DATA: 00 JAN 2099
OM: 20º BIB PLANO DE SESSÃO
HORA: 1000 às 1200
TURMA:
PERÍODO: Instrução Individual Básica
Sd EV da 5ª Cia Fuz Bld
1. MATÉRIA: 17. TÉCNICAS ESPECIAIS
2. ASSUNTO: Transposição de Curso D’água
3. OBJETIVOS:
1. Idt as técnicas de transposição de curso d’água
2. Demonstrar e aplicar as técnicas de transposição de curso d’água com rapidez e
segurança
4. LOCAL DA INSTRUÇÃO: CICBA
5. TÉCNICA(S) DE INSTRUÇÃO: Palestra E Prática
6. MEIOS AUXILIARES: Quadro mural, cordas de sisal, nylon, perlom, cabo solteiro,
mosquetão e freio.
7. MEDIDAS DE SEGURANÇA: Em caso de necessidade, o instruendo será
encaminhado à FS Btl
8. MEDIDAS ADMINISTRATIVAS: Preparação de uma exposição dos armamentos da
OM no saguão da SU
MONITOR(ES): AUXILIAR(ES):
INSTRUTOR:
1º SGT ANTIGO CB VELHO
TEN SAFO
3º SGT INSANO SD EP RAIZ
TEN SAFO CAP AMÉRICA MAJ GEMADA
Instrutor Cmt Cia Chefe da 3ª Seção
MAI E
TEMPO DISTRIBUIÇÃO
OBS
I- INTRODUÇÃO
Em determinadas situações o combatente terá necessidade de
transpor obstáculos quer sejam em montanhas, selvas ou rios. O
emprego dos meios adequados será em função das características
dos obstáculos, materiais disponíveis, situações táticas e grau de
instrução da tropa.
Para a construção temporária o material mais comum é o cabo de
sisal. Para um uso mais prolongado e intenso lançaremos cabos
de aço. Para a descida de penhascos, barrancos ou paredes
usaremos o rapel, enquanto que para a travessia de obstáculos
horizontais o melhor meio são as pontes.
20min II- DESENVOLVIMENTO Retropro
jetor
A . RAPEL – O rapel é a técnica de descida utilizando cordas.
Pode ser de dois tipos:
1) RAPEL EM “S”: O militar voltado para o ponto de amarração da
corda, posta-se com as pernas sobre ela. Apanha-se a corda por trás,
sobe ao redor dos dois quadris e diagonalmente sobre o peito,
passando finalmente sobre o ombro oposto. Deste modo a corda
passa pela mão que servirá de freio. O corpo do militar deve estar o
mais perpendicular possível do barranco, a mão que freia deve estar
colada ao lado do corpo. A outra mão fica a frente segurando a
corda para dar mais firmeza.
2) RAPEL COM MOSQUETÃO E FREIO “8” :
O militar voltado para o ponto de amarração já c/ o Assento
Bouldrier ou o assento feito com o Cabo Solteiro passa a corda pelo
freio ou pelo mosquetão. Com a mão direita ou esquerda (de acordo
c/ cada um ) empunhando a corda ao lado do quadril o combatente
vai soltando ou freiando de acordo com sua descida. A mão que
segura a corda não se abre, a corda corre por dentro da mão. As
pernas são levemente flexionadas para dar mais estabilidade. A
outra mão segura a corda a frente para guia-lo na descida.
B) - PONTE DE UMA CORDA: De acordo com a situação tática
ou o tipo de obstáculo poderá se lançar meios de transposição
simples e rápido, tais como:
1 - COMANDO CRAWL SIMPLES: Nesta transposição uma das
pernas fica caída dando equilíbrio ao corpo e a outra apoia na corda
atrás do corpo. A tração se dará pelas mão com a ajuda da perna
traseira.
2) PREGUIÇA : O homem estará dependurado pelas mãos e pernas,
tornozelos presos no cabo e a cabeça voltada para a direção de
deslocamento.
3) CABO SUBMERSO: Deitado sobre a corda, corpo o mais na flor
da água possível e pernas abertas para dar maior estabilidade o
combatente vai traçionar a corda com as mãos imprimindo uma
velocidade constante.
C) PONTE DE DUAS OU MAIS CORDAS :
1. - COMANDO CRAWL DUPLO : O militar segura as duas cordas
abrindo-as, o joelho para fora e os pé para o interior fazendo pressão
também para fora. Para o deslocamento, deslizar sobre a corda
alternando braços e pernas (engatinhar ou traçionar) .
2) FALSA BAIANA: Os pés do combatente apoiam-se no cabo
inferior e as mãos com a empunhadura invertida no cabo superior. O
deslocamento é feito alternando a abertura dos braços e das pernas.
