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Lei No 6.565 2024 PCCR Da Educacao Do Municipio de Capanema

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LEI Nº 6.

565, DE 08 DE ABRIL DE 2024

DISPÕE SOBRE A REESTRUTURAÇÃO E


IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DE
CARGOS, CARREIRA E REMUNERAÇÃO
DOS PROFISSIONAIS EM EDUCAÇÃO
DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE
ENSINO DE CAPANEMA, ESTADO DO
PARÁ, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

A Câmara Municipal de Capanema, Estado do Pará, aprova e eu FRANCISCO


FERREIRA FREITAS NETO Prefeito Municipal sanciono e publico a seguinte Lei:

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a reestruturação, implantação e gestão do novo


Plano de Cargos, Carreira e Remuneração dos Profissionais em Educação Escolar Básica
da Rede Pública Municipal, nos termos da legislação vigente, contemplando, ainda:

I – a valorização do servidor, como condição essencial para o sucesso de uma


política educacional voltada para a qualidade da educação escolar;

II – a promoção funcional da carreira, de acordo com a formação e qualificação


profissional do servidor;

III – a participação do servidor na elaboração e execução do projeto Político


Pedagógico da Escola;

IV – a socialização do conhecimento como condição de implementação e


alicerce da horizontalidade nas relações internas e externas da escola;

V – o compromisso com uma escola verdadeiramente cidadã;

VI – a formação continuada que promova a permanente atualização dos


profissionais, e;

VII – inclusão, entre os requisitos para progressão na carreira, de:

a) titulação;

b) atualização permanente em cursos e atividades de formação continuada;

c) avaliação de desempenho profissional;

d) experiência profissional e, também;

1
e) assiduidade;

CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS, PRINCÍPIOS E GARANTIAS

Art. 2º O PCCR dos Profissionais em Educação Escolar Básica da Rede Pública


Municipal de Capanema objetiva o aperfeiçoamento contínuo e a valorização dos seus
profissionais, por meio de remuneração digna, melhoria do desempenho e qualidade dos
serviços prestados à população, baseando-se nos seguintes princípios e garantias:

I – reconhecimento da importância da carreira pública e de seus agentes;

II – profissionalização, que pressupõe qualificação e aperfeiçoamento


profissional contínuo, com remuneração digna e condições adequadas de trabalho;

III – promoção da educação visando o pleno desenvolvimento da pessoa e seu


preparo para o exercício da cidadania;

IV – liberdade de ensinar, aprender, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e


o saber, dentro dos ideais de democracia;

V – gestão democrática do ensino público municipal;

VI – valorização do desempenho, da qualificação e do conhecimento;

VII – avanço na carreira, através do tempo de serviço e da progressão


horizontal;

VIII – período reservado ao professor, incluído em sua jornada de trabalho, a


estudo, planejamento e avaliação do trabalho discente;

IX – estímulo ao aperfeiçoamento, à especialização e a atualização, bem como a


melhoria do desempenho e da qualidade dos serviços prestados ao conjunto da população
do município;

X – A participação dos profissionais em educação na elaboração, execução e


avaliação do projeto político pedagógico da escola.

Parágrafo único. A garantia do direito de aprender, a tecnologia como aliada na


gestão do aprendizado e a inclusão no processo de formação individual e coletiva são os
fundamentos maiores da educação escolar básica pública de Capanema.

2
CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS FUNDAMENTAIS

Art. 3º Para os efeitos desta lei entende-se por:

I – Rede Municipal de Ensino – conjunto de instituições e órgãos que realizam


atividades de educação sob a coordenação da Secretaria Municipal de Educação;

II – Profissionais da Educação Escolar Básica Pública – conjunto de profissionais


que exercem atividades inerentes ao Magistério Público Municipal e ao Serviço de Apoio
Escolar, com ingresso na carreira exclusivamente por concurso de provas ou de provas e
títulos, que aferirá o preparo dos candidatos com relação a conhecimentos pedagógicos
gerais e a conhecimentos da área específica de atuação profissional em unidades
escolares ou em órgãos centrais ou intermediários do Sistema Municipal de Ensino.

