate stabilised at its most negative
level).
Gráfico/Chart 2
Efeitos na estrutura etária (%)/Outcome of population ageing (%)
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
45,0
50,0
65,0
75,0
85,0
95,0
105,0
115,0
125,0
135,0
145,0
155,0
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
Índice de envelhecimento (escala da esquerda)
Índice de dependência de idosos (escala da direita)
Índice de longevidade (escala da direita)
Ageing ratio (left scale)
Oldest-age ratio (right scale)
Oldest-age ratio (right scale)
Fonte: INE, I.P., Estatísticas Demográficas, Estimativas Definitivas da População Residente 1991-2010 e Estimativas Provisórias da População
Residente 2011-2015.
Source: Statistics Portugal, Demographic Statistics, Final Resident Population Estimates 1991-2010 and Provisional Estimates of Resident
Population 2011-2015.
10
ENQUADRAMENTO POPULACIONAL
POPULATION FRAMEWORK
O peso da população idosa manteve uma trajetória
continuamente ascendente. Desde 1990 que a
proporção de indivíduos com 65 e mais anos por
100 residentes com menos de 15 anos (índice de
envelhecimento) apresenta uma tendência sistemática
de crescimento, tendo este índice passado de 72,1% em
1991 para 150,9% em 2016. O grau de envelhecimento
é também medido pela proporção entre a população
com 65 e mais anos e a população potencialmente ativa,
situada entre as faixas de 15 anos a 65 anos (índice
de dependência das/os idosas/os): em 2016 por cada
100 indivíduos potencialmente ativos havia cerca de 33
indivíduos com 65 e mais anos (em 2000 a relação era
de 100 para 24 e em 1990 era de 100 para 21).
O envelhecimento da população está ligado a um
aumento da longevidade e a uma diminuição da
taxa de fecundidade. Quanto ao primeiro fator, a
medida usual toma em conta o peso da população
mais idosa relativamente ao conjunto da população
idosa. Tomando a relação entre a população com 75
e mais anos e a população com pelo menos 65 anos
verifica-se que esta proporção (índice de longevidade)
aumentou continuamente entre 1995 e 2014, tendo
aparentemente estabilizado em cerca de 49 por 100. A
esperança de vida aos 65 anos foi também aumentando,
passando de 15,6 anos e de 16,6 anos, em 1990 e em
2000, respetivamente, para 19,3 anos em 2016. No que
se refere à taxa de fecundidade (relação entre os nados
vivos e o número de mulheres entre os 15 e os 49 anos,
Gráfico/Chart 3
Esperança de Vida/Life Expectancy
Esperança de vida à nascença Esperança de vida aos 65 anos
Life expectancy at birth Life expectancy at age 65
Fonte: INE, I.P., Estatísticas Demográficas, Estimativas Definitivas da População Residente 1991-2010 e Estimativas Provisórias da População
Residente 2011-2015.
Source: Statistics Portugal, Demographic Statistics, Final Resident Population Estimates 1991-2010 and Provisional Estimates of Resident
Population 2011-2015.
em permilagem), constata-se um declínio deste rácio, embora a tendência seja menos regular do
que os indicadores anteriores. Em 1995 registou-se um mínimo de 43,8‰, em seguida contrariado
pelas evoluções até 2000. Porém, desde aí observou-se novo mínimo em 2013, na ordem de
33,9‰, registando-se alguma recuperação nos três anos seguintes, de tal forma que em 2016 o
indicador se situou em 37,1‰.
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
20,0
70,0
72,0
74,0
76,0
78,0
80,0
82,0
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
11
ENQUADRAMENTO POPULACIONAL
POPULATION FRAMEWORK
The share of the elderly population continued to follow
an upward trend. As of 1990 the share of persons aged
65 and over per 100 residents aged less than 15 (ageing
index) has shown a recurrent growth trend, from 72.1
in 1991 to 150.9 in 2016. The degree of ageing is also
measured by the ratio of the population aged 65 and over
to the potentially active population, aged 15-65 (old-age
dependency ratio): in 2016 for every 100 potentially
active persons there were around 33 aged 65 and over
(the ratio was 100 to 24 in 2000 and 100 to 21 in 1990).
The ageing of population is linked to an increase in
longevity and a decline in the fertility rate. As regards the
former, the usual measure takes into account the share of
the older population relative to the elderly population as
a whole. The ratio of the population aged 75 and over to
the population aged at least 65 (old-age ratio) increased
continuously between 1995 and 2014, apparently
stabilising at around 49 per 100. Life expectancy at the
age of 65 also increased, from 15.6 and 16.6 years in
1990 and 2000 respectively to 19.3 years in 2016. The
fertility rate (ratio of live births to the number of women
aged 15-49, per thousand) declined, although the trend
is less regular than the previous indicators. In 1995 a
trough of 43.8‰ was recorded, subsequently countered
by developments up to 2000. However, since then a new
trough was recorded in 2013, of around 33.9‰, with a
recovery in the three following years, such that in 2016
the indicator stood at 37.1‰.
12
ENQUADRAMENTO POPULACIONAL
POPULATION FRAMEWORK
-4,5 -4,0 -3,5 -3,0 -2,5 -2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5
0 - 4 anos
5 - 9 anos
10 - 14 anos
15 - 19 anos
20 - 24 anos
25 - 29 anos
30 - 34 anos
35 - 39 anos
40 - 44 anos
45 - 49 anos
50 - 54 anos
55 - 59 anos
60 - 64 anos
65 - 69 anos
70 - 74 anos
75 - 79 anos
80 - 84 anos
85 e mais anos
-4,5 -4,0 -3,5 -3,0 -2,5 -2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5
0 - 4 anos
5 - 9 anos
10 - 14 anos
15 - 19 anos
20 - 24 anos
25 - 29 anos
30 - 34 anos
35 - 39 anos
40 - 44 anos
45 - 49 anos
50 - 54 anos
55 - 59 anos
60 - 64 anos
65 - 69 anos
70 - 74 anos
75 - 79 anos
80 - 84 anos
85 e mais anos
As configurações das pirâmides etárias refletem as
evoluções acima descritas. Se em 2000 é notória a
perda de peso da população juvenil, a configuração
de 2016 acentua ainda mais essa perda. Mas a
observação das pirâmides ainda revela outro fenómeno,
o do peso crescente da população feminina à medida
que aumenta a faixa etária. Este aumento opera-se
também temporalmente, isto é, a importância relativa
da população feminina aumentou entre 2000 e 2016
(não escapando, todavia ao declínio relativo da
população juvenil). Com efeito, quando se consideram
as frequências acumuladas de cada faixa etária por sexo
em 2000, verifica-se que só a partir da faixa entre 55
e 59 anos a população feminina é maioritária. Mas em
2016 a dominância feminina inicia-se na faixa entre 40
e 44 anos. Estas observações são concordantes com
os diferentes graus de esperança de vida à nascença,
entre homens e mulheres. Enquanto no primeiro caso se
passou de 73,1 para 77,6 anos, entre 2000 e 2016, no
segundo caso a mudança foi de 79,8 para 83,4 anos.
As pirâmides populacionais à escala da UE 27
apresentam algumas características semelhantes.
A base juvenil também diminui de importância relativa,
a população feminina é maioritária tanto em 2000 como
em 2016, mas mantendo o mesmo peso. Por outro lado,
a dominância acumulada da população feminina inicia-se
em 2000 numa faixa etária mais elevada do que em
Portugal (na UE na faixa de 70 a 74 anos, em Portugal na
faixa de 55 a 59 anos) e mantém-se na mesma faixa em
2016, enquanto em Portugal se passa para uma faixa
mais baixa (na UE 27 na de 70 a 74 anos, em Portugal
na de 40 a 44 anos).
Gráfico/Chart 4
Pirâmide etária, Portugal (% população)/Portugal: Demographic Pyramid (% total)
Homens
Mulheres
Men
Women
Fonte: INE, I.P., Estatísticas Demográficas, Estimativas Definitivas da População Residente 1991-2010 e Estimativas Provisórias da
População Residente 2011-2015.
Source: Statistics Portugal, Demographic Statistics, Final Resident Population Estimates 1991-2010 and Provisional Estimates of
Resident Population 2011-2015.
2000
2016
13
ENQUADRAMENTO POPULACIONAL
POPULATION FRAMEWORK
-4,5 -4,0 -3,5 -3,0 -2,5 -2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5
0 - 4 anos
5 - 9 anos
10 - 14 anos
15 - 19 anos
20 - 24 anos
25 - 29 anos
30 - 34 anos
35 - 39 anos
40 - 44 anos
45 - 49 anos
50 - 54 anos
55 - 59 anos
60 - 64 anos
65 - 69 anos
70 - 74 anos
75 - 79 anos
80 - 84 anos
85 e mais anos
The configurations of age pyramids reflect the above-
mentioned developments. In 2000 the loss in the share of
the youth population was noticeable, but in 2016 it was
even more marked. However, the pyramids also illustrate
the growing share of the female population as the age
group increases. This increase also occurred in time, i.e.
the relative importance of the female population rose
between 2000 and 2016 (nevertheless also affected by
the relative decline in the youth population
In fact, when considering cumulative frequencies for
each age group by gender in 2000, the female population
was the majority only in the 55-59 group. However, in
2016 the predominance of women started in the 40-44
age group. These observations are consistent with the
different degrees of life expectancy at birth between men
and women. While in the former case it increased from
73.1 to 77.6 years between 2000 and 2016, in the latter
it went up from 79.8 to 83.4 years.
Population pyramids at the EU27 scale have some similar
features. The bottom, composed of the youngest, also
declined in terms of relative importance, and the female
population was the majority both in 2000 and 2016,
although keeping the same share. In turn, the cumulative
predominance of the female population started in 2000
in an older age group than in Portugal (70-74 in the EU
and 55-59 in Portugal) and remained in the same group in
2016, while moving to a younger group in Portugal
(70-74 in the EU27 and 40-44 in Portugal).
Homens
Mulheres
Men
Women
2000
2016
Gráfico/Chart 5
Pirâmide etária, UE27 (% população)/EU27: Demographic Pyramid (% total)
Fonte: INE, I.P., Estatísticas Demográficas, Estimativas Definitivas da População Residente 1991-2010 e Estimativas Provisórias da População
Residente 2011-2015.
Source: Statistics Portugal, Demographic Statistics, Final Resident Population Estimates 1991-2010 and Provisional Estimates of Resident
Population 2011-2015.
-4,5 -4,0 -3,5 -3,0 -2,5 -2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5
0 - 4 anos
5 - 9 anos
10 - 14 anos
15 - 19 anos
20 - 24 anos
25 - 29 anos
30 - 34 anos
35 - 39 anos
40 - 44 anos
45 - 49 anos
50 - 54 anos
55 - 59 anos
60 - 64 anos
65 - 69 anos
70 - 74 anos
75 - 79 anos
80 - 84 anos
85 e mais anos
14
ENQUADRAMENTO POPULACIONAL
POPULATION FRAMEWORK
Os comportamentos sociais, em mutação, foram
acompanhando as evoluções da população. Um conjunto
de indicadores é revelador dessas alterações.
As médias de idades das mulheres e dos homens à
data do primeiro casamento foram sistematicamente
aumentando desde 1990, situando-se em 2016 em
31,3 anos e em 32,8 anos, respetivamente, o que
representou aumentos de 7,1 e de 6,6 anos, pela
mesma ordem (a comparação com 2000 forneceria
variações de 5,6 e de 5,3 anos).
Gráfico/Chart 6
Indicadores de nupcialidade e de natalidade (anos)
Indicators of marriage and births (years)
Idade média da mãe ao nascimento do primeiro filho
Idade média da mulher ao primeiro casamento
Idade média do homem ao primeiro casamento
Mean age of women at birth of first child
Mean age of women at first marriage
Mean age of men at first marriage
Fonte: INE, I.P., Estatísticas Demográficas, Estimativas Definitivas da População Residente 1991-2010 e Estimativas Provisórias da População
Residente 2011-2015.
Source: Statistics Portugal, Demographic Statistics, Final Resident Population Estimates 1991-2010 and Provisional Estimates of Resident
Population 2011-2015.
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
15
ENQUADRAMENTO POPULACIONAL
POPULATION FRAMEWORK
Changing social behaviours moved in line with population
developments, as shown by a set of indicators.
The average age of women and men at first marriage
has increased systematically since 1990, standing at
31.3 and 32.8 years respectively in 2016, accounting for
7.1 and 6.6 year increases (5.6 and 5.3 year changes
compared to 2000).
16
ENQUADRAMENTO POPULACIONAL
POPULATION FRAMEWORK
Paralelamente, o número de casamentos tendeu a
diminuir a partir de 2000, e ininterruptamente até 2014.
Na verdade, não fora a evolução na segunda metade
da década de 90 e a descida teria sido contínua desde
1991. Mas o nível no final dessa década já era inferior
ao do seu início. A taxa média de variação anual entre
1990 e 2014 foi de -3,4% mas entre 2000 e 2010 já foi
de -4,6% e entre 2011 e 2014 o declínio acentuou-se,
para -5,8%. Nos dois anos mais recentes verificou-se
uma recuperação, tendo o número de casamentos
aumentado cerca de 1,5% em ritmo anual. Em 2016 os
casamentos celebrados representavam cerca de 51,0%
dos celebrados em 2000 (45,2% do valor de 1990).
O número de casamentos católicos apresentou uma
evolução semelhante, embora com quebras mais
acentuadas (entre 1990 e 2014 a taxa média de
variação anual foi de -6,2%; em 2014 e em 2015
também se verificou uma ténue recuperação). Até 2006
o número de casamentos católicos foi superior aos
exclusivamente civis, ano após o qual a proporção face
ao total mudou de sentido, situando-se em 34,8% em
2016 (em 2000 e em 1990 esta proporção era 64,8%
e 72,6%, respetivamente). Comparando com 1990 e
2000, o número de casamentos católicos em 2016
representava 21,7% e 27,3% do número que se registara
em cada um daqueles anos, respetivamente.
O número de divórcios apresentou, genericamente, um
perfil de evolução inverso do número de casamentos
celebrados. O número de divórcios em 2016 foi 2,57
vezes superior ao verificado em 1990, e cerca de 1,17
vezes ao de 2000. A partir de 2013 registou-se uma relativa estabilização num nível médio de 22 500
casos. As tendências contrárias dos divórcios e dos casamentos celebrados por ano determinaram
um forte aumento do rácio entre ambos, pelo que o valor médio deste indicador foi aumentando ao
longo do tempo. Este rácio atingiu um máximo de 74,2% em 2011, tendo diminuído para cerca de
70,0%, na média dos últimos quatro anos. Em 2000 o rácio era de 30,0% (12,2% em 1990).
Gráfico/Chart 7
Casamentos e divórcios (%)/Weddings and divorces (%)
Proporção de casamentos católicos no total
Proporção de divórcios no total de casamentos
Proporção de casamentos entre portugueses e estrangeiros no total
Proportion of catholic marriages
Proportion of divorces in total marriages
Proportion of contracted marriage between portuguese and foreigners
Fonte: INE, I.P., Estatísticas Demográficas, Estimativas Definitivas da População Residente 1991-2010 e Estimativas Provisórias da População
Residente 2011-2015.
Source: Statistics Portugal, Demographic Statistics, Final Resident Population Estimates 1991-2010 and Provisional Estimates of Resident
Population 2011-2015.
Chart7_PT
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ENQUADRAMENTO POPULACIONAL
POPULATION FRAMEWORK
In parallel, the number of marriages has followed a
downward trend from 2000 onwards, uninterrupted up
to 2014. In fact, had it not been for developments in the
second half of the 1990s and the decline would have
been ongoing since 1991. However, the level at the end
of that decade was already lower than at the start. The
annual average rate of change between 1990 and 2014
was -3.4%, although from 2000 to 2010 it was already
-4.6% and from 2011 to 2014 the decline became more
marked, to -5.8%. In the two most recent years the
number of marriages recovered, increasing by around
1.5% annually. In 2016 marriages accounted for around
51.0% of those recorded in 2000 (45.2% of the share
recorded in 1990).
This was mainly due to the number of Catholic weddings,
which evolved similarly, although falling more markedly
(between 1990 and 2014 the annual average rate of
change was -6.2%; in 2014 and 2015 there was also
a slight recovery). Up to 2006 the number of Catholic
weddings was higher than that of exclusively civil
weddings. Thereafter, their share of the total was
reversed, to 34.8% in 2016 (64.8% and 72.6% in 2000
and 1990 respectively). A comparison with 1990 and
2000 shows that the number of Catholic weddings
accounted for 21.7% and 27.3% of the number recorded
in each of these years respectively.
In general, the number of divorces followed an opposite
trend to that of the number of marriages. In 2016 it was
2.6 times higher than in 1990 and around 1.17 times
higher than in 2000. As of 2013 there was a relative
stabilisation at an average level of 22,500 cases. The
opposite trends of divorces and marriages per year led
to a strong increase in their ratio, and thus the average
value of this indicator increased over time. The ratio of
divorces to marriages peaked at 74.2% in 2011, declining
to around 70.0% in the past four years on average. The
ratio stood at 30.0% in 2000 (12.2% in 1990).
18
ENQUADRAMENTO POPULACIONAL
POPULATION FRAMEWORK
A proporção de casamentos entre estrangeiras/os e
portuguesas/es manifestou uma tendência crescente
até 2008, ano em que atingiu o seu valor máximo.
Desde aí esta proporção apresentou um comportamento
oscilatório, num patamar mais baixo, entre 10,0% e
11,0% do total de casamentos.
O número de nascimentos fora do casamento foi
aumentando, tendo também aumentado a sua
importância relativa no total de nascimentos.
O aumento deste rácio resultou da conjugação entre a
diminuição do número total de nascimentos e o referido
aumento dos nascimentos fora do casamento: entre
2000 e 2016 a diminuição do primeiro foi na ordem de
-27,4%, enquanto o aumento do segundo foi de 72,6%.
Em consequência o rácio passou de 22,2% em 2000
para 52,8% em 2016 (em 1990 este rácio situava-se
em 14,7%). Tomando a proporção de nascimentos fora
do casamento mas com coabitação dos pais, verifica-se
desde 2009 uma tendência inversa à da proporção de
nascimentos fora do casamento. Com efeito, após uma
estabilização num patamar elevado, entre 2002 e 2008,
registou-se uma diminuição daquele rácio, que baixou
para 67,7% em 2016.
Gráfico/Chart 8
Taxas de nupcialidade e de divórcio (‰)/Crude marriage and divorce rates (‰)
Taxa bruta de nupcialidade Taxa bruta de divórcio
Crude marriage rate Crude divorce rate
Fonte: INE, I.P., Estatísticas Demográficas, Estimativas Definitivas da População Residente 1991-2010 e Estimativas Provisórias da População
Residente 2011-2015.
Source: Statistics Portugal, Demographic Statistics, Final Resident Population Estimates 1991-2010 and Provisional Estimates of Resident
Population 2011-2015.
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2016
19
ENQUADRAMENTO POPULACIONAL
POPULATION FRAMEWORK
The share of marriages between Portuguese and foreign
citizens followed an upward trend up to 2008, when it
reached its peak, and fluctuated from then onwards at
a lower level, i.e. between 10.0% and 11.0% of total
marriages.
The number of births outside marriage increased, as
did its importance in relation to total births. The rise in
this ratio resulted from the combination of a decline in
the total number of births and the already mentioned
increase in births outside marriage: from 2000 to
2016 the decline in the former was approximately
-27.4%, while the increase in the latter was 72.6%. As
a consequence, the ratio rose from 22.2% in 2000 to
52.8% in 2016 (14.7% in 1990). Since 2009 the share
of births outside marriage with cohabiting parents has
followed an opposite trend to that of the share of births
outside marriage. In fact, after stabilising at a high level,
this ratio declined between 2002 and 2008, dropping to
67.7% in 2016.
20
ENQUADRAMENTO POPULACIONAL
POPULATION FRAMEWORK
Manteve-se a tendência de diminuição da taxa de
fecundidade na adolescência, que se verifica desde
2000. Nesse ano a taxa situou-se em 21,9‰, muito
próxima da média da década anterior, mas desde então
o movimento descendente foi nítido, atingindo-se uma
taxa de 8,1‰ em 2016.
A população estrangeira com estatuto legal de
residente, que tinha aumentado sistematicamente
entre 1990 e 2009, tomou uma trajetória descendente
desde aí até 2015. No ano subsequente registou-se um
aumento na ordem de 2,4%. O valor então alcançado
representou uma diminuição de 13,0% relativamente ao
ano de máximo (2009), mas tendo aumentado cerca de
3,6 vezes face ao valor de 1990 (1,9 vezes relativamente
ao valor de 2000).
Em 2016 os principais países emissores foram o Brasil,
Cabo Verde e a Ucrânia, com pesos de 21,2%, 9,2%
e de 8,8%, respetivamente. Os maiores acréscimos,
também nesse ano, registaram-se nas nacionalidades
francesas, italianas, britânicas, chinesas e espanholas,
que subiram as suas posições na escala de países
emissores, passando para 9º, 12º, 6º, 5º e 10º lugar,
respetivamente. As diminuições mais acentuadas
verificaram-se nas nacionalidades cabo-verdianas,
ucranianas, de guineenses e brasileiras.
Gráfico/Chart 9
Indicadores de natalidade/Indicators of Births
Percentagem de nascimentos fora do casamento (escala da direita) (%)
Taxa de Fecundidade Geral (�)
Taxa de Fecundidade na adolescência (‰)
Proportion of live births outside marriage (right scale) (%)
General fertility rate (‰)
Teenage fertility rate (‰)
Fonte: INE, I.P., Estatísticas Demográficas, Estimativas Definitivas da População Residente 1991-2010 e Estimativas Provisórias da População
Residente 2011-2015.
Source: Statistics Portugal, Demographic Statistics, Final Resident Population Estimates 1991-2010 and Provisional Estimates of Resident
Population 2011-2015.
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2015
2016
21
ENQUADRAMENTO POPULACIONAL
POPULATION FRAMEWORK
The youth fertility rate continued to follow the downward
trend observed from 2000 onwards. The rate stood at
21.9‰ that year, i.e. quite close to the previous decade’s
average, but since then it has dropped noticeably,
reaching 8.1‰ in 2015.
The foreign population with legal resident status, which
had increased systematically between 1990 and 2009,
followed a downward trend since then and up to 2015.
In the subsequent year it increased by about 2.4%. The
value reached accounted for a 13.0% decline from the
peak year (2009), although increasing around 3.6 times
vis-à-vis the 1990 value (1.9 times the 2000 value).
In 2016 the main issuing countries were Brazil (21.2%),
Cape Verde (9.2%), and the Ukraine (8.8%). The greatest
increases were observed in the French, Italian, British,
Chinese and Spanish nationalities, which went up in
terms of their positions in the ranking of issuing countries,
to 9th, 12th, 6th, 5th and 10th position respectively. The
highest strongest were recorded in the Cape Verdean,
Ukrainian, Guinean and Brazilian nationalities.
2016
PORTUGAL 2016
SOCIO-ECONOMIC
FRAMEWORK
LABOUR FORCE,
EMPLOYMENT AND
UNEMPLOYMENT
ENQUADRAMENTO
SOCIOECONÓMICO
POPULAÇÃO
ATIVA, EMPREGO E
DESEMPREGO
ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO
POPULAÇÃO ATIVA, EMPREGO E DESEMPREGO
SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK
LABOUR FORCE, EMPLOYMENT AND UNEMPLOYMENT
24
Em 2016 a taxa de atividade diminuiu ligeiramente,
situando-se nesse ano em 50,2%, e assim prolongando
a ténue tendência de diminuição que se iniciou em
2008. O nível máximo desta proporção fora alcançado
em 2007, com 52,2%. Quando se exclui a população
com idade inferior a 15 anos, obtém-se uma taxa de
atividade mais elevada, mas a tendência de evolução
é no mesmo sentido. Em 2016 esta proporção foi de
58,6%, o que compara com o valor máximo de 62,2%
obtido em 2007. Desde esse ano em diante a trajectória
tem sido continuamente descendente.
Continuando a considerar a população com idade igual
ou superior a 15 anos, a análise da taxa de participação
na população ativa por género permite identificar
uma tendência para a redução da diferença entre a
participação masculina e feminina. Esta diferença,
que foi de 10,0 p.p. em 1998, foi decrescendo, tendo
atingido 2,3 p.p. em 2015. Porém, em 2016 deu-se um
ligeiro aumento deste diferencial, que se situou em
2,4 p.p.
Gráfico/Chart 10
Taxas de atividade (%)/Activity rates (%)
Taxa de atividade - Homens
Taxa de atividade - Mulher
Taxa de atividade - Total
Activity rate - Male
Activity rate - Female
Activity rate - Total
Fonte: INE, I.P., Inquérito ao Emprego.
Source: Statistics Portugal, Labour Force Survey.
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2015
2016
ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO
POPULAÇÃO ATIVA, EMPREGO E DESEMPREGO
SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK
LABOUR FORCE, EMPLOYMENT AND UNEMPLOYMENT
25
In 2016 the activity rate decreased marginally, to stand at
50.2%, thus extending the slight downward trend started
in 2008. The peak (52.2%) was reached in 2007. When
excluding the population aged less than 15, the activity
rate obtained is higher, but the evolution trend is similar.
In 2016 this share was 58.6%, compared to the 62.2%
peak reached in 2007. From then onwards the downward
path has been ongoing. Also taking into account the
population aged 15 and over, an analysis of the labour
force participation rate by gender shows that the
differential between male and female participation tended
to decrease. This differential, which was 10.0 p.p. in 1998,
declined continuously, to reach 2.3 p.p. in 2015. However,
in 2016 it increased somewhat, to stand at 2.4 p.p.
ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO
POPULAÇÃO ATIVA, EMPREGO E DESEMPREGO
SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK
LABOUR FORCE, EMPLOYMENT AND UNEMPLOYMENT
26
Gráfico/Chart 11
Indicadores de composição da População Ativa (%)
Indicators of active population composition (%)
Taxa de participação feminina na População Ativa
Proporção de ativos com 45 e mais anos na População Ativa
Women’s participation in the workforce rate
Proportion of actives with 45 and more years in active population
Fonte: INE, I.P., Inquérito ao Emprego.
Source: Statistics Portugal, Labour Force Survey.
Em 2016 a percentagem de população ativa com 45
ou mais anos face ao total de ativos (excluindo os
indivíduos com menos de 15 anos) apresentou um
aumento de 0,7 p.p., a mesma ordem de grandeza
que se registara no ano precedente, tendo alcançado
o peso de 45,0%. A tendência de aumento acontece
desde 1998, ano de início da nova série do Inquérito
ao Emprego. Neste intervalo de tempo verificou-se um
aumento de 9,2 p.p. no peso deste conjunto etário, em
contrapartida das diminuições das faixas entre 15 e 24
anos e 25 a 34 anos, na ordem de -7,2 p.p. e de -5,3
p.p., respetivamente. A faixa de 35 a 45 anos também
aumentou de importância, em cerca de 3,5 p.p., tendo
estabilizado em cerca de 27,7%, na média de 2014 a
2016.
Relativamente ao emprego total, a proporção do grupo
etário com idade igual ou superior a 45 anos, além de
ter revelado um perfil semelhante, apresentou sempre
valores mais elevados do que os correspondentes do
rácio respeitante à população ativa. No período mais
recente, após três anos de estabilização em cerca de
45,2%, esta proporção voltou a aumentar em 2016,
aproximando-se de 46,0% do total de emprego.
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2015
2016
ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO
POPULAÇÃO ATIVA, EMPREGO E DESEMPREGO
SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK
LABOUR FORCE, EMPLOYMENT AND UNEMPLOYMENT
27
In 2016 the percentage of the labour force aged 45 and
over vis-à-vis the total labour force (excluding those aged
less than 15) increased by 0.7 p.p., i.e. similarly to the
previous year, reaching 45.0%. Its upward trend has been
recorded since 1998, when the new Labour Force Survey
series started. In this period of time there was a 9.2
p.p. increase in the weight of this age group, in contrast
to declines in the 15-24 and 25-34 groups, by around
7.2 p.p. and -5.3 p.p. respectively. The 35-45 group
also played a more important role, i.e. around 3.5 p.p.,
stabilising at approximately 27.7% on average between
2014 and 2016.
In terms of total employment, the share of the 45 and
over age group not only had a similar profile, but also
always recorded higher values than those of the labour
force ratio. In the most recent period, after three years of
stabilisation at around 45.2%, this share increased further
in 2016, to around 46.0% of total employment.
ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO
POPULAÇÃO ATIVA, EMPREGO E DESEMPREGO
SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK
LABOUR FORCE, EMPLOYMENT AND UNEMPLOYMENT
28
O grau de escolaridade da população ativa manteve
a tendência de crescimento que se verifica desde
1998, com o declínio da proporção de indivíduos
com escolaridade até ao 3º ciclo do ensino básico.
Em 2016, a correspondente proporção da população
ativa representou 48,8% do total, quando em 1998 se
situava em 80,3% (em 2008 o peso era de 70,0%).
Inversamente, as proporções respeitantes ao secundário
e pós-secundário e superior foram aumentando, tendo
passado de 10,9% e de 8,7% em 2008 para 26,0% e
25,2%, respetivamente.
Quando comparados com os valores para a UE27
verifica-se que em média a força de trabalho em
Portugal é menos qualificada, apesar de existir uma
tendência para a redução desta distância. Em 2016
a proporção de população ativa com ensino superior
era de 26,0% em Portugal e de 32,7% na UE27,
o que compara com os valores de 9,9% e 20,7%,
respetivamente, registados em 2000. Igualmente no
ensino secundário e pós-secundário se verifica um
diferencial desfavorável para Portugal (27,1% e 47,7%,
respetivamente, em 2016), também em redução
(em 2000 o diferencial era de 34,8 p.p., sendo que
a recuperação para 2016 se deveu praticamente
à progressão em Portugal). Mas o principal indício
da diferença de qualificação é dado pela proporção
em 2016 da população ativa cujo grau máximo de
habilitações é inferior ao secundário, e que em Portugal
foi de 46,9%, contra 19,3% na média da UE27.
Gráfico/Chart 12
Proporção de população ativa por níveis de escolaridade completa (%)
Proportion of active population according to educational levels completed (%)
Ensino Básico - 3º ciclo Ensino SuperiorEnsino Secundário e pós-secundário
Basic eduation - Third cycle Higher eduationSecondary education
Fonte: INE, I.P., Inquérito ao Emprego.
Source: Statistics Portugal, Labour Force Survey.
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2016
ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO
POPULAÇÃO ATIVA, EMPREGO E DESEMPREGO
SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK
LABOUR FORCE, EMPLOYMENT AND UNEMPLOYMENT
29
The labour force’s educational attainment continued
to follow the upward trend observed since 1998,
with a decline in the share of persons with completed
lower secondary education. In 2016 the corresponding
proportion of the labour force accounted for 48.8% of
the total, compared to 80.3% in 1998 (70.0% in 2008).
Conversely, the shares for upper secondary and post-
secondary education increased, from 10.9% and 8.7% in
2008 to 26.0% and 25.2% respectively.
A comparison with figures for the EU27 shows that,
on average, the labour force in Portugal is less skilled,
although this gap tends to be narrowed. In 2016 the
share of the labour force with completed tertiary
education was 26.0% in Portugal and 32.7% in the
EU27, compared to 9.9% and 20.7% respectively in
2000. In addition, the differential in upper secondary
and post-secondary education was unfavourable for
Portugal (27.1% and 47.7% respectively in 2016), and
also declined (in 2000 the differential was 34.8 p.p.,
and the recovery in 2016 was almost entirely due to the
progression in Portugal). However, the main evidence of
a difference in skills was given by the 2016 share of the
labour force, whose maximum degree of skills was lower
than secondary education, i.e. 46.9% in Portugal, against
19.3% in the EU27 on average.
ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO
POPULAÇÃO ATIVA, EMPREGO E DESEMPREGO
SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK
LABOUR FORCE, EMPLOYMENT AND UNEMPLOYMENT
30
Gráfico/Chart 13
Taxas de variação anual do emprego (%)
Annual rates of change of employed population (%)
Taxa de variação trabalhadores por conta de outrem
Taxa de variação outras formas de emprego
Proporção de trabalhadores por conta de outrém no total do emprego (escala da direita)
Rate of change of employees
Rate of change of other employment
Employees propotion on total employed population (right scale)
Fonte: INE, I.P., Inquérito ao Emprego.
Source: Statistics Portugal, Labour Force Survey.
A tendência de diminuição do emprego verificada entre
2009 e 2013 (a média anual das taxas de variação foi
de -2,8%) inverteu-se nos três anos seguintes, em que
se registaram acréscimos de 1,6%, de 1,1% e de 1,2%,
respetivamente. Apesar destes aumentos, as sucessivas
quebras anteriores conduziram o nível de emprego
em 2016 para um valor de 90,0% do verificado em
2008. Enquanto no período de 2009-2013 a diminuição
acumulada foi na ordem de 687,2 mil (seja uma média
anual de -137,4 mil), no caso de 2014-2016 o aumento
foi de 175,8 mil (média anual de 58,6 mil).
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2014
2015
2016
Taxa de variação Emprego total
Rate of change of total employmen
ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO
POPULAÇÃO ATIVA, EMPREGO E DESEMPREGO
SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK
LABOUR FORCE, EMPLOYMENT AND UNEMPLOYMENT
31
Proporção de contratos de duração limitada (escala da direita)
Proportion ofwork contract of limited duration (right scale)
Gráfico/Chart 14
Taxas de variação anual do emprego por conta de outrem segundo o tipo de contrato (%)
Annual rate of change of waged employment according to the type of contract (%)
Taxa de variação trabalhadores por conta de outrem
Taxa de variação de contratos com termo e outros de duração limitada
Rate of change of employees
Work contract of limited duration rate of change
Fonte: INE, I.P., Inquérito ao Emprego.
Source: Statistics Portugal, Labour Force Survey.
The downward trend of employment observed between
2009 and 2013 (the annual average rate of change was
-2.8%) was reversed in the three subsequent years,
with 1.6%, 1.1% and 1.2% increases respectively. This
notwithstanding, the previous successive falls led the
employment level in 2016 to 90.0% of the level recorded
in 2008. Although in the 2009-13 period the cumulative
decline was around 687.2 thousand (annual average of
-137.4 thousand), in 2014-16 the increase was 175.8
thousand (annual average of 58.6 thousand).
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2014
2015
2016
ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO
POPULAÇÃO ATIVA, EMPREGO E DESEMPREGO
SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK
LABOUR FORCE, EMPLOYMENT AND UNEMPLOYMENT
32
As principais oscilações do emprego situaram-se no
trabalho assalariado. Com efeito, cerca de 60,3% da
diminuição do emprego entre 2011 e 2013 ocorreu na
forma de trabalho por conta de outrem, e desta, cerca
de 66,0% na componente de contratos sem termo. No
acumulado dos cinco anos, verificou-se uma diminuição
de cerca de 414 mil pessoas empregadas nesta forma
de emprego (274 mil, no caso dos contratos sem termo).
As restantes formas, que incluem o trabalho por conta
própria, com e sem pessoas ao serviço, e os familiares
não remunerados, contribuíram com os restantes 39,7%
da quebra do emprego nesses dois anos. No período
subsequente, o principal aumento de emprego registou-
se no trabalho por conta de outrem, que em 2016 ficou a
2,2% do nível máximo, alcançado em 2008. Este aumento
desenvolveu-se de modo a que a estrutura do trabalho
assalariado (contratos com e sem termo) em 2016 fosse
muito semelhante à de 2008.
Pelo contrário, durante este período de crescimento de
emprego registaram-se diminuições das outras formas de
emprego (trabalho por conta própria, com e sem pessoas
ao serviço e familiares não remunerados), a um ritmo de
-51 mil empregos por ano.
Em resultado, o emprego assalariado ganhou uma
importância adicional na estrutura de emprego,
aumentando cerca de 6,6 p.p. e passando a representar
82,2% do emprego total.
Por grau de escolaridade, refira-se que as perdas na
fase negativa foram mais do que compensadas na fase
seguinte nos casos do secundário e pós-secundário e
superior. Inversamente, nos graus de ensino até ao 3º
ciclo do básico não só houve um forte declínio na primeira
fase, como este se manteve nos três anos mais recentes.
Gráfico/Chart 15
Contribuição do emprego por faixas etárias (p.p.) para a taxa de variação anual (%)
do emprego total
Contribution of employment age groups (p.p.) to total employment annual rate of
change (%)
Fonte: INE, I.P., Inquérito ao Emprego.
Source: Statistics Portugal, Labour Force Survey.
Emprego 15-24 anos Emprego 25-34 anos
Emprego 35-44 anos Emprego 45 e mais anos
Emprego Total (escala da esquerda)
Employement 15-24 years Employement 25-34 years
Employement 35-44 years Employement 45 and more years
Total employement (left scale)
Chart15_PT
Page 1
-5,0
-4,0
-3,0
-2,0
-1,0
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
-2,5
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
A recuperação do emprego entre 2014 e 2016 concen-trou-se nas faixas etárias dos 35 aos 44-anos
e, mais ainda, dos 45 e mais anos (cada uma representando 38,6% e 59,9% da variação total). Na
faixa dos 15 aos 24 anos, também houve um aumento, embora com menor intensidade (representou
cerca de 12,0% da variação total), e insuficiente para preservar o peso que alcançara em 2008
(passou do 8,0% para 5,7% do total do emprego). Pelo contrário, na faixa dos 25 aos 34 anos,
registou-se nova diminuição, acentuando a quebra registada entre 2008 e 2013.
ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO
POPULAÇÃO ATIVA, EMPREGO E DESEMPREGO
SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK
LABOUR FORCE, EMPLOYMENT AND UNEMPLOYMENT
33
Paid employment saw the main fluctuations. In fact,
around 60.3% of the decline in employment between
2011 and 2013 occurred in this form of employment,
and therein, around 66.0% in permanent contracts.
Accumulated figures for the five years showed a decline
of approximately 414 thousand persons employed in
this form of employment (274 thousand in the case
of permanent contracts). The remaining forms, which
include self-employment, with and without persons
employed, and unpaid family workers, contributed the
remaining 39.7% to the fall in employment in these two
years. In the subsequent period the main increase was
recorded in paid employment, which in 2016 stood at
2.2% of the peak reached in 2008. This increase caused
the structure of paid employment (fixed-term and
permanent contracts) in 2016 to be quite similar to that
in 2008.
Conversely, throughout this employment growth
period declines were observed in the other forms of
employment (self-employment, with and without persons
employed, and unpaid family workers), at a rate of -51
thousand jobs a year.
As a result, paid employment gained further importance
in the employment structure, increasing by around 6.6
p.p. and accounting for 82.2% of total employment.
By educational attainment level, losses over the course
of the downturn were more than offset at the following
stage in upper secondary, post-secondary and tertiary
education. Conversely, in the educational levels up to
lower secondary education (third cycle) not only was
there a strong decline at the first stage, but it was also
maintained in the three most recent years.
The rebound in employment between 2014 and 2016
was concentrated in the 35-44 age groups and more so
in the 45 and over age group (which accounted for 38.6%
and 59.9% of the total change). The 15-24 group also
recorded an increase, albeit less intense (accounting for
approximately 12.0% of the total change) and insufficient
to keep the weight achieved in 2008 (from 8.0% to 5.7%
of total employment). By contrast, the 25-34 group
declined further, intensifying the fall recorded between
2008 and 2013.
ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO
POPULAÇÃO ATIVA, EMPREGO E DESEMPREGO
SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK
LABOUR FORCE, EMPLOYMENT AND UNEMPLOYMENT
34
Tomando um comportamento inverso do emprego, a
taxa de desemprego começou a diminuir após 2013, ano
em que atingiu o seu ponto mais elevado, na ordem de
16,2%. Desde o ponto de inversão, as reduções da taxa
têm sido progressivamente menores, tendo sido de 1,2
p.p. a que se registou em 2016, correspondendo a uma
taxa de 11,1%, valor um pouco acima do de 2010.
Até 2006 a taxa de desemprego manteve-se abaixo
da média europeia, seja tomando a UE28, seja
considerando a zona Euro. A partir desse ano o
diferencial mudou de sentido, e atingiu o valor mais
desfavorável para Portugal em 2012-2013, quando
se situou em 5,4 p.p. (correspondendo a taxas de
desemprego de 16,2% e de 10,8%, para Portugal e para
a UE28, respetivamente). A partir, daí os diferenciais
voltaram a estreitar-se, sendo de 2,5 p.p. e de 1,0 p.p.,
para a UE28 e a zona Euro, respetivamente.
A taxa de desemprego feminino tem registado valores
superiores à taxa de desemprego total e acompanhado a
tendência geral. No entanto, desde 2011 que se regista
uma substancial redução do diferencial (em 2016 foi na
ordem de 0,1 p.p.).
Desde 2013, a proporção de trabalhadores/as
desempregados/as há mais de um ano ultrapassou
60,0% do total de desempregadas/os. Em 2014
alcançou um máximo de 65,5%, reduzindo-se em desde
aí, em 2,0 p.p. e em 1,4 p.p., em 2015 e em 2016.
Nesses anos as proporções correspondiam a 410,6 mil
e a 355,6 mil pessoas, (a grandeza máxima foi de 530,8
mil pessoas, registada em 2013).
Gráfico/Chart 16
Taxas de desemprego em Portugal, na UE28 e na Zona Euro (%)
Unemployment rates in Portugal, EU28 and euro area (%)
Taxa de desemprego PT
Taxa de desemprego UE (28)
Taxa de desemprego Euro
Unemployement rate PT
Unemployement rate EU (28)
Unemployement rate EU (Euro)
Fonte: INE, I.P., Inquérito ao Emprego.
Source: Statistics Portugal, Labour Force Survey.
3,0
5,0
7,0
9,0
11,0
13,0
15,0
17,0
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO
POPULAÇÃO ATIVA, EMPREGO E DESEMPREGO
SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK
LABOUR FORCE, EMPLOYMENT AND UNEMPLOYMENT
35
With an opposite behaviour to that of employment, the
unemployment rate started to decline after 2013, when it
reached its peak, at around 16.2%. Reductions in the rate
have been progressively lower since the reversal point:
1.2 p.p. in 2016, corresponding to a rate of 11.1%, i.e.
slightly above the 2010 value.
Up to 2006 the unemployment rate remained below the
European average both considering the EU28 and the
euro area. From then onwards the differential changed
direction and reached the most unfavourable value
for Portugal in 2012-13, i.e. 5.4 p.p. (corresponding to
unemployment rates of 16.2% and 10.8% for Portugal
and the EU28 respectively). From then onwards the
differentials narrowed further, to 2.5 p.p. and 1.0 p.p. for
the EU28 and the euro area respectively.
The female unemployment rate was higher than the
total unemployment rate and followed the overall trend.
However, there was a substantial narrowing of the
differential since 2011 (around 0.1 p.p. in 2016).
Since 2013 the share of workers unemployed for more
than one year exceeded 60.0% of the total unemployed.
In 2014 it peaked at 65.5%, declining since then by 2.0
p.p. and 1.4 p.p. in 2015 and 2016, which corresponded
to 410.6 thousand and 355.6 thousand persons (peaking
at 530.8 persons in 2013).
Gráfico/Chart 17
Desemprego feminino e de longa duração (%)
Female and long term unemployment (%)
Fonte: INE, I.P., Inquérito ao Emprego.
Source: Statistics Portugal, Labour Force Survey.
Taxa de Desemprego total
Taxa de Desemprego feminina
% de Desempregados de longa duração (escala da direita)
Unemployement rate - Total
Unemployement rate - female
Proportion of long-term unemployed (right scale)
Chart17_PT
Page 1
35,0
40,0
45,0
50,0
55,0
60,0
65,0
70,0
3,0
5,0
7,0
9,0
11,0
13,0
15,0
17,0
19,0
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2016
PORTUGAL 2016
SOCIO-ECONOMIC
FRAMEWORK
INCOME AND LIVING
CONDITIONS OF
HOUSEHOLDS
ENQUADRAMENTO
SOCIOECONÓMICO
RENDIMENTO E
CONDIÇÕES DE VIDA
DAS FAMÍLIAS
ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO
RENDIMENTO E CONDIÇÕES DE VIDA DAS FAMÍLIAS
SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK
INCOME AND LIVING CONDITIONS OF HOUSEHOLDS
38
Em 2015 voltou a registar-se uma atenuação da
desigualdade na distribuição do rendimento, na
continuação do que já se verificara no ano precedente,
e assim contrariando os aumentos observados entre
2010 e 2013. O risco de pobreza diminuiu, após a
estabilização de 2014, e situou-se em 19,0%. Estes
valores mais recentes contrariaram o agravamento que
se verificara entre 2011 a 2013 (aumento acumulado de
1,6 p.p.). Subsistem, além disso, diferenças apreciáveis
quando se consideram diferentes estratos da população.
As melhorias observadas nos dois indicadores, de
desigualdade na distribuição de rendimentos e na taxa
de risco de pobreza, não foram suficientes para atingir
os melhores valores, obtidos em 2009.
Considerando os resultados do Inquérito às Condições
de Vida e Rendimento, em 2015 o rendimento monetário
líquido equivalente dos 20% da população com maior
rendimento foi 5,9 vezes superior ao rendimento dos
20% da população com menor rendimento. Este valor
representa um decréscimo face aos resultados do ano
precedente, prosseguindo o afastamento do resultado
de 2013, o mais elevado desde 2006.
O indicador continua a refletir uma situação de maior
desigualdade relativamente à média europeia, embora
em menor grau do que nos primeiros cinco anos
da década anterior, período em que o diferencial foi
superior a 2,2 p.p.. Na segunda metade dessa década
o diferencial diminuiu, situando-se a sua média em
cerca de 1,0 p.p.. No entanto, após tal diferencial
ter alcançado o mínimo de 0,7 p.p. em 2009-2010,
Gráfico/Chart 18
Desigualdade na distribuição de rendimentos (S80/S20)
Inequality of income distribution (S80/S20)
Fonte: INE, I.P., Inquérito às Condições de Vida e Rendimento 2004-2016 (ICOR; EU-SILC).
Source: Statistics Portugal, Survey on Income and Living Conditions 2004-2016 (ICOR; EU-SILC).
UE 28 (rácio)Diferencial (escala da direita) - Nº. PT (rácio)
EU 28 (ratio)Differential (right scale) - No. PT (ratio)
registou-se um agravamento até 2013. Deste então o diferencial voltou a diminuir, tendo em 2015
alcançado o valor mínimo registado também em 2009-2010. A melhoria mais recente resultou não
apenas da já referida evolução favorável do indicador em Portugal, como também da sua estabilização
e mesmo agravamento à escala europeia (no caso da UE28 o indicador estabilizou em 5,0 entre 2010
e 2013, tendo depois aumentado para 5,2 nos dois anos subsequentes).
A comparação da situação portuguesa com a da área do euro fornece o mesmo tipo de resultados,
ou seja, maior grau de desigualdade na distribuição de rendimento e atenuação tendencial dessa
disparidade desde 2006, devido a andamentos opostos dos indicadores em Portugal e na Zona Euro.
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
4,0
4,5
5,0
5,5
6,0
6,5
7,0
7,5
8,0
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
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2012
2013
2014
2015
ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO
RENDIMENTO E CONDIÇÕES DE VIDA DAS FAMÍLIAS
SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK
INCOME AND LIVING CONDITIONS OF HOUSEHOLDS
39
Inequality in income distribution became less pronounced
once again in 2015, as in the previous year, thus
countering the increases observed between 2010 and
2013. The at-risk-of-poverty rate declined, after having
stabilised in 2014, to stand at 19.0%. These latest
figures countered the worsening seen from 2011 to 2013
(cumulative increase of 1.6 p.p.). In addition, significant
differences persisted when considering different
population groups. Improvements in inequality in income
distribution and the at-risk-of-poverty rate were not
sufficient to reach the best values, as attained in 2009.
Considering the results of the Income and Living
Conditions Survey, in 2015 equivalent net monetary
income received by the 20% of the population with the
highest income was 5.9 times the income received
by the 20% of the population with the lowest income.
This value represented a decline from the results of the
previous year, and continued to move away from the
2013 result, which was the highest since 2006.
The indicator continued to reflect greater inequality
compared to the European average, albeit to a lesser
extent than in the first five years of the previous decade,
when the differential exceeded 2.2 p.p. In the second
half of said decade the differential narrowed, to stand
at around 1.0 p.p. on average. However, after reaching
a minimum of 0.7 p.p. in 2009-10, it worsened up to
2013. Since then the differential narrowed further, and
in 2015 it reached the minimum level recorded also in
2009-10. The latest improvement resulted not only from
the already mentioned favourable developments in the
indicator in Portugal, but also from its stabilisation and
even worsening at the European scale (in the EU28
the indicator stabilised at 5.0 between 2010 and 2013,
subsequently increasing to 5.2 in the two following
years).
A comparison of the Portuguese situation with the euro
area’s yields the same type of result, i.e. a greater degree
of inequality in income distribution and a trend easing of
this disparity since 2006, due to the indicators’ opposite
paces in Portugal and the euro area.
ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO
RENDIMENTO E CONDIÇÕES DE VIDA DAS FAMÍLIAS
SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK
INCOME AND LIVING CONDITIONS OF HOUSEHOLDS
40
De acordo com dados do mesmo inquérito, estima-se
que em 2015 o risco de pobreza, avaliado pela
proporção de população com rendimento monetário
líquido equivalente abaixo de 60% do rendimento
mediano, se tenha situado em 19,0%, um valor inferior
em 0,5 p.p. ao do ano precedente, mas mais elevado
do que a média de 2008-2009 (o melhor biénio do
período de 2003-2015), que foi ligeiramente menor do
que 18,0%.
O indicador da pobreza já toma em conta quer os
rendimentos provenientes das pensões (velhice
e sobrevivência), quer as transferências sociais
(relacionadas com a doença e incapacidade, apoio à
família, desemprego e inserção social). Considerando
apenas os rendimentos do trabalho, de capital e
transferências privadas, o risco de pobreza seria de
46,1%, menos 1,5 p.p. do que a média de 2013-2014,
mas mais 5,2 p.p. do que a média de 2003-2008.
Considerando adicionalmente as pensões, o risco de
pobreza em 2015 seria de 25,1%, o que representa
uma melhoria nítida face aos dois anos precedentes,
e já se aproximaria dos melhores níveis, que se
verificaram entre 2006-2008.
Gráfico/Chart 19
Taxa de risco de pobreza (%)/At-risk-of-poverty rates (%)
Taxa de risco de pobreza antes de transferências sociais UE28
Taxa de risco de pobreza antes de transferências sociais PT
Taxa de risco de pobreza após transferências sociais UE28
Taxa de risco de pobreza após transferências sociais PT
At-risk-of-poverty rate before social transfers EU28
At-risk-of-poverty rate before social transfers PT
At-risk-of-poverty rate after social transfers EU28
At-risk-of-poverty rate after social transfers PT
Fonte: INE, I.P., Inquérito às Condições de Vida e Rendimento 2004-2016 (ICOR; EU-SILC).
Source: Statistics Portugal, Survey on Income and Living Conditions 2004-2016 (ICOR; EU-SILC).
12,0
14,0
16,0
18,0
20,0
22,0
24,0
26,0
28,0
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO
RENDIMENTO E CONDIÇÕES DE VIDA DAS FAMÍLIAS
SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK
INCOME AND LIVING CONDITIONS OF HOUSEHOLDS
41
According to the survey’s data, in 2015 the at-risk-of-
poverty rate assessed by the share of the population
with an equivalent net monetary income below 60% of
average income was estimated to stand at 19.0%, i.e.
0.5 p.p. less than in the previous year, but above the
2008-09 average (the best two years of the 2003-15
period), which stood at slightly less than 18.0%.
The risk-of-poverty indicator includes income from
(old-age and survivors’) pensions and social transfers
(associated with sickness and disability, family,
unemployment, and social inclusion). Considering only
income from employment, property income and private
transfers, the at-risk-of-poverty rate would be 46.1%,
i.e. 1.5 p.p. below the average for 2013-14, but 5.2 p.p.
above the average for 2003-08. When also considering
pensions, the at-risk-of-poverty rate in 2015 would be
25.1%, improving noticeably from the two previous years
and already moving closer to the best levels, as observed
from 2006 to 2008.
ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO
RENDIMENTO E CONDIÇÕES DE VIDA DAS FAMÍLIAS
SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK
INCOME AND LIVING CONDITIONS OF HOUSEHOLDS
42
Comparando com a UE28, o risco de pobreza tem sido
mais elevado em Portugal (em 2015, na UE28 esta
taxa de risco foi de 17,3%, contra a referida taxa de
19,0% para Portugal). Numa primeira fase, até 2003
aproximadamente, a diferença de taxas de risco deveu-
se tanto ao diferencial de risco antes das transferências
sociais como ao menor impacto das transferências
sociais. Porém, a partir de 2004 o diferencial do risco de
pobreza antes das transferências face à UE28 passou a
ser favorável a Portugal, passando a contar o diferencial
do impacto das transferências, menos favorável em
Portugal do que na UE28. Este diferencial foi diminuindo,
e em consequência, registou-se uma tendência para a
redução do diferencial face à UE28 da taxa de risco de
pobreza após as transferências sociais, que em 2011 se
situava em 1,2 p.p., quando em 2002 fora na ordem de
4,0 p.p.. No entanto, mais recentemente este diferencial
voltou a aumentar, situando-se em 2,3 p.p. e em 2,2
p.p., em 2014 e em 2015, respetivamente. Note-se que
o aumento do diferencial nos dois anos está associado
ao menor impacto das transferências sociais em
Portugal, uma vez que o diferencial da taxa de pobreza
antes das transferências foi ou quase nulo ou favorável
para Portugal.
O risco de pobreza continuou a apresentar diferenças de acordo a idade dos indivíduos (mais
acentuado nos jovens), a composição do agregado familiar (penalizando os adultos isolados e
os agregados com crianças dependentes, e nestes os mais numerosos e os que incluem um
só adulto), a condição perante o trabalho (as/os desempregadas/os têm um risco de pobreza
muito superior à média, as/os empregadas/os muito inferior). Assinale-se que no caso das/os
idosas/os (indivíduos com 65 e mais anos) se registaram nítidas melhorias entre 2003 e 2012,
tendo o risco de pobreza diminuído de 28,9% para 14,6%, apesar do retrocesso observado
nos três anos subsequentes (em 2015 tinha aumentado para 18,3%). Note-se ainda que
as mulheres voltaram a ter um risco mais elevado, contrariando a inversão pontual que se
observara em 2012.
Comparando a taxa de risco de pobreza após as transferências sociais registada em 2015
(19,0%) com os valores anteriores, nota-se um retorno para os níveis do início da década de
2000, embora tenham ocorrido melhorias em certos estratos. Além do caso já referido dos
idosos, registaram-se melhorias na generalidade dos agregados sem crianças dependentes,
das/os empregadas/os e das/os reformadas/os. Inversamente, nos agregados com crianças
dependentes registaram-se agravamentos (embora com algumas exceções segundo a
composição dos agregados) e o mesmo se verificou no estrato de desempregadas/os.
Em termos globais, a taxa de intensidade da pobreza (definida pela comparação entre o
rendimento mediano dos indivíduos em risco de pobreza e a linha de pobreza) agravou-se
entre 2012 e 2014 (a média do triénio foi de 28,9%, quando entre 2003 e 2005 se situava em
24,7%). Em 2015, porém, observou-se uma melhoria do indicador, tendo este diminuído 2,3
p.p., passando para 26,7%.
ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO
RENDIMENTO E CONDIÇÕES DE VIDA DAS FAMÍLIAS
SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK
INCOME AND LIVING CONDITIONS OF HOUSEHOLDS
43
The at-risk-of-poverty rate was higher in Portugal than in
the EU28 (19.0% against 17.3% in 2015 respectively).
On a first stage, up to 2003 approximately, the difference
in at-risk-of-poverty rates was due to both the risk gap
before social transfers and the lower impact of social
transfers. However, as of 2004 the at-risk-of-poverty
gap before transfers vis-à-vis the EU28 was positive for
Portugal, with the gap of the impact of transfers playing
less favourable a role in Portugal than in the EU28. This
gap narrowed and, as a consequence, there was a
downward trend of the gap of the at-risk-of-poverty rates
after social transfers vis-à-vis the EU28, which in 2011
stood at 1.2 p.p., compared to around 4.0 p.p. in 2002.
However, more recently this gap rose further, to stand
at 2.3 p.p. and 2.2 p.p. in 2014 and 2015 respectively.
The increase in the differential in these two years was
associated with a lower impact of social transfers in
Portugal, since the differential of the at-risk-of-poverty
rate before transfers was almost nil or favourable for
Portugal.
The at-risk-of-poverty rate continued to show differences according to age (more marked
for youth), household composition (penalising single adults and households with dependent
children, and among these, larger households and those with one adult only), and activity status
(the risk of poverty is much higher than average for the unemployed and much lower for the
employed population). In the case of the elderly (those aged 65 and over) there were evident
improvements between 2003 and 2012, with the at-risk-of-poverty rate declining from 28.9% to
14.6%, despite the reversal seen in the three subsequent years (it increased to 18.3% in 2015).
In addition, women recorded a higher risk once again, countering the one-off reversal observed
in 2012. Comparing the at-risk-of-poverty rate after social transfers recorded in 2015 (19.0%)
with the previous values, there was a return to the levels of the start of the 2000s, although
with some improvements in certain groups. In addition to the elderly, as already mentioned,
there were improvements in most households with no dependent children, employed and
retired persons. Conversely, there was a worsening in households with dependent children
(although with a few exceptions depending on their composition) and in the unemployed group.
Overall, the relative median at-risk-of-poverty gap (as defined by the comparison between the
median income of persons at risk of poverty and the at-risk-of-poverty threshold) worsened
between 2012 and 2014 (28.9% on average for this three-year period, compared to 24.7%
between 2003 and 2005). In 2015, however, there was an improvement in the indicator, which
declined by 2.3 p.p., to 26.7%.
ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO
RENDIMENTO E CONDIÇÕES DE VIDA DAS FAMÍLIAS
SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK
INCOME AND LIVING CONDITIONS OF HOUSEHOLDS
44
Em 2016, a taxa de privação material (a percentagem
de pessoas que nesse período viviam em agregados
em que se verificava a falta de pelo menos três dos
nove itens de privação por motivos económicos) foi
de 19,5%, o que representa uma melhoria de 2,1 p.p.,
no prosseguimento da que observou em 2014 (esta
última mais intensa, na ordem de 4,1 p.p.). Porém,
este indicador não tem apresentado uma tendência
evidente, sendo o seu valor médio na ordem de 22,3%.
Considerando uma estratificação por classes etárias,
apenas na classe de mais de 65 anos houve uma
tendência percetível de diminuição (31,1% em 2004 e
18,9% em 2016).
Manteve-se em 2016 a tendência para a difusão das TIC
junto das famílias, a avaliar pelo conjunto de indicadores
disponíveis, os quais voltaram a apresentar aumentos
face ao observado anteriormente, inserindo-se em
tendências claras de crescimento. A internet podia ser
acedida por 74,2% dos agregados (53,7% em 2010,
15,1% em 2002), e 73,0% podiam fazê-lo através da
banda larga (50,3% em 2010, 7,9% em 2003). Em
2015, 71,1% dos agregados familiares tinham acesso a
computador, o que compara com as proporções de 59,5%
e de 26,9%, em 2010 e em 2002, respetivamente.
Gráfico/Chart 20
Taxa de privação material segundo o grupo etário (%)
Material deprivation rate, according to age (%)
Taxa de privação material, segundo o sexo e o grupo etário e intensidade da
privação material - 18 a 64 anos
Taxa de privação material, segundo o sexo e o grupo etário e intensidade da
privação material - 65 e mais anos
Taxa de privação material, segundo o sexo e o grupo etário e intensidade da
privação material - Total
Material deprivation rate, according to sex, age group and intensity of material
deprivation - 18 - 64 years
Material deprivation rate, according to sex, age group and intensity of material
deprivation - 65 years and over
Material deprivation rate, according to sex, age group and intensity of material
deprivation - Total
Fonte: INE, I.P., Inquérito às Condições de Vida e Rendimento 2004-2016 (ICOR; EU-SILC).
Source: Statistics Portugal, Survey on Income and Living Conditions 2004-2016 (ICOR; EU-SILC).
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO
RENDIMENTO E CONDIÇÕES DE VIDA DAS FAMÍLIAS
SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK
INCOME AND LIVING CONDITIONS OF HOUSEHOLDS
45
In 2016 the material deprivation rate (the percentage
of people who, in the period under review, lived in
households facing an enforced lack of at least three out
of nine material deprivation items) was 19.5%, which
accounted for a 2.1 p.p. improvement, following that
observed in 2014 (the latter was stronger, i.e. around
4.1 p.p.). However, this indicator has not shown an
evident trend, standing at approximately 22.3%, on
average. Considering a breakdown by age group, only the
65 and over group declined noticeably (31.1% in 2004
and 18.9% in 2016).
In 2016 the dissemination of ICT among households
continued, judging from the set of indicators available,
which increased further from the previous years,
following clear growth trends. 74.2% of households
had Internet access (53.7% in 2010; 15.1% in 2002),
and 73.0% had broadband Internet access (50.3% in
2010; 7.9% in 2003). In 2015, 71.1% of households had
computer access, compared to 59.5% and 26.9% in 2010
and 2002 respectively.
2016
PORTUGAL 2016
SOCIO-ECONOMIC
FRAMEWORK
EDUCATION
ENQUADRAMENTO
SOCIOECONÓMICO
EDUCAÇÃO
ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO
EDUCAÇÃO
SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK
EDUCATION
48
Mudanças legislativas (lei de base do sistema
educativo), evoluções demográficas (declínio da
população juvenil) e opções de política sectorial
(expansão da rede pública de ensino pré-escolar)
influenciaram a evolução da estrutura escolar ao longo
das duas últimas décadas.
O número de crianças a frequentar o pré-escolar foi
aumentando continuamente desde 1990/1991 até
2010/2011. Nos períodos seguintes o esforço dedicado
à frequência do pré-escolar com a consagração da
universalidade da educação pré-escolar para as crianças
a partir dos 5 anos de idade em 2009 não se refletiu
num aumento da população pré-escolar. Ao contrário,
o número de crianças entre os 3 e os 5 anos de idade
a frequentar um estabelecimento de ensino diminuiu
à taxa média de -1,2% entre 2010/2011 e 2015/2016,
o que significou uma redução de quase 6,0% face à
frequência máxima em 2010/2011. Esta diminuição
pode ser atribuída a uma tendência longa de declínio da
taxa de crescimento natural da população. Na verdade,
a expansão da taxa bruta de educação pré-escolar
foi muito significativa. Em 1990/1991 a educação
pré-escolar abrangia cerca de metade das crianças
com idades entre os três e os cinco anos, enquanto
em 2015/2016 atingia um pouco mais de 91,0% (em
acréscimo face ao ano precedente) do mesmo estrato
populacional.
Gráfico/Chart 21
Índices de população escolar por tipo de ensino (1990/1991=100)
Index of enrolled students according to the level of education provided
(1990/1991=100)
Fonte: Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência - Ministério da Educação e
Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
Source: Directorate-General for Education and Science Statistics - Ministry of Education and
Ministry of Science, Technology and Higher Education.
Educação pré-escolar
Ensino Secundário Ensino Universitário
Pre-primary education
Ensino Básico
Basic education
Secondary education Higher education
60,0
80,0
100,0
120,0
140,0
160,0
180,0
200,0
220,0
1990/91
1991/92
1992/93
1993/94
1994/95
1995/96
1996/97
1997/98
1998/99
1999/00
2000/01
2001/02
2002/03
2003/04
2004/05
2005/06
2006/07
2007/08
2008/09
2009/10
2010/11
2011/12
2012/13
2013/14
2014/15
2015/16
ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO
EDUCAÇÃO
SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK
EDUCATION
49
Legislative changes (framework law on education),
demographic developments (decline in the youth
population), and sectoral policy options (expansion of the
public pre-school education network) have influenced
developments in the school structure over the past two
decades.
The number of children enrolled in pre-school increased
continuously between 1990/91 and 2010/11. In the
following periods the effort devoted to pre-school,
notably to consider it universal for children aged 5 and
over in 2009, did not translate into a rise in pre-school
population. On the contrary, the number of children aged
3-5 enrolled in schools declined at an average rate of
-1.2% between 2010/10 and 2015/16, i.e. by almost
6.0% compared to maximum attendance in 2010/11.
This may have been due to a long downward trend of
the population’s rate of natural increase. In fact, the
expansion of the gross pre-school attendance rate
was quite significant. In 1990/91 pre-school education
encompassed around half of the children aged 3-5, while
in 2015/16 it reached little over 91.0% (increasing from
the previous year) of this population group.
ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO
EDUCAÇÃO
SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK
EDUCATION
50
A desfavorável evolução demográfica teve igualmente
impacto no número de alunos inscritos no ensino
básico, que desde o ano letivo 1991/1992 regista uma
tendência de diminuição, apenas interrompida nos três
anos letivos entre 2005/2006 e 2008/2009. Nesse
período houve um significativo aumento das inscrições
de adultos, motivado pelo Sistema de Reconhecimento,
Validação e Certificação de Competências (SRVCC), que
elevou transitoriamente o número de inscritos. No ano
letivo de 2015/2016 o número de inscritos representava
82,9% dos inscritos em 2000/2001, e 68,3% dos
inscritos em 1990.
No ensino secundário verifica-se a mesma tendência
que no ensino básico e o mesmo fenómeno transitório,
mas de maior amplitude: à tendência de diminuição do
número de inscritos, que se verificava desde 1996/1997,
sobrepôs-se o impulso provocado pelo SRVCC, o que
levou a um aumento forte e brusco das inscrições em
2008/2009 (cerca de mais de 42,0% das inscrições
que se verificaram no ano letivo precedente), após o
qual se retomou a trajetória descendente, atingindo em
2015/2016 um nível semelhante ao que se registara em
2000/2001, mas 14,4% acima do que se verificara em
1990/1991. Este último facto contrasta com o que se
passou no ensino básico.
Refira-se ainda a importância crescente do ensino privado em todos os níveis do ensino
básico e no ensino secundário durante a década de 2000/2001 a 2009/2010, em termos do
número de matrículas. Note-se o reforço quase contínuo do seu peso até 2009/2010 em todos
os graus do ensino básico, especialmente no 3º ciclo. A partir deste ano letivo verificou-se
uma inversão daquela tendência, observando-se nos dois anos mais recentes uma relativa
estabilização do número de inscrições, à qual corresponde um peso médio próximo de 13,0%
no total. Apesar destas evoluções, o básico é o grau de ensino em que a oferta privada ocupa
a menor importância relativa. No ensino secundário, a importância do ensino privado teve um
perfil semelhante, tendo também aumentado até 2008/2009 (o seu peso no total atingiu 24,0%,
o que compara com as proporções de 8,5% e de 16,8% em 1990/1991 e em 2000/2001,
respetivamente), e registado uma diminuição nos anos seguintes, igualmente com uma
estabilização nos dois anos mais recentes (o peso no total das inscrições no secundário foi de
21,0% em 2016). No ensino pré-escolar, quer o ensino público, quer o ensino privado seguiram
a tendência geral de expansão, mas a dinâmica do primeiro foi superior à do segundo, tendo a
rede de educação pré-escolar pública ultrapassado a partir de 2000/2001 o ensino privado em
número de alunas/os matriculadas/os. O ensino privado manteve uma tendência de diminuição
até 2012/2013, verificando-se em seguida uma subida até atingir 47,1% do total de inscritos em
2015/2016. No ensino universitário, o peso do ensino privado aumentou até ao final da primeira
metade da década de 90, declinando em seguida. Em 1995/1996 atingira-se o peso máximo de
36,6%, em 2000/2001 a proporção diminuíra para 29,4% e em 2016/2017 situou-se em 16,4%.
ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO
EDUCAÇÃO
SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK
EDUCATION
51
Unfavourable demographic developments also had an
impact on the number of students enrolled in primary
education, which has followed a downward trend since
the 1991/92 school year, only interrupted in the three
school years from 2005/06 to 2008/09. There was a
considerable increase in adults enrolled in this period,
driven by the System of Recognition, Validation and
Certification of Competences (SRVCC), which temporarily
raised the number of those enrolled. In the 2015/16
school year the number of persons enrolled accounted for
82.9% and 68.3% of those enrolled in 2000/01 and 1990
respectively.
In upper secondary education the trend was the same
as in basic education, and the same transitional situation
was observed, although of a greater magnitude: the
downward trend of the number of students enrolled since
1996/97 was surpassed by the impact of the SRVCC,
which led to a strong and sudden increase in students
enrolled in 2008/09 (approximately 42.0% more than
in the previous school year). Thereafter, it resumed a
downward trend, and in 2015/16 it reached a similar
level to that recorded in 2000/01, but 14.4% above that
recorded in 1990/91. The latter fact contrasts with the
situation in basic education.
As regards the number of students enrolled, private education played an increasingly more
important role at all levels of primary and upper secondary education during the 2000/01-2009/10
decade. Up to 2009/10 its weight increased almost continuously at all levels of primary education,
especially in lower secondary education (third cycle). From that school year onwards that trend
was reversed and in the two most recent years there was a relative stabilisation in the number
of students enrolled, corresponding to an average weight of close to 13.0% in the total. This
notwithstanding, private schools had the lowest relative importance in basic education. Private
schools showed a similar profile in secondary education, increasing up to 2008/09 (its weight in
the total reached 24.0%, compared to 8.5% and 16.8% in 1990/91 and 2000/01 respectively),
declining in the subsequent years, and stabilising in the two most recent years (the weight in
total students enrolled in secondary education was 21.0% in 2016). Public and private pre-school
education followed an overall expansion trend, but the former was more dynamic than the latter,
with the public pre-school education network surpassing private education in terms of the number
of students enrolled from 2000/01 onwards. Private education continued to follow a downward
trend until 2012/13, increasing subsequently, reaching 47.1% of total students enrolled in 2015/16.
The weight of private schools in tertiary education increased up to the end of the first half of the
1990s, declining afterwards. A maximum weight of 36.6% was reached in 1995/96, declining to
29.4% in 2000/01, to stand at 16.4% in 2016/17.
ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO
EDUCAÇÃO
SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK
EDUCATION
52
Registe-se o aumento da população escolar juvenil
inscrita no ensino profissional secundário, na ordem
de 112,4 mil em 2015/2016, muito embora o máximo
tenha ocorrido em 2013/2014 (117,7 mil matrículas).
O valor de 2015/2016 corresponde à multiplicação do
valor de 1990/1991 por um fator de cerca de 17,5 e à
multiplicação do valor 2000/2001 por um fator de 3,7.
Este tipo de ensino representava em 2015/2016 31,5%
da população escolar juvenil do ensino secundário, o que
compara com as proporções de 2,2% e de 9,0% que se
verificavam em 1990/1991 2000/2001, respetivamente.
No ensino superior manteve-se a tendência crescente
da taxa de escolarização, embora em patamares de
duração variada: entre 2003/2004 e 2006/2007 este
rácio estabilizou em cerca de 27,7%; entre 2009/2010
e 2014/2015 o patamar aumentou para 31,4%. Em
2015/2016 subiu 2,7 p.p., para 33,1%.
Verificou-se um aumento de 22,8% do número de
diplomadas/os nos últimos 17 anos (73,1 mil em
2016/2017, contra 59,5 mil em 2000/2001), bem como
a uma melhoria do seu desempenho, avaliando este
pelo rácio entre o número de diplomadas/os e o número
de inscritas/os que no mesmo período de 17 anos
aumentou de 21,8% para 24,2%.
Gráfico/Chart 22
Índices de população escolar segundo a natureza institucional dos
estabelecimentos de ensino (1990/1991=100)
Index of enrolled students according to the nature of educational institutions
(1990/1991=100)
Fonte: Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência - Ministério da Educação e
Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
Source: Directorate-General for Education and Science Statistics - Ministry of Education and
Ministry of Science, Technology and Higher Education.
Total Público Privado
Total Public institutions Private institutions
80,0
100,0
120,0
140,0
160,0
180,0
200,0
1990/91
1991/92
1992/93
1993/94
1994/95
1995/96
1996/97
1997/98
1998/99
1999/00
2000/01
2001/02
2002/03
2003/04
2004/05
2005/06
2006/07
2007/08
2008/09
2009/10
2010/11
2011/12
2012/13
2013/14
2014/15
2015/16
ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO
EDUCAÇÃO
SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK
EDUCATION
53
School population enrolled in youth-oriented secondary
professional education increased by approximately 112.4
thousand in 2015/16, although the peak occurred in
2013/14 (117.7 thousand students enrolled). The value
recorded in 2015/16 corresponded to the multiplication
of the 1990/91 value by a factor of around 17.5 and
the multiplication of the 2000/01 value by a factor of
3.7. Professional education encompassed 31.5% of
young people in upper secondary education in 2015/16,
compared to 2.2% and 9.0% in 1990/91 and 2000/01
respectively.
The school attendance rate in tertiary education remained
on an upward trend, although at different lengths: from
2003/04 to 2006/07 this ratio stabilised at around 27.7%;
from 2009/10 to 2014/15 it rose to 31.4%. In 2015/16 it
rose by 2.7 p.p. to 33.1%.
The number of graduates increased by 22.8% in the
past 17 years (73.1 thousand in 2016/17, against 59.5
thousand in 2000/01), and their performance improved,
as assessed by the ratio of the number of graduates to
the number of students enrolled, which in the 17-year
period increased from 21.8% to 24.2%.
ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO
EDUCAÇÃO
SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK
EDUCATION
54
Por outro lado, refiram-se as alterações das preferências
manifestadas por cursos universitários, entre 2000/2001
e 2016/2017. Verificaram-se diminuições significativas
nas proporções de diplomadas/os nas áreas de Educação
e Formação de Professoras/es/Formadoras/es, e em
menor escala nas de Arquitetura e Construção e de
Humanidades (passaram da 3ª, 7ª e 8ª posições para
a 10ª, 8ª e 9ª posições, respetivamente); a área de
Agricultura e de Veterinária manteve-se na última posição,
com uma pequena variação negativa nas preferências.
Em contrapartida, os principais aumentos observaram-
se nas áreas da Saúde e da Proteção Social, nas Artes
e na de Outros Serviços (passaram da 5ª, 10ª, 9ª e
posições para a 3ª, 6ª e 7ª posições, respetivamente).
A área de Ciências Empresariais e Direito manteve a
primeira preferência, com uma ténue variação, a área de
Engenharia e Afins e Indústria Transformadora reforçou a
2ª posição e a de Ciências Sociais e de Comportamento,
assim como a de Ciências da Vida e Informática
mantivera-se na 4ª e na 5ª posições, respetivamente,
com os pesos relativamente inalterados.
Em termos do número de inscritas/os, verificou-se
o seguinte reposicionamento relativo das áreas de
estudo em 2016/2017 face a 2000/2001: a de Ciências
Empresariais e de Direito diminuiu uma posição, passando
para 2º lugar; a de Saúde e Proteção Social ganhou o
primeiro lugar, subindo duas posições; a de Engenharia
e Afins subiu duas posições, com o maior ganho, de
7,8 p.p., passando para 3º lugar. A área mais perdedora
foi a de Educação e Formação, diminuindo 14,5 p.p. e
passando para a 8ª posição; mantendo o mesmo peso e
permanecendo na última posição, encontra-se a área da
Agricultura e Veterinária.
Gráfico/Chart 23
Proporção de diplomadas/os por área de estudo (%)
Shares of Students graduated at higher education institutions by field of study (%)
Fonte: Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência - Ministério da Educação e
Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
Source: Directorate-General for Education and Science Statistics - Ministry of Education and
Ministry of Science, Technology and Higher Education.
Formação de Professores/formadores e Ciências da Educação
Teacher training and education sciences
Artes / Arts
Humanidades / Humanities
C.S e do Comportamento, informação e jornalismo
Social and behavioural science, information and journalism
Ciências Empresariais, Direito / Enterprises Sciences, Law
Ciências Vida, Físicas,Mat e Estatística, Infomática
Physical sciences, mathematics and statistics, computer science
Engenharias e Afins, Ind. Transformadora
Engineering and engineering trades, manufacturing industries
Arquitectura e Construção / Architecture and building
Agricultura,S.,P.Veterinária / Agriculture, forestry and fishing, veterinary sciences
Saúde, Serviços Sociais / Health, social services
Serv. Pessoais, Transporte, Ambiente, Segurança / Other Services
A
B
C
D
E
F
G
H
I
J
K
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
A B C D E F G H I J K
2000/2001 2005/2006 2010/2011 2015/2016
ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO
EDUCAÇÃO
SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK
EDUCATION
55
In turn, university course preferences changed between
2000/01 and 2016/17. There were considerable
declines in the share of graduates in Education and
Teacher Training and to a lesser extent in Architecture
and Construction and Humanities (that dropped from
the 3rd, 7th and 8th positions to the 10th, 8th and 9th
respectively); Agriculture and Veterinary continued to
rank last, with a minor negative change in preferences.
By contrast, the main increases were observed in Health
and Social Protection, Arts and Other services (that rose
from the 5th, 10th and 9th positions to the 3rd, 6th and
7th respectively). Business and Administration and Law
continued to rank first, experiencing a slight change,
Engineering and Engineering Trades and Manufacturing
reinforced its 2nd position, and Social and Behavioural
Sciences, as well as Life Sciences and Computer
Science, continued to rank 4th and 5th respectively, with
virtually no changes.
As regards the number of students enrolled, the relative
position of the following fields of study changed in
2016/17 vis-à-vis 2000/01: Business and Administration
and Law dropped one position, to the 2nd; Health
and Social Protection rose two positions, to the 1st;
Engineering and Engineering Trades rose two positions,
recording the highest gain (7.8 p.p.), and moved to the
3rd position. The greatest loss was felt in Education and
Training, which dropped by 14.5 p.p. to the 8th position;
Agriculture and Veterinary continued to rank last, with the
same share.
2016
PORTUGAL 2016
SOCIO-ECONOMIC
FRAMEWORK
HEALTH
ENQUADRAMENTO
SOCIOECONÓMICO
SAÚDE
ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO
SAÚDE
SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK
HEALTH
58
De acordo com a informação disponível, parte apenas
referente até 2015, mantêm-se as tendências
anteriormente detetadas de aumento dos recursos
humanos no setor, com aumentos da capacidade de
oferta em segmentos mais especializados e com maior
intensidade de aproveitamento dos recursos disponíveis.
Analisando a componente de recursos humanos do
sistema de saúde, manteve-se a melhoria contínua do
rácio número de médicas/os por mil habitantes, que foi
de 4,9‰ em 2016, a que corresponde uma variação
de 25,6% relativamente ao valor de 2010.
A mesma tendência, embora menos intensa (variação
global de 13,6% na comparação entre os mesmos
anos), continuou a detetar-se no rácio número de
enfermeiras/os por mil habitantes, que alcançou o
valor de 6,7‰ em 2016. Os aumentos destes dois
rácios resultam dos comportamentos diferenciados da
disponibilidade de médicas/os e de enfermeira/os, por
uma lado, e da população residente, por outro lado.
O número de médicas/os nos hospitais manteve-se
relativamente estabilizado, após ter atingido um máximo
em 2010. Este máximo representou o culminar da
tendência ascendente que se observava há largos anos.
O valor alcançado em 2015 representou um aumento de
15,6% face ao valor de 2000. Para o mesmo período, o
número de consultas cresceu a um ritmo mais elevado,
na ordem de 19,7%. Consequentemente, o número
de consultas por habitantes nos hospitais também
aumentou, tendo este rácio atingido o valor de 1,8, que
compara com o de 1,5 registado em 2010.
Gráfico/Chart 24
Índices de médicas/os segundo a categoria (1990=100)
Doctors index according to main categories (1990=100)
Fonte: INE, I.P.: Estatísticas da Saúde.
Source: Statistics Portugal, Health Statistics.
Total de médicas/os Não especialistas Especialistas
Total physicians General practitioners Specialists
A proporção de especialistas aumentou muito rapidamente na década de 90 (o número de
especialistas em 2000 foi 2,5 mais elevada que o número em 1990), mas a partir de então esta
proporção tem apresentado uma ténue, mas persistente, tendência para diminuir, encontrando-se em
2015 já 4,6 p.p. abaixo do valor de 2000, mas sendo duas vezes mais elevada do que a registada
em 1990. O aumento desta proporção traduz-se também num valor que é 3,65 vezes mais elevado
do que o de 1990 e 1,44 vezes mais elevado do que o de 2000 (a taxa média de crescimento anual
neste último período foi de 2,3%).
50,0
100,0
150,0
200,0
250,0
300,0
350,0
400,0
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO
SAÚDE
SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK
HEALTH
59
According to the information available, partly only up to
2015, the sector’s human resources continued to follow
the previous upward trends, with increases in the supply
capacity in more specialised segments and a more
intense use of the available resources.
An analysis of the health system’s human resources
showed an ongoing improvement in the number
of doctors per 1,000 inhabitants – 4.9 in 2016 –
corresponding to a 25.6% change from 2010. The
number of nurses per 1,000 inhabitants continued to
follow the same trend, albeit less strong (overall change
of 13.6% comparing the same years), amounting to 6.7
in 2016. Increases in these two ratios resulted from
different patterns in terms of the availability of doctors
and nurses, on the one hand, and the resident population
on the other. The number of doctors in hospitals remained
relatively stabilised, after reaching a peak in 2010. This
peak was the culmination of an upward trend observed
for several years. The value reached in 2015 accounted
for a 15.6% increase from 2000. For the same period, the
number of medical appointments grew at a faster pace
(around 19.7%). Consequently, the number of medical
appointments at hospitals per inhabitant increased
further, the ratio reaching 1.8, compared to 1.5 in 2010.
The share of specialists increased very rapidly in the
1990s (the number of specialists in 2000 was 2.5 times
higher than in 1990), but from then onwards it has been
following a slight but persistent downward trend. In 2015
it already stood 4.6 p.p. below the 2000 value, but was
two times higher than in 1990. The rise in this share also
translated into a value 3.65 times higher than in 1990
and 1.44 times higher than in 2000 (2.3% annual average
growth rate in the latter period).
ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO
SAÚDE
SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK
HEALTH
60
Relativamente ao início da década, o número de
internamentos diminuiu em -3,5% em 2015, no
seguimento da tendência iniciada em 2008, e apesar
do ténue crescimento de 0,2% registado entre 2014 e
2015. Esta diminuição foi parcialmente compensada pelo
aumento da duração média dos internamentos, pelo que
a quebra dos dias de internamento se situou em -2,0%.
O número de camas disponíveis tem mantido uma longa,
mas ténue, tendência para diminuir. Entre 2010 e 2015,
a redução foi na ordem de -1,2%. Conjugando os dois
lados, o da utilização com o da capacidade disponível,
observou-se uma ligeira diminuição da taxa de utilização
entre 2010 e 2015, que foi na ordem de -0,6 p.p..
Por outro lado, o número de salas de operação tem
evidenciado uma tendência de aumento, mesmo
descontando a contração em 2014 e em 2015. O aumento
do número de salas face ao de 2010 foi da ordem
de 8,1%. Porém, o número de operações por dia nos
hospitais manteve-se num patamar correspondendo a
um nível médio muito próximo do máximo alcançado
em 2005 (na ordem de 2510 operações, apenas com a
exclusão de pequenas cirurgias), e após uma tendência
muito vincada de crescimento entre 1994 e 2000 (taxa
média de crescimento anual de 5,6%).
Gráfico/Chart 25
Indicadores de capacidade e de utilização do serviço de saúde
Health services capacity and use indicators
Fonte: INE, I.P.: Estatísticas da Saúde.
Source: Statistics Portugal, Health Statistics.
Médicas/os por 1000 habitantes (‰)
Camas por 1000 habitantes nos hospitais (‰)
Taxa de ocupação das camas (escala da direita) (%)
Physicians - rate per 1000 inhabitants (‰)
Beds per 1000 inhabitants at health establishments (‰)
Bed-occupancy rate (right scale) (%)
70,0
71,0
72,0
73,0
74,0
75,0
76,0
77,0
78,0
79,0
80,0
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO
SAÚDE
SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK
HEALTH
61
With regard to the start of the decade, the number of
hospitalisations declined by -3.5% in 2015, in the wake of
the trend started in 2008 and in spite of the slight growth
of 0.2% recorded between 2014 and 2015. This decrease
was partially offset by an increase in the average length
of hospitalisations, and thus the fall in hospitalisation
days was -2.0%. The number of available beds has been
on a long, albeit slight, downward trend. From 2010 to
2015 it declined by around -1.2%. The combination of
both usage and spare capacity showed a slight decline
in the usage rate between 2010 and 2015, which was
around -0.6 p.p.
On the other hand, the number of operating rooms
has been on an upward trend, even discounting the
contraction in 2014 and 2015.
The number of rooms increased by around 8.1% from
2010. However, the number of operations per day in
hospitals remained at an average level quite close to
the peak reached in 2005 (around 2,510 operations,
only excluding minor surgeries), and after quite a strong
growth trend between 1994 and 2000 (5.6% annual
average growth rate).
ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO
SAÚDE
SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK
HEALTH
62
Quanto aos indicadores de saúde relacionados com a
mortalidade, a taxa de mortalidade infantil aumentou
para 3,2‰ em 2016, o que representa o ponto médio
entre a média dos quinquénios de 2006-2010 e de 2011
2015 (3,4‰ e 3,0‰, respetivamente). Recorde-se que
em 1990 o seu valor fora de 10,9‰, tendo diminuído
quase continuamente até 2008, ano em que alcançou o
valor de 3,3‰; a partir desse ano o indicador denotou
um comportamento oscilatório.
No que se refere às principais causas de morte em
Portugal, do total de óbitos ocorridos em 2015, 29,8%
foram provocados por doenças do aparelho circulatório
e 24,5% por tumores malignos. As respetivas taxas
de mortalidade mantiveram-se estáveis, situando-se a
primeira em 3,1‰ (valor idêntico em 2014 e 3,0‰ em
2013), e a segunda em 2,6‰, ambas em 2015, o que
significa um aumento de 0,1 p.p. face ao valor do ano
precedente. Mas quer o número, quer a importância
relativa destas duas causas evidenciam trajetórias
distintas: a primeira apresenta uma tendência de
diminuição, ao contrário da segunda. Para o número de
causas, as taxas de variação global entre 2000 e 2015
são de -20,9% e de 24,2%).
Gráfico/Chart 26
Indicadores relacionados com a mortalidade (‰)
Mortality-related health indicators (‰)
Fonte: INE, I.P.: Estatísticas da Saúde.
Source: Statistics Portugal, Health Statistics.
Taxa de mortalidade infantil
Taxa de mortalidade neonatal
Taxa de mortalidade por doenças do aparelho circulatório
Taxa de mortalidade por tumores malignos
Infant mortality rate
Neonatal mortality rate
Mortality rate due to circulatory system diseases
Mortality rate due to malignant neoplasms
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO
SAÚDE
SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK
HEALTH
63
Within the scope of mortality-related health indicators,
the infant mortality rate increased to 3.2‰ in 2016,
accounting for the midpoint between the average of
the 2006-10 and 2011-15 periods (3.4‰ and 3.0‰
respectively). In 1990 it had stood at 10.9‰, declining
almost continuously up to 2008, when it reached 3.3‰;
from that year onwards the indicator fluctuated.
With regard to the main causes of death in Portugal,
29.8% of total deaths in 2015 were caused by disease
of the circulatory system and 24.5% by malignant
neoplasms. The respective mortality rates remained
stable, the former standing at 3.1‰ in 2015 (a similar
value in 2014 and 3.0‰ in 2013) and the latter at 2.6‰,
accounting for a 0.1 p.p. increase from the previous
year. However, the number and relative importance of
these two causes showed distinct paths: the former
declined, the latter did not. The overall rates of change in
the number of causes were -20.9% and 24.2% between
2000 and 2015.
2016
PORTUGAL 2016
ECONOMIC
ACTIVITY
ENTERPRISES
ATIVIDADE
ECONÓMICA
EMPRESAS
ACTIVIDADE ECONÓMICA
EMPRESAS
ECONOMIC ACTIVITY
ENTERPRISES
66
Na estrutura empresarial (empresas não financeiras), o
conjunto dos serviços ocupa um papel predominante,
muito embora o seu peso dependa da variável em
observação. Em 2016 os Serviços representavam 73,0%
do número de empresas, cerca de 65,0% do número
de pessoal ao serviço, 60,0% do volume de negócios
e 59,0% do VAB. Em termos do número de empresas,
e descontando o agrupamento de Outros serviços, o
Comércio é dominante, seguindo-se a Agricultura, a
Construção, o Alojamento e restauração e a Indústria
e energia. Esta dominância é extensiva ao número de
pessoas ao serviço, embora não na mesma dimensão
(as principais diferenças encontram-se no maior peso
relativo do número de pessoas na Indústria e energia e
no menor peso dessa variável na Agricultura e pescas).
Estas diferenças acentuam-se quando se consideram o
volume de negócios e o VAB, aumentando e diminuindo
ainda mais na Indústria e energia e na Agricultura e
pescas, respetivamente. Como se esperaria, o Comércio
tem um peso bastante elevado no volume de negócios
(quase 38,0%). A Construção tem uma importância
relativamente uniforme entre as variáveis em análise,
com alguma predominância no número de empresas e
de pessoas ao serviço.
Gráfico/Chart 27
Estrutura empresarial por atividades em 2016/Business structure, 2016
Fonte: INE, I.P., Estatísticas das Empresas (Sistema de Contas Integradas das Empresas (SCIE)).
Source: Statistics Portugal, Survey of Business Services to Enterprises and Integrated Business Account System (IBAS).
Agricultura e Pesca
Agriculture, Forestry, Fishery
Indústria+EGA
Industry, Electricity, gas and
water supply
Construção
Construction
Comércio
Wholesale and retail trade
Alojamento e restauração
Hotels and restaurants
Informação e comunicação
IT and other information services
Transp. e armazenagem
Transport, storage and
communication
Outros serviços
Other services
0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 70,0% 80,0% 90,0% 100,0%
Número de
Empresas
Pessoal ao
serviço
Volume de
negócios
VABpm
VABpm
Volume de negócios
Pessoal ao serviço
Número de Empresas
GVAmp
Turnover
Persons employed
Enterprises
ACTIVIDADE ECONÓMICA
EMPRESAS
ECONOMIC ACTIVITY
ENTERPRISES
67
Services as a whole played a predominant role in the
business structure (non-financial enterprises), although
their share depends on the variable observed. In
2016 services accounted for 73.0% of the number of
enterprises, around 65.0% of the number of employees,
60.0% of turnover, and 59.0% of GVA. In terms of the
number of enterprises, and excluding other services,
trade was predominant, followed by agriculture,
construction, hotels and restaurants, and industry and
energy. This predominance extended to the number of
persons employed, although not to the same extent (the
main differences were in the higher relative weight of the
number of persons in industry and energy and the lower
weight of this variable in agriculture and fishing). These
differences became stronger when considering turnover
and GVA, increasing and diminishing even further in
industry and energy and in agriculture and fishing,
respectively. As expected, trade had quite a high share
in turnover (almost 38.0%). Construction had a relatively
uniform importance across the variables under analysis,
with some predominance in the number of enterprises
and persons employed.
ACTIVIDADE ECONÓMICA
EMPRESAS
ECONOMIC ACTIVITY
ENTERPRISES
68
Gráfico/Chart 28
Estrutura empresarial por dimensão de empresa em 2015
Business structure according to enterprise dimension, 2015
0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 70,0% 80,0% 90,0% 100,0%
Número de
empresas
Pessoas ao
Serviço
Volume de
negócios
Remunerações
VABpm
FBCF
Comparando os dados do Sistema de Contas Integrado
das Empresas (SCIE) de 2016 e de 2008, verifica-se que
os serviços perderam importância relativa na maioria das
variáveis consideradas. As perdas foram de 5,5 p.p. no
número de empresas, de 0,7 p.p. no volume de negócios
e de 0,9 p.p. no VAB. Apenas no número de pessoas
ao serviço se verificou um ganho, na ordem de 1,7 p.p.
Sectorialmente, as perdas mais intensas ocorreram na
Construção (-0,5 p.p. no número de empresas, mas
perdas entre -3,2 p.p. e -3,6 p.p. nas restantes variáveis,
mais diretamente relacionadas com o andamento da
atividade económica). O Comércio e os Outros serviços
foram também sectores nos quais a diminuição de peso
foi generalizada (com exceção do número de pessoas
ao serviço em Outros serviços). Do lado dos aumentos,
assinale-se o sector de Agricultura e pesca (mais 6,8
p.p. e 2,6 p.p. no número de empresas e de pessoas,
respetivamente, a que corresponderam aumentos entre
0,5 e 0,6 p.p. no volume de negócios e no VAB), a
Indústria e energia (diminuições no número de empresas
e de pessoas inferiores a 1,0 p.p., mas aumentos de 3,4
p.p. e de 4,0 p.p. no volume de negócios e no VAB) e o
Alojamento e restauração (com aumentos em todas as
variáveis entre 0,5 p.p. e 0,9 p.p.).
Fonte: INE, I.P., Estatísticas das Empresas (Sistema de Contas Integradas das Empresas (SCIE)).
Source: Statistics Portugal, Survey of Business Services to Enterprises and Integrated Business Account System (IBAS).
FBCF
VABpm
Remunerações
Pessoas ao serviço
Volume de negócios
Número de Empresas
GCF
GVAmp
Wages
Persons employed
Turnover
Number of entreprises
Micro Pequenas Médias Grandes
Micro Small Medium Large
ACTIVIDADE ECONÓMICA
EMPRESAS
ECONOMIC ACTIVITY
ENTERPRISES
69
also saw a broadly based decline in weight (with the
exception of the number of persons employed in other
services). There were increases in the agriculture and
fishing sector (by 6.8 p.p. and 2.6 p.p. in the number of
enterprises and persons respectively, corresponding to
increases of between 0.5 and 0.6 p.p. in turnover and
GVA), industry and energy (the number of enterprises and
persons declined by less than 1.0 p.p., but turnover and
GVA increased by 3.4 p.p. and 4.0 p.p.), and hotels and
restaurants (all variables increased between 0.5 p.p. and
0.9 p.p.).
A comparison of data from the Integrated Business
Accounts System (IBAS) for 2016 and 2008 shows that
the relative importance of services declined in most
variables considered. Losses amounted to 5.5 p.p. in the
number of enterprises, 0.7 p.p. in turnover, and 0.9 p.p.
in GVA. Only the number of persons employed recorded a
gain, i.e. around 1.7 p.p. In sectoral terms, the strongest
losses occurred in construction (-0.5 p.p. in the number
of enterprises, but between -3.2 p.p. and -3.6 p.p. in
the other variables more directly related to the pace of
economic activity). The trade and other services sectors
ACTIVIDADE ECONÓMICA
EMPRESAS
ECONOMIC ACTIVITY
ENTERPRISES
70
-0,5 -0,4 -0,3 -0,2 -0,1 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6
Nº de empresas
Pessoas ao serviço
Volume de negócios
Remunerações
VABpm
FBCF
Por outro lado, a estrutura produtiva continua a ser
bastante determinada pela importância relativa das
micro, pequenas e médias empresas (PME). Em termos
gerais, a dimensão média das empresas em 2016 foi
idêntica à de 2014, de cerca de 3,1 pessoas ao serviço,
valor que não se afasta muito do que se verificava em
2008 (era de 3,2 pessoas ao serviço).
A proporção de empresas com menos de 10 pessoas
ao serviço (micro empresas) no total das empresas foi
na ordem de 96,2%, abrangendo cerca de 46,0% do
pessoal ao serviço e representando 19,3% do volume
de negócios (dados de 2015, ano mais recente para o
qual esta informação está disponível). A sua importância
relativa nas remunerações, no volume de negócios e no
VAB situava-se aproximadamente em 20,0%, sendo de
realçar que o seu peso na FBCF era cerca de 30,0% do
total.
Comparando com 2008, verificam-se aumentos no
número de empresas e de pessoas (na ordem de 0,6
p.p. e de 0,5 p.p., respetivamente), e diminuições nas
remunerações, e sobretudo no volume de negócios e
no VAB ( 0,6 p.p., -1,7 p.p. e -2,2 p.p.), mas um reforço
apreciável na FBCF (na ordem de 4,3 p.p.).
Alargando às empresas com menos de 50 pessoas
ao serviço (pequenas empresas e micro empresas),
verifica-se que este conjunto abrangia 99,4% do número
de empresas, a que correspondia uma proporção de
65,4% do número de pessoas ao serviço, de 39,0% do
volume de negócios, de 42,8% do VAB.
Gráfico/Chart 29
Diferenças na estrutura empresarial por dimensão de empresa (2015 face a 2008, p.p.)
Changes in business structure according to enterprise dimension, (2015 vs 2008, p.p.)
Fonte: INE, I.P., Estatísticas das Empresas (Sistema de Contas Integradas das Empresas (SCIE)).
Source: Statistics Portugal, Survey of Business Services to Enterprises and Integrated Business Account System (IBAS).
FBCF
VABpm
Remunerações
Pessoas ao serviço
Volume de negócios
Número de Empresas
GCF
GVAmp
Wages
Persons employed
Turnover
Number of entreprises
Micro Pequenas Médias Grandes
Micro Small Medium Large
Nas remunerações e na FBCF, os pesos eram na ordem de 45,0% do total de cada uma dessas
variáveis. De maneira geral, comparando esta agregação das empresas por dimensão em
2015 e em 2008, verifica-se que há diminuições de importância relativa mais intensas do que
considerando apenas as microempresas.
ACTIVIDADE ECONÓMICA
EMPRESAS
ECONOMIC ACTIVITY
ENTERPRISES
71
In turn, the production structure continued to be largely
determined by the relative importance of micro, small
and medium-sized enterprises (SMEs). Overall, in 2016
the average size of enterprises was similar to that of
2014, i.e. around 3.1 persons employed, not far from the
value observed in 2008 (3.2 persons employed).
The share of enterprises with less than ten persons
employed (microenterprises) in total enterprises was
approximately 96.2%, covering around 46.0% of persons
employed and 19.3% of turnover (data for 2015, the
most recent year for which this information is available).
Their relative importance in compensations, turnover and
GVA stood at around 20.0%, and its weight in GFCF was
around 30.0% of the total.
In comparison with 2008 there were increases in the
number of enterprises and persons (around 0.6 p.p. and
0.5 p.p. respectively) and declines in compensations,
and especially in turnover and GVA (-0.6 p.p., -1.7 p.p.
and -2.2 p.p.), but a considerable reinforcement in GFCF
(around 4.3 p.p.).
Enterprises with less than 50 persons employed (small
enterprises and microenterprises) as a whole covered
99.4% of the number of enterprises, corresponding
to 65.4% of the number of persons employed, 39.0%
of turnover, and 42.8% of GVA. In compensations and
GFCF the weights were around 45.0% of the total for
each variable. Overall, a comparison of this group of
enterprises by size in 2015 and 2008 shows stronger
declines in the relative importance than when considering
only microenterprises.
ACTIVIDADE ECONÓMICA
EMPRESAS
ECONOMIC ACTIVITY
ENTERPRISES
72
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0
Utilização de
computador
Ligação à Internet
Ligaçao através de
banda larga
Posse de website
Utilização de
e-mail
A totalidade das PME (até 249 pessoas ao serviço) em
2015 representava 99,9% do número de empresas,
cerca de 80,0% e de 67,0% do pessoal ao serviço e
das remunerações, respetivamente. Nas restantes
variáveis os pesos oscilavam em torno de 60,0% do
total. Voltando a comparar com a estrutura de 2008,
observa-se uma diminuição generalizada da importância
relativa das PME (apenas se manteve o peso relativo do
número de empresas). O estrato das grandes empresas
aumentou de importância relativa especialmente no VAB
e no volume de negócios, mas também no número de
pessoas e nas remunerações (um pouco menos do que
nas duas primeiras variáveis).
A informação disponível para 2016, respeitante apenas
às PME e às grandes empresas, aponta para um
aumento da importância relativa das PME. Com efeito,
comparando com o observado para 2015, verificam-se
aumentos das PME nas remunerações, no volume de
negócios e no VAB, e muito especialmente na FBCF
(mais 2,2 p.p.). O peso em termos do número de
empresas manteve-se e no que se refere ao número de
pessoas ao serviço diminuiu em 0,2 p.p.
Relativamente à utilização de TIC, manteve-se a
tendência para a sua difusão generalizada. De acordo
com o Inquérito às empresas sobre esta matéria, a
proporção de empresas dispondo de computadores
em 2016 foi de 99,0%, um pouco mais do que no ano
precedente e 7,4 p.p. acima do que se verificava há 10
anos. Por outro lado, 98,1% das empresas dispunha de
Gráfico/Chart 30
Utilização de TIC (% de empresas)
Use of information and communication technologies (% of enterprises)
Fonte: INE, I.P., Inquérito à Utilização de Tecnologias de Informação e Comunicação pelas Famílias.
Source: Statistics Portugal, Survey on Information and Communication Technologies Usage in Private Households.
Utilização de e-mail
Posse de website
Ligação à Internet
Ligação através de
banda larga
Utilização de
computador
E-mail usage
Website possession
Internet access
Broadband access
Computar usage
acesso à internet (o mesmo que no ano precedente e mais 5,0 p.p. do que em 2006), sendo que
96,3% do total poderia aceder através de banda larga (mais 30,1 p.p. do que em 2006). Quanto
à “posse de website”, a percentagem de respostas afirmativas foi de 64,2%, o que representa
aumentos de 2,7 p.p. face ao ano precedente e de 28,7 p.p. relativamente a 2006.
2005 2010 2015 2016
ACTIVIDADE ECONÓMICA
EMPRESAS
ECONOMIC ACTIVITY
ENTERPRISES
73
As a whole, SMEs (up to 249 persons employed)
accounted for 99.9% of the number of enterprises, and
around 80.0% and 67.0% of persons employed and
compensations respectively in 2015. The weights of the
other variables were closer to 60.0% of the total. Another
comparison with the 2008 structure showed a broadly
based decline in the relative importance of SMEs (only
the number of enterprises maintained its relative weight).
The relative importance of large enterprises increased,
especially in GVA and turnover, but also in the number of
persons and compensations (slightly less than in the first
two variables).
The information available for 2016 on SMEs and
large enterprises points to an increase in the relative
importance of SMEs. In fact, in comparison with
2015 there were increases in SMEs at the level of
compensations, turnover and GVA, and particularly GFCF
(2.2 p.p. more). The weight of the number of enterprises
was maintained, declining by 0.2 p.p. as regards the
number of persons employed.
The use of ICT continued to be broadly disseminated.
According to the Survey on ICT usage in enterprises, in
2016, 99.0% of enterprises had computers, i.e. slightly
more than in the previous year and 7.4 p.p. more than
ten years ago. In turn, 98.1% of enterprises had Internet
access (as in the previous year, and 5.0 p.p. more
than in 2006), and 96.3% of the total had broadband
Internet access (30.1 p.p. more than in 2006). 64.2% of
enterprises had a website, accounting for increases of
2.7 p.p. from the previous year and 28.7 p.p. from 2006.
2016
PORTUGAL 2016
ECONOMIC
ACTIVITY
INTERNATIONAL
TRADE
ATIVIDADE
ECONÓMICA
COMÉRCIO
INTERNACIONAL
ACTIVIDADE ECONÓMICA
COMÉRCIO INTERNACIONAL
ECONOMIC ACTIVITY
INTERNATIONAL TRADE
76
Em 2016 a taxa de cobertura das importações
pelas exportações diminuiu em 0,6 p.p. face ao ano
precedente, atingindo o valor de 81,7%. Porém, o valor
de 2016 insere-se num patamar relativamente elevado,
alcançado em 2013, e após três anos consecutivos de
aumento, permitindo que esta taxa passasse de 61,7%
em 2009 para 83,0%, nesse ano.
Em 2016, as exportações em valor nominal desaceleram
em cerca de 2,5 p.p., denotando um moderado
crescimento de 0,8% (correspondendo, porém, a um
crescimento significativo em volume). O valor das
importações também desacelerou, mas apenas em 0,7
p.p., tendo o crescimento sido na ordem 1,5%. Destes
andamentos diferenciados resultou um défice de cerca
de 11,2 mil milhões de euros (ligeiramente abaixo do
registado em 2012) e que corresponde a um pouco mais
de metade do valor médio verificado no período 2005-
2010 (e que incluiu o défice máximo no período de 1994
a 2016, verificado em 2008).
