Emeide Nóbrega Duarte
Alzira Karla Araújo da Silva
Rosilene Agapito da Silva Llarena
Suzana de Lucena Lira
Rayan Aramís de Brito Feitoza
Cilene Maria Freitas de Almeida
(Organizadores)
COMPONENTES CURRICULARES DO EIXO
TEMÁTICO GESTÃO NA PÓS-GRADUAÇÃO
EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO NO BRASIL,
ESPANHA E PORTUGAL
UNIVERSIDADE
FEDERAL DA PARAÍBA
Reitora MARGARETH DE FÁTIMA FORMIGA MELO DINIZ
Vice-Reitora BERNARDINA MARIA JUVENAL FREIRE DE OLIVEIRA
Pró-Reitora PRPG MARIA LUIZA PEREIRA DE ALENCAR MAYER FEITOSA
EDITORA UFPB
Diretora IZABEL FRANÇA DE LIMA
Supervisão de Administração GEISA FABIANE FERREIRA CAVALCANTE
Supervisão de Editoração ALMIR CORREIA DE VASCONCELLOS JÚNIOR
Supervisão de Produção JOSÉ AUGUSTO DOS SANTOS FILHO
CONSELHO EDITORIAL
ADAILSON PEREIRA DE SOUZA (Ciências Agrárias)
ELIANA VASCONCELOS DA SILVA ESVAEL (Linguística, Letras E Artes)
FABIANA SENA DA SILVA (Interdisciplinar)
GISELE ROCHA CÔRTES (Ciências Sociais Aplicadas)
ILDA ANTONIETA SALATA TOSCANO (Ciências Exatas e da Terra)
LUANA RODRIGUES DE ALMEIDA (Ciências da Saúde)
MARIA DE LOURDES BARRETO GOMES (Engenharias)
MARIA PATRÍCIA LOPES GOLDFARB (Ciências Humanas)
MARIA REGINA VASCONCELOS. BARBOSA (Ciências Biológicas)
CONSELHO CIENTÍFICO
MARIA AURORA CUEVAS-CERVERÓ (Universidad Complutense Madrid /ES)
JOSÉ MIGUEL DE ABREU (UC/PT)
JOAN MANUEL RODRIGUEZ DIAZ (Universidade Técnica De Manabí/EC)
JOSÉ MANUEL PEIXOTO CALDAS (USP/SP)
LETÍCIA PALAZZI PEREZ (UNESP/Marília/SP)
ANETE ROESE (PUC Minas/MG)
ROSÂNGELA RODRIGUES BORGES (UNIFAL/MG)
SILVANA APARECIDA BORSETTI GREGORIO VIDOTTI (UNESP/Marília/SP)
LEILAH SANTIAGO BUFREM (UFPR/PR)
MARTA MARIA LEONE LIMA (UNEB/BA)
LIA MACHADO FIUZA FIALHO (UECE/CE)
VALDONILSON BARBOSA DOS SANTOS (UFCG/PB).
Editora filiada à:
Emeide Nóbrega Duarte
Alzira Karla Araújo da Silva
Rosilene Agapito da Silva Llarena
Suzana de Lucena Lira
Rayan Aramís de Brito Feitoza
Cilene Maria Freitas de Almeida
(Organizadores)
COMPONENTES CURRICULARES DO EIXO
TEMÁTICO GESTÃO NA PÓS-GRADUAÇÃO
EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO NO BRASIL,
ESPANHA E PORTUGAL
Editora UFPB
João Pessoa
2020
Direitos autorais 2020 – Editora UFPB
Efetuado o Depósito Legal na Biblioteca Nacional, conforme a
Lei nº 10.994, de 14 de dezembro de 2004.
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS À EDITORA DA UFPB
É proibida a reprodução total ou parcial, de qualquer forma ou
por qualquer meio.
A violação dos direitos autorais (Lei nº 9.610/1998) é crime
estabelecido no artigo 184 do Código Penal.
O conteúdo desta publicação é de inteira responsabilidade do autor.
Impresso no Brasil. Printed in Brazil.
Projeto Gráfico EDITORA UFPB
Editoração Eletrônica e
Design da Capa WELLINGTON COSTA OLIVEIRA
Catalogação na fonte:
Biblioteca Central da Universidade Federal da Paraíba
G393 Componentes Curriculares do Eixo Temático Gestão
na Pós-graduação em Ciência da Informação no
Brasil, Espanha e Portugal / Emeide Nóbrega
Duarte... [et al.] (Organizadores). - João Pessoa :
Editora UFPB, 2020.
272 p. : il.
ISBN 978-85-237-1510-6
1. Gestão - Estudo e ensino. 2. Ciência da
Informação. I. Duarte, Emeide Nóbrega. II. Silva, Alzira
Karla Araújo da. III. Llarena, Rosilene Agapito da Silva.
IV. Lira, Suzana de Lucena. V. Feitoza, Rayan Aramís de
Brito. VI. Almeida, Cilene Maria Freitas de. VII. Título.
UFPB/BC CDU 005
Livro aprovado para publicação através do Edital Nº 01/2019, financiado pelo
Programa de Apoio a Produção Científica - Pró-Publicação de Livros da Pró-
Reitoria de Pós-Graduação da Universidade Federal da Paraíba.
