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Manual de Gestão Ambiental e Logística

Este manual fornece diretrizes sobre boas práticas de gestão ambiental e logística reversa para a Coopermiti. Ele descreve os principais aspectos ambientais relacionados às atividades da empresa, como consumo de recursos, geração de resíduos e emissões. Além disso, fornece orientações sobre a separação e gerenciamento adequado de resíduos, especialmente lixo eletrônico.
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Manual de Gestão Ambiental e Logística

Este manual fornece diretrizes sobre boas práticas de gestão ambiental e logística reversa para a Coopermiti. Ele descreve os principais aspectos ambientais relacionados às atividades da empresa, como consumo de recursos, geração de resíduos e emissões. Além disso, fornece orientações sobre a separação e gerenciamento adequado de resíduos, especialmente lixo eletrônico.
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MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE


Revisão: 02 Página 2/23
GESTÃO AMBIENTAL E LOGÍSTICA
REVERSA Data de Emissão: 26/08/14

Conteúdo
1. OBJETIVO DESTE MANUAL.................................................................................................................................... 3
2. O LIXO ELETRÔNICO E O MEIO AMBIENTE ..................................................................................................... 3
3. PRINCIPAIS ASPECTOS ENVOLVIDOS ............................................................................................................... 4
3.1 CONSUMO DE RECURSO (ENERGÉTICO): ENERGIA ELÉTRICA, COMBUSTÍVEL ........................... 4
3.2 CONSUMO DE RECURSO HÍDRICO ....................................................................................................... 4
3.3 GERAÇÃO DE RESÍDUOS PERIGOSOS E NÃO PERIGOSOS ............................................................... 5
3.3.1 SEPARAÇÃO DOS RESÍDUOS ............................................................................................................. 5
3.3.2 APLICAÇÃO DOS 3 R’s ......................................................................................................................... 5
3.4 GERAÇÃO DE EFLUENTE SANITÁRIO ................................................................................................... 6
3.5 EMISSÃO ATMOSFÉRICA ......................................................................................................................... 6
3.5.1 PARCEIROS QUE REALIZEM ATIVIDADE DE TRANSPORTE ........................................................... 6
3.5.2 PARCEIROS COM ATIVIDADE DE MANUTENÇÃO EM EQUIPAMENTOS COM GASES
REFRIGERANTES ............................................................................................................................................. 7
3.6 GERAÇÃO DE RUÍDO ............................................................................................................................... 7
4. PRESTADORES DE SERVIÇOS INTERNOS NA COOPERATIVA ................................................................... 7
4.1 ATENÇÃO ÀS ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇOS ................................................................................... 8
4.2 PRODUTOS UTILIZADOS QUE GEREM MENOS IMPACTOS AO MEIO AMBIENTE .......................... 8
4.3 NORMAS DE SEGURANCA ...................................................................................................................... 8
4.4 EQUIPAMENTOS COM MENOR IMPACTO AO MEIO AMBIENTE (INCÔMODO À COMUNIDADE).. 8
4.5 MATÉRIAS PRIMAS QUE GEREM MENOS IMPACTO AO MEIO AMBIENTE ....................................... 8
4.6 COORDENADOR DO MEIO AMBIENTE .................................................................................................. 8
5. PRESTADORES DE SERVIÇOS QUE REALIZAM ATIVIDADES EXTERNAS ............................................... 9
5.1 CONTROLE DOS ASPECTOS COM SIGNIFICATIVO IMPACTO AMBIENTAL ...................................... 9
5.2 RESÍDUOS DOS PRESTADORES ............................................................................................................ 9
5.3 DICAS IMPORTANTES PARA MANUSEIO E ARMAZENAGEM DE PRODUTOS QUÍMICOS ............ 11
6. BENEFÍCIOS DAS BOAS PRÁTICAS ................................................................................................................... 12
7. IMPORTÂNCA E COMPOSIÇÃO DO RESÍDUO ELETRÔNICO ..................................................................... 13
8. PRINCIPAIS LIXOS ELETROELETRÔNICOS ..................................................................................................... 17
9. LOGÍSTICA REVERSA E A LEGISLAÇÃO .......................................................................................................... 19
10. O PAPEL DA COOPERMITI ................................................................................................................................. 20
11. PROCESSO COOPERMITI ................................................................................................................................... 21
12. DECLARAÇÃO DE POLÍTICA E OBJETIVOS DO SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO DA
QUALIDADE E MEIO AMBIENTE DA COOPERMITI ............................................................................................ 22
13. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ..................................................................................................................... 23
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1. OBJETIVO DESTE MANUAL

Para uma melhor comunicação com nossos potenciais clientes, comunidade e


parceiros de negócio a Coopermiti elaborou este Manual de Boas Práticas de
Gestão Ambiental e Logística Reversa, visando comunicar oficialmente a
política e objetivos do Sistema Integrado de Gestão da Qualidade e Meio
Ambiente da Cooperativa, fornecer orientação, para boas práticas de gestão
ambiental e gerenciamento de resíduos sólidos de e-lixo, obter maior
comprometimento e efetuar a conscientização de seus parceiros de negócio e
sociedade sobre a importância de se posicionar de maneira pró-ativa na
prevenção de poluição e controlar ou reduzir os impactos ambientais e riscos à
saúde proveniente do lixo eletrônico.

2. O LIXO ELETRÔNICO E O MEIO AMBIENTE

De acordo com a diretiva da Comunidade Europeia, e-lixo é todo:


“ Equipam ent o elét rico e elet rônico ou REEE que gera resíduo (resíduo: quaisquer
substâncias ou objetos de que o detentor se desfaz ou tem intenção ou
obrigação de se desfazer), incluindo todos os seus componentes,
subcomponentes e materiais consumíveis que fazem parte integrante do
produt o no m om ent o em que est e é descart ado”

Equipamento elétrico e eletrônico ou EEE:


“ Os equipamentos dependentes de corrente elétrica ou de campos
eletromagnéticos para funcionarem corretamente, bem como os equipamentos
para geração, transferência e medição dessas correntes e campos, e concebidos
para utilização com uma tensão nominal não superior a 1.000 V para corrente
alternada e 1.500 V para corrent e cont ínua”

A norma NBR ISO 14.001:2004 define o que é aspecto e impacto ambiental.