III – Magistério Público Municipal - conjunto de cargos ocupados por


profissionais da educação, que exercem as atividades de docência e de suporte
pedagógico, incluídas as de administração escolar, planejamento, supervisão e orientação
educacional, bem como assessoramento técnico e avaliação de ensino e pesquisa;

IV – Funções de Magistério – são as atividades exercidas por Professores no


desempenho de funções educativas, quando exercidas em estabelecimento de educação
básica em seus diversos níveis e modalidades, incluídas, além do exercício da docência,
as de direção ou administração escolar, planejamento, supervisão, orientação educacional,
coordenação, assessoramento pedagógico e técnico;

V – Apoio Escolar da Educação Pública Municipal - conjunto de cargos


ocupados por profissionais da Educação, que exercem atividades operacionais,
administrativas, técnicas de apoio, nas Unidades Escolares e no âmbito da Secretaria
Municipal de Educação;

VI – Funções de Apoio Escolar – são as atividades exercidas por Secretários


Escolares e Cuidadores Educacionais no desempenho de atividades meio, relacionadas ao
apoio escolar, quando exercidas em estabelecimento de educação básica em seus
diversos níveis e modalidades;

VII – Cargo Efetivo – é o lugar instituído na organização do serviço público, com


denominação própria, atribuições e responsabilidades específicas e estipêndio
correspondente, definido pelo poder público, nos termos da Lei, para ser provido e exercido
por um titular, o qual exige para ingresso, prévia aprovação em concurso público;

VIII – Carreira – conjunto de níveis e referencias que definem a evolução


funcional e remuneratória do servidor, de acordo com a complexidade de atribuições e grau
de responsabilidade;

IX – Nível – posição vertical que corresponde ao conjunto de cargos de mesma


natureza funcional, mesma escolaridade e/ou titulação e de mesmo grau de
responsabilidade;

3
X – Referência – posição horizontal que identifica o vencimento do trabalhador
da educação na estrutura de cada nível do cargo;

XI – Vencimento – retribuição pecuniária paga ao servidor, cujo valor


corresponde a cada nível e referência em que se encontre;

XII – Remuneração – corresponde ao vencimento do cargo efetivo, acrescido


das vantagens pecuniárias especificas de cada cargo;

XIII – Evolução funcional – crescimento do servidor na carreira, através do


tempo de serviço e progressão horizontal nas referências;

XIV – Hora-Aula – tempo reservado à regência de classe, com a participação


efetiva do aluno e do professor, realizado em sala de aula ou em outros locais adequados
ao processo ensino-aprendizagem;

XV – Hora-Atividade – tempo reservado ao professor, cumprido prioritariamente


na escola, para estudo e planejamento, destinado à avaliação do trabalho didático e à
socialização de experiências pedagógicas, atividades de formação continuada, reunião,
articulação com a comunidade escolar e outras atividades estabelecidas no Projeto Político
Pedagógico da Escola;

XVI – Quadro Permanente – conjunto de cargos de provimento efetivo dos


profissionais da educação básica escolar;

XVII – Enquadramento – posicionamento do servidor ocupante de cargo efetivo


em cargo, nível e referencias de vencimento, do Quadro Permanente do Magistério e de
Serviços de Apoio Escolar instituído por esta Lei, em face da tabela de correlação de
cargos.
CAPÍTULO IV
DOS GRUPOS OCUPACIONAIS

Art. 4º Para efeito desta Lei entendam-se integrantes do Quadro Permanente


dos Profissionais da Educação Escolar Básica da Rede Pública de Ensino do Município de
Capanema os seguintes cargos e funções, classificados e inseridos nos grupos
ocupacionais, abaixo relacionados:

I – Grupo do Magistério:

a) Cargo: Professor:

a.1) em atividade de docência;

a.2) em atividade de coordenação e planejamento;

4
a.3) de educação física;

a.4) de letras/língua inglesa.

II – Grupo de Apoio Escolar:

a) Cargo: Secretário Escolar:

b) Cargo: Cuidador Educacional.

Art. 5º O grupo do Magistério tem como único cargo o de Professor, o qual se


divide nas funções de Professor em Atividade de Docência, Professor em Atividade de
Coordenação e Planejamento, Professor de Educação Física e Professor de
Letras/língua inglesa, tendo como exigência o nível superior de formação, além do que se
verifica abaixo.

I – A função de Professor em Atividade de Docência (PAD) tem como


requisito a formação em Curso Superior de Licenciatura Plena em Pedagogia, em
instituição de ensino reconhecida pelo MEC;

II – A função de Professor em Atividade de Coordenação e Planejamento


(PAC) tem como requisito a formação em Curso Superior de Graduação Plena em
Pedagogia e Pós-Graduação em administração escolar, planejamento, supervisão e
orientação educacional, bem como assessoramento técnico e avaliação de ensino e
pesquisa, em instituição de ensino reconhecida pelo MEC;

III – A função de Professor de Educação Física (PEF) tem como requisito a


formação em Curso Superior de Licenciatura Plena em Educação Física, em instituição de
ensino reconhecida pelo MEC;

IV – A função de Professor de Letras/língua Inglesa (PLI) tem como requisito


a formação em Curso Superior de Licenciatura Plena em Inglês ou Licenciatura Plena em
Letras e habilitação em Língua Inglesa em nível de Graduação ou Pós-Graduação, em
instituição de ensino reconhecida pelo MEC.