EDITORA UFPB Cidade Universitária, Campus I, Prédio da editora Universitária, s/n
João Pessoa – PB
CEP 58.051-970
http://www.editora.ufpb.br
E-mail:
[email protected] Fone: (83) 3216.7147
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO.................................................................. 9
Emeide Nóbrega Duarte
Alzira Karla Araújo da Silva
Rosilene Agapito da Silva Llarena
Suzana de Lucena Lira
Rayan Aramís de Brito Feitoza
Cilene Maria Freitas de Almeida
PREFÁCIO............................................................................ 13
Luciana de Albuquerque Moreira
CAPÍTULO 1 O CENÁRIO DAS DISCIPLINAS COM FOCO EM
GESTÃO NO ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM
CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO DA UFPB ........................ 17
Emeide Nóbrega Duarte
Lucilene Klenia Rodrigues Bandeira
Eliane Bezerra Paiva
Milena Ferreira Monteiro
CAPÍTULO 2 CONVERGÊNCIAS E PERSPECTIVAS DA GESTÃO
NO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA
DA INFORMAÇÃO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL
PAULISTA “JÚLIO MESQUITA FILHO” ......................... 35
Marta Lígia Pomin Valentim
Raquel do Rosário Santos
Cilene Maria Freitas de Almeida
Larissa Fernandes da Silva
CAPÍTULO 3 PANORAMA DA GESTÃO NOS COMPONENTES
CURRICULARES DAS DISCIPLINAS DOS
PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA
DA INFORMAÇÃO DA UFMG......................................... 55
Ricardo Rodrigues Barbosa
Edcleyton Bruno Fernandes da Silva
Suzana de Lucena Lira
Liliane Braga Rolim Holanda de Souza
CAPÍTULO 4 CARACTERIZAÇÃO DAS DISCIPLINAS
VOLTADAS À GESTÃO NO PROGRAMA DE PÓS-
GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO DA
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE................... 75
Regina de Barros Cianconi
Rosilene Agapito da Silva Llarena
Luciana Ferreira da Costa
José Domingos Padilha Neto
CAPÍTULO 5 A GESTÃO EM PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO
EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO: ESTUDO NA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA... 91
Ana Clara Cândido
Alexander William Azevedo
Adelaide Helena Targino Casimiro
Sonali Molin Bedin
William Barbosa Vianna
CAPÍTULO 6 O EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS
DO EIXO TEMÁTICO GESTÃO NO PROGRAMA DE
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA ............................. 107
Lillian Maria Araújo de Rezende Alvares
Flávia de Araújo Telmo
Maria Meriane Vieira Rocha
Rayan Aramís de Brito Feitoza
Sonia Scoralick de Almeida
CAPÍTULO 7 DISCIPLINAS DO PROGRAMA DE PÓS-
GRADUAÇÃO EM GESTÃO DA INFORMAÇÃO
E DO CONHECIMENTO DA UFRN: ANÁLISE DO
EIXO TEMÁTICO GESTÃO............................................. 125
Andréa Vasconcelos Carvalho
Rayan Aramís de Brito Feitoza
Ediene Souza de Lima
Danielle Harlene da Silva Moreno
CAPÍTULO 8 ESTRUTURA CURRICULAR DA GESTÃO
NA PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA
INFORMAÇÃO: O CASO DA UNIVERSIDADE
FEDERAL DE SERGIPE.................................................... 143
Martha Suzana Cabral Nunes
Suzana de Lucena Lira
Marco Antonio Almeida Llarena
Gabriella Domingos de Oliveira
CAPÍTULO 9 A GESTÃO NA FORMAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DO
PROFISSIONAL DA INFORMAÇÃO: EXPERIÊNCIAS
DO MESTRADO PROFISSIONAL DA UFCA .............. 161
Elieny do Nascimento Silva
Rosilene Agapito da Silva Llarena
Lucas Almeida Serafim
Ana Clara Palitot Dias de Lacerda
Érica Cristina de Aguiar Lopes
CAPÍTULO 10 OS COMPONENTES CURRICULARES DE GESTÃO
NA PERSPECTIVA DOS PROGRAMAS DE PÓS-
GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
DA UEL E UFRJ.................................................................. 179
Alzira Karla Araújo da Silva
Jacqueline Echeverría Barrancos
Josélia Maria Oliveira da Silva
Manuela Eugênio Maia
Tereza Evâny de Lima Renôr Ferreira
CAPÍTULO 11 GESTIÓN DE INFORMACIÓN, COMUNICACIÓN E
INTELIGENCIA EN LOS ESTUDIOS DE POSGRADO
EN CIENCIA DE LA INFORMACIÓN EN ESPAÑA.... 197
Miguel Ángel Esteban-Navarro
Antonia Isabel Nogales-Bocio
Miguel Ángel García-Madurga
CAPÍTULO 12 RELATOS DE EXPERIÊNCIA DE GESTÃO DA
INFORMAÇÃO NA UNIVERSIDADE
DE COIMBRA.................................................................... 215
Maria Manuel Borges
Maria Cristina Vieira de Freitas
CAPÍTULO 13 AS PÓS-GRADUAÇÕES EM INFORMAÇÃO
E COMUNICAÇÃO NA UNIVERSIDADE
DO PORTO E NA UNIVERSIDADE DE AVEIRO:
AS CONTRIBUIÇÕES INTERDISCIPLINARES
DA GESTÃO....................................................................... 241
Armando Malheiro da Silva
Roberto Vilmar Satur
Óscar Mealha
Olívia Pestana
SOBRE OS AUTORES....................................................... 263
CAPÍTULO 11
GESTIÓN DE INFORMACIÓN,
COMUNICACIÓN E INTELIGENCIA
EN LOS ESTUDIOS DE POSGRADO EN
CIENCIA DE LA INFORMACIÓN
EN ESPAÑA1
Miguel Ángel Esteban-Navarro
Antonia Isabel Nogales-Bocio
Miguel Ángel García-Madurga
1 INTRODUCCIÓN
El objetivo de este trabajo es identificar y describir la presencia
de la materia gestión de la información en los estudios de posgrado
vinculados con la Ciencia de la Información y la Documentación en
España, mostrando un cuadro global de las asignaturas en las que se
concreta y los principales contenidos que se transmiten. De modo más
específico se analisa la presencia de dos disciplinas emergentes en la
práctica profesional que todavía ocupan un lugar minoritario en estos
estudios: la Inteligencia y la Comunicación. Se acompaña de un breve
relato de la experiencia de su enseñanza en el Máster Universitario en
1 Este capítulo ha sido realizado por el Grupo de Investigación en Comunicación e Información
Digital (S29-17R), reconocido como grupo de Referencia del Gobierno de Aragón (España)
y financiado por el Fondo Social Europeo de Desarrollo Regional (FEDER).