ASPECTO
“ elem ent o das at iv idades ou produt os ou serviços de um a organização que
pode int eragir com o m eio am bient e”

IMPACTO
“ qualquer m odificação do m eio am bient e, adversa ou benéfica, que result e, no
t odo ou em part e, dos aspect os am bient ais da organização”

Com o intuito de controlar os aspectos ambientais identificados em suas


operações a COOPERMITI estabeleceu esse Manual de Boas Práticas de Gestão
Ambiental e Logística Reversa como documento complementar do seu Sistema
Integrado de Gestão da Qualidade e Meio Ambiente e de divulgação do seu
compromisso de operação com responsabilidade ambiental.
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3. PRINCIPAIS ASPECTOS ENVOLVIDOS

Os principais aspectos que podem gerar impacto ao meio ambiente estão


ligados a:

 CONSUMO DE RECURSO (ENERGÉTICO): ENERGIA ELÉTRICA,


COMBUSTÍVEL
 CONSUMO DE RECURSO HÍDRICO
 GERAÇÃO DE RESÍDUOS PERIGOSOS E NÃO PERIGOSOS
 GERAÇÃO DE EFLUENTE SANITÁRIO
 EMISSÃO ATMOSFÉRICA
 GERAÇÃO DE RUÍDO

POR QUE ESTES ASPECTOS DEVEM SER CONTROLADOS E O QUE FAZER PARA
MINIMIZAR OS IMPACTOS AO MEIO AMBIENTE?

3.1 CONSUMO DE RECURSO (ENERGÉTICO): ENERGIA ELÉTRICA, COMBUSTÍVEL

A falta de controle no consumo de recursos energéticos gera desperdício e


aumento nos gastos com os mesmos. A conscientização dos colaboradores e
parceiros de negócio para evitar o desperdício, utilização de fontes de energia
renovável, utilização de combustíveis com alto desempenho e que sejam
provenientes de fontes renováveis como os biocombustíveis podem ser
utilizados como alternativas para a minimização dos impactos. É de suma
importância que haja uma gestão de compras, com foco na aquisição de
equipamentos com selos de eficiência como o PROCEL, ENERGYSTAR, entre
outros.

3.2 CONSUMO DE RECURSO HÍDRICO

A gestão do consumo de água deve ser levada em conta para as operações. O


controle pode ser feito: com a conscientização dos colaboradores e parceiros
de negócio que estejam prestando serviço e que utilizam esse recurso;
evitando a rega em horários com grande insolação que tornem a evaporação
mais rápida; métodos de limpeza das áreas comuns que não utilizem, quando
possível, água potável, intensificando a utilização de água de reuso.
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3.3 GERAÇÃO DE RESÍDUOS PERIGOSOS E NÃO PERIGOSOS

A Coopermiti gerencia todo o resíduo recebido de produção e o gerado


internamente, segregando em recipientes apropriados, que estão distribuídos
nas respectivas áreas de nossas instalações, para armazenagem temporária de
resíduos, até que se tenha uma quantidade economicamente viável, para o
correto descarte do resíduo.

3.3.1 SEPARAÇÃO DOS RESÍDUOS

UTILIZE RECIPIENTES ADEQUADOS PARA DESCARTAR OS RESÍDUOS GERADOS,


CONFORME AS CORES ABAIXO:

VERMELHO – Plástico
Não Reciclável: Adesivos e Acrílico.

AZUL – Papel e Papelão


Não Reciclável: Etiquetas Adesivas, Papel Carbono, Papel Celofane, Fita Crepe,
Papéis Sanitários, Papéis Metalizados, Papel de Fax e (Térmicos), Papéis
Parafinados, Papéis Plastificados, Guardanapos e Papéis com gordura ou restos
de comida, Bitucas de Cigarros, Fotografias.
Obs.: Estes resíduos devem ser separados juntamente com os orgânicos (lixo
comum).

AMARELO – Metal
Não Reciclável: Esponja de Aço, Latas de Verniz, Tinta ou Produtos Tóxicos.
VERDE – Vidro
Não Reciclável: Lâmpadas (Fluorescentes e Mistas devem ser depositadas no
Coletor de Resíduos Perigosos. Incandescente no lixo comum), Espelhos, Vidros
temperados, Louças, Cerâmicas, Óculos, Tubo de Raio Catódico de TV/Monitor
(lixo eletrônico).

LARANJA – Resíduos Perigosos

MARROM – Resíduos Orgânicos

3.3.2 APLICAÇÃO DOS 3 R’s

O gerenciamento de todos os resíduos gerados, sendo eles perigosos ou


não perigosos, devem ser tratados e destinados conforme as leis ambientais
aplicáveis e priorizando os três R’s: Reduzir, Reutilizar e Reciclar.

REDUZIR – Priorizar embalagens que contenham uma quantidade maior de


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troca por produtos biodegradáveis fazendo com que ao armazenar, manusear e


descartar estes tipos de produtos reduza a probabilidade da poluição do ar,
solo ou das águas.

REUTILIZAR – Priorizar a substituição de itens ou embalagens descartáveis por


reutilizáveis, onde possível (observação, embalagens que sejam provenientes
de produtos químicos, salvo orientações do fabricante, não devem ser
reutilizadas devido ao desgaste ou incompatibilidade química).

RECICLAGEM – Priorizar a gestão de resíduos na fonte, com a segregação e


destinar para locais que realizem a reciclagem dos materiais, evitando que se
consuma grande quantidade de recurso para sua fabricação. Realizar a
separação conforme código de cores proposto em legislação.

