DIREITO

PREVIDENCIÁRIO
 Quem eu sou ?

Carlos Veras, Advogado especialista atuante nas seguintes áreas:

.Previdenciário
.Bancário
.Consumidor

Qual a importância do Direito Previdenciário ?

Diretrizes gerais sobre a disciplina ?

 Indicação de livros:

Manual de Direito
Sinopses para concursos
Previdenciário da editora
da editora Juspodivm .
GenJurídico. Autor: João
Autor: Frederico Amado
Batista Lazzari.
1. INTRODUÇÃO AO DIREITO PREVIDENCIÁRIO

• 1.1 Legislação básica

• •Artigos194 a 204 da Constituição Federal

• •Lei8.212/91
• •Lei8.213/91
• •Decreto3048/99
• • Lei 8.742
• •Jurisprudências e Súmulas do STJ/STF/TNU
 Direito
Constitucional

Direito Constitucional
Direito Administrativo Direito
Direito Previdenciário
Direito Direito Tributário Finance
Direito Administrativo
D
Público Direito Financeiro iro
Previdenciário

Direito Financeiro Direito Tributário

 Pirâmide de Kelsen

Necessidade de entender como interpretar a legislação,

sobretudo em um contexto de Direito Previdenciário que Artigos194 a 204 EC 103/2019

temos tantas normas diferente e institutos de diversos da Constituição

Federal
(reforma da
previdência)

ramos do direito.

Lei 8212 e lei 8213

Decreto 3048
 CONCEITO

• Conceito de seguridade social (artigo194CF) : ”compreende um conjunto integrado de ações de

iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos
à saúde, à previdência e à assistência social”. (CONCEITO CONSTITUCIONAL)
• um conjunto de princípios, de regras e de instituições destinado a estabelecer um sistema de
proteção social aos indivíduos contra contingências que os impeçam de prover as suas necessidades
pessoais básicas e de suas famílias, integrado por ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da
sociedade, visando assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.
(CONCEITO DOUTRINÁRIO)
A Previdência Social é um sistema organizado sob a forma de regime geral, de caráter
contributivo e filiação obrigatória, com a observância de critérios que garantam
equilíbrio financeiro e atuarial (artigo201CF).

.A Assistência Social é um sistema não contributivo e é prestada pelo Estado a quem

dela necessitar (Artigo203CF)

•A Saúde é direito de todos e dever do Estado, mediante a implementação de políticas que

visem diminuição dos riscos de doenças e agravos (prevenção) e que garantam tratamento
igualitário (acesso a todos os tipos de tratamento), conforme determina o artigo 196 da
Constituição Federal (artigo196CF).
CONTEXTO HISTÓRICO DA
LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA
 Evolução legislativa no mundo e no Brasil

EVOLUÇÃO NO MUNDO

1)Assistencialismo rudimentar ( Assistencialismo voluntário)

2) Legislações estrangeiras

• Lei dos Pobres na Inglaterra 1601 (Assistencialismo Legal Paroquiano)

• Modelo Bismarckiano** (Seguro Social) 1883, 1884 e 1889

• Lei do Seguro Social EUA de Roosevelt (1934) New deal

• Plano Beveridge em 1942 ** – (universalização de serviços de Previdência, Assistência e Saúde- Seguridade Social)

3)Constituições com previsão de Seguro Social

México (1917)
Alemanha (1919)
EVOLUÇÃO NO BRASIL.

• (1824 )- CF – Socorros Públicos – prestadas pelas Santas Casas;

• (1891) - CF – aposentadoria por invalidez aos funcionários públicos em serviço da Nação;

• (1919) - Lei 3.724/19 – Lei de Acidentes do Trabalho, responsabilidade objetiva do empregador;

• (1923) marco inicial da “previdência social” a edição da Lei Eloy Chaves –Decreto Legislativo 4.682, de 24.1.23;
A Lei Eloy Chaves (1923) criou as Caixas de Aposentadoria e Pensões (CAP) nas empresas de
estrada de ferro existentes. A grosso modo, era como se cada empresa ferroviária tivesse seu próprio INSS.

Organizadas por empresas, de natureza privada, com filiação facultativa.

• Na década de 30 começaram a ser criados os Institutos de Aposentadorias e pensões (IAP) – os

interessados se organizavam por categorias, e não mais por empresas – o setor ficou segmentado, vez que as
categorias mais fortes, tinham mais direitos e geravam prestações melhores

- subordinadas à União, com controle do Estado, portanto passa a ser pública.