§1º. Para o grupo do Magistério, o cargo de Professor e suas respectivas


funções, se faz necessário, para além dos requisitos de formação indicados, a experiência
docente mínima de 02 (dois) anos.

§2º. Os cargos de Professor de Educação Básica I, II e III, previstos na Lei


Municipal nº 5.796/1999 passam a ser denominados neste plano como de Professor, tendo
como função a de Professor em Atividade de Docência (PAD).

§3º. O cargo de Técnico Pedagógico previsto na Lei Municipal nº 5.796/1999


passa a ser denominado neste plano como de Professor, tendo como função a de
Professor em Atividade Coordenação e Planejamento (PAC).

5
§4º. O cargo de Professor de Educação Física previsto na Lei Municipal nº
6.398/2018 passa a ser denominado neste plano como de Professor, tendo como função a
de Professor de Educação Física (PEF).

Art. 6º O grupo de Apoio Escolar tem como cargos o de Secretário(a) Escolar


e o de Cuidador(a) Educacional.

I – A função de Secretário(a) Escolar (SE) exige Certificado de conclusão de


Ensino Médio expedido por instituição de ensino reconhecida pelo MEC.
Parágrafo único. Dentre as atribuições deste Profissional, estão as de indicar
aos gestores (diretores) decisões a serem adotadas; receber a comunidade; analisar os
documentos dos alunos e averiguar se há irregularidades; estabelecer ação conjunta com a
orientação pedagógica e demais setores, e outras relativas ao Sistema Municipal de
Ensino.

II – A função de Cuidador(a) Educacional (CE) exige Certificado de conclusão


de Ensino Médio expedido por instituição de ensino reconhecida pelo MEC.

§1º. Dentre as atribuições deste Profissional, estão a de possuir habilidades para


prestar o devido tratamento a crianças e adolescentes portadores de necessidades
especiais.

§2º. Os cargos de Secretário(a) Escolar e Cuidador(a) Educacional, previstos na


Lei Municipal nº 6.395/2018, passam a integrar o presente plano, no grupo de Apoio
Escolar.

SESSÃO I
DA ESTRUTURA DE CARGOS E CARREIRA

Art. 7º A estrutura de cargos e carreira do quadro de pessoal da rede pública


municipal de ensino de Capanema é composta dos quadros de caráter permanente e de
função de confiança.

Art. 8º Compõe o quadro do pessoal permanente da rede pública municipal de


ensino de Capanema, os grupos ocupacionais do Magistério e de Apoio Escolar, com suas
respectivas carreiras.

Art. 9º A estrutura da carreira do grupo ocupacional do Magistério e Apoio


Escolar do quadro de pessoal permanente da rede pública municipal de ensino de
Capanema é estabelecida por referências e por especificações dos cargos de acordo com
o Anexo I desta Lei.

§1º. As referências dizem respeito a progressão horizontal de cada servidor do


quadro permanente, sendo que a mudança de uma para outra aumenta o patamar do
vencimento básico em 5% (cinco por cento), até o limite de 8 (oito) referências.

6
§ 2º. Entende-se por especificações das categorias funcionais a diferenciação de
cada uma relativamente às atribuições, responsabilidades e dificuldade de trabalho, bem
como às qualificações exigíveis e escolaridade mínima necessária para o provimento dos
cargos que as integram, estabelecidas nos artigos 5º e 6º da presente Lei e nas
qualificações essenciais para a seleção.

Art. 10 O cargo único de Professor do quadro permanente da rede pública


municipal de Capanema se encontra distribuído em atividades que estão associadas a
critérios de formação, estabelecidos no art. 5º da presente Lei.

Art. 11 Por sua vez, os cargos de Secretário(a) Escolar e Cuidador(a)


Educacional, do quadro permanente da rede pública municipal de Capanema, também se
encontram distribuídos em atividades que estão associadas a critérios de formação,
estabelecidos no art. 6º da presente Lei.

Art. 12 As funções de confiança correspondem às atividades de Coordenação e


de Direção de Unidades Escolares, devendo ser exercidas por servidores ocupantes de
cargo de Professor, as quais se encontram descritas no Anexo II da presente Lei.

CAPÍTULO V
DO PROVIMENTO E DESENVOLVIMENTO NA CARREIRA

SEÇÃO I
DO INGRESSO

Art. 13 Os cargos da Rede Pública Municipal de Ensino de Capanema com


denominação estabelecida no art. 4º e na descrição de cargos da presente Lei, são
acessíveis aos Brasileiros natos ou naturalizados, que preencham os requisitos
estabelecidos em Lei, sendo o ingresso inserido no grupo correspondente a sua formação
e na referência inicial de vencimento do respectivo cargo, atendido os requisitos de
qualificação profissional e habilitação por Concurso Público de provas ou provas e títulos.