3.4 GERAÇÃO DE EFLUENTE SANITÁRIO

A minimização da geração de efluente sanitário esta diretamente ligada ao


consumo de água e destinação à rede de esgoto do município, portanto
devendo ser destinado à rede somente resíduos que se enquadrem nos
padrões legais, não podendo ultrapassar esse limite, para tal deve-se
monitorar o efluente gerado periodicamente.

ATENÇÃO: Todo cooperado, colaborador, prestador de serviço ou visitante que


esteja nas dependências da Coopermiti deve utilizar os recipientes localizados
nas dependências da cooperativa e nunca jogar qualquer material nos vasos
sanitários ou ralos, sendo eles de esgoto ou escoamento de águas pluviais.

3.5 EMISSÃO ATMOSFÉRICA

A gestão dos gases que gerem impacto ao meio ambiente é de grande


importância para a sociedade. O controle periódico, com a manutenção destes
equipamentos diminui a emissão atmosférica proveniente dos motores de
combustão interna e a utilização de gases refrigerantes, deve ser foco de
atenção para todas as operações e serviços prestados pelas empresas ou
parceiros.

3.5.1 PARCEIROS QUE REALIZEM ATIVIDADE DE TRANSPORTE

Manter em boas condições seus veículos.


Veículos a DIESEL devem estar de acordo com as leis ambientais aplicáveis,
(Federal, Estadual e/ou Municipal) de controle de emissão de fumaça preta e
ruído.

Pontos a serem observados: Laudo de Opacidade (onde aplicável) e Teste de


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Kits de emergência (onde aplicável) e Sinalização de Emergência (onde


aplicável), não tem aspecto de emissão atmosférica, mas são exemplos de
controle para o transporte.

3.5.2 PARCEIROS COM ATIVIDADE DE MANUTENÇÃO EM EQUIPAMENTOS COM


GASES REFRIGERANTES

Os gases refrigerantes, usualmente utilizados em equipamentos para controle


de temperatura (em veículos ou edifícios), tanto para ambientes controlados
(refrigeração de produtos conforme regulamentações da ANVISA) como para
conforto térmico (saúde ocupacional), como por exemplo: refrigeradores,
geladeiras, equipamento de ar condicionado, entre outros, utilizam gases
antigos como os CFC´s (destroem a camada de ozônio), novos como os HCFC´s
(são potenciais para aquecimento global) e outros que eram muito utilizados e
por questões ambientais voltaram a ser utilizados como é o caso, por exemplo,
da mistura de butano e propano, entre outros hidrocarbonetos (além de não
destruírem a camada de ozônio, são baixos potenciais de aquecimento, porém
são inflamáveis).
Pontos a serem observados: A troca ou a carga de gás deve priorizar gases
refrigerantes que gerem menos impactos ao meio ambiente. Qualquer limpeza
ou troca de gás deve ser seguida da correta coleta do gás, sendo ele limpo e
reaproveitado em outros equipamentos aprovados pela lei.

EM NENHUMA HIPÓTESE DEVE SER LIBERADA QUALQUER QUANTIDADE DE GÁS


REFRIGERANTE AO MEIO AMBIENTE.

3.6 GERAÇÃO DE RUÍDO

A geração de ruído é inerente a quase todas as atividades, porém devem ser


tomados cuidados para que os limites legais não sejam ultrapassados, para tal,
deve-se priorizar equipamentos que sejam pouco ruidosos e os controles, como
EPI’s (equipam ent o de proteção individual), que são utilizados pelo cooperado
ou prestador que estiver exposto diretamente ao ruído e acima dos limites
legais. Para atividades esporádicas como, por exemplo, em áreas
administrativas deve-se adotar EPC, equipamentos de proteção coletiva, para
que o ruído não prejudique os funcionários próximos e à comunidade
circunvizinha.

Para os prestadores de serviço de transporte o requisito legal para geração de


ruído deve ser monitorado conforme lei específica e pode ser solicitado pela
Coopermiti a qualquer momento.

4. PRESTADORES DE SERVIÇOS INTERNOS NA COOPERATIVA

Alguns pontos de atenção devem ser levados em consideração pelos


prestadores de serviços, além daqueles já mencionados anteriormente, são
eles:
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4.1 ATENÇÃO ÀS ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇOS

O prestador de serviço deve seguir as especificações definidas no ato da


contratação, e ordem de serviço, para tal, qualquer dúvida com relação às
regras pode ser sanada com o responsável por compras e de segurança.

4.2 PRODUTOS UTILIZADOS QUE GEREM MENOS IMPACTOS AO MEIO AMBIENTE

FISPQ – Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico

Todas as FISPQs dos produtos armazenados, manuseados e descartados (no


caso de descarte de resíduo químico a FDSR – Ficha com Dados de Segurança
de Resíduos) dentro da cooperativa ou no caso de permanência temporária na
Cooperativa pelos seus prestadores devem estar disponíveis ao responsável
pela segurança, bem como a todos que manuseiam estes produtos.

4.3 NORMAS DE SEGURANCA

Todo visitante ou prestador de serviço, ao entrar na cooperativa deve tomar


conhecimento das normas de segurança da Cooperativa, como: não correr,
utilizar as faixas de segurança, trabalhar com segurança (seguindo as ordens
de serviço específicas) e para aqueles prestadores frequentes se informarem
quanto ao procedimento de Preparação e Resposta a Emergência.

4.4 EQUIPAMENTOS COM MENOR IMPACTO AO MEIO AMBIENTE (INCÔMODO À


COMUNIDADE)

Os prestadores de serviço devem se preocupar com o ruído gerado


internamente, tomando cuidado para que ao executar seu trabalho esteja
utilizando os EPI obrigatórios. Ações devem ser tomadas, com utilização de EPC
ou com a limitação do tempo de exposição, o que melhor for aplicável, caso a
caso, para que os valores permitidos por lei não sejam ultrapassados e nem
gerem incômodo à comunidade que circunvizinha a cooperativa.

