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Dimensão Técnico-Operativa

1) O documento discute conceitos como estudo social, relatório social, laudo social e parecer social. 2) Um estudo social tem como objetivo conhecer e interpretar a realidade social, enquanto um relatório social descreve e interpreta uma situação. 3) Um laudo social fornece elementos do serviço social para subsidiar decisões judiciais, com análise e parecer conclusivo.

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Dimensão Técnico-Operativa

1) O documento discute conceitos como estudo social, relatório social, laudo social e parecer social. 2) Um estudo social tem como objetivo conhecer e interpretar a realidade social, enquanto um relatório social descreve e interpreta uma situação. 3) Um laudo social fornece elementos do serviço social para subsidiar decisões judiciais, com análise e parecer conclusivo.

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Dimensão técnico-operativa

Estudo social e documentos técnicos –


Relatório, Laudo e Parecer Social.

Sâmia
Lacerda FST
CURSOS 2020
A dimensão técnico-operativa

Se constituiu como forma de aparecer da profissão, na dimensão pelo qual a


profissão é conhecida e reconhecida.

É o “modo de ser” da profissão, o modo como parece no movimentos das


três dimensões.

É composta também pelo conhecimento da categoria, pelas qualidades


subjetivas dos agentes, pelas condições objetivas do trabalho,pelo projeto
profissional,pela ética,pelos valores.

Pensar o exercício profissional a partir das 3 dimensões coloca a


possibilidade de entender o significado social da ação profissional –
FORMATIVA - INTERVENTIVA-INVESTIGATIVA.
ESTUDO E PERÍCIA SOCIAL
(Fávero)

O estudo social, tem como finalidade conhecer e interpretar a


realidade social na qual está inserido o objeto da ação profissional, ou
seja, a expressão da questão social ou o acontecimento ou situação
que dá motivo a intervenção. UTILIZADO NAS MAIS DIVERSAS ÁREAS
DE INTERVENÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL.

Na realização do estudo, o profissional pauta-se pelo que é expresso


verbalmente e pelo que não é falado (observações tecnicas), mas que
se apresenta como conteúdo integrante do contexto em foco.

ATENÇÃO! É por meio, de observações, entrevistas, pesquisas


documentais e bibliografias que se constrói um estudo social.
ESTUDO E PERÍCIA SOCIAL
(Fávero)

No espaço ocupacional da Justiça o estudo social é realizado


com a finalidade de instruir um processo com conhecimentos
na área de serviço social, neste sentindo, também recebe o nome
de perícia social, isto é, um perito – especialista em determinada
área do conhecimento, no caso, em serviço social – é nomeado
para realizar um estudo e emitir um parecer a respeito.

De forma clara, a perícia social, é o estudo social, realizado


com base nos fundamentos teóricos- metodológicos, ético-político
e técnico-operativos, próprios de serviço social, e com finalidade
relacionada, via de regra, a subsidiar uma decisão judicial.
ESTUDO
SOCIAL
( Magalhães)

O estudo social se refere a análise sobre


algo que se quer conhecer, por meio da
observação e do exame detalhado, ou seja, é
a pesquisa sobre determinado assunto.
ESTUDO SOCIAL
(Turck) (professora falou para não levar
em conta essa perspectiva)
]]]]]]]]]]]]]

É uma forma exclusiva de documentação utilizada pelos assistentes


sociais para realizar a interlocução entre as instituições e os usuários na
garantia de seus direitos nos espaços públicos.

Contempla as narrativas argumentativa e analítica, em que os assistentes


sociais contextualizam o produto de seus processos de trabalho, se torna
um instrumento técnico-operativo na garantia dos direitos.

Seu conteúdo deve privilegiar a articulação dos fundamentos teórico-


metodológicos, ético-político, cuja direção social da profissão, dada pelo
projeto ético-político profissional, estará presente.
RELATÓRIO SOCIAL
(Fávero)
O relatório social faz uma apresentação descritiva e interpretativa
de uma situação ou expressão da questão social.

