Transtorno de déficit de atenção com/e hiperatividade Helen pedagoga
Conceito “ O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e freqüentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção)”. (Associação Brasileira do Déficit de Atenção)
Características 1-       TDAH – Tipo desatento •     Não enxerga detalhes ou faz erros por falta de cuidado;  •     Dificuldade em manter a atenção; •     Parece não ouvir; •     Dificuldade em seguir instruções; •     Dificuldade na organização; •     Evita / não gosta de tarefas de esforço mental; •     Freqüentemente perde os objetos; •     Distrai-se com facilidade; •     Esquecimento nas atividades diárias .
• 2-    TDAH – Tipo hiperativo / impulsivo  •   •   Inquietação, mexendo as mãos e os pés ou não parando  quieto na cadeira; •    Dificuldade em permanecer sentado; •    Corre sem destino ou sobe nas coisas excessivamente; •    Dificuldade em engajar-se numa atividade em silêncio; •    Fala excessivamente;
• Responde as perguntas antes de serem formuladas; •    Age como se fosse movido a motor; •    Dificuldade em esperar sua vez; •    Interrompe e se intromete.” (Sam Goldstein, 1999) • 3-  TDAH - Tipo combinado  É caracterizado pela pessoa que apresenta os dois conjuntos de critérios dos tipos desatento e hiperativo / impulsivo.
E agora! Tenho muitos alunos com estas características... Será que são hiperativos??? “O verdadeiro comportamento hiperativo interfere na vida familiar, escolar e social da criança”. (ANDRADE,2000)
Quem é mais propenso a ter esta doença? Crianças, adultos, pessoas com grau elevado de inteligência, negros, ricos, só em crianças ...? A hiperatividade, segundo Lancet (1998) denominada na medicina de desordem do déficit de atenção, pode afetar crianças, adolescentes e até mesmo alguns adultos. Os sintomas variam de brandos a graves e podem incluir problemas de linguagem, memória e habilidades motoras. Embora a criança hiperativa tenha muitas vezes uma inteligência normal ou acima da média, o estado é caracterizado por problemas de aprendizado e comportamento .
Conseqüências   • Na idade escolar, crianças com TDAH apresentam uma maior probabilidade de repetência, evasão escolar, baixo rendimento acadêmico e dificuldades emocionais e de relacionamento social.  • Na infância demonstram uma probabilidade maior de desenvolver problemas relacionados com comportamento inoportuno, delinqüência, transtorno de conduta, depressão, ansiedade e se não tratada, na adolescência grande propensão a  dependência à álcool e drogas.
• Repercussões da hiperatividade no relacionamento familiar.O comportamento hiperativo pode desestabilizar a relação do casal.  • Grande percentual de internações na emergência por ano (acidente graves).
Diagnóstico A avaliação do TDAH inclui, freqüentemente, um levantamento do funcionamento intelectual, acadêmico, social e emocional. O exame médico também é importante para esclarecer possíveis causas de sintomas semelhantes aos do TDAH (por exemplo: reação adversa à medicação, problema de tireóide, etc). O processo de diagnóstico deve incluir dados recolhidos com professores e outros adultos que de alguma maneira, interagem de maneira rotineira com a pessoa que está sendo avaliada.
Como avaliar: 1)se existem pelo menos 6 itens marcados como “BASTANTE” ou “DEMAIS” de 1 a 9 = existem mais sintomas de desatenção que o esperado numa criança ou adolescente. 2) se existem pelo menos 6 itens marcados como “BASTANTE” ou “DEMAIS” de 10 a 18 = existem mais sintomas de hiperatividade e impulsividade que o esperado numa criança ou adolescente. O questionário SNAP-IV é útil para avaliar apenas o primeiro dos critérios (critério A) para se fazer o diagnóstico. Existem outros critérios que também são necessários.