4.5 MATÉRIAS PRIMAS QUE GEREM MENOS IMPACTO AO MEIO AMBIENTE

Ao utilizar matérias primas com menos produtos químicos perigosos e que


sejam menos agressivos ao meio ambiente os impactos associados a tal
utilização também poderão ser reduzidos. Para tal seleção pode-se consultar os
próprios fornecedores, órgãos ambientais ou mesmo o responsável pela gestão
ambiental da COOPERMITI.

4.6 COORDENADOR DO MEIO AMBIENTE

O Sistema Integrado de Gestão da Qualidade e Meio Ambiente da Coopermiti


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dúvidas com relação aos possíveis aspectos ambientais. As atividades que


forem alteradas pelos prestadores de serviço e que possam estar ligadas a
alguns dos aspectos ambientais citados acima devem ser comunicadas
imediatamente ao Coordenador de Meio Ambiente, para informação e
providências internas cabíveis.

5. PRESTADORES DE SERVIÇOS QUE REALIZAM ATIVIDADES EXTERNAS

Alguns pontos de atenção devem ser levados em consideração pelos


prestadores de serviços que realizam atividades externamente, além das
mencionadas aos Prestadores de Serviços que realizam atividades
internamente, são eles:

5.1 CONTROLE DOS ASPECTOS COM SIGNIFICATIVO IMPACTO AMBIENTAL

Para os prestadores de serviços que realizam transporte, os aspectos de


Emissão Atmosférica e Geração de Ruído devem ser controlados conforme
legislação específica.

O gerenciamento de resíduos proveniente da manutenção de veículos dos


prestadores que realizam serviço em nome da Coopermiti ou manutenção
externa realizada em equipamentos da Coopermiti deve seguir o ciclo de vida
do produto para avaliar seus aspectos.

Todo o ciclo de vida do produto deve ser considerado para a solicitação dos
registros legais aplicáveis. Ao mencionar ciclo de vida define-se como:

Os estágios que passam o produto, desde a sua extração no meio ambiente até
sua disposição final.

Para seguir com os estágios de destinação devem-se levar em consideração


todos os pontos do processo de descarte realizado pela empresa ou
cooperativa, até o ponto onde ele foi reciclado, reutilizado ou destinado,
juntamente com seus comprovantes de tal atividade.

5.2 RESÍDUOS DOS PRESTADORES

Ao realizar a troca dos produtos abaixo favor solicitar e manter os documentos


que comprovem sua efetiva destinação ou reciclagem. Conforme a Lei
n°12.305, publicada em 03 de Agosto de 2010, quanto em seu artigo n° 30
m enciona a “ responsabilidade com part ilhada” pelos resíduos gerados:

“ É inst it uída a responsabilidade com partilhada pelo ciclo de vida dos produt os, a
ser implementada de forma individualizada e encadeada, abrangendo os
fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, os consumidores e os
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titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos


sólidos, consoant e as at ribuições e procedim ent os previst os nest a Seção.”

“ § 4o Os consum idores deverão efet uar a devolução após o uso, aos


comerciantes ou distribuidores, dos produtos e das embalagens a que se
referem os incisos I a VI do caput, e de outros produtos ou embalagens objeto de
logíst ica reversa, na form a do § 1o.”

Produtos dos Incisos I a VI:

1) Produtos cuja embalagem, após o uso, constitua resíduo perigoso;


2) Pilhas e baterias;
3) Pneus;
4) Óleos lubrificantes e seus resíduos e embalagens;
5) Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista e
6) Produtos eletroeletrônicos e seus componentes.

Outros produtos que devem ser observados para que não se polua o meio
ambiente:

1) Pastilhas e outros resíduos contaminados com óleos ou graxas e


2) Filtros

Documentos que devem ser analisados, onde aplicável:

- Licença do local, caso a atividade necessite de licenciamento, conforme


Decreto do Estado de São Paulo n° 8.468 de 8 de Setembro de 1976.

- Cadastro técnico do IBAMA, caso a atividade esteja relacionada na Lei Federal


n° 10.165 de 27 de Dezembro de 2000.

- Certificado de destinação de resíduos.

- Certificado de coleta.

- Nota fiscal por coleta ou destinação.

- CADRI individual ou coletivo – Certificado de movimentação de resíduos de


interesse ambiental.

Para todas as atividades, a verificação na Receita Federal deve ser verificada,


para checar o CNAE (Cadastro Nacional de Atividade Econômica) com a real
atividade exercida pela empresa.

LEI 9.605/98 - ARTIGO 56

Produzir, processar, embalar, importar, exportar, comercializar,


fornecer, transportar, armazenar, guardar, ter em depósito ou usar
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ou ao meio ambiente, em desacordo com as exigências


estabelecidas em leis ou nos seus regulamentos:

Pena – reclusão, de um a quatro anos, e multa.

§ 3º. Se o crime é culposo:

Pena – detenção, de seis meses a um ano, e multa.

Produtos químicos são muito utilizados no mundo de hoje. Normalmente como


matéria prima ou em processos químicos, para a fabricação de materiais,
embalagem, produtos, remédios, produtos de limpeza e higienização, etc.
Alguns produtos químicos são perigosos e podem ser prejudiciais ao meio
ambiente e principalmente a saúde do ser humano, podendo causar lesões
graves, doenças crônicas ou até mesmo levar a óbito aqueles que os
manipulam ou possam vir a ter contato direto com eles, em situações normais
e de emergências.
Conhecer e praticar procedimentos adequados de segurança na execução das
atividades de manuseio, armazenagem, transporte, distribuição e uso de
produtos químicos perigosos pode prevenir muitos acidentes e situações de
riscos e emergência indesejadas.