A partir de 2005 são percetíveis dois movimentos de
sinal contrário na dinâmica das exportações. Por um
lado, há uma lenta diminuição do grau de concentração
dos mercados de destino, avaliada pelo peso dos quatro
principais mercados de exportação. Este indicador
situava-se em 62,0% em 2005 e passou para 47,0%
em 2012 (ano em que se verificou um mínimo desde
1993, e que esteve associado a uma redução de forte
intensidade, contrariamente ao lento movimento que se
desenvolvera até aí). Porém, a partir desse ano tem-se
registado um aumento gradual do peso dos quatro principais mercados no total das exportações.
Por outro lado, e também desde 2005, verificou-se uma tendência para a diminuição do peso
das exportações de bens de alta tecnologia, passando este de 7,4% para o mínimo de 3,1% em
2010-2011. A partir de 2012 é visível uma inversão desta tendência, para um lento movimento
de recuperação da importância relativa dos produtos com esta característica.
Gráfico/Chart 31
Taxa de cobertura das importações e grau de abertura da economia
Coverage rate of imports by the exports and degree of economic openness
Fonte: INE, I.P., Estatísticas do Comércio Internacional de Bens e Contas Nacionais.
Source: Statistics Portugal, Statistics on External Trade of Goods and National Accounts.
Taxa de cobertura das importações p/ exportações Grau de abertura da economia
Peso (%) das exportações UE28 no total das exportações (escala da esquerda)
Coverage rate of imports by the exports Degree of economic openess
Share (%) of exports EU28 in total exports (left scale)
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
ACTIVIDADE ECONÓMICA
COMÉRCIO INTERNACIONAL
ECONOMIC ACTIVITY
INTERNATIONAL TRADE
77
In 2016 the import-export coverage rate declined by 0.6
p.p. from the previous year, to 81.7%. However, the 2016
value was relatively high and had been reached in 2013
after three consecutive years of increase, allowing this
rate to go up from 61.7% in 2009 to 83.0% that year. In
2016 nominal exports decelerated by around 2.5 p.p.,
growing moderately by 0.8% (nevertheless a significant
increase in volume).
The value of imports also decelerated, but only by -0.7
p.p., growing by around 1.5%. These different paces
resulted in a deficit of around €11.2 billion (slightly below
that recorded in 2012) and corresponded to little over
half of the average value seen in the 2005-10 period
(which included the maximum deficit in the 1994-2016
period, recorded in 2008).
From 2005 onwards the dynamics of exports showed
two opposite movements. On the one hand, there was a
slow decline in the degree of concentration of destination
markets, assessed by the weight of the four main export
markets. This indicator stood at 62.0% in 2005 and
declined to 47.0% in 2012 (this year saw a minimum
that had not been recorded since 1993, associated
with a strong reduction, contrary to a slowdown until
then). However, from then onwards there was a gradual
increase in the weight of the four main markets in total
exports. On the other hand, and also since 2005, the
weight of exports of high-tech goods declined, from 7.4%
to a minimum of 3.1% in 2010-11. From 2012 onwards
there was a clear reversal of this trend, and the relative
importance of this type of product started to slowly
recover.
ACTIVIDADE ECONÓMICA
COMÉRCIO INTERNACIONAL
ECONOMIC ACTIVITY
INTERNATIONAL TRADE
78
Em 2016 o grau de abertura da economia portuguesa,
medido pelo rácio entre o valor da soma das
exportações e das importações de bens e o valor do
PIB, a preços correntes, foi de 60,2%, o que representa
uma redução de 1,1 p.p. face ao ano precedente, após
os sucessivos aumentos ocorridos entre 2010 e 2014.
A evolução deste indicador tem sido condicionada pelo
andamento global da economia, evidenciando-se a
relação direta entre o ciclo económico e a abertura da
economia, sendo aí de destacar os mínimos no grau de
abertura quer em 2003, quer em 2009. Em todo o caso,
a tendência longa é de aumento do grau de abertura às
trocas com o exterior: em 1995 este indicador situava-
se em 49,0%, o que compara com o referido valor de
60,2% registado em 2016.
A União Europeia (UE28) continuou em 2016 a ter o
maior peso no destino (75,1%) e na origem (77,8%) das
trocas comerciais. Estes resultados representam uma
mudança na tendência para a diminuição da importância
da UE28 que se desenhava desde 2000, mais atenuada
no caso das importações. Neste conjunto destaca-se
a Espanha, que alcançou um peso nas exportações de
25,9% e nas importações de 32,9%. A França foi o segundo país do “ranking”, com um peso
nas exportações de 12,6% e nas importações de 7,7%. A Alemanha foi o terceiro país, pesando
11,8% no destino das mercadorias exportadas e 13,4% na origem das importações. Mais
afastado, e na quarta posição, encontrava-se o Reino Unido, com 7,1% do valor total exportado e
1,3% no valor das importações.
No âmbito dos PALOP, os fluxos comerciais com Angola apresentaram a maior quota, se bem
que em quebra, quer nas exportações, quer nas importações (no caso das exportações, a
quota deste país foi de 3,0% em 2016, o que compara com o valor de 4,2% em 2015). Ainda
no plano das exportações, Angola ocupou em 2016 a 8ª posição (6ª e 4ª posições em 2015
e 2014, respetivamente), o que está associado a uma diminuição de -28,5% do valor das
exportações para esse destino (quebra de -33,9% em 2015). Os outros países com maior peso
nas exportações de mercadorias portuguesas em 2016, e que em conjunto com os anteriores
compõem os 10 mercados mais relevantes, são os Estados Unidos da América (4,9%, 5ª
posição), os Países Baixos (3,7%, 6ª posição), a Itália (3,5%, 7ª posição), a Bélgica (2,4%, 9ª
posição) e Marrocos (1,4%, 10ª posição). Observe-se que entre os 10 principais destinos das
exportações de Portugal se encontram 7 países pertencentes à União Europeia.
Quanto às importações, há a salientar que os países da UE mais relevantes para as exportações
ocuparam também posições de realce nas importações de Portugal, pois estão entre os dez
fornecedores mais importantes. Os restantes são a China (3,0%, 7ª posição), a Rússia (1,9%, 9ª
posição) e o Brasil (1,7%, 10ª posição).
ACTIVIDADE ECONÓMICA
COMÉRCIO INTERNACIONAL
ECONOMIC ACTIVITY
INTERNATIONAL TRADE
79
In 2016 the degree of openness of the Portuguese
economy, as measured by the ratio of the sum of exports
and imports of goods to GDP at current prices, was
60.2%, i.e. declining by 1.1 p.p. from the previous year,
after successive increases between 2010 and 2014.
Developments in this indicator have been conditioned by
the overall economic pace, and there was a noticeable
direct relationship between the business cycle and the
openness of the economy, with troughs recorded in the
degree of openness both in 2003 and 2009. In any case,
the long trend translated into an increase in the degree of
openness to external trade: in 1995 this indicator stood
at 49.0%, compared to the said 60.2% in 2016. In 2016
the EU28 continued to have the highest weight in the
destination (75.1%) and origin (77.8%) of trade.
These results showed a shift in the downward trend of
the EU28’s importance, which was observed since 2000,
less markedly in the case of imports. Spain had a weight
of 25.9% in exports and 32.9% in imports. France ranked
second, with a weight of 12.6% in exports and 7.7% in
imports. Germany was the third country, having been the
destination of 11.8% of exports and the origin of 13.4%
of imports. The United Kingdom ranked fourth, at 7.1% of
total exports and 1.3% of imports.
As regards Portuguese-speaking African countries (PALOP in Portuguese), trade with Angola
recorded the highest share, although its exports and imports followed a downward trend (this
country’s export share was 3.0% in 2016, compared to 4.2% in 2015. Still as regards exports,
in 2016 Angola ranked 8th (6th and 4th positions in 2015 and 2014 respectively), which was
associated with a -28.5% decline in the value of exports to this country (-33.9% fall in 2015). The
other countries with a higher weight in Portuguese goods exports in 2016 and that jointly with the
above-mentioned countries made up the ten most relevant markets were the United States (4.9%,
5th position), the Netherlands (3.7%, 6th position), Italy (3.5%, 7th position), Belgium (2.4%, 9th
position), and Morocco (1.4%, 10th position).
Out of the ten main countries of destination of Portuguese exports seven were European Union
countries. The most relevant EU countries for exports also occupied important positions in
Portuguese imports, given that they were among the ten most important suppliers. The other
countries were China (3.0%, 7th position), Russia (1.9%, 9th position), and Brazil (1.7%, 10th
position).
ACTIVIDADE ECONÓMICA
COMÉRCIO INTERNACIONAL
ECONOMIC ACTIVITY
INTERNATIONAL TRADE
80
A estrutura do comércio por grupos de produtos
tem sofrido algumas alterações, em ligação com
o enquadramento externo e a conjuntura nacional.
Do lado das exportações, há a assinalar a relativa
estabilidade dos bens intermédios e dos produtos
alimentares e agrícolas (em cerca de 33,0% e de
10,5%, respetivamente, na média dos quatro últimos
anos), e uma diminuição do peso dos combustíveis e
lubrificantes (de 7,3% em 2015 para 6,0% em 2016),
enquanto no material de transporte e acessórios
se verificou uma recuperação (15,9% e 15,5% em
2016 e em 2015, respetivamente, contra 14,7%
em 2014 e em 2013). Nas importações, o aumento
mais evidente encontra-se no material de transporte
(15,9% em 2016, contra 10,7% em 2013), enquanto
os combustíveis e lubrificantes registaram sucessivas
reduções da sua importância relativa (10,0% em 2016,
o que compara com 19,2% de 2013). As restantes
categorias económicas de bens registaram em geral
ligeiros aumentos da sua importância no valor total das
importações.
Gráfico/Chart 32
Indicadores de Comércio Internacional (%)
Indicators of International trade (%)
Fonte: INE, I.P., Estatísticas do Comércio Internacional de Bens e Contas Nacionais.
Source: Statistics Portugal, Statistics on External Trade of Goods and National Accounts.
Peso (%) das exportações para Espanha no total das exportações (escala da direita)
Peso (%) das importações UE28 no total das importações (escala da esquerda)
Peso (%) das importações provenientes de Espanha no total das importações (escala da direita)
Peso (%) das exportações UE28 no total das exportações (escala da esquerda)
Share (%) of exports to Spain in total exports (right scale)
Share (%) of imports EU28 in total imports (left scale)
Share (%) of imports from Spain in total imports (right scale)
Share (%) of exports EU28 in total exports (left scale)
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
66,0
68,0
70,0
72,0
74,0
76,0
78,0
80,0
82,0
84,0
86,0
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
ACTIVIDADE ECONÓMICA
COMÉRCIO INTERNACIONAL
ECONOMIC ACTIVITY
INTERNATIONAL TRADE
81
The trade structure by groups of products underwent a
number of changes, associated with the external and
domestic context. On the export side, intermediate
goods, and food and agricultural products were relatively
stable (around 33.0% and 10.5% respectively in the past
four years on average), and fuels and lubricants declined
slightly (from 7.3% in 2015 to 6.0% in 2016), while
transport equipment and accessories recovered (15.9%
and 15.5% in 2016 and 2015 respectively, against 14.7%
in both 2014 and 2013). The most evident increase in
imports was recorded in transport equipment (15.9% in
2016, against 10.7% in 2013), while fuels and lubricants
saw their relative importance decline successively
(10.0% in 2016, compared to 19.2% in 2013). The
importance of the other economic categories of goods in
total imports increased slightly overall.
2016
PORTUGAL 2016
ECONOMIC
ACTIVITY
NATIONAL
ACCOUNTS
ATIVIDADE
ECONÓMICA
CONTAS
NACIONAIS
ACTIVIDADE ECONÓMICA
CONTAS NACIONAIS
ECONOMIC ACTIVITY
NATIONAL ACCOUNTS
84
-10,0
-5,0
0,0
5,0
10,0
15,0
90,0
100,0
110,0
120,0
130,0
140,0
150,0
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
O período demarcado pelos anos de 1995 e de 2013
abarca dois ciclos por referência ao grau de dinamismo
económico. Um, mais curto, situado entre 1995 e 2001,
na qual se verificou um intenso crescimento do PIB, a
uma taxa média anual de 3,7%, muito embora em clara
desaceleração no último ano, em que o crescimento se
situou em 1,9%. Um outro, desde 2002, de estagnação
económica, e que compreende três situações
recessivas: de 2003, de 2009 e de 2011 a 2013. Em
2014 ocorreu uma inversão do último ciclo recessivo,
com um crescimento moderado (0,9%) que se acentuou
em 2015-2016 (com crescimentos de 1,8% e de 1,5%,
respetivamente).
Gráfico/Chart 33
Índice de volume anual do PIBpm (1995=100)
Volume index of GDP (based on chain linked volumes, 1995 = 100)
Portugal UE28
EU28
Zona Euro
Euro Zone
Dif UE28-PT (p.p.)
Dif EU28-PT (p.p.)
Fonte: INE, I.P., Contas Nacionais.
Source: Statistics Portugal, National Accounts.
ACTIVIDADE ECONÓMICA
CONTAS NACIONAIS
ECONOMIC ACTIVITY
NATIONAL ACCOUNTS
85
In terms of degree of economic buoyancy, the 1995-
2013 period can be divided into two cycles: a shorter
one, between 1995 and 2001, of strong GDP growth
at an annual average rate of 3.7%, although clearly
decelerating in the latter year, with 1.9% growth; the
other, from 2002 onwards, of economic stagnation and
covering three recessions (2003, 2009, and 2011-13).
In 2014 the last recessive cycle was reversed, with
moderate growth (0.9%), which became more marked in
2015-16 (growing by 1.8% and 1.5% respectively).
ACTIVIDADE ECONÓMICA
CONTAS NACIONAIS
ECONOMIC ACTIVITY
NATIONAL ACCOUNTS
86
Gráfico/Chart 34
Contributos da despesa para o crescimento em volume do PIBpm
Contribution of domestic demand and net exports to GDPmp real growth
PIB (escala da direita) (%)
GDP (right scale) (%)
Procura interna (p.p.)
Domestic demand (p.p.)
Exportações líquidas (p.p.)
Net Exports (p.p.)
Fonte: INE, I.P., Contas Nacionais.
Source: Statistics Portugal, National Accounts.
Qualquer uma destas situações (com exceção do
período 2011-2013) segue o padrão das economias
europeias que integram a zona euro, embora com
diferentes amplitudes. Especificamente, a recessão
mais recente está ligada à moderada recuperação
das economias após a crise de 2008-2009, sendo a
característica recessiva determinada pelo impacto da
política de natureza restritiva mais acentuada aplicada
à economia portuguesa. Note-se que até ao final de
2005 os índices de volume do PIBpm anual da economia
portuguesa foram superiores em nível aos da economia
europeia (EU28) embora este diferencial apresentasse
tendencialmente uma tendência de redução a partir de
2000.
Em 2016 o PIB cresceu à taxa de 1,5%, inferior em 0,3
p.p. à do ano anterior, após a ténue recuperação iniciada
em 2014. Comparando com as quebras ocorridas no
período 2011-13, verifica-se que do lado da procura
agregada os movimentos foram de sentido inverso,
mantendo o mesmo padrão observado em 2014 e
2015: expansão da procura interna contrariando o
comportamento de contração que se tinha observado
desde 2011 e recuo da procura externa em termos
líquidos, que regressou a um valor negativo. A expansão
da procura interna em 2016, bastante menos intensa do
que em 2015, conjugada com o comportamento menos
negativo da procura externa líquida, determinaram uma
ligeira desaceleração na taxa de crescimento do PIB em
2016, na ordem de -0,3 p.p., quando comparado com 2015. Em 2016 a procura interna atingiu
uma taxa de crescimento de 1,6%, que compara com o valor de 2,7%, implicando uma contração
de 1,0 p.p. face ao resultado de 2015. Mas esta componente continuou a ser determinante para
o crescimento do PIB, com uma contribuição na ordem de 1,6 p.p. (2,8 p.p. em 2015). A procura
externa líquida apresentou um contributo marginalmente negativo, de -0,1 p.p., bastante menos
desfavorável do que em 2015 (-1,1 p.p.).
-6,0
-4,0
-2,0
0,0
2,0
4,0
6,0
-8,0
-6,0
-4,0
-2,0
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
ACTIVIDADE ECONÓMICA
CONTAS NACIONAIS
ECONOMIC ACTIVITY
NATIONAL ACCOUNTS
87
All these situations (except for the 2011-13 period) were
in line with the pattern of euro area economies, although
with different magnitudes. Specifically, the most recent
recession was associated with a modest recovery of the
economies after the 2008-09 crisis and determined by
the impact of a sharper restrictive policy applied to the
Portuguese economy. Up to the end of 2005 the volume
indices of the Portuguese economy’s annual GDPmp
were higher than those of the European economy (EU28),
although this differential followed a downward trend from
2000 onwards.
In 2016 GDP grew at a rate of 1.5%, i.e. lower by 0.3
p.p. than in the previous year, after a slight recovery
that started in 2014. In comparison with the declines
experienced in the 2011-13 period, aggregate demand
experienced opposite developments, which maintained
the same pattern as in 2014: the expansion of domestic
demand countered the contraction observed since
2011, and there was a decline in net external demand,
which resumed a negative value. The expansion of
domestic demand in 2016, much weaker than in 2014,
combined with a less negative behaviour of net external
demand, led to a slight deceleration in the GDP growth
rate in 2016 of around -0.3 p.p. compared to 2015. In
2016 domestic demand attained a growth rate of 1.6%
compared to 2.7%, which implied a 1.0 p.p. contraction
from 2015. However, this component continued to play
a relevant role in GDP growth, contributing around 1.6
p.p. (2.8 p.p. in 2015). Net external demand made a
marginally negative contribution of -1.0 p.p., which was
much less negative than in 2015 (-1.1 p.p.).
ACTIVIDADE ECONÓMICA
CONTAS NACIONAIS
ECONOMIC ACTIVITY
NATIONAL ACCOUNTS
88
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
As despesas em bens e serviços das Famílias
residentes, principal componente da procura interna,
cresceram em termos reais à taxa de 2,1%, variação
idêntica à verificada em 2015. Todos os três grandes
grupos de despesa apresentaram movimentos positivos.
As despesas em bens Alimentares apresentaram uma
aceleração do crescimento (a taxa foi de 1,6%, superior
em 0,2 p.p. ao verificado no ano precedente). Os bens
Duradouros, embora com alguma desaceleração face
a 2015, apresentaram a maior taxa de crescimento
(11,7%). As despesas em Bens correntes não
alimentares e Serviços cresceram 1,0%, variação
superior em 0,1 p.p. à verificada em 2015. As despesas
das famílias em consumo contribuíram com 1,6 p.p.
para a variação de 1,8% nas despesas de consumo
final, representando cerca de 89,0% do total, sendo
o restante proveniente das administrações públicas
e das instituições sem fins lucrativos ao serviço das
famílias, cada uma apresentando uma contribuição de
aproximadamente 0,1 p.p..
A formação bruta de capital aumentou à taxa de 0,9%,
o que correspondeu a uma forte contração da taxa de
variação de 2015 (-5,5 p.p.). As principais contribuições
positivas para a taxa de variação da formação bruta de
capital fixo foram dadas pelo investimento em Outras
máquinas e equipamentos e sistemas de armamento,
e Equipamento de transporte (1,1 p.p. e 0,6 p.p.,
respetivamente).
A Construção apresentou uma contribuição negativa, na ordem de 0,2 p.p. Refira-se que este
setor retomou a tendência de quebra observada desde 2002, apenas contrariada pela inversão
pontual em 2015 desta tendência.
Assinale-se que entre 2009 e 2016 a taxa média de variação da formação bruta de capital fixo
foi de -4,1% e que, para o ano de 2016, esta componente do investimento representa em volume
cerca de 70,0% do valor registado em 2008.
Gráfico/Chart 35
Contributos da oferta (p.p.) para o crescimento em volume do PIBpm
Contribution of activity sectors (p.p.) to GDPmp real growth
Agricultura, silvicultura e pesca
Outras atividades de serviços
Construção
Indústria Energia, água e saneamento
Transporte e ComunicaçõesComércio, Restaurantes e Hotéis
Ativ. Financeiras e Imobiliárias
Agriculture, Forestry and Fisheries
Other services activities
Construction
Industry Energy and water
Transports and CommunicationTrade Restaurants and Hotels
Financial services and Real state
Fonte: INE, I.P., Contas Nacionais.
Source: Statistics Portugal, National Accounts.
ACTIVIDADE ECONÓMICA
CONTAS NACIONAIS
ECONOMIC ACTIVITY
NATIONAL ACCOUNTS
89
Resident household expenditure on goods and services,
which is the main component of domestic demand,
recorded a real growth rate of 2.1%, similarly to 2015.
All three major expenditure groups experienced positive
developments. The growth of expenditure on food
accelerated (1.6%, i.e. 0.2 p.p. more than in the previous
year). Durables, although decelerating somewhat vis-
à-vis 2015, recorded the highest growth rate (11.7%).
Expenditure on current non-food and services grew
by 1.0%. i.e. 0.1 p.p. more than in 2015. Household
consumer spending made a 1.6 p.p. contribution
to the 1.8% rate of change in final consumption
expenditure, accounting for around 89.0% of the total,
the remainder originating in general government and
non-profit institutions serving households, each making a
contribution of approximately 0.1 p.p.
Gross capital formation increased at a rate of 0.9%,
corresponding to a strong contraction of the rate of
change recorded in 2015 (-5.5 p.p.). The main positive
contributions to the rate of change in gross fixed
capital formation were made by investment in other
machinery and equipment and weapon systems, and
transport equipment (1.1 p.p. and 0.6 p.p. respectively).
Construction made a negative contribution of around 0.2
p.p. This sector resumed the downward trend observed
since 2002, only countered by a one-off reversal of the
trend in 2015.
From 2009 to 2016 the average rate of change in gross
fixed capital formation was -4.1%, and in 2016 this
investment component accounted for around 70.0% in
volume of the value recorded in 2008.
ACTIVIDADE ECONÓMICA
CONTAS NACIONAIS
ECONOMIC ACTIVITY
NATIONAL ACCOUNTS
90
Analisando os contributos da oferta para o crescimento
do VAB entre 2008 e 2016, verifica-se que a quebra na
Construção foi o principal fator para a variação da oferta
no conjunto deste período (contributo acumulado de
-3,9 p.p.), seguido, em sentido contrário, pelo contributo
do Comércio (+2,7 p.p.). De assinalar que em 2016
o nível do PIBpm em volume é ainda inferior em 1,0%
ao que se observava em 2011, apesar da recuperação
iniciada em 2014 (em 2013 o nível do PIBpm em volume
representava -4,0% do PIBpm de 2011).
Embora a separação entre períodos de crescimento forte
até 2001 e moderado desde 2002, respetivamente,
seja percetível na generalidade dos ramos de produção,
constata-se que os ramos dos Serviços apresentaram
um crescimento médio superior aos da Indústria e da
Agricultura, apesar deste movimento se ter atenuado
nos últimos anos. De salientar que a quebra da
importância relativa da Construção tem sido contínua
desde 2001, representando em 2016 cerca de 4,0% do
total do VAB. Associado ao dinamismo no grupo dos
Serviços, registou-se um aumento do seu preço relativo
(em média, o crescimento dos preços dos Serviços
em 2016 face a 1995 é cerca de 54 p.p. superior aos
da Indústria e da Agricultura no mesmo período). Os
efeitos volume e preço, daí resultantes, traduziram-se
num aumento da importância relativa dos Serviços,
em detrimento da Indústria e da Agricultura, quando
avaliados em termos nominais. Em 1995 estes dois
Quadro/Table 1
Decomposição volume/preço dos ramos de atividade
Decomposition volume/price of branch activities
Agricultura, silvicultura e pesca
Agriculture, Forestry and Fisheries
Indústria / Industry
Energia, água e saneamento
Energy and water
Construção / Construction
Serviços / Services
Agricultura, silvicultura e pesca
Agriculture, Forestry and Fisheries
Indústria / Industry
Energia, água e saneamento
Energy and water
Construção / Construction
Serviços / Services
Atividades
Atividades
Activities
Activities
Dados encadeados em volume - ano de referência 2011 (%)
Preços correntes (%)
Chain linked volume data - reference year 2011 (%)
Current Prices (%)
1995
1995
1995
1995
2005
2005
2005
2005
2000
2000
2000
2000
2010
2010
2010
2010
2015 2016
2015 2016
2015 2016
2015 2016
2,9
14,4
2,7
8,8
71,3
5,4
18,8
2,9
6,5
66,4
2,3
15,0
3,0
9,2
70,6
3,5
17,7
2,5
7,6
68,6
2,1
14,2
3,1
7,6
72,9
2,6
15,0
2,7
6,9
72,7
2,0
13,1
3,3
5,8
75,8
2,2
13,6
3,2
5,8
75,2
2,3
13,9
3,0
4,1
76,8
2,2
13,9
3,1
4,0
76,7
2,3
14,1
4,1
4,1
75,4
2,2
13,9
4,6
3,9
75,3
últimos ramos representavam pouco mais de 24,0% no VAB a preços correntes, enquanto em
2016 representavam apenas cerca de 16,0%. Para os mesmos anos, os Serviços tiveram a
importância de 66,4% e de 75,8%, respetivamente.
ACTIVIDADE ECONÓMICA
CONTAS NACIONAIS
ECONOMIC ACTIVITY
NATIONAL ACCOUNTS
91
An analysis of the contributions of supply to GVA
growth between 2008 and 2016 shows that the fall in
construction was the main factor leading to changes in
supply in the period as a whole (cumulative contribution
of -3.9 p.p.), followed, in the opposite direction, by the
contribution of trade (+2.7 p.p.). In 2016 GDPmp in
volume was still 1.0% lower than in 2011, in spite of
the recovery started in 2014 (in 2013 GDPmp in volume
accounted for -4.0% of GDPmp in 2011).
Although the separation between periods of strong
growth up to 2001 and moderate growth since 2002
respectively was visible in most branches of production,
on average services grew more than industry and
agriculture, although this eased in the past few years.
The drop in the relative importance of construction
has been ongoing since 2001, accounting for around
4.0% of total GVA in 2016. In tandem with a dynamic
services group, the relative price of services increased
(on average, compared to 1995 price growth in services
in 2016 was around 54 p.p. higher than in industry and
agriculture in the same period). The ensuing volume and
price effects translated into an increase in the relative
importance of services, to the detriment of industry and
agriculture, when assessed in nominal terms. In 1995
the two latter branches accounted for little over 24.0% of
GVA at current prices, while in 2016 they only accounted
for around 16.0%. The weight of services was 66.4% and
75.8% respectively in said years.
ACTIVIDADE ECONÓMICA
CONTAS NACIONAIS
ECONOMIC ACTIVITY
NATIONAL ACCOUNTS
92
A necessidade líquida de financiamento que
corresponde ao saldo global das balanças corrente e de
capital, medida pelo rácio face ao PIB, foi aumentando
ao longo do período entre 1995 e 2000, atingindo um
patamar de -9,6%, ficando os movimentos a partir daí
condicionados pelas situações recessivas. Assim, até
2003, registaram-se melhorias da necessidade líquida
de financiamento, mas em seguida retornou-se para o
patamar de -9,0%, com um pico de 11,4% em 2008. A
partir de 2011 é notória a melhoria deste rácio, tendo
alcançado o valor de -4,0% nesse ano e atingido um
valor positivo - capacidade de financiamento - em 2013
(2,3%). Entre 2014 e 2016 o rácio manteve-se positivo,
ainda que mais reduzido, com um valor médio de cerca
de 0,8% (1,0% em 2016).
Os défices sistemáticos das balanças corrente e de
capital que ocorreram desde 1995 foram agravando a
posição de Investimento Internacional (valor do stock
de ativos líquidos sobre o exterior) e impondo uma
deterioração da balança de rendimentos primários
(diferença entre os rendimentos recebidos e pagos
ao exterior). Em 2008 o valor negativo deste saldo
atingiu 3,9% do PIB, impondo uma diferença do mesmo
montante entre o PIB e o Rendimento Nacional Bruto
(RNB). Entre 2009 e 2011 este rácio registou uma
melhoria (-1,9% em 2011), agravando-se no ano
seguinte em 0,5 p.p. ( 2,4%). Após uma recuperação
nos anos 2013-14, voltou a agravar-se em 2015,
atingindo um nível mais negativo do que em 2012 ( 2,8%
em 2015), e em 2016 registou o valor de -2,2%.
Gráfico/Chart 36
Diferencial entre RNB e PIBpm e % da Necessidade de financiamento no PIBpm
Gross national income gap and net lending/net borrowing as % of the GDPmp
Fonte: INE, I.P., Contas Nacionais.
Source: Statistics Portugal, National Accounts.
Capacidade/necessidade de financiamento (% PIB)
Diferencial do RNB face ao PIBpm (%)
Net Lending/Net borrowing (% of GDP)
Gross national income gap (%) to the GDP
-12,0
-10,0
-8,0
-6,0
-4,0
-2,0
0,0
2,0
4,0
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
ACTIVIDADE ECONÓMICA
CONTAS NACIONAIS
ECONOMIC ACTIVITY
NATIONAL ACCOUNTS
93
The ratio of net borrowing (corresponding to the overall
current and capital account balance) to GDP widened
in the course of the 1995-2000 period, to -9.6%. From
then onwards, developments were conditioned by
recessions. Hence, net borrowing improved up to 2003,
but subsequently resumed a level of -9.0%, peaking
at 11.4% in 2008. From 2011 onwards there was a
noticeable improvement in this ratio, which amounted
to -4.0% that year, reaching positive net lending in 2013
(2.3%). From 2014 to 2016 this ratio remained positive,
albeit lower, at an average value of around 0.8% (1.0%
on 2016).
Recurrent current and capital account deficits since 1995
worsened the international investment position (stock of
net external assets), causing deterioration of the primary
income account (difference between income received
from and paid to non-resident units). In 2008 the negative
value of this balance reached 3.9% of GDP, leading to a
difference to the same amount between GDP and gross
national income (GNI). This ratio improved between 2009
and 2011 (-1.9% in 2011), worsening by 0.5 p.p. in the
following year ( 2.4%). After having recovered in 2013-
14, it worsened further in 2015, reaching a more negative
level than in 2012 ( 2.8% in 2015) and -2.2% in 2016.
2016
PORTUGAL 2016
ECONOMIC
ACTIVITY
PRICES
ATIVIDADE
ECONÓMICA
PREÇOS
ACTIVIDADE ECONÓMICA
PREÇOS
ECONOMIC ACTIVITY
PRICES
96
O Índice de Preços no Consumidor registou em 2016
uma variação média anual de 0,6%, acelerando 0,1 p.p.
relativamente ao verificado no ano precedente.
As classes do Vestuário e calçado, da Habitação, água,
eletricidade, e do Lazer, recreação e cultura foram as
que mais contribuíram para esta aceleração entre 2015
e 2016, quer por aumento da taxa de variação quer
por mudança no sentido da variação. Inversamente, os
contributos das classes dos Produtos alimentares e de
bebidas não alcoólicas, da Saúde e, em menor grau,
das Bebidas alcoólicas e tabaco, e das Comunicações
contrariaram parcialmente os efeitos das classes
anteriormente referidas.
Com efeito, quando comparada a taxa de variação
média anual de 2016 com a de 2015, observa-se que as
classes de Vestuário e Calçado e de lazer, recreação e
cultura foram as que registaram os maiores diferenciais
positivos (1,6 p.p. e 1,7 p.p., pela mesma ordem).
Gráfico/Chart 37
Taxas de crescimento anual (%) do IPC total e do IPC dos produtos energéticos
CPI annual rates of change (%) of prices for all-items and energy items
Fonte: INE, IP: IPC (Índice de Preços no Consumidor) e Eurostat (Índice Harmonizado de Preços no Consumidor).
Source: Statistics of Portugal (Consumer Price Index); Eurostat (Harmonized Index of Consumer Prices).
Total Produtos energéticos
All items Energy items
-10,0
-5,0
0,0
5,0
10,0
15,0
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
ACTIVIDADE ECONÓMICA
PREÇOS
ECONOMIC ACTIVITY
PRICES
97
In 2016 the consumer price index recorded an annual
average rate of change of 0.6%, accelerating by 0.1 p.p.
from the previous year. Clothing and footwear, housing,
water, electricity, and leisure, recreation and culture,
contributed the most to this acceleration between 2015
and 2016, both through an acceleration in the rate of
change and a change in the orientation of the change.
Conversely, the contributions from food and non-alcoholic
beverages, health and, to a lesser extent, alcoholic
beverages and tobacco, and communications partly
countered the effects of the previous classes.
In fact, a comparison of the annual average rate of
change in 2016 and 2015 showed that clothing and
footwear, and leisure, recreation and culture recorded
the highest positive differentials (1.6 p.p. and 1.7 p.p.
respectively).
ACTIVIDADE ECONÓMICA
PREÇOS
ECONOMIC ACTIVITY
PRICES
98
Gráfico/Chart 38
Taxas de crescimento anual (%) do IPC total, do IPC de bens e do IPC de serviços
CPI annual rates of change (%) of prices for all-items, goods and services indices
Fonte: INE, IP: IPC (Índice de Preços no Consumidor) e Eurostat (Índice Harmonizado de Preços no Consumidor).
Source: Statistics of Portugal (Consumer Price Index); Eurostat (Harmonized Index of Consumer Prices).
Inversamente, as Bebidas alcoólicas e o Tabaco, a Saúde
e as Comunicações apresentaram diferenciais negativos,
na ordem de -1,5 p.p. e de -1,0 p.p., respetivamente
para a primeira classe e para as segunda e terceira
classes nomeadas. A classe dos Produtos alimentares
e de bebidas não alcoólicas evoluiu também a um ritmo
menor, apresentando um diferencial de -0,5 p.p..
Saliente-se ainda que a classe de Vestuário e calçado
tem apresentado variações anuais negativas desde
2009. Também a classe de Transporte tem evoluído
continuadamente de forma negativa desde 2013. No
primeiro caso, a variação acumulada é na ordem de
-20,0%, enquanto no segundo caso é de cerca de 5,0%.
Assinale-se ainda que os Produtos energéticos também
apresentam evoluções negativas desde 2013, sendo de
cerca de -7,5% a variação acumulada.
O diferencial de crescimento entre o índice dos Serviços
e o índice dos Bens voltou a alargar-se, dada a variação
média anual dos Serviços na ordem de 1,5% e a
variação na vizinhança de zero dos Bens. Em 2016 este
diferencial foi de cerca de 1,6 p.p., o que traduz um
aumento de 0,2 p.p. face ao observado em 2015.
Bens
Goods
Serviços
Services
Total
All items
-4,0
-2,0
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
ACTIVIDADE ECONÓMICA
PREÇOS
ECONOMIC ACTIVITY
PRICES
99
Conversely, alcoholic beverages and tobacco, health,
and communications showed negative differentials, of
around -1.5 p.p. and -1.0 p.p. respectively for the first
class and the second and third classes. Food and non-
alcoholic beverages evolved at a slower pace, showing a
differencial of -0,5 p.p..
Also, the clothing and footwear class has been showing
negative annual changes since 2009, similarly to the
transport class, which has experienced an ongoing
negative evolution since 2013. In the former the
cumulative change was approximately -20.0%, while in
the latter it was around 5.0%. In addition, the evolution
of energy has also been negative since 2013, with a
cumulative change of around -7.5%.
The growth differential between the services index
and the goods index widened further, given the annual
average change in services of around 1.5% and the
change of approximately zero in goods. In 2016 this
differential was around 1.6 p.p., which reflected a 0.2
p.p. increase from 2015.
ACTIVIDADE ECONÓMICA
PREÇOS
ECONOMIC ACTIVITY
PRICES
100
Gráfico/Chart 39
Taxas de inflação anual (%) na UE28, na UEM e em Portugal (IHPC)
Annual inflation rates for EU28, EMU and Portugal (HICP)
Fonte: INE, IP: IPC (Índice de Preços no Consumidor) e Eurostat (Índice Harmonizado de Preços no Consumidor).
Source: Statistics of Portugal (Consumer Price Index); Eurostat (Harmonized Index of Consumer Prices).
União Europeia (UE28)
European Union (28 countries)
Zona Euro (UE19)
Euro area (19 countries)
Portugal
Portugal
A taxa de variação média anual do índice harmonizado
de preços no consumidor (IHPC), indicador de referência
para comparações da inflação entre os países da
União Europeia, situou-se em 0,6% (0,5% em 2015).
Comparando com as evoluções correspondentes na
UE28 e na área do Euro, esta diferença foi positiva
em ambos os casos, tal como já acontecera no ano
precedente. Como já referido, a variação média anual
do IHPC foi de 0,6% em Portugal, o que compara com
as taxas de 0,3% e de 0,2%, para a UE28 e a Zona Euro,
respetivamente. Em 2015 o IHPC apresentara uma
variação média de 0,5% enquanto na UE28 e na Zona
euro as variações médias foram nulas.
-2,0
-1,0
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
8,0
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
ACTIVIDADE ECONÓMICA
PREÇOS
ECONOMIC ACTIVITY
PRICES
101
The annual average rate of change in the harmonised
index of consumer prices (HICP), which is the benchmark
for inflation comparisons across European Union
countries, stood at 0.6% (0.5% in 2015). A comparison
of the corresponding developments in the EU28 and the
euro area showed a positive difference in both cases,
similarly to the previous year. As already mentioned, the
annual average rate of change in the HICP was 0.6% in
Portugal, compared to 0.3% and 0.2% in the EU28 and
the euro area respectively. In 2015 the HICP presented
an average rate of change of 0.5%, while in the EU28 and
the euro area average changes were nil.
2016
PORTUGAL 2016
ECONOMIC
ACTIVITY
GENERAL
GOVERNMENT
ATIVIDADE
ECONÓMICA
ADMINISTRAÇÕES
PÚBLICAS
ACTIVIDADE ECONÓMICA
ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS
ECONOMIC ACTIVITY
GENERAL GOVERNMENT
104
Em 2016 verificou-se nova redução da necessidade
líquida de financiamento das Administrações Públicas,
que representou, na ótica de contabilidade nacional,
2,0% do PIB. Tal traduziu-se num decréscimo de 2,4 p.p.
face a 2015, ano em que já se registara uma redução de
2,8 p.p. neste rácio.
A diminuição registada em 2016 resultou da combinação
de uma redução das receitas e de uma redução ainda
mais intensa da despesa, ambas em percentagem do
PIB. A proporção do lado das receitas reduziu-se em
0,8 p.p., enquanto a do lado das despesas foi na ordem
3,2 p.p.. A despesa primária em percentagem do PIB
diminuiu em -2,8 p.p. (-3,2 p.p. em 2015), o que mais
do que compensou a referida quebra das receitas totais
e permitiu atingir um saldo primário positivo, na ordem
de 2,2% do PIB (em 2015 também se registara um saldo
marginalmente positivo, de 0,2%).
A diminuição das receitas totais em percentagem do
PIB deveu-se à diminuição das receitas de capital, que
assim contribuiu com cerca de -0,8 p.p. para a variação
total das receitas, e ao crescimento mais moderado das
receitas correntes, na ordem de 2,0% (recorde-se que o
PIB cresceu à taxa de 3,0%).
Necessidades de financiamento (saldo orçamental) (escala da direita)
Despesa total (escala da esquerda)
Receitas totais (escala da esquerda)
Total balance (right scale)
Total expenditure (left scale)
Total revenue (left scale)
Gráfico/Chart 40
Receitas, despesas e Necessidade de financiamento das Administrações Públicas
(% do PIBpm)
Revenue, Expenditure and Net Borrowing of General government (% do GDPmp)
Fonte: INE, I.P.: Contas Nacionais.
Source: Statistics Portugal, National Accounts.
-12,0
-10,0
-8,0
-6,0
-4,0
-2,0
0,0
30,0
35,0
40,0
45,0
50,0
55,0
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
ACTIVIDADE ECONÓMICA
ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS
ECONOMIC ACTIVITY
GENERAL GOVERNMENT
105
Net general government borrowing declined further in
2016, accounting for 2.0% of GDP on a national accounts
basis, i.e. a 2.4 p.p. decrease from 2015, when this ratio
had already declined by 2.8 p.p.
The decrease recorded in 2016 resulted from the
combination of a reduction in revenue and an even
stronger reduction in expenditure, both as a percentage
of GDP. The proportion declined by 0.8 p.p. on the
revenue side and by around 3.2 p.p. on the expenditure
side. Primary expenditure as a percentage of GDP
declined by -2.8 p.p. (-3.2 p.p. in 2015), which more
than offset said fall in total revenue and led to a positive
primary balance of around 2.2% of GDP (in 2015 it had
already recorded a marginally positive balance of 0.2%).
The decrease in total revenue as a percentage of
GDP was due to a decline in capital revenue, which
thus contributed around -0.8 p.p. to the total change
in revenue and to more moderate growth in current
revenue, of around 2.0% (GDP grew at a rate of 3.0%).
ACTIVIDADE ECONÓMICA
ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS
ECONOMIC ACTIVITY
GENERAL GOVERNMENT
106
Nas receitas correntes, os crescimentos de 4,9% e
de 4,6% dos impostos indiretos (impostos sobre a
produção e as importações) e das contribuições sociais,
respetivamente, foram parcialmente compensados
pela quebra dos impostos diretos (impostos sobre
o rendimento e o património) que foi na ordem de
-2,3%. O subconjunto das restantes receitas correntes
também registou uma variação negativa, contribuindo
marginalmente para o referido crescimento mais mo-
derado das receitas totais.
Em resultado das evoluções nos impostos e nas
contribuições sociais efetivas, a carga fiscal registou
uma diminuição de -0,2 p.p., passando a representar
34,2% do PIB.
Impostos indirectos (%)
Impostos diretos, incluindo impostos sobre o capital (%)
Carga Fiscal face ao PIB (escala da direita) - %PIB/%GDP
Direct taxes, capital taxes included (%)
Social contributions (%)
Tax Burden (right scale) - %PIB/%GDP
Gráfico/Chart 41
Carga fiscal (% do PIBpm) por tipo de receita fiscal e peso das receitas fiscais no
total de receitas
Tax burden (% do GDPmp) by main tax groups and share of Fiscal revenue in Total
revenue
Fonte: INE, I.P.: Contas Nacionais.
Source: Statistics Portugal, National Accounts.
45,5 43,7 47,2 43,6 42,2
28,1 30,7 26,1
28,1 31,6
26,4 25,6 26,7 28,3 26,2
28,0
29,0
30,0
31,0
32,0
33,0
34,0
35,0
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
Contribuições sociais (%)
Indirect taxes (%)
ACTIVIDADE ECONÓMICA
ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS
ECONOMIC ACTIVITY
GENERAL GOVERNMENT
107
At current revenue level, the 4.9% and 4.6% rises in
indirect taxes (taxes on production and imports) and
social contributions respectively were partially offset by
a fall in direct taxes (taxes on income and wealth), i.e.
around -2.3%. The sub-group of other current revenue
also recorded a negative change, marginally contributing
to the more moderate growth of total revenue mentioned
above.
As a result of developments in taxes and actual social
contributions, the tax burden declined by -0.2 p.p.,
accounting for 34.2% of GDP.
ACTIVIDADE ECONÓMICA
ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS
ECONOMIC ACTIVITY
GENERAL GOVERNMENT
108
A redução em -3,2 p.p. no rácio das despesas totais ficou
a dever-se principalmente à diminuição das despesas
de capital, cuja taxa de variação anual foi de cerca de
-54,0%, originando uma contribuição negativa de cerca
de 4,8 p.p. para a taxa de variação das despesas totais e
uma contribuição de -2,3 p.p. para a redução do referido
rácio. Adicionalmente, o moderado crescimento de 1,0%
das despesas correntes implicou uma contribuição de
aproximadamente -0.8 p.p. para a redução do mesmo
rácio. O rácio das despesas totais situou-se em 45,0% em
2016.
Considerando as despesas correntes em maior detalhe,
há a considerar os crescimentos de 2,6% nas despesas
com pessoal, de 2,1% nas outras despesas correntes
(grupo de despesas no qual se inclui os consumos
intermédios), cujos rácios face ao PIB registaram
ténues diminuições. O crescimento mais moderado das
prestações sociais exceto transferências sociais em
espécie, na ordem de 1,2%, implicou uma redução mais
significativa no rácio desta rubrica, na ordem de 0,3 p.p..
Mas a contribuição mais intensa para a redução do peso
das despesas totais no PIB foi proveniente da rubrica de
juros, que diminuiu 5,5% face ao ano precedente, o que
corresponde a uma contribuição de cerca de -0,5 p.p. para
a diminuição das despesas totais e de quase -0,4 p.p.
para o seu rácio relativamente ao PIB. Em resultado de
tais evoluções, o rácio das despesas correntes diminuiu
em 0,8 p.p., passando a representar 43,1% do PIB.
Prestações sociais totais
Juros em % do PIB (escala da direita)Outras despesas correntes
Remunerações
Juros
Social transfers (total)
Interests in % GDP (right scale)Other current expenditure
Compensation of employees
Interests
Gráfico/Chart 42
Peso das remunerações, dos juros e das prestações sociais na despesa
corrente total (%)
Share of main expenditure groups in Total current expenditure (%)
Fonte: INE, I.P.: Contas Nacionais.
Source: Statistics Portugal, National Accounts.
33,3 36,6 34,8
30,7
25,8
32,6
34,4 39,0
41,7
43,9
14,8 8,0
6,1 6,6 10,4
19,3 21,0 20,1 21,1 19,9
2,0%
2,5%
3,0%
3,5%
4,0%
4,5%
5,0%
5,5%
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
A dívida pública aumentou em 2016 para 130,1%, contrariando a diminuição em -1,8 p.p. que se
verificara em 2015 e aproximando-se do valor máximo que se registara em 2014.
ACTIVIDADE ECONÓMICA
ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS
ECONOMIC ACTIVITY
GENERAL GOVERNMENT
109
The -3.2 p.p. reduction in the total expenditure ratio was
mainly due to a decline in capital expenditure, whose
annual rate of change was approximately -54.0%, leading
to a negative contribution of around -4.8 p.p. to the rate
of change in total expenditure and a contribution of -2.3
p.p. to the reduction in the above ratio. In addition, the
moderate growth of 1.0% in current expenditure implied
a contribution of approximately -0.8 p.p. to the reduction
in said ratio. The total expenditure ratio stood at 45.0%
in 2016.
Considering current expenditure in greater detail, growth
amounted to 2.6% in personnel expenses and 2.1% in
other current expenditure (group of expenses including
intermediate consumption), whose ratios to GDP declined
somewhat. The more moderate growth of social benefits
other than social transfers in kind (around 1.2%) implied
a more significant reduction in this item’s ratio, of around
0.3 p.p. However, the strongest contribution to the
reduction in the weight of total expenditure in GDP was
made by the interest item, which declined by 5.5% from
the previous year, corresponding to a contribution of
around -0.5 p.p. to the decline in total expenditure and
almost -0.4 to its ratio to GDP. Consequently, the current
expenditure ratio declined by 0.8 p.p., accounting for
43.1% of GDP.
Public debt increased to 130.1% in 2016, countering the
-1.8 p.p. decline observed in 2015 and moving closer to
the peak recorded in 2014.
2016
PORTUGAL 2016
METADATAMETAINFORMAÇÃO
112
METAINFORMAÇÃO ENQUADRAMENTO POPULACIONAL | METADATA POPULATION FRAMEWORK
Designação NameCálculo Calculation
densidade populacional
esperança de vida à
nascença
esperança de vida aos
65 anos
idade média da mãe ao
nascimento do primeiro filho
idade média da mulher ao
primeiro casamento
idade média do homem ao
primeiro casamento
índice de dependência
de idosos
population density
life expectancy at birth
life expectancy at 65 years
mean age of women at first
birth
mean age of woman at first
marriage
mean age of men at first
marriage
old-age dependency ratio
Intensidade do povoamento expressa pela relação
entre o número de habitantes de uma área
territorial determinada e a superfície desse território
(habitualmente expressa em número de habitantes por
quilómetro quadrado)
Número médio de anos que uma pessoa à nascença
pode esperar viver, mantendo-se as taxas de
mortalidade por idades observadas no momento
Número médio de anos que uma pessoa que atinja
a idade exata x (65 anos) pode esperar ainda viver,
mantendo-se as taxas de mortalidade por idades
observadas no momento
Idade média das mães ao nascimento do primeiro filho, num
determinado período de tempo, habitualmente o ano civil
Idade média das mulheres (nubentes) ao primeiro
casamento, num determinado período de tempo,
habitualmente o ano civil
Idade média dos homens (nubentes) ao primeiro
casamento, num determinado período de tempo,
habitualmente o ano civil
Relação entre a população idosa e a população em idade
ativa, definida habitualmente como o quociente entre o
número de pessoas com 65 ou mais anos e o número
de pessoas com idades compreendidas entre os 15 e os
64 anos (expressa habitualmente por 100 pessoas com
15-64 anos)
Fórmula:
IDI = [(P(65,+) / P(15,64))] * 10^n; P(65,+) -
População com 65 ou mais anos; P(15,64) - População
com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos;
n=2
The intensity of settlement expressed as the ratio
between (total) population and surface (land) area
(usually expressed as the number of inhabitants per
square kilometre)
The mean number of years that a newborn child can
expect to live if subjected throughout his life to the current
mortality conditions (age specific probabilities of dying)
The mean number of years still to be lived by a person
who has reached a certain exact age (65 years), if
subjected throughout the rest of his or her life to the
current age specific probabilities of dying
The mean age of women when their first child is born,
during a given period, usually a calendar year
The mean age of women (or men) when they first get
married, during a given period, usually a calendar year
The mean age of women (or men) when they first get
married, during a given period, usually a calendar year
The ratio of the number of elderly persons of an age
when they are generally economically inactive (aged
65 and over) to the number of persons of working age
(from 15 to 64). Usually expressed per 100 persons aged
between 15-64 years
Formula:
ODR = [(P(65,+) / P(15,64))] * 10^n; P(65,+) -
Population aged 65 and over; P(15,64) - Population aged
between 15 and 64 years; n=2
113
Designação NameCálculo Calculation
índice de envelhecimento
índice de longevidade
índice de renovação da
população em idade ativa
índice sintético de
fecundidade (ISF)
ageing ratio
oldest-age ratio
renewal index of the
population in active age
total fertility rate
(Portuguese acronym: ISF)
Relação existente entre o número de idosas/os e a
população jovem (número de residentes com 65 e mais
anos por 100 residentes com menos de 15 anos)
Fórmula:
IE = [(P(65,+) / P(0,14)] * 10^n ; P(65,+) - População
com 65 ou mais anos; P(0,14) - População com idades
compreendidas entre os 0 e os 14 anos; n=2
Relação entre a população mais idosa e a população
idosa, definida habitualmente como o quociente entre o
número de pessoas com 75 ou mais anos e o número de
pessoas com 65 ou mais anos (expressa habitualmente
por 100 pessoas com 65 ou mais anos)
Fórmula:
IL = [(P(75,+) / P(65,+)] * 10^n; P(75,+) -
População com 75 ou mais anos; P(65,+) - População
com 65 ou mais anos; n=2
Relação entre a população que potencialmente está
a entrar e a que está a sair do mercado de trabalho,
definida habitualmente como o quociente entre o
número de pessoas com idades compreendidas entre
os 20 e os 29 anos e o número de pessoas com idades
compreendidas entre os 55 e os 64 anos (expressa
habitualmente por 100 (10^2) pessoas com 55-64
anos).
Fórmula:
IRPA = [(P(20,29)/ P(55,64)]*10^n;
P(20,29)=População com idade compreendida
entre 20 e 29 anos; P(55,64)=População com idade
compreendida entre 55 e 64 anos; n=2
Número médio de crianças vivas nascidas por mulher
em idade fértil (dos 15 aos 49 anos de idade), admitindo
que as mulheres estariam submetidas às taxas de
fecundidade observadas no momento. Valor resultante
da soma das taxas de fecundidade por idades, ano a
ano ou grupos quinquenais, entre os 15 e os 49 anos,
observadas num determinado período (habitualmente
um ano civil). O número de 2,1 crianças por mulher é
considerado o nível mínimo de substituição de gerações,
nos países mais desenvolvidos.
The ratio of the number of elderly persons of an age
when they are generally economically inactive (aged 65
and over) per 100 residents aged under 15 years
Formula:
AR = [(P(65,+) / P(0,14)] * 10^n ; P(65,+) -
Population aged 65 and over; P(0,14) - Population aged
between 0 and 14 years; n=2
The ratio of the number of oldest old persons (aged 75
and over) to the number of elderly persons of an age
when they are generally economically inactive (aged 65
and over). Usually expressed per 100 persons aged 65
years and over
Formula:
OAR = [(P(75,+) / P(65,+)] * 10^n ; P(75,+) -
Population aged 75 and over; P(65,+) - Population aged
65 years and over; n=2
The ratio between the population that is potentially
entering and that which is leaving the labour market,
normally defined as the quotient between the number of
people aged between 20 and 29 years and the number
of people aged between 55 and 64.