Art. 14 O concurso público deverá ser realizado incluindo o cargo único de


Professor e suas funções, o que diferenciará a atividade de cada um, bem como a
remuneração, respeitando, em tudo, a Lei Orgânica do Município e a Legislação vigente.

Parágrafo único. Para o cargo de Professor serão ofertadas vagas com a


exigência de formação mínima em nível superior, observado sempre a formação para cada
grupo do Magistério, na forma estabelecida pelo art. 5º da presente Lei.

Art. 15 Concluído o concurso e homologado os seus resultados, terão direito


subjetivo à nomeação os candidatos classificados, dentro do limite de vagas dos cargos
estabelecidos em edital, obedecida à ordem de classificação, ficando os demais candidatos
mantidos no cadastro de reserva de concursados, sem obrigação de nomeação.

7
Art. 16 Em caso de vacância, os Cargos deverão ser supridos por Concurso
Público que terá validade de até 02 (dois) anos, podendo ser prorrogado, uma única vez,
por igual período.

Art. 17 É assegurado às pessoas com deficiência o direito a inscreverem-se em


concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam plenamente
compatíveis com a deficiência, reservadas em até 5% (cinco por cento) das vagas
oferecidas no certame seletivo.

SEÇÃO II
DO ESTÁGIO PROBATÓRIO

Art. 18 O estágio probatório é o período de 03 (três) anos, contados a partir do


efetivo exercício na função pública, durante o qual os ocupantes de cargo da Rede Pública
Municipal de Ensino, são avaliados para atingir a estabilidade no cargo para o qual foi
nomeado.

§ 1º. O estágio probatório ficará suspenso na hipótese de:

I – Licença por motivo de doença em pessoa da família do servidor;

II – Licença para acompanhar cônjuge ou companheiro, que também seja


servidor público, civil ou militar nos termos estabelecidos na legislação em vigor;

III – Licença para ocupar cargo público eletivo.

IV – Em designações para função de direção, chefia, assessoramento e cargos


em comissão.

V – Em cedência a outros órgãos da administração pública federal, estadual ou


municipal, direta ou indireta e parlamentos.

§ 2º. O estágio probatório será retomado a partir do retorno ao cargo para o qual
foi nomeado, contabilizando o período inicialmente cumprido.

§ 3º. Durante o estágio probatório ao ocupante de cargo da Rede Pública


Municipal de Ensino, será proporcionado condições para integração e desenvolvimento de
suas potencialidades em relação ao interesse público, garantido através de
acompanhamento pela equipe de suporte pedagógico.

§ 4º. Cabe a Secretaria Municipal de Educação, observado a legislação vigente,


garantir os meios necessários para acompanhamento e avaliação do desempenho dos
seus servidores em estágio probatório.

8
SEÇÃO III
DO DESENVOLVIMENTO NA CARREIRA

Art. 19 O processo de desenvolvimento na Carreira ocorrerá, conforme


condições oferecidas aos ocupantes de Cargos dos grupos ocupacionais do Magistério e
de Apoio Escolar, mediante:

I – Elaboração de plano de qualificação profissional;

II – Estruturação de um sistema de avaliação de desempenho quinquênio;

III – Estruturação de um sistema de acompanhamento de pessoal, que


assessore permanentemente os dirigentes na gestão de seus recursos humanos.

§ 1º. A avaliação de desempenho a que se refere o inciso II deve ser


compreendida como um processo global e permanente de análise de atividades dentro
e/ou fora da Rede de Ensino e deve ser um momento de formação em que o servidor tenha
a oportunidade de analisar a sua prática, percebendo seus pontos positivos e visualizando
caminhos para a superação de suas dificuldades, possibilitando dessa forma seu
crescimento profissional.

§ 2º. A avaliação será norteada pelos seguintes princípios:

I – Participação democrática: avaliação deve ser em todos os níveis, tanto do


sistema quanto do servidor, com a participação direta do avaliado (autoavaliação) e de
equipe específica para este fim, sendo submetida à avaliação também todas as áreas de
atuação da instituição de ensino, entendendo-se por área de atuação todas as atividades e
funções dela, devendo também reconhecer a interdependência entre trabalho do
Profissional da Educação e o funcionamento geral da Rede de Ensino;

II – Universalidade: todos devem ser avaliados dentro da Rede Municipal de


Ensino;

III – Objetividade: a escolha de requisitos deverá possibilitar a análise de


indicadores qualitativos e quantitativos.
IV – Transparência: o resultado da avaliação deverá ser analisado pelo avaliado
e pelos avaliadores com vistas à superação das dificuldades detectadas para o
desempenho profissional.