5.3 DICAS IMPORTANTES PARA MANUSEIO E ARMAZENAGEM DE PRODUTOS


QUÍMICOS
 Siga rigorosamente as instruções dos rótulos de segurança do produto.
 Armazene os produtos nas embalagens originais, com rótulos originais.
 Manuseie os produtos, sempre que possível ao ar livre ou em ambiente
bem ventilado.
 Mantenha as embalagens bem fechadas.
 Evite o acesso de crianças, pessoas desprevenidas ou animais no local de
manuseio e armazenamento dos produtos.
 Não lave os equipamentos utilizados no manuseio de produtos químicos
em águas de rios, lagos e nascentes, ação esta que pode
contaminar as águas.
 Lave cuidadosamente as mãos antes de comer, beber ou fumar, após a
manipulação de produtos químicos.
 Verifique periodicamente as condições das embalagens quanto a
vazamento, corrosão ou ferrugem.
 É Proibido Fumar em área de produção, manuseio ou armazenagem de
produtos químicos.
 Inspecione periodicamente os locais de armazenamento dos produtos
químicos.
 Evite o manuseio manual de embalagens e cilindros em pisos
escorregadios ou molhados.
 Os produtos armazenados devem estar dispostos de forma a evitar a
obstrução de portas, da iluminação, do trânsito, dos equipamentos de
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 O material armazenado deve ficar afastado a uma distância mínima de


50 cm das paredes laterais e a 1 metro das luminárias.

6. BENEFÍCIOS DAS BOAS PRÁTICAS

As boas práticas de trabalho descritas neste manual podem resultar em


economia de custos diretos, para todas as partes interessadas, no mínimo,
através de redução das contas de água e energia, despesas com o tratamento
de esgoto e gestão de resíduos.

Esforços para a preservação adequada do meio ambiente tais como gestão de


resíduos perigosos e tratamento de água podem resultar em um ambiente de
trabalho e espaços comuns mais seguros, os quais, por sua vez, podem
diminuir a rotatividade de colaboradores, reduzir o tempo de trabalho perdido
devido a ferimentos ou doenças e riscos de responsabilidade.

A adoção das boas práticas de trabalho descritas neste Manual oferece ainda
uma oportunidade de melhoria da imagem de mercado da cooperativa, junto a
toda população da circunvizinhança e colaboradores diretos, aumentando o
apoio de autoridades governamentais e da comunidade vizinha.

Todas as cooperativas precisam se preocupar com os aspectos e impactos


ambientais resultantes de suas operações, inclusive na sua circunvizinhança,
caso contrário podem estar contribuindo para sua própria destruição a médio e
longo prazo, por comprometimento de sua imagem de Mercado, por poluição
do meio ambiente e desrespeito a legislação aplicável.

As boas práticas de trabalho descritas neste manual exigem a adoção de


processos e atividades que gerem menos impacto ao meio ambiente e à
saúde. Para isso os fornecedores e prestadores de serviços devem atender a
todos os requisitos legais, normas ambientais aplicáveis e outros requisitos
aplicáveis ao seu negócio que impactem diretamente no meio ambiente ou
indiretamente no compromisso de responsabilidade ambiental assumido pela
Coopermiti.

Para os prestadores de serviços que realizam serviços em nome da Coopermiti,


recomendamos que periodicamente avalie sua conformidade com todos os
requisitos legais aplicáveis ao seu negócio. Onde aplicável, deve acionar a
Coopermiti para que juntos encontrem a melhor solução para reduzir ou
eliminar os impactos gerados.

Os fornecedores e prestadores de serviço da Coopermiti devem conhecer os


LAIA’s - Levantamentos de Aspectos e Impactos Ambientais associados aos
serviços por ele prestados à Coopermiti. Periodicamente e sempre que houver
revisão / atualização dos aspectos descritos nos LAIA´s (Levantamento de
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treinamento específico para a comunicação das alterações ocorridas e todos


serão convocados para participarem.

Os objetivos de nossos fornecedores e prestadores devem estar alinhados com


o seguinte objetivo:

“ At uar de m aneira prevent iva, visando m inim izar ou se possível elim inar a
ocorrência de não conformidades e situações indesejáveis ou de risco, que
possam comprometer a qualidade de nossos serviços, os aspectos de
segurança e a saúde no trabalho, causar poluição ao meio ambiente, ou causar
dano ao patrimônio da cooperativa ou do cliente que esteja sob nossa
responsabilidade” .

7. IMPORTÂNCA E COMPOSIÇÃO DO RESÍDUO ELETRÔNICO

A indústria eletrônica revolucionou o mundo com seus equipamentos que


ajudaram e ainda ajudam a vida do ser humano; sem eles a nossa vida como
conhecemos hoje não poderia existir, com processos automatizados, avanços
na medicina, transportes, educação, produção de alimentos, comunicações,
entre outras.
Em 2007, um estudo da Universidade das Nações Unidas estimava que a
quantidade de lixo eletrônico no mundo
passava de 40 milhões de toneladas ao
ano. Esse aumento está intimamente
ligado ao desenvolvimento de novas
t ecnologias, com o TV’s LED, t elefones
celulares mais modernos, computadores
mais rápidos e leves, etc, fazendo com
que os equipamentos obsoletos não
sejam mais utilizados. Outros fatores
também contribuem para o consumo,
como o aumento populacional, aumento
do poder econômico das famílias,
informatização da sociedade, etc.
Com o propósito de minimizar o
problema do lixo eletrônico a
COOPERMITI se preocupa com: a
preservação do meio ambiente com
políticas educacionais que enfoca o
consumo sustentável; a reutilização de
produtos eletrônicos; a reciclagem com
o retorno para a cadeia produtiva e
finalmente a correta disposição dos
resíduos.
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Esta preocupação é evidente, pois o lixo eletrônico, em sua maioria, contem


mais de 60 elementos, muitos deles tóxicos e valiosos que podem voltar para o
processo produtivo reduzindo o
consumo dos mesmos.
Uma forma de reduzir o impacto ao
meio ambiente é criar um fluxo
econômico fechado, pois os nossos
recursos naturais estão se perdendo
devido à baixa eficiência na sua
extração, tecnologias de reciclagem
pouco eficientes e alta contaminação
ligada ao processo de reciclagem.

Os equipamentos eletrônicos são feitos, em sua maioria de metais e plásticos.