Formula:
RRPA = [(P(20,29)/ P(55,64)]*10^n;
P(20,29)=Population aged between 20 and 29 years
old; P(55,64)=Population aged between 55 and 64
years old; n=2
The mean number of children that would be born alive to
a woman during her lifetime if she were to pass through
her childbearing years conforming to the fertility rates
by age of a given year. It is therefore the completed
fertility of a hypothetical generation, computed by adding
the fertility rates by age for women in a given year (the
number of women at each age is assumed to be the
same). The total fertility rate is also used to indicate the
replacement level fertility; in more developed countries,
a rate of 2.1 is considered to be replacement level.
114
Designação NameCálculo Calculation
nados-vivos fora do
casamento
população estrangeira a
quem foi concedido título
de residência por 100
habitantes
população média
proporção de casamentos
católicos
proporção de casamentos
entre portugueses/as e
estrangeiros/as
relação de masculinidade
taxa bruta de divórcio
live births outside marriage
foreign population who has
been granted a resident title
per 100 inhabitants
average population
proportion of catholic
marriages
proportion of marriages
between Portuguese and
foreigners	
sex ratio (Males per 100
females)
crude divorce rate
Número de nados-vivos que não pertencem ao
casamento, no caso de valores absolutos. Relação
entre esse número e o total de nados-vivos, no caso de
valores percentuais.
População estrangeira a quem foi concedido título de
residência / População média residente * 100
População calculada pela média aritmética dos efetivos
em dois momentos de observação, habitualmente em
dois finais de anos consecutivos
Fórmula:
PM = (P(0) + P(t)) / 2; P(0) - População no momento 0;
P(t) - População no momento t
Casamentos católicos / Total de casamentos entre
pessoas do sexo oposto * 100
Casamentos entre portugueses/as e estrangeiros/as /
Total de casamentos x 100
Quociente entre os efetivos populacionais do sexo
masculino e os do sexo feminino
Fórmula:
RM = (H / M) * 10^n ; H - População do sexo
masculino; M - População do sexo feminino; n=2
Número de divórcios observado durante um determinado
período de tempo, normalmente um ano civil, referido à
população média desse período (habitualmente expressa
pelo número de divórcios por 1000 (10^3) habitantes)
Fórmula:
TBD = [D(0,t) / [(P(0)+ P(t)/2]] * 10^n; D(0,t) -
Divórcios entre os momentos 0 e t; P(0) - População no
momento 0; P(t) - População no momento t; n=3
Number of live births outside marriage, in case of
absolute values. Relation between this number and the
total number of live births, in the case of percentual
values.
Foreign population who has been granted resident title /
Average resident population * 100
The average population during a calendar year, generally
calculated as the arithmetic mean of the population on
two consecutive years
Formula:
PM = (P(0) + P(t)) / 2; P(0) - Population at moment 0;
P(t) - Population at moment t
Catholic marriages / Total of marriages between persons
of the opposite sex * 100
Marriages between Portugueses and foreigners / Total
marriages x 100
The ratio of males to females in population
Formula:
SR = (M / F) * 10^n; M - Male population; F - Female
population; n=2
The number of divorces in a certain period, normally a
calendar year, in relation to the average population in this
period (usually expressed as the number of divorces per
1,000 (10^3) inhabitants)
Formula:
GDR = [D(0,t) / [(P(0)+ P(t)/2]] * 10^n; D(0,t) -
divorces between moments 0 and t; P(0) - Population at
moment 0; P(t) - Population at moment t; n=3
METAINFORMAÇÃO ENQUADRAMENTO POPULACIONAL | METADATA POPULATION FRAMEWORK
115
Designação NameCálculo Calculation
taxa bruta de mortalidade
taxa bruta de natalidade
taxa bruta de nupcialidade
taxa de crescimento efetivo
crude death rate
crude birth rate
crude marriage rate
crude rate of increase
Número de óbitos observado durante um determinado
período de tempo, normalmente um ano civil, referido à
população média desse período (habitualmente expressa
em número de óbitos por 1 000 habitantes).
Fórmula:
TBM = [Ob(0,t) / [(P(0) + P(t)) / 2]] * 10^n; Ob(0,t)
- Óbitos entre os momentos 0 e t; P(0) - População no
momento 0;P(t) - População no momento t; n=3
Número de nados-vivos ocorridos durante o ano, referido
à população média desse ano (número de nados-vivos
por 1 000 habitantes)
Fórmula:
TBN = [NV(0,t) / [(P(0) + P(t)) / 2]] * 10^n ; NV(0,t) -
Nados-vivos entre os momentos 0 e t; P(0) - População
no momento 0; P(t) - População no momento t; n=3
Número de casamentos observado durante um
determinado período de tempo, normalmente um
ano civil, referido à população média desse período
(habitualmente expressa em número de casamentos por
1 000 habitantes)
Fórmula:
TBNupc = [C(0,t) / [(P(0) + P(t)) / 2]] * 10^n ; C(0,t)
- Casamentos entre os momentos 0 e t; P(0) - População
no momento 0; P(t) - População no momento t; n=3
Variação populacional observada durante um
determinado período de tempo, normalmente um
ano civil, referido à população média desse período
(habitualmente expressa por 100 (10^2) ou 1 000
(10^3) habitantes)
Fórmula:
TCE = [P(t) - P(0) / [(P(0)+P(t)/2]] * 10^n; P(0) -
População no momento 0; P(t) - População no momento
t; n=2
The ratio of the number of deaths during the year to the
average population in that year. The value is expressed
per 1 000 inhabitants (usually expressed as the number
of deaths per 1 000 inhabitants)
Formula:
TBM = [Ob(0,t) / [(P(0) + P(t)) / 2]] * 10^n; Ob(0,t) -
Deaths between moments 0 and t; P(0) - Population at
moment 0; P(t) - Population at moment t; n=3
The ratio of the number of births during the year to the
average population in that year. The value is expressed
per 1 000 inhabitants
Formula:
TBN = [NV(0,t) / [(P(0) + P(t)) / 2]] * 10^n ; NV(0,t) -
Live births between moments 0 and t; P(0) - Population
at moment 0; P(t) - Population at moment t; n=3
The ratio of the number of marriages during the year
to the average population in that year. The value is
expressed per
1 000 inhabitants
Formula:
TBNupc = [C(0,t) / [(P(0) + P(t)) / 2]] * 10^n ; C(0,t) -
Marriges between moments 0 and t; P(0) - Population at
moment 0; P(t) - Population at moment t; n=3
The ratio of the total population change during the year
to the average population of the area in question in that
year. The value is expressed per 100 (10^2) or 1 000
(10^3) inhabitants
Formula:
TCE = [P(t) - P(0) / [(P(0)+P(t)/2]] * 10^n P(0) -
Population at moment 0; P(t) - Population at moment t;
n=2
METAINFORMAÇÃO ENQUADRAMENTO POPULACIONAL | METADATA POPULATION FRAMEWORK
116
Designação NameCálculo Calculation
taxa de crescimento natural
taxa de crescimento
migratório
taxa de fecundidade geral
taxa de fecundidade na
adolescência
crude rate of natural
increase
crude rate of net migration
general fertility rate
teenage (15-19) fertility rate
Saldo natural observado durante um determinado
período de tempo, normalmente um ano civil, referido à
população média desse período (habitualmente expressa
por 100 (10^2) ou 1 000 (10^3) habitantes)
Fórmula:
TCN = [SN(0,t) / [(P(0) + P(t)/2]] * 10^n; SM(0,t) -
Saldo natural entre os momentos 0 e t; P(0) - População
no momento 0;P(t) - População no momento t; n=2
Saldo migratório observado durante um determinado
período de tempo, normalmente um ano civil, referido à
população média desse período (habitualmente expressa
por 100 (10^2) ou 1000 (10^3) habitantes).
Fórmula:
TCM = [SM(0,t) / [(P(0) + P(t)/2]] * 10^n ; SM(0,t) -
Saldo migratório entre os momentos 0 e t; P(0) - População
no momento 0; P(t) - População no momento t; n=2
Número de nados-vivos ocorridos durante o ano, referido
ao efetivo médio de mulheres em idade fecunda (entre
os 15 e os 49 anos) desse ano (número de nados-vivos
por 1 000 mulheres em idade fecunda)
Fórmula:
TFG = [NV(0,t) / PMm(15,49)] * 10^n ; NV (0,t)
- Nados vivos entre os momentos 0 e t; PMm (15,49) -
População média de mulheres entre os 15 e os 49 anos:
n=3
Número de nados-vivos ocorridos durante o ano de
mulheres com idade ≤19 anos, referido ao efetivo
médio de mulheres no grupo etário dos 15 aos 19 anos
desse ano (número de nados-vivos por 1 000 mulheres
dos 15 aos 19 anos)
Fórmula:
TFG = [NV(t-1,t)/PMm(15,19)]*10^n;NV(t-1,t) - Nados
vivos entre os momentos (t-1) e t; PMm(15,19) -
População média residente de mulheres entre os 15 e os
19 anos; n=3
The difference between the number of live births and the
number of deaths occurring during a given period, usually
a calendar year divided by the mid-year population of
that period (usually expressed per 100 (10^2) or
1 000 (10^3) inhabitants)
Formula:
TCN = [SN(0,t) / [(P(0) + P(t)/2]] * 10^n; SM(0,t)
- Natural growth between moments 0 and t; P(0) -
Population at moment 0; P(t) - Population at moment t;
n=2
The ratio of the net migration during the year to the
average population in that year. The value is expressed
per 1 000 inhabitants.
Formula:
TCM = [SM(0,t) / [(P(0) + P(t)/2]] * 10^n ; SM(0,t)
- Net migration between moments 0 and t; P(0) -
Population at moment 0; P(t) - Population at momento
t; n=2
The ratio of the number of live births during a given
period, usually a calendar year, to the average women of
child-bearing age (aged 15 to 49) in that period (usually
expressed as the number of live births per 1 000 women
of child-bearing age)
Formula:
TFG = [NV(0,t) / PMm(15,49)] * 10^n ; NV (0,t) - Live
births between moments 0 and t; PMm (15,49) - Female
average population between 15 and 49 years; n=3
Number of live births during the year in women aged
≤19 years, in reference to the average for women in
the age group from 15 to 19 years in that year (number
of live births per 1 000 women aged between 15 to 19
years)
Formula:
TFG = [NV(t-1,t)/PMm(15,19)]*10^n;NV(t-1,t) - Live
births between moments (t-1) and t; PMm(15,19) -
Female average population between 15 and 19 years;
n=3
METAINFORMAÇÃO ENQUADRAMENTO POPULACIONAL | METADATA POPULATION FRAMEWORK
117
METAINFORMAÇÃO POPULAÇÃO ATIVA, EMPREGO E DESEMPREGO | METADATA LABOUR FORCE, EMPLOYMENT AND UNEMPLOYMENT
Designação NameCálculo Calculation
taxa de atividade total
taxa de atividade feminina
taxa de atividade
15-24 anos
taxa de atividade
15 e mais anos
taxa de emprego
15-64 anos
taxa de emprego 55-64
anos
taxa de desemprego total
taxa de desemprego
feminina
taxa de desemprego 15-24
anos
proporção de desemprego
de longa duração
taxa de ativos/as com
escolaridade obrigatória
quadros superiores e
especialistas no total de
empregados/as
activity rate: total
activity rate: female
activity rate: 15-24 years
activity rate:
15 years and over
employment rate: 15-64
years
employment rate: 55-64
years
unemployment rate: total
unemployment rate: female
unemployment rate: 15-24
years
long-term unemployment
as a share of total
unemployment
rate of active population
with compulsory education
legislators, senior officials,
managers and specialized
professionals as a share of
total employment
População ativa / População total x 100
População ativa do sexo feminino / População total do
sexo feminino x 100
População ativa dos 15-24 anos / População total dos
15-24 anos x 100
População ativa com 15 e mais anos / População total
com 15 e mais anos x 100
População empregada 15-64 anos / População total
15-64 anos x 100
População empregada dos 55 aos 64 anos / População
total dos 55 aos 54 anos x 100
População desempregada / População ativa x 100
População desempregada do sexo feminino / População
ativa do sexo feminino x 100
População desempregada dos 15 aos 24 anos /
População ativa dos 15 aos 24 anos x 100
População desempregada há 1 ano ou mais / População
desempregada x 100
População ativa entre 25 e os 64 anos com 3º ciclo
completo / População total entre 25 e 64 anos x 100
População empregada, Quadros superiores da
administração pública, dirigentes e quadros superiores
de empresa ou Especialistas das profissões intelectuais
e científicas / População empregada x 100
Active population / Total population x 100
Active female population / Total female population x 100
Active population aged 15-24 years /Total population
aged 15-24 years x 100
Active population aged 15 and over / Total population
aged 15 and over x 100
Employed population aged 15-64 years / Total population
aged 15-64 years x 100
Employed population aged 55-64 years / Total population
aged 55-64 years x 100
Unemployed population / Active population x 100
Unemployed female population / Active female
population x 100
Unemployed population aged 15-24 years / Active
population aged 15-24 years x 100
Long-term unemployed population (one year and over) /
Unemployed population x 100
Active population aged 25-64 years with the 3rd cycle of
basic education completed / Total population aged
25-64 years x 100
Employed population: Legislators, senior officials,
managers and specialized professionals / Employed
population x 100
METAINFORMAÇÃO POPULAÇÃO ATIVA, EMPREGO E DESEMPREGO | METADATA LABOUR FORCE, EMPLOYMENT AND UNEMPLOYMENT
118
Designação NameCálculo Calculation
empregados/as no setor
terciário no total de
empregados/as
empregados/as por conta
de outrem no total de
empregados/as
empregados/as por
conta própria no total de
empregados/as
contratos sem termo nos
trabalhadores/as por conta
de outrem
empregados/as a tempo
completo no total de
empregados/as
inativos/as por 100
empregados/as
duração média habitual do
horário semanal
taxa de TCO
(trabalhadores/as por conta de
outrem) em estabelecimentos
com < 10 trabalhadores/as
taxa de TCO em
estabelecimentos com >
250 trabalhadores/as
ganho médio mensal
das/dos TCO
population employed in
tertiary sector (services) as
a share of total employment
employees as a share of
total employment
self-employed persons as a
share of total employment
employees with unlimited
duration contracts as a
share of total employment
full-time employed
population as a share of total
employment
inactive population per 100
employees
average duration of weekly
working time
rate of employees in
establishments with < 10
workers
rate of employees in
establishments with > 250
workers
mean monthly earning
População empregada do setor terciário / População
empregada x 100
População empregada por conta de outrem / População
empregada x 100
População empregada por conta própria / População
empregada x 100
População empregada por conta de outrem com
contratos sem termo / População empregada por conta
de outrem x 100
População empregada a tempo completo / População
empregada x 100
População inativa / População empregada x 100
Média ponderada de horas médias de trabalho semanal /
População empregada
TCO em estabelecimentos com < que 10
trabalhadores/as / Total de TCO
TCO em estabelecimentos > que 250 trabalhadores/as
/ Total de TCO
Média ponderada dos ganhos das/dos TCO por escalão
de ganho / Total de trabalhadores/as por conta de
outrem
Employed population in tertiary sector / Employed
population x 100
Employees / Employed population x 100
Self-employed population / Employed population x 100
Employees with unlimited duration contracts /
Employees x 100
Full-time employed population / Employed population
x 100
Inactive population / Employed population x 100
Weighed average of weekly hours of work / Employed
population
Employees in establishments with < 10 employees /
Total employees
Employees in establishments with > 250 employees /
Total employees
Weighed average of employees earnings by earning
class/ Total employees
METAINFORMAÇÃO POPULAÇÃO ATIVA, EMPREGO E DESEMPREGO | METADATA LABOUR FORCE, EMPLOYMENT AND UNEMPLOYMENT
119
METAINFORMAÇÃO POPULAÇÃO ATIVA, EMPREGO E DESEMPREGO | METADATA LABOUR FORCE, EMPLOYMENT AND UNEMPLOYMENT
Designação NameCálculo Calculation
disparidade no ganho médio
mensal por sexo
disparidade no ganho médio
mensal por escalão de
empresa
disparidade no ganho
médio mensal por setor de
atividades
ativos/as com pelo menos a
escolaridade obrigatória no
total da população
(25-64 anos)
disparidade no ganho
médio mensal por profissão
principal
disparity in the mean
monthly earning by sex
disparity in the mean
monthly earning by
enterprise size class
disparity in mean monthly
earning by sector of activity
active population with at
least compulsory education
completed as a share of
total population
(25-64 years)
disparity in mean monthly
earning by main occupation
Coeficiente de variação ponderado do ganho médio
mensal por sexo
Coeficiente de variação ponderado do ganho médio
mensal por escalão de empresa
Coeficiente de variação ponderado do ganho médio
mensal por setor de atividade
População activa entre os 25 e os 64 anos com pelo
menos 3º ciclo completo / População total entre os 25 e
os 64 anos x 100
Coeficiente de variação do ganho médio mensal
ponderado pelo peso do emprego das diferentes
categorias de profissão
Weighted variation coefficient of average month earning
by sex
Weighted variation coefficient of mean monthly earning
by enterprise size class
Weighted variation coefficient of mean monthly earning
by activity sector
Active population with at least compulsory education
completed as a share of total population (25-64 years) /
Total population 25-64 years x 100
Coefficient of variation of average monthly earning
weighed by the importance of employment of each
occupation category
120
Designação NameCálculo Calculation
taxa de risco de pobreza
antes de qualquer
transferência social
taxa de risco de pobreza
após transferências relativas
a pensões
taxa de risco de pobreza
após transferências sociais
dispersão do limiar do
risco de pobreza após
transferências sociais (70%
da mediana)
dispersão do limiar do
risco de pobreza após
transferências sociais (50%
da mediana)
dispersão do limiar do
risco de pobreza após
transferências sociais (40%
da mediana)
coeficiente de Gini
at-risk-of-poverty rate before
social transfers
at-risk-of-poverty rate after
social transfers except
for old-age or survivors’
pensions
at-risk-of-poverty rate after
social tranfers
dispersion around the
at-risk-of-poverty threshold
after social transfers (70% of
the median)
dispersion around the
at-risk-of-poverty threshold
after social transfers (50% of
the median)
dispersion around the
at-risk-of-poverty threshold
after social transfers (40% of
the median)
gini coefficient
População residente cujo rendimento por adulto
equivalente, antes de qualquer transferência social, se
encontra abaixo da linha de pobreza definida como 60%
do rendimento mediano por adulto equivalente / Total da
população residente x 100
População residente cujo rendimento por adulto
equivalente, após transferências relativas a pensões, se
encontra abaixo da linha de pobreza definida como 60%
do rendimento mediano por adulto equivalente / Total da
população residente x 100
População residente cujo rendimento por adulto
equivalente, após transferências sociais, se encontra
abaixo da linha de pobreza definida como 60% do
rendimento mediano por adulto equivalente / Total da
população residente x 100
População residente cujo rendimento por adulto
equivalente, após transferências sociais, se encontra
abaixo de 70% do rendimento mediano por adulto
equivalente / Total da população residente x 100
População residente cujo rendimento por adulto
equivalente, após transferências sociais, se encontra
abaixo de 50% do rendimento mediano por adulto
equivalente / Total da população residente x 100
População residente cujo rendimento por adulto
equivalente, após transferências sociais, se encontra
abaixo de 40% do rendimento mediano por adulto
equivalente / Total da população residente x 100
Indicador de desigualdade na distribuição do rendimento
que visa sintetizar num único valor a assimetria dessa
distribuição, assumindo valores entre 0 (quando todos os
indivíduos têm igual rendimento) e 100 (quando todo o
rendimento se concentra num único indivíduo).
Resident population with an equivalised disposable
income, before social transfers, below the at-risk-of-
poverty threshold conventioned as 60% median national
equivalised income / Total resident population x 100
Resident population with an equivalised disposable
income, after social transfers except for old-age or
survivors’ pensions, below the at-risk-of-poverty
threshold conventioned as 60% median national
equivalised income / Total resident population x 100
Resident population with an equivalised disposable
income, after social tranfers, below the at-risk-of-
poverty threshold conventioned as 60% median national
equivalised income / Total resident population x 100
Resident population with an equivalised disposable
income, after social tranfers, below 70% median national
equivalised income / Total resident population x 100
Resident population with an equivalised disposable
income, after social tranfers, below 50% median national
equivalised income / Total resident population x 100
Resident population with an equivalised disposable
income, after social tranfers, below 40% median national
equivalised income / Total resident population x 100
Inequality income distribution indicator aiming at
transmitting in one sole value the assimetry of that
distribution, with values between 0 (everyone having
exactly the same income) and 1 (one person has all the
income, while everyone else has zero income).
METAINFORMAÇÃO RENDIMENTO E CONDIÇÕES DE VIDA DAS FAMÍLIAS | METADATA INCOME AND LIVING CONDITIONS OF HOUSEHOLDS
121
Designação NameCálculo Calculation
desigualdade na distribuição
de rendimentos (S80/S20)
desigualdade na distribuição
de rendimentos (S90/S10)
taxa de intensidade da
pobreza
taxa de privação material
intensidade da privação
material
taxa de sobrelotação da
habitação
taxa de privação severa das
condições da habitação
carga mediana das despesas
em habitação
taxa de sobrecarga das
despesas em habitação
inequality of income
distribution S80/S20
inequality of income
distribution S90/S10
relative median at-risk-of-
poverty gap
material deprivation rate
intensity of material
deprivation
overcrowding rate
severe housing deprivation
rate
median of the housing cost
burden
housing cost overburden
rate
Rendimento total recebido pelos 20% da população
com maiores rendimentos (5º quintil) / rendimento
total recebido pelos 20% da população com menores
rendimentos (1º quintil)
Rendimento total recebido pelos 10% da população
com maiores rendimentos (10º decil) / rendimento
total recebido pelos 10% da população com menores
rendimentos (1º decil)
Rácio entre a diferença da linha de pobreza e o
rendimento mediano dos indivíduos em risco de pobreza
relativamente à linha de pobreza x100
População residente em privação material / Total da
população residente x 100
Soma dos itens de privação material em carência na
população residente em situação de privação material
/ Total da população residente em situação de privação
material
População residente que vive em habitações
sobrelotadas / Total da população residente x 100
População residente que vive em privação severa das
condições de habitação / Total da população residente
x 100
Mediana do rácio entre as despesas anuais associadas
à habitação e o rendimento disponível, deduzindo as
transferências sociais relativas habitação em ambos os
elementos da divisão x 100
População residente que vive em agregados familiares
com sobrecarga das despesas associadas à habitação /
Total da população residente x 100
Total income received by the 20% of the population with
the highest income (top quintile) / total income received
by the 20% of the population with the lowest income
(lowest quintile)
Total income received by the 10% of the population with
the highest income (top decile) / tital income received
by the 10% of the population with the lowest income
(lowest decile)
Difference between the at-risk-of-poverty threshold and
the median equivalised disposable income of persons
below the same at-risk-of-poverty threshold x 100
Resident population in material deprivation / Total
resident population x 100
Sum of the material deprivation items lacked by the
resident population in material deprivation / Total of
resident population in material deprivation
Resident population living in an overcrowded household /
Total of resident population x 100
Resident population living in severe housing deprivation /
Total of resident population x 100
Median of the diference between the total housing costs
and the disposable household income (net of housing
allowances in both parts) x 100
Resident population living in private households with
housing cost overburden / Total of resident population
x 100
METAINFORMAÇÃO RENDIMENTO E CONDIÇÕES DE VIDA DAS FAMÍLIAS | METADATA INCOME AND LIVING CONDITIONS OF HOUSEHOLDS
122
METAINFORMAÇÃO EDUCAÇÃO | METADATA EDUCATION
Designação NameCálculo Calculation
diplomadas/os por 1 000
habitantes
número médio de alunas/os
por computador com ligação
à Internet
número médio de alunas/os
por computador
proporção de inscritas/os
em áreas C&T
proporção de mulheres no
ensino secundário
relação de feminilidade
nos diplomados do ensino
superior
relação de feminilidade nos
alunos inscritos no ensino
superior
taxa bruta de escolarização
- Ensino Básico
taxa bruta de escolarização
- Ensino Secundário
taxa de escolarização do
ensino superior
taxa de pré-escolarização
graduates per 1 000
inhabitants
average number of students
per computer with Internet
average number of students
per computer
proportion of students
enrolled in S&T areas
proportion of women in
secondary education
proportion of female
students graduated in higher
education
proportion of female
students enrolled in higher
education
crude educational attainment
rate - Basic education
crude educational attainment
rate - Secondary education
educational attainment rate
in higher education
pre-primary educational
attainment rate
Diplomadas/os do ensino superior/ População residente
com idade entre 20 e 29 anos x 1000
Alunas/os matriculadas/os no ensino regular (básico e
secundário) / Número de computadores com ligação à
Internet
Alunas/os matriculadas/os no ensino regular (básico e
secundário) / Número de computadores com ligação à
Internet
Número de alunas/os inscritas/os no ensino superior em
áreas C&T (engloba “Ciências da vida”, Ciências físicas”,
“Matemática e estatística”, ”Informática”, “Engenharia
e técnicas afins”, “Indústrias transformadoras”,
“Arquitetura e construção”) / Total de alunas/os inscritas/os
no ensino superior x 100
Número de alunos do sexo feminino no ensino secundário
/ Total de alunas/os do ensino secundário x 100
Número de diplomados do sexo feminino no ensino
superior / Total de diplomadas/os do ensino superior x 100
Número de alunos inscritos do sexo feminino no ensino
superior / Total de alunas/os do ensino superior x 100
Alunas/os matriculadas/os no ensino básico / Pop. 6-14
anos x 100
Alunas/os matriculadas/os no ensino secundário / Pop.
15-17 anos x 100
Alunas/os inscritas/os em cursos de formação inicial no
ensino superior (entre os 18 e os 22 anos) / Pop. 18-22
anos x 100
Alunas/os matriculadas/os no ensino pré-escolar / Pop.
3-5 anos x 100
Graduates/ Resident population aged between 20 and 29
years old x 1000
Students enrolled in regular education (basic and
secondary) / Number of computers with Internet
Students enrolled in regular education (basic and
secondary) / Number of computers
Number of students enrolled in higher education
in S&T areas (includes “Life sciences”, “Physical
sciences”, “Mathematics and statistics”, “Computing”,
“Engineering and engineering trades”, “Manufacturing
and processing”, “Architecture and building”) / Total of
students enrolled in higher education x 100
Number of female students in secondary education /
Total of students in secondary education x 100
Number of female students graduated in higher
education / Total of students graduated in higher
education x 100
Number of female students enrolled in higher education /
Total of students in higher education x 100
Students enrolled in basic education / Population aged
between 6-14 years x 100
Students enrolled in secondary education / Population
aged between 15-17 years x 100
Students enrolled in initial training courses in higher
education (aged 18-22 years) / Population between 18
and 22 years x 100
Students enrolled in pre-primary education / Population
aged between 3-5 years x 100
123
Designação NameCálculo Calculation
taxa de retenção e
desistência no ensino básico
- 1º ciclo
taxa de retenção e
desistência no ensino básico
- 2º ciclo
taxa de retenção e
desistência no ensino básico
- 3º ciclo
taxa de retenção e
desistência no ensino básico
- Total do básico
taxa de transição/conclusão
no ensino secundário - Total
taxa de transição/conclusão
no ensino secundário
(cursos gerais / científico-
humanísticos)
taxa de transição/conclusão
no ensino secundário
(cursos tecnológicos)
retention and desistance
rates at basic education -
1st cycle
retention and desistance
rates at basic education -
2nd cycle
retention and desistance
rates at basic education -
3rd cycle
retention and desistance
rates at basic education -
Total basic
success rate at secondary
education - Total
success rate at secondary
education (general courses /
scientific-humanistic)
success rate at secondary
education (technological
courses)
Percentagem das/os efetivas/os escolares que
permanecem, por razões de insucesso ou de tentativa
voluntária de melhoria de qualificações, no ensino básico
(1º ciclo), em relação à totalidade de alunas/os que
iniciaram esse mesmo ensino.
Percentagem das/os efetivas/os escolares que
permanecem, por razões de insucesso ou de tentativa
voluntária de melhoria de qualificações, no ensino básico
(2º ciclo), em relação à totalidade de alunas/os que
iniciaram esse mesmo ensino.
Percentagem das/os efetivas/os escolares que
permanecem, por razões de insucesso ou de tentativa
voluntária de melhoria de qualificações, no ensino básico
(3º ciclo), em relação à totalidade de alunas/os que
iniciaram esse mesmo ensino.
Percentagem das/os efetivas/os escolares que
permanecem, por razões de insucesso ou de tentativa
voluntária de melhoria de qualificações, no ensino básico
(1º, 2º e 3º ciclos), em relação à totalidade de alunas/os
que iniciaram esse mesmo ensino.
Este indicador incide sobre as/os alunas/os que nos
10º e 11º anos obtêm classificação igual ou superior a
10 valores em todas as disciplinas correspondentes ao
curso frequentado ou em todas menos duas e os que
concluem o 12º ano (Total).
Este indicador incide sobre as/os alunas/os que nos 10º
e 11º anos obtêm classificação igual ou superior a 10
valores em todas as disciplinas correspondentes ao curso
frequentado ou em todas menos duas e os que concluem
o 12º ano (Ccursos gerais / científico-humanísticos).
Este indicador incide sobre as/os alunas/os que nos
10º e 11º anos obtêm classificação igual ou superior a
10 valores em todas as disciplinas correspondentes ao
curso frequentado ou em todas menos duas e os que
concluem o 12º ano (Cursos tecnológicos).
Percentage of students that, for reasons of failure or
attempt in improving assessment voluntarily, remain in
the basic education level (1st cycle), comparatively to
the total of students who began this level of education.
Percentage of students that, for reasons of failure or
attempt in improving assessment voluntarily, remain in
the basic education level (2nd cycle), comparatively to
the total of students who began this level of education.
Percentage of students that, for reasons of failure or
attempt in improving assessment voluntarily, remain in
the basic education level (3rd cycle), comparatively to
the total of students who began this level of education.
Percentage of students that, for reasons of failure or
attempt in improving assessment voluntarily, remain
in the basic education level (1st, 2nd and 3rd cycle),
comparatively to the total of students who began this
level of education.
This indicator focuses on students who, in the 10th and
11th school years, get classification equal or higher
than 10 in all disciplines of the course attended, or
all disciplines but two, and those students who have
completed the 12th school year. (Total)
This indicator focuses on students who, in the 10th and
11th school years, get classification equal or higher
than 10 in all disciplines of the course attended, or
all disciplines but two, and those students who have
completed the 12th school year (general).
This indicator focuses on students who, in the 10th and
11th school years, get classification equal or higher
than 10 in all disciplines of the course attended, or
all disciplines but two, and those students who have
completed the 12th school year (technological).
124
METAINFORMAÇÃO SAÚDE | METADATA HEALTH
médicas/os por 1 000
habitantes
enfermeiras/os por 1000
habitantes
farmácias e postos
farmacêuticos móveis por
1000 habitantes
internamentos nos hospitais
por 1000 habitantes
intervenções de grande e
média cirurgia por dia nos
hospitais
consultas nos hospitais por
habitante
camas (lotação praticada)
nos hospitais por 1 000
habitantes
taxa de ocupação de camas
nos hospitais
taxa de mortalidade infantil
taxa de incidência de doenças
de declaração obrigatória
medical doctors per 1 000
inhabitants
nurses per 1 000 inhabitants
pharmacies and mobile
medicine depots per 1 000
inhabitants
hospitalisations per 1 000
inhabitants
major and medium surgeries
per day in hospitals
medical appointments per
inhabitant in hospitals
beds (allotment practiced)
in hospitals per 1 000
inhabitants
annual bed-ccupancy rate in
hospitals
infant mortality rate
incidence rate of notifiable
diseases
Relação entre o número total de médicas/os inscritas/os
no final do ano e a população residente estimada para o
final do ano x 1 000
Relação entre o número total de enfermeiras/os
inscritas/os no final do ano e a população residente
estimada para o final do ano x 1 000
Relação entre o número total de farmácias e postos
farmacêuticos móveis existentes no final do ano e a
população residente estimada para o final do ano x 1 000
Relação entre o número total de internamentos durante
o ano em hospitais e a população residente estimada
para o meio do ano x 1 000
Relação entre o número de intervenções cirúrgicas
efetuadas durante o ano em hospitais e o número de
dias do ano
Relação entre o número de consultas médicas realizadas
nos hospitais durante o ano e a população residente
estimada para o meio do ano
Relação entre o número de camas (lotação praticada) de
hospitais no ano e a população residente estimada para
o meio do ano x 1 000
Relação percentual entre o total de dias de internamento no
ano nos hospitais e a capacidade desses estabelecimentos
A capacidade equivale ao produto do número de camas
(lotação praticada) e do número de dias no ano
Fórmula de cálculo do indicador: [dias de internamento /
(número de camas x 365 dias)] x 100
Relação entre o número de óbitos de crianças com
menos de 1 ano de idade num ano e o número de nados-
vivos desse ano x 1 000
Relação entre o número anual de casos notificados de
doenças de declaração obrigatória e a população média
do mesmo ano x 1 000
Ratio of total number of Medical doctors registered at
the end of the year and resident population estimates at
the end of the year x 1 000
Ratio of total number of nurses registered at the end of
the year and resident population estimates at the end of
the year x 1 000
Ratio of total number of pharmacies and mobile medicine
depots at the end of the year and resident population
estimates at the end of the year x 1 000
Ratio of total number patients admitted during the year
in hospitals and resident population estimates at the
mid-year x 1 000
Ratio of number of surgeries performed during the year
in hospitals and number of days in the year
Ratio of number of medical appointments in hospitals
during the year and resident population estimates at the
mid-year
Ratio of number of beds (allotment practiced) in
hospitals during the year and resident population
estimates at the mid-year x 1 000
Percentual ratio of total days of hospitalization in the year
in hospitals and capacity of these establishments
Capacity corresponds to number of beds (allotment
practiced) and number of days in the year
Formula for calculation: [days of hospitalization / (number
of beds x 365 days)] x 100
Ratio of the number of deaths of children under one year
of age during a year, to the number of live births in that
year x 1 000
Ratio of number of cases reported (notifiable diseases) in
the year and average population in the year x 1 000
Designação NameCálculo Calculation
125
taxa de mortalidade por
doenças do aparelho
circulatório
proporção da população
com 15 ou mais anos que
sofre de dores lombares ou
outros problemas crónicos
nas costas
proporção da população
com 18 ou mais anos
com excesso de peso ou
obesidade
proporção da população com
15 ou mais anos que fuma
diariamente
proporção da população
com 15 ou mais anos que
consome bebidas alcoólicas
diariamente
mortality rate due to
circulatory system diseases
proportion of the population
aged 15 years and over with
low back disorder or other
chronic back defect
proportion of the population
aged 18 years and over who
is overweight or obese
proportion of the population
aged 15 years and over that
smokes everyday
proportion of the population
aged 15 years and over
that consumes alcoholic
beverages everyday
Relação entre o número anual de óbitos por doenças do
aparelho circulatório e a população média do mesmo ano
x 1 000
Relação entre a população com 15 ou mais anos que
sofre de dores lombares ou outros problemas crónicos nas
costas e o total de população com 15 ou mais anos x 100
Relação entre a população com 18 ou mais anos com
excesso de peso ou obesidade e o total de população
com 18 ou mais anos x 100
Relação entre a população com 15 ou mais anos que
fuma diariamente e o total de população com 15 ou mais
anos x 100
Relação entre a população entre 15 ou mais ano que
consome bebidas alcoólicas diariamente e o total de
população com 15 ou mais anos x100
Ratio of number of deaths caused by diseases of the
circulatory system and average population in the year
x 1 000
Ratio of population aged 15 years and over with low
back disorder or other chronic back defect to the total
population aged 15 years and over x 100
Ratio of population aged 18 years and over who is
overweight or obese to the total population aged 18
years and over x 100
Ratio of population aged 15 years and over that smokes
everyday to the total population aged 15 years and over
x 100
Ratio of population aged 15 years and over that
consumes alcoholic beverages everyday to the total
population aged 15 years and over x 100
METAINFORMAÇÃO SAÚDE | METADATA HEALTH
Designação NameCálculo Calculation
126
METAINFORMAÇÃO EMPRESAS | METADATA ENTERPRISES
densidade de empresas
densidade de
estabelecimentos
indicador de concentração
do volume de negócios das
4 maiores empresas
indicador de concentração
do valor acrescentado bruto
das 4 maiores empresas
indicador de concentração
do valor acrescentado bruto
dos municípios
indicador de concentração
do volume de negócios dos
municípios
pessoal ao serviço nos
estabelecimentos por
indivíduo residente com 15
ou mais anos
pessoal ao serviço por
empresa
pessoal ao serviço por
estabelecimento
proporção de empresas
individuais
proporção de empresas com
menos de 250 pessoas ao
serviço
density of enterprises
density of establishments
turnover concentration index
of the 4 largest enterprises
gross value added
concentration index of the 4
largest enterprises
gross value added
concentration index of
municipalities
turnover concentration index
of municipalities
persons employed in
establishments by resident
individual with 15 or more
years
persons employed per
enterprise
persons employed per
establishment
proportion of individual
enterprises
proportion of enterprises
with less than 250 persons
employed
Número de empresas / Área do município (km²)
Número de estabelecimentos / Área do município (km²)
Volume de negócios das 4 maiores empresas / Volume
de negócios das empresas x 100
VAB das 4 maiores empresas / VAB das empresas x 100
Corresponde à metade da soma dos valores absolutos
das diferenças entre a quota do valor acrescentado bruto
de cada município e a quota do número de municípios
expressa em percentagem
Corresponde à metade da soma dos valores absolutos
das diferenças entre a quota do volume de negócios
de cada município e a quota do número de municípios
expressa em percentagem
Pessoal ao serviço nos estabelecimentos / Número de
indivíduos residentes com 15 ou mais anos
Pessoal ao serviço nas empresas / Número de empresas
Pessoal ao serviço nos estabelecimentos / Número de
estabelecimentos
Número de empresas individuais / Número de empresas
x 100
Número de empresas com menos de 250 pessoas ao
serviço / Número de empresas x 100
Number of enterprises / Area of Municipality (km2
)
Number of establishments / Area of Municipality (km2
)
Turnover of the 4 largest enterprises / Turnover of
enterprises x 100
GVA of the 4 largest enterprises / GVA of enterprises x 100
Corresponds to half of the absolute values sum for the
differences between the share of gross value added,
of each municipality, and the share of the number of
municipalities, expressed as a percentage
Corresponds to half of the absolute values sum for
the differences between the share of turnover, of
each municipality, and the share of the number of
municipalities, expressed as a percentage
Persons employed in establishments/ Number of resident
individual with 15 or more years
Persons employed in enterprises / Number of enterprises
Persons employed in establishments / Number of
establishments
Number of individual enterprises / Number of enterprises
x 100
Number of enterprises with less than 250 persons
employed / Number of enterprises x 100
Designação NameCálculo Calculation
127
proporção de empresas com
menos de 10 pessoas ao
serviço
proporção de
estabelecimentos com menos
de 10 pessoas ao serviço
proporção de
estabelecimentos cuja sede
se situa na unidade territorial
proporção do VAB das
empresas em sectores de
alta e média-alta tecnologia
proporção dos nascimentos
de empresas em setores de
alta e média-alta tecnologia
proporção de pessoal ao
serviço em atividades de
tecnologias da informação e
da comunicação (TIC)
proporção de pessoal ao
serviço das empresas
maioritariamente estrangeiras
rácio Debt to Equity
taxa de natalidade de
empresas
proportion of enterprises
with less than 10 persons
employed
proportion of establishments
with less than 10 persons
employed
proportion of establishments
whose head office is
situated in the territorial unit
proportion of gross value
added of enterprises in
high and medium-high-
technology sectors
proportion of births of
enterprises in high and
medium-high technology
sectors
proportion of persons
employed in information and
communication technology
activities (ICT)
proportion of persons
employed of enterprises
with mostly foreign capital
debt to equity ratio
birth rate of enterprises
Número de empresas com menos de 10 pessoas ao
serviço / Número de empresas x 100
Número de estabelecimentos com menos de 10 pessoas
ao serviço / Número de estabelecimentos x 100
Número de estabelecimentos cuja sede se situa na
unidade territorial / Número de estabelecimentos x 100
VAB das divisões/grupos da CAE-Rev.3: 20, 21, 25.4, 26,
27, 28, 29, 30.2, 30.3, 30.4, 30.9, 32.5, 59, 60, 61, 62,
63, 72 / VAB das empresas x 100
Número de nascimentos de empresas em setores de
alta e média alta tecnologia (divisões/grupos da CAE-
Rev.3: 20, 21, 25.4, 26, 27, 28, 29, 30.2, 30.3, 32.5,
59, 60, 61, 62, 63, 72) / Número de nascimentos de
empresas x 100
Pessoal ao serviço dos grupos da CAE-Rev.3: 261, 262,
263, 264, 268, 465, 582, 61, 62, 631, 951 / Pessoal ao
serviço das empresas x 100
Emprego de empresas com particpação de capital
estrangeiro superior a 50% / Emprego das empresas x 100
Passivo / Capital próprio
Quociente entre o número de nascimentos reais e o
número de empresas ativas no período de referência.
Number of enterprises with less than 10 persons
employed / Number of enterprises x 100
Number of establishments with less than 10 persons
employed / Number of establishments x 100
Number of establishments whose head office is situated
in the territorial unit/ Number of establishments x 100
GVA of NACE-Rev.2 divisions/groups: 20, 21, 25.4, 26,
27, 28, 29, 30.2, 30.3, 30.4, 30.9, 32.5, 59, 60, 61, 62,
63, 72 / GVA of enterprises x 100
Number of births of enterprises in high and medium-high
tecnology sector (NACE-Rev.2 divisions/groups: 20, 21,
25.4, 26, 27, 28, 29, 30.2, 30.3, 32.5, 59, 60, 61, 62, 63,
72) / Number of births of enterprises x 100
Persons employed of NACE-Rev.2 groups: 261, 262,
263, 264, 268, 465, 582, 61, 62, 631, 951 / Persons
employed in enterprises x 100
Persons employed in enterprises with foreign capital
participation higher than 50% / Persons employed in
enterprises x 100
Liabilities / Equity
Number of real births of enterprises in the year n/
Number of active enterprises in the year n x 100
METAINFORMAÇÃO EMPRESAS | METADATA ENTERPRISES
Designação NameCálculo Calculation
128
METAINFORMAÇÃO EMPRESAS | METADATA ENTERPRISES
taxa de sobrevivência
volume de negócios por empresa
rácio de endividamento
número médio de pessoal ao
serviço nos nascimentos de
empresas
volume de negócios por
estabelecimento
taxa de mortalidade de
empresas
produtividade aparente do
trabalho
gastos com o pessoal per capita
produtividade do trabalho
ajustada ao salário
peso dos gastos com o
pessoal no VAB
peso do EBE no VAB
taxa de valor acrescentado
bruto
rendibilidade operacional das
vendas
taxa de investimento
survival rate
turnover per enterprise
debt ratio
average number of persons
employed in enterprise births
turnover per establishment
death rate of enterprises
apparent labour productivity
personnel expenses per capita
labour productivity adjusted
wage
weight of personnel
expenses in GVA
weight of gross operating
surplus in GVA
gross value added rate
operating return of sales
investment rate
Quociente entre o número de empresas ativas em n, que
tendo nascido em n-t sobreviveram t anos, e o número
de nascimentos em n-t.
Volume de negócios das empresas / Número de empresas
Passivo / Ativo
Pessoal ao serviço nos nascimentos de empresas / Total
de nascimentos de empresas
Volume de negócios dos estabelecimentos / Número de
estabelecimentos
Quociente entre o número de mortes reais e o número
de empresas ativas no período de referência.
VABcf / Pessoal ao serviço
Gastos com pessoal / Pessoal ao serviço
(VABcf / Gastos com pessoal)*(Pessoal ao serviço
remunerado / Pessoal ao serviço)*100
Gastos com pessoal / VAB * 100
EBE / VAB * 100
VAB / Produção * 100
Resultados operacionais / Volume de negócios * 100
FBCF / VABcf * 100
Number of enterprises that were born in year n-t and
survived to year t as a percentage of all enterprises born
in year n-t
Turnover of enterprises / Number of enterprises
Liabilities / Assets
Persons employed in births of enterprises / Total of births
of enterprises
Turnover of establishments / Number of establishments
Number of real deaths of enterprises in the year n/
Number of active enterprises in the year n x 100
GVA at factor costs / Persons employed
Personnel expenses / Persons employed
(GVA at factor costs / Personnel expenses) *
(Employees / Persons employed) * 100
Personnel expenses / GVA * 100
GOS / GVA *100
GVA / Production * 100
Operating results / Turnover * 100
GFCF / GVA at factor costs * 100
Designação NameCálculo Calculation
129
rendibilidade dos capitais
próprios
rendibilidade do ativo líquido
rotação dos capitais próprios
rotação do ativo líquido
autonomia financeira
solvabilidade
return on equity
return on net assets
rotation of equity
net asset turnover
financial autonomy
solvency
Resultado líquido do exercício / Capital próprio * 100
Resultado líquido do exercício / Ativo * 100
Volume de negócios / Capital próprio * 100
Volume de negócios / Ativo * 100
Capital próprio / Ativo * 100
Capital próprio / Passivo * 100
Net profit / Equity * 100
Net profit / Assets * 100
Turnover / Equity * 100
Turnover / Assets * 100
Equity / Assets * 100
Equity / Liabilities * 100
METAINFORMAÇÃO EMPRESAS | METADATA ENTERPRISES
Designação NameCálculo Calculation
130
METAINFORMAÇÃO COMÉRCIO INTERNACIONAL | METADATA INTERNATIONAL TRADE
Designação NameCálculo Calculation
taxa de cobertura das
importações pelas
exportações
proporção das exportações
para os 4 principais
mercados no total das
exportações
proporção das exportações
intracomunitárias no total
das exportações
proporção das exportações
para Espanha no total das
exportações
proporção das importações
dos 4 principais mercados
no total das importações
proporção das importações
intracomunitárias no total
das importações
proporção das importações
provenientes de Espanha no
total das importações
proporção das exportações
de bens de alta tecnologia
no total das exportações
grau de abertura
intensidade exportadora
coverage rate of imports by
exports
rate of exports to the 4 main
markets as proportion of
total exports
rate of Intra-EU exports as
proportion of total exports
rate of exports to Spain as
proportion of total exports
rate of imports from the 4
main markets as proportion
of total imports
rate of Intra-EU imports as
proportion of total imports
rate of imports from Spain
as proportion of total imports
proportion of exports of high
technology goods
degree of openness
export intensity
(Exportações / Importações) x 100
(Soma das exportações para os 4 principais mercados /
Total de exportações) x 100
(Exportações intracomunitárias / Total de exportações)
x 100
(Exportações para Espanha / Total de exportações) x 100
(Soma das importações dos 4 principais mercados /
Total de importações) x 100
(Importações intracomunitárias / Total de importações)
x 100
(Importações provenientes de Espanha / Total de
importações) x 100
(Exportações de bens de alta tecnologia / Total de
exportações) x 100
(Exportações + Importações) / PIB x 100
Exportações / PIB x 100
(Exports / Imports) x 100
(Exports to the 4 main markets / Total exports) x 100
(Intra-EU exports / Total exports) x 100
(Exports to Spain / Total Exports) x 100
(Imports from the 4 main markets / Total imports) x 100
(Intra-EU imports / Total imports) x 100
(Imports from Spain / Total of imports) x 100
(Exports of high technology products / Total of exports)
x 100
(Exports + Imports) / GDP x 100
Exports / GDP x 100
131
METAINFORMAÇÃO CONTAS NACIONAIS | METADATA NATIONAL ACCOUNTS
Designação NameCálculo Calculation
capacidade (+)/
necessidade (-) líquida de
financiamento da economia
em percentagem do PIB
consumo final efetivo em
percentagem do PIB
despesa de consumo final
em percentagem do PIB
formação bruta de capital
fixo no total do VAB
formação bruta de capital
fixo em percentagem do PIB
remuneração média dos
trabalhadores por conta de
outrem
rendimento disponível bruto
per capita
pIB per capita (em valor)
população média anual
poupança em percentagem
do rendimento disponível por
setor institucional
produtividade (VAB/
Emprego)
taxa crescimento do PIB
(nominal)
taxa crescimento do PIB
(real)
net lending (+)/borrowing
(-) in percentage of GDP
actual final consumption in
percentage of GDP
final consumption expenditure
in percentage of GDP
GFCF within the total of GVA
gross fixed capital formation
in percentage of GDP
compensation of employees
(average)
gross disposable income per
capita
GDP per capita (as value)
annual average population
savings in percentage of
Disposable Income
productivity (GVA/
Employment)
growth rate of GDP
(nominal)
growth rate of GDP (real)
Capacidade (+)/necessidade (-) líquida de
financiamento / Produto Interno Bruto x 100
Consumo final efetivo / Produto Interno Bruto x100
Despesa de consumo final / Produto Interno Bruto x 100
Formação bruta de capital fixo / VAB x 100
Formação bruta de capital fixo / Produto Interno Bruto x 100
Remunerações / Indivíduos remunerados (TCO)
Rendimento disponível bruto / População média
Produto Interno Bruto / População média (em valor)
População média anual num dado ano corresponde à
média aritmética da população estimada para 31 de
dezembro de dois anos consecutivos.