198 Miguel Ángel Esteban-Navarro | Antonia Isabel Nogales-Bocio | Miguel Ángel García-Madurga
Consultoría en Información y Comunicación Digital de la Universidad
de Zaragoza. Por último, se realiza una valoración global del estado en
que se encuentra la Gestión de la Información en esos estudios y se
propone y justifica la necesidad de integrar estas disciplinas emergentes
en el proceso de enseñanza y de aprendizaje, teniendo en cuenta las
competencias en las que forman.
2 LOS ESTUDIOS DE POSGRADO EN CIENCIA
DE LA INFORMACIÓN EN ESPAÑA
España participa del Espacio Europeo de Educación Superior
(EEES), actualmente integrado por 49 países. El objetivo fundamental
del EEES es facilitar la movilidad de estudiantes, profesorado y titulados
entre todos los países miembros, permitiendo que los estudiante prosigan
sus estudios en cualquier universidad de este espacio y favoreciendo la
creación de un mercado de trabajo común. El EEES comprende tres niveles
formativos: grado, máster y doctorado. El título de grado se adquiere
tras cursar un estudio con una carga de entre 180 y 240 créditos ECTS
(European Credit Transfer System).
El ECTS es un sistema común europeo que mide el trabajo que
debe realizar un estudiante para adquirir las competências necesarias
para superar las diferentes materias de un plan de estudios, donde cada
crédito representa entre 25 y 30 horas en las que se incluyen el tiempo
dedicado a horas lectivas, tutorías, seminarios, trabajos, prácticas, estudio
personal y evaluación. Un curso académico equivale a 60 créditos, por lo
que seguir un grado exige invertir entre 3 o 4 años, según el país. El título
de Máster se reserva a los nuevos graduados y a licenciados en planes
de estudio anteriores al EEES y consta de entre 60 a 120 ECTS. Una vez
adquiridos 300 ECTS los titulados pueden acceder a un Programa de
Doctorado.
En la mayoría de los países europeos los grados son de 3 años y los
másteres de 2. Sin embargo, en España la norma es que los grados tengan
240 créditos y, por tanto, los másteres no suelen pasar de 60 créditos.
Gestión de información, comunicación e inteligencia en los estudios de Posgrado en Ciencia de la Información en España 199
Las Universidades españolas ofrecen dos tipos de estudios de
posgrado: másteres de carácter oficial que permiten obtener un título de
carácter oficial con validez en todo el territorio español y estudios propios
organizados por las diversas universidades en virtud de su autonomía.
Dentro de los másteres oficiales se distinguen tres tipos: los
que habilitan para el ejercicio de una profesión regulada por la ley
(por ejemplo, abogado, arquitecto, ingeniero en sus diferentes ramas
o profesor de educación secundaria), los de carácter investigador
que preparan para el acceso a estudios de doctorado y los de carácter
profesional en ámbitos no regulados (bibliotecario, periodista, sociólogo,
biólogo…). Todos estos títulos son propuestos y organizados de modo
independiente por cada Universidad y para su impartición deben estar
incluidos en el registro oficial de títulos tras pasar por un exigente proceso
de verificación realizado por la Agencia Nacional de Evaluación de la
Calidad y Acreditación (ANECA) y su aprobación por el Consejo de
Universidades. Para poder continuar su impartición, los másteres deben
renovar su acreditación cada tres cursos tras superar su evaluación por
la agencia nacional o una autonómica.
Una universidad española, pública o privada, también tiene la
capacidad de ofrecer, sin necesidad de su aprobación y control por un
organismo superior, estudios propios que no dan acceso a la posesión
de un título académico oficial. Se trata de estudios generalmente con un
enfoque hacia la formación especializada en una práctica profesional, de
diversa duración (desde unos meses a un curso académico), con coste
de matrícula muy heterogéneo y con criterios de acceso muy diferentes.
Las universidades españolas ofrecen en conjunto cada curso cientos de
estudios propios. Algunos de estos estudios gozan de gran prestigio (en
algunos casos incluso es mayor que el de muchos posgrados oficiales),
tienen una alta demanda, se reservan únicamente a graduados, cuentan
con el apoyo incluso financiero de instituciones o empresas exteriores,
están muy vinculados al mundo profesional y pueden acumular más
de diez o incluso veinte ediciones. En cambio, otros estudios tienen
características totalmente opuestas. Las denominaciones que reciben los
200 Miguel Ángel Esteban-Navarro | Antonia Isabel Nogales-Bocio | Miguel Ángel García-Madurga
títulos que conceden las Universidades son muy variadas, de acuerdo
con el número de créditos que se cursan: máster (duración mínima de
30 créditos y se exige ser graduado o licenciado), experto universitario
(duración inferior a 30 créditos, dirigido a titulados o personas con
experiencia laboral acreditada en el sector) y diplomas de especialización
o extensión universitaria (se puede acceder sin estar en posesión de un
título universitario).