Um exemplo é o telefone celular: ele pode conter mais de 40 elementos, como
o cobre, estanho, cobalto, índio, antimônio, prata, paládio e ouro. Em média
utiliza-se 250 mg de prata, 24 mg de ouro, 9 mg de paládio e 9 g de cobre,
sem contar a bateria, que contem 3,5 g de cobalto. Segundo a ONU, se
tomarmos como base a venda mundial de 1,2 bilhões de aparelhos celulares
em 2007 e 255 milhões de computadores portáteis:
TELEFONES CELULARES COMPUTADORES PORTÁTEIS

1200 Milhões de unidades 255 Milhões de unidades


X 250 m g de Prat a ≈ 300 t oneladas X 1.000 m g de Prat a ≈ 255 t oneladas
X 24 m g de Ouro ≈ 29 t oneladas X 220 m g de Ouro ≈ 56 t oneladas
X 9 m g de Paládio ≈ 11 t oneladas X 80 mg de Paládio ≈ 20 t oneladas
X 9 g de Cobre ≈ 11.000 toneladas X 500 g de Cobre ≈ 128.000
toneladas
1200 Milhões de baterias Li-Ion (20
g de bateria)
X 3,8 g de Cobalt o ≈ 4.500 100 Milhões de baterias Li-Ion
toneladas X 60 g de Cobalt o ≈ 6.500 t oneladas

Outros metais também são usados, como por exemplo, o ferro. É utilizado nos
computadores de mesa, com uma média de 6 quilos de ferro para um único
desktop, contabilizando 930.000.000 quilos de ferro para a produção de todos
os desktops produzidos em 2007.
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Fica evidente que ao reciclar esses metais


dos componentes eletroeletrônicos,
utilizaremos menos recursos naturais.
Outro ponto importante que devemos
saber é que para extrair os metais da
natureza utilizamos muita ENERGIA, mas
ao utilizarmos o metal da reciclagem não
precisaremos mais gastar a energia da
etapa da extração e somente pós
extração. Ao não precisarmos consumir
essa energia para a extração, estamos
também diminuindo as emissões de CO2,
que é um dos causadores do aquecimento
global.
Um exemplo de reciclagem eficiente é o
alumínio, que ao ser reciclado economiza
mais de 90% de energia caso tivesse que
ser extraído da natureza para ser
produzido. Isso faz com que haja a
redução de duas vezes o seu peso
reciclado na emissão de CO2, não gerando
1,3 vezes o seu peso reciclado de resíduo Emissão de CO2, Nações Unidas
de bauxita e 0,011 vezes seu peso em SO2.
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Alguns dos componentes encontrados no lixo eletrônico podem causar uma


série de problemas ao ser humano. Conforme a Secretaria do Meio Ambiente
do Estado de São Paulo, algumas das causas relacionadas ao tipo de elemento
são:

Mercúrio – altamente
Chumbo –
tóxico, com Cádmio – acumula-se
provavelmente, o
concentrações entre 3 g nos rins, fígado,
elemento químico mais
e 30 g podem ser fatais pulmões, pâncreas,
perigoso; acumulam-se
ao homem; é de fácil testículos e coração;
nos ossos, cabelos,
absorção por via causa intoxicação
unhas, cérebro, fígado e
cutânea e pulmonar; crônica; provoca
rins; causa dores de
tem efeito cumulativo; descalcificação óssea,
cabeça e anemia,
provoca lesões no lesões nos rins e afeta
mesmo em baixas
cérebro; tem ação os pulmões; tem efeito
concentrações; age no
teratogênica - teratogênico e
sistema nervoso, renal e
malformação de fetos cancerígenos.
hepático.
durante a gravidez.

Alumínio – favorece a
Cobre – causa
Níquel – tem efeito ocorrência do mal de
intoxicações; afeta o
cancerígeno. Alzheimer e tem efeito
fígado.
tóxico sobre as plantas.

Arsênio – acumula-se
nos rins, fígado, sistema Cromo – acumula-se nos
Bário – tem efeito
gastrointestinal, baço, pulmões, pele, músculo
vasoconstritor, eleva a
pulmões, ossos e unhas; e tecido adiposo; pode
pressão arterial e age no
pode provocar câncer da causar anemia, afeta o
sistema nervoso central;
pele e dos pulmões, fígado e os rins;
causa problemas
anormalidades favorece a ocorrência de
cardíacos.
cromossômicas; tem câncer pulmonar.
efeito teratogênico.

Prata – tem efeito Zinco – entra na cadeia


cumulativo; 10 g de alimentar afetando
nitrato de prata são principalmente os peixes
letais ao homem. e as algas.
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Estes metais caso dispostos em aterros não licenciados e controlados, podem


contaminar o solo e atingir o lençol freático, causando grande impacto ao meio
ambiente e ao ser humano (caso esta água seja usada para a irrigação,
consumo humano e para a criação de animais). Podem até chegar a
contaminar algum manancial e aquífero.

Portanto este tipo de lixo não deve ser jogado no lixo comum, junto ao resíduo
orgânico que será destinado a um aterro sanitário. Conforme a Prefeitura da
Cidade de São Paulo, “ estes aterros sanitários são grandes áreas preparadas
tecnicamente para receber os resíduos orgânicos coletados nas residências.
Estas áreas contam com garantias de proteção ao meio ambiente, evitando a
contaminação do lençol freático. Após o esgotamento dos aterros, a área é
totalmente coberta e poderá ser utilizada como área de lazer, depois que o
nível de contaminação for praticamente zerado.

O Aterro São João, localizado na Estrada de Sapopemba km 33, em São


Mateus, recebeu os resíduos coletados pela EcoUrbis até outubro de 2009.
Hoje, o volume coletado vai para o Aterro CDR Pedreira (particular). A operação
deste foi iniciada em 1992.