§ 3º. A avaliação deve nortear ainda, como princípios básicos para a Rede
Municipal de Ensino:

I – a formulação das políticas educacionais;

II – a aplicação delas pelas redes de ensino;

III – o desempenho dos profissionais do magistério;

IV – a estrutura escolar;

9
V – as condições socioeducativas dos educandos;

VI – outros critérios que os sistemas considerarem pertinentes;

VII – os resultados educacionais da escola;

VIII – assiduidade do profissional;

IX – experiência do profissional e;

X – titulação.

§ 4º. As demais normas de avaliação de desempenho terão regulamentação


própria através de Decreto regulamentador, construída por comissão interinstitucional
constituída paritariamente pela Secretaria Municipal de Educação e Secretaria Municipal de
Administração.

§ 5º. As avaliações de desempenho serão requisitos para progressão horizontal


do servidor, bem como para o percebimento do adicional por tempo de serviço, na forma do
que disciplina o art. 3º, inciso III da Lei Federal nº 14.817/2024.

CAPÍTULO VI
DA QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

Art. 20 A qualificação profissional será, planejada, organizada e executada de


forma integrada ao Sistema de Ensino Público Municipal e atenderá:

I – programa permanente de formação continuada e capacitação profissional;

II – complementação e formação continuada em teorias e práticas de ensino,


considerando cursos de curto e médio prazo, encontros pedagógicos para planejamentos e
realização de projetos com a comunidade escolar.

§ 1º. Observar-se-á a habilitação do servidor para o desempenho eficiente das


atribuições específicas inerentes ao cargo de magistério.

§ 2º. Os cursos de formação continuada de que trata o caput deste artigo serão
realizados de forma programada para não haver afastamento do funcionário da escola,
exceto, quando os cursos forem ministrados fora da sede do município, com objetivos de
atingir as diferentes áreas de atuação e as necessidades básicas da Educação Pública
Municipal.

Art. 21 A Secretaria Municipal de Educação promoverá em articulação com os


órgãos competentes dos sistemas de ensino, cursos para formação continuada que
possibilitem a execução da capacitação profissional nas diferentes áreas de atuação.

10
Parágrafo único. Os cursos específicos de que trata o caput deste artigo
poderão ser realizados, mediante convênio ou contrato com instituições públicas ou
privadas especializadas para capacitação de professores, ou com profissionais de
competência reconhecida para tal finalidade, observados as normas pertinentes a tais
atribuições.

Art. 22 A Secretaria Municipal de Educação deverá planejar e executar


encontros de orientação e discussão didática/pedagógica entre os docentes e profissionais
de apoio pedagógicos e suporte pedagógico à docência, para discutir, elaborar e executar
projetos que visem à melhoria da qualidade da educação.

Parágrafo único. Ao servidor em estágio probatório fica garantido o


desenvolvimento de atividades de integração, com o objetivo de inseri-lo na estrutura de
organização da Rede Municipal de Ensino e da Administração Pública.

CAPÍTULO VII
DOS DIREITOS E VANTAGENS

SEÇÃO I
DA JORNADA DE TRABALHO

Art. 23 As jornadas de trabalho para o cargo de Professor, em exercício nas


unidades escolares do município, serão de vinte (20), trinta (30) e quarenta (40) horas
aulas semanais, garantindo 1/3 (um terço) de sua carga horária para horas atividades,
devidamente remunerada.

§ 1º. A jornada de trabalho será pré-estabelecida nos editais de convocação


para o concurso público municipal.

§ 2º. A jornada de vinte (20), trinta (30) e quarenta (40) horas aulas semanais,
de trabalho do cargo de Professor inclui uma parte de horas de aulas e uma parte de horas
de atividade, das quais o mínimo de 1/3 (um terço) dessas horas será destinado a
trabalhos complementares.

§ 3º. Entende-se por horas-aulas o tempo remunerado que disporá o docente


para o exercício de atividades em sala de aula.

§ 4º. Entende-se por horas-atividades o tempo remunerado que disporá o


Professor para participar de planejamentos, reuniões pedagógicas, preparar, programar e
avaliar o trabalho didático, correção de trabalhos e provas, pesquisas, aperfeiçoamento
pessoal, qualificação profissional em serviço e articulação com a comunidade escolar e
será distribuída considerando:

I – Quarenta por cento (40%) das horas-atividades serão destinadas a reuniões


pedagógicas, aperfeiçoamento profissional e atividades afins.