3) PONTE DE TRES CORDAS: Para transpo-la as mãos sempre
estarão nas cordas superiores (corrimão). Ao andar sobre a corda
inferior os pés deverão pisar sobre os nós com suas pontas voltadas
para fora. Caso a ponte comece a balançar basta empurrar os
corrimões para fora que ela para.
4) PONTE PENCIL OU PONTE DE TÁBUAS: O militar deverá
passar pela ponte correndo pelo centro dela com passadas curtas
acompanhando o seu balanço.
D) CABO AEREO OU DESLIZE: O militar empunha a alça da
roldana e se for o caso coloca a segurança ( lais de guia sob as
axilas ) e se lança a frente para seu local de destino. Mantém as
pernas unidas e ligeiramente dobradas para facilitar a absorção do
impacto ao aterrar. Importante evitar o balanço para não virar de
costa para o objetivo.
E) FATEIXA OU CORDA FRADEADA: O combatente utiliza a
fateixa para subir em locais que não se dispõe de apoios para as
mãos e pés. Em geral as alturas são pequenas não superiores a 12
metros (barrancos, muros, paredes, etc). Importante ao lançar o
gancho é certificar-se se ele está bem preso.
F) OBSTACULOS VERTICAIS E HORIZONTAIS: suas
dúvidas passarão a praticar , tendo e cada obstáculo um monitor
(Sgt ou Cb ) para esclarecer as peculiaridades de cada um.
1 – TRAVE DE EQUILIBRIO: Para transpo-la o militar deve estar
com o corpo ereto, braços abertos e pés para frente . A passada deve
ser normal.
2 – MURO DE ASSALTO: O militar aborda o muro de as salto
com boa velocidade dando um chute a mais ou menos 80 Cm de
altura do muro e impulsionando o corpo. Os dois antebraços erguem
o resto do corpo enquanto que a outra perna é lançada por cima do
muro.
3 – CHICANA: O militar segura a barra a cada virada para facilitar
sua mudança de direção e dar maior velocidade.
4 - PIANO : O corpo deve estar ligeiramente voltado para frente.
Com boa velocidade e determinação o combatente deve alternar as
passadas sobre os degraus . Os braços devem estar abertos para dar
equilíbrio e impulsos enérgicos. A queda deve ser atenuada com a
colocação da mão no ultimo degrau.
5 - BANDEIRA - Para transpor a ESCADA DE CORDA o 1º
Processo é o girando que também é o mais indicado para os mais
inexperientes. Consiste em segurar o primeiro degrau com as duas
palmas das mãos voltadas para frente e então lançar o corpo sobre
o obstáculo. Veja a foto abaixo:
No 2º Processo quando o militar já estiver mais confiante da ação,
este deve subir o máximo da escada e com uma das mãos segurar a
barra vertical que segura a escada . Com a outra mão segurar pelo
outro lado da escada o segundo degrau e girar por cima buscando o
equilíbrio no ar.
6 - MAXIMA E MINIMA: A forma de transposição é passar o mais
rápido possível por cima da barra mais alta e por baixo da barra
mais baixa .
7 - PASSEIO DO TARZAN: O combatente empreendendo o
máximo de velocidade salta para agarrar a corda. Uma vez que a
corda foi empunhada com as duas mãos ele puxa o corpo para cima
afim de facilitar o salto no outro lado do obstáculo.
8 - PASSEIO DO MACACO: O militar salta para empunhar a 1ª
corda o mais alto possível e vai passando para as outras cordas
seguintes uma a uma . Pode-se usar as duas mãos em uma corda ou
uma mão em cada corda.
9 - PINGUELA: Com o corpo na vertical e velocidade moderada o
militar sobe no tronco com os braços abertos e os pés com as
pontas voltadas para fora.
G) QUEBRA-PEITO: Neste obstáculo o militar valendo-se de
grande velocidade e decisão investe sobre o ele encostando o peito
no tronco e ao mesmo tempo lança uma das pernas sobre o
obstáculo
H) TUNÉL: Este obstáculo requer bastante coragem e
determinação. O combatente mergulha horizontalmente na entrada
do túnel e rasteja ou engatinha até sua saída.
I) RASTEJO: Com o tronco ligeiramente erguido na posição de
engatinhar o militar entra debaixo da rede fazendo movimente
alternados de braços e pernas. Se for o caso o deslocamento pode
ser com o corpo encostado no solo.
III- CONCLUSÃO
Os instruendos após assistirem a parte teórica e retirarem as dúvidas
partiram para a parte prática.