• CAIXAS DE APOSENTADORIAS E PENSÕES – por empresa e restrita aos ferroviários

x
INSTITUTOS DE APOSENTADORIAS E PENSÕES – por categoria profissional.
• Os principais Institutos de Aposentadorias e Pensões foram:

A) dos Marítimos (IAPM) – Decreto 22.827, de 29.06.1933;

B) dos Bancários (IAPB) – Decreto 24.614, de 09.06.1934;
C) dos Comerciários (IAPC) – Decreto 24273, de 22.05.1934;
D) dos Industriários (IAPI) – Lei 367, de 31.12.1936;
E) dos Servidores dos Estados (IPASE – Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Estado) –
Decreto-Lei 288, de 23.02.1938 – congregava os funcionários públicos da União e foi extinto pela reforma
do sistema em 1977, que criou o SINPAS;

•Constituição Federal de 1934 – primeira menção expressa “previdência” e inovação com custeio TRIPARTITE entre
trabalhadores, empregadores e Estado, com gestão estatal.

• Constituição Federal de 1937 – foi omissa quanto à participação do Estado no sistema previdenciário, apesar de
existir previsão de benefícios previdenciários.
• Constituição Federal de 1946 – oportunidade em que apareceu pela primeira vez a palavra “previdência social”.

• Lei 3.807, de 1960 – LOPS – Lei Orgânica da Previdência Social – unificou a legislação previdenciária:

A) unificação dos benefícios e serviços previdenciários, eliminando legislativamente as diferenças históricas de tratamento
entre os trabalhadores;

B) igualdade no sistema de custeio com a unificação das alíquotas de contribuição incidentes sobre a remuneração do
trabalhador (entre 6% e 8%);

C) ampliação dos riscos e contingências sociais cobertas. Na época, é importante frisar, o Brasil foi considerado como o país que mais
proteção previdenciária concedia, com 17 benefícios de caráter obrigatório
• 1967- INPS – Instituto Nacional de Previdência Social – Unifica as CAPS e centraliza tudo em um órgão de Governo.

• 1967- Seguro Acidente do Trabalho passa a ser inserido no sistema da Previdência

• Lei Complementar 11/1971 – criação do FUNRURAL: programa de ASSISTÊNCIA do trabalhador rural.

Obs: principal benefício: aposentadoria por idade

• Em 1977 foi instituído o SINPAS – Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social. Abrangendo:
DATAPREV (empresa de processamento de dados), INPS, FUNABEM (Fundação Nacional do Bem-Estar do
Menor), IAPAS (órgão arrecadador); CEME (Central de distribuição de Medicamentos); INAMPS (saúde) e
LBA (Legião Brasileira de Assistência) – para memorização usamos a expressão DIFICIL

• EM 1990 é criado o Instituto Nacional do Seguro Social que concentra todas as ações

• A unificação, contudo, não foi cabal, porque continuaram sobrevivendo, ao lado do INPS, o IAPFESP (Instituto de Aposentadoria
e Pensões dos Ferroviários e Servidores Públicos – art. 76 da LOPS); o IPASE (Instituto de Previdência e Assistência dos
Servidores do Estado) e o SAS
• CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 – instituiu a Seguridade Social no Brasil, prevendo custeio tripartite
entre União, Estados, Municípios e Distrito Federal; Trabalhadores e Empregados. Três áreas de
atuação: assistência social, assistência à saúde e previdência social. MODELO PROTETIVO.

• 1990 – Criação do INSS;

• 1991 – Leis 8.212/91 e 8.213/91

. EC 20/98, EC 41/2003

. Lei 11.457/2007 - extingue a Secretaria da Receita Previdenciária. A partir desta lei, as

contribuições passaram a ser arrecadadas e fiscalizadas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil
(SRFB)

• EC 103/19
 RESUMO ESQUEMÁTICO

Assistencialismo Seguro Social Seguridade Social

Hora de exercitar o conteúdo !
NATUREZA JURÍDICA DA SEGURIDADE SOCIAL

1ª geração

2ª geração

3ª geração
 COMPETÊNCIA LEGISLATIVA

Introdução ao sistema de competências constitucionais

Competência para legislar sobre seguridade social

Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

XXIII - seguridade social

Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

XII - previdência social, proteção e defesa da saúde

XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;

XV - proteção à infância e à juventude;

 MICROSSISTEMAS DA SEGURIDADE SOCIAL
• 1) SAÚDE (sistema não contributivo)
• 1.1) Definição e Generalidades
• - INAMPS

• - art. 196 da CF: “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem
à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção,
proteção e recuperação”.