11
II – Sessenta por cento (60%) das horas-atividades serão cumpridas em local
definido pela proposta pedagógica da escola, que devem ser destinadas para preparar,
programar e avaliar o trabalho didático, correção de trabalhos, provas pesquisas e
articulação com a comunidade.

§ 5º. Os demais funcionários do ensino público municipal terão jornada de trinta


(30) horas semanais.

§6º. A jornada de trabalho obrigatória do cargo de Professor é de 20 (vinte)


horas, podendo chegar ao limite de 40 (quarenta) horas, mediante critério de necessidade
da Secretaria Municipal de Educação.

§7º. O Profissional do Magistério Público Municipal poderá acumular dois cargos


parciais, ou seja, dois vínculos, todos através de concurso, desde que não exceda 40
(quarenta) horas semanais, devendo sempre possuir as devidas habilitações.

SEÇÃO II
DA REMUNERAÇÃO

SUBSEÇÃO I
DO PLANO DE VENCIMENTO

Art. 24 A remuneração dos profissionais em educação básica pública municipal


corresponde ao vencimento relativo à referência inicial de habilitação em que se encontra
acrescido das vantagens pecuniárias a que faz jus.

§ 1º. Considera-se vencimento básico da carreira o fixado para a referência


inicial, da classe a que pertença e no nível mínimo de titulação.

§ 2º. A estrutura salarial do Magistério, bem como a composição, as


especificações e os valores de vencimentos de cargos e funções integram o anexo I desta
Lei.

§ 3º. O reajuste será periódico dos vencimentos iniciais e da remuneração


básica da carreira, de modo a preservar o poder aquisitivo dos educadores, com ganhos
adicionais proporcionais ao crescimento da arrecadação dos tributos vinculados á
manutenção e desenvolvimento do ensino.

§ 4º. O vencimento básico não deverá ser inferior ao Piso Salarial Profissional
Nacional, exceto nos casos devidamente comprovados de impossibilidade financeira do
Órgão de Educação.

12
SEÇÃO III
DAS VANTAGENS

Art. 25 Estão previstas vantagens para as atividades exercidas por ocupantes


de cargos do Quadro da Rede Pública Municipal de Ensino, especificadas a seguir:

I – GRATIFICAÇÕES:

a) Pelo exercício de atividade docente e atendimento em sala de recursos


multifuncionais a alunos com deficiência.

b) Pelo cumprimento de horas extras, para os cargos de Secretário(a) Escolar e


Cuidador(a) Educacional;

c) De titularidade, para os cargos de nível superior.

II – ADICIONAIS:

a) Por tempo de serviço;

Parágrafo único. As gratificações e os adicionais incidirão sobre o vencimento


base da referência na classe e nível do profissional em educação pública municipal, e
sobre a jornada de trabalho mínima exigida nesta Lei.

SUBSEÇÃO I
DO ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO

Art. 26. O adicional por tempo de serviço será pago sobre o vencimento básico
correspondente ao Nível e a Classe em que se encontra na carreira o profissional, na base
de 5% (cinco por cento) a cada cinco anos de serviço, segundo a jornada de trabalho,
observando tanto o limite de 35% (trinta e cinco por cento), quanto a avaliação de
desempenho prevista no art. 19, §5º da presente Lei.

Parágrafo único. Sobre o adicional de tempo de serviço de que trata o caput


deste artigo, não poderão incidir quaisquer vantagens.

SEÇÃO IV
DAS GRATIFICAÇÕES

Art. 27 Pelo exercício de atividade docente e atendimento em sala de recursos


multifuncionais a alunos com deficiência o Professor perceberá gratificação de 50%
(cinquenta por cento) relativa ao vencimento básico.
Art. 28 Pelo cumprimento de horas extras, para os cargos de Secretário(a)
Escolar e Cuidador(a) Educacional, será observado o que disciplina o Estatuto do
Funcionalismo Público Municipal.

13
Art. 29 Será concedida gratificação de titularidade, a ser acrescida ao
vencimento básico do cargo de Professor, na seguinte ordem:

I – 10% (dez por cento) para o Profissional do Magistério que obtiver Diploma de
Pós-Graduação lato sensu com a carga horária igual ou superior a 360 (trezentos e
sessenta) horas aulas, em instituição reconhecida pelo MEC;

II – 15% (quinze por cento) para o Profissional do Magistério que obtiver Diploma
Pós-Graduação stricto sensu (Mestrado), em instituição reconhecida pelo MEC;

III – 20% (trinta por cento) para Profissional do Magistério que obtiver que obtiver
Diploma de Doutorado, em instituição reconhecida pelo MEC.

§1º. O profissional de nível superior do Magistério só fará jus as gratificações


acima identificadas quando os títulos acadêmicos por eles obtidos tiverem relação direta
com as atividades desenvolvidas no âmbito dos seus cargos.