O aterro Bandeirantes, localizado na Rodovia dos Bandeirantes km 26, em


Perus, recebe resíduos coletados pela Loga e está desativado desde março de
2007. A part ir dest a dat a, os resíduos vão para o At erro Caieiras.”

8. PRINCIPAIS LIXOS ELETROELETRÔNICOS

Os principais lixos eletrônicos citados no Anexo I da Diretiva 012/19/EU de 4 de


julho de 2012, são:

1. Grandes eletrodomésticos;

2. Pequenos eletrodomésticos;

3. Equipamentos informáticos e de telecomunicações;

4. Equipamentos de consumo e painéis fotovoltaicos;

5. Equipamentos de iluminação;

6. Ferramentas elétricas e eletrônicas (com exceção de ferramentas industriais


fixas de grandes dimensões);

7. Brinquedos e equipamento de desporto e lazer;

8. Aparelhos médicos (com exceção de todos os produtos implantados e


infetados);

9. Instrumentos de monitorizarão e controle e


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Os principais lixos eletrônicos encontrados no mercado e recebidos pela


Coopermiti são:

Lanterna
Copiadora e Scanner
Calculadora
Micro-ondas
Ventilador
Blu-Ray Player
Radio relógio
Receiver
Câmera digital e analógica
Mini/Micro System
Retro projetor e projetor
Tablet
digital
Multifuncional
Hub e Switch
Servidor
Chuveiro
DVRs
Torneira elétrica
VCRs
Liquidificador
Aparelho de som
Ferro de passar roupa
Telefone com e sem fio
Cafeteira
Central Telefônica
Decodificador de TV
Leitor óptico
Rádio comunicador
Aspirador de pó
Filtro de linha
Fax
Webcam
Fone de ouvido
Vídeo Game
Roteador e Modem
Filmadora
Estabilizador
Computador de mesa
Placa de Circuito Impresso
Computador portátil
Pilhas
Celular e pager
Baterias
Notepad
Monitor e TV
Mouse e Joystick
Impressora
CD e DVD
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9. LOGÍSTICA REVERSA E A LEGISLAÇÃO

Conforme a Política Nacional de Resíduos Sólidos, a logística reversa é um


conjunto de ações para viabilizar a coleta e transporte dos resíduos sólidos a
seu produtor, para reaproveitamento interno ou em outros processos, e
finalmente sua destinação final ambientalmente adequada.

LEI FEDERAL N° 12.305, DE 02 de AGOSTO DE 2010

Alguns princípios da lei é informar a responsabilidade compartilhada pelo ciclo


de vida dos produtos, portanto toda a cadeia de distribuição até o cliente final
é responsável pela logística reversa. Outro princípio é o direito da sociedade à
informação e ao controle social, portanto temos definidos controles para a
quantificação no reaproveitamento ou destinação final.

A Lei é clara quando informa no art. 27 a responsabilidade das pessoas físicas


ou jurídicas pela implementação e operacionalização integral do plano de
gerenciamento de resíduos sólidos e ressalta que mesmo a contratação de
serviços de coleta, armazenamento, transporte, transbordo, tratamento, ou
destinação final de resíduos sólidos, ou de disposição final de rejeitos, não
isenta as pessoas físicas ou jurídicas das responsabilidades por danos que
vierem a ser provocados pelo gerenciamento inadequado dos respectivos
resíduos ou rejeitos.

É muito importante quando uma pessoa física ou jurídica for destinar seu
resíduo ou rejeito verificar os documentos legais para validar sua correta
logística reversa.

São obrigados a estruturar e implementar um sistema de logística reversa,


após o uso do consumidor os fabricantes, importadores, distribuidores e
comerciantes de: pilhas e baterias; pneus; óleos lubrificantes, seus
resíduos e embalagens; lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e
mercúrio e de luz mista e produtos eletroeletrônicos e seus componentes.

O art. 35 informa que ao existir um sistema de coleta seletiva para os produtos


acima, os consumidores são obrigados a acondicionar adequadamente e de
forma diferenciada os resíduos gerados e disponibilizar adequadamente os
resíduos sólidos reutilizáveis e recicláveis para coleta ou devolução.

Muito importante informar que fica proibida a destinação ou disposição final de


resíduos sólidos ou rejeitos: lançadas em praias, no mar ou em quaisquer
corpos hídricos; lançamento in natura a céu aberto, excetuados os resíduos de
mineração; queima a céu aberto ou em recipientes, instalações e equipamentos
não licenciados para essa finalidade e outras formas vedadas pelo poder
público.
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10. O PAPEL DA COOPERMITI

A COOPERMITI é uma Cooperativa de Trabalho, Produção e Reciclagem de


Resíduos Sólidos Eletroeletrônicos ou Lixo Eletrônico (e-lixo) que possui uma
visão diferenciada de seu trabalho ligado à sustentabilidade, a preservação do
meio ambiente e inclusão.

Acreditamos que o único caminho para a mudança de comportamento é


através da educação. A visão do que é lixo, e mais precisamente, do que é um
Lixo Eletrônico só poderá ser feito de duas formas. A primeira é abrindo os
muros das Escolas e mostrando o que se pode fazer e refazer com os objetos
hoje considerados lixo. Outra forma é usando o meio virtual, através de um
Portal que tenha como mote o desfazimento, a reciclagem, entre outros
tópicos.

Para unir essas duas vertentes, a Coopermiti tem a primazia de construir um


Portal Educativo que disponibilize informações, planos de aula e projetos
educativos para que as Escolas as utilizem da melhor forma. Ele é voltado para
questões ambientais, para inclusão digital, possibilitando um espaço para
estabelecer comunidade de discussão em torno do tema Reciclagem, e mais
diretamente, desfazimento e reciclagem do Lixo Eletrônico, meio ambiente,
preservação e sustentabilidade. O público alvo dessa área é o educador
brasileiro que tem acesso a Internet, (da creche ao Ensino Médio), estudantes e
familiares.