Un profano puede confundir un máster oficial con un estudio
de posgrado que reciba también el nombre de máster. Para facilitar la
comprensión y evitar publicidad engañosa los másteres oficiales reciben
el nombre de “Máster Universitario en”, seguido de su denominación,
y sólo estos títulos pueden utilizar el adjetivo universitario (Cuadro 1).
Cuadro 1 – Estructura de los estudios universitarios en España
Fuente: Universidad de Sevilla (http://www.us.es/estudios/estructura/index.html)
Para la realización de este trabajo se han seleccionado únicamente
másteres de carácter oficial del área de la Ciencia de la Información
Documental que están en vigor y han sido ofertados durante el curso
2018-19. El número de estudios de posgrado que cumplen estos criterios
es de 14 (Tabla 1).
Gestión de información, comunicación e inteligencia en los estudios de Posgrado en Ciencia de la Información en España 201
Tabla 1 - Estudios de Máster oficiales en Ciencia de la
Información en España, curso académico 2018-192
Universidad Máster Universitario en… Año
Politècnica de Valèn- Contenidos y Aspectos Legales en la Sociedad de la In- 2011
cia (UPV) formación: Social Media y Comunidad Digital
Sevilla (US) Documentos y Libros. Archivos y Bibliotecas 2011
Murcia (UM) Gestión de Información en las Organizaciones 2011
Complutense de Gestión de la Documentación, Bibliotecas y Archivos 2012
Madrid (UCM)
Granada (UGR) Información y Comunicación Científica 2012
Alcalá (UAH) Documentación, Archivos y Bibliotecas 2014
Oberta de Cata- Gestión Estratégica de la Información y el Conocimien- 2015
lunya (UOC) to en las Organizaciones
Salamanca (USAL) Sistemas de Información Digital 2015
Extremadura (UNEX) Gestión de la Información en Redes Sociales y de los 2016
Productos Digitales en Internet
Pompeu Fabra (UPF) Información Digital 2016
Zaragoza (UZ) Consultoría de Información y Comunicación Digital 2016
A Coruña (UDC) Estudios Avanzados en Museos, Archivos y Bibliotecas 2017
Barcelona (UB) Gestión y Dirección de Bibliotecas y Servicios de Infor- 2017
mación
Carlos III de Madrid Bibliotecas, Archivos y Continuidad Digital 2018
(UC3M)
Fuente: Registro de Universidades, Centros y Títulos (https://www.educacion.gob.
es/ruct/home)
En España, a diferencia de Brasil, la formación en gestión de
documentos y en archivos no cuenta con un título de grado específico,
sino que se realiza en el Grado de Información y Documentación. Esto
ha dado lugar a que la formación de posgrado en esta área se realice
dentro de másteres oficiales comunes para archivos, bibliotecas y gestión
2 Todos los estudios tienen 60 ECTS excepto el de la UPV que tiene 75. El año indica la
publicación del plan de estudios en el Boletín Oficial del Estado.
202 Miguel Ángel Esteban-Navarro | Antonia Isabel Nogales-Bocio | Miguel Ángel García-Madurga
de información o bajo la fórmula de estudios propios implantados por
algunas universidades. Únicamente hay dos Másteres universitarios
específicos en Archivística activos: el Máster en Archivística y Gestión
de Documentos de 120 créditos y el Máster en Gestión Documental,
Transparencia y Acceso a la Información de 60 créditos, ambos de la
Universidad Autónoma de Barcelona.
En este estudio no se han incluido estos dos másteres, pero sí
aquellos que tienen un enfoque más amplio, aunque integren también a los
archivos. Por su parte, la Universidad Antonio de Nebrija tiene autorizada
la impartición del Máster Universitario en Gestión de Información para
la Edificación, que no se incluye en el listado porque pertenece al área de
conocimiento de Arquitectura. Tampoco se han incluido los programas
de doctorado a los que dan acceso estos títulos de máster por escapar
del objetivo de este estudio.
3 GESTIÓN DE INFORMACIÓN:
PRESENCIA IRREGULAR
En general, las denominaciones de los másteres oficiales en
Ciencia de la Información Documental son muy generalistas, salvo el
de la Universidad de Granada que se centra en un tipo específico de
información: la científica. Sin embargo, llama la atención la presencia
del término “gestión” en el título de cinco de los 14 estudios de posgrado
y el de “gestión de la información” en tres, lo que podría mostrar la
orientación preferente hacia la formación en esta área de la Ciencia
de la Información. También destaca que seis estudios incluyan en su
denominación el término “biblioteca”, acompañado en cinco ocasiones
de “archivos”. En ningún caso gestión de la información se combina en
el título con biblioteca y archivo, pero sí en dos ocasiones con el término
“organizaciones”. El vocablo “digital” aparece en cinco de los títulos. La
cuestión a resolver es si la presencia explícita del término gestión de
la información en la denominación de un estudio e acompaña de una
Gestión de información, comunicación e inteligencia en los estudios de Posgrado en Ciencia de la Información en España 203
mayor presencia de esta área o de un enfoque diferente respecto a los
otros estudios de posgrado.