• - Art. 197 da CF : São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua
regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou
jurídica de direito privado.

• Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

• § 1º - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante
contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.
- Vantagens da contratação através de Entidades Filantrópicas

A) Gasto com pessoal

B) Processo seletivo
C) Maior qualificação técnica dos gestores

- Aspecto negativo

A) Maiores ingerências políticas

B) Menor transparência ( Portal da transparência)

- Art. 198 da CF : vai introduzir as diretrizes gerais do SUS e o art. 200 dizer as atribuições
Obs: Financiamento da Saúde ( art. 198,§2º da CF)
1.2) Atribuições

Art. 6º da lei 8.080:

I - a execução de ações:
a) de vigilância sanitária;
b) de vigilância epidemiológica;

c) de saúde do trabalhador; e

d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;

II - a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento básico;

III - a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde;

IV - a vigilância nutricional e a orientação alimentar;

V - a colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho;

(...)
1.3) Características gerais

- Não contributivo e acesso universal

- Financiamento repartido entre entes federativos

- Aberto a iniciativa privada com restrições

- É o maior sistema público de saúde do mundo

 MICROSSISTEMAS DA SEGURIDADE SOCIAL

• 2) ASSISTENCIA SOCIAL (sistema não contributivo)

• 1.1) Definição e generalidades
• - Art. 203 da CF: “A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:
• I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;
• (...)
• V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria
manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei.
• VI - a redução da vulnerabilidade socioeconômica de famílias em situação de pobreza ou de extrema pobreza.

• - Lei 8742 (Lei Orgânica de Assistência Social)

• - Menor abrangência que a saúde. Saúde> Assistência> Previdência.

1.2) BPC LOAS
1.2.1) Legislação
- legislação: art. 203 da Constituição Federal
- art. 20, 20-B e art. 21, 21-A da lei 8742
- Decreto 6.214

1.2.2) Regramento
1.2.2.1) Pré- requisitos de acesso ao benefício

- Ter a partir de 65 anos

ou + Renda per capita familiar de até ¼ do salário mínimo.
- Deficiência
R$ 325,00
Obs: abrangência conceitual dos pré-requisitos gerais

a) Família
.art. 16 da lei 8213 e art. 20§1º da lei 8742 (2011) Obs.: família do CAD único X família BPC
Pais/ Padrasto ou Madrasta

Cônjuge/Companheiro Irmãos solteiros

Filhos solteiros , enteados solteiros e menor tutelado

Regras para entender o grupo familiar:

a) Alcance da expressão ( art.20,§1º da lei 8742)

b) Todos moram na mesma casa
c) O casamento ou União Estável lhe emancipa do grupo familiar originário e faz nascer um novo grupo familiar,
ainda que satisfeitas as condições anteriores.

Pais/ Padrasto ou Madrasta

REQUERENTE SOLTEIRO→ Irmão REQUERENTE CASADO → Cônjuge/

companheiro
solteiro

Filhos solteiros, enteados

Filhos solteiros, enteados solteiros solteiros e menor tutelado
e menor tutelado
Exemplos:

1. Pai, mãe e filho Solteiro maior de 24 anos que saiu de casa foi trabalhar em SP por 6 meses e retornou para a
casa dos pais.

2. Pai, mãe e filho Solteiro maior de 24 anos que saiu de casa foi trabalhar em SP por 6 meses, casou com dois
meses, pouco tempo depois divorciou e retornou para a casa dos pais no CE deixando mulher e filhos em SP.
b) Deficiência
. Conceito
Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras,
pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas

. Forma de avaliação
. Prazo

c) Renda

- Bolsa família, auxílio-gás, auxílio funeral, BPC é renda computável ?

- Mais de um BPC na família é possível ?

- Bolsa estágio e remuneração de aprendizagem considera na renda ?

- Cumulável com benefício do RGPS ?

- Flexibilização jurisprudencial do critério de 1/4. (STJ) →

Outros exemplos :

1. familiares que moram juntos composto por: requerente, companheira e dois filhos.

.requerente: idoso de 67 anos desempregado e não aposentado, mas recebe bolsa família.
.companheira: ganha um salário mínimo de remuneração
. filhos menor de idade (12 anos)
. filho menor de idade ( 16 anos e ganha R$ 400,00 de bolsa estágio)

II. familiares que moram juntos composto por: requerente, mãe, pai, irmão solteiro menor

Requerente: deficiente (tem autismo)

Mãe: desempregada (dona de casa)
Pai: é autônomo e ganha R$ 900,00
Irmão divorciado: concursado ganha R$ 1.100,00
d) Internação em instituições

Obs 2: Pré-requisitos complementares: Inscrição no cadastro único + CPF.