Obs ALGUMAS QUESTÕES VAO DIZER QUE O PARECER VEM


DENTRO DO CORPO DO LAUDO, EUNICE FAVERO ENTENDE ASSIM.
MAS VEM EUNICE MAGALHAES DIZ QUE O RELATORIO PODE TER
PARECER.

Características:

1- Finalidade de informar, esclarecer, subsidiar, parte de registro a


ser utilizado para elaboração de um laudo ou parecer social.
2- Maior ou menor nível de detalhamento dependendo da
finalidade.
3- Apresenta o objeto do estudo, os sujeitos envolvidos, a
finalidade a qual se destina procedimentos utilizados, breve histórico,
desenvolvimento e análise da situação.
RELATÓRIO
SOCIAL

(Magalhães)
Resulta de um estudo feito, é fruto da avaliação profissional e pode apresentar um
parecer sobre o que foi analisado.

ALGUMAS QUESTÕES VAO DIZER QUE O PARECER VEM DENTRO DO CORPO DO


LAUDO, EUNICE FAVERO ENTENDE ASSIM. MAS VEM EUNICE MAGALHAES DIZER
QUE O RELATORIO PODE TER PARECER.

DIFERENÇA ENTRE LAUDO E RELATÓRIO PARA MAGALHÃES:


A diferença está na natureza da fundamentação técnica do parecer. No laudo,
fundamenta-se em análises e deve ser conclusivo, contendo diretrizes e
sugestões. (pág. 61, 2006). ELA DIZ QUE NO RELATORIO NAO PRECISA
DESSA ESPECIFICAÇÃO TODA.
RELATÓRIO
SOCIAL

(Magalhães)
Relatórios Informativos – tem por objetivo informar dados ou fatos
importantes. Podem ser utilizados no decorrer de um processo de
acompanhamento, para informar algum fato urgente ou novo.

Relatórios Circunstanciados – relatórios informativos que são feitos em


situação de emergência. Ex.: criança encontra-se em situação de risco e
precisa ser abrigada numa instituição.

Relatório de acompanhamento – Podem trazer informações, mas


envolvem a intervenção profissional direta e o e o contato mais assíduo
com o usuário.
RELATÓRIO SOCIAL
Magalhães

Relatórios de visita domiciliar - Resultam das visitas dos


profissionais à casa das pessoas ou a instituições. Pode
conter apenas informações e descrições do domicilio ou
também aspectos analíticos. Detalhes devem ser evitados.
Focar objeto da demanda.

Relatórios de Inspeção - Devem contar, em seus registros,


com a exposição e a descrição daquilo que foi observado no
decorrer da visita.
LAUDO SOCIAL
( Fávero)

ELEMENTO DE PROVA COM FINALIDADE DE DAR SUPORTE À DECISÃO


JUDICIAL;

Seu conteúdo contribui para a formação do juízo de valor do magistrado.


Fornece elementos próprios do saber do serviço social que contribuem para a
sentença.

O laudo é um registro que documenta as informações significativas recolhidas por


meio de um estudo social, permeado ou finalizado com interpretação e análise. Em
sua parte final, via de regra, registra-se o parecer conclusivo, do ponto de vista
do serviço social.

Possui os elementos e informações mais significativos do estudo social e da


análise realizada e o parecer social.
ESTRUTURA DO LAUDO SOCIAL

Introdução: indica a demanda judicial e os objetivos; Identificação breve

dos sujeitos;

Metodologia(entrevistas, visitas, contatos, estudo documental, bibliografia deixando claro


a especificidade da profissão e os objetivos do estudo);

Relato analítico: construção histórica da questão estudada e do estado


social da mesma;

Conclusão ou parecer social: síntese da situação, breve análise crítica,


apontar conclusões ou indicativos de alternativas.
LAUDO SOCIAL
(Magalhães)

O laudo exige uma análise mais aprofundada em que a


descrição serve de ponto de apoio às inferências do
profissional quanto a problemática que está avaliando. Precisa
ir além do descrito, pura e simplesmente. Suas
considerações extrapolam o descritivo e situam-se na
análise feita. (Conforme autora, também diferença do
parecer do relatório).
PARECER SOCIAL
(Fávero)

O parecer social, pode ser parte final de uma laudo ou pode ser realizado em razão de
determinação judicial, com base em conteúdos já documentados nos autos e/ou
informações complementares.