Poupança bruta / rendimento disponível x 100
Valor Acrescentado Bruto / Emprego (Equivalente a
tempo completo)
Variação do Produto Interno Bruto a preços correntes [(n
/n-1 )-1] x 100
Variação do Produto Interno Bruto [(n a preços do ano
anterior / n-1 a preços correntes)-1] x 100
Net lending (+)/borrowing (-) / Gross Domestic Product
x 100
Actual final consumption / Gross domestic product x 100
Final consumption expenditure / Gross Domestic Product
x 100
Gross fixed capital formation / GVA x 100
Gross fixed capital formation / Gross Domestic Product
x 100
Compensations / Employees
Gross disposable income / Average population
Gross Domestic Product / Average population (in value)
The average population during a calendar year T is
calculated as the arithmetic mean of the population on
31 December of two consecutive years.
Gross fixed capital savings / Disposable income x 100
Gross Value Added / Employment (Full-time equivalent
employment )
GDP variation at current prices [(n at current prices / n-1
at prices of previous year)-1] x 100
GDP variation at prices [(n at prices of previous year / n-1
at current prices)-1] x 100
132
METAINFORMAÇÃO PREÇOS | METADATA PRICES
Designação NameCálculo Calculation
variação média anual total
variação média anual total
exceto habitação
variação média anual
variação média anual do
total de produtos agrícolas
(output)
variação média anual
(produtos agrícolas)
variação média anual (bens
de produção na agricultura)
variação média anual
all items annual average rate
all items excluding housing
annual average rate
annual average rate
annual average rate of
total agricultural products
(output)
annual average rate
(agricultural products)
annual average rate
(agricultural production
goods)
annual rate of change
(IPC Total no ano N / IPC Total no ano N-1 - 1) * 100
(IPC Total exceto habitação no ano N / IPC Total exceto
habitação no ano N-1 - 1) * 100
(Índice de Preços na Produção no ano N / Índice de
Preços na Produção no ano N-1 - 1) * 100
(Índice output do total de produtos agrícolas no ano N /
Índice output do total de produtos agrícolas no ano
N-1 - 1) * 100
[Índice output (Produtos agrícolas) no ano N / Índice
output (Produtos agrícola) no ano N-1 - 1] * 100
[Índice input (Bens de produção na agricultura) no ano N
/ Índice input (Bens de produção na agricultura) no ano
N-1 - 1] * 100
(IPHab no ano N/ IPHab no ano N-1 - 1) * 100
(CPI all items for year N / CPI all items for year N-1 - 1)
* 100
(CPI all items excluding housing for year N / CPI all items
excluding housing for year N-1 - 1) * 100
(Output Price Index for year N / Output Price Index for
year N-1 - 1) * 100
(Output index of total agricultural products for year N /
Output index of total agricultural products for year
N-1 - 1) * 100
[Output index (agricultural products) for year N / Output
index (agricultural products) for year N-1 - 1] * 100
[Input index (agricultural production goods) for year N /
Input index (agricultural production goods) for year
N-1 - 1] * 100
(HPI for year N/ IPHab for year N-1 - 1) * 100
133
METAINFORMAÇÃO ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS | METADATA GENERAL GOVERNMENT
Designação NameCálculo Calculation
relação entre receitas e
despesas
receitas por habitante
endividamento anual por
habitante
relação entre receitas e
despesas correntes
impostos no total de
receitas
fundos municipais no total
de receitas
despesas com pessoal no
total de despesas
aquisições de bens de
capital no total de despesas
ratio between receipts and
expenditures
receipts per inhabitant
annual indebtedness per
inhabitant
ratio between current
receipts and expenditures
taxes in the total receipts
local funds in the total
receipts
compensation of employees
in the total expenditure
acquisition of capital goods
in the total expenditure
(Receitas / Despesas) * 100
(Receitas totais / População residente em 31 de
dezembro) * 1 000
[(Empréstimos-amortizações) / População residente em
31 de dezembro] * 1 000
(Receitas correntes/ Despesas correntes) * 100
[(Imposto municipal sobre veículos + IMT + IMI +
derramas + IRS) / Receitas totais] * 100
(Fundos municipais correntes e de capital / Receitas
totais) * 100
(Despesas com pessoal / Despesas totais) * 100
(Aquisições de bens de capital / Despesas totais) * 100
(Receipts / Expenditures) * 100
(Total receipts / Resident population at 31 December) *
1 000
[(Loans-amortisations) / Resident population at 31
December] * 1 000
(Current receipts x Current expenditures) * 100
[(Tax on vehicles + Tax for onerous transfer of real
estate + Tax on real estate + Local surcharge + ) /
Total receipts] * 100
(Current and capital local funds / Total receipts) * 100
(Compensation of employees / Total expenditure) * 100
(Acquisition of capital goods / Total expenditure) * 100
Portugal 2016

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Portugal 2016

  • 2. PORTUGAL 2016 © INE, Lisboa Portugal, 2017 * Reprodução autorizada, exceto para fins comerciais e com indicação da fonte bibliográfica. Título Portugal 2016 Editor Instituto Nacional de Estatística, I.P. Av. António José de Almeida 1000-043 Lisboa Portugal Telefone: 21 842 61 00 | Fax: 21 845 40 84 Presidente do Conselho Diretivo Alda de Caetano Carvalho Design, Composição e Impressão Instituto Nacional de Estatística, I.P. Tiragem: 200 ISSN: 2183-9689 ISBN: 978-989-25-0435-3 Depósito Legal: 422568/17 Periodicidade: Anual O INE, I.P. na Internet | www.ine.pt
  • 3. PORTUGAL 2016 ÍNDICE/CONTENTS ENQUADRAMENTO POPULACIONAL/POPULATION FRAMEWORK ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO/SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK POPULAÇÃO ATIVA, EMPREGO E DESEMPREGO/LABOUR FORCE, EMPLOYMENT AND UNEMPLOYMENT RENDIMENTO E CONDIÇÕES DE VIDA DAS FAMÍLIAS/INCOME AND LIVING CONDITIONS OF HOUSEHOLDS EDUCAÇÃO/EDUCATION SAÚDE/HEALTH ATIVIDADE ECONÓMICA/ECONOMIC ACTIVITY EMPRESAS/ENTERPRISES COMÉRCIO INTERNACIONAL/ INTERNATIONAL TRADE CONTAS NACIONAIS/NATIONAL ACCOUNTS PREÇOS/PRICES ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS/GENERAL GOVERNMENT METAINFORMAÇÃO/METADATA 7 23 37 47 57 65 75 83 95 103 111
  • 5. O Instituto Nacional de Estatística antecipa a divulgação da sua principal publicação de referência, o Anuário Estatístico de Portugal, através de um retrato das estruturas demográfica, social e económica, configurado por uma multiplicidade de indicadores baseados nas estatísticas produzidas pelo INE. Esta publicação inclui gráficos ilustrativos das evoluções dos indicadores selecionados, bem como um anexo com os dados que suportam os referidos gráficos. Statistics Portugal anticipates the release of its flagship publication, the Statistical Yearbook of Portugal, through a portrait of demographic, social and economic structures, supported by multiple indicators based on the statistics produced by Statistics Portugal. This publication includes charts illustrating developments in selected indicators, as well as an annex with the data supporting these charts. PORTUGAL 2016 PORTUGAL 2016
  • 8. 8 ENQUADRAMENTO POPULACIONAL POPULATION FRAMEWORK Gráfico/Chart 1 Dinâmica de crescimento da população (%)/Dynamics of population growth (%) Taxa de crescimento efetivoTaxa de crescimento naturalTaxa de crescimento migratório Crude rate of increaseCrude rate of natural increase Crude rate of net migration Em 2016 mantiveram-se as grandes tendências de evolução negativa da população que se evidenciam desde o início da década de 2010. A população residente continuou a diminuir, a um ritmo semelhante ao que se registara no ano precedente (-0,32% e -0,31%, para 2015 e 2016, respetivamente). A contribuição mais negativa para esta evolução foi proveniente do saldo natural (diferença entre nascimentos e óbitos), representando cerca de 74,0% da diminuição. A população estimada foi de 10 309 573 indivíduos, menos 31 757 indivíduos do que em 2015, e menos 263 906 do que em 2009, ano em que se alcançou o valor máximo. Note-se que a evolução negativa na atual década vem no seguimento do abrandamento registado na década precedente. A taxa de crescimento natural apresentou um máximo em 2000, tendo abrandado em seguida e iniciado uma evolução cada vez mais negativa entre 2007 e 2013; a partir de então esta taxa tem oscilado em torno de 0,22%. A taxa migratória foi acompanhando os andamentos da evolução natural, geralmente com algum atraso mas mais intensamente. Assim, com exceção de um ano, apresentou os contributos mais intensos até 2014: ampliou os aumentos, nomeadamente contribuiu em mais de 80,0% para o máximo de 2000, abrandou a partir de então, passou a evoluir negativamente desde 2011 e só deixou de ter os contributos mais negativos nos dois anos mais recentes (quando a taxa natural estabilizou no seu patamar mais negativo). Fonte: INE, I.P., Estatísticas Demográficas, Estimativas Definitivas da População Residente 1991-2010 e Estimativas Provisórias da População Residente 2011-2015. Source: Statistics Portugal, Demographic Statistics, Final Resident Population Estimates 1991-2010 and Provisional Estimates of Resident Population 2011-2015. -0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
  • 9. 9 ENQUADRAMENTO POPULACIONAL POPULATION FRAMEWORK In 2016 the major negative trends of population recorded since the start of the 2010s were maintained. The resident population continued to decline at a similar pace than in the previous year (-0.32% and -0.31% for 2015 and 2016 respectively). The most negative contribution to this evolution was made by the natural balance (the difference between the birth rate and the death rate), accounting for around 74.0% of the decline. The population was estimated at 10,309,573 persons, i.e. 31,757 fewer than in 2015, and 263,906 fewer than in 2009, when it reached a peak. Negative developments in the current decade occurred in the wake of the slowdown recorded in the previous decade. The rate of natural increase recorded a peak in 2000, subsequently slowing down and starting an increasingly more negative trend between 2007 and 2013; from then onwards this rate has ranged at around 0.22%. The migration rate moved in line with natural developments, generally with some delay, but more strongly. Hence, apart from one year, it made the greatest contributions up to 2014: it compounded the increases, notably contributing over 80.0% to the 2000 peak, slowing down since then, following a negative trend from 2011 onwards and only ceasing to make the most negative contributions in the two most recent years (when the natural rate stabilised at its most negative level). Gráfico/Chart 2 Efeitos na estrutura etária (%)/Outcome of population ageing (%) 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 45,0 50,0 65,0 75,0 85,0 95,0 105,0 115,0 125,0 135,0 145,0 155,0 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Índice de envelhecimento (escala da esquerda) Índice de dependência de idosos (escala da direita) Índice de longevidade (escala da direita) Ageing ratio (left scale) Oldest-age ratio (right scale) Oldest-age ratio (right scale) Fonte: INE, I.P., Estatísticas Demográficas, Estimativas Definitivas da População Residente 1991-2010 e Estimativas Provisórias da População Residente 2011-2015. Source: Statistics Portugal, Demographic Statistics, Final Resident Population Estimates 1991-2010 and Provisional Estimates of Resident Population 2011-2015.
  • 10. 10 ENQUADRAMENTO POPULACIONAL POPULATION FRAMEWORK O peso da população idosa manteve uma trajetória continuamente ascendente. Desde 1990 que a proporção de indivíduos com 65 e mais anos por 100 residentes com menos de 15 anos (índice de envelhecimento) apresenta uma tendência sistemática de crescimento, tendo este índice passado de 72,1% em 1991 para 150,9% em 2016. O grau de envelhecimento é também medido pela proporção entre a população com 65 e mais anos e a população potencialmente ativa, situada entre as faixas de 15 anos a 65 anos (índice de dependência das/os idosas/os): em 2016 por cada 100 indivíduos potencialmente ativos havia cerca de 33 indivíduos com 65 e mais anos (em 2000 a relação era de 100 para 24 e em 1990 era de 100 para 21). O envelhecimento da população está ligado a um aumento da longevidade e a uma diminuição da taxa de fecundidade. Quanto ao primeiro fator, a medida usual toma em conta o peso da população mais idosa relativamente ao conjunto da população idosa. Tomando a relação entre a população com 75 e mais anos e a população com pelo menos 65 anos verifica-se que esta proporção (índice de longevidade) aumentou continuamente entre 1995 e 2014, tendo aparentemente estabilizado em cerca de 49 por 100. A esperança de vida aos 65 anos foi também aumentando, passando de 15,6 anos e de 16,6 anos, em 1990 e em 2000, respetivamente, para 19,3 anos em 2016. No que se refere à taxa de fecundidade (relação entre os nados vivos e o número de mulheres entre os 15 e os 49 anos, Gráfico/Chart 3 Esperança de Vida/Life Expectancy Esperança de vida à nascença Esperança de vida aos 65 anos Life expectancy at birth Life expectancy at age 65 Fonte: INE, I.P., Estatísticas Demográficas, Estimativas Definitivas da População Residente 1991-2010 e Estimativas Provisórias da População Residente 2011-2015. Source: Statistics Portugal, Demographic Statistics, Final Resident Population Estimates 1991-2010 and Provisional Estimates of Resident Population 2011-2015. em permilagem), constata-se um declínio deste rácio, embora a tendência seja menos regular do que os indicadores anteriores. Em 1995 registou-se um mínimo de 43,8‰, em seguida contrariado pelas evoluções até 2000. Porém, desde aí observou-se novo mínimo em 2013, na ordem de 33,9‰, registando-se alguma recuperação nos três anos seguintes, de tal forma que em 2016 o indicador se situou em 37,1‰. 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 16,0 18,0 20,0 70,0 72,0 74,0 76,0 78,0 80,0 82,0 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
  • 11. 11 ENQUADRAMENTO POPULACIONAL POPULATION FRAMEWORK The share of the elderly population continued to follow an upward trend. As of 1990 the share of persons aged 65 and over per 100 residents aged less than 15 (ageing index) has shown a recurrent growth trend, from 72.1 in 1991 to 150.9 in 2016. The degree of ageing is also measured by the ratio of the population aged 65 and over to the potentially active population, aged 15-65 (old-age dependency ratio): in 2016 for every 100 potentially active persons there were around 33 aged 65 and over (the ratio was 100 to 24 in 2000 and 100 to 21 in 1990). The ageing of population is linked to an increase in longevity and a decline in the fertility rate. As regards the former, the usual measure takes into account the share of the older population relative to the elderly population as a whole. The ratio of the population aged 75 and over to the population aged at least 65 (old-age ratio) increased continuously between 1995 and 2014, apparently stabilising at around 49 per 100. Life expectancy at the age of 65 also increased, from 15.6 and 16.6 years in 1990 and 2000 respectively to 19.3 years in 2016. The fertility rate (ratio of live births to the number of women aged 15-49, per thousand) declined, although the trend is less regular than the previous indicators. In 1995 a trough of 43.8‰ was recorded, subsequently countered by developments up to 2000. However, since then a new trough was recorded in 2013, of around 33.9‰, with a recovery in the three following years, such that in 2016 the indicator stood at 37.1‰.
  • 12. 12 ENQUADRAMENTO POPULACIONAL POPULATION FRAMEWORK -4,5 -4,0 -3,5 -3,0 -2,5 -2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 0 - 4 anos 5 - 9 anos 10 - 14 anos 15 - 19 anos 20 - 24 anos 25 - 29 anos 30 - 34 anos 35 - 39 anos 40 - 44 anos 45 - 49 anos 50 - 54 anos 55 - 59 anos 60 - 64 anos 65 - 69 anos 70 - 74 anos 75 - 79 anos 80 - 84 anos 85 e mais anos -4,5 -4,0 -3,5 -3,0 -2,5 -2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 0 - 4 anos 5 - 9 anos 10 - 14 anos 15 - 19 anos 20 - 24 anos 25 - 29 anos 30 - 34 anos 35 - 39 anos 40 - 44 anos 45 - 49 anos 50 - 54 anos 55 - 59 anos 60 - 64 anos 65 - 69 anos 70 - 74 anos 75 - 79 anos 80 - 84 anos 85 e mais anos As configurações das pirâmides etárias refletem as evoluções acima descritas. Se em 2000 é notória a perda de peso da população juvenil, a configuração de 2016 acentua ainda mais essa perda. Mas a observação das pirâmides ainda revela outro fenómeno, o do peso crescente da população feminina à medida que aumenta a faixa etária. Este aumento opera-se também temporalmente, isto é, a importância relativa da população feminina aumentou entre 2000 e 2016 (não escapando, todavia ao declínio relativo da população juvenil). Com efeito, quando se consideram as frequências acumuladas de cada faixa etária por sexo em 2000, verifica-se que só a partir da faixa entre 55 e 59 anos a população feminina é maioritária. Mas em 2016 a dominância feminina inicia-se na faixa entre 40 e 44 anos. Estas observações são concordantes com os diferentes graus de esperança de vida à nascença, entre homens e mulheres. Enquanto no primeiro caso se passou de 73,1 para 77,6 anos, entre 2000 e 2016, no segundo caso a mudança foi de 79,8 para 83,4 anos. As pirâmides populacionais à escala da UE 27 apresentam algumas características semelhantes. A base juvenil também diminui de importância relativa, a população feminina é maioritária tanto em 2000 como em 2016, mas mantendo o mesmo peso. Por outro lado, a dominância acumulada da população feminina inicia-se em 2000 numa faixa etária mais elevada do que em Portugal (na UE na faixa de 70 a 74 anos, em Portugal na faixa de 55 a 59 anos) e mantém-se na mesma faixa em 2016, enquanto em Portugal se passa para uma faixa mais baixa (na UE 27 na de 70 a 74 anos, em Portugal na de 40 a 44 anos). Gráfico/Chart 4 Pirâmide etária, Portugal (% população)/Portugal: Demographic Pyramid (% total) Homens Mulheres Men Women Fonte: INE, I.P., Estatísticas Demográficas, Estimativas Definitivas da População Residente 1991-2010 e Estimativas Provisórias da População Residente 2011-2015. Source: Statistics Portugal, Demographic Statistics, Final Resident Population Estimates 1991-2010 and Provisional Estimates of Resident Population 2011-2015. 2000 2016
  • 13. 13 ENQUADRAMENTO POPULACIONAL POPULATION FRAMEWORK -4,5 -4,0 -3,5 -3,0 -2,5 -2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 0 - 4 anos 5 - 9 anos 10 - 14 anos 15 - 19 anos 20 - 24 anos 25 - 29 anos 30 - 34 anos 35 - 39 anos 40 - 44 anos 45 - 49 anos 50 - 54 anos 55 - 59 anos 60 - 64 anos 65 - 69 anos 70 - 74 anos 75 - 79 anos 80 - 84 anos 85 e mais anos The configurations of age pyramids reflect the above- mentioned developments. In 2000 the loss in the share of the youth population was noticeable, but in 2016 it was even more marked. However, the pyramids also illustrate the growing share of the female population as the age group increases. This increase also occurred in time, i.e. the relative importance of the female population rose between 2000 and 2016 (nevertheless also affected by the relative decline in the youth population In fact, when considering cumulative frequencies for each age group by gender in 2000, the female population was the majority only in the 55-59 group. However, in 2016 the predominance of women started in the 40-44 age group. These observations are consistent with the different degrees of life expectancy at birth between men and women. While in the former case it increased from 73.1 to 77.6 years between 2000 and 2016, in the latter it went up from 79.8 to 83.4 years. Population pyramids at the EU27 scale have some similar features. The bottom, composed of the youngest, also declined in terms of relative importance, and the female population was the majority both in 2000 and 2016, although keeping the same share. In turn, the cumulative predominance of the female population started in 2000 in an older age group than in Portugal (70-74 in the EU and 55-59 in Portugal) and remained in the same group in 2016, while moving to a younger group in Portugal (70-74 in the EU27 and 40-44 in Portugal). Homens Mulheres Men Women 2000 2016 Gráfico/Chart 5 Pirâmide etária, UE27 (% população)/EU27: Demographic Pyramid (% total) Fonte: INE, I.P., Estatísticas Demográficas, Estimativas Definitivas da População Residente 1991-2010 e Estimativas Provisórias da População Residente 2011-2015. Source: Statistics Portugal, Demographic Statistics, Final Resident Population Estimates 1991-2010 and Provisional Estimates of Resident Population 2011-2015. -4,5 -4,0 -3,5 -3,0 -2,5 -2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 0 - 4 anos 5 - 9 anos 10 - 14 anos 15 - 19 anos 20 - 24 anos 25 - 29 anos 30 - 34 anos 35 - 39 anos 40 - 44 anos 45 - 49 anos 50 - 54 anos 55 - 59 anos 60 - 64 anos 65 - 69 anos 70 - 74 anos 75 - 79 anos 80 - 84 anos 85 e mais anos
  • 14. 14 ENQUADRAMENTO POPULACIONAL POPULATION FRAMEWORK Os comportamentos sociais, em mutação, foram acompanhando as evoluções da população. Um conjunto de indicadores é revelador dessas alterações. As médias de idades das mulheres e dos homens à data do primeiro casamento foram sistematicamente aumentando desde 1990, situando-se em 2016 em 31,3 anos e em 32,8 anos, respetivamente, o que representou aumentos de 7,1 e de 6,6 anos, pela mesma ordem (a comparação com 2000 forneceria variações de 5,6 e de 5,3 anos). Gráfico/Chart 6 Indicadores de nupcialidade e de natalidade (anos) Indicators of marriage and births (years) Idade média da mãe ao nascimento do primeiro filho Idade média da mulher ao primeiro casamento Idade média do homem ao primeiro casamento Mean age of women at birth of first child Mean age of women at first marriage Mean age of men at first marriage Fonte: INE, I.P., Estatísticas Demográficas, Estimativas Definitivas da População Residente 1991-2010 e Estimativas Provisórias da População Residente 2011-2015. Source: Statistics Portugal, Demographic Statistics, Final Resident Population Estimates 1991-2010 and Provisional Estimates of Resident Population 2011-2015. 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
  • 15. 15 ENQUADRAMENTO POPULACIONAL POPULATION FRAMEWORK Changing social behaviours moved in line with population developments, as shown by a set of indicators. The average age of women and men at first marriage has increased systematically since 1990, standing at 31.3 and 32.8 years respectively in 2016, accounting for 7.1 and 6.6 year increases (5.6 and 5.3 year changes compared to 2000).
  • 16. 16 ENQUADRAMENTO POPULACIONAL POPULATION FRAMEWORK Paralelamente, o número de casamentos tendeu a diminuir a partir de 2000, e ininterruptamente até 2014. Na verdade, não fora a evolução na segunda metade da década de 90 e a descida teria sido contínua desde 1991. Mas o nível no final dessa década já era inferior ao do seu início. A taxa média de variação anual entre 1990 e 2014 foi de -3,4% mas entre 2000 e 2010 já foi de -4,6% e entre 2011 e 2014 o declínio acentuou-se, para -5,8%. Nos dois anos mais recentes verificou-se uma recuperação, tendo o número de casamentos aumentado cerca de 1,5% em ritmo anual. Em 2016 os casamentos celebrados representavam cerca de 51,0% dos celebrados em 2000 (45,2% do valor de 1990). O número de casamentos católicos apresentou uma evolução semelhante, embora com quebras mais acentuadas (entre 1990 e 2014 a taxa média de variação anual foi de -6,2%; em 2014 e em 2015 também se verificou uma ténue recuperação). Até 2006 o número de casamentos católicos foi superior aos exclusivamente civis, ano após o qual a proporção face ao total mudou de sentido, situando-se em 34,8% em 2016 (em 2000 e em 1990 esta proporção era 64,8% e 72,6%, respetivamente). Comparando com 1990 e 2000, o número de casamentos católicos em 2016 representava 21,7% e 27,3% do número que se registara em cada um daqueles anos, respetivamente. O número de divórcios apresentou, genericamente, um perfil de evolução inverso do número de casamentos celebrados. O número de divórcios em 2016 foi 2,57 vezes superior ao verificado em 1990, e cerca de 1,17 vezes ao de 2000. A partir de 2013 registou-se uma relativa estabilização num nível médio de 22 500 casos. As tendências contrárias dos divórcios e dos casamentos celebrados por ano determinaram um forte aumento do rácio entre ambos, pelo que o valor médio deste indicador foi aumentando ao longo do tempo. Este rácio atingiu um máximo de 74,2% em 2011, tendo diminuído para cerca de 70,0%, na média dos últimos quatro anos. Em 2000 o rácio era de 30,0% (12,2% em 1990). Gráfico/Chart 7 Casamentos e divórcios (%)/Weddings and divorces (%) Proporção de casamentos católicos no total Proporção de divórcios no total de casamentos Proporção de casamentos entre portugueses e estrangeiros no total Proportion of catholic marriages Proportion of divorces in total marriages Proportion of contracted marriage between portuguese and foreigners Fonte: INE, I.P., Estatísticas Demográficas, Estimativas Definitivas da População Residente 1991-2010 e Estimativas Provisórias da População Residente 2011-2015. Source: Statistics Portugal, Demographic Statistics, Final Resident Population Estimates 1991-2010 and Provisional Estimates of Resident Population 2011-2015. Chart7_PT Page 1 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
  • 17. 17 ENQUADRAMENTO POPULACIONAL POPULATION FRAMEWORK In parallel, the number of marriages has followed a downward trend from 2000 onwards, uninterrupted up to 2014. In fact, had it not been for developments in the second half of the 1990s and the decline would have been ongoing since 1991. However, the level at the end of that decade was already lower than at the start. The annual average rate of change between 1990 and 2014 was -3.4%, although from 2000 to 2010 it was already -4.6% and from 2011 to 2014 the decline became more marked, to -5.8%. In the two most recent years the number of marriages recovered, increasing by around 1.5% annually. In 2016 marriages accounted for around 51.0% of those recorded in 2000 (45.2% of the share recorded in 1990). This was mainly due to the number of Catholic weddings, which evolved similarly, although falling more markedly (between 1990 and 2014 the annual average rate of change was -6.2%; in 2014 and 2015 there was also a slight recovery). Up to 2006 the number of Catholic weddings was higher than that of exclusively civil weddings. Thereafter, their share of the total was reversed, to 34.8% in 2016 (64.8% and 72.6% in 2000 and 1990 respectively). A comparison with 1990 and 2000 shows that the number of Catholic weddings accounted for 21.7% and 27.3% of the number recorded in each of these years respectively. In general, the number of divorces followed an opposite trend to that of the number of marriages. In 2016 it was 2.6 times higher than in 1990 and around 1.17 times higher than in 2000. As of 2013 there was a relative stabilisation at an average level of 22,500 cases. The opposite trends of divorces and marriages per year led to a strong increase in their ratio, and thus the average value of this indicator increased over time. The ratio of divorces to marriages peaked at 74.2% in 2011, declining to around 70.0% in the past four years on average. The ratio stood at 30.0% in 2000 (12.2% in 1990).
  • 18. 18 ENQUADRAMENTO POPULACIONAL POPULATION FRAMEWORK A proporção de casamentos entre estrangeiras/os e portuguesas/es manifestou uma tendência crescente até 2008, ano em que atingiu o seu valor máximo. Desde aí esta proporção apresentou um comportamento oscilatório, num patamar mais baixo, entre 10,0% e 11,0% do total de casamentos. O número de nascimentos fora do casamento foi aumentando, tendo também aumentado a sua importância relativa no total de nascimentos. O aumento deste rácio resultou da conjugação entre a diminuição do número total de nascimentos e o referido aumento dos nascimentos fora do casamento: entre 2000 e 2016 a diminuição do primeiro foi na ordem de -27,4%, enquanto o aumento do segundo foi de 72,6%. Em consequência o rácio passou de 22,2% em 2000 para 52,8% em 2016 (em 1990 este rácio situava-se em 14,7%). Tomando a proporção de nascimentos fora do casamento mas com coabitação dos pais, verifica-se desde 2009 uma tendência inversa à da proporção de nascimentos fora do casamento. Com efeito, após uma estabilização num patamar elevado, entre 2002 e 2008, registou-se uma diminuição daquele rácio, que baixou para 67,7% em 2016. Gráfico/Chart 8 Taxas de nupcialidade e de divórcio (‰)/Crude marriage and divorce rates (‰) Taxa bruta de nupcialidade Taxa bruta de divórcio Crude marriage rate Crude divorce rate Fonte: INE, I.P., Estatísticas Demográficas, Estimativas Definitivas da População Residente 1991-2010 e Estimativas Provisórias da População Residente 2011-2015. Source: Statistics Portugal, Demographic Statistics, Final Resident Population Estimates 1991-2010 and Provisional Estimates of Resident Population 2011-2015. 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
  • 19. 19 ENQUADRAMENTO POPULACIONAL POPULATION FRAMEWORK The share of marriages between Portuguese and foreign citizens followed an upward trend up to 2008, when it reached its peak, and fluctuated from then onwards at a lower level, i.e. between 10.0% and 11.0% of total marriages. The number of births outside marriage increased, as did its importance in relation to total births. The rise in this ratio resulted from the combination of a decline in the total number of births and the already mentioned increase in births outside marriage: from 2000 to 2016 the decline in the former was approximately -27.4%, while the increase in the latter was 72.6%. As a consequence, the ratio rose from 22.2% in 2000 to 52.8% in 2016 (14.7% in 1990). Since 2009 the share of births outside marriage with cohabiting parents has followed an opposite trend to that of the share of births outside marriage. In fact, after stabilising at a high level, this ratio declined between 2002 and 2008, dropping to 67.7% in 2016.
  • 20. 20 ENQUADRAMENTO POPULACIONAL POPULATION FRAMEWORK Manteve-se a tendência de diminuição da taxa de fecundidade na adolescência, que se verifica desde 2000. Nesse ano a taxa situou-se em 21,9‰, muito próxima da média da década anterior, mas desde então o movimento descendente foi nítido, atingindo-se uma taxa de 8,1‰ em 2016. A população estrangeira com estatuto legal de residente, que tinha aumentado sistematicamente entre 1990 e 2009, tomou uma trajetória descendente desde aí até 2015. No ano subsequente registou-se um aumento na ordem de 2,4%. O valor então alcançado representou uma diminuição de 13,0% relativamente ao ano de máximo (2009), mas tendo aumentado cerca de 3,6 vezes face ao valor de 1990 (1,9 vezes relativamente ao valor de 2000). Em 2016 os principais países emissores foram o Brasil, Cabo Verde e a Ucrânia, com pesos de 21,2%, 9,2% e de 8,8%, respetivamente. Os maiores acréscimos, também nesse ano, registaram-se nas nacionalidades francesas, italianas, britânicas, chinesas e espanholas, que subiram as suas posições na escala de países emissores, passando para 9º, 12º, 6º, 5º e 10º lugar, respetivamente. As diminuições mais acentuadas verificaram-se nas nacionalidades cabo-verdianas, ucranianas, de guineenses e brasileiras. Gráfico/Chart 9 Indicadores de natalidade/Indicators of Births Percentagem de nascimentos fora do casamento (escala da direita) (%) Taxa de Fecundidade Geral (�) Taxa de Fecundidade na adolescência (‰) Proportion of live births outside marriage (right scale) (%) General fertility rate (‰) Teenage fertility rate (‰) Fonte: INE, I.P., Estatísticas Demográficas, Estimativas Definitivas da População Residente 1991-2010 e Estimativas Provisórias da População Residente 2011-2015. Source: Statistics Portugal, Demographic Statistics, Final Resident Population Estimates 1991-2010 and Provisional Estimates of Resident Population 2011-2015. 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 8,0 13,0 18,0 23,0 28,0 33,0 38,0 43,0 48,0 53,0 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
  • 21. 21 ENQUADRAMENTO POPULACIONAL POPULATION FRAMEWORK The youth fertility rate continued to follow the downward trend observed from 2000 onwards. The rate stood at 21.9‰ that year, i.e. quite close to the previous decade’s average, but since then it has dropped noticeably, reaching 8.1‰ in 2015. The foreign population with legal resident status, which had increased systematically between 1990 and 2009, followed a downward trend since then and up to 2015. In the subsequent year it increased by about 2.4%. The value reached accounted for a 13.0% decline from the peak year (2009), although increasing around 3.6 times vis-à-vis the 1990 value (1.9 times the 2000 value). In 2016 the main issuing countries were Brazil (21.2%), Cape Verde (9.2%), and the Ukraine (8.8%). The greatest increases were observed in the French, Italian, British, Chinese and Spanish nationalities, which went up in terms of their positions in the ranking of issuing countries, to 9th, 12th, 6th, 5th and 10th position respectively. The highest strongest were recorded in the Cape Verdean, Ukrainian, Guinean and Brazilian nationalities.
  • 22. 2016
  • 23. PORTUGAL 2016 SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK LABOUR FORCE, EMPLOYMENT AND UNEMPLOYMENT ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO POPULAÇÃO ATIVA, EMPREGO E DESEMPREGO
  • 24. ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO POPULAÇÃO ATIVA, EMPREGO E DESEMPREGO SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK LABOUR FORCE, EMPLOYMENT AND UNEMPLOYMENT 24 Em 2016 a taxa de atividade diminuiu ligeiramente, situando-se nesse ano em 50,2%, e assim prolongando a ténue tendência de diminuição que se iniciou em 2008. O nível máximo desta proporção fora alcançado em 2007, com 52,2%. Quando se exclui a população com idade inferior a 15 anos, obtém-se uma taxa de atividade mais elevada, mas a tendência de evolução é no mesmo sentido. Em 2016 esta proporção foi de 58,6%, o que compara com o valor máximo de 62,2% obtido em 2007. Desde esse ano em diante a trajectória tem sido continuamente descendente. Continuando a considerar a população com idade igual ou superior a 15 anos, a análise da taxa de participação na população ativa por género permite identificar uma tendência para a redução da diferença entre a participação masculina e feminina. Esta diferença, que foi de 10,0 p.p. em 1998, foi decrescendo, tendo atingido 2,3 p.p. em 2015. Porém, em 2016 deu-se um ligeiro aumento deste diferencial, que se situou em 2,4 p.p. Gráfico/Chart 10 Taxas de atividade (%)/Activity rates (%) Taxa de atividade - Homens Taxa de atividade - Mulher Taxa de atividade - Total Activity rate - Male Activity rate - Female Activity rate - Total Fonte: INE, I.P., Inquérito ao Emprego. Source: Statistics Portugal, Labour Force Survey. Chart10_PT Page 1 30,0 35,0 40,0 45,0 50,0 55,0 60,0 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
  • 25. ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO POPULAÇÃO ATIVA, EMPREGO E DESEMPREGO SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK LABOUR FORCE, EMPLOYMENT AND UNEMPLOYMENT 25 In 2016 the activity rate decreased marginally, to stand at 50.2%, thus extending the slight downward trend started in 2008. The peak (52.2%) was reached in 2007. When excluding the population aged less than 15, the activity rate obtained is higher, but the evolution trend is similar. In 2016 this share was 58.6%, compared to the 62.2% peak reached in 2007. From then onwards the downward path has been ongoing. Also taking into account the population aged 15 and over, an analysis of the labour force participation rate by gender shows that the differential between male and female participation tended to decrease. This differential, which was 10.0 p.p. in 1998, declined continuously, to reach 2.3 p.p. in 2015. However, in 2016 it increased somewhat, to stand at 2.4 p.p.
  • 26. ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO POPULAÇÃO ATIVA, EMPREGO E DESEMPREGO SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK LABOUR FORCE, EMPLOYMENT AND UNEMPLOYMENT 26 Gráfico/Chart 11 Indicadores de composição da População Ativa (%) Indicators of active population composition (%) Taxa de participação feminina na População Ativa Proporção de ativos com 45 e mais anos na População Ativa Women’s participation in the workforce rate Proportion of actives with 45 and more years in active population Fonte: INE, I.P., Inquérito ao Emprego. Source: Statistics Portugal, Labour Force Survey. Em 2016 a percentagem de população ativa com 45 ou mais anos face ao total de ativos (excluindo os indivíduos com menos de 15 anos) apresentou um aumento de 0,7 p.p., a mesma ordem de grandeza que se registara no ano precedente, tendo alcançado o peso de 45,0%. A tendência de aumento acontece desde 1998, ano de início da nova série do Inquérito ao Emprego. Neste intervalo de tempo verificou-se um aumento de 9,2 p.p. no peso deste conjunto etário, em contrapartida das diminuições das faixas entre 15 e 24 anos e 25 a 34 anos, na ordem de -7,2 p.p. e de -5,3 p.p., respetivamente. A faixa de 35 a 45 anos também aumentou de importância, em cerca de 3,5 p.p., tendo estabilizado em cerca de 27,7%, na média de 2014 a 2016. Relativamente ao emprego total, a proporção do grupo etário com idade igual ou superior a 45 anos, além de ter revelado um perfil semelhante, apresentou sempre valores mais elevados do que os correspondentes do rácio respeitante à população ativa. No período mais recente, após três anos de estabilização em cerca de 45,2%, esta proporção voltou a aumentar em 2016, aproximando-se de 46,0% do total de emprego. 35,0 37,0 39,0 41,0 43,0 45,0 47,0 49,0 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
  • 27. ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO POPULAÇÃO ATIVA, EMPREGO E DESEMPREGO SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK LABOUR FORCE, EMPLOYMENT AND UNEMPLOYMENT 27 In 2016 the percentage of the labour force aged 45 and over vis-à-vis the total labour force (excluding those aged less than 15) increased by 0.7 p.p., i.e. similarly to the previous year, reaching 45.0%. Its upward trend has been recorded since 1998, when the new Labour Force Survey series started. In this period of time there was a 9.2 p.p. increase in the weight of this age group, in contrast to declines in the 15-24 and 25-34 groups, by around 7.2 p.p. and -5.3 p.p. respectively. The 35-45 group also played a more important role, i.e. around 3.5 p.p., stabilising at approximately 27.7% on average between 2014 and 2016. In terms of total employment, the share of the 45 and over age group not only had a similar profile, but also always recorded higher values than those of the labour force ratio. In the most recent period, after three years of stabilisation at around 45.2%, this share increased further in 2016, to around 46.0% of total employment.
  • 28. ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO POPULAÇÃO ATIVA, EMPREGO E DESEMPREGO SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK LABOUR FORCE, EMPLOYMENT AND UNEMPLOYMENT 28 O grau de escolaridade da população ativa manteve a tendência de crescimento que se verifica desde 1998, com o declínio da proporção de indivíduos com escolaridade até ao 3º ciclo do ensino básico. Em 2016, a correspondente proporção da população ativa representou 48,8% do total, quando em 1998 se situava em 80,3% (em 2008 o peso era de 70,0%). Inversamente, as proporções respeitantes ao secundário e pós-secundário e superior foram aumentando, tendo passado de 10,9% e de 8,7% em 2008 para 26,0% e 25,2%, respetivamente. Quando comparados com os valores para a UE27 verifica-se que em média a força de trabalho em Portugal é menos qualificada, apesar de existir uma tendência para a redução desta distância. Em 2016 a proporção de população ativa com ensino superior era de 26,0% em Portugal e de 32,7% na UE27, o que compara com os valores de 9,9% e 20,7%, respetivamente, registados em 2000. Igualmente no ensino secundário e pós-secundário se verifica um diferencial desfavorável para Portugal (27,1% e 47,7%, respetivamente, em 2016), também em redução (em 2000 o diferencial era de 34,8 p.p., sendo que a recuperação para 2016 se deveu praticamente à progressão em Portugal). Mas o principal indício da diferença de qualificação é dado pela proporção em 2016 da população ativa cujo grau máximo de habilitações é inferior ao secundário, e que em Portugal foi de 46,9%, contra 19,3% na média da UE27. Gráfico/Chart 12 Proporção de população ativa por níveis de escolaridade completa (%) Proportion of active population according to educational levels completed (%) Ensino Básico - 3º ciclo Ensino SuperiorEnsino Secundário e pós-secundário Basic eduation - Third cycle Higher eduationSecondary education Fonte: INE, I.P., Inquérito ao Emprego. Source: Statistics Portugal, Labour Force Survey. Chart12_PT Page 1 8,0 10,0 12,0 14,0 16,0 18,0 20,0 22,0 24,0 26,0 28,0 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
  • 29. ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO POPULAÇÃO ATIVA, EMPREGO E DESEMPREGO SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK LABOUR FORCE, EMPLOYMENT AND UNEMPLOYMENT 29 The labour force’s educational attainment continued to follow the upward trend observed since 1998, with a decline in the share of persons with completed lower secondary education. In 2016 the corresponding proportion of the labour force accounted for 48.8% of the total, compared to 80.3% in 1998 (70.0% in 2008). Conversely, the shares for upper secondary and post- secondary education increased, from 10.9% and 8.7% in 2008 to 26.0% and 25.2% respectively. A comparison with figures for the EU27 shows that, on average, the labour force in Portugal is less skilled, although this gap tends to be narrowed. In 2016 the share of the labour force with completed tertiary education was 26.0% in Portugal and 32.7% in the EU27, compared to 9.9% and 20.7% respectively in 2000. In addition, the differential in upper secondary and post-secondary education was unfavourable for Portugal (27.1% and 47.7% respectively in 2016), and also declined (in 2000 the differential was 34.8 p.p., and the recovery in 2016 was almost entirely due to the progression in Portugal). However, the main evidence of a difference in skills was given by the 2016 share of the labour force, whose maximum degree of skills was lower than secondary education, i.e. 46.9% in Portugal, against 19.3% in the EU27 on average.
  • 30. ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO POPULAÇÃO ATIVA, EMPREGO E DESEMPREGO SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK LABOUR FORCE, EMPLOYMENT AND UNEMPLOYMENT 30 Gráfico/Chart 13 Taxas de variação anual do emprego (%) Annual rates of change of employed population (%) Taxa de variação trabalhadores por conta de outrem Taxa de variação outras formas de emprego Proporção de trabalhadores por conta de outrém no total do emprego (escala da direita) Rate of change of employees Rate of change of other employment Employees propotion on total employed population (right scale) Fonte: INE, I.P., Inquérito ao Emprego. Source: Statistics Portugal, Labour Force Survey. A tendência de diminuição do emprego verificada entre 2009 e 2013 (a média anual das taxas de variação foi de -2,8%) inverteu-se nos três anos seguintes, em que se registaram acréscimos de 1,6%, de 1,1% e de 1,2%, respetivamente. Apesar destes aumentos, as sucessivas quebras anteriores conduziram o nível de emprego em 2016 para um valor de 90,0% do verificado em 2008. Enquanto no período de 2009-2013 a diminuição acumulada foi na ordem de 687,2 mil (seja uma média anual de -137,4 mil), no caso de 2014-2016 o aumento foi de 175,8 mil (média anual de 58,6 mil). 70,0 72,0 74,0 76,0 78,0 80,0 82,0 84,0 -12,0 -10,0 -8,0 -6,0 -4,0 -2,0 0,0 2,0 4,0 6,0 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Taxa de variação Emprego total Rate of change of total employmen
  • 31. ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO POPULAÇÃO ATIVA, EMPREGO E DESEMPREGO SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK LABOUR FORCE, EMPLOYMENT AND UNEMPLOYMENT 31 Proporção de contratos de duração limitada (escala da direita) Proportion ofwork contract of limited duration (right scale) Gráfico/Chart 14 Taxas de variação anual do emprego por conta de outrem segundo o tipo de contrato (%) Annual rate of change of waged employment according to the type of contract (%) Taxa de variação trabalhadores por conta de outrem Taxa de variação de contratos com termo e outros de duração limitada Rate of change of employees Work contract of limited duration rate of change Fonte: INE, I.P., Inquérito ao Emprego. Source: Statistics Portugal, Labour Force Survey. The downward trend of employment observed between 2009 and 2013 (the annual average rate of change was -2.8%) was reversed in the three subsequent years, with 1.6%, 1.1% and 1.2% increases respectively. This notwithstanding, the previous successive falls led the employment level in 2016 to 90.0% of the level recorded in 2008. Although in the 2009-13 period the cumulative decline was around 687.2 thousand (annual average of -137.4 thousand), in 2014-16 the increase was 175.8 thousand (annual average of 58.6 thousand). 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 -15,0 -10,0 -5,0 0,0 5,0 10,0 15,0 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
  • 32. ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO POPULAÇÃO ATIVA, EMPREGO E DESEMPREGO SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK LABOUR FORCE, EMPLOYMENT AND UNEMPLOYMENT 32 As principais oscilações do emprego situaram-se no trabalho assalariado. Com efeito, cerca de 60,3% da diminuição do emprego entre 2011 e 2013 ocorreu na forma de trabalho por conta de outrem, e desta, cerca de 66,0% na componente de contratos sem termo. No acumulado dos cinco anos, verificou-se uma diminuição de cerca de 414 mil pessoas empregadas nesta forma de emprego (274 mil, no caso dos contratos sem termo). As restantes formas, que incluem o trabalho por conta própria, com e sem pessoas ao serviço, e os familiares não remunerados, contribuíram com os restantes 39,7% da quebra do emprego nesses dois anos. No período subsequente, o principal aumento de emprego registou- se no trabalho por conta de outrem, que em 2016 ficou a 2,2% do nível máximo, alcançado em 2008. Este aumento desenvolveu-se de modo a que a estrutura do trabalho assalariado (contratos com e sem termo) em 2016 fosse muito semelhante à de 2008. Pelo contrário, durante este período de crescimento de emprego registaram-se diminuições das outras formas de emprego (trabalho por conta própria, com e sem pessoas ao serviço e familiares não remunerados), a um ritmo de -51 mil empregos por ano. Em resultado, o emprego assalariado ganhou uma importância adicional na estrutura de emprego, aumentando cerca de 6,6 p.p. e passando a representar 82,2% do emprego total. Por grau de escolaridade, refira-se que as perdas na fase negativa foram mais do que compensadas na fase seguinte nos casos do secundário e pós-secundário e superior. Inversamente, nos graus de ensino até ao 3º ciclo do básico não só houve um forte declínio na primeira fase, como este se manteve nos três anos mais recentes. Gráfico/Chart 15 Contribuição do emprego por faixas etárias (p.p.) para a taxa de variação anual (%) do emprego total Contribution of employment age groups (p.p.) to total employment annual rate of change (%) Fonte: INE, I.P., Inquérito ao Emprego. Source: Statistics Portugal, Labour Force Survey. Emprego 15-24 anos Emprego 25-34 anos Emprego 35-44 anos Emprego 45 e mais anos Emprego Total (escala da esquerda) Employement 15-24 years Employement 25-34 years Employement 35-44 years Employement 45 and more years Total employement (left scale) Chart15_PT Page 1 -5,0 -4,0 -3,0 -2,0 -1,0 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 -2,5 -2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 A recuperação do emprego entre 2014 e 2016 concen-trou-se nas faixas etárias dos 35 aos 44-anos e, mais ainda, dos 45 e mais anos (cada uma representando 38,6% e 59,9% da variação total). Na faixa dos 15 aos 24 anos, também houve um aumento, embora com menor intensidade (representou cerca de 12,0% da variação total), e insuficiente para preservar o peso que alcançara em 2008 (passou do 8,0% para 5,7% do total do emprego). Pelo contrário, na faixa dos 25 aos 34 anos, registou-se nova diminuição, acentuando a quebra registada entre 2008 e 2013.
  • 33. ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO POPULAÇÃO ATIVA, EMPREGO E DESEMPREGO SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK LABOUR FORCE, EMPLOYMENT AND UNEMPLOYMENT 33 Paid employment saw the main fluctuations. In fact, around 60.3% of the decline in employment between 2011 and 2013 occurred in this form of employment, and therein, around 66.0% in permanent contracts. Accumulated figures for the five years showed a decline of approximately 414 thousand persons employed in this form of employment (274 thousand in the case of permanent contracts). The remaining forms, which include self-employment, with and without persons employed, and unpaid family workers, contributed the remaining 39.7% to the fall in employment in these two years. In the subsequent period the main increase was recorded in paid employment, which in 2016 stood at 2.2% of the peak reached in 2008. This increase caused the structure of paid employment (fixed-term and permanent contracts) in 2016 to be quite similar to that in 2008. Conversely, throughout this employment growth period declines were observed in the other forms of employment (self-employment, with and without persons employed, and unpaid family workers), at a rate of -51 thousand jobs a year. As a result, paid employment gained further importance in the employment structure, increasing by around 6.6 p.p. and accounting for 82.2% of total employment. By educational attainment level, losses over the course of the downturn were more than offset at the following stage in upper secondary, post-secondary and tertiary education. Conversely, in the educational levels up to lower secondary education (third cycle) not only was there a strong decline at the first stage, but it was also maintained in the three most recent years. The rebound in employment between 2014 and 2016 was concentrated in the 35-44 age groups and more so in the 45 and over age group (which accounted for 38.6% and 59.9% of the total change). The 15-24 group also recorded an increase, albeit less intense (accounting for approximately 12.0% of the total change) and insufficient to keep the weight achieved in 2008 (from 8.0% to 5.7% of total employment). By contrast, the 25-34 group declined further, intensifying the fall recorded between 2008 and 2013.
  • 34. ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO POPULAÇÃO ATIVA, EMPREGO E DESEMPREGO SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK LABOUR FORCE, EMPLOYMENT AND UNEMPLOYMENT 34 Tomando um comportamento inverso do emprego, a taxa de desemprego começou a diminuir após 2013, ano em que atingiu o seu ponto mais elevado, na ordem de 16,2%. Desde o ponto de inversão, as reduções da taxa têm sido progressivamente menores, tendo sido de 1,2 p.p. a que se registou em 2016, correspondendo a uma taxa de 11,1%, valor um pouco acima do de 2010. Até 2006 a taxa de desemprego manteve-se abaixo da média europeia, seja tomando a UE28, seja considerando a zona Euro. A partir desse ano o diferencial mudou de sentido, e atingiu o valor mais desfavorável para Portugal em 2012-2013, quando se situou em 5,4 p.p. (correspondendo a taxas de desemprego de 16,2% e de 10,8%, para Portugal e para a UE28, respetivamente). A partir, daí os diferenciais voltaram a estreitar-se, sendo de 2,5 p.p. e de 1,0 p.p., para a UE28 e a zona Euro, respetivamente. A taxa de desemprego feminino tem registado valores superiores à taxa de desemprego total e acompanhado a tendência geral. No entanto, desde 2011 que se regista uma substancial redução do diferencial (em 2016 foi na ordem de 0,1 p.p.). Desde 2013, a proporção de trabalhadores/as desempregados/as há mais de um ano ultrapassou 60,0% do total de desempregadas/os. Em 2014 alcançou um máximo de 65,5%, reduzindo-se em desde aí, em 2,0 p.p. e em 1,4 p.p., em 2015 e em 2016. Nesses anos as proporções correspondiam a 410,6 mil e a 355,6 mil pessoas, (a grandeza máxima foi de 530,8 mil pessoas, registada em 2013). Gráfico/Chart 16 Taxas de desemprego em Portugal, na UE28 e na Zona Euro (%) Unemployment rates in Portugal, EU28 and euro area (%) Taxa de desemprego PT Taxa de desemprego UE (28) Taxa de desemprego Euro Unemployement rate PT Unemployement rate EU (28) Unemployement rate EU (Euro) Fonte: INE, I.P., Inquérito ao Emprego. Source: Statistics Portugal, Labour Force Survey. 3,0 5,0 7,0 9,0 11,0 13,0 15,0 17,0 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
  • 35. ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO POPULAÇÃO ATIVA, EMPREGO E DESEMPREGO SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK LABOUR FORCE, EMPLOYMENT AND UNEMPLOYMENT 35 With an opposite behaviour to that of employment, the unemployment rate started to decline after 2013, when it reached its peak, at around 16.2%. Reductions in the rate have been progressively lower since the reversal point: 1.2 p.p. in 2016, corresponding to a rate of 11.1%, i.e. slightly above the 2010 value. Up to 2006 the unemployment rate remained below the European average both considering the EU28 and the euro area. From then onwards the differential changed direction and reached the most unfavourable value for Portugal in 2012-13, i.e. 5.4 p.p. (corresponding to unemployment rates of 16.2% and 10.8% for Portugal and the EU28 respectively). From then onwards the differentials narrowed further, to 2.5 p.p. and 1.0 p.p. for the EU28 and the euro area respectively. The female unemployment rate was higher than the total unemployment rate and followed the overall trend. However, there was a substantial narrowing of the differential since 2011 (around 0.1 p.p. in 2016). Since 2013 the share of workers unemployed for more than one year exceeded 60.0% of the total unemployed. In 2014 it peaked at 65.5%, declining since then by 2.0 p.p. and 1.4 p.p. in 2015 and 2016, which corresponded to 410.6 thousand and 355.6 thousand persons (peaking at 530.8 persons in 2013). Gráfico/Chart 17 Desemprego feminino e de longa duração (%) Female and long term unemployment (%) Fonte: INE, I.P., Inquérito ao Emprego. Source: Statistics Portugal, Labour Force Survey. Taxa de Desemprego total Taxa de Desemprego feminina % de Desempregados de longa duração (escala da direita) Unemployement rate - Total Unemployement rate - female Proportion of long-term unemployed (right scale) Chart17_PT Page 1 35,0 40,0 45,0 50,0 55,0 60,0 65,0 70,0 3,0 5,0 7,0 9,0 11,0 13,0 15,0 17,0 19,0 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
  • 36. 2016
  • 37. PORTUGAL 2016 SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK INCOME AND LIVING CONDITIONS OF HOUSEHOLDS ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO RENDIMENTO E CONDIÇÕES DE VIDA DAS FAMÍLIAS
  • 38. ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO RENDIMENTO E CONDIÇÕES DE VIDA DAS FAMÍLIAS SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK INCOME AND LIVING CONDITIONS OF HOUSEHOLDS 38 Em 2015 voltou a registar-se uma atenuação da desigualdade na distribuição do rendimento, na continuação do que já se verificara no ano precedente, e assim contrariando os aumentos observados entre 2010 e 2013. O risco de pobreza diminuiu, após a estabilização de 2014, e situou-se em 19,0%. Estes valores mais recentes contrariaram o agravamento que se verificara entre 2011 a 2013 (aumento acumulado de 1,6 p.p.). Subsistem, além disso, diferenças apreciáveis quando se consideram diferentes estratos da população. As melhorias observadas nos dois indicadores, de desigualdade na distribuição de rendimentos e na taxa de risco de pobreza, não foram suficientes para atingir os melhores valores, obtidos em 2009. Considerando os resultados do Inquérito às Condições de Vida e Rendimento, em 2015 o rendimento monetário líquido equivalente dos 20% da população com maior rendimento foi 5,9 vezes superior ao rendimento dos 20% da população com menor rendimento. Este valor representa um decréscimo face aos resultados do ano precedente, prosseguindo o afastamento do resultado de 2013, o mais elevado desde 2006. O indicador continua a refletir uma situação de maior desigualdade relativamente à média europeia, embora em menor grau do que nos primeiros cinco anos da década anterior, período em que o diferencial foi superior a 2,2 p.p.. Na segunda metade dessa década o diferencial diminuiu, situando-se a sua média em cerca de 1,0 p.p.. No entanto, após tal diferencial ter alcançado o mínimo de 0,7 p.p. em 2009-2010, Gráfico/Chart 18 Desigualdade na distribuição de rendimentos (S80/S20) Inequality of income distribution (S80/S20) Fonte: INE, I.P., Inquérito às Condições de Vida e Rendimento 2004-2016 (ICOR; EU-SILC). Source: Statistics Portugal, Survey on Income and Living Conditions 2004-2016 (ICOR; EU-SILC). UE 28 (rácio)Diferencial (escala da direita) - Nº. PT (rácio) EU 28 (ratio)Differential (right scale) - No. PT (ratio) registou-se um agravamento até 2013. Deste então o diferencial voltou a diminuir, tendo em 2015 alcançado o valor mínimo registado também em 2009-2010. A melhoria mais recente resultou não apenas da já referida evolução favorável do indicador em Portugal, como também da sua estabilização e mesmo agravamento à escala europeia (no caso da UE28 o indicador estabilizou em 5,0 entre 2010 e 2013, tendo depois aumentado para 5,2 nos dois anos subsequentes). A comparação da situação portuguesa com a da área do euro fornece o mesmo tipo de resultados, ou seja, maior grau de desigualdade na distribuição de rendimento e atenuação tendencial dessa disparidade desde 2006, devido a andamentos opostos dos indicadores em Portugal e na Zona Euro. 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0 7,5 8,0 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
  • 39. ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO RENDIMENTO E CONDIÇÕES DE VIDA DAS FAMÍLIAS SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK INCOME AND LIVING CONDITIONS OF HOUSEHOLDS 39 Inequality in income distribution became less pronounced once again in 2015, as in the previous year, thus countering the increases observed between 2010 and 2013. The at-risk-of-poverty rate declined, after having stabilised in 2014, to stand at 19.0%. These latest figures countered the worsening seen from 2011 to 2013 (cumulative increase of 1.6 p.p.). In addition, significant differences persisted when considering different population groups. Improvements in inequality in income distribution and the at-risk-of-poverty rate were not sufficient to reach the best values, as attained in 2009. Considering the results of the Income and Living Conditions Survey, in 2015 equivalent net monetary income received by the 20% of the population with the highest income was 5.9 times the income received by the 20% of the population with the lowest income. This value represented a decline from the results of the previous year, and continued to move away from the 2013 result, which was the highest since 2006. The indicator continued to reflect greater inequality compared to the European average, albeit to a lesser extent than in the first five years of the previous decade, when the differential exceeded 2.2 p.p. In the second half of said decade the differential narrowed, to stand at around 1.0 p.p. on average. However, after reaching a minimum of 0.7 p.p. in 2009-10, it worsened up to 2013. Since then the differential narrowed further, and in 2015 it reached the minimum level recorded also in 2009-10. The latest improvement resulted not only from the already mentioned favourable developments in the indicator in Portugal, but also from its stabilisation and even worsening at the European scale (in the EU28 the indicator stabilised at 5.0 between 2010 and 2013, subsequently increasing to 5.2 in the two following years). A comparison of the Portuguese situation with the euro area’s yields the same type of result, i.e. a greater degree of inequality in income distribution and a trend easing of this disparity since 2006, due to the indicators’ opposite paces in Portugal and the euro area.