O Portal também visa atender ao cooperado através de uma área ligada às


Cooperativas de uma forma geral. Com o objetivo de fomentar a cultura de
cooperativismo, nesse setor os cooperados encontrarão diversos materiais à
sua disposição, através de cursos online e presenciais, além da possibilidade
de relacionamento com outras instituições que tenham os mesmos objetivos.

Não esquecendo a cultura e a nossa história, o Portal disponibiliza o Museu da


Tecnologia, onde todos poderão encontrar material que mostra o
desenvolvimento rápido de alguns objetos tão próximos de nossa realidade.

Nossa proposta é a de criar um novo paradigma nos Serviços de Limpeza


Pública. Basta considerar que a esmagadora maioria do lixo gerado (eletrônico
ou não) está associada a hábitos de consumo da população, os quais só
poderão ser melhorados em uma condição diretamente proporcional a
educação que receber.

Para tanto nossos objetivos são atingir as escolas (fornecendo meios para
capacitar os professores, ferramentas para que estes sensibilizem seus alunos
e por consequência seus familiares), e a sociedade como um todo. Isso será
feito tanto na figura dos cooperados como dos cidadãos, desenvolvendo
noções de sustentabilidade, desfazimento, cuidados com o meio ambiente e
preservação.
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Nossa expectativa é a mudança conceitual e progressiva do que seja o lixo, e


mais diretamente do lixo eletrônico, e a responsabilidade de cada um frente ao
meio ambiente e sua preservação. As nossas áreas de atuação são as
seguintes:

 Portal Educativo: através da Internet e da divulgação de nosso trabalho,


a abrangência e a eficácia são efetivadas de forma imediata. Nosso
diferencial é que o Portal, que já está montado na forma de um site de
educação e dessa forma já atingindo parte do nosso público alvo, possa
levar essas ideias para a realidade de nosso país. Além de sites e
conteúdo próprio, disponibilizará cursos online e presenciais sobre
cooperativismo, inclusão digital, entre outros;
 Museu da Tecnologia: preservação da cultura e acervo tecnológico e
 Cooperativa: área de comunicação entre cooperados.

Fazendo a inclusão de jovens e adultos de ambos os sexos, dentro de uma


política de rentabilidade através da geração de renda, qualificando-os de
maneira efetiva, estamos garantindo os direitos de cidadania e respeito
próprio.

11. PROCESSO COOPERMITI


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12. DECLARAÇÃO DE POLÍTICA E OBJETIVOS DO SISTEMA INTEGRADO DE


GESTÃO DA QUALIDADE E MEIO AMBIENTE DA COOPERMITI

A COOPERMITI é uma cooperativa de produção, recuperação, reutilização,


reciclagem e comercialização de resíduos sólidos eletroeletrônicos que
trabalha para que o lixo eletrônico (e-lixo) gerado na sociedade seja recolhido,
reciclado e descartado de forma ambientalmente correta. Somos nesta
categoria, uma cooperativa pioneira no Brasil, conveniada a um órgão público
(Prefeitura de São Paulo, SP), com tecnologia e competência técnica
comprovada para executar processos de manufatura reversa e logística
reversa, para uma demanda crescente de lixo eletrônico.

As bases de sustentação do nosso trabalho estão firmadas nos seguintes


valores:

COOPERATIVISMO, EDUCAÇÃO, ÉTICA e SUSTENTABILIDADE.

Com o nosso compromisso em assegurar a efetividade e a melhoria contínua


do Sistema Integrado de Gestão da Qualidade e Meio Ambiente estabelecido,
esperamos que os seguintes objetivos possam vir a ser alcançados:

 Assegurar a satisfação de nossos clientes e parceiros de negócio, com a


qualidade dos serviços prestados;
 Incentivar o fomento da importância da educação ambiental e da cultura;
 Atender os requisitos legais aplicáveis e outros subscritos pela
organização;
 Realizar a inclusão social;
 Desenvolver a competência profissional de nossos colaboradores diretos;
 Prevenir a ocorrência de não conformidades, situações indesejáveis ou
de risco, que possam comprometer a segurança no trabalho, a qualidade
de nossos serviços, o patrimônio da cooperativa ou ainda causar
poluição, e
 Motivar nossos colaboradores diretos para que se comprometam com as
boas práticas de trabalho no que se refere aos aspectos de qualidade,
saúde e segurança no trabalho, de preservação do meio ambiente e de
prevenção da poluição.

Original assinado em 05 de Junho de 2013 pela diretoria eleita.


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13. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA


Diretiva 2012/19/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 4 de julho de
2012.

Diretiva 97/7/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de maio de


1997.

DOENI – Environmental and Heritage Service. Guidance on Best Available


Treatment, Recovery and Recycling Techniques (BATRRT) and Treatment of
Waste Electrical and Electronic Equipment (WEEE). 2006.

DOENI – Environmental and Heritage Service. Waste Electrical and Electronic


Equipment (WEE), Pilot Scheme Report. Março de 2005.

LIMPURB – Prefeitura da cidade de São Paulo.

LOPES, Artur C. S. Implementação de um Sistema Gestão Ambiental em uma


Cooperativa de Lixo Eletrônico. EPUSP. 10/08/2012. 52 folhas. Dissertação
(MBA – Tecnologia e Gestão Ambiental) – Escola Politécnica, Universidade de
São Paulo, São Paulo 2012.

Manual do Sistema Integrado de Gestão da Qualidade e Meio Ambiente da


Coopermiti, 2012.

Política Nacional de Resíduos Sólidos, Lei N° 12.305, de 2 de Agosto de 2010.

Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo – Mutirão do Lixo


Eletrônico, 2010.

UNEP – Inventory Assessment Manual, E-waste volume I e II, 2007.

UNEP – Sustainable Innovation and Technology Transfer Industrial Sector


Studies, Recycling – From E-waste to Resources, July 2009.

UNEP – UNEP’s Role in Prom ot ing Environmentally Sound Management of E-


Wast e, 5t h ITU Sym posium on “ ICTs, t he Environm ent and Clim at e Change” ,
November 201.

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