Em síntese pode-se ter o parecer social de:

1- Parte final do laudo social;


2- Ou como resposta a consulta ou a determinação da autoridade judiciária a respeito de
alguma questão constante em processo já acompanhado pelo profissional.
PARECER SOCIAL
(Fávero)

Trata-se de uma exposição e manifestação sucinta:

• Enfocando objetivamente a questão ou situação social


analisada;
• Os objetivos do trabalho solicitado e apresentado;
• Referenciada em fundamentos teóricos, éticos
e técnicos, inerente ao serviço social.
PARECER SOCIAL
(Turck)

Forma narrativa mais densa e sucinta, em que o assistente


social vai inserindo narrativamente elementos analíticos do
objeto desvendado na vida do sujeito, concomitantemente
com a contextualização da situação de vida dos sujeitos
tecida através das categorias do método.
RESOLUÇÃO 557/2009, ART. 4°

AO ATUAR EM EQUIPES MULTIPROFISSIONAIS, O ASSISTENTE SOCIAL DEVERÁ


GARANTIR A ESPECIFICIDADE DE SUA ÁREA DE ATUAÇÃO.

§ 1° – O ENTENDIMENTO E OPINIÃO TÉCNICA DO ASSISTENTE SOCIAL SOBRE O


OBJETO DA INTERVENÇÃO CONJUNTA COM OUTRA CATEGORIA PROFISSIONAL E/OU
EQUIPE MULTIPROFISSIONAL, DEVE DESTACAR ÁREA DE CONHECIMENTO
SEPARADAMENTE, DELIMITAR O ÂMBRIO DE SUA ATUAÇÃO, SEU OBJETO,
INSTRUMENTOS UTILIZADOS, ANÁLISE SOCIAL E OUTROS COMPONENTES QUE
DEVEM ESTAR COMTEMPLADOS NA OPINIÃO TÉCNICA.

P.U – O ASSISTENTE SOCIAL DEVERÁ EMITIR SUA OPINIÃO TÉCNICA SOMENTE


SOBRE O QUE É DE SUA ÁREA DE ATUAÇÃO E DE SUA ATRIBUIÇÃO LEGAL, PARA
QUAL ESTÁ HABILITADO E AUTORIZADO A EXERCER, ASSINANDO E IDENTIFICADO
SEU NÚMERO DE INSCRIÇÃO NO CRESS.
REFERÊNCIAS

CFESS. O estudo social em perícias, laudos e pareceres técnicos: contribuição ao debate no judiciário, penitenciário e na
previdência. CFESS.11ºed. São Paulo: editora Cortez,2014

FÁVERO, Eunice Teresinha. Instruções sociais de processos. in. Serviço Social: direitos Sociais e Competências profissionais. CFESS -
ABEPSS,2009

FÁVERO, Eunice Teresinha. Serviço Social práticas judiciárias poder: implantação e implementação do serviço social no juizado
da infância e juventude de São Paulo. São Paulo.2ºed. veras editora, 2006.

LEWGOY, Alzira Maria Baptista, SILVEIRA, Esalba Carvalho. A entrevista no processo de trabalho do Assistente Social. Revista
Virtual Textos & Contextos. N.º 8. Ano VI. Dezembro, 2007.

MAGALHÃES, Marques Selma. Avaliação e linguagem: relatórios, laudos e pareceres. São Paulo. 2° ed. 2006.

PERIN, Silvana Dóris. A visita domiciliar como instrumento da apreensão da realidade.


Fonte:www.mpdft.gov.br/senss/anexos/anexo 7.6.

TURCK, Maria da Graça Maurer Gomes. Serviço social: pericia social e pericia social indireta. Caderno de exemplos 3. Ed. Graturck.
2ed. Porto alegre, 2012.

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