Previamente es necesario establecer qué se entiende por Gestión
de la Información a efectos de este trabajo. Seguimos el modelo propuesto
por Choo (1995), que define la gestión de información como un ciclo
continúo de seis actividades destinado a apoyar la realización de los
procesos de negocio de una organización mediante el suministro y el uso
de información que le sirva para adaptarse a un entorno cambiante. Este
ciclo comienza con la identificación de las necesidades de información
de una organización como un todo y de sus partes y miembros, sigue con
la adquisición de información, continúa con las tareas de organización
y almacenamiento de esa información, elabora productos y servicios de
información, prosigue con la distribución de estos y finaliza con el uso
de la información por sus destinatarios (Cuadro 2).
Cuadro 2 – Modelo de Gestión de Información
Fuente: Choo (1995)
La Gestión de la Información plantea una aproximación de
naturaleza estratégica y holística a este ciclo centrada en los usuarios. El
área de actuación de esta subdisciplina de la Ciencia de la Información
está más relacionada con la planificación, el diseño, la puesta en marcha
y la evaluación del proceso de información que con las actividades
técnicas que se realizan con los datos, los documentos y la información
y las tecnologías que las soportan. Por tanto, se concreta en la formación
204 Miguel Ángel Esteban-Navarro | Antonia Isabel Nogales-Bocio | Miguel Ángel García-Madurga
de los futuros profesionales de la información en asignaturas vinculadas
con la disposición, la administración y el control del funcionamiento de
los procesos de información en una organización.
Tabla 2 – Asignaturas relacionadas con la Gestión de la Información en Máster
oficiales en Ciencia de la Información en España, curso 2018-2019
Univer
Asignatura Tipo3 ECTS
-sidad
UPV Planificación y evaluación de sistemas de información y OB 3
documentales
UM Gestión estratégica de la información en las organizaciones OB 6
UCM Dirección y gestión de proyectos en unidades de informa- OB 4,5
ción y documentación
UAH Planificación y Dirección Estratégica OB 5
Sistemas de Gestión de Calidad OB 3
UOC Gestión estratégica del conocimiento OB 6
Estrategia y organización OB 6
Gestión de proyectos OP 5
Análisis estratégico de la información OP 5
UC3M Dirección de servicios de información OB 6
Gestión del Conocimiento OP 3
Sistemas de Gestión de la calidad OP 3
USAL Unidades y Recursos de Información Digital OB 6
UZ Gestión de proyectos en Información y Comunicación OB 6
Usos y consumos de información digital OP 6
Auditoría de recursos de información OP 6
3 OB (asignatura obligatoria); OP (asignatura optativa).
Gestión de información, comunicación e inteligencia en los estudios de Posgrado en Ciencia de la Información en España 205
UB Dirección y liderazgo OB 5
Métodos y técnicas de la evaluación y la gestión de la ca- OB 5
lidad
Planificación OB 5
Métodos Avanzados de Evaluación y Gestión de la Calidad OP 2,5
Marketing de Servicios e Investigación de Entorno y de OP 2,5
Mercados
Fuente: Elaboración propia a partir de los planes de estudios
Cuando se identifica el número de asignaturas y de créditos
vinculados con el área de Gestión de la Información en los 14 estudios
de posgrado analizados (tabla 2), lo primero que llama la atención es
que cinco de ellos no tienen ninguna asignatura del área de Gestión
de la Información en sus planes de estudio, los impartidos por las
universidades de Sevilla, Granada, Pompeu Fabra de Barcelona, A Coruña
y Extremadura. Dos de estos másteres (Sevilla y A Coruña) ofrecen
una formación generalista con un enfoque hacia el documento como
patrimonio y las bibliotecas y archivos como instituciones culturales. Se
debe hacer notar que en la Universidad de Sevilla no se imparte el título
de Grado en Información y Documentación ni existen profesores del área
de Biblioteconomía y Documentación. Y los otros tres másteres están
orientados al tratamiento técnico de un tipo concreto de información: la
científica, en el caso de la Universidad de Granada; el posicionamiento
web, la usabilidad y la gestión de contenidos de la información digital
en la Pompeu Fabra; y las redes sociales y los productos digitales en
Internet en la de Extremadura.
En los tres estudios de posgrado que incluyen en su título Gestión
de la Información, la presencia de asignaturas vinculadas con esta área
es muy dispar. La Universidad de Extremadura no ofrece ninguna,
siguiendo la estela de su anterior máster oficial, que a pesar de titularse
Gestión de la Información Digital únicamente incluía una asignatura
optativa de 6 créditos del área: Evaluación de Productos Documentales
Digitales. El máster Gestión de Información en las Organizaciones de
206 Miguel Ángel Esteban-Navarro | Antonia Isabel Nogales-Bocio | Miguel Ángel García-Madurga
la Universidad de Murcia también ofrece únicamente una asignatura
de 6 créditos, pero obligatoria, cuyo título es prácticamente coincidente
con el del estudio de posgrado: Gestión estratégica de la información en
las organizaciones. Únicamente la Universitat Oberta de Catalunya, que
imparte los estudios en modalidad online, ofrece en su Máster Gestión
Estratégica de la Información y el Conocimiento en las Organizaciones
una carga importante de asignaturas del área analizada: las dos obligatorias
de 6 créditos Gestión estratégica del conocimiento y Estrategia y
organización y las dos optativas de 5 créditos Gestión de proyectos y
Análisis estratégico de la información.
Junto con la UOC la Universidad de Barcelona es la que ofrece
un número mayor de asignaturas del área de Gestión de la Información
y le dedica un mayor porcentaje de créditos sobre el total del máster,
siendo por tanto más coherente con su denominación. El Máster Gestión
y Dirección de Bibliotecas y Servicios de Información contiene tres
asignaturas obligatorias de 5 créditos cada una: Planificación, Dirección
y liderazgo y Métodos y técnicas de la evaluación y la gestión de la
calidad; y dos optativas de 2,5 créditos: Métodos Avanzados de Evaluación
y Gestión de la Calidad y Marketing de Servicios e Investigación de
Entorno y de Mercados.