IMPORTANTE: Não se pode fazer o diagnóstico de TDAH apenas com o critério A! Veja abaixo os demais critérios. CRITÉRIO A:  Sintomas (vistos acima) CRITÉRIO B:  Alguns desses sintomas devem estar presentes antes dos 7 anos de idade. CRITÉRIO C:  Existem problemas causados pelos sintomas acima em pelo menos 2 contextos diferentes (por ex., na escola, no trabalho, na vida social e em casa).
CRITÉRIO D:  Há problemas evidentes na vida escolar, social ou familiar por conta dos sintomas. CRITÉRIO E:  Se existe um outro problema (tal como depressão, deficiência mental, psicose, etc.), os sintomas não podem ser atribuídos exclusivamente a ele.
O papel da escola   no diagn ó stico      ” Segundo o psiquiatra Ênio Roberto de Andrade, a hiperatividade só fica evidente no período escolar, quando é preciso aumentar o nível de concentração para aprender. "O diagnóstico clínico, deve ser feito com base no histórico da criança". Por isso, a observação de pais e professores é fundamental”. (ANDRADE, 2000, p. 30).  Segundo Maristane Dias, não cabe ao professor ou à escola fazer o diagnóstico, mas é possível observar o aluno e conversar com os pais para que um especialista seja procurado.
Tratamento   Em casos leves o distúrbio pode ser tratado apenas com terapia e reorientação pedagógica, diz o psiquiatra Ênio de Andrade: "Os casos graves necessitam de tratamento com medicamentos". O tratamento é feito por um período mínimo de dois anos, mas deve durar até a adolescência, quando os sintomas diminuem ou desaparecem, graças ao amadurecimento do cérebro, que equilibra a produção da dopamina. (ANDRADE apud GENTILE, 2000, p. 31).
Dicas para o professor lidar com o aluno com TDAH - Evite colocar alunos nos cantos da sala, onde a reverberação do som  é maior. Eles devem ficar nas primeiras carteiras das fileiras do centro da classe, e de costas para ela;  -Faça com que a rotina na classe seja clara e previsível, crianças com TDAH têm dificuldade de se ajustar a mudanças de rotina;  -Afaste-as de portas e janelas para evitar que se distraiam com outro estímulos;
-Deixe-as perto de fontes de luz para que possam enxergar bem;  -Não fale de costas, mantenha sempre o contato visual;  -Intercale atividades de alto e baixo interesse durante o dia (onde  entra as atividade lúdicas- aprender brincando), em vez de concentrar  o mesmo tipo de tarefa em um só período;  -Repita ordens e instruções; faça frases curtas e peça ao aluno para repeti-las, certificando-se de que ele entendeu;
Permita movimento na sala de aula. Peça à criança para buscar materiais, apagar o quadro, recolher trabalhos. Assim ela pode sair da sala quando estiver mais agitada e recuperar o auto-controle;
Atividades Lúdicas: Importante!!! O papel das  atividades lúdicas  como intervenção no aluno com TDAH, é contribuir para melhores condições de desenvolvimento, e não como forma de tratamento.(Russi,2004)
Ao utilizar  o  jogo  como estratégia de ensino, se está utilizando uma ferramenta preciosa que ofereça oportunidade para a criança hiperativa desenvolver habilidades de experimentação, imaginação, concentração, interação, perseverança, socialização, atenção, autoconfiança, bem como resolução de problemas. Segundo Cunha (apud BARROS, 2002, p.58), “ brincar  é indispensável à saúde física, emocional e intelectual da criança, tendo em vista que o  comportamento lúdico  contribui para aquisição das habilidades de cada domínio do desenvolvimento”
Através do  lúdico ,como prática pedagógica, a criança compreenderá o porquê das regras, pois, antes do início de qualquer atividade lúdica, é necessário que os participantes compreendam e concordem com as regras combinadas pelo grupo e pelo professor.
Cuidado!!! A utilização inadequada dos jogos e/ou brincadeiras como estratégia pedagógica no processo ensino e aprendizagem, pode causar grandes prejuízos à vida social e emocional das crianças, em especial, àquelas com TDAH.