Obs3: Revisão das condições

1.3.3) Outras características:

- Caráter personalíssimo: não gera direito a pensão por morte

- Não tem décimo terceiro
- Valor residual pode ser pago aos sucessores mediante alvará judicial
- Benefício da Assistência Social – independe de contribuição
- Inacumulável com benefício previdenciário, salvo pensão especial de natureza indenizatória
- Salário-mínimo
- Não permite empréstimo consignado
PREVIDÊNCIA SOCIAL

2.3.1) INTRODUÇÃO

A previdência Social, como já estudamos, tal qual está na Constituição de 1988, é fruto de uma evolução que ocorreu
no mundo e no Brasil.

Nesse cenário, diferentemente das demais ramificações da seguridade social, este subsistema é contributivo. Ou seja,
depende de prévio pagamento para que quando o evento risco social aconteça seja gerado direito ao benefício.

Veremos abaixo em linhas gerais como esse segmento da seguridade social está organizado.
2.3.2) SISTEMAS DE PREVIDÊNCIA

Quanto a contributividade que podem ser:

a) Sistemas não contributivos: custeados com os tributos gerais

b) Sistemas contributivos: custeado por contribuições específicas e individualizáveis

b.1) Capitalização: exige a cotização durante certo período de tempo para fazer jus ao benefício

b.2) Repartição: em regra, a ausência de contribuição durante determinado tempo não retira o direito ao benefício, salvo em caso de carência.
 Contribuição individual

Contribuições Sociais CONTA Benefícios Previdenciários

GERAL Conta Benefício
específica limitado

Obs: Sistema de Capitalização no Brasil ?

Expectativa de vida de brasileiro
Evolução de gastos orçamentários da Seguridade Social X Expectativa de sobrevida
Elementos que interfere nas contas previdenciárias:

a) elevação da expectativa de sobrevida da população brasileira, que apesar de ser algo desejável, eleva
de modo excessivo, os custos do sistema protetivo.

b) Alto índice de sonegação pelo contribuinte

c) Dificuldade na recuperação das dívidas de contribuições não recolhidas. Segundo dados da

PGFN, órgão responsável pela cobrança, cerca de 63,2% do estoque total é de pouca probabilidade de
recuperação. Fonte: PGFN
 Quanto a voluntariedade na filiação (obrigatório/facultativo), podemos classificar em:

a) Planos básicos: RGPS (Regime Geral de Previdência Social), Regime Próprio de Previdência Social (RPPS).

b) Planos Complementares: Privado (previdência privada) e público.

2.3.3) ÓRGÃOS

- Ministério da Previdência Social:

. Coordena a nível nacional as atividades do INSS

- CNPS (Conselho Nacional da Previdência Social):

.órgão colegiado composto por 15 integrantes ( Governo, Empregadores, Trabalhadores, Aposentados e Pensionistas) e que tem
como competência geral assessorar ao Ministérios de Previdência na elaboração de políticas públicas da Previdência Social.

- INSS (Instituto Nacional do Seguro Social): faz a gestão e concessão de benefícios do Regime Geral de Previdência Social.

.Composição em geral : Técnico do Seguro Social, Analista do Seguro Social com formação em Serviço Social, Médico Perito.
OBS: toda APS (Agência da Previdência Social) tem um “chefe municipal”
Estados tem as GEX ( Gerências Executivas) e nelas tem o “chefe regional”
- Tendência de concentração da Agência nos grandes polos

- Processo de informatização ( ex: Perícia à distância, protocolos pela internet ou telefone 135)
- CRPS (Conselho de Recursos da Previdência Social): órgão revisor das decisões tomadas pelo INSS na concessão de
benefícios.

• . 29 Juntas de Recursos, situadas nos estados da federação, para fins de julgar os Recursos Ordinários interpostos contra
as decisões do INSS;

• 4 Câmaras de Julgamento, sediadas em Brasília-DF, para julgar os Recursos Especiais interpostos contra as decisões
proferidas pelas Juntas de Recursos.