  • 40. ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO RENDIMENTO E CONDIÇÕES DE VIDA DAS FAMÍLIAS SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK INCOME AND LIVING CONDITIONS OF HOUSEHOLDS 40 De acordo com dados do mesmo inquérito, estima-se que em 2015 o risco de pobreza, avaliado pela proporção de população com rendimento monetário líquido equivalente abaixo de 60% do rendimento mediano, se tenha situado em 19,0%, um valor inferior em 0,5 p.p. ao do ano precedente, mas mais elevado do que a média de 2008-2009 (o melhor biénio do período de 2003-2015), que foi ligeiramente menor do que 18,0%. O indicador da pobreza já toma em conta quer os rendimentos provenientes das pensões (velhice e sobrevivência), quer as transferências sociais (relacionadas com a doença e incapacidade, apoio à família, desemprego e inserção social). Considerando apenas os rendimentos do trabalho, de capital e transferências privadas, o risco de pobreza seria de 46,1%, menos 1,5 p.p. do que a média de 2013-2014, mas mais 5,2 p.p. do que a média de 2003-2008. Considerando adicionalmente as pensões, o risco de pobreza em 2015 seria de 25,1%, o que representa uma melhoria nítida face aos dois anos precedentes, e já se aproximaria dos melhores níveis, que se verificaram entre 2006-2008. Gráfico/Chart 19 Taxa de risco de pobreza (%)/At-risk-of-poverty rates (%) Taxa de risco de pobreza antes de transferências sociais UE28 Taxa de risco de pobreza antes de transferências sociais PT Taxa de risco de pobreza após transferências sociais UE28 Taxa de risco de pobreza após transferências sociais PT At-risk-of-poverty rate before social transfers EU28 At-risk-of-poverty rate before social transfers PT At-risk-of-poverty rate after social transfers EU28 At-risk-of-poverty rate after social transfers PT Fonte: INE, I.P., Inquérito às Condições de Vida e Rendimento 2004-2016 (ICOR; EU-SILC). Source: Statistics Portugal, Survey on Income and Living Conditions 2004-2016 (ICOR; EU-SILC). 12,0 14,0 16,0 18,0 20,0 22,0 24,0 26,0 28,0 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
  • 41. ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO RENDIMENTO E CONDIÇÕES DE VIDA DAS FAMÍLIAS SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK INCOME AND LIVING CONDITIONS OF HOUSEHOLDS 41 According to the survey’s data, in 2015 the at-risk-of- poverty rate assessed by the share of the population with an equivalent net monetary income below 60% of average income was estimated to stand at 19.0%, i.e. 0.5 p.p. less than in the previous year, but above the 2008-09 average (the best two years of the 2003-15 period), which stood at slightly less than 18.0%. The risk-of-poverty indicator includes income from (old-age and survivors’) pensions and social transfers (associated with sickness and disability, family, unemployment, and social inclusion). Considering only income from employment, property income and private transfers, the at-risk-of-poverty rate would be 46.1%, i.e. 1.5 p.p. below the average for 2013-14, but 5.2 p.p. above the average for 2003-08. When also considering pensions, the at-risk-of-poverty rate in 2015 would be 25.1%, improving noticeably from the two previous years and already moving closer to the best levels, as observed from 2006 to 2008.
  • 42. ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO RENDIMENTO E CONDIÇÕES DE VIDA DAS FAMÍLIAS SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK INCOME AND LIVING CONDITIONS OF HOUSEHOLDS 42 Comparando com a UE28, o risco de pobreza tem sido mais elevado em Portugal (em 2015, na UE28 esta taxa de risco foi de 17,3%, contra a referida taxa de 19,0% para Portugal). Numa primeira fase, até 2003 aproximadamente, a diferença de taxas de risco deveu- se tanto ao diferencial de risco antes das transferências sociais como ao menor impacto das transferências sociais. Porém, a partir de 2004 o diferencial do risco de pobreza antes das transferências face à UE28 passou a ser favorável a Portugal, passando a contar o diferencial do impacto das transferências, menos favorável em Portugal do que na UE28. Este diferencial foi diminuindo, e em consequência, registou-se uma tendência para a redução do diferencial face à UE28 da taxa de risco de pobreza após as transferências sociais, que em 2011 se situava em 1,2 p.p., quando em 2002 fora na ordem de 4,0 p.p.. No entanto, mais recentemente este diferencial voltou a aumentar, situando-se em 2,3 p.p. e em 2,2 p.p., em 2014 e em 2015, respetivamente. Note-se que o aumento do diferencial nos dois anos está associado ao menor impacto das transferências sociais em Portugal, uma vez que o diferencial da taxa de pobreza antes das transferências foi ou quase nulo ou favorável para Portugal. O risco de pobreza continuou a apresentar diferenças de acordo a idade dos indivíduos (mais acentuado nos jovens), a composição do agregado familiar (penalizando os adultos isolados e os agregados com crianças dependentes, e nestes os mais numerosos e os que incluem um só adulto), a condição perante o trabalho (as/os desempregadas/os têm um risco de pobreza muito superior à média, as/os empregadas/os muito inferior). Assinale-se que no caso das/os idosas/os (indivíduos com 65 e mais anos) se registaram nítidas melhorias entre 2003 e 2012, tendo o risco de pobreza diminuído de 28,9% para 14,6%, apesar do retrocesso observado nos três anos subsequentes (em 2015 tinha aumentado para 18,3%). Note-se ainda que as mulheres voltaram a ter um risco mais elevado, contrariando a inversão pontual que se observara em 2012. Comparando a taxa de risco de pobreza após as transferências sociais registada em 2015 (19,0%) com os valores anteriores, nota-se um retorno para os níveis do início da década de 2000, embora tenham ocorrido melhorias em certos estratos. Além do caso já referido dos idosos, registaram-se melhorias na generalidade dos agregados sem crianças dependentes, das/os empregadas/os e das/os reformadas/os. Inversamente, nos agregados com crianças dependentes registaram-se agravamentos (embora com algumas exceções segundo a composição dos agregados) e o mesmo se verificou no estrato de desempregadas/os. Em termos globais, a taxa de intensidade da pobreza (definida pela comparação entre o rendimento mediano dos indivíduos em risco de pobreza e a linha de pobreza) agravou-se entre 2012 e 2014 (a média do triénio foi de 28,9%, quando entre 2003 e 2005 se situava em 24,7%). Em 2015, porém, observou-se uma melhoria do indicador, tendo este diminuído 2,3 p.p., passando para 26,7%.
  • 43. ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO RENDIMENTO E CONDIÇÕES DE VIDA DAS FAMÍLIAS SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK INCOME AND LIVING CONDITIONS OF HOUSEHOLDS 43 The at-risk-of-poverty rate was higher in Portugal than in the EU28 (19.0% against 17.3% in 2015 respectively). On a first stage, up to 2003 approximately, the difference in at-risk-of-poverty rates was due to both the risk gap before social transfers and the lower impact of social transfers. However, as of 2004 the at-risk-of-poverty gap before transfers vis-à-vis the EU28 was positive for Portugal, with the gap of the impact of transfers playing less favourable a role in Portugal than in the EU28. This gap narrowed and, as a consequence, there was a downward trend of the gap of the at-risk-of-poverty rates after social transfers vis-à-vis the EU28, which in 2011 stood at 1.2 p.p., compared to around 4.0 p.p. in 2002. However, more recently this gap rose further, to stand at 2.3 p.p. and 2.2 p.p. in 2014 and 2015 respectively. The increase in the differential in these two years was associated with a lower impact of social transfers in Portugal, since the differential of the at-risk-of-poverty rate before transfers was almost nil or favourable for Portugal. The at-risk-of-poverty rate continued to show differences according to age (more marked for youth), household composition (penalising single adults and households with dependent children, and among these, larger households and those with one adult only), and activity status (the risk of poverty is much higher than average for the unemployed and much lower for the employed population). In the case of the elderly (those aged 65 and over) there were evident improvements between 2003 and 2012, with the at-risk-of-poverty rate declining from 28.9% to 14.6%, despite the reversal seen in the three subsequent years (it increased to 18.3% in 2015). In addition, women recorded a higher risk once again, countering the one-off reversal observed in 2012. Comparing the at-risk-of-poverty rate after social transfers recorded in 2015 (19.0%) with the previous values, there was a return to the levels of the start of the 2000s, although with some improvements in certain groups. In addition to the elderly, as already mentioned, there were improvements in most households with no dependent children, employed and retired persons. Conversely, there was a worsening in households with dependent children (although with a few exceptions depending on their composition) and in the unemployed group. Overall, the relative median at-risk-of-poverty gap (as defined by the comparison between the median income of persons at risk of poverty and the at-risk-of-poverty threshold) worsened between 2012 and 2014 (28.9% on average for this three-year period, compared to 24.7% between 2003 and 2005). In 2015, however, there was an improvement in the indicator, which declined by 2.3 p.p., to 26.7%.
  • 44. ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO RENDIMENTO E CONDIÇÕES DE VIDA DAS FAMÍLIAS SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK INCOME AND LIVING CONDITIONS OF HOUSEHOLDS 44 Em 2016, a taxa de privação material (a percentagem de pessoas que nesse período viviam em agregados em que se verificava a falta de pelo menos três dos nove itens de privação por motivos económicos) foi de 19,5%, o que representa uma melhoria de 2,1 p.p., no prosseguimento da que observou em 2014 (esta última mais intensa, na ordem de 4,1 p.p.). Porém, este indicador não tem apresentado uma tendência evidente, sendo o seu valor médio na ordem de 22,3%. Considerando uma estratificação por classes etárias, apenas na classe de mais de 65 anos houve uma tendência percetível de diminuição (31,1% em 2004 e 18,9% em 2016). Manteve-se em 2016 a tendência para a difusão das TIC junto das famílias, a avaliar pelo conjunto de indicadores disponíveis, os quais voltaram a apresentar aumentos face ao observado anteriormente, inserindo-se em tendências claras de crescimento. A internet podia ser acedida por 74,2% dos agregados (53,7% em 2010, 15,1% em 2002), e 73,0% podiam fazê-lo através da banda larga (50,3% em 2010, 7,9% em 2003). Em 2015, 71,1% dos agregados familiares tinham acesso a computador, o que compara com as proporções de 59,5% e de 26,9%, em 2010 e em 2002, respetivamente. Gráfico/Chart 20 Taxa de privação material segundo o grupo etário (%) Material deprivation rate, according to age (%) Taxa de privação material, segundo o sexo e o grupo etário e intensidade da privação material - 18 a 64 anos Taxa de privação material, segundo o sexo e o grupo etário e intensidade da privação material - 65 e mais anos Taxa de privação material, segundo o sexo e o grupo etário e intensidade da privação material - Total Material deprivation rate, according to sex, age group and intensity of material deprivation - 18 - 64 years Material deprivation rate, according to sex, age group and intensity of material deprivation - 65 years and over Material deprivation rate, according to sex, age group and intensity of material deprivation - Total Fonte: INE, I.P., Inquérito às Condições de Vida e Rendimento 2004-2016 (ICOR; EU-SILC). Source: Statistics Portugal, Survey on Income and Living Conditions 2004-2016 (ICOR; EU-SILC). 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
  • 45. ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO RENDIMENTO E CONDIÇÕES DE VIDA DAS FAMÍLIAS SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK INCOME AND LIVING CONDITIONS OF HOUSEHOLDS 45 In 2016 the material deprivation rate (the percentage of people who, in the period under review, lived in households facing an enforced lack of at least three out of nine material deprivation items) was 19.5%, which accounted for a 2.1 p.p. improvement, following that observed in 2014 (the latter was stronger, i.e. around 4.1 p.p.). However, this indicator has not shown an evident trend, standing at approximately 22.3%, on average. Considering a breakdown by age group, only the 65 and over group declined noticeably (31.1% in 2004 and 18.9% in 2016). In 2016 the dissemination of ICT among households continued, judging from the set of indicators available, which increased further from the previous years, following clear growth trends. 74.2% of households had Internet access (53.7% in 2010; 15.1% in 2002), and 73.0% had broadband Internet access (50.3% in 2010; 7.9% in 2003). In 2015, 71.1% of households had computer access, compared to 59.5% and 26.9% in 2010 and 2002 respectively.
  • 46. 2016
  • 48. ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO EDUCAÇÃO SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK EDUCATION 48 Mudanças legislativas (lei de base do sistema educativo), evoluções demográficas (declínio da população juvenil) e opções de política sectorial (expansão da rede pública de ensino pré-escolar) influenciaram a evolução da estrutura escolar ao longo das duas últimas décadas. O número de crianças a frequentar o pré-escolar foi aumentando continuamente desde 1990/1991 até 2010/2011. Nos períodos seguintes o esforço dedicado à frequência do pré-escolar com a consagração da universalidade da educação pré-escolar para as crianças a partir dos 5 anos de idade em 2009 não se refletiu num aumento da população pré-escolar. Ao contrário, o número de crianças entre os 3 e os 5 anos de idade a frequentar um estabelecimento de ensino diminuiu à taxa média de -1,2% entre 2010/2011 e 2015/2016, o que significou uma redução de quase 6,0% face à frequência máxima em 2010/2011. Esta diminuição pode ser atribuída a uma tendência longa de declínio da taxa de crescimento natural da população. Na verdade, a expansão da taxa bruta de educação pré-escolar foi muito significativa. Em 1990/1991 a educação pré-escolar abrangia cerca de metade das crianças com idades entre os três e os cinco anos, enquanto em 2015/2016 atingia um pouco mais de 91,0% (em acréscimo face ao ano precedente) do mesmo estrato populacional. Gráfico/Chart 21 Índices de população escolar por tipo de ensino (1990/1991=100) Index of enrolled students according to the level of education provided (1990/1991=100) Fonte: Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência - Ministério da Educação e Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Source: Directorate-General for Education and Science Statistics - Ministry of Education and Ministry of Science, Technology and Higher Education. Educação pré-escolar Ensino Secundário Ensino Universitário Pre-primary education Ensino Básico Basic education Secondary education Higher education 60,0 80,0 100,0 120,0 140,0 160,0 180,0 200,0 220,0 1990/91 1991/92 1992/93 1993/94 1994/95 1995/96 1996/97 1997/98 1998/99 1999/00 2000/01 2001/02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16
  • 49. ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO EDUCAÇÃO SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK EDUCATION 49 Legislative changes (framework law on education), demographic developments (decline in the youth population), and sectoral policy options (expansion of the public pre-school education network) have influenced developments in the school structure over the past two decades. The number of children enrolled in pre-school increased continuously between 1990/91 and 2010/11. In the following periods the effort devoted to pre-school, notably to consider it universal for children aged 5 and over in 2009, did not translate into a rise in pre-school population. On the contrary, the number of children aged 3-5 enrolled in schools declined at an average rate of -1.2% between 2010/10 and 2015/16, i.e. by almost 6.0% compared to maximum attendance in 2010/11. This may have been due to a long downward trend of the population’s rate of natural increase. In fact, the expansion of the gross pre-school attendance rate was quite significant. In 1990/91 pre-school education encompassed around half of the children aged 3-5, while in 2015/16 it reached little over 91.0% (increasing from the previous year) of this population group.
  • 50. ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO EDUCAÇÃO SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK EDUCATION 50 A desfavorável evolução demográfica teve igualmente impacto no número de alunos inscritos no ensino básico, que desde o ano letivo 1991/1992 regista uma tendência de diminuição, apenas interrompida nos três anos letivos entre 2005/2006 e 2008/2009. Nesse período houve um significativo aumento das inscrições de adultos, motivado pelo Sistema de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (SRVCC), que elevou transitoriamente o número de inscritos. No ano letivo de 2015/2016 o número de inscritos representava 82,9% dos inscritos em 2000/2001, e 68,3% dos inscritos em 1990. No ensino secundário verifica-se a mesma tendência que no ensino básico e o mesmo fenómeno transitório, mas de maior amplitude: à tendência de diminuição do número de inscritos, que se verificava desde 1996/1997, sobrepôs-se o impulso provocado pelo SRVCC, o que levou a um aumento forte e brusco das inscrições em 2008/2009 (cerca de mais de 42,0% das inscrições que se verificaram no ano letivo precedente), após o qual se retomou a trajetória descendente, atingindo em 2015/2016 um nível semelhante ao que se registara em 2000/2001, mas 14,4% acima do que se verificara em 1990/1991. Este último facto contrasta com o que se passou no ensino básico. Refira-se ainda a importância crescente do ensino privado em todos os níveis do ensino básico e no ensino secundário durante a década de 2000/2001 a 2009/2010, em termos do número de matrículas. Note-se o reforço quase contínuo do seu peso até 2009/2010 em todos os graus do ensino básico, especialmente no 3º ciclo. A partir deste ano letivo verificou-se uma inversão daquela tendência, observando-se nos dois anos mais recentes uma relativa estabilização do número de inscrições, à qual corresponde um peso médio próximo de 13,0% no total. Apesar destas evoluções, o básico é o grau de ensino em que a oferta privada ocupa a menor importância relativa. No ensino secundário, a importância do ensino privado teve um perfil semelhante, tendo também aumentado até 2008/2009 (o seu peso no total atingiu 24,0%, o que compara com as proporções de 8,5% e de 16,8% em 1990/1991 e em 2000/2001, respetivamente), e registado uma diminuição nos anos seguintes, igualmente com uma estabilização nos dois anos mais recentes (o peso no total das inscrições no secundário foi de 21,0% em 2016). No ensino pré-escolar, quer o ensino público, quer o ensino privado seguiram a tendência geral de expansão, mas a dinâmica do primeiro foi superior à do segundo, tendo a rede de educação pré-escolar pública ultrapassado a partir de 2000/2001 o ensino privado em número de alunas/os matriculadas/os. O ensino privado manteve uma tendência de diminuição até 2012/2013, verificando-se em seguida uma subida até atingir 47,1% do total de inscritos em 2015/2016. No ensino universitário, o peso do ensino privado aumentou até ao final da primeira metade da década de 90, declinando em seguida. Em 1995/1996 atingira-se o peso máximo de 36,6%, em 2000/2001 a proporção diminuíra para 29,4% e em 2016/2017 situou-se em 16,4%.
  • 51. ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO EDUCAÇÃO SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK EDUCATION 51 Unfavourable demographic developments also had an impact on the number of students enrolled in primary education, which has followed a downward trend since the 1991/92 school year, only interrupted in the three school years from 2005/06 to 2008/09. There was a considerable increase in adults enrolled in this period, driven by the System of Recognition, Validation and Certification of Competences (SRVCC), which temporarily raised the number of those enrolled. In the 2015/16 school year the number of persons enrolled accounted for 82.9% and 68.3% of those enrolled in 2000/01 and 1990 respectively. In upper secondary education the trend was the same as in basic education, and the same transitional situation was observed, although of a greater magnitude: the downward trend of the number of students enrolled since 1996/97 was surpassed by the impact of the SRVCC, which led to a strong and sudden increase in students enrolled in 2008/09 (approximately 42.0% more than in the previous school year). Thereafter, it resumed a downward trend, and in 2015/16 it reached a similar level to that recorded in 2000/01, but 14.4% above that recorded in 1990/91. The latter fact contrasts with the situation in basic education. As regards the number of students enrolled, private education played an increasingly more important role at all levels of primary and upper secondary education during the 2000/01-2009/10 decade. Up to 2009/10 its weight increased almost continuously at all levels of primary education, especially in lower secondary education (third cycle). From that school year onwards that trend was reversed and in the two most recent years there was a relative stabilisation in the number of students enrolled, corresponding to an average weight of close to 13.0% in the total. This notwithstanding, private schools had the lowest relative importance in basic education. Private schools showed a similar profile in secondary education, increasing up to 2008/09 (its weight in the total reached 24.0%, compared to 8.5% and 16.8% in 1990/91 and 2000/01 respectively), declining in the subsequent years, and stabilising in the two most recent years (the weight in total students enrolled in secondary education was 21.0% in 2016). Public and private pre-school education followed an overall expansion trend, but the former was more dynamic than the latter, with the public pre-school education network surpassing private education in terms of the number of students enrolled from 2000/01 onwards. Private education continued to follow a downward trend until 2012/13, increasing subsequently, reaching 47.1% of total students enrolled in 2015/16. The weight of private schools in tertiary education increased up to the end of the first half of the 1990s, declining afterwards. A maximum weight of 36.6% was reached in 1995/96, declining to 29.4% in 2000/01, to stand at 16.4% in 2016/17.
  • 52. ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO EDUCAÇÃO SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK EDUCATION 52 Registe-se o aumento da população escolar juvenil inscrita no ensino profissional secundário, na ordem de 112,4 mil em 2015/2016, muito embora o máximo tenha ocorrido em 2013/2014 (117,7 mil matrículas). O valor de 2015/2016 corresponde à multiplicação do valor de 1990/1991 por um fator de cerca de 17,5 e à multiplicação do valor 2000/2001 por um fator de 3,7. Este tipo de ensino representava em 2015/2016 31,5% da população escolar juvenil do ensino secundário, o que compara com as proporções de 2,2% e de 9,0% que se verificavam em 1990/1991 2000/2001, respetivamente. No ensino superior manteve-se a tendência crescente da taxa de escolarização, embora em patamares de duração variada: entre 2003/2004 e 2006/2007 este rácio estabilizou em cerca de 27,7%; entre 2009/2010 e 2014/2015 o patamar aumentou para 31,4%. Em 2015/2016 subiu 2,7 p.p., para 33,1%. Verificou-se um aumento de 22,8% do número de diplomadas/os nos últimos 17 anos (73,1 mil em 2016/2017, contra 59,5 mil em 2000/2001), bem como a uma melhoria do seu desempenho, avaliando este pelo rácio entre o número de diplomadas/os e o número de inscritas/os que no mesmo período de 17 anos aumentou de 21,8% para 24,2%. Gráfico/Chart 22 Índices de população escolar segundo a natureza institucional dos estabelecimentos de ensino (1990/1991=100) Index of enrolled students according to the nature of educational institutions (1990/1991=100) Fonte: Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência - Ministério da Educação e Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Source: Directorate-General for Education and Science Statistics - Ministry of Education and Ministry of Science, Technology and Higher Education. Total Público Privado Total Public institutions Private institutions 80,0 100,0 120,0 140,0 160,0 180,0 200,0 1990/91 1991/92 1992/93 1993/94 1994/95 1995/96 1996/97 1997/98 1998/99 1999/00 2000/01 2001/02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16
  • 53. ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO EDUCAÇÃO SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK EDUCATION 53 School population enrolled in youth-oriented secondary professional education increased by approximately 112.4 thousand in 2015/16, although the peak occurred in 2013/14 (117.7 thousand students enrolled). The value recorded in 2015/16 corresponded to the multiplication of the 1990/91 value by a factor of around 17.5 and the multiplication of the 2000/01 value by a factor of 3.7. Professional education encompassed 31.5% of young people in upper secondary education in 2015/16, compared to 2.2% and 9.0% in 1990/91 and 2000/01 respectively. The school attendance rate in tertiary education remained on an upward trend, although at different lengths: from 2003/04 to 2006/07 this ratio stabilised at around 27.7%; from 2009/10 to 2014/15 it rose to 31.4%. In 2015/16 it rose by 2.7 p.p. to 33.1%. The number of graduates increased by 22.8% in the past 17 years (73.1 thousand in 2016/17, against 59.5 thousand in 2000/01), and their performance improved, as assessed by the ratio of the number of graduates to the number of students enrolled, which in the 17-year period increased from 21.8% to 24.2%.
  • 54. ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO EDUCAÇÃO SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK EDUCATION 54 Por outro lado, refiram-se as alterações das preferências manifestadas por cursos universitários, entre 2000/2001 e 2016/2017. Verificaram-se diminuições significativas nas proporções de diplomadas/os nas áreas de Educação e Formação de Professoras/es/Formadoras/es, e em menor escala nas de Arquitetura e Construção e de Humanidades (passaram da 3ª, 7ª e 8ª posições para a 10ª, 8ª e 9ª posições, respetivamente); a área de Agricultura e de Veterinária manteve-se na última posição, com uma pequena variação negativa nas preferências. Em contrapartida, os principais aumentos observaram- se nas áreas da Saúde e da Proteção Social, nas Artes e na de Outros Serviços (passaram da 5ª, 10ª, 9ª e posições para a 3ª, 6ª e 7ª posições, respetivamente). A área de Ciências Empresariais e Direito manteve a primeira preferência, com uma ténue variação, a área de Engenharia e Afins e Indústria Transformadora reforçou a 2ª posição e a de Ciências Sociais e de Comportamento, assim como a de Ciências da Vida e Informática mantivera-se na 4ª e na 5ª posições, respetivamente, com os pesos relativamente inalterados. Em termos do número de inscritas/os, verificou-se o seguinte reposicionamento relativo das áreas de estudo em 2016/2017 face a 2000/2001: a de Ciências Empresariais e de Direito diminuiu uma posição, passando para 2º lugar; a de Saúde e Proteção Social ganhou o primeiro lugar, subindo duas posições; a de Engenharia e Afins subiu duas posições, com o maior ganho, de 7,8 p.p., passando para 3º lugar. A área mais perdedora foi a de Educação e Formação, diminuindo 14,5 p.p. e passando para a 8ª posição; mantendo o mesmo peso e permanecendo na última posição, encontra-se a área da Agricultura e Veterinária. Gráfico/Chart 23 Proporção de diplomadas/os por área de estudo (%) Shares of Students graduated at higher education institutions by field of study (%) Fonte: Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência - Ministério da Educação e Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Source: Directorate-General for Education and Science Statistics - Ministry of Education and Ministry of Science, Technology and Higher Education. Formação de Professores/formadores e Ciências da Educação Teacher training and education sciences Artes / Arts Humanidades / Humanities C.S e do Comportamento, informação e jornalismo Social and behavioural science, information and journalism Ciências Empresariais, Direito / Enterprises Sciences, Law Ciências Vida, Físicas,Mat e Estatística, Infomática Physical sciences, mathematics and statistics, computer science Engenharias e Afins, Ind. Transformadora Engineering and engineering trades, manufacturing industries Arquitectura e Construção / Architecture and building Agricultura,S.,P.Veterinária / Agriculture, forestry and fishing, veterinary sciences Saúde, Serviços Sociais / Health, social services Serv. Pessoais, Transporte, Ambiente, Segurança / Other Services A B C D E F G H I J K 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 A B C D E F G H I J K 2000/2001 2005/2006 2010/2011 2015/2016
  • 55. ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO EDUCAÇÃO SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK EDUCATION 55 In turn, university course preferences changed between 2000/01 and 2016/17. There were considerable declines in the share of graduates in Education and Teacher Training and to a lesser extent in Architecture and Construction and Humanities (that dropped from the 3rd, 7th and 8th positions to the 10th, 8th and 9th respectively); Agriculture and Veterinary continued to rank last, with a minor negative change in preferences. By contrast, the main increases were observed in Health and Social Protection, Arts and Other services (that rose from the 5th, 10th and 9th positions to the 3rd, 6th and 7th respectively). Business and Administration and Law continued to rank first, experiencing a slight change, Engineering and Engineering Trades and Manufacturing reinforced its 2nd position, and Social and Behavioural Sciences, as well as Life Sciences and Computer Science, continued to rank 4th and 5th respectively, with virtually no changes. As regards the number of students enrolled, the relative position of the following fields of study changed in 2016/17 vis-à-vis 2000/01: Business and Administration and Law dropped one position, to the 2nd; Health and Social Protection rose two positions, to the 1st; Engineering and Engineering Trades rose two positions, recording the highest gain (7.8 p.p.), and moved to the 3rd position. The greatest loss was felt in Education and Training, which dropped by 14.5 p.p. to the 8th position; Agriculture and Veterinary continued to rank last, with the same share.
  • 56. 2016
  • 58. ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO SAÚDE SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK HEALTH 58 De acordo com a informação disponível, parte apenas referente até 2015, mantêm-se as tendências anteriormente detetadas de aumento dos recursos humanos no setor, com aumentos da capacidade de oferta em segmentos mais especializados e com maior intensidade de aproveitamento dos recursos disponíveis. Analisando a componente de recursos humanos do sistema de saúde, manteve-se a melhoria contínua do rácio número de médicas/os por mil habitantes, que foi de 4,9‰ em 2016, a que corresponde uma variação de 25,6% relativamente ao valor de 2010. A mesma tendência, embora menos intensa (variação global de 13,6% na comparação entre os mesmos anos), continuou a detetar-se no rácio número de enfermeiras/os por mil habitantes, que alcançou o valor de 6,7‰ em 2016. Os aumentos destes dois rácios resultam dos comportamentos diferenciados da disponibilidade de médicas/os e de enfermeira/os, por uma lado, e da população residente, por outro lado. O número de médicas/os nos hospitais manteve-se relativamente estabilizado, após ter atingido um máximo em 2010. Este máximo representou o culminar da tendência ascendente que se observava há largos anos. O valor alcançado em 2015 representou um aumento de 15,6% face ao valor de 2000. Para o mesmo período, o número de consultas cresceu a um ritmo mais elevado, na ordem de 19,7%. Consequentemente, o número de consultas por habitantes nos hospitais também aumentou, tendo este rácio atingido o valor de 1,8, que compara com o de 1,5 registado em 2010. Gráfico/Chart 24 Índices de médicas/os segundo a categoria (1990=100) Doctors index according to main categories (1990=100) Fonte: INE, I.P.: Estatísticas da Saúde. Source: Statistics Portugal, Health Statistics. Total de médicas/os Não especialistas Especialistas Total physicians General practitioners Specialists A proporção de especialistas aumentou muito rapidamente na década de 90 (o número de especialistas em 2000 foi 2,5 mais elevada que o número em 1990), mas a partir de então esta proporção tem apresentado uma ténue, mas persistente, tendência para diminuir, encontrando-se em 2015 já 4,6 p.p. abaixo do valor de 2000, mas sendo duas vezes mais elevada do que a registada em 1990. O aumento desta proporção traduz-se também num valor que é 3,65 vezes mais elevado do que o de 1990 e 1,44 vezes mais elevado do que o de 2000 (a taxa média de crescimento anual neste último período foi de 2,3%). 50,0 100,0 150,0 200,0 250,0 300,0 350,0 400,0 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
  • 59. ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO SAÚDE SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK HEALTH 59 According to the information available, partly only up to 2015, the sector’s human resources continued to follow the previous upward trends, with increases in the supply capacity in more specialised segments and a more intense use of the available resources. An analysis of the health system’s human resources showed an ongoing improvement in the number of doctors per 1,000 inhabitants – 4.9 in 2016 – corresponding to a 25.6% change from 2010. The number of nurses per 1,000 inhabitants continued to follow the same trend, albeit less strong (overall change of 13.6% comparing the same years), amounting to 6.7 in 2016. Increases in these two ratios resulted from different patterns in terms of the availability of doctors and nurses, on the one hand, and the resident population on the other. The number of doctors in hospitals remained relatively stabilised, after reaching a peak in 2010. This peak was the culmination of an upward trend observed for several years. The value reached in 2015 accounted for a 15.6% increase from 2000. For the same period, the number of medical appointments grew at a faster pace (around 19.7%). Consequently, the number of medical appointments at hospitals per inhabitant increased further, the ratio reaching 1.8, compared to 1.5 in 2010. The share of specialists increased very rapidly in the 1990s (the number of specialists in 2000 was 2.5 times higher than in 1990), but from then onwards it has been following a slight but persistent downward trend. In 2015 it already stood 4.6 p.p. below the 2000 value, but was two times higher than in 1990. The rise in this share also translated into a value 3.65 times higher than in 1990 and 1.44 times higher than in 2000 (2.3% annual average growth rate in the latter period).
  • 60. ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO SAÚDE SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK HEALTH 60 Relativamente ao início da década, o número de internamentos diminuiu em -3,5% em 2015, no seguimento da tendência iniciada em 2008, e apesar do ténue crescimento de 0,2% registado entre 2014 e 2015. Esta diminuição foi parcialmente compensada pelo aumento da duração média dos internamentos, pelo que a quebra dos dias de internamento se situou em -2,0%. O número de camas disponíveis tem mantido uma longa, mas ténue, tendência para diminuir. Entre 2010 e 2015, a redução foi na ordem de -1,2%. Conjugando os dois lados, o da utilização com o da capacidade disponível, observou-se uma ligeira diminuição da taxa de utilização entre 2010 e 2015, que foi na ordem de -0,6 p.p.. Por outro lado, o número de salas de operação tem evidenciado uma tendência de aumento, mesmo descontando a contração em 2014 e em 2015. O aumento do número de salas face ao de 2010 foi da ordem de 8,1%. Porém, o número de operações por dia nos hospitais manteve-se num patamar correspondendo a um nível médio muito próximo do máximo alcançado em 2005 (na ordem de 2510 operações, apenas com a exclusão de pequenas cirurgias), e após uma tendência muito vincada de crescimento entre 1994 e 2000 (taxa média de crescimento anual de 5,6%). Gráfico/Chart 25 Indicadores de capacidade e de utilização do serviço de saúde Health services capacity and use indicators Fonte: INE, I.P.: Estatísticas da Saúde. Source: Statistics Portugal, Health Statistics. Médicas/os por 1000 habitantes (‰) Camas por 1000 habitantes nos hospitais (‰) Taxa de ocupação das camas (escala da direita) (%) Physicians - rate per 1000 inhabitants (‰) Beds per 1000 inhabitants at health establishments (‰) Bed-occupancy rate (right scale) (%) 70,0 71,0 72,0 73,0 74,0 75,0 76,0 77,0 78,0 79,0 80,0 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
  • 61. ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO SAÚDE SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK HEALTH 61 With regard to the start of the decade, the number of hospitalisations declined by -3.5% in 2015, in the wake of the trend started in 2008 and in spite of the slight growth of 0.2% recorded between 2014 and 2015. This decrease was partially offset by an increase in the average length of hospitalisations, and thus the fall in hospitalisation days was -2.0%. The number of available beds has been on a long, albeit slight, downward trend. From 2010 to 2015 it declined by around -1.2%. The combination of both usage and spare capacity showed a slight decline in the usage rate between 2010 and 2015, which was around -0.6 p.p. On the other hand, the number of operating rooms has been on an upward trend, even discounting the contraction in 2014 and 2015. The number of rooms increased by around 8.1% from 2010. However, the number of operations per day in hospitals remained at an average level quite close to the peak reached in 2005 (around 2,510 operations, only excluding minor surgeries), and after quite a strong growth trend between 1994 and 2000 (5.6% annual average growth rate).
  • 62. ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO SAÚDE SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK HEALTH 62 Quanto aos indicadores de saúde relacionados com a mortalidade, a taxa de mortalidade infantil aumentou para 3,2‰ em 2016, o que representa o ponto médio entre a média dos quinquénios de 2006-2010 e de 2011 2015 (3,4‰ e 3,0‰, respetivamente). Recorde-se que em 1990 o seu valor fora de 10,9‰, tendo diminuído quase continuamente até 2008, ano em que alcançou o valor de 3,3‰; a partir desse ano o indicador denotou um comportamento oscilatório. No que se refere às principais causas de morte em Portugal, do total de óbitos ocorridos em 2015, 29,8% foram provocados por doenças do aparelho circulatório e 24,5% por tumores malignos. As respetivas taxas de mortalidade mantiveram-se estáveis, situando-se a primeira em 3,1‰ (valor idêntico em 2014 e 3,0‰ em 2013), e a segunda em 2,6‰, ambas em 2015, o que significa um aumento de 0,1 p.p. face ao valor do ano precedente. Mas quer o número, quer a importância relativa destas duas causas evidenciam trajetórias distintas: a primeira apresenta uma tendência de diminuição, ao contrário da segunda. Para o número de causas, as taxas de variação global entre 2000 e 2015 são de -20,9% e de 24,2%). Gráfico/Chart 26 Indicadores relacionados com a mortalidade (‰) Mortality-related health indicators (‰) Fonte: INE, I.P.: Estatísticas da Saúde. Source: Statistics Portugal, Health Statistics. Taxa de mortalidade infantil Taxa de mortalidade neonatal Taxa de mortalidade por doenças do aparelho circulatório Taxa de mortalidade por tumores malignos Infant mortality rate Neonatal mortality rate Mortality rate due to circulatory system diseases Mortality rate due to malignant neoplasms 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
  • 63. ENQUADRAMENTO SOCIOECONÓMICO SAÚDE SOCIO-ECONOMIC FRAMEWORK HEALTH 63 Within the scope of mortality-related health indicators, the infant mortality rate increased to 3.2‰ in 2016, accounting for the midpoint between the average of the 2006-10 and 2011-15 periods (3.4‰ and 3.0‰ respectively). In 1990 it had stood at 10.9‰, declining almost continuously up to 2008, when it reached 3.3‰; from that year onwards the indicator fluctuated. With regard to the main causes of death in Portugal, 29.8% of total deaths in 2015 were caused by disease of the circulatory system and 24.5% by malignant neoplasms. The respective mortality rates remained stable, the former standing at 3.1‰ in 2015 (a similar value in 2014 and 3.0‰ in 2013) and the latter at 2.6‰, accounting for a 0.1 p.p. increase from the previous year. However, the number and relative importance of these two causes showed distinct paths: the former declined, the latter did not. The overall rates of change in the number of causes were -20.9% and 24.2% between 2000 and 2015.
  • 64. 2016
  • 66. ACTIVIDADE ECONÓMICA EMPRESAS ECONOMIC ACTIVITY ENTERPRISES 66 Na estrutura empresarial (empresas não financeiras), o conjunto dos serviços ocupa um papel predominante, muito embora o seu peso dependa da variável em observação. Em 2016 os Serviços representavam 73,0% do número de empresas, cerca de 65,0% do número de pessoal ao serviço, 60,0% do volume de negócios e 59,0% do VAB. Em termos do número de empresas, e descontando o agrupamento de Outros serviços, o Comércio é dominante, seguindo-se a Agricultura, a Construção, o Alojamento e restauração e a Indústria e energia. Esta dominância é extensiva ao número de pessoas ao serviço, embora não na mesma dimensão (as principais diferenças encontram-se no maior peso relativo do número de pessoas na Indústria e energia e no menor peso dessa variável na Agricultura e pescas). Estas diferenças acentuam-se quando se consideram o volume de negócios e o VAB, aumentando e diminuindo ainda mais na Indústria e energia e na Agricultura e pescas, respetivamente. Como se esperaria, o Comércio tem um peso bastante elevado no volume de negócios (quase 38,0%). A Construção tem uma importância relativamente uniforme entre as variáveis em análise, com alguma predominância no número de empresas e de pessoas ao serviço. Gráfico/Chart 27 Estrutura empresarial por atividades em 2016/Business structure, 2016 Fonte: INE, I.P., Estatísticas das Empresas (Sistema de Contas Integradas das Empresas (SCIE)). Source: Statistics Portugal, Survey of Business Services to Enterprises and Integrated Business Account System (IBAS). Agricultura e Pesca Agriculture, Forestry, Fishery Indústria+EGA Industry, Electricity, gas and water supply Construção Construction Comércio Wholesale and retail trade Alojamento e restauração Hotels and restaurants Informação e comunicação IT and other information services Transp. e armazenagem Transport, storage and communication Outros serviços Other services 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 70,0% 80,0% 90,0% 100,0% Número de Empresas Pessoal ao serviço Volume de negócios VABpm VABpm Volume de negócios Pessoal ao serviço Número de Empresas GVAmp Turnover Persons employed Enterprises
  • 67. ACTIVIDADE ECONÓMICA EMPRESAS ECONOMIC ACTIVITY ENTERPRISES 67 Services as a whole played a predominant role in the business structure (non-financial enterprises), although their share depends on the variable observed. In 2016 services accounted for 73.0% of the number of enterprises, around 65.0% of the number of employees, 60.0% of turnover, and 59.0% of GVA. In terms of the number of enterprises, and excluding other services, trade was predominant, followed by agriculture, construction, hotels and restaurants, and industry and energy. This predominance extended to the number of persons employed, although not to the same extent (the main differences were in the higher relative weight of the number of persons in industry and energy and the lower weight of this variable in agriculture and fishing). These differences became stronger when considering turnover and GVA, increasing and diminishing even further in industry and energy and in agriculture and fishing, respectively. As expected, trade had quite a high share in turnover (almost 38.0%). Construction had a relatively uniform importance across the variables under analysis, with some predominance in the number of enterprises and persons employed.
  • 68. ACTIVIDADE ECONÓMICA EMPRESAS ECONOMIC ACTIVITY ENTERPRISES 68 Gráfico/Chart 28 Estrutura empresarial por dimensão de empresa em 2015 Business structure according to enterprise dimension, 2015 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 70,0% 80,0% 90,0% 100,0% Número de empresas Pessoas ao Serviço Volume de negócios Remunerações VABpm FBCF Comparando os dados do Sistema de Contas Integrado das Empresas (SCIE) de 2016 e de 2008, verifica-se que os serviços perderam importância relativa na maioria das variáveis consideradas. As perdas foram de 5,5 p.p. no número de empresas, de 0,7 p.p. no volume de negócios e de 0,9 p.p. no VAB. Apenas no número de pessoas ao serviço se verificou um ganho, na ordem de 1,7 p.p. Sectorialmente, as perdas mais intensas ocorreram na Construção (-0,5 p.p. no número de empresas, mas perdas entre -3,2 p.p. e -3,6 p.p. nas restantes variáveis, mais diretamente relacionadas com o andamento da atividade económica). O Comércio e os Outros serviços foram também sectores nos quais a diminuição de peso foi generalizada (com exceção do número de pessoas ao serviço em Outros serviços). Do lado dos aumentos, assinale-se o sector de Agricultura e pesca (mais 6,8 p.p. e 2,6 p.p. no número de empresas e de pessoas, respetivamente, a que corresponderam aumentos entre 0,5 e 0,6 p.p. no volume de negócios e no VAB), a Indústria e energia (diminuições no número de empresas e de pessoas inferiores a 1,0 p.p., mas aumentos de 3,4 p.p. e de 4,0 p.p. no volume de negócios e no VAB) e o Alojamento e restauração (com aumentos em todas as variáveis entre 0,5 p.p. e 0,9 p.p.). Fonte: INE, I.P., Estatísticas das Empresas (Sistema de Contas Integradas das Empresas (SCIE)). Source: Statistics Portugal, Survey of Business Services to Enterprises and Integrated Business Account System (IBAS). FBCF VABpm Remunerações Pessoas ao serviço Volume de negócios Número de Empresas GCF GVAmp Wages Persons employed Turnover Number of entreprises Micro Pequenas Médias Grandes Micro Small Medium Large
  • 69. ACTIVIDADE ECONÓMICA EMPRESAS ECONOMIC ACTIVITY ENTERPRISES 69 also saw a broadly based decline in weight (with the exception of the number of persons employed in other services). There were increases in the agriculture and fishing sector (by 6.8 p.p. and 2.6 p.p. in the number of enterprises and persons respectively, corresponding to increases of between 0.5 and 0.6 p.p. in turnover and GVA), industry and energy (the number of enterprises and persons declined by less than 1.0 p.p., but turnover and GVA increased by 3.4 p.p. and 4.0 p.p.), and hotels and restaurants (all variables increased between 0.5 p.p. and 0.9 p.p.). A comparison of data from the Integrated Business Accounts System (IBAS) for 2016 and 2008 shows that the relative importance of services declined in most variables considered. Losses amounted to 5.5 p.p. in the number of enterprises, 0.7 p.p. in turnover, and 0.9 p.p. in GVA. Only the number of persons employed recorded a gain, i.e. around 1.7 p.p. In sectoral terms, the strongest losses occurred in construction (-0.5 p.p. in the number of enterprises, but between -3.2 p.p. and -3.6 p.p. in the other variables more directly related to the pace of economic activity). The trade and other services sectors
  • 70. ACTIVIDADE ECONÓMICA EMPRESAS ECONOMIC ACTIVITY ENTERPRISES 70 -0,5 -0,4 -0,3 -0,2 -0,1 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 Nº de empresas Pessoas ao serviço Volume de negócios Remunerações VABpm FBCF Por outro lado, a estrutura produtiva continua a ser bastante determinada pela importância relativa das micro, pequenas e médias empresas (PME). Em termos gerais, a dimensão média das empresas em 2016 foi idêntica à de 2014, de cerca de 3,1 pessoas ao serviço, valor que não se afasta muito do que se verificava em 2008 (era de 3,2 pessoas ao serviço). A proporção de empresas com menos de 10 pessoas ao serviço (micro empresas) no total das empresas foi na ordem de 96,2%, abrangendo cerca de 46,0% do pessoal ao serviço e representando 19,3% do volume de negócios (dados de 2015, ano mais recente para o qual esta informação está disponível). A sua importância relativa nas remunerações, no volume de negócios e no VAB situava-se aproximadamente em 20,0%, sendo de realçar que o seu peso na FBCF era cerca de 30,0% do total. Comparando com 2008, verificam-se aumentos no número de empresas e de pessoas (na ordem de 0,6 p.p. e de 0,5 p.p., respetivamente), e diminuições nas remunerações, e sobretudo no volume de negócios e no VAB ( 0,6 p.p., -1,7 p.p. e -2,2 p.p.), mas um reforço apreciável na FBCF (na ordem de 4,3 p.p.). Alargando às empresas com menos de 50 pessoas ao serviço (pequenas empresas e micro empresas), verifica-se que este conjunto abrangia 99,4% do número de empresas, a que correspondia uma proporção de 65,4% do número de pessoas ao serviço, de 39,0% do volume de negócios, de 42,8% do VAB. Gráfico/Chart 29 Diferenças na estrutura empresarial por dimensão de empresa (2015 face a 2008, p.p.) Changes in business structure according to enterprise dimension, (2015 vs 2008, p.p.) Fonte: INE, I.P., Estatísticas das Empresas (Sistema de Contas Integradas das Empresas (SCIE)). Source: Statistics Portugal, Survey of Business Services to Enterprises and Integrated Business Account System (IBAS). FBCF VABpm Remunerações Pessoas ao serviço Volume de negócios Número de Empresas GCF GVAmp Wages Persons employed Turnover Number of entreprises Micro Pequenas Médias Grandes Micro Small Medium Large Nas remunerações e na FBCF, os pesos eram na ordem de 45,0% do total de cada uma dessas variáveis. De maneira geral, comparando esta agregação das empresas por dimensão em 2015 e em 2008, verifica-se que há diminuições de importância relativa mais intensas do que considerando apenas as microempresas.
  • 71. ACTIVIDADE ECONÓMICA EMPRESAS ECONOMIC ACTIVITY ENTERPRISES 71 In turn, the production structure continued to be largely determined by the relative importance of micro, small and medium-sized enterprises (SMEs). Overall, in 2016 the average size of enterprises was similar to that of 2014, i.e. around 3.1 persons employed, not far from the value observed in 2008 (3.2 persons employed). The share of enterprises with less than ten persons employed (microenterprises) in total enterprises was approximately 96.2%, covering around 46.0% of persons employed and 19.3% of turnover (data for 2015, the most recent year for which this information is available). Their relative importance in compensations, turnover and GVA stood at around 20.0%, and its weight in GFCF was around 30.0% of the total. In comparison with 2008 there were increases in the number of enterprises and persons (around 0.6 p.p. and 0.5 p.p. respectively) and declines in compensations, and especially in turnover and GVA (-0.6 p.p., -1.7 p.p. and -2.2 p.p.), but a considerable reinforcement in GFCF (around 4.3 p.p.). Enterprises with less than 50 persons employed (small enterprises and microenterprises) as a whole covered 99.4% of the number of enterprises, corresponding to 65.4% of the number of persons employed, 39.0% of turnover, and 42.8% of GVA. In compensations and GFCF the weights were around 45.0% of the total for each variable. Overall, a comparison of this group of enterprises by size in 2015 and 2008 shows stronger declines in the relative importance than when considering only microenterprises.