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  • 1. Transtorno de déficit de atenção com/e hiperatividade Helen pedagoga
  • 2. Conceito “ O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e freqüentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção)”. (Associação Brasileira do Déficit de Atenção)
  • 3. Características 1-       TDAH – Tipo desatento •    Não enxerga detalhes ou faz erros por falta de cuidado; •     Dificuldade em manter a atenção; •     Parece não ouvir; •     Dificuldade em seguir instruções; •     Dificuldade na organização; •     Evita / não gosta de tarefas de esforço mental; •     Freqüentemente perde os objetos; •     Distrai-se com facilidade; •     Esquecimento nas atividades diárias .
  • 4. • 2-    TDAH – Tipo hiperativo / impulsivo •   •   Inquietação, mexendo as mãos e os pés ou não parando quieto na cadeira; •    Dificuldade em permanecer sentado; •   Corre sem destino ou sobe nas coisas excessivamente; •    Dificuldade em engajar-se numa atividade em silêncio; •    Fala excessivamente;
  • 5. • Responde as perguntas antes de serem formuladas; •    Age como se fosse movido a motor; •    Dificuldade em esperar sua vez; •    Interrompe e se intromete.” (Sam Goldstein, 1999) • 3- TDAH - Tipo combinado É caracterizado pela pessoa que apresenta os dois conjuntos de critérios dos tipos desatento e hiperativo / impulsivo.
  • 6. E agora! Tenho muitos alunos com estas características... Será que são hiperativos??? “O verdadeiro comportamento hiperativo interfere na vida familiar, escolar e social da criança”. (ANDRADE,2000)
  • 7. Quem é mais propenso a ter esta doença? Crianças, adultos, pessoas com grau elevado de inteligência, negros, ricos, só em crianças ...? A hiperatividade, segundo Lancet (1998) denominada na medicina de desordem do déficit de atenção, pode afetar crianças, adolescentes e até mesmo alguns adultos. Os sintomas variam de brandos a graves e podem incluir problemas de linguagem, memória e habilidades motoras. Embora a criança hiperativa tenha muitas vezes uma inteligência normal ou acima da média, o estado é caracterizado por problemas de aprendizado e comportamento .
  • 8. Conseqüências • Na idade escolar, crianças com TDAH apresentam uma maior probabilidade de repetência, evasão escolar, baixo rendimento acadêmico e dificuldades emocionais e de relacionamento social. • Na infância demonstram uma probabilidade maior de desenvolver problemas relacionados com comportamento inoportuno, delinqüência, transtorno de conduta, depressão, ansiedade e se não tratada, na adolescência grande propensão a dependência à álcool e drogas.
  • 9. • Repercussões da hiperatividade no relacionamento familiar.O comportamento hiperativo pode desestabilizar a relação do casal. • Grande percentual de internações na emergência por ano (acidente graves).
  • 10. Diagnóstico A avaliação do TDAH inclui, freqüentemente, um levantamento do funcionamento intelectual, acadêmico, social e emocional. O exame médico também é importante para esclarecer possíveis causas de sintomas semelhantes aos do TDAH (por exemplo: reação adversa à medicação, problema de tireóide, etc). O processo de diagnóstico deve incluir dados recolhidos com professores e outros adultos que de alguma maneira, interagem de maneira rotineira com a pessoa que está sendo avaliada.
  • 11. Como avaliar: 1)se existem pelo menos 6 itens marcados como “BASTANTE” ou “DEMAIS” de 1 a 9 = existem mais sintomas de desatenção que o esperado numa criança ou adolescente. 2) se existem pelo menos 6 itens marcados como “BASTANTE” ou “DEMAIS” de 10 a 18 = existem mais sintomas de hiperatividade e impulsividade que o esperado numa criança ou adolescente. O questionário SNAP-IV é útil para avaliar apenas o primeiro dos critérios (critério A) para se fazer o diagnóstico. Existem outros critérios que também são necessários.