La Gestión de la Información también está presente en menor
medida en otros estudios de posgrado. El máster de la Universidad
Carlos III de Madrid imparte una asignatura obligatoria denominada
Dirección de servicios de información, de 6 créditos, y dos optativas de 3
créditos: Gestión del Conocimiento y Sistemas de Gestión de la calidad.
Le sigue en volumen de carga académica el Máster en Consultoría de
Información y Comunicación Digital de la Universidad de Zaragoza
con una asignatura obligatoria de 6 créditos, Gestión de proyectos en
Información y Comunicación, y dos optativas también de 6 créditos:
Usos y consumos de información digital y Auditoría de recursos de
información. También cuenta con una presencia reseñable en el Máster
Documentación, Archivos y Bibliotecas de la Universidad de Alcalá de
Henares, con dos asignaturas obligatorias: Planificación y Dirección
Gestión de información, comunicación e inteligencia en los estudios de Posgrado en Ciencia de la Información en España 207
Estratégica (5 créditos) y Sistemas de Gestión de Calidad (3 créditos).
Más reducida es su presencia en los másteres de la Universidad de
Salamanca: Unidades y Recursos de Información Digital, obligatoria de 6
créditos; Universidad Complutense: Dirección y gestión de proyectos en
unidades de información y documentación, obligatoria de 4,5 créditos;
y Universidad Politécnica de Valencia: Planificación y evaluación de
sistemas de información y documentales, obligatoria de 3,5 créditos.
En cuanto a los contenidos que se imparten se observa una
mayor coincidencia entre los diez estudios que imparten asignaturas
del área analizada. Predominan competencias y contenidos asociados
con la planificación, la dirección y la evaluación. Sin embargo, sorprende
la ausencia de asignaturas relacionadas con dos materias clásicas de la
Gestión de la Información, como el consumo y el uso de la información,
únicamente presente como asignatura optativa en la Universidad de
Zaragoza, junto con otra complementaria, Auditoría de información; y el
marketing de unidades de información, que sólo aparece como optativa
de 2,5 créditos en la Universidad de Barcelona y formando parte de los
contenidos de la asignatura Unidades y Recursos de Información Digital
de la Universidad de Salamanca.
También causa cierta sorpresa que la Gestión del Conocimiento,
una materia tan vinculada en las dos últimas décadas con la Gestión de la
Información, sólo se imparte como obligatoria de 6 créditos en la UOC
y como optativa de 3 créditos en la Universidad Carlos III de Madrid.
Por último, la materia instrumental Gestión de Proyectos se imparte con
diversa carga lectiva en los másteres de la Universidad Complutense,
UOC y Universidad de Zaragoza.
5 COMUNICACIÓN: TENDENCIA EMERGENTE
Algunos de los másteres analizados también contienen en diversa
medida asignaturas vinculadas con la disciplina Comunicación, que
completan la formación en competencias relacionadas con la distribución
y el uso de la información del área de Gestión de la Información.
208 Miguel Ángel Esteban-Navarro | Antonia Isabel Nogales-Bocio | Miguel Ángel García-Madurga
La Comunicación se ocupa del estudio de los procesos que se
centran en la recogida, análisis, comprensión y creación de la información
para ponerla después a disposición de diferentes públicos y en diferentes
soportes. La importancia de la comunicación en nuestra sociedad y el
hecho de que una gestión de la información sólo se puede considerar eficaz
cuando se logra que los outputs informativos lleguen a sus destinatarios
por los canales apropiados y de un modo comprensible hacen necesario
que los profesionales de la información adquieran competencias
vinculadas con la gestión profesional de esos procesos. Al mismo tiempo,
la necesidad de reinterpretar los fenómenos de la comunicación ante las
nuevas condiciones de la era digital y la globalización (DE MORAGAS,
2011) están convirtiendo a la Comunicación en una transdisciplina
que configura un punto de encuentro con la Ciencia de la Información
Documental y donde conviven los aspectos más técnicos con aportaciones
de los estudios culturales o de la economía política.
Sin embargo, a pesar de su importancia, se constata que la
participación de la Comunicación es notablemente escassa dentro de
la mayoría de los másteres oficiales de Información y Documentación
en España. De hecho, sólo 8 de los 14 contienen asignaturas relacionadas
con esa disciplina (Tabla 3).
Gestión de información, comunicación e inteligencia en los estudios de Posgrado en Ciencia de la Información en España 209
Tabla 3 – Asignaturas relacionadas con la Comunicación en Máster oficiales en
Ciencia de la Información en España, curso 2018-2019
Univer-
Asignatura Tipo ECTS
sidad
UZ Gestión estratégica de la comunicación OB 6
Gestión de contenidos, comunidades y redes sociales OP 6
Organización de eventos y protocolo OP 6
Marca corporativa digital OP 6
Relaciones con los medios de comunicación OP 6
UNEX Web 2.0, 3.0 y Redes Sociales OB 6
Community manager y otros perfiles profesionales y me- OB 6
dios sociales en la Administración electrónica
Creación de productos digitales I OB 6
Creación de productos digitales II OB 6
UPV La red social como nuevo medio de comunicación OP 3
Principales herramientas 2.0 OP 2,5
Estrategia social media OP 3
Reputación online y huella digital OP 2,5
Promoción y estrategias web 2.0 en sectores públicos y pri- OP 2,5
vados
UPF Web social OB 7
SEO avanzado y marketing de contenidos OP 7
UM Nuevas tendencias comunicativas en las organizaciones OB 6
UGR La comunicación social de la ciencia y la tecnología OP 3
UB Comunicación, publicidad y relaciones públicas OP 2,5
UDC Marketing Cultural y de la Información OP 3
Fuente: Elaboración propia (2019)
La presencia de la Comunicación se caracteriza por ser irregular
en los contenidos y en el número de créditos y el predominio del carácter
210 Miguel Ángel Esteban-Navarro | Antonia Isabel Nogales-Bocio | Miguel Ángel García-Madurga
optativo. Únicamente cuatro másteres contemplan asignaturas de carácter
obligatorio: el de la Universidad de Extremadura con cuatro de 6 créditos,
el de la Universidad Pompeu Fabra con una de 7 y los de las universidades
de Zaragoza y de Murcia con una de 6 créditos cada una.