• 1 Conselho Pleno, com competência para uniformizar as decisões administrativa previdenciária e assistencial, mediante
emissão de Enunciados.
 SEGURIDADE SOCIAL NA CONSTITUIÇÃO
Art. 194, parágrafo único da CF ( princípios informadores)

1) Introdução

. Razão de ser princípios

.Normas jurídicas ( normas regras x normas princípios)

Nor Norma Ex: princípio da universalidade da cobertura e do atendimento
princípio
mas
Normas
jurídicas
jurídi Norma
cas regra Ex: art. 121 do Código Penal

. Críticas ao modelo de princípios → ativismo judicial

 MICROSSISTEMAS DA SEGURIDADE SOCIAL
• SEGURIDADE SOCIAL NA CONSTITUIÇÃO
• Art. 194 da CF ( princípios informadores)

• I - universalidade da cobertura e do atendimento;

- Caráter objetivo Caráter subjetivo

- Saúde> Assistência > Previdência

- Obs: previdência → segurado facultativo e planos de previdência simplificado

• II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

- Caráter Objetivo Caráter pecuniário

- Antes da Constituição de 1988 x Depois da Constituição de 1988.

III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

- Complemento do princípio da universalidade

Auxílio por inc temporária

Riscos sociais cobertos Incapacidade

Auxílio por inc permanente

art. 201, I da CF ( Previdência)

Auxílio Acidente

FORMA DE COBERTURA

maternidade Salário maternidade

IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;

- Doutrina : visa a manutenção do poder real de compra.

x
- STF (2000) : visa a manutenção do valor nominal.
V - equidade na forma de participação no custeio;

- Forma de realização do princípio da isonomia

Ex: empresário x MEI x empresas do setor bancário

20% 3% 22,5%

VI - diversidade da base de financiamento, identificando-se, em rubricas contábeis específicas para cada área, as receitas e as
despesas vinculadas a ações de saúde, previdência e assistência social, preservado o caráter contributivo da previdência social;

- Maior quantidade de receitas para o caixa da previdência social.

- Empregador ( 20% sobre folha), empregado ( 7,5 a 14% sobre seu salário), Poder Público (concurso de prognósticos, importações)
(faturamento)
( lucro)

VII – Gestão democrática e descentralizada do sistema. Obs: gestão composta por:

-Empresa
Administração
de recurso -Empregados
- Administração de recurso é quadripartite Custeio: -Governo
- Custeio é tripartite - Empresa
Administraçã -Aposentados e pensionistas ( beneficiários)
-
-
-Empregado
- Governo
o deCaixa
RGPS
do
recurso
Princípios implícitos:

- Precedência da fonte de custeio ou contrapartida (art. 195,§6º da CF)

. Nenhum benefício poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total. Esse princípio também é chamado de
preexistência.

. Objetiva a responsabilidade fiscal na gestão da seguridade social

Ex: empregado doméstico EC 72/2013 → direito nasceu

X
criação da contribuição LC 150/2015 → só teve aplicabilidade após a criação de contribuição

- Princípio da Solidariedade
. O sistema de seguridade social visa proteger o ser humano no seu momento de maior vulnerabilidade, por isso adotou-se o modelo de “fundo
único” ou repartição simples.

Ex: pagamento de contribuição prev do aposentado que trabalha, aposentadoria em idade menor do rural, benefícios imprevisíveis (acidentários)
tem acesso mais fácil.
 BENEFICIÁRIOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

Obrigatórios
1) Empregado
2) Doméstico
3) Contribuinte Individual
4) Avulso
5) Segurado Especial
Segurados

Facultativo *
Beneficiários
b do RGPS

Dependentes
1) Segurado empregado:

I- Empregado comum
- Requisitos da relação de emprego : SHOP + finalidade lucrativa

Obs:

II- Empregado temporário

III- Brasileiro/ Estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal ou agência de em
empresa nacional no exterior.
100%
BR

IV- Brasileiro/ Estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em empresa domiciliada no
exterior, cuja maioria do capital votante pertença a empresa brasileira de capital nacional.

40%
60%
POR
BR
 V- o servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União, Autarquias,
inclusive em regime especial, e Fundações Públicas Federais.

VI- o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a regime próprio
de previdência social.
VII- aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas
subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o
brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular.

Repartição consular

x → estrangeira em funcionamento no território brasileiro.

Missão diplomática (embaixada)

VIII- o brasileiro civil que trabalha para a União, no exterior, em organismos oficiais brasileiros ou internacionais dos quais o Brasil
seja membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo se segurado na forma da legislação vigente do país do domicílio

Ex: ONU, MERCOSUL, agência da Polícia Federal todos no território estrangeiro.

IX- o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo quando coberto por regime
próprio de previdência social;

Ex: ONU, MERCOSUL em funcionamento no território brasileiro.