  • 12. IMPORTANTE: Não se pode fazer o diagnóstico de TDAH apenas com o critério A! Veja abaixo os demais critérios. CRITÉRIO A: Sintomas (vistos acima) CRITÉRIO B: Alguns desses sintomas devem estar presentes antes dos 7 anos de idade. CRITÉRIO C: Existem problemas causados pelos sintomas acima em pelo menos 2 contextos diferentes (por ex., na escola, no trabalho, na vida social e em casa).
  • 13. CRITÉRIO D: Há problemas evidentes na vida escolar, social ou familiar por conta dos sintomas. CRITÉRIO E: Se existe um outro problema (tal como depressão, deficiência mental, psicose, etc.), os sintomas não podem ser atribuídos exclusivamente a ele.
  • 14. O papel da escola no diagn ó stico    ” Segundo o psiquiatra Ênio Roberto de Andrade, a hiperatividade só fica evidente no período escolar, quando é preciso aumentar o nível de concentração para aprender. "O diagnóstico clínico, deve ser feito com base no histórico da criança". Por isso, a observação de pais e professores é fundamental”. (ANDRADE, 2000, p. 30). Segundo Maristane Dias, não cabe ao professor ou à escola fazer o diagnóstico, mas é possível observar o aluno e conversar com os pais para que um especialista seja procurado.
  • 15. Tratamento Em casos leves o distúrbio pode ser tratado apenas com terapia e reorientação pedagógica, diz o psiquiatra Ênio de Andrade: "Os casos graves necessitam de tratamento com medicamentos". O tratamento é feito por um período mínimo de dois anos, mas deve durar até a adolescência, quando os sintomas diminuem ou desaparecem, graças ao amadurecimento do cérebro, que equilibra a produção da dopamina. (ANDRADE apud GENTILE, 2000, p. 31).
  • 16. Dicas para o professor lidar com o aluno com TDAH - Evite colocar alunos nos cantos da sala, onde a reverberação do som é maior. Eles devem ficar nas primeiras carteiras das fileiras do centro da classe, e de costas para ela; -Faça com que a rotina na classe seja clara e previsível, crianças com TDAH têm dificuldade de se ajustar a mudanças de rotina; -Afaste-as de portas e janelas para evitar que se distraiam com outro estímulos;
  • 17. -Deixe-as perto de fontes de luz para que possam enxergar bem; -Não fale de costas, mantenha sempre o contato visual; -Intercale atividades de alto e baixo interesse durante o dia (onde entra as atividade lúdicas- aprender brincando), em vez de concentrar o mesmo tipo de tarefa em um só período; -Repita ordens e instruções; faça frases curtas e peça ao aluno para repeti-las, certificando-se de que ele entendeu;
  • 18. Permita movimento na sala de aula. Peça à criança para buscar materiais, apagar o quadro, recolher trabalhos. Assim ela pode sair da sala quando estiver mais agitada e recuperar o auto-controle;
  • 19. Atividades Lúdicas: Importante!!! O papel das atividades lúdicas como intervenção no aluno com TDAH, é contribuir para melhores condições de desenvolvimento, e não como forma de tratamento.(Russi,2004)
  • 20. Ao utilizar o jogo como estratégia de ensino, se está utilizando uma ferramenta preciosa que ofereça oportunidade para a criança hiperativa desenvolver habilidades de experimentação, imaginação, concentração, interação, perseverança, socialização, atenção, autoconfiança, bem como resolução de problemas. Segundo Cunha (apud BARROS, 2002, p.58), “ brincar é indispensável à saúde física, emocional e intelectual da criança, tendo em vista que o comportamento lúdico contribui para aquisição das habilidades de cada domínio do desenvolvimento”
  • 21. Através do lúdico ,como prática pedagógica, a criança compreenderá o porquê das regras, pois, antes do início de qualquer atividade lúdica, é necessário que os participantes compreendam e concordem com as regras combinadas pelo grupo e pelo professor.
  • 22. Cuidado!!! A utilização inadequada dos jogos e/ou brincadeiras como estratégia pedagógica no processo ensino e aprendizagem, pode causar grandes prejuízos à vida social e emocional das crianças, em especial, àquelas com TDAH.