  • 72. ACTIVIDADE ECONÓMICA EMPRESAS ECONOMIC ACTIVITY ENTERPRISES 72 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 Utilização de computador Ligação à Internet Ligaçao através de banda larga Posse de website Utilização de e-mail A totalidade das PME (até 249 pessoas ao serviço) em 2015 representava 99,9% do número de empresas, cerca de 80,0% e de 67,0% do pessoal ao serviço e das remunerações, respetivamente. Nas restantes variáveis os pesos oscilavam em torno de 60,0% do total. Voltando a comparar com a estrutura de 2008, observa-se uma diminuição generalizada da importância relativa das PME (apenas se manteve o peso relativo do número de empresas). O estrato das grandes empresas aumentou de importância relativa especialmente no VAB e no volume de negócios, mas também no número de pessoas e nas remunerações (um pouco menos do que nas duas primeiras variáveis). A informação disponível para 2016, respeitante apenas às PME e às grandes empresas, aponta para um aumento da importância relativa das PME. Com efeito, comparando com o observado para 2015, verificam-se aumentos das PME nas remunerações, no volume de negócios e no VAB, e muito especialmente na FBCF (mais 2,2 p.p.). O peso em termos do número de empresas manteve-se e no que se refere ao número de pessoas ao serviço diminuiu em 0,2 p.p. Relativamente à utilização de TIC, manteve-se a tendência para a sua difusão generalizada. De acordo com o Inquérito às empresas sobre esta matéria, a proporção de empresas dispondo de computadores em 2016 foi de 99,0%, um pouco mais do que no ano precedente e 7,4 p.p. acima do que se verificava há 10 anos. Por outro lado, 98,1% das empresas dispunha de Gráfico/Chart 30 Utilização de TIC (% de empresas) Use of information and communication technologies (% of enterprises) Fonte: INE, I.P., Inquérito à Utilização de Tecnologias de Informação e Comunicação pelas Famílias. Source: Statistics Portugal, Survey on Information and Communication Technologies Usage in Private Households. Utilização de e-mail Posse de website Ligação à Internet Ligação através de banda larga Utilização de computador E-mail usage Website possession Internet access Broadband access Computar usage acesso à internet (o mesmo que no ano precedente e mais 5,0 p.p. do que em 2006), sendo que 96,3% do total poderia aceder através de banda larga (mais 30,1 p.p. do que em 2006). Quanto à “posse de website”, a percentagem de respostas afirmativas foi de 64,2%, o que representa aumentos de 2,7 p.p. face ao ano precedente e de 28,7 p.p. relativamente a 2006. 2005 2010 2015 2016
  • 73. ACTIVIDADE ECONÓMICA EMPRESAS ECONOMIC ACTIVITY ENTERPRISES 73 As a whole, SMEs (up to 249 persons employed) accounted for 99.9% of the number of enterprises, and around 80.0% and 67.0% of persons employed and compensations respectively in 2015. The weights of the other variables were closer to 60.0% of the total. Another comparison with the 2008 structure showed a broadly based decline in the relative importance of SMEs (only the number of enterprises maintained its relative weight). The relative importance of large enterprises increased, especially in GVA and turnover, but also in the number of persons and compensations (slightly less than in the first two variables). The information available for 2016 on SMEs and large enterprises points to an increase in the relative importance of SMEs. In fact, in comparison with 2015 there were increases in SMEs at the level of compensations, turnover and GVA, and particularly GFCF (2.2 p.p. more). The weight of the number of enterprises was maintained, declining by 0.2 p.p. as regards the number of persons employed. The use of ICT continued to be broadly disseminated. According to the Survey on ICT usage in enterprises, in 2016, 99.0% of enterprises had computers, i.e. slightly more than in the previous year and 7.4 p.p. more than ten years ago. In turn, 98.1% of enterprises had Internet access (as in the previous year, and 5.0 p.p. more than in 2006), and 96.3% of the total had broadband Internet access (30.1 p.p. more than in 2006). 64.2% of enterprises had a website, accounting for increases of 2.7 p.p. from the previous year and 28.7 p.p. from 2006.
  • 74. 2016
  • 76. ACTIVIDADE ECONÓMICA COMÉRCIO INTERNACIONAL ECONOMIC ACTIVITY INTERNATIONAL TRADE 76 Em 2016 a taxa de cobertura das importações pelas exportações diminuiu em 0,6 p.p. face ao ano precedente, atingindo o valor de 81,7%. Porém, o valor de 2016 insere-se num patamar relativamente elevado, alcançado em 2013, e após três anos consecutivos de aumento, permitindo que esta taxa passasse de 61,7% em 2009 para 83,0%, nesse ano. Em 2016, as exportações em valor nominal desaceleram em cerca de 2,5 p.p., denotando um moderado crescimento de 0,8% (correspondendo, porém, a um crescimento significativo em volume). O valor das importações também desacelerou, mas apenas em 0,7 p.p., tendo o crescimento sido na ordem 1,5%. Destes andamentos diferenciados resultou um défice de cerca de 11,2 mil milhões de euros (ligeiramente abaixo do registado em 2012) e que corresponde a um pouco mais de metade do valor médio verificado no período 2005- 2010 (e que incluiu o défice máximo no período de 1994 a 2016, verificado em 2008). A partir de 2005 são percetíveis dois movimentos de sinal contrário na dinâmica das exportações. Por um lado, há uma lenta diminuição do grau de concentração dos mercados de destino, avaliada pelo peso dos quatro principais mercados de exportação. Este indicador situava-se em 62,0% em 2005 e passou para 47,0% em 2012 (ano em que se verificou um mínimo desde 1993, e que esteve associado a uma redução de forte intensidade, contrariamente ao lento movimento que se desenvolvera até aí). Porém, a partir desse ano tem-se registado um aumento gradual do peso dos quatro principais mercados no total das exportações. Por outro lado, e também desde 2005, verificou-se uma tendência para a diminuição do peso das exportações de bens de alta tecnologia, passando este de 7,4% para o mínimo de 3,1% em 2010-2011. A partir de 2012 é visível uma inversão desta tendência, para um lento movimento de recuperação da importância relativa dos produtos com esta característica. Gráfico/Chart 31 Taxa de cobertura das importações e grau de abertura da economia Coverage rate of imports by the exports and degree of economic openness Fonte: INE, I.P., Estatísticas do Comércio Internacional de Bens e Contas Nacionais. Source: Statistics Portugal, Statistics on External Trade of Goods and National Accounts. Taxa de cobertura das importações p/ exportações Grau de abertura da economia Peso (%) das exportações UE28 no total das exportações (escala da esquerda) Coverage rate of imports by the exports Degree of economic openess Share (%) of exports EU28 in total exports (left scale) 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
  • 77. ACTIVIDADE ECONÓMICA COMÉRCIO INTERNACIONAL ECONOMIC ACTIVITY INTERNATIONAL TRADE 77 In 2016 the import-export coverage rate declined by 0.6 p.p. from the previous year, to 81.7%. However, the 2016 value was relatively high and had been reached in 2013 after three consecutive years of increase, allowing this rate to go up from 61.7% in 2009 to 83.0% that year. In 2016 nominal exports decelerated by around 2.5 p.p., growing moderately by 0.8% (nevertheless a significant increase in volume). The value of imports also decelerated, but only by -0.7 p.p., growing by around 1.5%. These different paces resulted in a deficit of around €11.2 billion (slightly below that recorded in 2012) and corresponded to little over half of the average value seen in the 2005-10 period (which included the maximum deficit in the 1994-2016 period, recorded in 2008). From 2005 onwards the dynamics of exports showed two opposite movements. On the one hand, there was a slow decline in the degree of concentration of destination markets, assessed by the weight of the four main export markets. This indicator stood at 62.0% in 2005 and declined to 47.0% in 2012 (this year saw a minimum that had not been recorded since 1993, associated with a strong reduction, contrary to a slowdown until then). However, from then onwards there was a gradual increase in the weight of the four main markets in total exports. On the other hand, and also since 2005, the weight of exports of high-tech goods declined, from 7.4% to a minimum of 3.1% in 2010-11. From 2012 onwards there was a clear reversal of this trend, and the relative importance of this type of product started to slowly recover.
  • 78. ACTIVIDADE ECONÓMICA COMÉRCIO INTERNACIONAL ECONOMIC ACTIVITY INTERNATIONAL TRADE 78 Em 2016 o grau de abertura da economia portuguesa, medido pelo rácio entre o valor da soma das exportações e das importações de bens e o valor do PIB, a preços correntes, foi de 60,2%, o que representa uma redução de 1,1 p.p. face ao ano precedente, após os sucessivos aumentos ocorridos entre 2010 e 2014. A evolução deste indicador tem sido condicionada pelo andamento global da economia, evidenciando-se a relação direta entre o ciclo económico e a abertura da economia, sendo aí de destacar os mínimos no grau de abertura quer em 2003, quer em 2009. Em todo o caso, a tendência longa é de aumento do grau de abertura às trocas com o exterior: em 1995 este indicador situava- se em 49,0%, o que compara com o referido valor de 60,2% registado em 2016. A União Europeia (UE28) continuou em 2016 a ter o maior peso no destino (75,1%) e na origem (77,8%) das trocas comerciais. Estes resultados representam uma mudança na tendência para a diminuição da importância da UE28 que se desenhava desde 2000, mais atenuada no caso das importações. Neste conjunto destaca-se a Espanha, que alcançou um peso nas exportações de 25,9% e nas importações de 32,9%. A França foi o segundo país do “ranking”, com um peso nas exportações de 12,6% e nas importações de 7,7%. A Alemanha foi o terceiro país, pesando 11,8% no destino das mercadorias exportadas e 13,4% na origem das importações. Mais afastado, e na quarta posição, encontrava-se o Reino Unido, com 7,1% do valor total exportado e 1,3% no valor das importações. No âmbito dos PALOP, os fluxos comerciais com Angola apresentaram a maior quota, se bem que em quebra, quer nas exportações, quer nas importações (no caso das exportações, a quota deste país foi de 3,0% em 2016, o que compara com o valor de 4,2% em 2015). Ainda no plano das exportações, Angola ocupou em 2016 a 8ª posição (6ª e 4ª posições em 2015 e 2014, respetivamente), o que está associado a uma diminuição de -28,5% do valor das exportações para esse destino (quebra de -33,9% em 2015). Os outros países com maior peso nas exportações de mercadorias portuguesas em 2016, e que em conjunto com os anteriores compõem os 10 mercados mais relevantes, são os Estados Unidos da América (4,9%, 5ª posição), os Países Baixos (3,7%, 6ª posição), a Itália (3,5%, 7ª posição), a Bélgica (2,4%, 9ª posição) e Marrocos (1,4%, 10ª posição). Observe-se que entre os 10 principais destinos das exportações de Portugal se encontram 7 países pertencentes à União Europeia. Quanto às importações, há a salientar que os países da UE mais relevantes para as exportações ocuparam também posições de realce nas importações de Portugal, pois estão entre os dez fornecedores mais importantes. Os restantes são a China (3,0%, 7ª posição), a Rússia (1,9%, 9ª posição) e o Brasil (1,7%, 10ª posição).
  • 79. ACTIVIDADE ECONÓMICA COMÉRCIO INTERNACIONAL ECONOMIC ACTIVITY INTERNATIONAL TRADE 79 In 2016 the degree of openness of the Portuguese economy, as measured by the ratio of the sum of exports and imports of goods to GDP at current prices, was 60.2%, i.e. declining by 1.1 p.p. from the previous year, after successive increases between 2010 and 2014. Developments in this indicator have been conditioned by the overall economic pace, and there was a noticeable direct relationship between the business cycle and the openness of the economy, with troughs recorded in the degree of openness both in 2003 and 2009. In any case, the long trend translated into an increase in the degree of openness to external trade: in 1995 this indicator stood at 49.0%, compared to the said 60.2% in 2016. In 2016 the EU28 continued to have the highest weight in the destination (75.1%) and origin (77.8%) of trade. These results showed a shift in the downward trend of the EU28’s importance, which was observed since 2000, less markedly in the case of imports. Spain had a weight of 25.9% in exports and 32.9% in imports. France ranked second, with a weight of 12.6% in exports and 7.7% in imports. Germany was the third country, having been the destination of 11.8% of exports and the origin of 13.4% of imports. The United Kingdom ranked fourth, at 7.1% of total exports and 1.3% of imports. As regards Portuguese-speaking African countries (PALOP in Portuguese), trade with Angola recorded the highest share, although its exports and imports followed a downward trend (this country’s export share was 3.0% in 2016, compared to 4.2% in 2015. Still as regards exports, in 2016 Angola ranked 8th (6th and 4th positions in 2015 and 2014 respectively), which was associated with a -28.5% decline in the value of exports to this country (-33.9% fall in 2015). The other countries with a higher weight in Portuguese goods exports in 2016 and that jointly with the above-mentioned countries made up the ten most relevant markets were the United States (4.9%, 5th position), the Netherlands (3.7%, 6th position), Italy (3.5%, 7th position), Belgium (2.4%, 9th position), and Morocco (1.4%, 10th position). Out of the ten main countries of destination of Portuguese exports seven were European Union countries. The most relevant EU countries for exports also occupied important positions in Portuguese imports, given that they were among the ten most important suppliers. The other countries were China (3.0%, 7th position), Russia (1.9%, 9th position), and Brazil (1.7%, 10th position).
  • 80. ACTIVIDADE ECONÓMICA COMÉRCIO INTERNACIONAL ECONOMIC ACTIVITY INTERNATIONAL TRADE 80 A estrutura do comércio por grupos de produtos tem sofrido algumas alterações, em ligação com o enquadramento externo e a conjuntura nacional. Do lado das exportações, há a assinalar a relativa estabilidade dos bens intermédios e dos produtos alimentares e agrícolas (em cerca de 33,0% e de 10,5%, respetivamente, na média dos quatro últimos anos), e uma diminuição do peso dos combustíveis e lubrificantes (de 7,3% em 2015 para 6,0% em 2016), enquanto no material de transporte e acessórios se verificou uma recuperação (15,9% e 15,5% em 2016 e em 2015, respetivamente, contra 14,7% em 2014 e em 2013). Nas importações, o aumento mais evidente encontra-se no material de transporte (15,9% em 2016, contra 10,7% em 2013), enquanto os combustíveis e lubrificantes registaram sucessivas reduções da sua importância relativa (10,0% em 2016, o que compara com 19,2% de 2013). As restantes categorias económicas de bens registaram em geral ligeiros aumentos da sua importância no valor total das importações. Gráfico/Chart 32 Indicadores de Comércio Internacional (%) Indicators of International trade (%) Fonte: INE, I.P., Estatísticas do Comércio Internacional de Bens e Contas Nacionais. Source: Statistics Portugal, Statistics on External Trade of Goods and National Accounts. Peso (%) das exportações para Espanha no total das exportações (escala da direita) Peso (%) das importações UE28 no total das importações (escala da esquerda) Peso (%) das importações provenientes de Espanha no total das importações (escala da direita) Peso (%) das exportações UE28 no total das exportações (escala da esquerda) Share (%) of exports to Spain in total exports (right scale) Share (%) of imports EU28 in total imports (left scale) Share (%) of imports from Spain in total imports (right scale) Share (%) of exports EU28 in total exports (left scale) 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 66,0 68,0 70,0 72,0 74,0 76,0 78,0 80,0 82,0 84,0 86,0 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
  • 81. ACTIVIDADE ECONÓMICA COMÉRCIO INTERNACIONAL ECONOMIC ACTIVITY INTERNATIONAL TRADE 81 The trade structure by groups of products underwent a number of changes, associated with the external and domestic context. On the export side, intermediate goods, and food and agricultural products were relatively stable (around 33.0% and 10.5% respectively in the past four years on average), and fuels and lubricants declined slightly (from 7.3% in 2015 to 6.0% in 2016), while transport equipment and accessories recovered (15.9% and 15.5% in 2016 and 2015 respectively, against 14.7% in both 2014 and 2013). The most evident increase in imports was recorded in transport equipment (15.9% in 2016, against 10.7% in 2013), while fuels and lubricants saw their relative importance decline successively (10.0% in 2016, compared to 19.2% in 2013). The importance of the other economic categories of goods in total imports increased slightly overall.
  • 82. 2016
  • 84. ACTIVIDADE ECONÓMICA CONTAS NACIONAIS ECONOMIC ACTIVITY NATIONAL ACCOUNTS 84 -10,0 -5,0 0,0 5,0 10,0 15,0 90,0 100,0 110,0 120,0 130,0 140,0 150,0 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 O período demarcado pelos anos de 1995 e de 2013 abarca dois ciclos por referência ao grau de dinamismo económico. Um, mais curto, situado entre 1995 e 2001, na qual se verificou um intenso crescimento do PIB, a uma taxa média anual de 3,7%, muito embora em clara desaceleração no último ano, em que o crescimento se situou em 1,9%. Um outro, desde 2002, de estagnação económica, e que compreende três situações recessivas: de 2003, de 2009 e de 2011 a 2013. Em 2014 ocorreu uma inversão do último ciclo recessivo, com um crescimento moderado (0,9%) que se acentuou em 2015-2016 (com crescimentos de 1,8% e de 1,5%, respetivamente). Gráfico/Chart 33 Índice de volume anual do PIBpm (1995=100) Volume index of GDP (based on chain linked volumes, 1995 = 100) Portugal UE28 EU28 Zona Euro Euro Zone Dif UE28-PT (p.p.) Dif EU28-PT (p.p.) Fonte: INE, I.P., Contas Nacionais. Source: Statistics Portugal, National Accounts.
  • 85. ACTIVIDADE ECONÓMICA CONTAS NACIONAIS ECONOMIC ACTIVITY NATIONAL ACCOUNTS 85 In terms of degree of economic buoyancy, the 1995- 2013 period can be divided into two cycles: a shorter one, between 1995 and 2001, of strong GDP growth at an annual average rate of 3.7%, although clearly decelerating in the latter year, with 1.9% growth; the other, from 2002 onwards, of economic stagnation and covering three recessions (2003, 2009, and 2011-13). In 2014 the last recessive cycle was reversed, with moderate growth (0.9%), which became more marked in 2015-16 (growing by 1.8% and 1.5% respectively).
  • 86. ACTIVIDADE ECONÓMICA CONTAS NACIONAIS ECONOMIC ACTIVITY NATIONAL ACCOUNTS 86 Gráfico/Chart 34 Contributos da despesa para o crescimento em volume do PIBpm Contribution of domestic demand and net exports to GDPmp real growth PIB (escala da direita) (%) GDP (right scale) (%) Procura interna (p.p.) Domestic demand (p.p.) Exportações líquidas (p.p.) Net Exports (p.p.) Fonte: INE, I.P., Contas Nacionais. Source: Statistics Portugal, National Accounts. Qualquer uma destas situações (com exceção do período 2011-2013) segue o padrão das economias europeias que integram a zona euro, embora com diferentes amplitudes. Especificamente, a recessão mais recente está ligada à moderada recuperação das economias após a crise de 2008-2009, sendo a característica recessiva determinada pelo impacto da política de natureza restritiva mais acentuada aplicada à economia portuguesa. Note-se que até ao final de 2005 os índices de volume do PIBpm anual da economia portuguesa foram superiores em nível aos da economia europeia (EU28) embora este diferencial apresentasse tendencialmente uma tendência de redução a partir de 2000. Em 2016 o PIB cresceu à taxa de 1,5%, inferior em 0,3 p.p. à do ano anterior, após a ténue recuperação iniciada em 2014. Comparando com as quebras ocorridas no período 2011-13, verifica-se que do lado da procura agregada os movimentos foram de sentido inverso, mantendo o mesmo padrão observado em 2014 e 2015: expansão da procura interna contrariando o comportamento de contração que se tinha observado desde 2011 e recuo da procura externa em termos líquidos, que regressou a um valor negativo. A expansão da procura interna em 2016, bastante menos intensa do que em 2015, conjugada com o comportamento menos negativo da procura externa líquida, determinaram uma ligeira desaceleração na taxa de crescimento do PIB em 2016, na ordem de -0,3 p.p., quando comparado com 2015. Em 2016 a procura interna atingiu uma taxa de crescimento de 1,6%, que compara com o valor de 2,7%, implicando uma contração de 1,0 p.p. face ao resultado de 2015. Mas esta componente continuou a ser determinante para o crescimento do PIB, com uma contribuição na ordem de 1,6 p.p. (2,8 p.p. em 2015). A procura externa líquida apresentou um contributo marginalmente negativo, de -0,1 p.p., bastante menos desfavorável do que em 2015 (-1,1 p.p.). -6,0 -4,0 -2,0 0,0 2,0 4,0 6,0 -8,0 -6,0 -4,0 -2,0 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
  • 87. ACTIVIDADE ECONÓMICA CONTAS NACIONAIS ECONOMIC ACTIVITY NATIONAL ACCOUNTS 87 All these situations (except for the 2011-13 period) were in line with the pattern of euro area economies, although with different magnitudes. Specifically, the most recent recession was associated with a modest recovery of the economies after the 2008-09 crisis and determined by the impact of a sharper restrictive policy applied to the Portuguese economy. Up to the end of 2005 the volume indices of the Portuguese economy’s annual GDPmp were higher than those of the European economy (EU28), although this differential followed a downward trend from 2000 onwards. In 2016 GDP grew at a rate of 1.5%, i.e. lower by 0.3 p.p. than in the previous year, after a slight recovery that started in 2014. In comparison with the declines experienced in the 2011-13 period, aggregate demand experienced opposite developments, which maintained the same pattern as in 2014: the expansion of domestic demand countered the contraction observed since 2011, and there was a decline in net external demand, which resumed a negative value. The expansion of domestic demand in 2016, much weaker than in 2014, combined with a less negative behaviour of net external demand, led to a slight deceleration in the GDP growth rate in 2016 of around -0.3 p.p. compared to 2015. In 2016 domestic demand attained a growth rate of 1.6% compared to 2.7%, which implied a 1.0 p.p. contraction from 2015. However, this component continued to play a relevant role in GDP growth, contributing around 1.6 p.p. (2.8 p.p. in 2015). Net external demand made a marginally negative contribution of -1.0 p.p., which was much less negative than in 2015 (-1.1 p.p.).
  • 88. ACTIVIDADE ECONÓMICA CONTAS NACIONAIS ECONOMIC ACTIVITY NATIONAL ACCOUNTS 88 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 As despesas em bens e serviços das Famílias residentes, principal componente da procura interna, cresceram em termos reais à taxa de 2,1%, variação idêntica à verificada em 2015. Todos os três grandes grupos de despesa apresentaram movimentos positivos. As despesas em bens Alimentares apresentaram uma aceleração do crescimento (a taxa foi de 1,6%, superior em 0,2 p.p. ao verificado no ano precedente). Os bens Duradouros, embora com alguma desaceleração face a 2015, apresentaram a maior taxa de crescimento (11,7%). As despesas em Bens correntes não alimentares e Serviços cresceram 1,0%, variação superior em 0,1 p.p. à verificada em 2015. As despesas das famílias em consumo contribuíram com 1,6 p.p. para a variação de 1,8% nas despesas de consumo final, representando cerca de 89,0% do total, sendo o restante proveniente das administrações públicas e das instituições sem fins lucrativos ao serviço das famílias, cada uma apresentando uma contribuição de aproximadamente 0,1 p.p.. A formação bruta de capital aumentou à taxa de 0,9%, o que correspondeu a uma forte contração da taxa de variação de 2015 (-5,5 p.p.). As principais contribuições positivas para a taxa de variação da formação bruta de capital fixo foram dadas pelo investimento em Outras máquinas e equipamentos e sistemas de armamento, e Equipamento de transporte (1,1 p.p. e 0,6 p.p., respetivamente). A Construção apresentou uma contribuição negativa, na ordem de 0,2 p.p. Refira-se que este setor retomou a tendência de quebra observada desde 2002, apenas contrariada pela inversão pontual em 2015 desta tendência. Assinale-se que entre 2009 e 2016 a taxa média de variação da formação bruta de capital fixo foi de -4,1% e que, para o ano de 2016, esta componente do investimento representa em volume cerca de 70,0% do valor registado em 2008. Gráfico/Chart 35 Contributos da oferta (p.p.) para o crescimento em volume do PIBpm Contribution of activity sectors (p.p.) to GDPmp real growth Agricultura, silvicultura e pesca Outras atividades de serviços Construção Indústria Energia, água e saneamento Transporte e ComunicaçõesComércio, Restaurantes e Hotéis Ativ. Financeiras e Imobiliárias Agriculture, Forestry and Fisheries Other services activities Construction Industry Energy and water Transports and CommunicationTrade Restaurants and Hotels Financial services and Real state Fonte: INE, I.P., Contas Nacionais. Source: Statistics Portugal, National Accounts.
  • 89. ACTIVIDADE ECONÓMICA CONTAS NACIONAIS ECONOMIC ACTIVITY NATIONAL ACCOUNTS 89 Resident household expenditure on goods and services, which is the main component of domestic demand, recorded a real growth rate of 2.1%, similarly to 2015. All three major expenditure groups experienced positive developments. The growth of expenditure on food accelerated (1.6%, i.e. 0.2 p.p. more than in the previous year). Durables, although decelerating somewhat vis- à-vis 2015, recorded the highest growth rate (11.7%). Expenditure on current non-food and services grew by 1.0%. i.e. 0.1 p.p. more than in 2015. Household consumer spending made a 1.6 p.p. contribution to the 1.8% rate of change in final consumption expenditure, accounting for around 89.0% of the total, the remainder originating in general government and non-profit institutions serving households, each making a contribution of approximately 0.1 p.p. Gross capital formation increased at a rate of 0.9%, corresponding to a strong contraction of the rate of change recorded in 2015 (-5.5 p.p.). The main positive contributions to the rate of change in gross fixed capital formation were made by investment in other machinery and equipment and weapon systems, and transport equipment (1.1 p.p. and 0.6 p.p. respectively). Construction made a negative contribution of around 0.2 p.p. This sector resumed the downward trend observed since 2002, only countered by a one-off reversal of the trend in 2015. From 2009 to 2016 the average rate of change in gross fixed capital formation was -4.1%, and in 2016 this investment component accounted for around 70.0% in volume of the value recorded in 2008.
  • 90. ACTIVIDADE ECONÓMICA CONTAS NACIONAIS ECONOMIC ACTIVITY NATIONAL ACCOUNTS 90 Analisando os contributos da oferta para o crescimento do VAB entre 2008 e 2016, verifica-se que a quebra na Construção foi o principal fator para a variação da oferta no conjunto deste período (contributo acumulado de -3,9 p.p.), seguido, em sentido contrário, pelo contributo do Comércio (+2,7 p.p.). De assinalar que em 2016 o nível do PIBpm em volume é ainda inferior em 1,0% ao que se observava em 2011, apesar da recuperação iniciada em 2014 (em 2013 o nível do PIBpm em volume representava -4,0% do PIBpm de 2011). Embora a separação entre períodos de crescimento forte até 2001 e moderado desde 2002, respetivamente, seja percetível na generalidade dos ramos de produção, constata-se que os ramos dos Serviços apresentaram um crescimento médio superior aos da Indústria e da Agricultura, apesar deste movimento se ter atenuado nos últimos anos. De salientar que a quebra da importância relativa da Construção tem sido contínua desde 2001, representando em 2016 cerca de 4,0% do total do VAB. Associado ao dinamismo no grupo dos Serviços, registou-se um aumento do seu preço relativo (em média, o crescimento dos preços dos Serviços em 2016 face a 1995 é cerca de 54 p.p. superior aos da Indústria e da Agricultura no mesmo período). Os efeitos volume e preço, daí resultantes, traduziram-se num aumento da importância relativa dos Serviços, em detrimento da Indústria e da Agricultura, quando avaliados em termos nominais. Em 1995 estes dois Quadro/Table 1 Decomposição volume/preço dos ramos de atividade Decomposition volume/price of branch activities Agricultura, silvicultura e pesca Agriculture, Forestry and Fisheries Indústria / Industry Energia, água e saneamento Energy and water Construção / Construction Serviços / Services Agricultura, silvicultura e pesca Agriculture, Forestry and Fisheries Indústria / Industry Energia, água e saneamento Energy and water Construção / Construction Serviços / Services Atividades Atividades Activities Activities Dados encadeados em volume - ano de referência 2011 (%) Preços correntes (%) Chain linked volume data - reference year 2011 (%) Current Prices (%) 1995 1995 1995 1995 2005 2005 2005 2005 2000 2000 2000 2000 2010 2010 2010 2010 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2,9 14,4 2,7 8,8 71,3 5,4 18,8 2,9 6,5 66,4 2,3 15,0 3,0 9,2 70,6 3,5 17,7 2,5 7,6 68,6 2,1 14,2 3,1 7,6 72,9 2,6 15,0 2,7 6,9 72,7 2,0 13,1 3,3 5,8 75,8 2,2 13,6 3,2 5,8 75,2 2,3 13,9 3,0 4,1 76,8 2,2 13,9 3,1 4,0 76,7 2,3 14,1 4,1 4,1 75,4 2,2 13,9 4,6 3,9 75,3 últimos ramos representavam pouco mais de 24,0% no VAB a preços correntes, enquanto em 2016 representavam apenas cerca de 16,0%. Para os mesmos anos, os Serviços tiveram a importância de 66,4% e de 75,8%, respetivamente.
  • 91. ACTIVIDADE ECONÓMICA CONTAS NACIONAIS ECONOMIC ACTIVITY NATIONAL ACCOUNTS 91 An analysis of the contributions of supply to GVA growth between 2008 and 2016 shows that the fall in construction was the main factor leading to changes in supply in the period as a whole (cumulative contribution of -3.9 p.p.), followed, in the opposite direction, by the contribution of trade (+2.7 p.p.). In 2016 GDPmp in volume was still 1.0% lower than in 2011, in spite of the recovery started in 2014 (in 2013 GDPmp in volume accounted for -4.0% of GDPmp in 2011). Although the separation between periods of strong growth up to 2001 and moderate growth since 2002 respectively was visible in most branches of production, on average services grew more than industry and agriculture, although this eased in the past few years. The drop in the relative importance of construction has been ongoing since 2001, accounting for around 4.0% of total GVA in 2016. In tandem with a dynamic services group, the relative price of services increased (on average, compared to 1995 price growth in services in 2016 was around 54 p.p. higher than in industry and agriculture in the same period). The ensuing volume and price effects translated into an increase in the relative importance of services, to the detriment of industry and agriculture, when assessed in nominal terms. In 1995 the two latter branches accounted for little over 24.0% of GVA at current prices, while in 2016 they only accounted for around 16.0%. The weight of services was 66.4% and 75.8% respectively in said years.
  • 92. ACTIVIDADE ECONÓMICA CONTAS NACIONAIS ECONOMIC ACTIVITY NATIONAL ACCOUNTS 92 A necessidade líquida de financiamento que corresponde ao saldo global das balanças corrente e de capital, medida pelo rácio face ao PIB, foi aumentando ao longo do período entre 1995 e 2000, atingindo um patamar de -9,6%, ficando os movimentos a partir daí condicionados pelas situações recessivas. Assim, até 2003, registaram-se melhorias da necessidade líquida de financiamento, mas em seguida retornou-se para o patamar de -9,0%, com um pico de 11,4% em 2008. A partir de 2011 é notória a melhoria deste rácio, tendo alcançado o valor de -4,0% nesse ano e atingido um valor positivo - capacidade de financiamento - em 2013 (2,3%). Entre 2014 e 2016 o rácio manteve-se positivo, ainda que mais reduzido, com um valor médio de cerca de 0,8% (1,0% em 2016). Os défices sistemáticos das balanças corrente e de capital que ocorreram desde 1995 foram agravando a posição de Investimento Internacional (valor do stock de ativos líquidos sobre o exterior) e impondo uma deterioração da balança de rendimentos primários (diferença entre os rendimentos recebidos e pagos ao exterior). Em 2008 o valor negativo deste saldo atingiu 3,9% do PIB, impondo uma diferença do mesmo montante entre o PIB e o Rendimento Nacional Bruto (RNB). Entre 2009 e 2011 este rácio registou uma melhoria (-1,9% em 2011), agravando-se no ano seguinte em 0,5 p.p. ( 2,4%). Após uma recuperação nos anos 2013-14, voltou a agravar-se em 2015, atingindo um nível mais negativo do que em 2012 ( 2,8% em 2015), e em 2016 registou o valor de -2,2%. Gráfico/Chart 36 Diferencial entre RNB e PIBpm e % da Necessidade de financiamento no PIBpm Gross national income gap and net lending/net borrowing as % of the GDPmp Fonte: INE, I.P., Contas Nacionais. Source: Statistics Portugal, National Accounts. Capacidade/necessidade de financiamento (% PIB) Diferencial do RNB face ao PIBpm (%) Net Lending/Net borrowing (% of GDP) Gross national income gap (%) to the GDP -12,0 -10,0 -8,0 -6,0 -4,0 -2,0 0,0 2,0 4,0 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
  • 93. ACTIVIDADE ECONÓMICA CONTAS NACIONAIS ECONOMIC ACTIVITY NATIONAL ACCOUNTS 93 The ratio of net borrowing (corresponding to the overall current and capital account balance) to GDP widened in the course of the 1995-2000 period, to -9.6%. From then onwards, developments were conditioned by recessions. Hence, net borrowing improved up to 2003, but subsequently resumed a level of -9.0%, peaking at 11.4% in 2008. From 2011 onwards there was a noticeable improvement in this ratio, which amounted to -4.0% that year, reaching positive net lending in 2013 (2.3%). From 2014 to 2016 this ratio remained positive, albeit lower, at an average value of around 0.8% (1.0% on 2016). Recurrent current and capital account deficits since 1995 worsened the international investment position (stock of net external assets), causing deterioration of the primary income account (difference between income received from and paid to non-resident units). In 2008 the negative value of this balance reached 3.9% of GDP, leading to a difference to the same amount between GDP and gross national income (GNI). This ratio improved between 2009 and 2011 (-1.9% in 2011), worsening by 0.5 p.p. in the following year ( 2.4%). After having recovered in 2013- 14, it worsened further in 2015, reaching a more negative level than in 2012 ( 2.8% in 2015) and -2.2% in 2016.
  • 94. 2016
  • 96. ACTIVIDADE ECONÓMICA PREÇOS ECONOMIC ACTIVITY PRICES 96 O Índice de Preços no Consumidor registou em 2016 uma variação média anual de 0,6%, acelerando 0,1 p.p. relativamente ao verificado no ano precedente. As classes do Vestuário e calçado, da Habitação, água, eletricidade, e do Lazer, recreação e cultura foram as que mais contribuíram para esta aceleração entre 2015 e 2016, quer por aumento da taxa de variação quer por mudança no sentido da variação. Inversamente, os contributos das classes dos Produtos alimentares e de bebidas não alcoólicas, da Saúde e, em menor grau, das Bebidas alcoólicas e tabaco, e das Comunicações contrariaram parcialmente os efeitos das classes anteriormente referidas. Com efeito, quando comparada a taxa de variação média anual de 2016 com a de 2015, observa-se que as classes de Vestuário e Calçado e de lazer, recreação e cultura foram as que registaram os maiores diferenciais positivos (1,6 p.p. e 1,7 p.p., pela mesma ordem). Gráfico/Chart 37 Taxas de crescimento anual (%) do IPC total e do IPC dos produtos energéticos CPI annual rates of change (%) of prices for all-items and energy items Fonte: INE, IP: IPC (Índice de Preços no Consumidor) e Eurostat (Índice Harmonizado de Preços no Consumidor). Source: Statistics of Portugal (Consumer Price Index); Eurostat (Harmonized Index of Consumer Prices). Total Produtos energéticos All items Energy items -10,0 -5,0 0,0 5,0 10,0 15,0 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
  • 97. ACTIVIDADE ECONÓMICA PREÇOS ECONOMIC ACTIVITY PRICES 97 In 2016 the consumer price index recorded an annual average rate of change of 0.6%, accelerating by 0.1 p.p. from the previous year. Clothing and footwear, housing, water, electricity, and leisure, recreation and culture, contributed the most to this acceleration between 2015 and 2016, both through an acceleration in the rate of change and a change in the orientation of the change. Conversely, the contributions from food and non-alcoholic beverages, health and, to a lesser extent, alcoholic beverages and tobacco, and communications partly countered the effects of the previous classes. In fact, a comparison of the annual average rate of change in 2016 and 2015 showed that clothing and footwear, and leisure, recreation and culture recorded the highest positive differentials (1.6 p.p. and 1.7 p.p. respectively).
  • 98. ACTIVIDADE ECONÓMICA PREÇOS ECONOMIC ACTIVITY PRICES 98 Gráfico/Chart 38 Taxas de crescimento anual (%) do IPC total, do IPC de bens e do IPC de serviços CPI annual rates of change (%) of prices for all-items, goods and services indices Fonte: INE, IP: IPC (Índice de Preços no Consumidor) e Eurostat (Índice Harmonizado de Preços no Consumidor). Source: Statistics of Portugal (Consumer Price Index); Eurostat (Harmonized Index of Consumer Prices). Inversamente, as Bebidas alcoólicas e o Tabaco, a Saúde e as Comunicações apresentaram diferenciais negativos, na ordem de -1,5 p.p. e de -1,0 p.p., respetivamente para a primeira classe e para as segunda e terceira classes nomeadas. A classe dos Produtos alimentares e de bebidas não alcoólicas evoluiu também a um ritmo menor, apresentando um diferencial de -0,5 p.p.. Saliente-se ainda que a classe de Vestuário e calçado tem apresentado variações anuais negativas desde 2009. Também a classe de Transporte tem evoluído continuadamente de forma negativa desde 2013. No primeiro caso, a variação acumulada é na ordem de -20,0%, enquanto no segundo caso é de cerca de 5,0%. Assinale-se ainda que os Produtos energéticos também apresentam evoluções negativas desde 2013, sendo de cerca de -7,5% a variação acumulada. O diferencial de crescimento entre o índice dos Serviços e o índice dos Bens voltou a alargar-se, dada a variação média anual dos Serviços na ordem de 1,5% e a variação na vizinhança de zero dos Bens. Em 2016 este diferencial foi de cerca de 1,6 p.p., o que traduz um aumento de 0,2 p.p. face ao observado em 2015. Bens Goods Serviços Services Total All items -4,0 -2,0 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 16,0 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
  • 99. ACTIVIDADE ECONÓMICA PREÇOS ECONOMIC ACTIVITY PRICES 99 Conversely, alcoholic beverages and tobacco, health, and communications showed negative differentials, of around -1.5 p.p. and -1.0 p.p. respectively for the first class and the second and third classes. Food and non- alcoholic beverages evolved at a slower pace, showing a differencial of -0,5 p.p.. Also, the clothing and footwear class has been showing negative annual changes since 2009, similarly to the transport class, which has experienced an ongoing negative evolution since 2013. In the former the cumulative change was approximately -20.0%, while in the latter it was around 5.0%. In addition, the evolution of energy has also been negative since 2013, with a cumulative change of around -7.5%. The growth differential between the services index and the goods index widened further, given the annual average change in services of around 1.5% and the change of approximately zero in goods. In 2016 this differential was around 1.6 p.p., which reflected a 0.2 p.p. increase from 2015.
  • 100. ACTIVIDADE ECONÓMICA PREÇOS ECONOMIC ACTIVITY PRICES 100 Gráfico/Chart 39 Taxas de inflação anual (%) na UE28, na UEM e em Portugal (IHPC) Annual inflation rates for EU28, EMU and Portugal (HICP) Fonte: INE, IP: IPC (Índice de Preços no Consumidor) e Eurostat (Índice Harmonizado de Preços no Consumidor). Source: Statistics of Portugal (Consumer Price Index); Eurostat (Harmonized Index of Consumer Prices). União Europeia (UE28) European Union (28 countries) Zona Euro (UE19) Euro area (19 countries) Portugal Portugal A taxa de variação média anual do índice harmonizado de preços no consumidor (IHPC), indicador de referência para comparações da inflação entre os países da União Europeia, situou-se em 0,6% (0,5% em 2015). Comparando com as evoluções correspondentes na UE28 e na área do Euro, esta diferença foi positiva em ambos os casos, tal como já acontecera no ano precedente. Como já referido, a variação média anual do IHPC foi de 0,6% em Portugal, o que compara com as taxas de 0,3% e de 0,2%, para a UE28 e a Zona Euro, respetivamente. Em 2015 o IHPC apresentara uma variação média de 0,5% enquanto na UE28 e na Zona euro as variações médias foram nulas. -2,0 -1,0 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
  • 101. ACTIVIDADE ECONÓMICA PREÇOS ECONOMIC ACTIVITY PRICES 101 The annual average rate of change in the harmonised index of consumer prices (HICP), which is the benchmark for inflation comparisons across European Union countries, stood at 0.6% (0.5% in 2015). A comparison of the corresponding developments in the EU28 and the euro area showed a positive difference in both cases, similarly to the previous year. As already mentioned, the annual average rate of change in the HICP was 0.6% in Portugal, compared to 0.3% and 0.2% in the EU28 and the euro area respectively. In 2015 the HICP presented an average rate of change of 0.5%, while in the EU28 and the euro area average changes were nil.
  • 102. 2016
  • 104. ACTIVIDADE ECONÓMICA ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS ECONOMIC ACTIVITY GENERAL GOVERNMENT 104 Em 2016 verificou-se nova redução da necessidade líquida de financiamento das Administrações Públicas, que representou, na ótica de contabilidade nacional, 2,0% do PIB. Tal traduziu-se num decréscimo de 2,4 p.p. face a 2015, ano em que já se registara uma redução de 2,8 p.p. neste rácio. A diminuição registada em 2016 resultou da combinação de uma redução das receitas e de uma redução ainda mais intensa da despesa, ambas em percentagem do PIB. A proporção do lado das receitas reduziu-se em 0,8 p.p., enquanto a do lado das despesas foi na ordem 3,2 p.p.. A despesa primária em percentagem do PIB diminuiu em -2,8 p.p. (-3,2 p.p. em 2015), o que mais do que compensou a referida quebra das receitas totais e permitiu atingir um saldo primário positivo, na ordem de 2,2% do PIB (em 2015 também se registara um saldo marginalmente positivo, de 0,2%). A diminuição das receitas totais em percentagem do PIB deveu-se à diminuição das receitas de capital, que assim contribuiu com cerca de -0,8 p.p. para a variação total das receitas, e ao crescimento mais moderado das receitas correntes, na ordem de 2,0% (recorde-se que o PIB cresceu à taxa de 3,0%). Necessidades de financiamento (saldo orçamental) (escala da direita) Despesa total (escala da esquerda) Receitas totais (escala da esquerda) Total balance (right scale) Total expenditure (left scale) Total revenue (left scale) Gráfico/Chart 40 Receitas, despesas e Necessidade de financiamento das Administrações Públicas (% do PIBpm) Revenue, Expenditure and Net Borrowing of General government (% do GDPmp) Fonte: INE, I.P.: Contas Nacionais. Source: Statistics Portugal, National Accounts. -12,0 -10,0 -8,0 -6,0 -4,0 -2,0 0,0 30,0 35,0 40,0 45,0 50,0 55,0 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
  • 105. ACTIVIDADE ECONÓMICA ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS ECONOMIC ACTIVITY GENERAL GOVERNMENT 105 Net general government borrowing declined further in 2016, accounting for 2.0% of GDP on a national accounts basis, i.e. a 2.4 p.p. decrease from 2015, when this ratio had already declined by 2.8 p.p. The decrease recorded in 2016 resulted from the combination of a reduction in revenue and an even stronger reduction in expenditure, both as a percentage of GDP. The proportion declined by 0.8 p.p. on the revenue side and by around 3.2 p.p. on the expenditure side. Primary expenditure as a percentage of GDP declined by -2.8 p.p. (-3.2 p.p. in 2015), which more than offset said fall in total revenue and led to a positive primary balance of around 2.2% of GDP (in 2015 it had already recorded a marginally positive balance of 0.2%). The decrease in total revenue as a percentage of GDP was due to a decline in capital revenue, which thus contributed around -0.8 p.p. to the total change in revenue and to more moderate growth in current revenue, of around 2.0% (GDP grew at a rate of 3.0%).
  • 106. ACTIVIDADE ECONÓMICA ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS ECONOMIC ACTIVITY GENERAL GOVERNMENT 106 Nas receitas correntes, os crescimentos de 4,9% e de 4,6% dos impostos indiretos (impostos sobre a produção e as importações) e das contribuições sociais, respetivamente, foram parcialmente compensados pela quebra dos impostos diretos (impostos sobre o rendimento e o património) que foi na ordem de -2,3%. O subconjunto das restantes receitas correntes também registou uma variação negativa, contribuindo marginalmente para o referido crescimento mais mo- derado das receitas totais. Em resultado das evoluções nos impostos e nas contribuições sociais efetivas, a carga fiscal registou uma diminuição de -0,2 p.p., passando a representar 34,2% do PIB. Impostos indirectos (%) Impostos diretos, incluindo impostos sobre o capital (%) Carga Fiscal face ao PIB (escala da direita) - %PIB/%GDP Direct taxes, capital taxes included (%) Social contributions (%) Tax Burden (right scale) - %PIB/%GDP Gráfico/Chart 41 Carga fiscal (% do PIBpm) por tipo de receita fiscal e peso das receitas fiscais no total de receitas Tax burden (% do GDPmp) by main tax groups and share of Fiscal revenue in Total revenue Fonte: INE, I.P.: Contas Nacionais. Source: Statistics Portugal, National Accounts. 45,5 43,7 47,2 43,6 42,2 28,1 30,7 26,1 28,1 31,6 26,4 25,6 26,7 28,3 26,2 28,0 29,0 30,0 31,0 32,0 33,0 34,0 35,0 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Contribuições sociais (%) Indirect taxes (%)
  • 107. ACTIVIDADE ECONÓMICA ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS ECONOMIC ACTIVITY GENERAL GOVERNMENT 107 At current revenue level, the 4.9% and 4.6% rises in indirect taxes (taxes on production and imports) and social contributions respectively were partially offset by a fall in direct taxes (taxes on income and wealth), i.e. around -2.3%. The sub-group of other current revenue also recorded a negative change, marginally contributing to the more moderate growth of total revenue mentioned above. As a result of developments in taxes and actual social contributions, the tax burden declined by -0.2 p.p., accounting for 34.2% of GDP.
  • 108. ACTIVIDADE ECONÓMICA ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS ECONOMIC ACTIVITY GENERAL GOVERNMENT 108 A redução em -3,2 p.p. no rácio das despesas totais ficou a dever-se principalmente à diminuição das despesas de capital, cuja taxa de variação anual foi de cerca de -54,0%, originando uma contribuição negativa de cerca de 4,8 p.p. para a taxa de variação das despesas totais e uma contribuição de -2,3 p.p. para a redução do referido rácio. Adicionalmente, o moderado crescimento de 1,0% das despesas correntes implicou uma contribuição de aproximadamente -0.8 p.p. para a redução do mesmo rácio. O rácio das despesas totais situou-se em 45,0% em 2016. Considerando as despesas correntes em maior detalhe, há a considerar os crescimentos de 2,6% nas despesas com pessoal, de 2,1% nas outras despesas correntes (grupo de despesas no qual se inclui os consumos intermédios), cujos rácios face ao PIB registaram ténues diminuições. O crescimento mais moderado das prestações sociais exceto transferências sociais em espécie, na ordem de 1,2%, implicou uma redução mais significativa no rácio desta rubrica, na ordem de 0,3 p.p.. Mas a contribuição mais intensa para a redução do peso das despesas totais no PIB foi proveniente da rubrica de juros, que diminuiu 5,5% face ao ano precedente, o que corresponde a uma contribuição de cerca de -0,5 p.p. para a diminuição das despesas totais e de quase -0,4 p.p. para o seu rácio relativamente ao PIB. Em resultado de tais evoluções, o rácio das despesas correntes diminuiu em 0,8 p.p., passando a representar 43,1% do PIB. Prestações sociais totais Juros em % do PIB (escala da direita)Outras despesas correntes Remunerações Juros Social transfers (total) Interests in % GDP (right scale)Other current expenditure Compensation of employees Interests Gráfico/Chart 42 Peso das remunerações, dos juros e das prestações sociais na despesa corrente total (%) Share of main expenditure groups in Total current expenditure (%) Fonte: INE, I.P.: Contas Nacionais. Source: Statistics Portugal, National Accounts. 33,3 36,6 34,8 30,7 25,8 32,6 34,4 39,0 41,7 43,9 14,8 8,0 6,1 6,6 10,4 19,3 21,0 20,1 21,1 19,9 2,0% 2,5% 3,0% 3,5% 4,0% 4,5% 5,0% 5,5% 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 A dívida pública aumentou em 2016 para 130,1%, contrariando a diminuição em -1,8 p.p. que se verificara em 2015 e aproximando-se do valor máximo que se registara em 2014.
  • 109. ACTIVIDADE ECONÓMICA ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS ECONOMIC ACTIVITY GENERAL GOVERNMENT 109 The -3.2 p.p. reduction in the total expenditure ratio was mainly due to a decline in capital expenditure, whose annual rate of change was approximately -54.0%, leading to a negative contribution of around -4.8 p.p. to the rate of change in total expenditure and a contribution of -2.3 p.p. to the reduction in the above ratio. In addition, the moderate growth of 1.0% in current expenditure implied a contribution of approximately -0.8 p.p. to the reduction in said ratio. The total expenditure ratio stood at 45.0% in 2016. Considering current expenditure in greater detail, growth amounted to 2.6% in personnel expenses and 2.1% in other current expenditure (group of expenses including intermediate consumption), whose ratios to GDP declined somewhat. The more moderate growth of social benefits other than social transfers in kind (around 1.2%) implied a more significant reduction in this item’s ratio, of around 0.3 p.p. However, the strongest contribution to the reduction in the weight of total expenditure in GDP was made by the interest item, which declined by 5.5% from the previous year, corresponding to a contribution of around -0.5 p.p. to the decline in total expenditure and almost -0.4 to its ratio to GDP. Consequently, the current expenditure ratio declined by 0.8 p.p., accounting for 43.1% of GDP. Public debt increased to 130.1% in 2016, countering the -1.8 p.p. decline observed in 2015 and moving closer to the peak recorded in 2014.
  • 110. 2016
  • 112. 112 METAINFORMAÇÃO ENQUADRAMENTO POPULACIONAL | METADATA POPULATION FRAMEWORK Designação NameCálculo Calculation densidade populacional esperança de vida à nascença esperança de vida aos 65 anos idade média da mãe ao nascimento do primeiro filho idade média da mulher ao primeiro casamento idade média do homem ao primeiro casamento índice de dependência de idosos population density life expectancy at birth life expectancy at 65 years mean age of women at first birth mean age of woman at first marriage mean age of men at first marriage old-age dependency ratio Intensidade do povoamento expressa pela relação entre o número de habitantes de uma área territorial determinada e a superfície desse território (habitualmente expressa em número de habitantes por quilómetro quadrado) Número médio de anos que uma pessoa à nascença pode esperar viver, mantendo-se as taxas de mortalidade por idades observadas no momento Número médio de anos que uma pessoa que atinja a idade exata x (65 anos) pode esperar ainda viver, mantendo-se as taxas de mortalidade por idades observadas no momento Idade média das mães ao nascimento do primeiro filho, num determinado período de tempo, habitualmente o ano civil Idade média das mulheres (nubentes) ao primeiro casamento, num determinado período de tempo, habitualmente o ano civil Idade média dos homens (nubentes) ao primeiro casamento, num determinado período de tempo, habitualmente o ano civil Relação entre a população idosa e a população em idade ativa, definida habitualmente como o quociente entre o número de pessoas com 65 ou mais anos e o número de pessoas com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos (expressa habitualmente por 100 pessoas com 15-64 anos) Fórmula: IDI = [(P(65,+) / P(15,64))] * 10^n; P(65,+) - População com 65 ou mais anos; P(15,64) - População com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos; n=2 The intensity of settlement expressed as the ratio between (total) population and surface (land) area (usually expressed as the number of inhabitants per square kilometre) The mean number of years that a newborn child can expect to live if subjected throughout his life to the current mortality conditions (age specific probabilities of dying) The mean number of years still to be lived by a person who has reached a certain exact age (65 years), if subjected throughout the rest of his or her life to the current age specific probabilities of dying The mean age of women when their first child is born, during a given period, usually a calendar year The mean age of women (or men) when they first get married, during a given period, usually a calendar year The mean age of women (or men) when they first get married, during a given period, usually a calendar year The ratio of the number of elderly persons of an age when they are generally economically inactive (aged 65 and over) to the number of persons of working age (from 15 to 64). Usually expressed per 100 persons aged between 15-64 years Formula: ODR = [(P(65,+) / P(15,64))] * 10^n; P(65,+) - Population aged 65 and over; P(15,64) - Population aged between 15 and 64 years; n=2
  • 113. 113 Designação NameCálculo Calculation índice de envelhecimento índice de longevidade índice de renovação da população em idade ativa índice sintético de fecundidade (ISF) ageing ratio oldest-age ratio renewal index of the population in active age total fertility rate (Portuguese acronym: ISF) Relação existente entre o número de idosas/os e a população jovem (número de residentes com 65 e mais anos por 100 residentes com menos de 15 anos) Fórmula: IE = [(P(65,+) / P(0,14)] * 10^n ; P(65,+) - População com 65 ou mais anos; P(0,14) - População com idades compreendidas entre os 0 e os 14 anos; n=2 Relação entre a população mais idosa e a população idosa, definida habitualmente como o quociente entre o número de pessoas com 75 ou mais anos e o número de pessoas com 65 ou mais anos (expressa habitualmente por 100 pessoas com 65 ou mais anos) Fórmula: IL = [(P(75,+) / P(65,+)] * 10^n; P(75,+) - População com 75 ou mais anos; P(65,+) - População com 65 ou mais anos; n=2 Relação entre a população que potencialmente está a entrar e a que está a sair do mercado de trabalho, definida habitualmente como o quociente entre o número de pessoas com idades compreendidas entre os 20 e os 29 anos e o número de pessoas com idades compreendidas entre os 55 e os 64 anos (expressa habitualmente por 100 (10^2) pessoas com 55-64 anos). Fórmula: IRPA = [(P(20,29)/ P(55,64)]*10^n; P(20,29)=População com idade compreendida entre 20 e 29 anos; P(55,64)=População com idade compreendida entre 55 e 64 anos; n=2 Número médio de crianças vivas nascidas por mulher em idade fértil (dos 15 aos 49 anos de idade), admitindo que as mulheres estariam submetidas às taxas de fecundidade observadas no momento. Valor resultante da soma das taxas de fecundidade por idades, ano a ano ou grupos quinquenais, entre os 15 e os 49 anos, observadas num determinado período (habitualmente um ano civil). O número de 2,1 crianças por mulher é considerado o nível mínimo de substituição de gerações, nos países mais desenvolvidos. The ratio of the number of elderly persons of an age when they are generally economically inactive (aged 65 and over) per 100 residents aged under 15 years Formula: AR = [(P(65,+) / P(0,14)] * 10^n ; P(65,+) - Population aged 65 and over; P(0,14) - Population aged between 0 and 14 years; n=2 The ratio of the number of oldest old persons (aged 75 and over) to the number of elderly persons of an age when they are generally economically inactive (aged 65 and over). Usually expressed per 100 persons aged 65 years and over Formula: OAR = [(P(75,+) / P(65,+)] * 10^n ; P(75,+) - Population aged 75 and over; P(65,+) - Population aged 65 years and over; n=2 The ratio between the population that is potentially entering and that which is leaving the labour market, normally defined as the quotient between the number of people aged between 20 and 29 years and the number of people aged between 55 and 64. Formula: RRPA = [(P(20,29)/ P(55,64)]*10^n; P(20,29)=Population aged between 20 and 29 years old; P(55,64)=Population aged between 55 and 64 years old; n=2 The mean number of children that would be born alive to a woman during her lifetime if she were to pass through her childbearing years conforming to the fertility rates by age of a given year. It is therefore the completed fertility of a hypothetical generation, computed by adding the fertility rates by age for women in a given year (the number of women at each age is assumed to be the same). The total fertility rate is also used to indicate the replacement level fertility; in more developed countries, a rate of 2.1 is considered to be replacement level.