§2º. Referidas gratificações não são cumulativas entre si, de modo que as
proporções serão exatamente como constam, isto é, quando atingir o doutorado, o
profissional perceberá 20% (vinte por cento) e não a soma de todos.

SEÇÃO V
DAS FÉRIAS

Art. 30 O período de férias anuais dos Profissionais em educação pública


municipal será de:

I - de quarenta e cinco (45) dias concedidos nos períodos de férias escolares, de


acordo com o calendário anual de forma a atender às necessidades didáticas do
estabelecimento, para o titular do cargo de Professor;

II - de 30 (trinta) dias, de modo a atender às necessidades pedagógicas,


técnicas e administrativas do estabelecimento, devendo-se elaborar uma planilha para a
referida concessão, conforme necessidades do Sistema Municipal de Ensino.

Parágrafo único. Os servidores ao saírem em gozo de férias farão jus a um


adicional de um terço (1/3) de sua remuneração.

SEÇÃO VI
DA CESSÃO

Art. 31 Cessão é o ato através do qual o Profissional em educação é posto à


disposição da entidade ou órgão não integrante da rede municipal de ensino.

§ 1º. A cessão será sem ônus para o ensino público municipal, quando o
Profissional for cedido para órgãos não integrantes da rede municipal de ensino e será
concedida pelo máximo de um ano, renovável anualmente segundo a necessidade e
interesses das partes.

14
§ 2º. A cessão dar-se-á com ônus para o ensino público municipal nos seguintes
casos excepcionais:

I – Quando a entidade ou órgão solicitante compensar a Secretaria Municipal de


Educação com serviço de valor equivalente ao custo anual do cedido;

II – Quando se tratar de órgão colegiado no âmbito da educação.

Parágrafo único. Em todo caso, o deferimento da cessão caberá a Secretária


Municipal de Educação, que observará os critérios de conveniência e oportunidade.

SEÇÃO VII
DA COMISSÃO DE GESTÃO DO PLANO DE CARREIRA

Art. 31 Fica instituída a comissão de gestão do PCCR – Plano de Cargos,


Carreira e Remuneração dos Profissionais em Educação Escolar Básica da Rede Pública
Municipal, com a finalidade de orientar sua implantação e a operacionalização.

§ 1º. A comissão a que se refere o caput deste artigo terá a seguinte


composição:

I – 03 (três) representantes da secretaria municipal de educação, incluindo-se


neste quantitativo o titular da Secretaria de Educação ou seu representante;
II – 02 (dois) representantes do Conselho Municipal de Educação, eleitos pelo
referido Conselho.

§ 2º. O Coordenador da Comissão de Gestão do Plano será eleito na primeira


reunião da Comissão.

§ 3º. A comissão de gestão do PCCR, dentre as suas competências, servirá de


organismo consultivo, deliberativo e sugestivo

CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS, TRANSITÓRIAS E FINAIS

SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 32 O primeiro provimento dos cargos de carreira dos Profissionais em


educação pública municipal dar-se-á com os titulares de cargos efetivos, atendida a
exigência mínima de habilidade prevista nesta Lei.

Parágrafo único. Os Profissionais em Educação serão enquadrados no PCCR


correspondentes à respectiva qualificação relativa as funções exercidas e na devida
referência a cada cinco anos de efetivo exercício da função.

15
Art. 33 Dentro do prazo de 60 (sessenta) dias contados a partir da publicação
desta Lei, poderá o servidor solicitar a revisão do seu enquadramento.

§ 1º. O pedido de que se trata este artigo, será dirigido à Secretaria Municipal de
Educação, a qual no prazo máximo de 30 (trinta) dias, a contar de sua formalização,
manifestar-se-á sobre o pleito.

§ 2º. Se procedente o pedido do servidor, o ato de retificação do enquadramento


deverá ser publicado no prazo de trinta (30) dias, a contar da decisão.

Art. 34. Os antigos cargos de Professor de Educação Básica, I, II e III, passarão


a ser denominados de Professor na função de Atividade de Docência, os quais, por
isonomia, passarão a ter os mesmos vencimentos básicos.

§1º. Por sua vez, a gratificação atribuída aos Professores da Educação Básica,
que recebiam vencimentos básicos menores, será extinta, eis que os valores se encontram
adicionados ao novo piso estabelecido para o cargo de Professor em atividade a docência.

§2º. O cargo de Técnico Pedagógico previsto na Lei Municipal nº 5.796/1999


passa a ser denominado neste plano como de Professor, tendo como função a de
Professor em Atividade Coordenação e Planejamento (PAC).