En cuanto a los contenidos hay una oferta diversa: asignaturas
generalistas centradas en la comunicación estratégica y las tendencias
en comunicación conviven con otras más técnicas vinculadas con la
web 2.0, la gestión de comunidades virtuales, el manejo experto de las
redes sociales e incluso posicionamiento SEO. También encuentran su
lugar en algunos másteres asignaturas sobre marketing cultural y de
contenidos, comunicación científica, marca digital, relaciones con los
medios de comunicación y organización de eventos por medios digitales.
También sobresale el hecho de que la Comunicación ocupa
un importante lugar en tres universidades: la de Extremadura, la de
Zaragoza y la Politécnica de Valencia. De hecho, el Máster Gestión de la
Información en Redes Sociales y de los Productos Digitales en Internet de
la Universidad de Extremadura es el que presenta una mayor carga lectiva
de esta disciplina, alcanzando un 40% del plan de estudios. El máster
CALSI de la Universidad Politécnica de Valencia ofrece la especialidad
“E-consulting en la Sociedad de la Información”, donde el estudiante
puede cursar hasta 18 créditos optativos. Este máster también ofrece la
posibilidad de realizar unos Talleres Tecnológicos en el marco del evento
Comunica2, un congreso universitario sobre las tendencias en el sector
de Social Media donde el alumnado del máster participa cada año. Su
contenidos son Marketing para móviles, Marketing de Contenidos y
Periodismo online y escritura SEO.
En este panorama destaca el Máster en Consultoría de Información
y Comunicación Digital de la Universidad de Zaragoza. Este estudio de
posgrado plantea de forma pionera una integración entre las disciplinas
Información y Comunicación, lo cual se refleja en la combinación de
ambas disciplinas en tres de sus cinco asignaturas obligatorias de 6
créditos: Gestión de proyectos en Información y Comunicación, Métodos
de análisis en Información y Comunicación y Tecnologías de Información
Gestión de información, comunicación e inteligencia en los estudios de Posgrado en Ciencia de la Información en España 211
y Comunicación. Ofrece también otras dos asignaturas obligatorias
nucleares de las dos disciplinas: Gestión de la comunicación estratégica
y Sistemas de gestión de documentos. El currículo está organizado de
tal modo que el alumno puede especializarse mediante las asignaturas
optativas en dos líneas: “Servicios de Información”, con un claro enfoque
hacia la Gestión de la Información, o “Comunicación Corporativa”,
cursando tres de las cuatro optativas de 6 créditos ofertadas en cada
línea. La transdisciplinariedad de esta formación se refleja también
en el hecho de que participa profesorado perteneciente a cuatro áreas
de conocimiento: Biblioteconomía y Documentación, Periodismo,
Comunicación Audiovisual y Publicidad y Lenguajes y Sistemas
Informáticos.
6 INTELIGENCIA ESTRATÉGICA:
UN PLUS NECESARIO
Asimismo, en tres planes de estudio también aparecen asignaturas
vinculadas con la disciplina Inteligencia, que complementan la formación
en los aspectos más estratégicos de la Gestión de la Información. La
Inteligencia es una disciplina y una práctica que se ocupa de obtener,
procesar y analizar información sobre el entorno de una organización,
orientada a la identificación de riesgos y oportunidades con un enfoque
prospectivo y la generación de conocimiento para la acción, con objeto
de apoyar la elaboración de planes estratégicos, la toma de decisiones y
el desarrollo de operaciones de una organización.
La Inteligencia completa la formación en Gestión de la Información
mostrando y proponiendo técnicas para la integración de los sistemas de
gestión de la información y del conocimiento en un marco mayor como
son los sistemas de inteligencia estratégica, de los que deben dotarse las
organizaciones para sobrevivir en un entorno turbulento con cambios
continuos y veloces.
212 Miguel Ángel Esteban-Navarro | Antonia Isabel Nogales-Bocio | Miguel Ángel García-Madurga
Tabla 4 – Asignaturas optativas relacionadas con la Inteligencia en Máster oficiales
en Ciencia de la Información en España, curso 2018-19
Univer-
Asignatura Tipo ECTS
sidad
UOC Inteligencia Estratégica OP 5
UZ Inteligencia Estratégica y Competitiva OP 6
UC3M Archivos, inteligencia competitiva e identidad digital OP 6
Fuente: Elaboración propia (2019)
Esta disciplina está presente en los planes de estudio de tres
másteres como asignatura optativa: Inteligencia Estratégica en la UOC
con 5 créditos, Inteligencia Estratégica y Competitiva en la Universidad
de Zaragoza y Archivos, inteligencia competitiva e identidad digital en
la Universidad Carlos III con 6 créditos cada una de ellas (Tabla 4).