  • 114. 114 Designação NameCálculo Calculation nados-vivos fora do casamento população estrangeira a quem foi concedido título de residência por 100 habitantes população média proporção de casamentos católicos proporção de casamentos entre portugueses/as e estrangeiros/as relação de masculinidade taxa bruta de divórcio live births outside marriage foreign population who has been granted a resident title per 100 inhabitants average population proportion of catholic marriages proportion of marriages between Portuguese and foreigners sex ratio (Males per 100 females) crude divorce rate Número de nados-vivos que não pertencem ao casamento, no caso de valores absolutos. Relação entre esse número e o total de nados-vivos, no caso de valores percentuais. População estrangeira a quem foi concedido título de residência / População média residente * 100 População calculada pela média aritmética dos efetivos em dois momentos de observação, habitualmente em dois finais de anos consecutivos Fórmula: PM = (P(0) + P(t)) / 2; P(0) - População no momento 0; P(t) - População no momento t Casamentos católicos / Total de casamentos entre pessoas do sexo oposto * 100 Casamentos entre portugueses/as e estrangeiros/as / Total de casamentos x 100 Quociente entre os efetivos populacionais do sexo masculino e os do sexo feminino Fórmula: RM = (H / M) * 10^n ; H - População do sexo masculino; M - População do sexo feminino; n=2 Número de divórcios observado durante um determinado período de tempo, normalmente um ano civil, referido à população média desse período (habitualmente expressa pelo número de divórcios por 1000 (10^3) habitantes) Fórmula: TBD = [D(0,t) / [(P(0)+ P(t)/2]] * 10^n; D(0,t) - Divórcios entre os momentos 0 e t; P(0) - População no momento 0; P(t) - População no momento t; n=3 Number of live births outside marriage, in case of absolute values. Relation between this number and the total number of live births, in the case of percentual values. Foreign population who has been granted resident title / Average resident population * 100 The average population during a calendar year, generally calculated as the arithmetic mean of the population on two consecutive years Formula: PM = (P(0) + P(t)) / 2; P(0) - Population at moment 0; P(t) - Population at moment t Catholic marriages / Total of marriages between persons of the opposite sex * 100 Marriages between Portugueses and foreigners / Total marriages x 100 The ratio of males to females in population Formula: SR = (M / F) * 10^n; M - Male population; F - Female population; n=2 The number of divorces in a certain period, normally a calendar year, in relation to the average population in this period (usually expressed as the number of divorces per 1,000 (10^3) inhabitants) Formula: GDR = [D(0,t) / [(P(0)+ P(t)/2]] * 10^n; D(0,t) - divorces between moments 0 and t; P(0) - Population at moment 0; P(t) - Population at moment t; n=3 METAINFORMAÇÃO ENQUADRAMENTO POPULACIONAL | METADATA POPULATION FRAMEWORK
  • 115. 115 Designação NameCálculo Calculation taxa bruta de mortalidade taxa bruta de natalidade taxa bruta de nupcialidade taxa de crescimento efetivo crude death rate crude birth rate crude marriage rate crude rate of increase Número de óbitos observado durante um determinado período de tempo, normalmente um ano civil, referido à população média desse período (habitualmente expressa em número de óbitos por 1 000 habitantes). Fórmula: TBM = [Ob(0,t) / [(P(0) + P(t)) / 2]] * 10^n; Ob(0,t) - Óbitos entre os momentos 0 e t; P(0) - População no momento 0;P(t) - População no momento t; n=3 Número de nados-vivos ocorridos durante o ano, referido à população média desse ano (número de nados-vivos por 1 000 habitantes) Fórmula: TBN = [NV(0,t) / [(P(0) + P(t)) / 2]] * 10^n ; NV(0,t) - Nados-vivos entre os momentos 0 e t; P(0) - População no momento 0; P(t) - População no momento t; n=3 Número de casamentos observado durante um determinado período de tempo, normalmente um ano civil, referido à população média desse período (habitualmente expressa em número de casamentos por 1 000 habitantes) Fórmula: TBNupc = [C(0,t) / [(P(0) + P(t)) / 2]] * 10^n ; C(0,t) - Casamentos entre os momentos 0 e t; P(0) - População no momento 0; P(t) - População no momento t; n=3 Variação populacional observada durante um determinado período de tempo, normalmente um ano civil, referido à população média desse período (habitualmente expressa por 100 (10^2) ou 1 000 (10^3) habitantes) Fórmula: TCE = [P(t) - P(0) / [(P(0)+P(t)/2]] * 10^n; P(0) - População no momento 0; P(t) - População no momento t; n=2 The ratio of the number of deaths during the year to the average population in that year. The value is expressed per 1 000 inhabitants (usually expressed as the number of deaths per 1 000 inhabitants) Formula: TBM = [Ob(0,t) / [(P(0) + P(t)) / 2]] * 10^n; Ob(0,t) - Deaths between moments 0 and t; P(0) - Population at moment 0; P(t) - Population at moment t; n=3 The ratio of the number of births during the year to the average population in that year. The value is expressed per 1 000 inhabitants Formula: TBN = [NV(0,t) / [(P(0) + P(t)) / 2]] * 10^n ; NV(0,t) - Live births between moments 0 and t; P(0) - Population at moment 0; P(t) - Population at moment t; n=3 The ratio of the number of marriages during the year to the average population in that year. The value is expressed per 1 000 inhabitants Formula: TBNupc = [C(0,t) / [(P(0) + P(t)) / 2]] * 10^n ; C(0,t) - Marriges between moments 0 and t; P(0) - Population at moment 0; P(t) - Population at moment t; n=3 The ratio of the total population change during the year to the average population of the area in question in that year. The value is expressed per 100 (10^2) or 1 000 (10^3) inhabitants Formula: TCE = [P(t) - P(0) / [(P(0)+P(t)/2]] * 10^n P(0) - Population at moment 0; P(t) - Population at moment t; n=2 METAINFORMAÇÃO ENQUADRAMENTO POPULACIONAL | METADATA POPULATION FRAMEWORK
  • 116. 116 Designação NameCálculo Calculation taxa de crescimento natural taxa de crescimento migratório taxa de fecundidade geral taxa de fecundidade na adolescência crude rate of natural increase crude rate of net migration general fertility rate teenage (15-19) fertility rate Saldo natural observado durante um determinado período de tempo, normalmente um ano civil, referido à população média desse período (habitualmente expressa por 100 (10^2) ou 1 000 (10^3) habitantes) Fórmula: TCN = [SN(0,t) / [(P(0) + P(t)/2]] * 10^n; SM(0,t) - Saldo natural entre os momentos 0 e t; P(0) - População no momento 0;P(t) - População no momento t; n=2 Saldo migratório observado durante um determinado período de tempo, normalmente um ano civil, referido à população média desse período (habitualmente expressa por 100 (10^2) ou 1000 (10^3) habitantes). Fórmula: TCM = [SM(0,t) / [(P(0) + P(t)/2]] * 10^n ; SM(0,t) - Saldo migratório entre os momentos 0 e t; P(0) - População no momento 0; P(t) - População no momento t; n=2 Número de nados-vivos ocorridos durante o ano, referido ao efetivo médio de mulheres em idade fecunda (entre os 15 e os 49 anos) desse ano (número de nados-vivos por 1 000 mulheres em idade fecunda) Fórmula: TFG = [NV(0,t) / PMm(15,49)] * 10^n ; NV (0,t) - Nados vivos entre os momentos 0 e t; PMm (15,49) - População média de mulheres entre os 15 e os 49 anos: n=3 Número de nados-vivos ocorridos durante o ano de mulheres com idade ≤19 anos, referido ao efetivo médio de mulheres no grupo etário dos 15 aos 19 anos desse ano (número de nados-vivos por 1 000 mulheres dos 15 aos 19 anos) Fórmula: TFG = [NV(t-1,t)/PMm(15,19)]*10^n;NV(t-1,t) - Nados vivos entre os momentos (t-1) e t; PMm(15,19) - População média residente de mulheres entre os 15 e os 19 anos; n=3 The difference between the number of live births and the number of deaths occurring during a given period, usually a calendar year divided by the mid-year population of that period (usually expressed per 100 (10^2) or 1 000 (10^3) inhabitants) Formula: TCN = [SN(0,t) / [(P(0) + P(t)/2]] * 10^n; SM(0,t) - Natural growth between moments 0 and t; P(0) - Population at moment 0; P(t) - Population at moment t; n=2 The ratio of the net migration during the year to the average population in that year. The value is expressed per 1 000 inhabitants. Formula: TCM = [SM(0,t) / [(P(0) + P(t)/2]] * 10^n ; SM(0,t) - Net migration between moments 0 and t; P(0) - Population at moment 0; P(t) - Population at momento t; n=2 The ratio of the number of live births during a given period, usually a calendar year, to the average women of child-bearing age (aged 15 to 49) in that period (usually expressed as the number of live births per 1 000 women of child-bearing age) Formula: TFG = [NV(0,t) / PMm(15,49)] * 10^n ; NV (0,t) - Live births between moments 0 and t; PMm (15,49) - Female average population between 15 and 49 years; n=3 Number of live births during the year in women aged ≤19 years, in reference to the average for women in the age group from 15 to 19 years in that year (number of live births per 1 000 women aged between 15 to 19 years) Formula: TFG = [NV(t-1,t)/PMm(15,19)]*10^n;NV(t-1,t) - Live births between moments (t-1) and t; PMm(15,19) - Female average population between 15 and 19 years; n=3 METAINFORMAÇÃO ENQUADRAMENTO POPULACIONAL | METADATA POPULATION FRAMEWORK
  • 117. 117 METAINFORMAÇÃO POPULAÇÃO ATIVA, EMPREGO E DESEMPREGO | METADATA LABOUR FORCE, EMPLOYMENT AND UNEMPLOYMENT Designação NameCálculo Calculation taxa de atividade total taxa de atividade feminina taxa de atividade 15-24 anos taxa de atividade 15 e mais anos taxa de emprego 15-64 anos taxa de emprego 55-64 anos taxa de desemprego total taxa de desemprego feminina taxa de desemprego 15-24 anos proporção de desemprego de longa duração taxa de ativos/as com escolaridade obrigatória quadros superiores e especialistas no total de empregados/as activity rate: total activity rate: female activity rate: 15-24 years activity rate: 15 years and over employment rate: 15-64 years employment rate: 55-64 years unemployment rate: total unemployment rate: female unemployment rate: 15-24 years long-term unemployment as a share of total unemployment rate of active population with compulsory education legislators, senior officials, managers and specialized professionals as a share of total employment População ativa / População total x 100 População ativa do sexo feminino / População total do sexo feminino x 100 População ativa dos 15-24 anos / População total dos 15-24 anos x 100 População ativa com 15 e mais anos / População total com 15 e mais anos x 100 População empregada 15-64 anos / População total 15-64 anos x 100 População empregada dos 55 aos 64 anos / População total dos 55 aos 54 anos x 100 População desempregada / População ativa x 100 População desempregada do sexo feminino / População ativa do sexo feminino x 100 População desempregada dos 15 aos 24 anos / População ativa dos 15 aos 24 anos x 100 População desempregada há 1 ano ou mais / População desempregada x 100 População ativa entre 25 e os 64 anos com 3º ciclo completo / População total entre 25 e 64 anos x 100 População empregada, Quadros superiores da administração pública, dirigentes e quadros superiores de empresa ou Especialistas das profissões intelectuais e científicas / População empregada x 100 Active population / Total population x 100 Active female population / Total female population x 100 Active population aged 15-24 years /Total population aged 15-24 years x 100 Active population aged 15 and over / Total population aged 15 and over x 100 Employed population aged 15-64 years / Total population aged 15-64 years x 100 Employed population aged 55-64 years / Total population aged 55-64 years x 100 Unemployed population / Active population x 100 Unemployed female population / Active female population x 100 Unemployed population aged 15-24 years / Active population aged 15-24 years x 100 Long-term unemployed population (one year and over) / Unemployed population x 100 Active population aged 25-64 years with the 3rd cycle of basic education completed / Total population aged 25-64 years x 100 Employed population: Legislators, senior officials, managers and specialized professionals / Employed population x 100 METAINFORMAÇÃO POPULAÇÃO ATIVA, EMPREGO E DESEMPREGO | METADATA LABOUR FORCE, EMPLOYMENT AND UNEMPLOYMENT
  • 118. 118 Designação NameCálculo Calculation empregados/as no setor terciário no total de empregados/as empregados/as por conta de outrem no total de empregados/as empregados/as por conta própria no total de empregados/as contratos sem termo nos trabalhadores/as por conta de outrem empregados/as a tempo completo no total de empregados/as inativos/as por 100 empregados/as duração média habitual do horário semanal taxa de TCO (trabalhadores/as por conta de outrem) em estabelecimentos com < 10 trabalhadores/as taxa de TCO em estabelecimentos com > 250 trabalhadores/as ganho médio mensal das/dos TCO population employed in tertiary sector (services) as a share of total employment employees as a share of total employment self-employed persons as a share of total employment employees with unlimited duration contracts as a share of total employment full-time employed population as a share of total employment inactive population per 100 employees average duration of weekly working time rate of employees in establishments with < 10 workers rate of employees in establishments with > 250 workers mean monthly earning População empregada do setor terciário / População empregada x 100 População empregada por conta de outrem / População empregada x 100 População empregada por conta própria / População empregada x 100 População empregada por conta de outrem com contratos sem termo / População empregada por conta de outrem x 100 População empregada a tempo completo / População empregada x 100 População inativa / População empregada x 100 Média ponderada de horas médias de trabalho semanal / População empregada TCO em estabelecimentos com < que 10 trabalhadores/as / Total de TCO TCO em estabelecimentos > que 250 trabalhadores/as / Total de TCO Média ponderada dos ganhos das/dos TCO por escalão de ganho / Total de trabalhadores/as por conta de outrem Employed population in tertiary sector / Employed population x 100 Employees / Employed population x 100 Self-employed population / Employed population x 100 Employees with unlimited duration contracts / Employees x 100 Full-time employed population / Employed population x 100 Inactive population / Employed population x 100 Weighed average of weekly hours of work / Employed population Employees in establishments with < 10 employees / Total employees Employees in establishments with > 250 employees / Total employees Weighed average of employees earnings by earning class/ Total employees METAINFORMAÇÃO POPULAÇÃO ATIVA, EMPREGO E DESEMPREGO | METADATA LABOUR FORCE, EMPLOYMENT AND UNEMPLOYMENT
  • 119. 119 METAINFORMAÇÃO POPULAÇÃO ATIVA, EMPREGO E DESEMPREGO | METADATA LABOUR FORCE, EMPLOYMENT AND UNEMPLOYMENT Designação NameCálculo Calculation disparidade no ganho médio mensal por sexo disparidade no ganho médio mensal por escalão de empresa disparidade no ganho médio mensal por setor de atividades ativos/as com pelo menos a escolaridade obrigatória no total da população (25-64 anos) disparidade no ganho médio mensal por profissão principal disparity in the mean monthly earning by sex disparity in the mean monthly earning by enterprise size class disparity in mean monthly earning by sector of activity active population with at least compulsory education completed as a share of total population (25-64 years) disparity in mean monthly earning by main occupation Coeficiente de variação ponderado do ganho médio mensal por sexo Coeficiente de variação ponderado do ganho médio mensal por escalão de empresa Coeficiente de variação ponderado do ganho médio mensal por setor de atividade População activa entre os 25 e os 64 anos com pelo menos 3º ciclo completo / População total entre os 25 e os 64 anos x 100 Coeficiente de variação do ganho médio mensal ponderado pelo peso do emprego das diferentes categorias de profissão Weighted variation coefficient of average month earning by sex Weighted variation coefficient of mean monthly earning by enterprise size class Weighted variation coefficient of mean monthly earning by activity sector Active population with at least compulsory education completed as a share of total population (25-64 years) / Total population 25-64 years x 100 Coefficient of variation of average monthly earning weighed by the importance of employment of each occupation category
  • 120. 120 Designação NameCálculo Calculation taxa de risco de pobreza antes de qualquer transferência social taxa de risco de pobreza após transferências relativas a pensões taxa de risco de pobreza após transferências sociais dispersão do limiar do risco de pobreza após transferências sociais (70% da mediana) dispersão do limiar do risco de pobreza após transferências sociais (50% da mediana) dispersão do limiar do risco de pobreza após transferências sociais (40% da mediana) coeficiente de Gini at-risk-of-poverty rate before social transfers at-risk-of-poverty rate after social transfers except for old-age or survivors’ pensions at-risk-of-poverty rate after social tranfers dispersion around the at-risk-of-poverty threshold after social transfers (70% of the median) dispersion around the at-risk-of-poverty threshold after social transfers (50% of the median) dispersion around the at-risk-of-poverty threshold after social transfers (40% of the median) gini coefficient População residente cujo rendimento por adulto equivalente, antes de qualquer transferência social, se encontra abaixo da linha de pobreza definida como 60% do rendimento mediano por adulto equivalente / Total da população residente x 100 População residente cujo rendimento por adulto equivalente, após transferências relativas a pensões, se encontra abaixo da linha de pobreza definida como 60% do rendimento mediano por adulto equivalente / Total da população residente x 100 População residente cujo rendimento por adulto equivalente, após transferências sociais, se encontra abaixo da linha de pobreza definida como 60% do rendimento mediano por adulto equivalente / Total da população residente x 100 População residente cujo rendimento por adulto equivalente, após transferências sociais, se encontra abaixo de 70% do rendimento mediano por adulto equivalente / Total da população residente x 100 População residente cujo rendimento por adulto equivalente, após transferências sociais, se encontra abaixo de 50% do rendimento mediano por adulto equivalente / Total da população residente x 100 População residente cujo rendimento por adulto equivalente, após transferências sociais, se encontra abaixo de 40% do rendimento mediano por adulto equivalente / Total da população residente x 100 Indicador de desigualdade na distribuição do rendimento que visa sintetizar num único valor a assimetria dessa distribuição, assumindo valores entre 0 (quando todos os indivíduos têm igual rendimento) e 100 (quando todo o rendimento se concentra num único indivíduo). Resident population with an equivalised disposable income, before social transfers, below the at-risk-of- poverty threshold conventioned as 60% median national equivalised income / Total resident population x 100 Resident population with an equivalised disposable income, after social transfers except for old-age or survivors’ pensions, below the at-risk-of-poverty threshold conventioned as 60% median national equivalised income / Total resident population x 100 Resident population with an equivalised disposable income, after social tranfers, below the at-risk-of- poverty threshold conventioned as 60% median national equivalised income / Total resident population x 100 Resident population with an equivalised disposable income, after social tranfers, below 70% median national equivalised income / Total resident population x 100 Resident population with an equivalised disposable income, after social tranfers, below 50% median national equivalised income / Total resident population x 100 Resident population with an equivalised disposable income, after social tranfers, below 40% median national equivalised income / Total resident population x 100 Inequality income distribution indicator aiming at transmitting in one sole value the assimetry of that distribution, with values between 0 (everyone having exactly the same income) and 1 (one person has all the income, while everyone else has zero income). METAINFORMAÇÃO RENDIMENTO E CONDIÇÕES DE VIDA DAS FAMÍLIAS | METADATA INCOME AND LIVING CONDITIONS OF HOUSEHOLDS
  • 121. 121 Designação NameCálculo Calculation desigualdade na distribuição de rendimentos (S80/S20) desigualdade na distribuição de rendimentos (S90/S10) taxa de intensidade da pobreza taxa de privação material intensidade da privação material taxa de sobrelotação da habitação taxa de privação severa das condições da habitação carga mediana das despesas em habitação taxa de sobrecarga das despesas em habitação inequality of income distribution S80/S20 inequality of income distribution S90/S10 relative median at-risk-of- poverty gap material deprivation rate intensity of material deprivation overcrowding rate severe housing deprivation rate median of the housing cost burden housing cost overburden rate Rendimento total recebido pelos 20% da população com maiores rendimentos (5º quintil) / rendimento total recebido pelos 20% da população com menores rendimentos (1º quintil) Rendimento total recebido pelos 10% da população com maiores rendimentos (10º decil) / rendimento total recebido pelos 10% da população com menores rendimentos (1º decil) Rácio entre a diferença da linha de pobreza e o rendimento mediano dos indivíduos em risco de pobreza relativamente à linha de pobreza x100 População residente em privação material / Total da população residente x 100 Soma dos itens de privação material em carência na população residente em situação de privação material / Total da população residente em situação de privação material População residente que vive em habitações sobrelotadas / Total da população residente x 100 População residente que vive em privação severa das condições de habitação / Total da população residente x 100 Mediana do rácio entre as despesas anuais associadas à habitação e o rendimento disponível, deduzindo as transferências sociais relativas habitação em ambos os elementos da divisão x 100 População residente que vive em agregados familiares com sobrecarga das despesas associadas à habitação / Total da população residente x 100 Total income received by the 20% of the population with the highest income (top quintile) / total income received by the 20% of the population with the lowest income (lowest quintile) Total income received by the 10% of the population with the highest income (top decile) / tital income received by the 10% of the population with the lowest income (lowest decile) Difference between the at-risk-of-poverty threshold and the median equivalised disposable income of persons below the same at-risk-of-poverty threshold x 100 Resident population in material deprivation / Total resident population x 100 Sum of the material deprivation items lacked by the resident population in material deprivation / Total of resident population in material deprivation Resident population living in an overcrowded household / Total of resident population x 100 Resident population living in severe housing deprivation / Total of resident population x 100 Median of the diference between the total housing costs and the disposable household income (net of housing allowances in both parts) x 100 Resident population living in private households with housing cost overburden / Total of resident population x 100 METAINFORMAÇÃO RENDIMENTO E CONDIÇÕES DE VIDA DAS FAMÍLIAS | METADATA INCOME AND LIVING CONDITIONS OF HOUSEHOLDS
  • 122. 122 METAINFORMAÇÃO EDUCAÇÃO | METADATA EDUCATION Designação NameCálculo Calculation diplomadas/os por 1 000 habitantes número médio de alunas/os por computador com ligação à Internet número médio de alunas/os por computador proporção de inscritas/os em áreas C&T proporção de mulheres no ensino secundário relação de feminilidade nos diplomados do ensino superior relação de feminilidade nos alunos inscritos no ensino superior taxa bruta de escolarização - Ensino Básico taxa bruta de escolarização - Ensino Secundário taxa de escolarização do ensino superior taxa de pré-escolarização graduates per 1 000 inhabitants average number of students per computer with Internet average number of students per computer proportion of students enrolled in S&T areas proportion of women in secondary education proportion of female students graduated in higher education proportion of female students enrolled in higher education crude educational attainment rate - Basic education crude educational attainment rate - Secondary education educational attainment rate in higher education pre-primary educational attainment rate Diplomadas/os do ensino superior/ População residente com idade entre 20 e 29 anos x 1000 Alunas/os matriculadas/os no ensino regular (básico e secundário) / Número de computadores com ligação à Internet Alunas/os matriculadas/os no ensino regular (básico e secundário) / Número de computadores com ligação à Internet Número de alunas/os inscritas/os no ensino superior em áreas C&T (engloba “Ciências da vida”, Ciências físicas”, “Matemática e estatística”, ”Informática”, “Engenharia e técnicas afins”, “Indústrias transformadoras”, “Arquitetura e construção”) / Total de alunas/os inscritas/os no ensino superior x 100 Número de alunos do sexo feminino no ensino secundário / Total de alunas/os do ensino secundário x 100 Número de diplomados do sexo feminino no ensino superior / Total de diplomadas/os do ensino superior x 100 Número de alunos inscritos do sexo feminino no ensino superior / Total de alunas/os do ensino superior x 100 Alunas/os matriculadas/os no ensino básico / Pop. 6-14 anos x 100 Alunas/os matriculadas/os no ensino secundário / Pop. 15-17 anos x 100 Alunas/os inscritas/os em cursos de formação inicial no ensino superior (entre os 18 e os 22 anos) / Pop. 18-22 anos x 100 Alunas/os matriculadas/os no ensino pré-escolar / Pop. 3-5 anos x 100 Graduates/ Resident population aged between 20 and 29 years old x 1000 Students enrolled in regular education (basic and secondary) / Number of computers with Internet Students enrolled in regular education (basic and secondary) / Number of computers Number of students enrolled in higher education in S&T areas (includes “Life sciences”, “Physical sciences”, “Mathematics and statistics”, “Computing”, “Engineering and engineering trades”, “Manufacturing and processing”, “Architecture and building”) / Total of students enrolled in higher education x 100 Number of female students in secondary education / Total of students in secondary education x 100 Number of female students graduated in higher education / Total of students graduated in higher education x 100 Number of female students enrolled in higher education / Total of students in higher education x 100 Students enrolled in basic education / Population aged between 6-14 years x 100 Students enrolled in secondary education / Population aged between 15-17 years x 100 Students enrolled in initial training courses in higher education (aged 18-22 years) / Population between 18 and 22 years x 100 Students enrolled in pre-primary education / Population aged between 3-5 years x 100
  • 123. 123 Designação NameCálculo Calculation taxa de retenção e desistência no ensino básico - 1º ciclo taxa de retenção e desistência no ensino básico - 2º ciclo taxa de retenção e desistência no ensino básico - 3º ciclo taxa de retenção e desistência no ensino básico - Total do básico taxa de transição/conclusão no ensino secundário - Total taxa de transição/conclusão no ensino secundário (cursos gerais / científico- humanísticos) taxa de transição/conclusão no ensino secundário (cursos tecnológicos) retention and desistance rates at basic education - 1st cycle retention and desistance rates at basic education - 2nd cycle retention and desistance rates at basic education - 3rd cycle retention and desistance rates at basic education - Total basic success rate at secondary education - Total success rate at secondary education (general courses / scientific-humanistic) success rate at secondary education (technological courses) Percentagem das/os efetivas/os escolares que permanecem, por razões de insucesso ou de tentativa voluntária de melhoria de qualificações, no ensino básico (1º ciclo), em relação à totalidade de alunas/os que iniciaram esse mesmo ensino. Percentagem das/os efetivas/os escolares que permanecem, por razões de insucesso ou de tentativa voluntária de melhoria de qualificações, no ensino básico (2º ciclo), em relação à totalidade de alunas/os que iniciaram esse mesmo ensino. Percentagem das/os efetivas/os escolares que permanecem, por razões de insucesso ou de tentativa voluntária de melhoria de qualificações, no ensino básico (3º ciclo), em relação à totalidade de alunas/os que iniciaram esse mesmo ensino. Percentagem das/os efetivas/os escolares que permanecem, por razões de insucesso ou de tentativa voluntária de melhoria de qualificações, no ensino básico (1º, 2º e 3º ciclos), em relação à totalidade de alunas/os que iniciaram esse mesmo ensino. Este indicador incide sobre as/os alunas/os que nos 10º e 11º anos obtêm classificação igual ou superior a 10 valores em todas as disciplinas correspondentes ao curso frequentado ou em todas menos duas e os que concluem o 12º ano (Total). Este indicador incide sobre as/os alunas/os que nos 10º e 11º anos obtêm classificação igual ou superior a 10 valores em todas as disciplinas correspondentes ao curso frequentado ou em todas menos duas e os que concluem o 12º ano (Ccursos gerais / científico-humanísticos). Este indicador incide sobre as/os alunas/os que nos 10º e 11º anos obtêm classificação igual ou superior a 10 valores em todas as disciplinas correspondentes ao curso frequentado ou em todas menos duas e os que concluem o 12º ano (Cursos tecnológicos). Percentage of students that, for reasons of failure or attempt in improving assessment voluntarily, remain in the basic education level (1st cycle), comparatively to the total of students who began this level of education. Percentage of students that, for reasons of failure or attempt in improving assessment voluntarily, remain in the basic education level (2nd cycle), comparatively to the total of students who began this level of education. Percentage of students that, for reasons of failure or attempt in improving assessment voluntarily, remain in the basic education level (3rd cycle), comparatively to the total of students who began this level of education. Percentage of students that, for reasons of failure or attempt in improving assessment voluntarily, remain in the basic education level (1st, 2nd and 3rd cycle), comparatively to the total of students who began this level of education. This indicator focuses on students who, in the 10th and 11th school years, get classification equal or higher than 10 in all disciplines of the course attended, or all disciplines but two, and those students who have completed the 12th school year. (Total) This indicator focuses on students who, in the 10th and 11th school years, get classification equal or higher than 10 in all disciplines of the course attended, or all disciplines but two, and those students who have completed the 12th school year (general). This indicator focuses on students who, in the 10th and 11th school years, get classification equal or higher than 10 in all disciplines of the course attended, or all disciplines but two, and those students who have completed the 12th school year (technological).
  • 124. 124 METAINFORMAÇÃO SAÚDE | METADATA HEALTH médicas/os por 1 000 habitantes enfermeiras/os por 1000 habitantes farmácias e postos farmacêuticos móveis por 1000 habitantes internamentos nos hospitais por 1000 habitantes intervenções de grande e média cirurgia por dia nos hospitais consultas nos hospitais por habitante camas (lotação praticada) nos hospitais por 1 000 habitantes taxa de ocupação de camas nos hospitais taxa de mortalidade infantil taxa de incidência de doenças de declaração obrigatória medical doctors per 1 000 inhabitants nurses per 1 000 inhabitants pharmacies and mobile medicine depots per 1 000 inhabitants hospitalisations per 1 000 inhabitants major and medium surgeries per day in hospitals medical appointments per inhabitant in hospitals beds (allotment practiced) in hospitals per 1 000 inhabitants annual bed-ccupancy rate in hospitals infant mortality rate incidence rate of notifiable diseases Relação entre o número total de médicas/os inscritas/os no final do ano e a população residente estimada para o final do ano x 1 000 Relação entre o número total de enfermeiras/os inscritas/os no final do ano e a população residente estimada para o final do ano x 1 000 Relação entre o número total de farmácias e postos farmacêuticos móveis existentes no final do ano e a população residente estimada para o final do ano x 1 000 Relação entre o número total de internamentos durante o ano em hospitais e a população residente estimada para o meio do ano x 1 000 Relação entre o número de intervenções cirúrgicas efetuadas durante o ano em hospitais e o número de dias do ano Relação entre o número de consultas médicas realizadas nos hospitais durante o ano e a população residente estimada para o meio do ano Relação entre o número de camas (lotação praticada) de hospitais no ano e a população residente estimada para o meio do ano x 1 000 Relação percentual entre o total de dias de internamento no ano nos hospitais e a capacidade desses estabelecimentos A capacidade equivale ao produto do número de camas (lotação praticada) e do número de dias no ano Fórmula de cálculo do indicador: [dias de internamento / (número de camas x 365 dias)] x 100 Relação entre o número de óbitos de crianças com menos de 1 ano de idade num ano e o número de nados- vivos desse ano x 1 000 Relação entre o número anual de casos notificados de doenças de declaração obrigatória e a população média do mesmo ano x 1 000 Ratio of total number of Medical doctors registered at the end of the year and resident population estimates at the end of the year x 1 000 Ratio of total number of nurses registered at the end of the year and resident population estimates at the end of the year x 1 000 Ratio of total number of pharmacies and mobile medicine depots at the end of the year and resident population estimates at the end of the year x 1 000 Ratio of total number patients admitted during the year in hospitals and resident population estimates at the mid-year x 1 000 Ratio of number of surgeries performed during the year in hospitals and number of days in the year Ratio of number of medical appointments in hospitals during the year and resident population estimates at the mid-year Ratio of number of beds (allotment practiced) in hospitals during the year and resident population estimates at the mid-year x 1 000 Percentual ratio of total days of hospitalization in the year in hospitals and capacity of these establishments Capacity corresponds to number of beds (allotment practiced) and number of days in the year Formula for calculation: [days of hospitalization / (number of beds x 365 days)] x 100 Ratio of the number of deaths of children under one year of age during a year, to the number of live births in that year x 1 000 Ratio of number of cases reported (notifiable diseases) in the year and average population in the year x 1 000 Designação NameCálculo Calculation
  • 125. 125 taxa de mortalidade por doenças do aparelho circulatório proporção da população com 15 ou mais anos que sofre de dores lombares ou outros problemas crónicos nas costas proporção da população com 18 ou mais anos com excesso de peso ou obesidade proporção da população com 15 ou mais anos que fuma diariamente proporção da população com 15 ou mais anos que consome bebidas alcoólicas diariamente mortality rate due to circulatory system diseases proportion of the population aged 15 years and over with low back disorder or other chronic back defect proportion of the population aged 18 years and over who is overweight or obese proportion of the population aged 15 years and over that smokes everyday proportion of the population aged 15 years and over that consumes alcoholic beverages everyday Relação entre o número anual de óbitos por doenças do aparelho circulatório e a população média do mesmo ano x 1 000 Relação entre a população com 15 ou mais anos que sofre de dores lombares ou outros problemas crónicos nas costas e o total de população com 15 ou mais anos x 100 Relação entre a população com 18 ou mais anos com excesso de peso ou obesidade e o total de população com 18 ou mais anos x 100 Relação entre a população com 15 ou mais anos que fuma diariamente e o total de população com 15 ou mais anos x 100 Relação entre a população entre 15 ou mais ano que consome bebidas alcoólicas diariamente e o total de população com 15 ou mais anos x100 Ratio of number of deaths caused by diseases of the circulatory system and average population in the year x 1 000 Ratio of population aged 15 years and over with low back disorder or other chronic back defect to the total population aged 15 years and over x 100 Ratio of population aged 18 years and over who is overweight or obese to the total population aged 18 years and over x 100 Ratio of population aged 15 years and over that smokes everyday to the total population aged 15 years and over x 100 Ratio of population aged 15 years and over that consumes alcoholic beverages everyday to the total population aged 15 years and over x 100 METAINFORMAÇÃO SAÚDE | METADATA HEALTH Designação NameCálculo Calculation
  • 126. 126 METAINFORMAÇÃO EMPRESAS | METADATA ENTERPRISES densidade de empresas densidade de estabelecimentos indicador de concentração do volume de negócios das 4 maiores empresas indicador de concentração do valor acrescentado bruto das 4 maiores empresas indicador de concentração do valor acrescentado bruto dos municípios indicador de concentração do volume de negócios dos municípios pessoal ao serviço nos estabelecimentos por indivíduo residente com 15 ou mais anos pessoal ao serviço por empresa pessoal ao serviço por estabelecimento proporção de empresas individuais proporção de empresas com menos de 250 pessoas ao serviço density of enterprises density of establishments turnover concentration index of the 4 largest enterprises gross value added concentration index of the 4 largest enterprises gross value added concentration index of municipalities turnover concentration index of municipalities persons employed in establishments by resident individual with 15 or more years persons employed per enterprise persons employed per establishment proportion of individual enterprises proportion of enterprises with less than 250 persons employed Número de empresas / Área do município (km²) Número de estabelecimentos / Área do município (km²) Volume de negócios das 4 maiores empresas / Volume de negócios das empresas x 100 VAB das 4 maiores empresas / VAB das empresas x 100 Corresponde à metade da soma dos valores absolutos das diferenças entre a quota do valor acrescentado bruto de cada município e a quota do número de municípios expressa em percentagem Corresponde à metade da soma dos valores absolutos das diferenças entre a quota do volume de negócios de cada município e a quota do número de municípios expressa em percentagem Pessoal ao serviço nos estabelecimentos / Número de indivíduos residentes com 15 ou mais anos Pessoal ao serviço nas empresas / Número de empresas Pessoal ao serviço nos estabelecimentos / Número de estabelecimentos Número de empresas individuais / Número de empresas x 100 Número de empresas com menos de 250 pessoas ao serviço / Número de empresas x 100 Number of enterprises / Area of Municipality (km2 ) Number of establishments / Area of Municipality (km2 ) Turnover of the 4 largest enterprises / Turnover of enterprises x 100 GVA of the 4 largest enterprises / GVA of enterprises x 100 Corresponds to half of the absolute values sum for the differences between the share of gross value added, of each municipality, and the share of the number of municipalities, expressed as a percentage Corresponds to half of the absolute values sum for the differences between the share of turnover, of each municipality, and the share of the number of municipalities, expressed as a percentage Persons employed in establishments/ Number of resident individual with 15 or more years Persons employed in enterprises / Number of enterprises Persons employed in establishments / Number of establishments Number of individual enterprises / Number of enterprises x 100 Number of enterprises with less than 250 persons employed / Number of enterprises x 100 Designação NameCálculo Calculation
  • 127. 127 proporção de empresas com menos de 10 pessoas ao serviço proporção de estabelecimentos com menos de 10 pessoas ao serviço proporção de estabelecimentos cuja sede se situa na unidade territorial proporção do VAB das empresas em sectores de alta e média-alta tecnologia proporção dos nascimentos de empresas em setores de alta e média-alta tecnologia proporção de pessoal ao serviço em atividades de tecnologias da informação e da comunicação (TIC) proporção de pessoal ao serviço das empresas maioritariamente estrangeiras rácio Debt to Equity taxa de natalidade de empresas proportion of enterprises with less than 10 persons employed proportion of establishments with less than 10 persons employed proportion of establishments whose head office is situated in the territorial unit proportion of gross value added of enterprises in high and medium-high- technology sectors proportion of births of enterprises in high and medium-high technology sectors proportion of persons employed in information and communication technology activities (ICT) proportion of persons employed of enterprises with mostly foreign capital debt to equity ratio birth rate of enterprises Número de empresas com menos de 10 pessoas ao serviço / Número de empresas x 100 Número de estabelecimentos com menos de 10 pessoas ao serviço / Número de estabelecimentos x 100 Número de estabelecimentos cuja sede se situa na unidade territorial / Número de estabelecimentos x 100 VAB das divisões/grupos da CAE-Rev.3: 20, 21, 25.4, 26, 27, 28, 29, 30.2, 30.3, 30.4, 30.9, 32.5, 59, 60, 61, 62, 63, 72 / VAB das empresas x 100 Número de nascimentos de empresas em setores de alta e média alta tecnologia (divisões/grupos da CAE- Rev.3: 20, 21, 25.4, 26, 27, 28, 29, 30.2, 30.3, 32.5, 59, 60, 61, 62, 63, 72) / Número de nascimentos de empresas x 100 Pessoal ao serviço dos grupos da CAE-Rev.3: 261, 262, 263, 264, 268, 465, 582, 61, 62, 631, 951 / Pessoal ao serviço das empresas x 100 Emprego de empresas com particpação de capital estrangeiro superior a 50% / Emprego das empresas x 100 Passivo / Capital próprio Quociente entre o número de nascimentos reais e o número de empresas ativas no período de referência. Number of enterprises with less than 10 persons employed / Number of enterprises x 100 Number of establishments with less than 10 persons employed / Number of establishments x 100 Number of establishments whose head office is situated in the territorial unit/ Number of establishments x 100 GVA of NACE-Rev.2 divisions/groups: 20, 21, 25.4, 26, 27, 28, 29, 30.2, 30.3, 30.4, 30.9, 32.5, 59, 60, 61, 62, 63, 72 / GVA of enterprises x 100 Number of births of enterprises in high and medium-high tecnology sector (NACE-Rev.2 divisions/groups: 20, 21, 25.4, 26, 27, 28, 29, 30.2, 30.3, 32.5, 59, 60, 61, 62, 63, 72) / Number of births of enterprises x 100 Persons employed of NACE-Rev.2 groups: 261, 262, 263, 264, 268, 465, 582, 61, 62, 631, 951 / Persons employed in enterprises x 100 Persons employed in enterprises with foreign capital participation higher than 50% / Persons employed in enterprises x 100 Liabilities / Equity Number of real births of enterprises in the year n/ Number of active enterprises in the year n x 100 METAINFORMAÇÃO EMPRESAS | METADATA ENTERPRISES Designação NameCálculo Calculation
  • 128. 128 METAINFORMAÇÃO EMPRESAS | METADATA ENTERPRISES taxa de sobrevivência volume de negócios por empresa rácio de endividamento número médio de pessoal ao serviço nos nascimentos de empresas volume de negócios por estabelecimento taxa de mortalidade de empresas produtividade aparente do trabalho gastos com o pessoal per capita produtividade do trabalho ajustada ao salário peso dos gastos com o pessoal no VAB peso do EBE no VAB taxa de valor acrescentado bruto rendibilidade operacional das vendas taxa de investimento survival rate turnover per enterprise debt ratio average number of persons employed in enterprise births turnover per establishment death rate of enterprises apparent labour productivity personnel expenses per capita labour productivity adjusted wage weight of personnel expenses in GVA weight of gross operating surplus in GVA gross value added rate operating return of sales investment rate Quociente entre o número de empresas ativas em n, que tendo nascido em n-t sobreviveram t anos, e o número de nascimentos em n-t. Volume de negócios das empresas / Número de empresas Passivo / Ativo Pessoal ao serviço nos nascimentos de empresas / Total de nascimentos de empresas Volume de negócios dos estabelecimentos / Número de estabelecimentos Quociente entre o número de mortes reais e o número de empresas ativas no período de referência. VABcf / Pessoal ao serviço Gastos com pessoal / Pessoal ao serviço (VABcf / Gastos com pessoal)*(Pessoal ao serviço remunerado / Pessoal ao serviço)*100 Gastos com pessoal / VAB * 100 EBE / VAB * 100 VAB / Produção * 100 Resultados operacionais / Volume de negócios * 100 FBCF / VABcf * 100 Number of enterprises that were born in year n-t and survived to year t as a percentage of all enterprises born in year n-t Turnover of enterprises / Number of enterprises Liabilities / Assets Persons employed in births of enterprises / Total of births of enterprises Turnover of establishments / Number of establishments Number of real deaths of enterprises in the year n/ Number of active enterprises in the year n x 100 GVA at factor costs / Persons employed Personnel expenses / Persons employed (GVA at factor costs / Personnel expenses) * (Employees / Persons employed) * 100 Personnel expenses / GVA * 100 GOS / GVA *100 GVA / Production * 100 Operating results / Turnover * 100 GFCF / GVA at factor costs * 100 Designação NameCálculo Calculation
  • 129. 129 rendibilidade dos capitais próprios rendibilidade do ativo líquido rotação dos capitais próprios rotação do ativo líquido autonomia financeira solvabilidade return on equity return on net assets rotation of equity net asset turnover financial autonomy solvency Resultado líquido do exercício / Capital próprio * 100 Resultado líquido do exercício / Ativo * 100 Volume de negócios / Capital próprio * 100 Volume de negócios / Ativo * 100 Capital próprio / Ativo * 100 Capital próprio / Passivo * 100 Net profit / Equity * 100 Net profit / Assets * 100 Turnover / Equity * 100 Turnover / Assets * 100 Equity / Assets * 100 Equity / Liabilities * 100 METAINFORMAÇÃO EMPRESAS | METADATA ENTERPRISES Designação NameCálculo Calculation
  • 130. 130 METAINFORMAÇÃO COMÉRCIO INTERNACIONAL | METADATA INTERNATIONAL TRADE Designação NameCálculo Calculation taxa de cobertura das importações pelas exportações proporção das exportações para os 4 principais mercados no total das exportações proporção das exportações intracomunitárias no total das exportações proporção das exportações para Espanha no total das exportações proporção das importações dos 4 principais mercados no total das importações proporção das importações intracomunitárias no total das importações proporção das importações provenientes de Espanha no total das importações proporção das exportações de bens de alta tecnologia no total das exportações grau de abertura intensidade exportadora coverage rate of imports by exports rate of exports to the 4 main markets as proportion of total exports rate of Intra-EU exports as proportion of total exports rate of exports to Spain as proportion of total exports rate of imports from the 4 main markets as proportion of total imports rate of Intra-EU imports as proportion of total imports rate of imports from Spain as proportion of total imports proportion of exports of high technology goods degree of openness export intensity (Exportações / Importações) x 100 (Soma das exportações para os 4 principais mercados / Total de exportações) x 100 (Exportações intracomunitárias / Total de exportações) x 100 (Exportações para Espanha / Total de exportações) x 100 (Soma das importações dos 4 principais mercados / Total de importações) x 100 (Importações intracomunitárias / Total de importações) x 100 (Importações provenientes de Espanha / Total de importações) x 100 (Exportações de bens de alta tecnologia / Total de exportações) x 100 (Exportações + Importações) / PIB x 100 Exportações / PIB x 100 (Exports / Imports) x 100 (Exports to the 4 main markets / Total exports) x 100 (Intra-EU exports / Total exports) x 100 (Exports to Spain / Total Exports) x 100 (Imports from the 4 main markets / Total imports) x 100 (Intra-EU imports / Total imports) x 100 (Imports from Spain / Total of imports) x 100 (Exports of high technology products / Total of exports) x 100 (Exports + Imports) / GDP x 100 Exports / GDP x 100
  • 131. 131 METAINFORMAÇÃO CONTAS NACIONAIS | METADATA NATIONAL ACCOUNTS Designação NameCálculo Calculation capacidade (+)/ necessidade (-) líquida de financiamento da economia em percentagem do PIB consumo final efetivo em percentagem do PIB despesa de consumo final em percentagem do PIB formação bruta de capital fixo no total do VAB formação bruta de capital fixo em percentagem do PIB remuneração média dos trabalhadores por conta de outrem rendimento disponível bruto per capita pIB per capita (em valor) população média anual poupança em percentagem do rendimento disponível por setor institucional produtividade (VAB/ Emprego) taxa crescimento do PIB (nominal) taxa crescimento do PIB (real) net lending (+)/borrowing (-) in percentage of GDP actual final consumption in percentage of GDP final consumption expenditure in percentage of GDP GFCF within the total of GVA gross fixed capital formation in percentage of GDP compensation of employees (average) gross disposable income per capita GDP per capita (as value) annual average population savings in percentage of Disposable Income productivity (GVA/ Employment) growth rate of GDP (nominal) growth rate of GDP (real) Capacidade (+)/necessidade (-) líquida de financiamento / Produto Interno Bruto x 100 Consumo final efetivo / Produto Interno Bruto x100 Despesa de consumo final / Produto Interno Bruto x 100 Formação bruta de capital fixo / VAB x 100 Formação bruta de capital fixo / Produto Interno Bruto x 100 Remunerações / Indivíduos remunerados (TCO) Rendimento disponível bruto / População média Produto Interno Bruto / População média (em valor) População média anual num dado ano corresponde à média aritmética da população estimada para 31 de dezembro de dois anos consecutivos. Poupança bruta / rendimento disponível x 100 Valor Acrescentado Bruto / Emprego (Equivalente a tempo completo) Variação do Produto Interno Bruto a preços correntes [(n /n-1 )-1] x 100 Variação do Produto Interno Bruto [(n a preços do ano anterior / n-1 a preços correntes)-1] x 100 Net lending (+)/borrowing (-) / Gross Domestic Product x 100 Actual final consumption / Gross domestic product x 100 Final consumption expenditure / Gross Domestic Product x 100 Gross fixed capital formation / GVA x 100 Gross fixed capital formation / Gross Domestic Product x 100 Compensations / Employees Gross disposable income / Average population Gross Domestic Product / Average population (in value) The average population during a calendar year T is calculated as the arithmetic mean of the population on 31 December of two consecutive years. Gross fixed capital savings / Disposable income x 100 Gross Value Added / Employment (Full-time equivalent employment ) GDP variation at current prices [(n at current prices / n-1 at prices of previous year)-1] x 100 GDP variation at prices [(n at prices of previous year / n-1 at current prices)-1] x 100
  • 132. 132 METAINFORMAÇÃO PREÇOS | METADATA PRICES Designação NameCálculo Calculation variação média anual total variação média anual total exceto habitação variação média anual variação média anual do total de produtos agrícolas (output) variação média anual (produtos agrícolas) variação média anual (bens de produção na agricultura) variação média anual all items annual average rate all items excluding housing annual average rate annual average rate annual average rate of total agricultural products (output) annual average rate (agricultural products) annual average rate (agricultural production goods) annual rate of change (IPC Total no ano N / IPC Total no ano N-1 - 1) * 100 (IPC Total exceto habitação no ano N / IPC Total exceto habitação no ano N-1 - 1) * 100 (Índice de Preços na Produção no ano N / Índice de Preços na Produção no ano N-1 - 1) * 100 (Índice output do total de produtos agrícolas no ano N / Índice output do total de produtos agrícolas no ano N-1 - 1) * 100 [Índice output (Produtos agrícolas) no ano N / Índice output (Produtos agrícola) no ano N-1 - 1] * 100 [Índice input (Bens de produção na agricultura) no ano N / Índice input (Bens de produção na agricultura) no ano N-1 - 1] * 100 (IPHab no ano N/ IPHab no ano N-1 - 1) * 100 (CPI all items for year N / CPI all items for year N-1 - 1) * 100 (CPI all items excluding housing for year N / CPI all items excluding housing for year N-1 - 1) * 100 (Output Price Index for year N / Output Price Index for year N-1 - 1) * 100 (Output index of total agricultural products for year N / Output index of total agricultural products for year N-1 - 1) * 100 [Output index (agricultural products) for year N / Output index (agricultural products) for year N-1 - 1] * 100 [Input index (agricultural production goods) for year N / Input index (agricultural production goods) for year N-1 - 1] * 100 (HPI for year N/ IPHab for year N-1 - 1) * 100
  • 133. 133 METAINFORMAÇÃO ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS | METADATA GENERAL GOVERNMENT Designação NameCálculo Calculation relação entre receitas e despesas receitas por habitante endividamento anual por habitante relação entre receitas e despesas correntes impostos no total de receitas fundos municipais no total de receitas despesas com pessoal no total de despesas aquisições de bens de capital no total de despesas ratio between receipts and expenditures receipts per inhabitant annual indebtedness per inhabitant ratio between current receipts and expenditures taxes in the total receipts local funds in the total receipts compensation of employees in the total expenditure acquisition of capital goods in the total expenditure (Receitas / Despesas) * 100 (Receitas totais / População residente em 31 de dezembro) * 1 000 [(Empréstimos-amortizações) / População residente em 31 de dezembro] * 1 000 (Receitas correntes/ Despesas correntes) * 100 [(Imposto municipal sobre veículos + IMT + IMI + derramas + IRS) / Receitas totais] * 100 (Fundos municipais correntes e de capital / Receitas totais) * 100 (Despesas com pessoal / Despesas totais) * 100 (Aquisições de bens de capital / Despesas totais) * 100 (Receipts / Expenditures) * 100 (Total receipts / Resident population at 31 December) * 1 000 [(Loans-amortisations) / Resident population at 31 December] * 1 000 (Current receipts x Current expenditures) * 100 [(Tax on vehicles + Tax for onerous transfer of real estate + Tax on real estate + Local surcharge + ) / Total receipts] * 100 (Current and capital local funds / Total receipts) * 100 (Compensation of employees / Total expenditure) * 100 (Acquisition of capital goods / Total expenditure) * 100