§3º. Fica extinta a gratificação de regência de classe, a qual passa a ser


denominada de hora-atividade, prevista a todos os Professores do art. 5º da presente Lei,
no percentual de 20% (vinte por cento), incorporado ao vencimento básico do Profissional.

§4º. O reajuste dos Profissionais da Educação observará, para fins de


vinculação, aos percentuais do piso nacional da educação e, ainda, as condições
financeiras e orçamentárias do Ente Municipal.

Art. 35 A implementação deste PCCR observará os limites das finanças


municipais, nos termos do disposto nas suas legislações orçamentárias e na Lei
Complementar 101/2000.

Art. 36 As despesas decorrentes da aplicação desta Lei correrão à conta da


dotação orçamentária destinada a manutenção do desenvolvimento da educação básica.

Art. 37 Ficam revogadas todas as disposições contrárias a esta Lei, em especial


a Lei Municipal nº 5.796/1999.

Art. 38 Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Gabinete do Prefeito Municipal de Capanema, 08 de abril de 2024.


Assinado de forma digital por
FRANCISCO FERREIRA FRANCISCO FERREIRA FREITAS
FREITAS NETO:05881080220 NETO:05881080220
Dados: 2024.04.08 19:15:46 -03'00'
FRANCISCO FERREIRA FREITAS NETO
PREFEITO MUNICIPAL DE CAPANEMA

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ANEXO I

PLANO DE CARGOS, CARREIRA E REMUNERAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA


EDUCAÇÃO

QUADRO PERMANENTE - QPM.

REFERÊNCIAS
CARGO
01 02 03 04 05 06 07 08
PEF R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
20 HORAS 3.000,00 3.150,00 3.307,50 3.472,87 3.646,51 3.828,83 4.020,27 4.221,28
PLI R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
20 HORAS 3.000,00 3.150,00 3.307,50 3.472,87 3.646,51 3.828,83 4.020,27 4.221,28
PAD R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
20 HORAS 3.000,00 3.150,00 3.307,50 3.472,87 3.646,51 3.828,83 4.020,27 4.221,28
PAC R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
20 HORAS 3.206,39 3.366,70 3.535,03 3.711,78 3.897,36 4.092,22 4.296,83 4.511,67
SE R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
30 HORAS 2.118,00 2.223,90 2.335,09 2.451,84 2.574,43 2.703,15 2.838,30 2.980,21
CE R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
30 HORAS 1.412,00 1.482,60 1.556,73 1.634,56 1.716,28 1.802,09 1.892,19 1.986,79

5% - ENTRE REFERÊNCIAS CONSECUTIVAS.

ANEXO II

17
QUADRO DE FUNÇÕES DE CONFIANÇA

DENOMINAÇÃO VALOR ATRIBUIÇÃO GRUPO


80% (oitenta por
COORDENADOR
cento) do Coordenação em nível Somente por
PEDAGÓGICO
vencimento geral Professor
GERAL
básico
40% (quarenta Coordenação das
COORDENADOR por cento) do atividades didáticas e Somente por
PEDAGÓGICO vencimento pedagógicas das Professor
básico Escolas do Município
Coordenação das
COORDENADOR 50% (cinquenta
atividades didáticas e
PEDAGÓGICO por cento) do Somente por
pedagógicas de
DE vencimento Professor
programas em Suporte
PROGRAMAS básico
SEMED
60% (sessenta
COORDENADOR Coordenação das
por cento) do Somente por
DE EDUCAÇÃO atividades de docência
vencimento Professor
FÍSICA de Educação Física
básico
60% (sessenta
COORDENADOR Coordenação das
por cento) do Somente por
DE EDUCAÇÃO atividades de docência
vencimento Professor
INCLUSIVA de Educação Inclusiva
básico
70% (setenta por Direção de Unidade
cento) do Escolar com número de Somente por
DIRETOR
vencimento alunos maior que 500 Professor
básico (quinhentos)
Direção de Unidade
50% (cinquenta
Escolar com número de
por cento) do Somente por
DIRETOR alunos entre 500
vencimento Professor
(quinhentos) e 151
básico
(cento e cinquenta e um)
35% (trinta e Vice Direção de Unidade
cinco por cento) Escolar com número de Somente por
VICE-DIRETOR
do vencimento alunos maior que 500 Professor
básico (quinhentos)
Vice Direção de Unidade
25% (vinte e
Escolar com número de
cinco por cento) Somente por
VICE-DIRETOR alunos entre 500
do vencimento Professor
(quinhentos) e 300
básico
(trezentos)
30% (trinta por Direção de Unidade
PROFESSOR cento) do Escolar com número de Somente por
RESPONSÁVEL vencimento alunos menor ou igual a Professor
básico 150 (cento e cinquenta)

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