Los contenidos son similares en los tres títulos oficiales:
aproximación a la disciplina y sus conceptos básicos, descripción del
proceso de creación de Inteligencia (planificación y dirección, obtención
de información, evaluación y análisis, difusión y evaluación), relación
con la dirección estratégica y metodología para la implantación de la
función de inteligencia en una organización. El estudiante para adquirir
las competencias debe realizar lecturas críticas de textos y análisis de
estudios de caso.
En el caso de la Universidad de Zaragoza, cada estudiante debe
elaborar un informe de inteligencia estratégica para una organización
o una empresa. El estudiante, tras analizar las características básicas de
una organización y de sus fines, debe proponer un requerimiento de
inteligencia general sobre el estado y la evolución del entorno con el fin
de tomar una decisión estratégica sobre su negocio. Este requerimiento
general, una vez validado por el profesor, se debe concretar en una serie
de requerimientos específicos y estos en necesidades de información.
Posteriormente, debe buscar y localizar recursos de información
documentales y humanos apropiados para responder a esas necesidades
y plantear demandas concretas de información que guíen la obtención
Gestión de información, comunicación e inteligencia en los estudios de Posgrado en Ciencia de la Información en España 213
de información. A la información obtenida debe aplicar alguna técnica
básica de inteligencia, como el análisis PESTEL del macroentorno, el
análisis cinco fuerzas Porter del microentorno, la identificación de los
factores críticos de éxito o el análisis de hipótesis en competencia.
Con todo ello el estudiante elabora un informe de inteligencia
de acuerdo con la siguiente estructura: portada, resumen ejecutivo,
requerimientos de inteligencia, cuerpo del informe con un análisis sobre
el estado y la evolución del entorno en relación con cada uno de los
requerimientos específicos y una propuesta final de recomendaciones.
Antes de la entrega definitiva del informe cada estudiante debe
realizar dos presentaciones en clase, poniendo en práctica sus habilidades
comunicativas: una para la aprobación de los requerimientos y los
recursos de información seleccionados y otra para mostrar el informe
provisional; las cuales son discutidas por sus compañeros.
El informe definitivo se puede presentar como documento escrito
o mediante una grabación de vídeo.
7 CONCLUSIONES
La presencia de asignaturas del área Gestión de la Información
es irregular en los diversos másteres oficiales españoles en Ciencia de
la Información, yendo desde la ausencia o la aparición anecdótica en
nueve títulos (igual o menor del 10% de la carga lectiva) a una presencia
notable en los estudios dirigidos a formar en dirección y administración
de unidades de información, pero sin que esto sea así en todos los casos.
Y como se ha advertido, hay mayor presencia de asignaturas vinculadas
con la planificación, la dirección y la evaluación de unidades y de procesos
de información que con el uso de la información.
Sin embargo, esta ausencia se palia en cierto sentido con la
incorporación creciente de la Comunicación a los estudios de posgrado en
Ciencia de la Información, que se detecta como una tendencia emergente.
La Comunicación, como área de estudio y campo de trabajo, puede aportar
a la formación de los profesionales de la información y documentación
214 Miguel Ángel Esteban-Navarro | Antonia Isabel Nogales-Bocio | Miguel Ángel García-Madurga
competencias tan esenciales como comprender los factores y el contexto
de producción del mensaje informativo, desarrollar procesos de
comunicación eficaz o descubrir y medir los aspectos cualitativos de
la creación digital. No obstante, la inclusión de materias relacionadas
con esta disciplina todavía es discreta y se encuentra prácticamente
relegada al ámbito de las redes sociales y la gestión de la web 2.0. La
excepción, en este sentido, es el Máster en Consultoría de Información
y Comunicación Digital de la Universidad de Zaragoza, que ofrece una
formación interdisciplinar.
Por último, se propone que la disciplina Inteligencia también se
debe incorporaren la formación de los profesionales de la información en
estudios de posgrado, ya que el conocimiento de su fin, su metodología y
sus técnicas les puede dotar de un plus de competencias muy necesario
para responder a la demanda creciente de productos y servicios de
información más elaborados por parte de empresas e instituciones;
abriendo, por tanto, nuevas oportunidades laborales para los egresados.
REFERENCIAS
CHOO, C. W. Information management for the intelligent
organization: roles and implications for the information professions
[documento eletrônico]. Digital Libraries Conference, Singapur,
mar., p. 27-28. 1995. Disponível em: http://choo.fis.utoronto.ca/fis/
respub/dlc95.html. Acesso em: 03 maio 2019.
DE MORAGAS SPÀ, M. La comunicación, disciplina y campo de
estudio. La experiencia latina. Eu-topías: revista de interculturalidad,
comunicación y estudios europeos, n.1-2, p. 7-21, 2011.
A coletânea apresenta reflexões teóricas que abrangem
os currículos das Pós-graduações em Ciência da Infor-
mação brasileiras e da Península Ibérica. De maneira
didática, proporciona visões estratégicas, metodológi-
cas e pedagógicas de efetividade do eixo ‘Gestão’ nas
formações de cientistas da informação. Destaca um
corpus multidisciplinar e de relações humanas diplo-
máticas e colaborativas da rede de unidades de ensino
da Ciência da Informação, geograficamente dispersas,
com contribuições em níveis nacional e internacional,
inspiradas nos fluidos da Sociedade da Informação e do
Conhecimento, em que as organizações inovadoras
processam a informação e geram novos conhecimentos
para recriarem seu ambiente de forma inteligente. Este
cenário, descortinado por meio dos estudos relatados,
motivam a apostar na ‘Gestão’ como um investimento
para apresentar caminhos inovadores para a Ciência da
Informação.